OBTENÇÃO E ESTABILIDADE ELETROQUÍMICA DE ÓXIDOS COMPACTOS DE TÂNTALO EM DIFERENTES ELETRÓLITOS PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OBTENÇÃO E ESTABILIDADE ELETROQUÍMICA DE ÓXIDOS COMPACTOS DE TÂNTALO EM DIFERENTES ELETRÓLITOS PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS"

Transcrição

1 OBTENÇÃO E ESTABILIDADE ELETROQUÍMICA DE ÓXIDOS COMPACTOS DE TÂNTALO EM DIFERENTES ELETRÓLITOS PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS R. S. Namur 1, C.E.B. Marino 2 UFPR, Centro Politécnico, Curitiba, PR ricardonamur@hotmail.com 1 Programa de Pós Graduação em Ciências e Engenharia de Materiais/PIPE, UFPR, PR 2 Depto. de Eng. Mecânica, Lab. de Biomateriais e Eletroquímica, UFPR, Curitiba, BR RESUMO O Tântalo é um material com grandes perspectivas de utilização como biomaterial, apresentando biocompatibilidade aliada a uma alta resistência à corrosão. Pelo processo de oxidação anódica é possível obter óxidos de Tântalo sobre o substrato metálico. Esta nova superfície é mais bioativa e também mais resistente à corrosão. Nesta pesquisa, obtiveram-se óxidos anódicos potenciostáticos a 20 V (1h) sobre Tântalo puro em H 2 SO 4 e em H 3 PO 4 (1 mol.l -1 ). Comparou-se a estabilidade termodinâmica dos óxidos antes e após a imersão das películas em sangue artificial a 37 C por diferentes períodos de tempo. Os resultados indicaram que os óxidos de Tântalo obtidos em H 2 SO 4 são mais estáveis termodinamicamente do que os óxidos obtidos em H 3 PO 4, possivelmente pela incorporação de (PO 4 ) 3- e, consequentemente, a formação de um óxido do tipo bi-camada. Íons presentes no sangue artificial podem promover a dissolução espontânea da película anódica, entretanto, o óxido de Tântalo mantém-se estável mesmo após 60 dias de imersão. Palavras-chave: Tântalo, anodização, óxido, incorporação, fosfato. INTRODUÇÃO

2 No que diz respeito aos biomateriais, as pesquisas associadas ao Tântalo são motivadas, principalmente, por sua resistência à corrosão. Embora possa ser utilizado em sua forma metálica, a obtenção de um óxido (Ta 2 O 5 ) superficial pode tornar este material mais bioativo e ainda mais resistente a ataques químicos. O método eletroquímico de oxidação anódica é um dos métodos mais versáteis de obtenção de óxidos superficiais sobre metais do tipo válvula, como o Tântalo, Titânio e outros. Estudos a respeito dos mecanismos e da cinética de formação do Ta 2 O 5 em eletrólitos aquosos estão descritos na literatura científica, onde muitos enfatizam a formação deste óxido em soluções ácidas de H 2 SO 4 e de H 3 PO (1-4) 4. O Ta 2 O 5 formado nestes eletrólitos pode incorporar ânions (SO 4 ) 2- ou (PO 4 ) 3- à sua estrutura (1-4), onde os fosfatos são incorporados em maior quantidade (1). Várias propriedades e características do Ta 2 O 5 são modificadas quando estes ânions são incorporados, principalmente a sua estabilidade frente ao ataque por ácidos (1, 2) e a formação de um óxido bi-camada (2-4). Esta pesquisa teve como objetivo a obtenção de Ta 2 O 5 sobre Tântalo puro por oxidação anódica potenciostática a 20 V (1 h) em H 2 SO 4 e H 3 PO 4 (1 mol.l -1 ), com o propósito de comparar a estabilidade termodinâmica destes óxidos, produzidos em diferentes eletrólitos ácidos, por meio de medidas de potencial de circuito aberto (ECA) antes e após a imersão em meio corrosivo de sangue artificial a 37 C (ph~7,45) por diferentes períodos de tempo. MATERIAIS E MÉTODOS O Tântalo (99,9+%) utilizado nesta pesquisa foi fornecido por Sigma-Aldrich Brasil Ltda na forma de chapas de 2 cm² de área e 0,1 cm de espessura. Antes da anodização, as amostras foram preparadas com lixamento até lixa 600 e limpas por ultrassom em acetona, álcool isopropílico e etanol, nesta ordem, por 15 minutos cada. Para a anodização potenciostática utilizou-se um sistema eletroquímico de dois eletrodos, sendo o Tântalo o ânodo e um eletrodo de Platina o cátodo. Ambos os eletrodos foram conectados eletricamente a uma fonte de tensão (Minipa MPL- 1305M). O potencial de polarização foi de 20 V, por 1 hora. Dois eletrólitos diferentes

3 foram usados: H 2 SO 4 e H 3 PO 4 a (1 mol.l -1 ) Todas as oxidações aconteceram a temperatura ambiente. As medidas de estabilidade eletroquímica foram realizadas nas superfícies oxidadas em ambos os eletrólitos ácidos antes e após a imersão em sangue artificial por diferentes períodos de tempo. O tempo de ensaio foi de 90 minutos e um eletrodo de calomelano saturado (ECS) foi utilizado como eletrodo de referência. O eletrólito utilizado para as medidas de potencial de circuito aberto foi o PBS (phoshate buffer solution), uma solução que simula meios fisiológicos e frequentemente utilizada em estudos eletroquímicos, composta por 8,0 g.l -1 NaCl, KCl, 0,2 g.l -1, Na 2 HPO 4 1,15 g.l -1 e KH 2 PO 4 0,2 g.l -1. A exposição das películas de Ta 2 O 5 ao sangue artificial a 37 C foi feita por 15, 30 e 60 dias. A composição química do sangue artificial é de NaCl 6,80 g.l - 1, KCl 0,40 g.l -1, CaCl 2.H 2 O 0,20 g.l -1, NaH 2 PO 4.H 2 O 0,02 g.l -1, Na 2 HPO 4.H 2 O 0,126 g.l -1, MgSO 4 0,10 g.l -1, NaHCO 3 2,20 g.l -1 com ph de aproximadamente 7,45. O PBS e o sangue artificial têm suas composições químicas definidas pela norma ASTM F Todos os óxidos de Tântalo, antes e após a imersão em sangue artificial foram analisados por microscopia eletrônica de varredura, a fim de identificar a morfologia dos óxidos e a influência da imersão em sangue artificial nestas morfologias. RESULTADOS E DISCUSSÃO Pelo processo descrito, foi possível obter películas de óxidos compactos de Tântalo sobre a superfície do substrato metálico de Tântalo. Os perfis cronoamperométricos de obtenção dos óxidos de Tântalo em ambos os eletrólitos foram muito semelhantes, onde nos primeiros instantes do processo há um máximo de densidade de corrente associado à rápida formação de um óxido de caráter resistivo. Pelo caráter protetor do óxido de Tântalo, uma queda abrupta da densidade de corrente ocorre logo nos primeiros segundos até que a densidade de corrente atinge um patamar estável. A reação de formação da película de óxido é descrita por: 2 Ta + 5 H 2 O Ta 2 O H e -.

4 Obtidos os óxidos, procedeu-se com a imersão destas películas em sangue artificial a 37 C por 15, 30 e 60 dias. Estão apresentados na Fig. 1 micrografias dos óxidos de Tântalo antes e após a imersão em sangue artificial por 60 dias. Na Fig.1 pode-se observar que o Ta 2 O 5 formado não possui morfologia definida, e está uniformemente distribuído ao longo da superfície, de forma homogênea. Após a imersão em sangue artificial a 37 C por 60 dias, as micrografias da Fig. 1 apresentam sinais de dissolução ao Ta 2 O 5 obtido em ambos os eletrólitos, onde a superfície tornouse mais irregular, possivelmente pelo ataque de íons Cl -, presentes no sangue artificial, ao óxido. Outra diferença entre as micrografias é o aumento dos efeitos de borda nas imagens das superfícies após 60 dias de imersão. H 3 PO 4 (1 mol.l -1 ) H 2 SO 4 (1 mol.l -1 ) 0 dias de imersão em sangue artificial 60 dias de imersão em sangue artificial Fig. 1: Camadas superficiais de óxido de Tântalo obtidas potenciostaticamente a 20 V (1 h) em ambos os eletrólitos ácidos, após a imersão em sangue artificial a 37 C, por 60 dias. Quando o feixe de elétrons de um microscópio eletrônico atinge superfícies irregulares, um maior número de elétrons secundários é gerado e, por consequência,

5 uma imagem com bordas mais claras é formada, podendo indicar que estas superfícies são mais irregulares. Apresentam-se na Tab. 1 os valores de potencial de circuito aberto para os materiais testados. Tab. 1: Valores de potencial de circuito aberto do Tântalo lixado e dos óxidos obtidos em H 2 SO 4 e H 3 PO 4 (1 mol.l -1 ) antes e após a imersão em sangue artificial por 15, 30 e 60 dias. Tempo de imersão em sangue artificial a 37 C (dias) Tântalo Lixado ECA vs. ECS (mv) Ta 2 O 5 / H 2 SO 4 (1 mol.l -1 ) Ta 2 O 5 / H 3 PO 4 (1 mol.l -1 ) ,42-17, ,7-65, ,8-96, ,2-109 Com a análise dos dados da Tab 1. é possível verificar que o processo de anodização, independentemente do eletrólito utilizado, desloca o potencial de circuito aberto para valores menos negativos (mais nobres) quando comparados com o material apenas lixado, indicando que a formação de uma película superficial de óxido de Tântalo pode tornar estas superfícies mais estáveis eletroquimicamente. Os dados apresentados na Tab. 1 também mostram que os óxidos tem seu potencial de estabilização termodinâmica deslocado para valores mais negativos (menos nobres), da ordem de -34,7 e -65,4 mv após a imersão em sangue artificial a 37 C por 15 dias. A imersão das películas anódicas por maiores tempos tende a levar o óxido de Tântalo a valores de estabilização termodinâmica ainda menores, como -73,2 e -109 mv em 60 dias de imersão. Embora os valores de ECA tornem-se mais negativos (menos nobres) com maiores tempos de imersão em sangue artificial, nem mesmo a imersão por 60 dias atinge valores próximos ao -660 mv apresentado pelo Tântalo apenas lixado, indicando que o Ta 2 O 5 é um óxido altamente estável e resistente a processos de dissolução / corrosão em meios agressivos de fluidos corpóreos. O Ta 2 O 5 obtido potenciostaticamente na presença de íons (SO 4 ) 2- apresenta potencial de

6 estabilização de -5,42 mv, ao passo que o óxido obtido em meio de íons (PO 4 ) 3- apresenta potencial de estabilização de -17,3 mv, podendo indicar uma menor estabilidade termodinâmica do óxido obtido em fosfatos antes mesmo da imersão em sangue artificial. A tendência de menor estabilidade termodinâmica é mantida com a imersão em sangue artificial por diferentes tempos. A provável formação de um óxido do tipo bi-camada neste eletrólito (2-4) pode ter corroborado para que este óxido seja menos estável termodinamicamente. Como descrito por alguns pesquisadores (1-4), há uma provável incorporação de ânions fosfato ao óxido de Tântalo, possibilitando a formação de óxidos mistos de Tântalo e Fósforo, de composição química variável ao longo de sua espessura e, ainda, a formação de um óxido menos compacto na interface entre óxido e eletrólito. A presença de fosfatos pode ser interpretada como a existência de defeitos na estrutura do óxido de Tântalo, na forma de inomogeneidades químicas localizadas, tornando este óxido mais reativo quimicamente e, portanto, mais susceptível à dissolução / corrosão em meios agressivos (2,3). Outros pesquisadores (2,3) estudaram a dissolução destas películas em meios agressivos de ácido fluorídrico e observaram que a taxa de dissolução de óxidos mistos de Tântalo é superior à taxa de dissolução de um óxido composto apenas por Tântalo e Oxigênio, concordando com os resultados observados nesta pesquisa. Possivelmente a camada externa mais porosa proporciona uma maior área superficial reativa com o meio (4). Esta maior área reativa pode ter sido detectada pelo teste de ECA como uma maior diferença de potencial. CONCLUSÕES A obtenção de óxidos anódicos potenciostáticos sobre Tântalo em eletrólitos ácidos de H 2 SO 4 e H 3 PO 4 (1 mol.l -1 ) é possível e reprodutível. O óxido obtido não possui morfologia definida e apresenta comportamento altamente protetivo ao substrato metálico. Os eletrólitos ácidos podem incorporar seus ânions poliatômicos ao óxido de Tântalo, onde os fosfatos são incorporados em maior quantidade e um óxido misto de

7 Tântalo e Fósforo pode ser formado. Em meio de (PO 4 ) 3- é possível que um óxido bicamada seja obtido, onde a camada mais externa é mais porosa e mais reativa quimicamente, tornando o óxido mais susceptível à ataques químicos e, consequentemente, apresentando maiores taxas de dissolução / corrosão espontânea em meios agressivos. Os resultados obtidos mostram que o Tântalo recoberto com Ta 2 O 5 é um material estável e resistente ao ataque químico em meios agressivos que simulam fluidos corpóreos, podendo indicar que este material possui a estabilidade eletroquímica apropriada para a aplicação como biomaterial. REFERÊNCIAS 1. Randall, Jr. J.J.; Bernand, W.J.; Wilkinson, R.R.; A radiotracer study of the composition and properties of anodic oxide films on tantalum and niobium. Electrochimica acta, North Adams, US, 10, , Amsel, G.; Cherki, C.; Feuillade, G.; Nadai, J.P. The influence of the electrolyte on the composition of anodic oxide films on tantalum. J. Phys. Chem. Solids, Paris, France, 30, , Shimizu, K.; Brown, G.M; Habazaki, H.; Kobayashi, K.; Skeldon, P.; Thompson, G.E.; Wood, G.C. Direct observation of anodic oxide films formed on tantalum in concentrated phosphoric and sulphuric acid solutions. Corrosion science, Yokohama, Japan, 40, , Sloopy, J.D.; Lu, Z.; Dickey, E.C.; Macdonald, D.D. Growth mechanism of anodic tantalum pentoxide formed in phosphoric acid. Electrochimica acta, Pennsylvania, US, 87, 82-91, GROWTH AND ELECTROCHEMICAL STABILITY OF COMPACT TANTALUM OXIDES OBTAINED IN DIFFERENT ELECTROLYTES TO BIOMEDICAL APPLICATIONS

8 ABSTRACT Tantalum has great perspectives for applications as a biomaterial, exhibiting biocompatibility and outstanding corrosion resistance. Tantalum may be covered with Tantalum oxide using the electrochemical process of anodic oxidation. The new oxide surface is known to be bioactive and also more corrosion resistant. In this research, compact Tantalum anodic oxide films were obtained by the potentiostatic method at 20 V (1 h) in H 2 SO 4 and H 3 PO 4 (1 mol.l -1 ) electrolytes. The thermodynamic stability of those oxides was compared before and after immersion in artificial blood at 37 C in different periods. The results indicated that the compact Tantalum oxides obtained in H 2 SO 4 shown superior thermodynamic stability than the oxides obtained in H 3 PO 4. Possibly, the incorporation of (PO 4 ) 3- and the formation of a double layer oxide are responsible for the lesser stability. Ions derived of the chemical composition of artificial blood may provoke the spontaneous dissolution of the anodic layer, nevertheless, Tantalum oxide remains stable even after 60 days of immersion. Key-words: Biomaterial, Tantalum, anodic oxide, electrochemical stability.

ESTUDO DA CORROSÃO DO Al RECICLADO DA INDÚSTRIA DE BEBIDAS

ESTUDO DA CORROSÃO DO Al RECICLADO DA INDÚSTRIA DE BEBIDAS ESTUDO DA CORROSÃO DO Al RECICLADO DA INDÚSTRIA DE BEBIDAS T. SILVA 1, D. MIRANDA 1, G. ALVES 3, O.L ROCHA 2, J.C. CARDOSO FILHO 1 1 Universidade Federal do Pará/ Laboratório de Corrosão 2 Instituto Federal

Leia mais

CORROSÃO E ELETRODEPOSIÇÃO

CORROSÃO E ELETRODEPOSIÇÃO CORROSÃO E ELETRODEPOSIÇÃO Princípios de Eletroquímica Prof. Dr. Artur de Jesus Motheo Departamento de FísicoF sico-química Instituto de Química de são Carlos Universidade de São Paulo 1 Princípios de

Leia mais

ELETRODEPOSIÇÃO DE FILMES DE POLIPIRROL EM MEIO ORGÂNICO CONTENDO ÁCIDO FOSFÓRICO. Rua Pedro Vicente, 625, , Canindé, São Paulo

ELETRODEPOSIÇÃO DE FILMES DE POLIPIRROL EM MEIO ORGÂNICO CONTENDO ÁCIDO FOSFÓRICO. Rua Pedro Vicente, 625, , Canindé, São Paulo ELETRODEPOSIÇÃO DE FILMES DE POLIPIRROL EM MEIO ORGÂNICO CONTENDO ÁCIDO FOSFÓRICO R. B. Hilario 1*, K. M. Bezerra¹, A. S. Liu 1, L. Y. Cho 2 Rua Pedro Vicente, 625, 01109-010, Canindé, São Paulo * rodrigobarbosahilario@gmail.com

Leia mais

PRECIPITAÇÃO DA AUSTENITA SECUNDÁRIA DURANTE A SOLDAGEM DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX S. A. Pires, M. Flavio, C. R. Xavier, C. J.

PRECIPITAÇÃO DA AUSTENITA SECUNDÁRIA DURANTE A SOLDAGEM DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX S. A. Pires, M. Flavio, C. R. Xavier, C. J. PRECIPITAÇÃO DA AUSTENITA SECUNDÁRIA DURANTE A SOLDAGEM DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX 2205 S. A. Pires, M. Flavio, C. R. Xavier, C. J. Marcelo Av. dos Trabalhadores, n 420, Vila Santa Cecília, Volta Redonda,

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DA PASSIVAÇÃO DO AISI 316-L COM ÁCIDO NÍTRICO EM PRESENÇA DE MEIO CORROSIVO DE ÁCIDO CLORÍDRICO ATÉ 0,50 MOL. L-1

TÍTULO: ESTUDO DA PASSIVAÇÃO DO AISI 316-L COM ÁCIDO NÍTRICO EM PRESENÇA DE MEIO CORROSIVO DE ÁCIDO CLORÍDRICO ATÉ 0,50 MOL. L-1 Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ESTUDO DA PASSIVAÇÃO DO AISI 316-L COM ÁCIDO NÍTRICO EM PRESENÇA DE MEIO CORROSIVO DE ÁCIDO

Leia mais

Química. Eletroquímica

Química. Eletroquímica CIC Colégio Imaculada Conceição Química Eletroquímica Msc. Camila Soares Furtado Couto Eletrólise Inverso da Pilha; Reação de oxi-redução que é provocada pela corrente elétrica; Não espontânea!!!! Eletrólise

Leia mais

Corrosão e degradação de materiais. Modificação aparência. Interação Comprometimento pp mecânicas

Corrosão e degradação de materiais. Modificação aparência. Interação Comprometimento pp mecânicas Corrosão e degradação de materiais Modificação aparência Interação Comprometimento pp mecânicas Deterioração é diferente para os diversos tipos de materiais: M Dissolução (corrosão) Formação de crosta

Leia mais

FÍSICO QUÍMICA AULA 5 - ELETRÓLISE

FÍSICO QUÍMICA AULA 5 - ELETRÓLISE FÍSICO QUÍMICA AULA 5 - ELETRÓLISE Em nossas aulas anteriores aprendemos como reações de óxidoredução podem ser utilizadas para se obter energia. Nas pilhas ocorrem reações químicas capazes de produzir

Leia mais

Corrosão Metálica. Introdução. O que é corrosão? Classificação dos processos de corrosão. Principais tipos de corrosão

Corrosão Metálica. Introdução. O que é corrosão? Classificação dos processos de corrosão. Principais tipos de corrosão Corrosão Metálica Introdução O estudo da corrosão de superfícies é importante para a solução de problemas de peças e equipamentos. Ter o conhecimento dos tipos de corrosão existentes, compreender os seus

Leia mais

REVESTIMENTO DUPLEX NA PROTEÇÃO DO ALUMÍNIO 2024 CONTRA A CORROSÃO. Rua Pedro Vicente, 625, , Canindé, São Paulo, SP

REVESTIMENTO DUPLEX NA PROTEÇÃO DO ALUMÍNIO 2024 CONTRA A CORROSÃO. Rua Pedro Vicente, 625, , Canindé, São Paulo, SP REVESTIMENTO DUPLEX NA PROTEÇÃO DO ALUMÍNIO 2024 CONTRA A CORROSÃO K. M. Bezerra 1* ; A. S. Liu 1 ; F. E. P. dos Santos 2 ; L. Y. Cho 2 Rua Pedro Vicente, 625, 01109-010, Canindé, São Paulo, SP *karinemirb@gmail.com

Leia mais

REAÇÕES QUÍMICAS PRODUZINDO CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA PRODUZINDO REAÇÃO QUÍMICA PROF. RODRIGO BANDEIRA

REAÇÕES QUÍMICAS PRODUZINDO CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA PRODUZINDO REAÇÃO QUÍMICA PROF. RODRIGO BANDEIRA REAÇÕES QUÍMICAS PRODUZINDO CORRENTE ELÉTRICA CORRENTE ELÉTRICA PRODUZINDO REAÇÃO QUÍMICA A relação entre as reações químicas e a corrente elétrica é estudada por um ramo da química chamado ELETROQUÍMICA

Leia mais

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS Corrosão em Fresta Abertura estreita junções: gaxetas, parafusos depósitos; produtos aderidos Materiais passivos Al; Ti Exemplo: liga 825 (44Ni-22Cr- 3Mo-2Cu) - água do mar 6 meses Trocador de calor com

Leia mais

T.R.S.A. Rodrigues, E.M. da Costa, J.B. Marcolino, M.K. de Moraes RESUMO

T.R.S.A. Rodrigues, E.M. da Costa, J.B. Marcolino, M.K. de Moraes RESUMO CORROSÃO DE AÇO CARBONO POR CO 2 : INFLUÊNCIA DA PRESSÃO NA TAXA DE CORROSÃO T.R.S.A. Rodrigues, E.M. da Costa, J.B. Marcolino, M.K. de Moraes Faculdade de Engenharia e Centro de Excelência em Pesquisa

Leia mais

Nº COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174029.1 Corrosão galvânica do par aço-carbono/aço inoxidável em ácido sulfúrico concentrado. Claudete Silva Barbosa Neusvaldo Lira de Almeida Gutemberg de Souza Pimenta Robson Rodrigues

Leia mais

CORROSÃO DO AÇO MÉDIO CARBONO DE REVESTIMENTO DE POÇOS DE PETRÓLEO EM MEIO SALINO E CO 2 SUPERCRÍTICO

CORROSÃO DO AÇO MÉDIO CARBONO DE REVESTIMENTO DE POÇOS DE PETRÓLEO EM MEIO SALINO E CO 2 SUPERCRÍTICO CORROSÃO DO AÇO MÉDIO CARBONO DE REVESTIMENTO DE POÇOS DE PETRÓLEO EM MEIO SALINO E CO 2 SUPERCRÍTICO L. G. Tavaniello; N. F. Lopes * ; A. L. Barros; J. B. Marcolino; M. K. Moraes; E. M. da Costa Av. Ipiranga,

Leia mais

Prof André Montillo

Prof André Montillo Prof André Montillo www.montillo.com.br Reações de Oxido-Redução Definição: São as reações químicas onde ocorre a variação dos números de oxidação (Nox) das substâncias envolvidas. Portanto haverá transferência

Leia mais

ELETRODO OU SEMIPILHA:

ELETRODO OU SEMIPILHA: ELETROQUÍMICA A eletroquímica estuda a corrente elétrica fornecida por reações espontâneas de oxirredução (pilhas) e as reações não espontâneas que ocorrem quando submetidas a uma corrente elétrica (eletrólise).

Leia mais

Corrosão das Armaduras das Estruturas de Concreto

Corrosão das Armaduras das Estruturas de Concreto Corrosão das Armaduras das Estruturas de Concreto FELIPE KOBUS, FRANCINE FERNANDES, GIOVANNI GUIDELLI, JAQUELINE F. SOARES, JULYANA ROCHA E MARINA D. TRENTIN Passivação da Armadura no Concreto Passivação

Leia mais

Catálise e Inibição de Reação Eletroquímica

Catálise e Inibição de Reação Eletroquímica Catálise e Inibição de Reação Eletroquímica - Se o material do eletrodo não se transforma em produto; - em principio, é apenas para transferir elétrons; - mas, podendo também participar adsorvendo reagentes

Leia mais

ANÁLISE DO EXTRATO AQUO-SOLÚVEIS DE FILTRO DE CIGARRO COMO INIBIDORES DE CORROSÃO

ANÁLISE DO EXTRATO AQUO-SOLÚVEIS DE FILTRO DE CIGARRO COMO INIBIDORES DE CORROSÃO ANÁLISE DO EXTRATO AQUO-SOLÚVEIS DE FILTRO DE CIGARRO COMO INIBIDORES DE CORROSÃO L. M. M MACHADO 1 e L. M. RODRIGUES 2 1 Universidade Federal do Pampa - Campus Bagé, RS - Curso de Engenharia Química 2

Leia mais

CQ049 FQ Eletroquímica.

CQ049 FQ Eletroquímica. CQ049 FQ Eletroquímica prof. Dr. Marcio Vidotti LEAP Laboratório de Eletroquímica e Polímeros mvidotti@ufpr.br www.quimica.ufpr.br/mvidotti A Eletroquímica pode ser dividida em duas áreas: Iônica: Está

Leia mais

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 4ª aula /

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 4ª aula / QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 4ª aula / 2016-2 Prof. Mauricio X. Coutrim (disponível em: http://professor.ufop.br/mcoutrim) REAÇÃO EM SOLUÇÃO AQUOSA São reações envolvendo compostos iônicos

Leia mais

ESTUDO DO COMPORTAMENTO EM CORROSÃO DOS BIOMATERIAIS TITÂNIO, LIGA Ti-6Al-4V E AÇO INOX 316L PARA USO EM IMPLANTE ORTOPÉDICO

ESTUDO DO COMPORTAMENTO EM CORROSÃO DOS BIOMATERIAIS TITÂNIO, LIGA Ti-6Al-4V E AÇO INOX 316L PARA USO EM IMPLANTE ORTOPÉDICO ESTUDO DO COMPORTAMENTO EM CORROSÃO DOS BIOMATERIAIS TITÂNIO, LIGA E AÇO INOX 316L PARA USO EM IMPLANTE ORTOPÉDICO Thiago de Souza Sekeres 1, Sonia Braunstein Faldini 4 1 Universidade Presbiteriana Mackenzie/Engenharia

Leia mais

4. RESULTADOS EXPERIMENTAIS. Após a preparação metalográfica das amostras, foi realizado o ataque Behara

4. RESULTADOS EXPERIMENTAIS. Após a preparação metalográfica das amostras, foi realizado o ataque Behara 4. RESULTADOS EXPERIMENTAIS 4.1. Caracterização microestrutural 4.1.1. Microscopia óptica Após a preparação metalográfica das amostras, foi realizado o ataque Behara modificado (conforme item 3.3), para

Leia mais

INFLUÊNCIA DO PROCESSO GALVANOSTÁTICO NA ANODIZAÇÃO E COLORIMENTO DE UMA LIGA DE ALUMÍNIO

INFLUÊNCIA DO PROCESSO GALVANOSTÁTICO NA ANODIZAÇÃO E COLORIMENTO DE UMA LIGA DE ALUMÍNIO INFLUÊNCIA DO PROCESSO GALVANOSTÁTICO NA ANODIZAÇÃO E COLORIMENTO DE UMA LIGA DE ALUMÍNIO N. N. Regone, A. A. Ferreira UNESP-Campus de São João da Boa Vista Av. Profª Isette Corrêa Fontão, 505 Bairro:

Leia mais

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A CORROSÃO DO Ti e Ti 6Al 4V EM PRESENÇA DE ÍONS FLUORETO

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A CORROSÃO DO Ti e Ti 6Al 4V EM PRESENÇA DE ÍONS FLUORETO ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A CORROSÃO DO Ti e Ti 6Al 4V EM PRESENÇA DE ÍONS FLUORETO Laisa Cristina Cândido Lúcio Sathler José Antônio da Cunha Ponciano Gomes UFRJ/COPPE 6 COTEQ Conferência sobre Tecnologia

Leia mais

(MACK-SP) Na eletrólise ígnea de NaCl, verificase

(MACK-SP) Na eletrólise ígnea de NaCl, verificase (MACK-SP) Na eletrólise ígnea de NaCl, verificase que: a) no cátodo, deposita-se sódio metálico. b) no ânodo, ocorre redução. c) no cátodo, ocorre oxidação. d) no ânodo, há deposição de NaCl. e) no cátodo,

Leia mais

ELETROPOLIMENTO. Introdução: A REVOLUÇÃO DO ACABAMENTO DE SUPERFÍCIE PARA COMPONENTES E EQUIPAMENTOS FABRICADOS EM AÇOS INOXIDÁVEIS

ELETROPOLIMENTO. Introdução: A REVOLUÇÃO DO ACABAMENTO DE SUPERFÍCIE PARA COMPONENTES E EQUIPAMENTOS FABRICADOS EM AÇOS INOXIDÁVEIS Introdução: ELETROPOLIMENTO A REVOLUÇÃO DO ACABAMENTO DE SUPERFÍCIE PARA COMPONENTES E EQUIPAMENTOS FABRICADOS EM AÇOS INOXIDÁVEIS A crescente busca de menores custos produtivos leva à otimização dos processos

Leia mais

Palavras-chaves: Aço AISI 316L, tubulação, hipoclorito de sódio, NaClO e corrosão.

Palavras-chaves: Aço AISI 316L, tubulação, hipoclorito de sódio, NaClO e corrosão. Análise da Influência de Corrosão do Aço Inoxidável 316L por Hipoclorito de Sódio no Processo de Assepsia Externa de Tubulações Cervejeiras Douglas William dos Santos Silva* Renato Perrenchelle** Resumo.

Leia mais

1 Introdução Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica... 5

1 Introdução Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica... 5 Sumário 1 Introdução................................ 1 2 Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica........ 5 2.1 POTENCIAIS ELETROQUÍMICOS............................ 5 2.2 PILHAS DE CORROSÃO...................................17

Leia mais

Estudo preliminar da deposição voltamétrica de estanho sobre aço em meio ácido

Estudo preliminar da deposição voltamétrica de estanho sobre aço em meio ácido Estudo preliminar da deposição voltamétrica de estanho sobre aço em meio ácido Marcos Aurélio Nunes da Silva Filho, Ana Lídia Tomaz de Melo, Denis Valony Martins Paiva, Laudelyna Rayanne Freitas de Oliveira,

Leia mais

QUÍMICA ELETROANALÍTICA

QUÍMICA ELETROANALÍTICA QUÍMICA ELETROANALÍTICA A química Eletroanalítica compreende um conjunto de métodos analíticos qualitativos e quantitativos baseados nas propriedades elétricas de uma solução contendo o analito quando

Leia mais

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS Recordação dos fundamentos termodinâmicos. Diagramas de Pourbaix; Passivação. Detalhes: Diagrama de Pourbaix. Leitura dos diagramas; tipos de linhas (dependência: E; E e ph; independência de E e ph) Interpretação

Leia mais

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS Recordação dos fundamentos termodinâmicos. Corrosão de metais e suas ligas. - Equilíbrio eletroquímico: Potencial de Eletrodo; Potencial Padrão; Medida Experimental do Potencial de Eletrodo; Equação de

Leia mais

ANÁLISE DE PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS EM LIGAS À BASE DE TITÂNIO TRATADAS PELO MÉTODO DE IMPLANTAÇÃO IÔNICA POR IMERSÃO EM PLASMA.

ANÁLISE DE PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS EM LIGAS À BASE DE TITÂNIO TRATADAS PELO MÉTODO DE IMPLANTAÇÃO IÔNICA POR IMERSÃO EM PLASMA. ANÁLISE DE PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS EM LIGAS À BASE DE TITÂNIO TRATADAS PELO MÉTODO DE IMPLANTAÇÃO IÔNICA POR IMERSÃO EM PLASMA. V. M. MEIRELES 1, 2, B. B. FERNANDES 1, M. UEDA 1, A. S. RAMOS 3 1 Instituto

Leia mais

01) O elemento X reage com o elemento Z, conforme o processo: Nesse processo: Z 3 + X Z 1 + X 2. b) X ganha elétrons de Z. d) X e Z perdem elétrons.

01) O elemento X reage com o elemento Z, conforme o processo: Nesse processo: Z 3 + X Z 1 + X 2. b) X ganha elétrons de Z. d) X e Z perdem elétrons. SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR NADER ALVES DOS SANTOS SÉRIE/ANO: TURMA(S): 2º anos

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ESPESSURA, DUREZA E RESISTÊNCIA A CORROSÃO DE UMA CAMADA ANÓDICA COLORIDA

AVALIAÇÃO DA ESPESSURA, DUREZA E RESISTÊNCIA A CORROSÃO DE UMA CAMADA ANÓDICA COLORIDA AVALIAÇÃO DA ESPESSURA, DUREZA E RESISTÊNCIA A CORROSÃO DE UMA CAMADA ANÓDICA COLORIDA N. N. Regone UNESP/Campus de São João da Boa Vista Avenida Doutor Octávio da Silva Bastos -2439 Jardim Nova São João

Leia mais

Eletroquímica: construção de uma célula galvânica

Eletroquímica: construção de uma célula galvânica Eletroquímica: construção de uma célula galvânica 1. Introdução Uma corrente elétrica é o fluxo de elétrons por um circuito. Quando a corrente é gerada quimicamente, os elétrons saem de uma região em que

Leia mais

Materiais e Processos Construtivos. Materiais e Processos Construtivos. Concreto. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º.

Materiais e Processos Construtivos. Materiais e Processos Construtivos. Concreto. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º. Concreto Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º Instrutor Abril / 2006 1 Programação SEMANA DATA TÓPICOS 1 2 3 4 5 6 7 8 06/mar 09/mar 13/mar 16/mar 20/mar 23/mar 27/mar 30/mar 3/abr 6/abr 10/abr

Leia mais

LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO. Em Sistemas Críticos de Alta Pureza

LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO. Em Sistemas Críticos de Alta Pureza LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO Em Sistemas Críticos de Alta Pureza TIPOS DE CONTAMINAÇÃO (FONTES) Contaminação Orgânica Sujidade oriunda de resíduos dos produtos, gorduras, proteínas, óleos, etc. Contaminação

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DA DENSIDADE DE CORRENTE NO PROCESSO DE ELETRODEPOSIÇÃO DA LIGA Fe-W

ESTUDO DO EFEITO DA DENSIDADE DE CORRENTE NO PROCESSO DE ELETRODEPOSIÇÃO DA LIGA Fe-W ESTUDO DO EFEITO DA DENSIDADE DE CORRENTE NO PROCESSO DE ELETRODEPOSIÇÃO DA LIGA Fe-W Victória Maria dos Santos Pessigty¹; Lorena Vanessa Medeiros Dantas; Luana Sayuri Okamura; José Anderson Oliveira;

Leia mais

4. Resultados e Discussão

4. Resultados e Discussão Absorbância 4. Resultados e Discussão 4.1. Obtenção da curva de calibração A obtenção da curva de calibração, absorbância vs. concentração de Paraquat, é necessária para a análise química do pesticida.

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE NÍQUEL ELETRODEPOSITADO NA PRESENÇA DE NANOTUBOS DE CARBONO (NTC)

CARACTERIZAÇÃO DE NÍQUEL ELETRODEPOSITADO NA PRESENÇA DE NANOTUBOS DE CARBONO (NTC) CARACTERIZAÇÃO DE NÍQUEL ELETRODEPOSITADO NA PRESENÇA DE NANOTUBOS DE CARBONO (NTC) A.C.Lopes a,e.p.banczek a, I.Costa c, M.Terada b, M.T.Cunha a, P.R.P. Rodrigues a a Universidade Estadual do Centro-Oeste,

Leia mais

ESTUDOS DAS CARACTERÍSTICAS DO SILÍCIO POROSO EM SOLUÇÃO HF- ACETONITRILA COM PERCLORATO DE TETRABUTILAMONIO DAVI DANIEL NAVES DE OLIVEIRA

ESTUDOS DAS CARACTERÍSTICAS DO SILÍCIO POROSO EM SOLUÇÃO HF- ACETONITRILA COM PERCLORATO DE TETRABUTILAMONIO DAVI DANIEL NAVES DE OLIVEIRA ESTUDOS DAS CARACTERÍSTICAS DO SILÍCIO POROSO EM SOLUÇÃO HF- ACETONITRILA COM PERCLORATO DE TETRABUTILAMONIO DAVI DANIEL NAVES DE OLIVEIRA davi.olina@gmail.com NEIDENÊI GOMES FERREIRA neidenei@las.inpe.br

Leia mais

"AVALIAÇÃO "IN SITU" E EM LABORATÓRIO DE CORROSÃO ATMOSFÉRICA DE UM AÇO CARBONO REVESTIDO COM TINTAS" Helga S.M. Bodstein CCT/UENF

AVALIAÇÃO IN SITU E EM LABORATÓRIO DE CORROSÃO ATMOSFÉRICA DE UM AÇO CARBONO REVESTIDO COM TINTAS Helga S.M. Bodstein CCT/UENF "AVALIAÇÃO "IN SITU" E EM LABORATÓRIO DE CORROSÃO ATMOSFÉRICA DE UM AÇO CARBONO REVESTIDO COM TINTAS" Helga S.M. Bodstein CCT/UENF Luiz R. M. Miranda COPPE/UFRJ Anatoliy Matlakhov CCT/UENF Lioudmila Matlakhova

Leia mais

Estudo do Processo de Eletropolimento de Tubos de Aço Inoxidável AISI 348L

Estudo do Processo de Eletropolimento de Tubos de Aço Inoxidável AISI 348L Estudo do Processo de Eletropolimento de Tubos de Aço Inoxidável AISI 348L Marcio Justino de Melo (1), Olandir Vercino Correa (2), Clarice Terui Kunioshi (1) (1) Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo

Leia mais

Materiais e Corrosão - Cap 3 FORMAS DE CORROSÃO. Fontana, cap. 3. Formas de Corrosão- A.Simões_2006 3a.1

Materiais e Corrosão - Cap 3 FORMAS DE CORROSÃO. Fontana, cap. 3. Formas de Corrosão- A.Simões_2006 3a.1 Materiais e Corrosão - Cap 3 FORMAS DE CORROSÃO Fontana, cap. 3 Formas de Corrosão- A.Simões_2006 3a.1 FORMAS DE CORROSÃO No aspecto morfológico, a corrosão pode ser classificada em duas grandes categorias:

Leia mais

Revisão Específicas. Química Monitores: Luciana Lima e Rafael França 02-08/11/2015. Material de Apoio para Monitoria

Revisão Específicas. Química Monitores: Luciana Lima e Rafael França 02-08/11/2015. Material de Apoio para Monitoria Revisão Específicas 1. As conchas marinhas não se dissolvem apreciavelmente na água do mar, por serem compostas, na sua maioria, de carbonato de cálcio, um sal insolúvel cujo produto de solubilidade é

Leia mais

TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS A PLASMA EM AÇOS CARBONO PLASMA TERMOCHEMICAL TREATMENTS ON CARBON STEELS

TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS A PLASMA EM AÇOS CARBONO PLASMA TERMOCHEMICAL TREATMENTS ON CARBON STEELS TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS A PLASMA EM AÇOS CARBONO A. J. Abdalla (1) (*) e V. H. Baggio-Scheid (1) trabalho submetido em Agosto de 2005 e aceite em Junho de 2006 RESUMO Foram utilizados neste trabalho

Leia mais

QUÍMICA. 16. Os elementos químicos A, B e C apresentam para seu átomo, no estado fundamental, a seguinte configuração eletrônica:

QUÍMICA. 16. Os elementos químicos A, B e C apresentam para seu átomo, no estado fundamental, a seguinte configuração eletrônica: QUÍMICA 16. Os elementos químicos A, B e C apresentam para seu átomo, no estado fundamental, a seguinte configuração eletrônica: A 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 5 B 1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 4s 2 3d 5 C 1s 2 2s

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TAXA DE CORROSÃO EM PLACAS DE CHUMBO DE BATERIAS AUTOMOTIVAS.

AVALIAÇÃO DA TAXA DE CORROSÃO EM PLACAS DE CHUMBO DE BATERIAS AUTOMOTIVAS. AVALIAÇÃO DA TAXA DE CORROSÃO EM PLACAS DE CHUMBO DE BATERIAS AUTOMOTIVAS. [1] Márcia Cristina de Sousa; [1] Juliana de Figueiredo Lima; [2] Eudésio O. Vilar [1] Discentes do Programa de Pós Graduação

Leia mais

FORMAÇÃO DE CORROSÃO GALVÂNICA

FORMAÇÃO DE CORROSÃO GALVÂNICA FORMAÇÃO DE CORROSÃO GALVÂNICA EJC ENGENHARIA DE UTILIDADES WWW.EJCENGENHARIA.COM.BR CORROSÃO GALVÂNICA O aço inox ou o alumínio, quando utilizados em placas de identificação para vasos de pressão, através

Leia mais

Eletrólise Eletrólise de soluções aquosas

Eletrólise Eletrólise de soluções aquosas Eletrólise de soluções aquosas As reações não espontâneas necessitam de uma corrente externa para fazer com que a reação ocorra. As reações de eletrólise são não espontâneas. Nas células voltaicas e eletrolíticas:

Leia mais

QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 27 ELETROQUÍMICA: ÍGNEA E AQUOSA

QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 27 ELETROQUÍMICA: ÍGNEA E AQUOSA QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 27 ELETROQUÍMICA: ÍGNEA E AQUOSA bateria + _ ânodo + cátodo - e - e oxidação redução Formação de gás cloro no ânodo (não há deposição) Na + - Cl cloreto de sódio fundido Formação

Leia mais

Noções Básicas de Anodização

Noções Básicas de Anodização Noções Básicas de Anodização 1 1.1. Por que alumínio? 1. ASPECTOS GERAIS DE APLICAÇÃO - Maior facilidade de obtenção em relação aos seus mais diretos substitutos. - Menor densidade que outros metais que

Leia mais

Caracterização eletroquímica do DMcT como inibidor de corrosão do aço API 5L X65 em água do mar sintética

Caracterização eletroquímica do DMcT como inibidor de corrosão do aço API 5L X65 em água do mar sintética Caracterização eletroquímica do DMcT como inibidor de corrosão do aço API 5L X65 em água do mar sintética *CUNHA, G. R. ; Souza, D. H. ; CANOBRE, S. C. ; Franco, S. D. ; Franco, V. D. S.; Moraes, J. O.

Leia mais

EXERCÍCIOS REAÇÕES SÓLIDO/GÁS

EXERCÍCIOS REAÇÕES SÓLIDO/GÁS EXERCÍCIOS REAÇÕES SÓLIDO/GÁS Dados: Para resolver os problemas de cinética entre sólidos e gases, podem ser utilizados os gráficos das funções tamanho do núcleo não reagido (r c ) ou fração convertida

Leia mais

01. (UFV-MG) Considere a pilha, em funcionamento, esquematizada a seguir:

01. (UFV-MG) Considere a pilha, em funcionamento, esquematizada a seguir: 01. (UFV-MG) Considere a pilha, em funcionamento, esquematizada a seguir: A equação da reação total desta pilha é: a) Zn 0 + 2 Ag 0 Zn +2 + Ag + b) Zn 0 + 2 Ag + Zn +2 + 2 Ag 0 c) Zn +2 + 2 Ag 0 Zn 0 +

Leia mais

PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO DA LIGA DE ALUMÍNIO 2024 T3 POR FILME DE POLIPIRROL ELETRODEPOSITADO EM ÁCIDO p TOLUENO SULFÔNICO

PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO DA LIGA DE ALUMÍNIO 2024 T3 POR FILME DE POLIPIRROL ELETRODEPOSITADO EM ÁCIDO p TOLUENO SULFÔNICO PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO DA LIGA DE ALUMÍNIO 2024 T3 POR FILME DE POLIPIRROL ELETRODEPOSITADO EM ÁCIDO p TOLUENO SULFÔNICO A. F. Souza 1 ; J. L. Reis¹; A. S. Liu 2 ; L. Y. Chao³; B. R. Ferreira 3 1- Faculdade

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS Eletroquímica

LISTA DE EXERCÍCIOS Eletroquímica DISCIPLINA: Química Geral e Inorgânica PERÍODO: LISTA DE EXERCÍCIOS Eletroquímica CURSO: Engenharia de Produção e sistemas 1. Indique o número de oxidação de cada átomo nos compostos abaixo: a) CO; C:

Leia mais

Carbonatação do concreto (despassiva a armadura porque reduz o ph do concreto)

Carbonatação do concreto (despassiva a armadura porque reduz o ph do concreto) CAUSAS DA CORROSÃO, FATORES DESENCADEADORES E FATORES ACELERANTES Profa. Eliana Barreto Monteiro CAUSAS DA CORROSÃO, FATORES DESENCADEADORES E FATORES ACELERANTES CAUSAS DA CORROSÃO A perda da passivação

Leia mais

Resposta: D Resolução comentada: Ci x Vi = Cf x Vf Ci = 0,5 mol/l Cf = 0,15 mol/l Vf = 250 ml Vi = 0,5 x Vi = 0,15 x 250 Vi = 75 ml.

Resposta: D Resolução comentada: Ci x Vi = Cf x Vf Ci = 0,5 mol/l Cf = 0,15 mol/l Vf = 250 ml Vi = 0,5 x Vi = 0,15 x 250 Vi = 75 ml. Unesp 1-Em 2013 comemora-se o centenário do modelo atômico proposto pelo físico dinamarquês Niels Bohr para o átomo de hidrogênio, o qual incorporou o conceito de quantização da energia, possibilitando

Leia mais

DATA: Nº de ordem GRAU: PROVA: TURMA MATRÍCULA: Estudo Independente

DATA: Nº de ordem GRAU: PROVA: TURMA MATRÍCULA: Estudo Independente FOLHA DE QUESTÕES CURSO: ASS.: Engenharia de Produção DISCIPLINA: NOME: Química Geral DATA: Nº de ordem GRAU: PROVA: TURMA MATRÍCULA: Estudo Independente 5PRD31A 01) O grupo de átomos que é encontrado

Leia mais

Células eletrolíticas são mecanismos que provocam uma reação não espontânea de oxi-redução pelo fornecimento de energia elétrica ELETRÓLISE ÍGNEA

Células eletrolíticas são mecanismos que provocam uma reação não espontânea de oxi-redução pelo fornecimento de energia elétrica ELETRÓLISE ÍGNEA ELETRÓLISE Células eletrolíticas são mecanismos que provocam uma reação não espontânea de oxi-redução pelo fornecimento de energia elétrica ELETRÓLISE ÍGNEA É o processo de decomposição de uma substância

Leia mais

Trataremos da lei limite de Debye-Hückel e definiremos as células

Trataremos da lei limite de Debye-Hückel e definiremos as células Aula: 4 Temática: Células Eletroquímicas eletroquímicas. Trataremos da lei limite de Debye-Hückel e definiremos as células. Lei limite de Debye-Hückel O modelo proposto do fim da aula passada acerca da

Leia mais

ESTUDO COMPORTAMENTAL DAS CÉLULAS COMBUSTÍVEIS DE MEMBRANA POLIMÉRICA JOSÉ R.CAMACHO

ESTUDO COMPORTAMENTAL DAS CÉLULAS COMBUSTÍVEIS DE MEMBRANA POLIMÉRICA JOSÉ R.CAMACHO ESTUDO COMPORTAMENTAL DAS CÉLULAS COMBUSTÍVEIS DE MEMBRANA POLIMÉRICA JOSÉ R.CAMACHO Lab. de Eletricidade Rural e Fontes Alt. de Energia, Faculdade de Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Uberlândia

Leia mais

Eletroquímica. Profa. Marcia Margarete Meier. Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier

Eletroquímica. Profa. Marcia Margarete Meier. Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier Eletroquímica 1 Células voltaicas ou galvânica A energia liberada em uma reação de oxi-redução espontânea é usada para executar trabalho elétrico. Células voltaicas ou galvânicas são aparelhos nos quais

Leia mais

Na natureza, esses vidros são encontráveis em forma de silicatos ou em compostos de silício e oxigênio, mas não são vistos na forma

Na natureza, esses vidros são encontráveis em forma de silicatos ou em compostos de silício e oxigênio, mas não são vistos na forma VIDROS METÁLICOS Tarciso Antônio Grandi Depto de Física UFSC Florianópolis SC Introdução Quando um metal líquido é resfriado abaixo da sua temperatura de fusão, inicia-se um processo de nucleação dos átomos,

Leia mais

ELETROQUÍMICA OU. Profa. Marcia M. Meier QUÍMICA GERAL II

ELETROQUÍMICA OU. Profa. Marcia M. Meier QUÍMICA GERAL II ELETROQUÍMICA OU REAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE ELÉTRONS Profa. Marcia M. Meier QUÍMICA GERAL II 1 Objetivo Compreender: Balanceamento de equações redox em solução ácida e básica. Células galvânicas e potencial

Leia mais

UFJF CONCURSO VESTIBULAR PROVA DE QUÍMICA

UFJF CONCURSO VESTIBULAR PROVA DE QUÍMICA Questão 1 Sabe-se que compostos constituídos por elementos do mesmo grupo na tabela periódica possuem algumas propriedades químicas semelhantes. Entretanto, enquanto a água é líquida em condições normais

Leia mais

Resumo de Química: Pilhas e eletrólise

Resumo de Química: Pilhas e eletrólise Resumo de Química: Pilhas e eletrólise Número de oxidação (NOX) Nox fixo:1a(+1), 2A (+2), Al +3, Zn +2 e Ag + Nox usual: Hidrogênio (+1), exceto nos hidretos metálicos (-1) e Oxigênio (-2), exceto nos

Leia mais

QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 29 ELETROQUÍMICA - EXERCÍCIOS

QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 29 ELETROQUÍMICA - EXERCÍCIOS QUÍMICA - 2 o ANO MÓDULO 29 ELETROQUÍMICA - EXERCÍCIOS 1) (PUC) Considerando 1 F = 96.500 C (quantidade de eletricidade relativa a 1 mol de elétrons), na eletrólise ígnea do cloreto de alumínio, AlCl 3,

Leia mais

FUNDAMENTOS DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES

FUNDAMENTOS DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES Corrosão e Processos Eletroquímicos II FUNDAMENTOS DE TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES Profa. Célia Malfatti E-mail: materiaisxenergia@gmail.com Sala: 234, prédio 75, CV Ramal: 9405 INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

Leia mais

Revestimento de zircônio obtido pelo método sol-gel para a proteção contra a corrosão do alumínio AA 3003

Revestimento de zircônio obtido pelo método sol-gel para a proteção contra a corrosão do alumínio AA 3003 Revestimento de zircônio obtido pelo método sol-gel para a proteção contra a corrosão do alumínio AA 3003 Larissa Oliveira Berbel 1, Jucimara Kulek de Andrade 1, Isolda Costa 2, Maico Taras da Cunha 1,

Leia mais

Sumário. 1 Introdução: matéria e medidas 1. 2 Átomos, moléculas e íons Estequiometria: cálculos com fórmulas e equações químicas 67

Sumário. 1 Introdução: matéria e medidas 1. 2 Átomos, moléculas e íons Estequiometria: cálculos com fórmulas e equações químicas 67 Prefácio 1 Introdução: matéria e medidas 1 1.1 O estudo da química 1 1.2 Classificações da matéria 3 1.3 Propriedades da matéria 8 1.4 Unidades de medida 12 1.5 Incerteza na medida 18 1.6 Análise dimensional

Leia mais

Workshop. Alumínio 100% a Favor

Workshop. Alumínio 100% a Favor Alumínio 100% a Favor Uma iniciativa conjunta do ISEP - Instituto Superior de Engenharia do Porto e da APAL - Associação Portuguesa do Alumínio e representante em Portugal das marcas de qualidade para

Leia mais

LIGAÇÕES QUÍMICAS. Prof. Marcel Piovezan. Curso Superior de Tecnologia em Processos Químicos

LIGAÇÕES QUÍMICAS. Prof. Marcel Piovezan. Curso Superior de Tecnologia em Processos Químicos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS LAGES LIGAÇÕES QUÍMICAS Prof. Marcel Piovezan marcel.piovezan@ifsc.edu.br

Leia mais

Calcule o calor de combustão do metano (CH 4) sabendo que: Entalpia de combustão ou calor de combustão é a variação de entalpia (ΔH) na reação de

Calcule o calor de combustão do metano (CH 4) sabendo que: Entalpia de combustão ou calor de combustão é a variação de entalpia (ΔH) na reação de QUÍMICA 3ºCOLEGIAL 1302 TERMOQUÍMICA Cálculo de Entalpia - Reação balanceada - Reação global através da Lei de Hess uma equação termoquímica pode ser expressa pela soma de 2 ou mais equações. Forma de

Leia mais

EFEITO DOS PARÂMETROS DE MARCAÇÃO A LASER NA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DO AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO ISO 5832-1

EFEITO DOS PARÂMETROS DE MARCAÇÃO A LASER NA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DO AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO ISO 5832-1 EFEITO DOS PARÂMETROS DE MARCAÇÃO A LASER NA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DO AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO ISO 5832-1 Pieretti, E. F. ¹*, Leivas, T. P. ², Raele, M. P. ³, Rossi, W. ³, Martins, M. D.¹ 1 Centro de

Leia mais

Otimização do processo de anodização e coloração do alumínio utilizando pigmento orgânico

Otimização do processo de anodização e coloração do alumínio utilizando pigmento orgânico Otimização do processo de anodização e coloração do alumínio utilizando pigmento orgânico G. J. T. Alves 1, A. F. Fritzen 2, Gallina, A. L 2, Kurchaidt, S. M. 2, Antunes, S. R. M. 1, Rodrigues, P. R. P.

Leia mais

Números de oxidação e Reações Redox

Números de oxidação e Reações Redox Ciências da Arte e do Património Química e Física dos Materiais II (Materiais Inorgânicos) Números de oxidação e Reações Redox Olinda Monteiro(ocmonteiro@fc.ul.pt) Olinda Monteiro (ocmonteiro@fc.ul.pt)

Leia mais

ELETROQUÍMICA REAÇÃO ENERGIA QUÍMICA ELÉTRICA. Pilha. Eletrólise. espontânea. não espontânea

ELETROQUÍMICA REAÇÃO ENERGIA QUÍMICA ELÉTRICA. Pilha. Eletrólise. espontânea. não espontânea ELETROQUÍMICA REAÇÃO Pilha espontânea ENERGIA QUÍMICA Eletrólise não espontânea ELÉTRICA SEMI REAÇÕES DE OXIDAÇÃO E REDUÇÃO Zn 0 Zn +2 + 2e - semi-reação de oxidação Cu +2 + 2e - Cu 0 semi-reação de redução

Leia mais

Reações de oxirredução

Reações de oxirredução LCE-108 Química Inorgânica e Analítica Reações de oxirredução Wanessa Melchert Mattos 2 Ag + + Cu (s) 2 Ag (s) + Cu 2+ Baseada na transferência de elétrons de uma substância para outra Perde oxigênio e

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO REVESTIMENTO POLIMÉRICO DE EMBALAGENS DE FOLHA DE FLANDRES PARA ALIMENTOS EM CONSERVA

CARACTERIZAÇÃO DO REVESTIMENTO POLIMÉRICO DE EMBALAGENS DE FOLHA DE FLANDRES PARA ALIMENTOS EM CONSERVA CARACTERIZAÇÃO DO REVESTIMENTO POLIMÉRICO DE EMBALAGENS DE FOLHA DE FLANDRES PARA ALIMENTOS EM CONSERVA B. S. VARGAS 1, S. N. da SILVA 2 e L. M. RODRIGUES 3 1 Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé,

Leia mais

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DO AÇO INOXIDÁVEL AISI 439 COMO ELETRODO INDICADOR EM TITULAÇÃO POTENCIOMÉTRICA

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DO AÇO INOXIDÁVEL AISI 439 COMO ELETRODO INDICADOR EM TITULAÇÃO POTENCIOMÉTRICA 16 TÍTULO: UTILIZAÇÃO DO AÇO INOXIDÁVEL AISI 439 COMO ELETRODO INDICADOR EM TITULAÇÃO POTENCIOMÉTRICA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: QUÍMICA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE SÃO

Leia mais

INFLUÊNCIA DA MICROESTRUTURA NAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE LIGAS Al-Mg-Th E Al-Mg-Nb

INFLUÊNCIA DA MICROESTRUTURA NAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE LIGAS Al-Mg-Th E Al-Mg-Nb INFLUÊNCIA DA MICROESTRUTURA NAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE LIGAS Al-Mg-Th E Al-Mg-Nb A. de Almeida Filho (1), S. J. Buso (1,2), W. A. Monteiro (2) Rua Voluntários da Pátria, 257 São Paulo SP CEP 02011-000

Leia mais

ESTUDOS ELETROQUÍMICOS DE LIGAS Ti-Mo DE INTERESSE PARA BIOMATERIAIS. ELECTROCHEMICAL STUDIES ON Ti-Mo ALLOYS OF INTEREST TO BIOMATERIALS

ESTUDOS ELETROQUÍMICOS DE LIGAS Ti-Mo DE INTERESSE PARA BIOMATERIAIS. ELECTROCHEMICAL STUDIES ON Ti-Mo ALLOYS OF INTEREST TO BIOMATERIALS ESTUDOS ELETROQUÍMICOS DE LIGAS Ti-Mo DE INTERESSE PARA BIOMATERIAIS Nilson T. C. Oliveira (1) (1) (*) e Antonio C. Guastaldi Artigo submetido em Setembro de 2006 e aceite em Novembro de 2006 RESUMO Ligas

Leia mais

Titânio e suas ligas. André Paulo Tschiptschin

Titânio e suas ligas. André Paulo Tschiptschin Titânio e suas ligas André Paulo Tschiptschin Titânio -obtenção Identificado como um novo elemento metálico por Gregor, na Inglaterra, em 1791. Sua produção era muito difícil devido à forte tendência a

Leia mais

Reações em Soluções Aquosas

Reações em Soluções Aquosas Reações em Soluções Aquosas Classificação Reações sem transferência de elétrons: Reações de precipitação; Reações de neutralização. Reações com transferência de elétrons: Reações de oxirredução. Reações

Leia mais

Materiais / Materiais I

Materiais / Materiais I Materiais / Materiais I Guia para o Trabalho Laboratorial n.º 4 CORROSÃO GALVÂNICA E PROTECÇÃO 1. Introdução A corrosão de um material corresponde à sua destruição ou deterioração por ataque químico em

Leia mais

Na obtenção de prata por eletrólise de solução aquosa de nitrato de prata, o metal se forma no: a) cátodo, por redução de íons Ag(+) b) cátodo, por

Na obtenção de prata por eletrólise de solução aquosa de nitrato de prata, o metal se forma no: a) cátodo, por redução de íons Ag(+) b) cátodo, por Na obtenção de prata por eletrólise de solução aquosa de nitrato de prata, o metal se forma no: a) cátodo, por redução de íons Ag(+) b) cátodo, por oxidação de íons ag(+) c) cátodo, por redução de átomos

Leia mais

15. Trabalho Experimental - Proteção Catódica

15. Trabalho Experimental - Proteção Catódica 15. Trabalho Experimental - Proteção Catódica 15.1 - Introdução A proteção catódica é um método de controle de corrosão que consiste em transformar a estrutura à proteger no cátodo de um célula eletroquímica

Leia mais

AUMENTO DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE ELETROZINCADOS COM PRODUTOS ECO-COMPATÍVEIS

AUMENTO DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE ELETROZINCADOS COM PRODUTOS ECO-COMPATÍVEIS AUMENTO DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE ELETROZINCADOS COM PRODUTOS ECO-COMPATÍVEIS Célia Regina Tomachuk, Tullio Monetta, Francesco Bellucci UNIVERSITÀ DEGLI STUDI DI NAPOLI FEDERICO II, DIPARTIMENTO DI

Leia mais

Usinagem CNC e anodização de resíduos de titânio para aplicações na joalheria CNC milling and anodizing of titanium residue for jewelry applications

Usinagem CNC e anodização de resíduos de titânio para aplicações na joalheria CNC milling and anodizing of titanium residue for jewelry applications Usinagem CNC e anodização de resíduos de titânio para aplicações na joalheria CNC milling and anodizing of titanium residue for jewelry applications BERTOL, Liciane Sabadin Prof a. do DEMEC/UFRGS e doutoranda

Leia mais

Scotch-Weld MR DP-105 Adesivo Estrutural

Scotch-Weld MR DP-105 Adesivo Estrutural Scotch-Weld MR DP-105 Adesivo Estrutural Dados Técnicos Agosto/99 Descrição do Produto O produto é um adesivo epoxi bi-componente com uma proporção de mistura de 1:1 em volume. Sua flexibilidade, quando

Leia mais

PILHAS ELETROQUÍMICAS

PILHAS ELETROQUÍMICAS PILHAS ELETROQUÍMICAS As pilhas eletroquímicas são dispositivos capazes de produzir energia elétrica à custa de uma reação redox espontânea. Como as primeiras pilhas foram construídas por Galvani e Volta,

Leia mais

AULA 18 Eletroquímica

AULA 18 Eletroquímica AULA 18 Eletroquímica A eletroquímica estuda as reações nas quais ocorrem transferência de elétrons (reações de óxido-redução) e o seu aproveitamento prático para converter energia química em energia elétrica

Leia mais

Resistência à Oxidação da Liga Eutética Ni-Ni 3 Si. Oxidation Resistance of the Ni-Ni 3 Si Eutectic Alloy

Resistência à Oxidação da Liga Eutética Ni-Ni 3 Si. Oxidation Resistance of the Ni-Ni 3 Si Eutectic Alloy ISSN 1517-7076 Revista Matéria, v. 9, n. 4, pp. 355 359, 2004 http://www.materia.coppe.ufrj.br/sarra/artigos/artigo10626 RESUMO Resistência à Oxidação da Liga Eutética Ni-Ni 3 Si Dutra A., Caram R. Universidade

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE ANODIZAÇÃO EM TITÂNIO PARA APLICAÇÕES EM IMPLANTODONTIA. R. Ciuccio 1, V. Pastoukhov 2

CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE ANODIZAÇÃO EM TITÂNIO PARA APLICAÇÕES EM IMPLANTODONTIA. R. Ciuccio 1, V. Pastoukhov 2 CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE ANODIZAÇÃO EM TITÂNIO PARA APLICAÇÕES EM IMPLANTODONTIA R. Ciuccio 1, V. Pastoukhov 2 1 UNITAU Universidade de Taubaté, 2 Prof. Dr. Eng. Mecânica, UNITAU. Resumo: Neste trabalho

Leia mais