ANÁLISE DO EXTRATO AQUO-SOLÚVEIS DE FILTRO DE CIGARRO COMO INIBIDORES DE CORROSÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DO EXTRATO AQUO-SOLÚVEIS DE FILTRO DE CIGARRO COMO INIBIDORES DE CORROSÃO"

Transcrição

1 ANÁLISE DO EXTRATO AQUO-SOLÚVEIS DE FILTRO DE CIGARRO COMO INIBIDORES DE CORROSÃO L. M. M MACHADO 1 e L. M. RODRIGUES 2 1 Universidade Federal do Pampa - Campus Bagé, RS - Curso de Engenharia Química 2 Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, RS - Curso de Engenharia Química para contato: lauren_machado@hotmail.com RESUMO A corrosão é um processo natural de degradação e desgaste, que pode ser facilmente detectado em diferentes tipos de materiais metálicos. Os inibidores naturais são alternativas viáveis para o combate à corrosão, em função da sua ação de inibição às reações eletroquímicas, impermeabilização de superfícies, baixo custo, e por preservarem o meio ambiente. O objetivo desde trabalho é o estudo morfológico e eletroquímico, sobre a ação de inibidores de corrosão alternativos, à base de compostos aquo-solúveis de filtros de cigarros, após seu consumo. Os resultados obtidos apresentam o potencial caráter inibidor dos extratos investigados, sobre o aço carbono, material metálico amplamente utilizado na indústria. Os componentes extraídos a partir de lixívia em água de filtros amarelos, os quais ocorrem em cigarros com maiores teores de nicotina, foram os de maior proteção ao aço estudado, comparando-se com a lixívia de filtros brancos. Destaca-se o promissor emprego dos resíduos sólidos de cigarros como possível inibidor de corrosão ao aço carbono. 1. INTRODUÇÃO Os cigarros contêm além da nicotina, mais de substâncias, em sua composição, podendo seu resíduo levar até quatro anos para se decompor, tempo em que as bactérias e fungos digerem o acetato de celulose existente no filtro, Eco Unifesp (2014). O descarte inadequado dos resíduos gerados pelo uso de cigarros compõe uma parcela significativa de poluentes tóxicos. Aliado a isto, provém à preocupação com a manutenção do meio ambiente para o reaproveitamento destes resíduos. O serviço de coleta regular e a reciclagem de resíduos de cigarros já existem nos países desenvolvidos, ainda não difundido no Brasil (Lamas, 2015). Há várias maneiras de reaproveitamento do resíduo de cigarro. A empresa pioneira neste sentido foi a norte-americana TerraCycle, que coleta e transforma o resíduo do cigarro em plástico. O

2 processo de reciclagem consiste em extrair do filtro de cigarros o acetato de celulose, e submetê-lo a reações químicas (Universo Jatoba, 2014). Outro trabalho utiliza o carvão extraído dos resíduos de cigarros, resultado da combustão incompleta do tabaco, combinado à alumina para a preparação do compósito Al 2 O 3 /CSC (cigarrete carbon soot), capaz de remover, via adsorção, sais de arsênio de águas contaminadas (Chen et al., 2014). Pesquisas apontam a obtenção de elevadas eficiências de inibição da corrosão, através do mecanismo de inibição por adsorção de substâncias químicas na superfície de metais, bloqueando possíveis reações químicas e eletroquímicas, com o uso de soluções obtidas a partir do resíduo do cigarro (Zhao et al., 2010b). Gentil (2011) descreve que a corrosão é a deterioração de um material devido à reação química ou eletroquímica com o meio, associada ou não a esforços mecânico. A corrosão pode acarretar modificações nas características dos materiais quanto à resistência mecânica, ductilidade, morfologia, etc. Portanto, é um processo que ocasiona perdas de materiais, envolvendo recursos para a sua recuperação ou substituição, reportando também os perigos de explosões, rupturas, derramamentos, sendo uma ameaça à saúde e ao meio ambiente (Ramanathan, 2010). De acordo com Schultz (2004) os inibidores de corrosão são substâncias que adicionadas ao meio corrosivo evitam, ou minimizam o desenvolvimento de reações químicas ou eletroquímicas na superfície metálica, seja em fase gasosa, aquosa ou oleosa. O objetivo do presente trabalho é investigar uma fonte alternativa de inibidor de corrosão metálica, a partir dos resíduos do cigarro, sendo este resíduo tóxico, normalmente descartado no meio ambiente. Foram testados os componentes aquo-solúveis dos filtros, branco e amarelo de cigarros, como anti-corrosivos, em aço carbono API 5L Grau B. 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Materiais As amostras metálicas utilizadas foram de aço carbono tipo API 5L Grau B. E os resíduos sólidos de cigarro, de filtro branco e amarelo, empregados são apresentados na Figura 1. a) b) Figura 1 - Resíduos de cigarros com a) filtros brancos e b) filtros amarelos. Os equipamentos utilizados foram balança analítica, medidor digital de ph de bancada, microscópio estereoscópico, multímetro, e potenciostato Autolab. Para a realização dos testes

3 eletroquímicos empregou-se célula eletroquímica a três eletrodos, com eletrodo de referência saturado de calomelano (Hg/Hg 2 Cl 2 ), como contra eletrodo um fio de platina, e os metais estudados como eletrodo de trabalho. 2.2 Procedimento experimental A metodologia desenvolvida associa a coleta e preparo de amostras de resíduos de cigarros, sendo o papel de rolamento dos filtros removidos manualmente. A relação quantidade de filtros/volume de água destilada, para a realização da lixívia dos componentes do resíduo foi definida seguindo indicação da literatura (Picolli, 2010). As Figuras 2 e 3 apresentam os procedimentos de lixiviação dos compostos aquo-solúveis e o preparo das amostras metálicas. Água destilada em contato com os filtros, mantidos no escuro Agitação diária, 7 dias Soluções lixiviadas Figura 2 - Processo de lixiviação dos compostos aquo-solúveis dos filtros de cigarros. Amostras metálicas Lixamento em lixas d água (#180 a 2000) Análise morfológica Exposição dos metais em lixívias/água pura, 30 dias. Figura 3 - Preparo das amostras metálicas. A exposição das amostras metálicas foi também realizada em água destilada pura, para comparação dos resultados obtidos. Foram monitorados os parâmetros de ph das soluções, massa das amostras metálicas e morfologia da superfície do metal em microscópio, sendo avaliado o tipo de processo corrosivo existente e de inibição deste processo. Os testes eletroquímicos, para a determinação do potencial de corrosão e para o conhecimento do comportamento dos metais investigados, nos respectivos meios de exposição, foram realizados por potenciometria. Aplicou-se a técnica de voltametria cíclica, a velocidade de varredura de 10 mv.s -1, no intervalo de varredura de potenciais de +172 a +342 mv. Os resultados foram expressos em relação ao eletrodo normal de hidrogênio (ENH) e obtidos na presença de oxigênio. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO A morfologia das amostras metálicas preparadas, antes da exposição, é apresentada na Figura 4.

4 Aço API 5L g. B 160x 160x Figura 4 - Morfologia do aço anterior à exposição. Os valores de ph monitorados durante a exposição de 30 dias do aço são apresentados na Tabela 1, observando-se uma acidificação do valor de ph da água destilada, praticamente a manutenção dos valores de ph na lixívia do filtro amarelo, e o aumento de ph na solução extraída do filtro branco. A diminuição do valor de ph provavelmente tenha ocorrido pela grande quantidade de produtos de corrosão liberados na amostra de água, possivelmente óxidos de ferro, provenientes do ataque ao metal. A pequena variação do ph da lixívia do filtro amarelo, pode indicar o caráter inibidor desta solução. A variação de massa das amostras metálicas, durante o tempo de exposição, nos respectivos meios, é apresentada na Tabela 2. Tabela 1 - Monitoramento do ph das soluções durante exposição metálica. Solução ph inicial ph 30dias Lixívia do filtro branco 5,0 8,5 Lixívia do filtro amarelo 5,2 4,8 Água destilada 7,2 5,0 Tabela 2 - Variação de massa das amostras metálicas com o tempo de exposição. Solução Δmassa da amostra metálica (g) 7 dias 14 dias 21 dias 30 dias Lixívia do filtro branco 2x10-3 (perda) 4,6x10-3 (perda) 4,8x10-3 (perda) 5,2x10-3 (perda) Lixívia do filtro amarelo 2x10-3 (perda) 4,3x10-3 (perda) 4,5x10-3 (perda) 4,6x10-3 (perda) Água destilada 2x10-4 (ganho) 5,2x10-3 (perda) 8,5x10-3 (perda) 1,5x10-2 (perda)

5 A maior perda de massa metálica foi em água destilada, de 1,5x10-2 g, devido à intensa e rápida formação de produtos de oxidação e seu desprendimento da superfície do metal. Este produto de coloração alaranjada foi visualizado na forma de precipitado no frasco. As amostras metálicas em contato com as lixívias provenientes dos filtros perderam cerca de 5,0x10-3 g, durante a exposição. Com o auxilio da Figura 5 é possível analisar a morfologia das amostras de aço, após 30 dias de exposição nas soluções lixiviadas e em água destilada. O ataque localizado ao aço em água progrediu e destacou a formação de depósitos alaranjados de produto de corrosão sobre o metal, enquanto as amostras expostas nas lixívias mantiveram-se com fina camada de produtos de corrosão. Água pura Lixívia filtro branco Lixívia filtro amarelo 400x 400x 400x Figura 5 - Morfologia das amostras de aço após 30 dias de exposição. Os testes eletroquímicos resultaram em potenciais 400x de corrosão medidos na interface metal-meio, para o aço nos respectivos meios de exposição (Tabela 3). O potencial de corrosão do aço em lixívia do filtro amarelo foi o de menor valor, em relação aos demais meios, indicando seu caráter inibidor. Tabela 3 - Potenciais de corrosão (Ec) em relação ao eletrodo normal de hidrogênio. Solução Ec aço (mv) Lixívia do filtro branco 200 Lixívia do filtro amarelo 155 Água destilada 220 As voltametrias cíclicas medidas são apresentadas na Figura 6. Obteve-se que a água pura foi o meio mais agressivo, enquanto os extratos dos filtros foram mais protetores, em comparação à água, sendo o filtro amarelo o que representou o maior nível de inibição, com as menores densidades de correntes (j) medidas para o mesmo intervalo de varredura de potencial.

6 j / A.cm Água pura Lixívia do filtro branco Lixívia do filtro amarelo E / mv (ENH) Figura 6 - Voltametrias do aço API 5L Grau B nos meios estudados, a 10 mv.s -1. Os valores de taxa de corrosão obtidos para o aço estão relacionados na Tabela 4. Os resultados apontam que o extrato de filtro amarelo foi o de maior caráter inibidor da corrosão, comparativamente. Tabela 1 - Taxas de corrosão (mm/ano). Solução Aço Lixívia do filtro branco 1,17x10-4 Lixívia do filtro amarelo 2,16x10-5 Água destilada 1,42x CONCLUSÃO Verificou-se a capacidade de inibição da corrosão em aço pelos compostos aquo-solúveis dos filtros de cigarro após consumo. A lixívia de filtro amarelo apresentou o maior caráter inibidor, comparando-se com a lixívia do filtro branco e em meio de água pura. Tanto testes de simples exposição do metal nos meios, quanto testes eletroquímicos, concordaram nos resultados de maior inibição da corrosão do aço API 5L Grau B em solução lixiviada contendo os componentes aquosolúveis extraídos dos filtros amarelos de resíduos de cigarros.

7 5. REFERÊNCIAS CHEN, H.; LI. J.; WU, X.; WANG, X. Synthesis of alumina-modified cigarette soot carbon as an adsorbent for efficient arsenate removal. Ind. Eng. Chem. Res., v. 53, n. 41, p , set ECO UNIFESP. Tempo de decomposição, GENTIL, V. Corrosão. 6ª Edição, Rio de Janeiro: LTC, LAMAS, J. Descartadas aos milhões, bitucas viram papel, adubo e combustível, Folha de São Paulo. PICOLI, A. J. Desempenho do inibidor de corrosão produzido à base de filtros de cigarros. Dissertação de Mestrado. Instituto Federal do Espírito Santo, RAMANATHAN, L. V. Corrosão e seu Controle. São Paulo: Ed. Hemus Ltda., SCHULTZ, M. Inibidores de corrosão. Boletim Recuperar, Survey Practice, UNIVERSO JATOBA. Bitucas de cigarro podem ser recicladas, ZHAO, J; ZHANG, N; QU, C; Wu, X.; ZHANG, J; ZHANG, X. Cigarette butts and their application in corrosion inhibition for N80 steel at 90 C in a hydrochloric acid solution. Ind. Eng. Chem. Res., v. 49, n. 8, p , 2010

A CORROSÃO METÁLICA CAUSADA POR ÁGUAS NATURAIS

A CORROSÃO METÁLICA CAUSADA POR ÁGUAS NATURAIS A CORROSÃO METÁLICA CAUSADA POR ÁGUAS NATURAIS S. R. PETERS 1, S. N. da SILVA 2 e L. M. RODRIGUES 3 1 Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, Curso de Engenharia Química 2 Universidade Federal do Pampa,

Leia mais

CORROSÃO DE AÇO CARBONO PARA DUTOS EM ÁGUAS NATURAIS

CORROSÃO DE AÇO CARBONO PARA DUTOS EM ÁGUAS NATURAIS CORROSÃO DE AÇO CARBONO PARA DUTOS EM ÁGUAS NATURAIS S. R. PETERS 1, L. R. M. LIMA 1, S. N. SILVA 2 e L. M. RODRIGUES 1 1 Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, Engenharia Química 2 Universidade Federal

Leia mais

ESTUDO DA CORROSÃO DO Al RECICLADO DA INDÚSTRIA DE BEBIDAS

ESTUDO DA CORROSÃO DO Al RECICLADO DA INDÚSTRIA DE BEBIDAS ESTUDO DA CORROSÃO DO Al RECICLADO DA INDÚSTRIA DE BEBIDAS T. SILVA 1, D. MIRANDA 1, G. ALVES 3, O.L ROCHA 2, J.C. CARDOSO FILHO 1 1 Universidade Federal do Pará/ Laboratório de Corrosão 2 Instituto Federal

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO USO DO IMIDAZOL COMO INIBIDOR DE CORROSÃO DO AÇO 420-R.

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO USO DO IMIDAZOL COMO INIBIDOR DE CORROSÃO DO AÇO 420-R. TÍTULO: AVALIAÇÃO DO USO DO IMIDAZOL COMO INIBIDOR DE CORROSÃO DO AÇO 420-R. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: QUÍMICA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - FASB

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS - UNISANTOS

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS - UNISANTOS TÍTULO: EXTRATOS AQUOSOS DE ERVA MATE (ILEX PARAGUARIENSIS) E HIBISCO (HIBISCUS ROSA-SINENSIS) COMO INIBIDORES DE CORROSÃO PARA OS AÇOS AISI 316 E AISI 430 EM PRESENÇA DE ÁCIDO CLORÍDRICO CATEGORIA: CONCLUÍDO

Leia mais

Corrosão: Definições e implicações práticas Aspectos termodinâmicos Formas de controle

Corrosão: Definições e implicações práticas Aspectos termodinâmicos Formas de controle Curso Técnico Integrado em Química Físico-química III VÍDEO AULA Corrosão: Definições e implicações práticas Aspectos termodinâmicos Formas de controle 1 Professor: Me. Sebastião Junior T. Vasconcelos

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DA Ruellia asperula COMO INIBIDOR DE CORROSÃO DO AÇO-CARBONO EM MEIO ÁCIDO

INVESTIGAÇÃO DA Ruellia asperula COMO INIBIDOR DE CORROSÃO DO AÇO-CARBONO EM MEIO ÁCIDO INVESTIGAÇÃO DA Ruellia asperula COMO INIBIDOR DE CORROSÃO DO AÇO-CARBONO EM MEIO ÁCIDO Laudelyna Rayanne Freitas de Oliveira 1, Francisco Felipe Sousa Gomes 1, Rafaella da Silva Gomes 1, Mauro Filho Alves

Leia mais

ESTUDO DA VELOCIDADE DE CORROSÃO EM LIGAS DE Al-3%Cu E Al-5%Cu

ESTUDO DA VELOCIDADE DE CORROSÃO EM LIGAS DE Al-3%Cu E Al-5%Cu ESTUDO DA VELOCIDADE DE CORROSÃO EM LIGAS DE -3%Cu E -5%Cu B. B. SOUSA 1, L. N. de SOUSA 1, A. L. S. MOREIRA 2 e J. C. CARDOSO FILHO 1 1 Universidade Federal do Pará/ Laboratório de Corrosão 2 Universidade

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DA TEMPERATURA DO BANHO NA ELETRODEPOSIÇÃO DA LIGA Fe-Mo

ESTUDO DO EFEITO DA TEMPERATURA DO BANHO NA ELETRODEPOSIÇÃO DA LIGA Fe-Mo ESTUDO DO EFEITO DA TEMPERATURA DO BANHO NA ELETRODEPOSIÇÃO DA LIGA Fe-Mo Lorena Vanessa Medeiros Dantas¹; Victória Maria dos Santos Pessigty; Luana Sayuri Okamura; José Anderson Machado Oliveira; Renato

Leia mais

LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO. Em Sistemas Críticos de Alta Pureza

LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO. Em Sistemas Críticos de Alta Pureza LIMPEZA QUÍMICA E PASSIVAÇÃO Em Sistemas Críticos de Alta Pureza TIPOS DE CONTAMINAÇÃO (FONTES) Contaminação Orgânica Sujidade oriunda de resíduos dos produtos, gorduras, proteínas, óleos, etc. Contaminação

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Química Usinas Piloto Laboratório de Tecnologia Ambiental

Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Química Usinas Piloto Laboratório de Tecnologia Ambiental Profa Dra Maria José J S Ponte- Coordendora Tel: 3361 31 97 Email: mponte@ufpr.br O (LTA) foi criado no ano de 1999, objetivando apoiar o desenvolvimento de pesquisa cientifica e aplicada, principalmente

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO REVESTIMENTO POLIMÉRICO DE EMBALAGENS DE FOLHA DE FLANDRES PARA ALIMENTOS EM CONSERVA

CARACTERIZAÇÃO DO REVESTIMENTO POLIMÉRICO DE EMBALAGENS DE FOLHA DE FLANDRES PARA ALIMENTOS EM CONSERVA CARACTERIZAÇÃO DO REVESTIMENTO POLIMÉRICO DE EMBALAGENS DE FOLHA DE FLANDRES PARA ALIMENTOS EM CONSERVA B. S. VARGAS 1, S. N. da SILVA 2 e L. M. RODRIGUES 3 1 Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé,

Leia mais

Nome dos participantes: Jaqueline do Espirito Santo D Apresentação, Iven Roberto Andrade Oliveira e André Filipe Martins Justino

Nome dos participantes: Jaqueline do Espirito Santo D Apresentação, Iven Roberto Andrade Oliveira e André Filipe Martins Justino Título do Vídeo: Eletrólise da água Nome dos participantes: Jaqueline do Espirito Santo D Apresentação, Iven Roberto Andrade Oliveira e André Filipe Martins Justino Professor responsável: Isabel Domingues

Leia mais

Centro de Pesquisas de Energia Elétrica. Corrosão e Proteção Anticorrosiva. Cristina Amorim. Laboratório de Corrosão do Cepel

Centro de Pesquisas de Energia Elétrica. Corrosão e Proteção Anticorrosiva. Cristina Amorim. Laboratório de Corrosão do Cepel Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Corrosão e Proteção Anticorrosiva Cristina Amorim Laboratório de Corrosão do Cepel Departamento de Laboratórios do Fundão (DLF) Departamento de Materiais, Eficiência

Leia mais

ESTUDO DO PROCESSO DE CORROSÃO DE AÇO CARBONO EXPOSTO A MISTURAS DE PETRÓLEO E ÁGUAS SALINAS

ESTUDO DO PROCESSO DE CORROSÃO DE AÇO CARBONO EXPOSTO A MISTURAS DE PETRÓLEO E ÁGUAS SALINAS ESTUDO DO PROCESSO DE CORROSÃO DE AÇO CARBONO EXPOSTO A MISTURAS DE PETRÓLEO E ÁGUAS SALINAS Felipe Augusto Cordeiro de Melo 1 ; Severino Leopoldino Urtiga Filho 2 1 Estudante do Curso de Engenharia de

Leia mais

AVALIAÇÃO DO VERNIZ INTERNO DE EMBALAGENS METÁLICAS PARA ALIMENTOS AÇUCARADOS LÁCTEOS

AVALIAÇÃO DO VERNIZ INTERNO DE EMBALAGENS METÁLICAS PARA ALIMENTOS AÇUCARADOS LÁCTEOS AVALIAÇÃO DO VERNIZ INTERNO DE EMBALAGENS METÁLICAS PARA ALIMENTOS AÇUCARADOS LÁCTEOS 1. INTRODUÇÃO No início do século XIX, durante as guerras Napoleônicas, pela necessidade de conservação dos alimentos

Leia mais

ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA CORROSÃO EM AÇOS INOXIDÁVEIS AISI 316L E 444 UTILIZADOS NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA

ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA CORROSÃO EM AÇOS INOXIDÁVEIS AISI 316L E 444 UTILIZADOS NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA CORROSÃO EM AÇOS INOXIDÁVEIS AISI 316L E 444 UTILIZADOS NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA Júlio César Nogueira Dias 1, Regina Célia Barbosa de Oliveira 2, Adriana Nunes Correia 2 e Hamilton

Leia mais

TANINO COMO AGENTE INIBIDOR DO PROCESSO CORROSIVO

TANINO COMO AGENTE INIBIDOR DO PROCESSO CORROSIVO Resumo TANINO COMO AGENTE INIBIDOR DO PROCESSO CORROSIVO Gabriele Tais Linden 1 Nádia Teresinha Schröder 2 Ester Schmidt Rieder 3 Com o objetivo de reduzir a corrosão metálica, com agentes de baixo impacto

Leia mais

CORROSÃO PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES. Prof. Mazer AULA 05

CORROSÃO PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES. Prof. Mazer AULA 05 AULA 05 Prof. Mazer PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES 2 FUNDAMENTOS GERAIS: O concreto protege a armadura de duas formas: - Confere uma barreira física separando o aço do meio-ambiente - A água no

Leia mais

CAPÍTULO 7 - RESULTADOS E DISCUSSÃO -

CAPÍTULO 7 - RESULTADOS E DISCUSSÃO - CAPÍTULO 7 - RESULTADOS E DISCUSSÃO - Resultados e Discussão 151 7. RESULTADOS E DISCUSSÃO 7.1. DEFINIÇÃO DA FAIXA INICIAL DE TRABALHO Imediatamente após a imersão do eletrodo de aço carbono na solução

Leia mais

EXTRATO DA Byrsonima sericea NA INIBIÇÃO DA CORROSÃO DO AÇO-CARBONO EM HCl 1M

EXTRATO DA Byrsonima sericea NA INIBIÇÃO DA CORROSÃO DO AÇO-CARBONO EM HCl 1M EXTRATO DA Byrsonima sericea NA INIBIÇÃO DA CORROSÃO DO AÇO-CARBONO EM HCl 1M LECOM Laboratório de Eletroquímica e Corrosão Microbiana Coordenação de Química CCT Centro de Ciência e Tecnologia UECE Universidade

Leia mais

Extrato da Pectis oligocephala como inibidor de corrosão do alumínio em H 2 SO 4 1M

Extrato da Pectis oligocephala como inibidor de corrosão do alumínio em H 2 SO 4 1M Extrato da Pectis oligocephala como inibidor de corrosão do alumínio em H 2 SO 4 1M Francisco Felipe Sousa Gomes* (IC)¹, José Amilcar Mendes de Araújo Neto (IC)¹, Rafaella da Silva Gomes (IC)¹, Laudelyna

Leia mais

ESTUDO EM CÉLULAS EXPERIMENTAIS DE RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA SIMULAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS

ESTUDO EM CÉLULAS EXPERIMENTAIS DE RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA SIMULAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS ESTUDO EM CÉLULAS EXPERIMENTAIS DE RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA SIMULAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS Elaine Patrícia Araújo 1 ; Amanda Gabriela Freitas Santos 2 ; Jussara Cristina Firmino da Costa 3 ; Edcleide Maria

Leia mais

Requisitos de materiais para alta temperatura. A.S.D Oliveira

Requisitos de materiais para alta temperatura. A.S.D Oliveira Requisitos de materiais para alta temperatura Fatores que devem ser levados em consideração para se obter um desempenho viavel economicamente: - Resistência química ao meio - Comportamento mecânico - Propriedades

Leia mais

6 Determinação voltamétrica de Cu (II) utilizando eletrodo de filme de bismuto

6 Determinação voltamétrica de Cu (II) utilizando eletrodo de filme de bismuto 122 6 Determinação voltamétrica de Cu (II) utilizando eletrodo de filme de bismuto 6.1. Estudos preliminares Nas determinações voltamétricas de espécies químicas tais como Cd (II) e Pb (II), o ajuste das

Leia mais

INTRODUÇÃO À QUÍMICA

INTRODUÇÃO À QUÍMICA INTRODUÇÃO À QUÍMICA O QUE É QUÍMICA? É a ciência que estuda a matéria, suas propriedades, transformações e interações, bem como a energia envolvida nestes processos. QUAL A IMPORTÂNCIA DA QUÍMICA? Entender

Leia mais

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin ELETROQUÍMICA Prof a. Dr a. Carla Dalmolin TÉCNICAS DE DEGRAU E VARREDURA DE POTENCIAL Degrau e Impulso Degrau: alteração instantânea no potencial ou na corrente de um sistema eletroquímico A análise da

Leia mais

AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DE ÍONS METÁLICOS SOBRE O POTENCIAL DE EVOLUÇÃO DE HIDROGÊNIO, UTILIZANDO SOLUÇÕES RECICLADAS DE BATERIAS AUTOMOTIVAS

AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DE ÍONS METÁLICOS SOBRE O POTENCIAL DE EVOLUÇÃO DE HIDROGÊNIO, UTILIZANDO SOLUÇÕES RECICLADAS DE BATERIAS AUTOMOTIVAS AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DE ÍONS METÁLICOS SOBRE O POTENCIAL DE EVOLUÇÃO DE HIDROGÊNIO, UTILIZANDO SOLUÇÕES RECICLADAS DE BATERIAS AUTOMOTIVAS Isabella Targino Borges de Carvalho (1); Bruna Kattielly Costa

Leia mais

Índice. Agradecimentos... Prefácio da Edição Revisada... Prefácio...

Índice. Agradecimentos... Prefácio da Edição Revisada... Prefácio... Índice Agradecimentos... Prefácio da Edição Revisada... Prefácio... VII IX XI CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO... 1 1.1 Definição da Corrosão... 1 1.2 Importância Econômica da Corrosão... 3 1.3 Análise Econômica

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DA DENSIDADE DE CORRENTE NO PROCESSO DE ELETRODEPOSIÇÃO DA LIGA Fe-W

ESTUDO DO EFEITO DA DENSIDADE DE CORRENTE NO PROCESSO DE ELETRODEPOSIÇÃO DA LIGA Fe-W ESTUDO DO EFEITO DA DENSIDADE DE CORRENTE NO PROCESSO DE ELETRODEPOSIÇÃO DA LIGA Fe-W Victória Maria dos Santos Pessigty¹; Lorena Vanessa Medeiros Dantas; Luana Sayuri Okamura; José Anderson Oliveira;

Leia mais

Estudo das taxas de corrosão dos aços estruturais de alta resistência HARDOX 450 e HARDOX 500 em solução de ácido sulfúrico (H 2 SO 4 )

Estudo das taxas de corrosão dos aços estruturais de alta resistência HARDOX 450 e HARDOX 500 em solução de ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ) https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index Estudo das taxas de corrosão dos aços estruturais de alta resistência HARDOX 450 e HARDOX 500 em solução de ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ) RESUMO Luiz

Leia mais

FABRICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE NANOMATERIAIS: EXPLORANDO PROPRIEDADES DO FE, NI E NI X FE 1-X

FABRICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE NANOMATERIAIS: EXPLORANDO PROPRIEDADES DO FE, NI E NI X FE 1-X EXATAS E DA TERRA FABRICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE NANOMATERIAIS: EXPLORANDO PROPRIEDADES DO FE, NI E NI X FE 1-X LEMOS, Gabriel Marins Estudante do Curso de Engenharia de Energias Renováveis- ILATIT UNILA;

Leia mais

Estudo preliminar da deposição voltamétrica de estanho sobre aço em meio ácido

Estudo preliminar da deposição voltamétrica de estanho sobre aço em meio ácido Estudo preliminar da deposição voltamétrica de estanho sobre aço em meio ácido Marcos Aurélio Nunes da Silva Filho, Ana Lídia Tomaz de Melo, Denis Valony Martins Paiva, Laudelyna Rayanne Freitas de Oliveira,

Leia mais

1. RESUMO 2. INTRODUÇÃO

1. RESUMO 2. INTRODUÇÃO 1. RESUMO Os aços inoxidáveis têm como principal característica a resistência à corrosão, sendo empregados em diversas situações na sociedade; porém, este material não está livre de sofrer degradação.

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DA PASSIVAÇÃO DO AISI 316-L COM ÁCIDO NÍTRICO EM PRESENÇA DE MEIO CORROSIVO DE ÁCIDO CLORÍDRICO ATÉ 0,50 MOL. L-1

TÍTULO: ESTUDO DA PASSIVAÇÃO DO AISI 316-L COM ÁCIDO NÍTRICO EM PRESENÇA DE MEIO CORROSIVO DE ÁCIDO CLORÍDRICO ATÉ 0,50 MOL. L-1 Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ESTUDO DA PASSIVAÇÃO DO AISI 316-L COM ÁCIDO NÍTRICO EM PRESENÇA DE MEIO CORROSIVO DE ÁCIDO

Leia mais

4. Resultados e Discussão

4. Resultados e Discussão Absorbância 4. Resultados e Discussão 4.1. Obtenção da curva de calibração A obtenção da curva de calibração, absorbância vs. concentração de Paraquat, é necessária para a análise química do pesticida.

Leia mais

OBTENÇÃO DE LIGAS AMORFAS A BASE DE Fe-Cr-Co-P ATRAVÉS DE ELETRODEPOSIÇÃO

OBTENÇÃO DE LIGAS AMORFAS A BASE DE Fe-Cr-Co-P ATRAVÉS DE ELETRODEPOSIÇÃO OBTENÇÃO DE LIGAS AMORFAS A BASE DE Fe-Cr-Co-P ATRAVÉS DE ELETRODEPOSIÇÃO C.AC Souza 1, I.A Carlos 2, F. Avila 1, D.V. Ribeiro, A.L.R. Tachard, L. Santos 1 Rua Aristides Novis, n 2, Salvador/BA, CEP: 40210630-Caldassouza@hotmail.com

Leia mais

Materiais e Processos Construtivos. Materiais e Processos Construtivos. Concreto. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º.

Materiais e Processos Construtivos. Materiais e Processos Construtivos. Concreto. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º. Concreto Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º Instrutor Abril / 2006 1 Programação SEMANA DATA TÓPICOS 1 2 3 4 5 6 7 8 06/mar 09/mar 13/mar 16/mar 20/mar 23/mar 27/mar 30/mar 3/abr 6/abr 10/abr

Leia mais

Departamento de Engenharia Têxtil Escola de Engenharia Universidade do Minho P-4800 Guimarães

Departamento de Engenharia Têxtil Escola de Engenharia Universidade do Minho P-4800 Guimarães APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE VOLTAMETRIA CÍCLICA NA SELECÇÃO DO MATERIAL DE ELÉCTRODO PARA O SISTEMA FeIII/TEA M. de Fátima Esteves, M. T. Pessoa de Amorim Departamento de Engenharia Têxtil Escola de Engenharia

Leia mais

6 Determinação voltamétrica de Cu (II) utilizando eletrodo de filme de bismuto

6 Determinação voltamétrica de Cu (II) utilizando eletrodo de filme de bismuto 122 6 Determinação voltamétrica de Cu (II) utilizando eletrodo de filme de bismuto 6.1. Estudos preliminares Ao se ajustar a concentração de Bi (III) para a formação in situ do eletrodo de bismuto (BiFE)

Leia mais

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DO LODO GALVÂNICO NA CONSTRUÇÃO CIVIL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DO LODO GALVÂNICO NA CONSTRUÇÃO CIVIL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: UTILIZAÇÃO DO LODO GALVÂNICO NA CONSTRUÇÃO CIVIL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS

Leia mais

Parte 2. Química Aplicada. Professor Willyan Machado Giufrida

Parte 2. Química Aplicada. Professor Willyan Machado Giufrida Tópicos especiais Corrosão na construção civil Parte 2 Propriedades de alguns elementos metálicos Química Aplicada 1 Professor Willyan Machado Giufrida Propriedades Físicas dos Metais São, geralmente,

Leia mais

Corrosão Metálica. Introdução. O que é corrosão? Classificação dos processos de corrosão. Principais tipos de corrosão

Corrosão Metálica. Introdução. O que é corrosão? Classificação dos processos de corrosão. Principais tipos de corrosão Corrosão Metálica Introdução O estudo da corrosão de superfícies é importante para a solução de problemas de peças e equipamentos. Ter o conhecimento dos tipos de corrosão existentes, compreender os seus

Leia mais

CAPÍTULO 7. Os homens nascem ignorantes, mas são necessários anos de. estudo para torná-los estúpidos.

CAPÍTULO 7. Os homens nascem ignorantes, mas são necessários anos de. estudo para torná-los estúpidos. CAPÍTULO 7 Os homens nascem ignorantes, mas são necessários anos de estudo para torná-los estúpidos. George Bernard Shaw (1856 1950), dramaturgo irlandês Experiência é o nome que damos aos nossos próprios

Leia mais

Quí. Quí. Monitor: Rodrigo Pova

Quí. Quí. Monitor: Rodrigo Pova Quí. Professor: Allan Rodrigues Monitor: Rodrigo Pova Eletroquímica 07 nov EXERCÍCIOS DE AULA 1. Texto I Biocélulas combustíveis são uma alternativa tecnológica para substituição das baterias convencionais.

Leia mais

Ocorrência de reações

Ocorrência de reações Ocorrência de reações Dados: Força de ácidos e bases Classificação dos hidrácidos mais conhecidos: Regra prática para a classificação dos oxiácidos Determine a diferença (D) entre a quantidade de átomos

Leia mais

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE GESTÃO DE PRODUTOS DE RISCO NOS LABORATÓRIOS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE GESTÃO DE PRODUTOS DE RISCO NOS LABORATÓRIOS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL REGULAMENTO DE GESTÃO DE PRODUTOS DE RISCO NOS LABORATÓRIOS SOBRAL - CE ÍNDICE 1. DEFINIÇÃO... 01 2. DERRAMAMENTOS ACIDENTAIS DE PRODUTOS QUÍMICOS... 01 3. DESCARTE DE RESÍDUOS

Leia mais

5 Resultados Caracterização Microestrutural

5 Resultados Caracterização Microestrutural 5 Resultados 5.. Caracterização Microestrutural A análise microestrutural foi realizada através de microscopia ótica (MO) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). As amostras foram preparadas pelo

Leia mais

1 Extração Líquido-Líquido

1 Extração Líquido-Líquido Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus de Curitiba Departamento de Química _ Extração Líquido-Líquido Disciplina: Práticas de Química Orgânica Materiais e Reagentes Mesa

Leia mais

MATERIAIS POLIMÉRICOS COMO ELETRÓLITOS PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL: GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES RENOVÁVEIS

MATERIAIS POLIMÉRICOS COMO ELETRÓLITOS PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL: GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES RENOVÁVEIS EXATAS E DA TERRA MATERIAIS POLIMÉRICOS COMO ELETRÓLITOS PARA CÉLULAS A COMBUSTÍVEL: GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES RENOVÁVEIS PAZ LOPEZ, Dennis Paul. Estudante do Curso de Engenharia de Energias

Leia mais

CAPÍTULO 5 - COMPORTAMENTO ELETROQUÍMICO DO FERRO EM MEIOS COM SULFETOS -

CAPÍTULO 5 - COMPORTAMENTO ELETROQUÍMICO DO FERRO EM MEIOS COM SULFETOS - CAPÍTULO 5 - COMPORTAMENTO ELETROQUÍMICO DO FERRO EM MEIOS COM SULFETOS - Comportamento eletroquímico do ferro em meios com sulfetos 117 5. COMPORTAMENTO ELETROQUÍMICO DO FERRO EM MEIOS COM SULFETOS A

Leia mais

FÍSICO QUÍMICA AULA 5 - ELETRÓLISE

FÍSICO QUÍMICA AULA 5 - ELETRÓLISE FÍSICO QUÍMICA AULA 5 - ELETRÓLISE Em nossas aulas anteriores aprendemos como reações de óxidoredução podem ser utilizadas para se obter energia. Nas pilhas ocorrem reações químicas capazes de produzir

Leia mais

3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES Página 1 de 5 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do produto (nome comercial) Código interno de identificação do produto: Nome da empresa Endereço EXTINTOR DE INCÊNDIO (Com carga de água) --

Leia mais

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS Aluno: Victor Surerus Leal Costa Orientador: Luiz Alberto Cesar Teixeira Introdução A extração de diversos metais, em geral, conduz à presença

Leia mais

Aula 20 Eletrodeposição

Aula 20 Eletrodeposição Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Química e Biologia Aula 20 Eletrodeposição Dr. Tiago P. Camargo Eletrólise Eletroquímica Processo inverso das pilhas. Células galvânicas

Leia mais

Prof André Montillo

Prof André Montillo Prof André Montillo www.montillo.com.br Reações de Oxido-Redução Definição: São as reações químicas onde ocorre a variação dos números de oxidação (Nox) das substâncias envolvidas. Portanto haverá transferência

Leia mais

Experiência 11 PILHA DE DANIELL PILHA DE DANIELL

Experiência 11 PILHA DE DANIELL PILHA DE DANIELL PILHA DE DANIELL 1. Objetivos - Compreensão do funcionamento de uma pilha - Medir o potencial de uma pilha de Daniell - Montagem de uma pilha - Aplicar os conceitos de oxi-redução ao experimento comparando

Leia mais

5 Determinação da primaquina em ECV.

5 Determinação da primaquina em ECV. 5 Determinação da primaquina em ECV. 5.1 Estudos preliminares Tentou-se inicialmente realizar a determinação direta da primaquina no EGPM. Apesar de já existirem vários trabalhos publicados na literatura

Leia mais

Corrosão e degradação de materiais. Modificação aparência. Interação Comprometimento pp mecânicas

Corrosão e degradação de materiais. Modificação aparência. Interação Comprometimento pp mecânicas Corrosão e degradação de materiais Modificação aparência Interação Comprometimento pp mecânicas Deterioração é diferente para os diversos tipos de materiais: M Dissolução (corrosão) Formação de crosta

Leia mais

1 Introdução Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica... 5

1 Introdução Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica... 5 Sumário 1 Introdução................................ 1 2 Princípios Básicos da Corrosão Eletroquímica........ 5 2.1 POTENCIAIS ELETROQUÍMICOS............................ 5 2.2 PILHAS DE CORROSÃO...................................17

Leia mais

Tipos de Reações Químicas

Tipos de Reações Químicas Tipos de Reações Químicas 8.º ano Ciências Físico-Químicas Unidade 1.2 Tipos de Reações Químicas Que tipos de reações químicas podemos distinguir? Existem várias formas diferentes de classificar as reações

Leia mais

ELECTROQUÍMICA E CORROSÃO

ELECTROQUÍMICA E CORROSÃO Valentim M B Nunes, 2003 ELECTROQUÍMICA E CORROSÃO CORROSÃO 1. Corrosão Podemos definir como corrosão a interacção físico-química de um metal com o meio do qual resultam alterações das propriedades do

Leia mais

DECOMPOSIÇÃO CATALÍTICA DO METANO SOBRE Fe/Al 2 O 3 SINTETIZADO PELO MÉTODO DA RÉPLICA

DECOMPOSIÇÃO CATALÍTICA DO METANO SOBRE Fe/Al 2 O 3 SINTETIZADO PELO MÉTODO DA RÉPLICA DECOMPOSIÇÃO CATALÍTICA DO METANO SOBRE Fe/Al 2 O 3 SINTETIZADO PELO MÉTODO DA RÉPLICA BARROS. A.P.S. 1, ALMEIDA. R. M. 2, SOUZA. F.T.C 3 e TENÓRIO.N.V.N 4 1 Universidade Federal de Alagoas, Departamento

Leia mais

CORROSÃO DO AÇO MÉDIO CARBONO DE REVESTIMENTO DE POÇOS DE PETRÓLEO EM MEIO SALINO E CO 2 SUPERCRÍTICO

CORROSÃO DO AÇO MÉDIO CARBONO DE REVESTIMENTO DE POÇOS DE PETRÓLEO EM MEIO SALINO E CO 2 SUPERCRÍTICO CORROSÃO DO AÇO MÉDIO CARBONO DE REVESTIMENTO DE POÇOS DE PETRÓLEO EM MEIO SALINO E CO 2 SUPERCRÍTICO L. G. Tavaniello; N. F. Lopes * ; A. L. Barros; J. B. Marcolino; M. K. Moraes; E. M. da Costa Av. Ipiranga,

Leia mais

Química Aplicada. Professor Willyan Machado Giufrida

Química Aplicada. Professor Willyan Machado Giufrida Tópicos especiais Corrosão na construção civil Corrosão no Concreto e no Aço Química Aplicada 1 Professor Willyan Machado Giufrida Introdução Desde o início da utilização do concreto armado, nos meados

Leia mais

FUVEST 1991 Primeira fase e Segunda fase

FUVEST 1991 Primeira fase e Segunda fase FUVEST 1991 Primeira fase e Segunda fase CNHECIMENTS GERAIS 01. ar gás carbônico naftaleno iodo latão ouro 18 quilates Se esses materiais forem classificados em substâncias puras e misturas, pertencerão

Leia mais

PAG Química Estequiometria

PAG Química Estequiometria 1. 2. 3. Em países de clima desfavorável ao cultivo de cana-de-açúcar, o etanol (C 2 H 6 O) é sintetizado através da reação de eteno (C 2 H 4 ) com vapor de água, a alta temperatura e alta pressão, segundo

Leia mais

ANÁLISE DO PROCESSO DE LIXIVIAÇÃO DAS CINZAS DE CALDEIRAS DE RECUPERAÇÃO QUÍMICA

ANÁLISE DO PROCESSO DE LIXIVIAÇÃO DAS CINZAS DE CALDEIRAS DE RECUPERAÇÃO QUÍMICA ANÁLISE DO PROCESSO DE LIXIVIAÇÃO DAS CINZAS DE CALDEIRAS DE RECUPERAÇÃO QUÍMICA T. M. FREITAS, P.S.S PORTO, T. S. de LIRA e M. S. BACELOS Universidade Federal do Espírito Santo, Centro Universitário Norte

Leia mais

Keywords: AISI 316 steel, Electrochemical corrosion, Electrochemical polarization spectroscopy

Keywords: AISI 316 steel, Electrochemical corrosion, Electrochemical polarization spectroscopy Estudo da Resistência à Corrosão em Junta Soldada de Aço Inoxidável 316 Valter Florencio¹, Wilson José Biguetti¹, Fabio dos Santos Silva¹, Márcio Fernando Thomas¹, Emmanuelle Sá Freitas 1,2 ¹Universidade

Leia mais

Célula de Combustível

Célula de Combustível Modelagem Matemática de Células de Combustível Alcalinas Elise Meister Sommer Engenheira Química Bolsista Msc PRH4 ANP Orientador: Prof. José Viriato Coelho Vargas, PhD PGMEC Pós Graduação em Engenharia

Leia mais

TECNOLOGIA ALTERNATIVA PARA PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO DE LIGAS DE ALUMÍNIO

TECNOLOGIA ALTERNATIVA PARA PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO DE LIGAS DE ALUMÍNIO Titulo do Trabalho TECNOLOGIA ALTERNATIVA PARA PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO DE LIGAS DE ALUMÍNIO Nome do Autor Principal Herbert Duchatsch Johansen Nome do Orientador Artur de Jesus Motheo Instituição Universidade

Leia mais

ANÁLISE DE DESCONTINUIDADES EM FILMES ELETRODEPOSITADOS POR VOLTAMETRIA ANÓDICA.

ANÁLISE DE DESCONTINUIDADES EM FILMES ELETRODEPOSITADOS POR VOLTAMETRIA ANÓDICA. ANÁLISE DE DESCONTINUIDADES EM FILMES ELETRODEPOSITADOS POR VOLTAMETRIA ANÓDICA. Haroldo A. Ponte *, Ana Carolina Tedeschi Gomes, Alexandre Michel Maul * Laboratório de Eletroquímica Aplicada, Departamento

Leia mais

Pb 2e Pb E 0,13 v. Ag 2e Ag E +0,80 v. Zn 2e Zn E 0,76 v. Al 3e Al E 1,06 v. Mg 2e Mg E 2,4 v. Cu 2e Cu E +0,34 v

Pb 2e Pb E 0,13 v. Ag 2e Ag E +0,80 v. Zn 2e Zn E 0,76 v. Al 3e Al E 1,06 v. Mg 2e Mg E 2,4 v. Cu 2e Cu E +0,34 v QUÍMICA 1ª QUESTÃO Umas das reações possíveis para obtenção do anidrido sulfúrico é a oxidação do anidrido sulfuroso por um agente oxidante forte em meio aquoso ácido, como segue a reação. Anidrido sulfuroso

Leia mais

VIABILIDADE TÉCNICA DA REGENERAÇÃO DE COAGULANTE POR VIA ÁCIDA A PARTIR DO LODO DA ETA DE UMA INDÚSTRIA DE CORANTES

VIABILIDADE TÉCNICA DA REGENERAÇÃO DE COAGULANTE POR VIA ÁCIDA A PARTIR DO LODO DA ETA DE UMA INDÚSTRIA DE CORANTES VIABILIDADE TÉCNICA DA REGENERAÇÃO DE COAGULANTE POR VIA ÁCIDA A PARTIR DO LODO DA ETA DE UMA INDÚSTRIA DE CORANTES A. B. SOUZA 1, R. MEIRELLES Jr 2, M.F. MENDES 3 e C.S.S. PEREIRA 4 1 Universidade Severino

Leia mais

CPV seu pé direito também na Medicina

CPV seu pé direito também na Medicina seu pé direito também na Medicina UNIFESP 17/dezembro/2010 QUÍMICA 06. Ligas metálicas são comuns no cotidiano e muito utilizadas nas indústrias automobilística, aeronáutica, eletrônica e na construção

Leia mais

4. Reagentes e Metodologia Analítica

4. Reagentes e Metodologia Analítica 4. Reagentes e Metodologia Analítica 4.1. Reagente para os testes de oxidação Os reagentes P.A empregados durante os testes de oxidação foram: KCN (Merck) NaOH (Vetec) H 2 SO 4 (Vetec) H 2 O 2 (Peróxidos

Leia mais

CAPÍTULO 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

CAPÍTULO 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 8 CAPÍTULO 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Neste capítulo serão apresentados e discutidos os resultados do estudo dos sistemas metal/solução através de análises voltamétricas. Em seguida, os resultados

Leia mais

Estudo das reações químicas para geração de energia.

Estudo das reações químicas para geração de energia. Estudo das reações químicas para geração de energia. Células Galvânicas (Pilhas e Baterias): Conversão de Energia Química em Energia Elétrica (Reações Espontâneas) Células Eletrolíticas: Conversão de Energia

Leia mais

Modificação de Cargas Nanoestruturadas a Base de Carbono para a Melhoria do Desempenho de Compostos de Borracha em Pneus

Modificação de Cargas Nanoestruturadas a Base de Carbono para a Melhoria do Desempenho de Compostos de Borracha em Pneus Soluções Inovadoras em Polímeros Modificação de Cargas Nanoestruturadas a Base de Carbono para a Melhoria do Desempenho de Compostos de Borracha em Pneus Jordão Gheller Jr. São Paulo, 28 de abril de 2015

Leia mais

VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO EM SORO FISIOLÓGICO

VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO EM SORO FISIOLÓGICO VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO: DETERMINAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO EM SORO FISIOLÓGICO A volumetria de precipitação envolve a reação na qual forma-se um produto de baixa solubilidade. Sua principal aplicação

Leia mais

Keywords: stainless steel, pitting corrosion, ph, chloride ion, electrochemical tests

Keywords: stainless steel, pitting corrosion, ph, chloride ion, electrochemical tests Copyright 2016, ABRACO Trabalho apresentado durante o INTERCORR 2016, em Búzios/RJ no mês de maio de 2016. As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es).

Leia mais

Identifique a alternativa que apresenta dois produtos caseiros com propriedades alcalinas (básicas):

Identifique a alternativa que apresenta dois produtos caseiros com propriedades alcalinas (básicas): Atividade extra Questão 1 Adaptado de FUVEST - SP Identifique a alternativa que apresenta dois produtos caseiros com propriedades alcalinas (básicas): a. sal e coalhada. b. detergente e vinagre. c. bicarbonato

Leia mais

ESTUDO DA ADSORÇÃO DO CORANTE BÁSICO AZUL DE METILENO POR CASCAS DE Eucalyptus grandis LIXIVIADAS

ESTUDO DA ADSORÇÃO DO CORANTE BÁSICO AZUL DE METILENO POR CASCAS DE Eucalyptus grandis LIXIVIADAS ESTUDO DA ADSORÇÃO DO CORANTE BÁSICO AZUL DE METILENO POR CASCAS DE Eucalyptus grandis LIXIVIADAS H. F. DE MARCHI 1, T. N. SOEIRO 1 e M. R. T. HALASZ 1 1 Faculdades Integradas de Aracruz, Departamento

Leia mais

CHUVA ÁCIDA. - Causas e consequências; - Controlar e corrigir as chuvas ácidas; - Impacto da chuva ácida em alguns. materiais.

CHUVA ÁCIDA. - Causas e consequências; - Controlar e corrigir as chuvas ácidas; - Impacto da chuva ácida em alguns. materiais. CHUVA ÁCIDA - Causas e consequências; - Controlar e corrigir as chuvas ácidas; - Impacto da chuva ácida em alguns materiais. FORMAÇÃO DE CHUVA ÁCIDA A chuva torna-se ácida porque dissolve o dióxido de

Leia mais

AULA DE RECUPERAÇÃO PROF. NEIF NAGIB

AULA DE RECUPERAÇÃO PROF. NEIF NAGIB AULA DE RECUPERAÇÃO PROF. NEIF NAGIB ELETROQUÍMICA Estuda os fenômenos envolvidos na produção de corrente elétrica a partir da transferência de elétrons em reações de óxido-redução, e a utilização de corrente

Leia mais

FISPQ - Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos em acordo com a NBR Sanolin Vermelho NBG 0025 Página 1 / 6

FISPQ - Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos em acordo com a NBR Sanolin Vermelho NBG 0025 Página 1 / 6 Sanolin Vermelho NBG 0025 Página 1 / 6 1. Identificação do produto e da empresa Nome comercial: Sanolin Vermelho NBG 0025 nº Material: 159522 nº Material:159522 Código Interno de Produto : KS8359 Identificação

Leia mais

O b) SO 2. CaSO 3 + CO 2

O b) SO 2. CaSO 3 + CO 2 31 c QUÍMICA petróleo pode conter alto teor de enxofre, que deve ser removido nas refinarias de petróleo. Mesmo assim, na queima de combustíveis fósseis, forma-se dióxido de enxofre. Esse óxido liberado

Leia mais

INFLUÊNCIA DA FOSFATIZAÇÃO NA PROTEÇÃO DO ALUMÍNIO 2024 POR FILMES DE POLIPIRROL

INFLUÊNCIA DA FOSFATIZAÇÃO NA PROTEÇÃO DO ALUMÍNIO 2024 POR FILMES DE POLIPIRROL INFLUÊNCIA DA FOSFATIZAÇÃO NA PROTEÇÃO DO ALUMÍNIO 2024 POR FILMES DE POLIPIRROL M. R. Ygei 1*, K. M. Bezerra 1, M. de Aquino 1, A. S. Liu 1, L. Y. Cho 2 Rua Pedro Vicente, 625, 01109-010, Canindé, São

Leia mais

Petróleo. O petróleo é um líquido oleoso, menos denso que a água, cuja cor varia segundo a origem, oscilando do negro ao âmbar.

Petróleo. O petróleo é um líquido oleoso, menos denso que a água, cuja cor varia segundo a origem, oscilando do negro ao âmbar. Petróleo e Carvão Petróleo O petróleo é um líquido oleoso, menos denso que a água, cuja cor varia segundo a origem, oscilando do negro ao âmbar. É encontrado no subsolo, em profundidades variáveis e é

Leia mais

Resumo. Luciana de Jesus Barros; Layne Sousa dos Santos. Orientadores: Elba Gomes dos Santos, Luiz Antônio Magalhães Pontes

Resumo. Luciana de Jesus Barros; Layne Sousa dos Santos. Orientadores: Elba Gomes dos Santos, Luiz Antônio Magalhães Pontes Estudo da remoção do Metal Ferro por Adsorção em Mesocarpo do Coco Luciana de Jesus Barros; Layne Sousa dos Santos Orientadores: Elba Gomes dos Santos, Luiz Antônio Magalhães Pontes Resumo Neste trabalho,

Leia mais

ESTUDO DA CORROSÃO ÁCIDA DE FERRO FUNDIDO CINZENTO E AÇO VISANDO A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO

ESTUDO DA CORROSÃO ÁCIDA DE FERRO FUNDIDO CINZENTO E AÇO VISANDO A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO ESTUDO DA CORROSÃO ÁCIDA DE FERRO FUNDIDO CINZENTO E AÇO VISANDO A PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO P.O.B.FERREIRA 1, A. F. LIMA 1 e S.C. DANTAS 1 1 Universidade Federal Do Triângulo Mineiro, Faculdade de Engenharia

Leia mais

EXPERIÊNCIA 7 - OXIDAÇÃO e REDUÇÃO

EXPERIÊNCIA 7 - OXIDAÇÃO e REDUÇÃO EXPERIÊNCIA 7 - OXIDAÇÃO e REDUÇÃO 1. OBJETIVOS No final desta experiência o aluno deverá ser capaz de: Identificar a natureza das reações de oxirredução Montar uma tabela a partir de dados experimentais

Leia mais

NANOCATALISADOR PARA CÉLULA A COMBUSTÍVEL OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO Rafael Dutra Ferrugem 1 Roberto Rauber Pereira 2 Ester Schmidt Rieder 3

NANOCATALISADOR PARA CÉLULA A COMBUSTÍVEL OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO Rafael Dutra Ferrugem 1 Roberto Rauber Pereira 2 Ester Schmidt Rieder 3 Anais Expoulbra 2 22 Outubro 215 Canoas, RS, Brasil NANOCATALISADOR PARA CÉLULA A COMBUSTÍVEL OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO Rafael Dutra Ferrugem 1 Roberto Rauber Pereira 2 Ester Schmidt Rieder 3 Resumo Este

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS NA INVESTIGAÇÃO DA CORROSÃO DO Al E DA LIGA Al- 0,3%Si.

UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS NA INVESTIGAÇÃO DA CORROSÃO DO Al E DA LIGA Al- 0,3%Si. UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS NA INVESTIGAÇÃO DA CORROSÃO DO Al E DA LIGA Al- 0,3%Si. A. L. GONÇALVES 1, L.S.SANTOS 2, L. B. FERNANDES 3, J.C.A. CARDOSO 3 1 Programa de Pós-Graduação em Engenharia

Leia mais

FUVEST ª Fase (Questões 1 a 7)

FUVEST ª Fase (Questões 1 a 7) 1ª Fase (Questões 1 a 7) Provas de Vestibular 1. O ácido gama-hidroxibutírico é utilizado no tratamento do alcoolismo. Esse ácido pode ser obtido a partir da gamabutirolactona, conforme a representação

Leia mais

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS Corrosão em Fresta Abertura estreita junções: gaxetas, parafusos depósitos; produtos aderidos Materiais passivos Al; Ti Exemplo: liga 825 (44Ni-22Cr- 3Mo-2Cu) - água do mar 6 meses Trocador de calor com

Leia mais

FUVEST As fórmulas estruturais de alguns componentes de óleos essenciais, responsáveis pelo aroma de certas ervas e flores, são:

FUVEST As fórmulas estruturais de alguns componentes de óleos essenciais, responsáveis pelo aroma de certas ervas e flores, são: FUVEST 2012. 1-Na obra O poço do Visconde, de Monteiro Lobato, há o seguinte diálogo entre o Visconde de sabugosa e a boneca Emília: - Senhora Emília, explique-me o que é hidrocarboneto. A atrapalhadeira

Leia mais

Raquel Guimarães Lang 1, Caroline Cruz Cézar Machado¹, Paula Marques Pestana¹, Felipe Bertelli¹, Emmanuelle Sá Freitas 1, 2

Raquel Guimarães Lang 1, Caroline Cruz Cézar Machado¹, Paula Marques Pestana¹, Felipe Bertelli¹, Emmanuelle Sá Freitas 1, 2 Influência da velocidade de varredura sobre parâmetros da polarização linear no Aço Inox 316 Raquel Guimarães Lang 1, Caroline Cruz Cézar Machado¹, Paula Marques Pestana¹, Felipe Bertelli¹, Emmanuelle

Leia mais

AVALIAÇÃO DA BIOCORROSÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS ENTERRADAS

AVALIAÇÃO DA BIOCORROSÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS ENTERRADAS Organização: AVALIAÇÃO DA BIOCORROSÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS ENTERRADAS Walter Cravo Jr Instituto Nacional de Tecnologia INT Laboratório de Biocorrosão e Biodegradação - LABIO Biocorrosão Processo eletroquímico

Leia mais