CORROSÃO DO AÇO MÉDIO CARBONO DE REVESTIMENTO DE POÇOS DE PETRÓLEO EM MEIO SALINO E CO 2 SUPERCRÍTICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CORROSÃO DO AÇO MÉDIO CARBONO DE REVESTIMENTO DE POÇOS DE PETRÓLEO EM MEIO SALINO E CO 2 SUPERCRÍTICO"

Transcrição

1 CORROSÃO DO AÇO MÉDIO CARBONO DE REVESTIMENTO DE POÇOS DE PETRÓLEO EM MEIO SALINO E CO 2 SUPERCRÍTICO L. G. Tavaniello; N. F. Lopes * ; A. L. Barros; J. B. Marcolino; M. K. Moraes; E. M. da Costa Av. Ipiranga, 6681 Partenon Porto Alegre/RS CEP: * natalia.lopes@acad.pucrs.br Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul RESUMO Neste trabalho se avaliou a corrosão do aço médio carbono utilizado em poços de petróleo em dois meios corrosivos: CO 2 supercrítico úmido e solução salina (NaCl 0,5 M) saturada com CO 2. A corrosão foi induzida a alta pressão (15 MPa), nas temperaturas de 50 C e 90 C e durante sete dias. A caracterização dos produtos de corrosão foi feita por microscopia eletrônica de varredura; medidas eletroquímicas de resistência de polarização potenciodinâmica e ensaios de perda de massa. A maior taxa média de corrosão obtida foi para o meio de solução salina saturada com CO 2 e temperatura de 50 C. Porém, o filme de produto de corrosão formado nestas condições passivou a superfície do aço, apresentando o menor potencial de corrosão e a mais baixa densidade corrente de corrosão, além de alta resistência de polarização, indicando que este filme tende a atuar como barreira para corrosão do aço em meios corrosivos por longos períodos. Palavras-chave: corrosão, aço, CO 2. INTRODUÇÃO A diminuição das emissões de dióxido de carbono (CO 2 ) provenientes da queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural) para a produção de energia é um desafio tecnológico e econômico. Pois, como resultado do seu baixo custo, disponibilidade, tecnologia confiável existente para a produção de energia, e densidade de energia, os combustíveis fósseis atualmente fornecem mais de 67% da energia elétrica utilizada em todo o mundo (1). Muitas alternativas tem sido propostas para reduzir e estabilizar as emissões de CO 2. Entre estas, destacam-se as tecnologias para processos industriais de larga-escala para captura e armazenamento de CO 2 (CCS, do inglês Carbon 5691

2 Capture and Storage) (2). Dentre as opções de armazenamento de CO 2, está o armazenamento geológico, sendo que já é amplamente utilizada, na indústria de petróleo e gás, a injeção de CO 2 em campos de petróleo para recuperação adicional de óleo e gás. Esta tecnologia é conhecida como Recuperação Avançada de Óleo (EOR, do inglês Enhanced Oil Recovery) (3). Com o passar do tempo e a diminuição na descoberta de novos campos de petróleo em regiões mais acessíveis, a indústria petrolífera passou a extrair óleo e gás em camadas mais profundas. Sendo que um dos desafios para a construção de poços nestas condições de altas temperaturas e pressão é a corrosão em aços. Especialmente quando consideradas as condições mais extremas de exploração, que pode gerar prejuízos financeiros além de danos ao meio ambiente se mal administrada. Nesse setor industrial, a falha por corrosão induzida pelo CO 2 tem recebido destaque. Apesar de sua baixa resistência à corrosão, o aço ao carbono é ainda muito utilizado na infraestrutura da indústria de óleo e gás, muitas vezes sendo a opção mais conveniente, principalmente por causa de seu baixo custo e ampla disponibilidade (3). Este trabalho teve como objetivo investigar a corrosão do aço médio carbono de poços de petróleo em dois meios corrosivos distintos (solução salina saturada com CO 2 e em CO 2 supercrítico úmido), sob pressão de 15 MPa e temperaturas de 50 C e 90 C. MATERIAIS E MÉTODOS O aço a estudado foi obtido de tubo para revestimento de poços de petróleo fornecido pela Petrobras. Foram cortados 12 corpos de prova prismáticos, com dimensões de (20 x 12 x 3,5) mm, para serem utilizados nos ensaios de corrosão. A composição química do aço foi obtida por espectrometria de emissão óptica (OES) e é apresentada na Tabela 1. A composição química deste aço corresponde a um aço com médio teor de carbono e elevado teor de manganês com outros elementos de liga em pequenos teores. Os aços para poços são geralmente aços microligados que são aços específicos com composição química especialmente desenvolvida para proporcionar mais altos valores de propriedades mecânicas, e, 5692

3 em alguns casos melhor resistência à corrosão do que aquela obtida em aços carbono convencionais. São produzidos com maior ênfase nas propriedades mecânicas do que na composição química. Tabela 1. Composição química do aço estudado em porcentagem de massa. C Si Mn P S Cr Mo Ni Al Co Cu Ti 0,45 0,23 1,68 0,019 0,006 0,04 0,14 0,03 0,017 0,07 0,01 <0,004 A microestrutura do aço é perlítica-ferrítica, conforme pode ser observado na Figura 1. A ferrita presente é do tipo acicular, que promove o aumento da resistência do material, uma vez que os grãos de ferrita de formato muito irregular contém alta densidade de discordâncias. corrosão. Figura 1. Imagens de MEV da microestrutura do aço utilizado nos ensaios de Antes de serem realizados os ensaios de corrosão, as amostras de aço foram lixadas até a lixa 1200, limpas e com acetona em banho de ultrassom durante 5 minutos e pesadas em balança com precisão de 0,0001 g. Os ensaios de corrosão foram realizados em batelada, com sistema desoxigenado por borbulhamento de N 2 por 2 horas e CO 2 por 1 hora, sob pressão de 15 MPa, por sete dias. Variou-se a temperatura, 50ºC e 90ºC, e o meio corrosivo, CO 2 supercrítico úmido e solução salina (NaCl 0,5M). 5693

4 Para examinar a morfologia e espessura dos filmes de produto de corrosão formados utilizou-se a microscopia eletrônica de varredura (MEV). A fim de calcular as taxas de corrosão realizaram-se ensaios de perda de massa das amostras pré-corroídas. Os produtos de corrosão foram removidos usando uma solução de HCl e água destilada na proporção em volume de 1: 1 e 3,5 g/l de hexametilenotetramina. Foram realizadas medidas eletroquímicas de resistência de polarização para verificar o comportamento dos filmes de produtos de corrosão usando um potenciostato/galvanostato modelo PGSTAT302N, da marca Autolab. As medidas de polarização foram realizadas a pressão atmosférica e temperatura ambiente, com uma velocidade de varredura de 1 mv/s e com o faixa de potencial varrido em relação ao potencial de circuito aberto de -200 a +300 mv, usando como eletrólito uma solução de NaSO 4 0,1M. RESULTADOS E DISCUSSÕES A Figura 3 mostra a espessura (vista da seção transversal) e a Figura 4 mostra a morfologia (vista de topo) dos filmes de produtos de corrosão formados na superfície do aço em diferentes meios e diferentes temperaturas. Pode-se observar que os filmes de produto de corrosão formados em no meio de CO 2 supercrítico úmido são mais finos (Figura 3 a e b) que os formados no meio de solução salina saturada com CO 2 (Figura 3 c e d). Além disso, observa-se um comportamento distinto quanto ao efeito da temperatura nos dois meios. No meio de CO 2 supercrítico úmido o filme mais espesso foi obtido para a temperatura de 90 C, enquanto que para o meio de solução salina saturada com CO 2 o filme mais espesso foi obtido para a temperatura de 50 C. O fato do filme ser menos espesso para a temperatura de 90 C que a 50 C esta provavelmente associado com o fato que a solubilidade do CO 2 diminui a medida que a temperatura aumenta. Contudo observa-se que os filmes são mais homogêneos e compactos quando formados na temperatura de 90 C. 5694

5 a) 50ºC e CO 2 úmido b) 90ºC em CO 2 úmido c) 50ºC em solução salina saturada com CO 2 d) 90ºC em solução salina saturada com CO 2 Figura 3. Imagens de MEV da espessura dos filmes de produtos de corrosão formados na superfície do aço em diferentes meios e diferentes temperaturas. Quanto as morfologias dos filmes (Figura 4) pode-se observar que apenas o filme formado a 90ºC em solução salina saturada com CO 2 apresentou cristais mais definidos, com uma morfologia semelhante a de carbonatos. As taxas de corrosão obtidas pelo ensaio de perda de massa são apresentadas na Tabela 1. O aço exposto à solução salina saturada com CO 2 a 50 C foi o que apresentou uma maior taxa de corrosão (2,45 mm/ano), enquanto o meio de CO 2 supercrítico a uma temperatura de 50ºC foi o meio menos agressivo ao aço. Tabela 1. Taxas de corrosão para o aço em diferentes condições. Temperatura CO 2 supercrítico úmido Solução salina saturada com CO 2 50 C 0,07 mm/ano 2,45 mm/ano 90 C 0,12 mm/ano 0,20 mm/ano 5695

6 a) 50ºC e CO 2 úmido b) 90ºC em CO 2 úmido c) 50ºC em solução salina saturada com CO 2 d) 90ºC em solução salina saturada com CO 2 Figura 4. Imagens de MEV da morfologia (vista de topo) dos filmes de produtos de corrosão: formados na superfície do aço em diferentes meios e diferentes temperaturas. A Figura 5 mostra as curvas de polarização para o aço exposto a diferentes condições. Figura 5. Comparativo das curvas de resistência de polarização para todas as condições experimentais. 5696

7 Apesar da alta taxa de corrosão, o filme de produto de corrosão formado em solução salina saturada com CO 2 a 50 C possui melhor qualidade sob o ponto de vista eletroquímico (Figura 2), uma vez que passivou a superfície do aço, apresentou o menor potencial de corrosão (Ecorr), baixa corrente de corrosão e alta resistência de polarização. O comportamento desse filme indica que o mesmo pode atuar como barreira para corrosão quando o mesmo for submetido ao meio corrosivo por longos períodos. CONCLUSÕES As taxas de corrosão obtidas na maioria das condições experimentais apresentaram valores em torno de 0,07 a 0,20 mm/ano, consideradas de baixas a moderadas segundo a Norma N-2364-Petrobras. Porém, nas condições experimentais de 50 C em solução salina saturada com CO 2 se observou uma taxa de corrosão severa (2,45 mm/ano). Contudo, as imagens obtidas por MEV e os ensaios eletroquímicos mostraram que nessa condição o filme de produtos de corrosão formado apresenta características protetoras, o que poderia levar à redução da taxa de corrosão para tempos prolongados de exposição do aço ao meio corrosivo. REFERÊNCIAS 1. KARADAS, F.; ATILHAN, M.; APARÍCIO, S. Review on the Use of Ionic Liquids (ILS) as Alternative Fluids for CO 2 Capture and Natural Gas Sweetening. Energy Fuels. Vol. 24, p , SCHAEFFER, R. Tecnologias para Mitigação das Mudanças Climáticas. In: Apresentado no I Seminário Brasileiro sobre Seqüestro de Carbono e Mudanças Climáticas: 2007, Natal. 3. ZHANG, Y.; PANG, X.; QU, S.; LI, X.; GAO, K. Discussion of the CO2 corrosion mechanism between low partial pressure and supercritical condition. Corrosion Science. Vol. 59, p , CORROSION OF THE MEDIUM CARBON STEEL USED IN OF OIL WELLS IN SALINE SOLUTION AND SUPERCRITICAL CO

8 ABSTRACT In this work we evaluate the corrosion of medium carbon steel used in oil wells in two corrosive media: wet supercritical CO 2 and saline solution (0.5 M NaCl) saturated with CO 2. Corrosion was induced at high pressure (15 MPa) and at temperatures of 50 C and 90 C during seven days. The characterization of corrosion products was done by scanning electron microscopy, electrochemical measurements by using potentiodynamic polarization technique. The corrosion rates were determined by mass loss tests The highest corrosion rate was obtained for the medium of saline solution saturated with 50 C. However, the film of corrosion product formed under these conditions passivated the steel surface, exhibiting the lowest corrosion potential and lower corrosion current density, indicating that this film tends to act as a barrier to corrosion steel in corrosive media for long periods. Key-words: corrosion, steel, supercritical CO

T.R.S.A. Rodrigues, E.M. da Costa, J.B. Marcolino, M.K. de Moraes RESUMO

T.R.S.A. Rodrigues, E.M. da Costa, J.B. Marcolino, M.K. de Moraes RESUMO CORROSÃO DE AÇO CARBONO POR CO 2 : INFLUÊNCIA DA PRESSÃO NA TAXA DE CORROSÃO T.R.S.A. Rodrigues, E.M. da Costa, J.B. Marcolino, M.K. de Moraes Faculdade de Engenharia e Centro de Excelência em Pesquisa

Leia mais

DESEMPENHO DO AÇO API L80 FRENTE À CORROSÃO POR CO2 EM MEIO SIMILAR AO PRÉ-SAL

DESEMPENHO DO AÇO API L80 FRENTE À CORROSÃO POR CO2 EM MEIO SIMILAR AO PRÉ-SAL DESEMPENHO DO AÇO API L80 FRENTE À CORROSÃO POR CO2 EM MEIO SIMILAR AO PRÉ-SAL N. F. Lopes *1,2 ; E. M., Costa 1 ; J. C. S. Fernandes 2 *Av. Ipiranga, 6681 Partenon Porto Alegre/RS CEP: 90619-900 * natalia.lopes@acad.pucrs.br

Leia mais

EMPREGO DO TANINO VEGETAL DA ACÁCIA NEGRA COMO INIBIDOR DO PROCESSO CORROSIVO DO AÇO ABNT 1010 EM PRESENÇA DE CO 2

EMPREGO DO TANINO VEGETAL DA ACÁCIA NEGRA COMO INIBIDOR DO PROCESSO CORROSIVO DO AÇO ABNT 1010 EM PRESENÇA DE CO 2 EMPREGO DO TANINO VEGETAL DA ACÁCIA NEGRA COMO INIBIDOR DO PROCESSO CORROSIVO DO AÇO ABNT 1010 EM PRESENÇA DE CO 2 J. B. Marcolino I ; E. M. da Costa I e II ; M. K. Moraes I, E. Cassel II ; D. S. Azambuja

Leia mais

Corrosão por Cloreto em Aços Inoxidáveis Duplex (AID s)

Corrosão por Cloreto em Aços Inoxidáveis Duplex (AID s) Corrosão por Cloreto em Aços Inoxidáveis Duplex (AID s) Aluno: Patricia Camelo Mozart Orientador: Ivani de S. Bott Co- orientador: Elisa Janzen Kassab 1. Resumo A motivação principal deste trabalho é estudar

Leia mais

22º CBECiMat - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 06 a 10 de Novembro de 2016, Natal, RN, Brasil

22º CBECiMat - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 06 a 10 de Novembro de 2016, Natal, RN, Brasil INVESTIGAÇÃO SOBRE O EFEITO DA TAXA DE VARREDURA DO ENSAIO DE POLARIZAÇÃO POTENCIODINÂMICA E DA CONCENTRAÇÃO DE ÍONS CLORETO SOBRE O COMPORTAMENTO DE CORROSÃO DO AÇO INOXIDÁVEL AISI 304 Mara Cristina Lopes

Leia mais

ESTUDO ELETROQUÍMICO E CARACTERIZAÇÃO DAS CAMADAS DE PRODUTOS DE CORROSÃO POR CO2 EM AÇOS API5L X80 E API 5CT P110

ESTUDO ELETROQUÍMICO E CARACTERIZAÇÃO DAS CAMADAS DE PRODUTOS DE CORROSÃO POR CO2 EM AÇOS API5L X80 E API 5CT P110 YULY ANDREA HERRERA ROJAS ESTUDO ELETROQUÍMICO E CARACTERIZAÇÃO DAS CAMADAS DE PRODUTOS DE CORROSÃO POR CO2 EM AÇOS API5L X80 E API 5CT P110 Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito

Leia mais

Keywords: AISI 316 steel, Electrochemical corrosion, Electrochemical polarization spectroscopy

Keywords: AISI 316 steel, Electrochemical corrosion, Electrochemical polarization spectroscopy Estudo da Resistência à Corrosão em Junta Soldada de Aço Inoxidável 316 Valter Florencio¹, Wilson José Biguetti¹, Fabio dos Santos Silva¹, Márcio Fernando Thomas¹, Emmanuelle Sá Freitas 1,2 ¹Universidade

Leia mais

Raquel Guimarães Lang 1, Caroline Cruz Cézar Machado¹, Paula Marques Pestana¹, Felipe Bertelli¹, Emmanuelle Sá Freitas 1, 2

Raquel Guimarães Lang 1, Caroline Cruz Cézar Machado¹, Paula Marques Pestana¹, Felipe Bertelli¹, Emmanuelle Sá Freitas 1, 2 Influência da velocidade de varredura sobre parâmetros da polarização linear no Aço Inox 316 Raquel Guimarães Lang 1, Caroline Cruz Cézar Machado¹, Paula Marques Pestana¹, Felipe Bertelli¹, Emmanuelle

Leia mais

CORROSÃO PELO CO 2 EM MEIOS AQUOSOS DE AÇO CARBONO, AÇO BAIXA LIGA COM 1% DE Cr, AÇO INOXIDÁVEL 13%Cr E AÇO INOXIDÁVEL 13%Cr-5%Ni-2%Mo

CORROSÃO PELO CO 2 EM MEIOS AQUOSOS DE AÇO CARBONO, AÇO BAIXA LIGA COM 1% DE Cr, AÇO INOXIDÁVEL 13%Cr E AÇO INOXIDÁVEL 13%Cr-5%Ni-2%Mo CORROSÃO PELO CO 2 EM MEIOS AQUOSOS DE AÇO CARBONO, AÇO BAIXA LIGA COM 1% DE Cr, AÇO INOXIDÁVEL 13%Cr E AÇO INOXIDÁVEL 13%Cr-5%Ni-2%Mo Carlos J. B. M. Joia CENPES/TMEC Rogaciano M. Moreira, César V. Franco

Leia mais

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil INFLUÊNCIA DA MICROESTRUTURA DO AÇO AO CARBONO SAE 1045 NA CORROSÃO POR CO 2 A ALTA PRESSÃO E A ALTA TEMPERATURA NOS ESTADOS: ENCRUADO, RECOZIDO E TEMPERADO E REVENIDO G. F. Vidor; N. F. Lopes * ; J. B.

Leia mais

ESTUDO DA CORROSÃO DO Al RECICLADO DA INDÚSTRIA DE BEBIDAS

ESTUDO DA CORROSÃO DO Al RECICLADO DA INDÚSTRIA DE BEBIDAS ESTUDO DA CORROSÃO DO Al RECICLADO DA INDÚSTRIA DE BEBIDAS T. SILVA 1, D. MIRANDA 1, G. ALVES 3, O.L ROCHA 2, J.C. CARDOSO FILHO 1 1 Universidade Federal do Pará/ Laboratório de Corrosão 2 Instituto Federal

Leia mais

5 Resultados Caracterização Microestrutural

5 Resultados Caracterização Microestrutural 5 Resultados 5.. Caracterização Microestrutural A análise microestrutural foi realizada através de microscopia ótica (MO) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). As amostras foram preparadas pelo

Leia mais

PRECIPITAÇÃO DA AUSTENITA SECUNDÁRIA DURANTE A SOLDAGEM DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX S. A. Pires, M. Flavio, C. R. Xavier, C. J.

PRECIPITAÇÃO DA AUSTENITA SECUNDÁRIA DURANTE A SOLDAGEM DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX S. A. Pires, M. Flavio, C. R. Xavier, C. J. PRECIPITAÇÃO DA AUSTENITA SECUNDÁRIA DURANTE A SOLDAGEM DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX 2205 S. A. Pires, M. Flavio, C. R. Xavier, C. J. Marcelo Av. dos Trabalhadores, n 420, Vila Santa Cecília, Volta Redonda,

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DA TEMPERATURA DO BANHO NA ELETRODEPOSIÇÃO DA LIGA Fe-Mo

ESTUDO DO EFEITO DA TEMPERATURA DO BANHO NA ELETRODEPOSIÇÃO DA LIGA Fe-Mo ESTUDO DO EFEITO DA TEMPERATURA DO BANHO NA ELETRODEPOSIÇÃO DA LIGA Fe-Mo Lorena Vanessa Medeiros Dantas¹; Victória Maria dos Santos Pessigty; Luana Sayuri Okamura; José Anderson Machado Oliveira; Renato

Leia mais

ELETRODEPOSIÇÃO DE FILMES DE POLIPIRROL EM MEIO ORGÂNICO CONTENDO ÁCIDO FOSFÓRICO. Rua Pedro Vicente, 625, , Canindé, São Paulo

ELETRODEPOSIÇÃO DE FILMES DE POLIPIRROL EM MEIO ORGÂNICO CONTENDO ÁCIDO FOSFÓRICO. Rua Pedro Vicente, 625, , Canindé, São Paulo ELETRODEPOSIÇÃO DE FILMES DE POLIPIRROL EM MEIO ORGÂNICO CONTENDO ÁCIDO FOSFÓRICO R. B. Hilario 1*, K. M. Bezerra¹, A. S. Liu 1, L. Y. Cho 2 Rua Pedro Vicente, 625, 01109-010, Canindé, São Paulo * rodrigobarbosahilario@gmail.com

Leia mais

Caracterização eletroquímica do DMcT como inibidor de corrosão do aço API 5L X65 em água do mar sintética

Caracterização eletroquímica do DMcT como inibidor de corrosão do aço API 5L X65 em água do mar sintética Caracterização eletroquímica do DMcT como inibidor de corrosão do aço API 5L X65 em água do mar sintética *CUNHA, G. R. ; Souza, D. H. ; CANOBRE, S. C. ; Franco, S. D. ; Franco, V. D. S.; Moraes, J. O.

Leia mais

INFLUÊNCIA DO GRAU DE DEFORMAÇÃO A FRIO NA MICROESTRUTURA E NA DUREZA DE AÇOS DUPLEX DO TIPO 2205

INFLUÊNCIA DO GRAU DE DEFORMAÇÃO A FRIO NA MICROESTRUTURA E NA DUREZA DE AÇOS DUPLEX DO TIPO 2205 INFLUÊNCIA DO GRAU DE DEFORMAÇÃO A FRIO NA MICROESTRUTURA E NA DUREZA DE AÇOS DUPLEX DO TIPO 2205 Weber de Melo Mesquita¹, Adriana Amaro Diacenco² Discente, pesquisador; FEPI Fundação de Ensino e Pesquisa

Leia mais

Estudo da influência do teor de bismuto no revestimento de zinco sobre o comportamento de corrosão de um aço galvanizado

Estudo da influência do teor de bismuto no revestimento de zinco sobre o comportamento de corrosão de um aço galvanizado Estudo da influência do teor de bismuto no revestimento de zinco sobre o comportamento de corrosão de um aço galvanizado Mara Cristina Lopes de Oliveira, Camile Paula Theodoro, Renato Altobelli Antunes

Leia mais

CORROSÃO ATMOSFÉRICA. É extremamente dependente das condições no local de exposição.

CORROSÃO ATMOSFÉRICA. É extremamente dependente das condições no local de exposição. CORROSÃO ATMOSFÉRICA Ocorre sob um filme fino de eletrólito adsorvido à superfície do metal É extremamente dependente das condições no local de exposição. CORROSÃO ATMOSFÉRICA Classificação das atmosferas:

Leia mais

Nº COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174848 Corrosão e proteção contra corrosão de ímãs permanentes de (Nd,Pr)-Fe-B Célia Aparecida Lino dos Santos Trabalho apresentado na REUNIÃO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Leia mais

Márcio Fernando Thomas¹, Fabio dos Santos Silva¹, Valter Florencio¹, Wilson José Biguetti¹, Emmanuelle Sa Freitas¹, ²

Márcio Fernando Thomas¹, Fabio dos Santos Silva¹, Valter Florencio¹, Wilson José Biguetti¹, Emmanuelle Sa Freitas¹, ² Comparativo no Comportamento entre Junta Soldada e Metal de Base de uma Liga de Aço Inoxidável Submetida a Ensaio de Corrosão por Espectrometria de Impedância Eletroquímica Márcio Fernando Thomas¹, Fabio

Leia mais

AVALIAÇÃO DO EFEITO DE MEMÓRIA DE FORMA E DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE LIGA Fe-Mn-Si-Cr-Ni COM BAIXO TEOR DE Mn

AVALIAÇÃO DO EFEITO DE MEMÓRIA DE FORMA E DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE LIGA Fe-Mn-Si-Cr-Ni COM BAIXO TEOR DE Mn AVALIAÇÃO DO EFEITO DE MEMÓRIA DE FORMA E DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE LIGA Fe-Mn-Si-Cr-Ni COM BAIXO TEOR DE Mn R. W. Simon [1], C. A. Della Rovere [1], E. J. Giordano [1], S. E. Kuri [3] rafaelwsimon@gmail.com

Leia mais

Influência da temperatura de recozimento dos aços inoxidáveis ASTM F-138 e ASTM F-1586 sobre sua resistência à corrosão

Influência da temperatura de recozimento dos aços inoxidáveis ASTM F-138 e ASTM F-1586 sobre sua resistência à corrosão Influência da temperatura de recozimento dos aços inoxidáveis ASTM F-138 e ASTM F-1586 sobre sua resistência à corrosão Débora Valeri, Olandir Vercino Correa, Mara Cristina Lopes de Oliveira, Renato Altobelli

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA DEFORMAÇÃO A FRIO NA RESISTÊNCIA A CORROSÃO E NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX 2205

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA DEFORMAÇÃO A FRIO NA RESISTÊNCIA A CORROSÃO E NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX 2205 ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA DEFORMAÇÃO A FRIO NA RESISTÊNCIA A CORROSÃO E NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX 2205 Emillie Siqueira Mattos Ferreira (FERREIRA, E.S.M) 1 Gianni Ferreira Alves

Leia mais

3 Material e Procedimento Experimental

3 Material e Procedimento Experimental 3 Material e Procedimento Experimental 3.1. Material Para este estudo foi utilizado um tubo API 5L X80 fabricado pelo processo UOE. A chapa para a confecção do tubo foi fabricada através do processo de

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL E DE CORROSÃO DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX. Moisés Alves Marcelino Neto e Ana Vládia Cabral Sobral

CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL E DE CORROSÃO DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX. Moisés Alves Marcelino Neto e Ana Vládia Cabral Sobral CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL E DE CORROSÃO DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX Moisés Alves Marcelino Neto e Ana Vládia Cabral Sobral 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA CAIXA POSTAL

Leia mais

ANÁLISE DA TAXA DE CORROSÃO DOS AÇOS ESTRUTURAIS DE ALTA RESISTÊNCIA HARDOX 450 E HARDOX 500 EM MEIOS ÁCIDO, BÁSICO E NEUTRO

ANÁLISE DA TAXA DE CORROSÃO DOS AÇOS ESTRUTURAIS DE ALTA RESISTÊNCIA HARDOX 450 E HARDOX 500 EM MEIOS ÁCIDO, BÁSICO E NEUTRO https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index ANÁLISE DA TAXA DE CORROSÃO DOS AÇOS ESTRUTURAIS DE ALTA RESISTÊNCIA HARDOX 450 E HARDOX 500 EM MEIOS ÁCIDO, BÁSICO E NEUTRO Angélica Polacchine Leite

Leia mais

Avaliação da resistência à corrosão de Aço SAE 1045 mediante técnica de espectroscopia de impedância eletroquímica Fábio dos Santos Silva 1, Wilson José Biguetti 1, Valter Florencio 1, William Aparecido

Leia mais

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS 2.5 Tipos de corrosão: generalizada Detalhes: Perda de massa efeito dos produtos de corrosão: polarização e despolarização das reações parciais efeito do aumento da área morfologia da corrosão generalizada

Leia mais

4 Resultados Metal de base Temperatura ambiente. (a)

4 Resultados Metal de base Temperatura ambiente. (a) 4 Resultados 4.1. Análise de difração de Raios-X Após os corpos de prova serem submetidos ao meio contendo CO 2 (ensaio de imersão) por, estes foram levados para análise de Raios-X. Esta análise foi realizada

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE AÇOS INOXIDÁVEIS UTILIZADOS COMO REVESTIMENTOS DE TORRES DE DESTILAÇÃO DE PETRÓLEO

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE AÇOS INOXIDÁVEIS UTILIZADOS COMO REVESTIMENTOS DE TORRES DE DESTILAÇÃO DE PETRÓLEO AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DE AÇOS INOXIDÁVEIS UTILIZADOS COMO REVESTIMENTOS DE TORRES DE DESTILAÇÃO DE PETRÓLEO Cleiton Carvalho Silva 1, José Mathias de Brito Ramos Júnior 1, João Paulo Sampaio

Leia mais

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil ESTUDO DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX UNS J92205 COMPARATIVAMENTE AO AÇO INOXIDÁVEL SUPER-DUPLEX UNS J93404, AMBOS NO ESTADO FUNDIDO E SOLUBILIZADO. W.R.V. Sanitá, G.S. Crespo, R.F.

Leia mais

longitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10.

longitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10. 13 longitudinal para refrigeração, limpeza e remoção de fragmentos de solos provenientes da perfuração, Figura 10. FIGURA 10 Amostras a serem analisadas. Fonte: Autor. 5.2. PREPARAÇÃO DOS CORPOS DE PROVA

Leia mais

COMPORTAMENTO CORROSIVO DE LIGAS DE MAGNÉSIO ZK30 E ZK60 EM SBF KOKUBO*

COMPORTAMENTO CORROSIVO DE LIGAS DE MAGNÉSIO ZK30 E ZK60 EM SBF KOKUBO* 2610 COMPORTAMENTO CORROSIVO DE LIGAS DE MAGNÉSIO ZK30 E ZK60 EM SBF KOKUBO* Tobias Bertoldi Agostini 1 JulianaGrolli Lucca 2 Joel da Silva Rodrigues 3 Célia de Fraga Malfatti 4 Resumo O estudo de biomateriais

Leia mais

ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA CORROSÃO EM AÇOS INOXIDÁVEIS AISI 316L E 444 UTILIZADOS NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA

ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA CORROSÃO EM AÇOS INOXIDÁVEIS AISI 316L E 444 UTILIZADOS NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA ESTUDO DA OCORRÊNCIA DA CORROSÃO EM AÇOS INOXIDÁVEIS AISI 316L E 444 UTILIZADOS NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA Júlio César Nogueira Dias 1, Regina Célia Barbosa de Oliveira 2, Adriana Nunes Correia 2 e Hamilton

Leia mais

CORROSÃO DOS AÇOS SAE 1010, API K55 E API N80 NA PRESENÇA DE CO 2 EM CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO GEOLÓGICO DE CARBONO

CORROSÃO DOS AÇOS SAE 1010, API K55 E API N80 NA PRESENÇA DE CO 2 EM CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO GEOLÓGICO DE CARBONO Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE ENGENHARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E TECNOLOGIA DE MATERIAIS CORROSÃO DOS AÇOS SAE 1010, API K55 E API N80 NA PRESENÇA

Leia mais

Efeito do potencial sobre o comportamento de tribocorrosão do aço inoxidável AISI 316L em solução de NaCl

Efeito do potencial sobre o comportamento de tribocorrosão do aço inoxidável AISI 316L em solução de NaCl Efeito do potencial sobre o comportamento de tribocorrosão do aço inoxidável AISI 316L em solução de NaCl Alexandre Augusto Ritter Gorski, Jefferson Thadeu Dias de Oliveira, Renato Altobelli Antunes Universidade

Leia mais

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS

PMT CORROSÃO E PROTEÇÃO DOS MATERIAIS 2.5 Tipos de corrosão: generalizada Detalhes: Perda de massa efeito dos produtos de corrosão: polarização e despolarização das reações parciais efeito do aumento da área morfologia da corrosão generalizada

Leia mais

2 Revisão Bibliográfica

2 Revisão Bibliográfica 2 Revisão Bibliográfica 2.1. Corrosão por CO 2 A corrosão por CO 2 ou sweet corrosion de aços carbono e de baixa liga, tem sido objeto de diferentes estudos. Sendo freqüentemente encontrada na indústria

Leia mais

ESTUDO DO PROCESSO DE CORROSÃO DE AÇO CARBONO EXPOSTO A MISTURAS DE PETRÓLEO E ÁGUAS SALINAS

ESTUDO DO PROCESSO DE CORROSÃO DE AÇO CARBONO EXPOSTO A MISTURAS DE PETRÓLEO E ÁGUAS SALINAS ESTUDO DO PROCESSO DE CORROSÃO DE AÇO CARBONO EXPOSTO A MISTURAS DE PETRÓLEO E ÁGUAS SALINAS Felipe Augusto Cordeiro de Melo 1 ; Severino Leopoldino Urtiga Filho 2 1 Estudante do Curso de Engenharia de

Leia mais

Estudo do Processo de Eletropolimento de Tubos de Aço Inoxidável AISI 348L

Estudo do Processo de Eletropolimento de Tubos de Aço Inoxidável AISI 348L Estudo do Processo de Eletropolimento de Tubos de Aço Inoxidável AISI 348L Marcio Justino de Melo (1), Olandir Vercino Correa (2), Clarice Terui Kunioshi (1) (1) Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo

Leia mais

Correlação entre Microestrutura, Resistência à Tração e Resistência à Corrosão. Campinas, 2010.

Correlação entre Microestrutura, Resistência à Tração e Resistência à Corrosão. Campinas, 2010. Correlação entre Microestrutura, Resistência à Tração e Resistência à Corrosão Campinas, 2010. INTRODUÇÃO Uma liga metálica é a mistura homogênea de dois ou mais metais. Ligas Metálicas possuem propriedades

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E MICROESTRUTURAIS E ANÁLISE DAS TENSÕES RESIDUAIS EM TUBOS SOLDADOS DE AÇO P110 E N80Q

CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E MICROESTRUTURAIS E ANÁLISE DAS TENSÕES RESIDUAIS EM TUBOS SOLDADOS DE AÇO P110 E N80Q CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E MICROESTRUTURAIS E ANÁLISE DAS TENSÕES RESIDUAIS EM TUBOS SOLDADOS DE AÇO P110 E N80Q Gabriel Vianna de Macedo, Raphael José Elino da Silveira, Mateus Campos

Leia mais

COMPORTAMENTO ELETROQUÍMICO DO AÇO API 5L X52MS EM DIFERENTES SOLUÇÕES NORMATIZADAS *

COMPORTAMENTO ELETROQUÍMICO DO AÇO API 5L X52MS EM DIFERENTES SOLUÇÕES NORMATIZADAS * 1 COMPORTAMENTO ELETROQUÍMICO DO AÇO API 5L X52MS EM DIFERENTES SOLUÇÕES NORMATIZADAS * Rodrigo Monzon Figueredo 1 Mariana Cristina de Oliveira 2 Leandro Jesus de Paula 3 Heloisa Andréa Acciari 4 Eduardo

Leia mais

Pesquisa de revestimento para tubulações de caldeiras de centrais centrais termelétricas Pamella Kesseler de campos

Pesquisa de revestimento para tubulações de caldeiras de centrais centrais termelétricas Pamella Kesseler de campos Pesquisa de revestimento para tubulações de caldeiras de centrais centrais termelétricas Pamella Kesseler de campos E-mail: pamella.kesseler@gmail.com Orientadores: Marilia Garcia Diniz UERJ Bruno Reis

Leia mais

Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS Brasil 2017 SOLUÇÕES INTEGRADAS EM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS FORNO DE REAQUECIMENTO DE PLACAS FORNO DE REAQUECIMENTO DE PLACAS 2 FORNO DE REAQUECIMENTO DE PLACAS As tecnologias de inspeção da IB-NDT aplicadas

Leia mais

TUBOS DE AÇO SEM COSTURA. PDF created with pdffactory trial version

TUBOS DE AÇO SEM COSTURA. PDF created with pdffactory trial version TUBOS DE AÇO SEM COSTURA Conheça a a BTL A grande novidade do mercado de tubos de aço a o no Brasil!!! Com capital 100% brasileiro, a BTL STEEL WORKS,, se estabelece em 2009, como segundo fabricante (laminador)

Leia mais

Caracterização microestrutural do aço ASTM-A soldado por GMAW.

Caracterização microestrutural do aço ASTM-A soldado por GMAW. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA Caracterização microestrutural do aço ASTM-A516-10-60 soldado por GMAW. Alunos: Alexandre Dutra Golanda Guilherme Souza Leite Paulo Ricardo

Leia mais

OBTENÇÃO DE LIGAS AMORFAS A BASE DE Fe-Cr-Co-P ATRAVÉS DE ELETRODEPOSIÇÃO

OBTENÇÃO DE LIGAS AMORFAS A BASE DE Fe-Cr-Co-P ATRAVÉS DE ELETRODEPOSIÇÃO OBTENÇÃO DE LIGAS AMORFAS A BASE DE Fe-Cr-Co-P ATRAVÉS DE ELETRODEPOSIÇÃO C.AC Souza 1, I.A Carlos 2, F. Avila 1, D.V. Ribeiro, A.L.R. Tachard, L. Santos 1 Rua Aristides Novis, n 2, Salvador/BA, CEP: 40210630-Caldassouza@hotmail.com

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO COMPARATIVO DA PASSIVAÇÃO DOS AÇOS AISI 430 E AISI 439 COM ÁCIDO NÍTRICO EM DIFERENTES TEMPERATURAS

TÍTULO: ESTUDO COMPARATIVO DA PASSIVAÇÃO DOS AÇOS AISI 430 E AISI 439 COM ÁCIDO NÍTRICO EM DIFERENTES TEMPERATURAS TÍTULO: ESTUDO COMPARATIVO DA PASSIVAÇÃO DOS AÇOS AISI 430 E AISI 439 COM ÁCIDO NÍTRICO EM DIFERENTES TEMPERATURAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: QUÍMICA INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

EFEITO DA ADIÇÃO DE TIOSSULFATO DE SÓDIO NA CORROSÃO LOCALIZADA DE UM AÇO INOXIDÁVEL SUPERMARTENSÍTICO*

EFEITO DA ADIÇÃO DE TIOSSULFATO DE SÓDIO NA CORROSÃO LOCALIZADA DE UM AÇO INOXIDÁVEL SUPERMARTENSÍTICO* EFEITO DA ADIÇÃO DE TIOSSULFATO DE SÓDIO NA CORROSÃO LOCALIZADA DE UM AÇO INOXIDÁVEL SUPERMARTENSÍTICO* Débora Ribeiro Lopes 1 Mônica Maria de Abreu Mendonça Schvartzman 2 Ana Carolina Alves de Araújo

Leia mais

A composição química das amostras de metal solda, soldadas a 10 m de profundidade, está listada na Tabela 2.

A composição química das amostras de metal solda, soldadas a 10 m de profundidade, está listada na Tabela 2. 52 4 Resultados 4.1. Análise Química A composição química das amostras de metal solda, soldadas a 10 m de profundidade, está listada na Tabela 2. Tabela 2: Composição química do metal de solda (porcentagem

Leia mais

Ednilton Alves Pereira

Ednilton Alves Pereira COPPE/UFRJ AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À CORROSÃO POR PITES DE AÇOS INOXIDÁVEIS AUSTENÍTICOS E AUSTENO-FERRÍTICOS EM ÁGUA DO MAR SINTÉTICA COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE ÍONS CLORETO, PRESENÇA DE CO 2 E

Leia mais

5 Resultados 5.1.Características operacionais dos eletrodos

5 Resultados 5.1.Características operacionais dos eletrodos 5 Resultados Os resultados deste conjunto de experimentos serão apresentados da seguinte forma: Características operacionais dos eletrodos, incluindo avaliação visual da qualidade da solda e curvas tensão-corrente;

Leia mais

Estudo do Efeito do Teor de Alumínio na Cementação e Têmpera em Banho de Sal de um Aço DIN 16MnCr5

Estudo do Efeito do Teor de Alumínio na Cementação e Têmpera em Banho de Sal de um Aço DIN 16MnCr5 Estudo do Efeito do Teor de Alumínio na Cementação e Têmpera em Banho de Sal de um Aço DIN 16MnCr5 Ivan Augusto Martins Wander Gomes da Silva Schaeffler Brasil Ltda. Bruno G. Scuracchio Luis Fernando M.

Leia mais

3 MATERIAL E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3 MATERIAL E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3 MATERIAL E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.1. Material O material adotado no presente trabalho foi um aço do tipo SAE 4140 recebido em forma de barra circular com diâmetro e comprimento de 165 mm e 120 mm,

Leia mais

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE SULFETAÇÃO DO AÇO INOXIDÁVEL AISI 316 RECOBERTO POR UM FILME À BASE DE NIÓBIO RESUMO

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE SULFETAÇÃO DO AÇO INOXIDÁVEL AISI 316 RECOBERTO POR UM FILME À BASE DE NIÓBIO RESUMO ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE SULFETAÇÃO DO AÇO INOXIDÁVEL AISI 316 RECOBERTO POR UM FILME À BASE DE NIÓBIO G. A. Geríbola 1, O. P. V. da Silva Junior 2, E. G. de Araújo 3, M. F. Pillis 1 1 IPEN/CNEN-SP.

Leia mais

ESTUDO DO DESGASTE ABRASIVO DE AÇO CARBONITRETADO EM DIFERENTES RELAÇÕES AMÔNIA/PROPANO

ESTUDO DO DESGASTE ABRASIVO DE AÇO CARBONITRETADO EM DIFERENTES RELAÇÕES AMÔNIA/PROPANO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E CIÊNCIAS DOS MATERIAIS PIPE ENGENHARIA E CIÊNCIAS DOS MATERIAIS - SETOR DE TECNOLOGIA SÉRGIO ZAGONEL ESTUDO DO DESGASTE ABRASIVO

Leia mais

Keywords: stainless steel, pitting corrosion, ph, chloride ion, electrochemical tests

Keywords: stainless steel, pitting corrosion, ph, chloride ion, electrochemical tests Copyright 2016, ABRACO Trabalho apresentado durante o INTERCORR 2016, em Búzios/RJ no mês de maio de 2016. As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es).

Leia mais

INFLUÊNCIA DA PRESSÃO DE NITRETAÇÃO A PLASMA NA RESISTÊNCIA AO DESGASTE MICROABRASIVO DO AÇO API 5L X70

INFLUÊNCIA DA PRESSÃO DE NITRETAÇÃO A PLASMA NA RESISTÊNCIA AO DESGASTE MICROABRASIVO DO AÇO API 5L X70 INFLUÊNCIA DA PRESSÃO DE NITRETAÇÃO A PLASMA NA RESISTÊNCIA AO DESGASTE MICROABRASIVO DO AÇO API 5L X70 Henver Effgen Ludovico Ramos¹; Adonias R. Franco Jr¹; Estéfano A. Vieira henvereffgen@hotmail.com

Leia mais

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil

21º CBECIMAT - Congresso Brasileiro de Engenharia e Ciência dos Materiais 09 a 13 de Novembro de 2014, Cuiabá, MT, Brasil ESTUDO DE MICROESTRUTURA E PROPRIEDADES MECÂNICAS DE COMPÓSITOS CERÂMICOS ALUMINA-ZIRCÔNIA REFORÇADO COM ÍTRIA PARA REVESTIMENTO INERTE DE MATRIZES METÁLICAS USADAS NA INDÚSTRIA PETROLÍFERA. J. O. Pontual,

Leia mais

Bs ( C) = %C - 90%Mn - 37%Ni - 70%Cr -83%Mo. %C %Si %Mn %Ni %Cr Ms Q 1 0,4 1,6 1,5 1,4 0, Q 2 0,2 1,6 1,5 1,4 0,

Bs ( C) = %C - 90%Mn - 37%Ni - 70%Cr -83%Mo. %C %Si %Mn %Ni %Cr Ms Q 1 0,4 1,6 1,5 1,4 0, Q 2 0,2 1,6 1,5 1,4 0, 40 3 Procedimento Experimental 3.1 Amostras de e As ligas estudadas foram projetadas e produzidas na Universidade de Gent com base na liga 0,40%C- 1,39%Mn- 1,37%Si- 1,34%Ni- 0,76%Cr- 0,52%Mo. Utilizando

Leia mais

AVALIAÇÃO DA DURABILIDADE DO FOSFATO TRICATIÔNICO COM NIÓBIO POR ENSAIO DE CORROSÃO ACELERADA

AVALIAÇÃO DA DURABILIDADE DO FOSFATO TRICATIÔNICO COM NIÓBIO POR ENSAIO DE CORROSÃO ACELERADA AVALIAÇÃO DA DURABILIDADE DO FOSFATO TRICATIÔNICO COM NIÓBIO POR ENSAIO DE CORROSÃO ACELERADA R. C. Lima (IPEN) 1 ; A. C. OLiveira Sobrinho (IPEN) 1, A. Oliveira (ITW) 2 ; I. Costa (IPEN) 1 1 Instituto

Leia mais

5 Conclusões e sugestões para trabalhos futuros

5 Conclusões e sugestões para trabalhos futuros Capítulo 5. Conclusões e Sugestões para trabalhos futuros 124 5 Conclusões e sugestões para trabalhos futuros Neste capítulo são apresentadas as principais conclusões sobre o trabalho desenvolvido, conforme

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E TECNOLOGIA DE MATERIAIS PROGRAMA DOUTORAL EM ENGENHARIA DE MATERIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E TECNOLOGIA DE MATERIAIS PROGRAMA DOUTORAL EM ENGENHARIA DE MATERIAIS Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Instituto Superior Técnico Universidade de Lisboa PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E TECNOLOGIA DE MATERIAIS PROGRAMA DOUTORAL EM ENGENHARIA

Leia mais

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO CORROSIVO DA FASE AQUOSA DO BIO-ÓLEO OBTIDO POR PROCESSO DE PIRÓLISE DA CASCA DE ARROZ

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO CORROSIVO DA FASE AQUOSA DO BIO-ÓLEO OBTIDO POR PROCESSO DE PIRÓLISE DA CASCA DE ARROZ AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO CORROSIVO DA FASE AQUOSA DO BIO-ÓLEO OBTIDO POR PROCESSO DE PIRÓLISE DA CASCA DE ARROZ K.R.L.Castagno a* ; L.R. Falck a ; P.J. Sanches Filho a a Departamento de Química, Instituto

Leia mais

Nº COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174029.1 Corrosão galvânica do par aço-carbono/aço inoxidável em ácido sulfúrico concentrado. Claudete Silva Barbosa Neusvaldo Lira de Almeida Gutemberg de Souza Pimenta Robson Rodrigues

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE A RESISTÊNCIA MECÂNICA E A CORROSÃO DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX UNS S31803 SUBMETIDO A DIFERENTES TAXAS DE RESFRIAMENTO

CORRELAÇÃO ENTRE A RESISTÊNCIA MECÂNICA E A CORROSÃO DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX UNS S31803 SUBMETIDO A DIFERENTES TAXAS DE RESFRIAMENTO CORRELAÇÃO ENTRE A RESISTÊNCIA MECÂNICA E A CORROSÃO DO AÇO INOXIDÁVEL DUPLEX UNS S31803 SUBMETIDO A DIFERENTES TAXAS DE RESFRIAMENTO E. Kassab 1,2, M.G.B. Guimarães 1, L. Olaya-Luengas 1, J.A.C. Ponciano

Leia mais

APLICAÇÃO DE NITRETAÇÃO A PLASMA EM AÇO INOXIDÁVEL 17-4PH. Ricardo Reppold Marinho CENPES - PETROBRAS. Luciano André Piana LAMEF - UFRGS

APLICAÇÃO DE NITRETAÇÃO A PLASMA EM AÇO INOXIDÁVEL 17-4PH. Ricardo Reppold Marinho CENPES - PETROBRAS. Luciano André Piana LAMEF - UFRGS APLICAÇÃO DE NITRETAÇÃO A PLASMA EM AÇO INOXIDÁVEL 17-4PH Ricardo Reppold Marinho CENPES - PETROBRAS Luciano André Piana LAMEF - UFRGS Telmo Roberto Strohaecker LAMEF - UFRGS 6 COTEQ Conferência de Tecnologia

Leia mais

INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020

INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020 INFLUÊNCIA DA SOLDA NA VIDA EM FADIGA DO AÇO SAE 1020 H. W. L. Silva, M. P. Peres, H. J. C. Woorwald Rua Sebastião Martins, 55 - Lagoa Dourada I - Cruzeiro - SP - CEP: 12711-390 e-mail: hwlsilva@dglnet.com.br

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO USO DO IMIDAZOL COMO INIBIDOR DE CORROSÃO DO AÇO 420-R.

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO USO DO IMIDAZOL COMO INIBIDOR DE CORROSÃO DO AÇO 420-R. TÍTULO: AVALIAÇÃO DO USO DO IMIDAZOL COMO INIBIDOR DE CORROSÃO DO AÇO 420-R. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: QUÍMICA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE SÃO BERNARDO DO CAMPO - FASB

Leia mais

Impacto da Corrosão por CO2 no Aço AISI 1020 Protegido com Revestimentos Poliméricos

Impacto da Corrosão por CO2 no Aço AISI 1020 Protegido com Revestimentos Poliméricos Alexandre Reis Pinto de Castro Impacto da Corrosão por CO2 no Aço AISI 1020 Protegido com Revestimentos Poliméricos Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção

Leia mais

*CO 2-equivalente é a quantidade de CO 2 que causaria a mesma força radiativa** que certa quantidade emitida de outro gás do efeito estuda.

*CO 2-equivalente é a quantidade de CO 2 que causaria a mesma força radiativa** que certa quantidade emitida de outro gás do efeito estuda. 1 Introdução Atualmente é inegável a preocupação mundial com questões ecológicas e ambientais, principalmente no que se refere às mudanças climáticas. O aquecimento no sistema climático mundial vem sendo

Leia mais

Doutor em Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Engenheiro Nuclear, Docente, Departamento de

Doutor em Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Engenheiro Nuclear, Docente, Departamento de 2738 AVALIAÇÃO DA RESISTENCIA A CORROSÃO DE AÇOS ALTO MANGANÊS E O AÇO 9% NÍQUEL EM SOLUÇÃO DE NaCl* Marcos Natan da Silva Lima 1 Mauro Andrés Cerra Flórez 2 Pedro Paulo Nunes Maia 3 Walney Silva Araújo

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE CAMADAS OXIDADAS CICLICAMENTE EM ALTAS TEMPERATURAS EM LIGAS Fe-5Si-5Cr E LIGAS Fe-Mn-Si-Cr-Ni.

CARACTERIZAÇÃO DE CAMADAS OXIDADAS CICLICAMENTE EM ALTAS TEMPERATURAS EM LIGAS Fe-5Si-5Cr E LIGAS Fe-Mn-Si-Cr-Ni. CARACTERIZAÇÃO DE CAMADAS OXIDADAS CICLICAMENTE EM ALTAS TEMPERATURAS EM LIGAS Fe-5Si-5Cr E LIGAS Fe-Mn-Si-Cr-Ni. A. J. Araújo, Souza V.F., Maestro C.A.R., A. M. S. Malafaia. Departamento de Engenharia

Leia mais

BRUNO BRUM MOURA AVALIAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE INCONEL 625 DEPOSITADOS POR PROCESSO GMAW COM VARIAÇÕES NO NÚMERO DE CAMADAS E GÁS DE PROTEÇÃO.

BRUNO BRUM MOURA AVALIAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE INCONEL 625 DEPOSITADOS POR PROCESSO GMAW COM VARIAÇÕES NO NÚMERO DE CAMADAS E GÁS DE PROTEÇÃO. BRUNO BRUM MOURA AVALIAÇÃO DE REVESTIMENTOS DE INCONEL 625 DEPOSITADOS POR PROCESSO GMAW COM VARIAÇÕES NO NÚMERO DE CAMADAS E GÁS DE PROTEÇÃO. RIO GRANDE, RS 2018 ii BRUNO BRUM MOURA AVALIAÇÃO DE REVESTIMENTOS

Leia mais

NOVOS AÇOS ESTRUTURAIS DE ELEVADA RESISTÊNCIA À CORROSÃO MARINHA

NOVOS AÇOS ESTRUTURAIS DE ELEVADA RESISTÊNCIA À CORROSÃO MARINHA Contribuição técnica nº 21 NOVOS AÇOS ESTRUTURAIS DE ELEVADA RESISTÊNCIA À CORROSÃO MARINHA Autores: Rogério Augusto Carneiro Evandro de Azevedo Alvarenga NOVOS AÇOS ESTRUTURAIS DE ELEVADA RESISTÊNCIA

Leia mais

A CORROSÃO METÁLICA CAUSADA POR ÁGUAS NATURAIS

A CORROSÃO METÁLICA CAUSADA POR ÁGUAS NATURAIS A CORROSÃO METÁLICA CAUSADA POR ÁGUAS NATURAIS S. R. PETERS 1, S. N. da SILVA 2 e L. M. RODRIGUES 3 1 Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, Curso de Engenharia Química 2 Universidade Federal do Pampa,

Leia mais

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Engenharia de Materiais/Ponta Grossa, PR. Engenharias, Engenharia de Materiais e Metalúrgica

Universidade Estadual de Ponta Grossa/Departamento de Engenharia de Materiais/Ponta Grossa, PR. Engenharias, Engenharia de Materiais e Metalúrgica ESTUDO DA CARACTERÍSTICA MORFOLÓGICA DO AÇO API 5L X-70 PROCESSADO POR LAMINAÇÃO CONTROLADA Igor Fabian de Goes Lopes (outros/uepg), André Luís Moreira de Carvalho (Orientador), e-mail: andrelmc@uepg.br.

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DA PASSIVAÇÃO DO AISI 316-L COM ÁCIDO NÍTRICO EM PRESENÇA DE MEIO CORROSIVO DE ÁCIDO CLORÍDRICO ATÉ 0,50 MOL. L-1

TÍTULO: ESTUDO DA PASSIVAÇÃO DO AISI 316-L COM ÁCIDO NÍTRICO EM PRESENÇA DE MEIO CORROSIVO DE ÁCIDO CLORÍDRICO ATÉ 0,50 MOL. L-1 Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ESTUDO DA PASSIVAÇÃO DO AISI 316-L COM ÁCIDO NÍTRICO EM PRESENÇA DE MEIO CORROSIVO DE ÁCIDO

Leia mais

3. CAPÍTULO III MATERIAIS E MÉTODOS Materiais das amostras

3. CAPÍTULO III MATERIAIS E MÉTODOS Materiais das amostras 38 3. CAPÍTULO III MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. Materiais das amostras Foram utilizados cinco aços inoxidáveis, sendo quatro ferríticos e um austenítico, e um aço de baixo carbono conforme descritos abaixo:

Leia mais

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL PROCEL PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL VANDERLEI SÉRGIO BERGAMASCHI E-mail: vsberga@ipen ipen.br PROCEL / IPEN-SP OUTUBRO / 2003 COMBUSTÍVEL PETRÓLEO: VANTAGENS: -LÍQUIDO DE FÁCIL

Leia mais

5.3. ANÁLISE QUÍMICA 5.4. ENSAIO DE DUREZA

5.3. ANÁLISE QUÍMICA 5.4. ENSAIO DE DUREZA 35 5.3. ANÁLISE QUÍMICA A composição química dos parafusos foi determinada por Espectrometria de Emissão Óptica. A Tabela 04 apresenta a composição percentual dos elementos mais relevantes. A Norma SAE

Leia mais

Aço Inoxidável Ferrítico ACE P444A

Aço Inoxidável Ferrítico ACE P444A ArcelorMittal Inox Brasil Inoxidável Ferrítico ACE P444A transformando o amanhã 2 3 ACE P444A Tabela I Composição Química C Mn P S Si Cr Ni Outros 0,025 1,00 0,040 0,030 1,00 17,5-19,5 1,00 0,2+4(C+N)

Leia mais

TECNOLOGIA ALTERNATIVA PARA PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO DE LIGAS DE ALUMÍNIO

TECNOLOGIA ALTERNATIVA PARA PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO DE LIGAS DE ALUMÍNIO Titulo do Trabalho TECNOLOGIA ALTERNATIVA PARA PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO DE LIGAS DE ALUMÍNIO Nome do Autor Principal Herbert Duchatsch Johansen Nome do Orientador Artur de Jesus Motheo Instituição Universidade

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL DO AÇO API 5L X80 EM AMOSTRAS SUBMETIDAS A DIFERENTES ATAQUES QUÍMICOS

CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL DO AÇO API 5L X80 EM AMOSTRAS SUBMETIDAS A DIFERENTES ATAQUES QUÍMICOS CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL DO AÇO API 5L X80 EM AMOSTRAS SUBMETIDAS A DIFERENTES ATAQUES QUÍMICOS Cirino J.A. (1); Cavalcanti B.N.P. (1); Lima Junior D.R. (1); Urtiga Filho S.L. (1) Av. Prof. Morais

Leia mais

Caracterização e desempenho de ligas de zinco/níquel e estanho/zinco

Caracterização e desempenho de ligas de zinco/níquel e estanho/zinco Band28 1/1/04 5:33 AM Page 1 Artigos Técnicos Caracterização e desempenho de ligas de zinco/níquel e estanho/zinco Este estudo visa a melhoria dos processos de resistência à corrosão, avaliando o desempenho

Leia mais

EFEITO DA TEMPERATURA DE REVENIMENTO NO AÇO ASTM A 522 UTILIZADO NA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS *

EFEITO DA TEMPERATURA DE REVENIMENTO NO AÇO ASTM A 522 UTILIZADO NA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS * EFEITO DA TEMPERATURA DE REVENIMENTO NO AÇO ASTM A 522 UTILIZADO NA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS * Bruna Helena Malovini Loiola 1 Pedro Gabriel Bonella de Oliveira 2 Rosana Vilarim da Silva 3 André Itman

Leia mais

Requisitos de materiais para alta temperatura. A.S.D Oliveira

Requisitos de materiais para alta temperatura. A.S.D Oliveira Requisitos de materiais para alta temperatura Fatores que devem ser levados em consideração para se obter um desempenho viavel economicamente: - Resistência química ao meio - Comportamento mecânico - Propriedades

Leia mais

PROPRIEDADES FÍSICAS DO AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO AISI 348 L* RESUMO 1. INTRODUÇÃO

PROPRIEDADES FÍSICAS DO AÇO INOXIDÁVEL AUSTENÍTICO AISI 348 L* RESUMO 1. INTRODUÇÃO 2005 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2005 Santos, SP, Brazil, August 28 to September 2, 2005 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 85-99141-01-5 PROPRIEDADES FÍSICAS DO

Leia mais

Mecanismos de Armazenamento de CO 2 em Reservatórios Geológicos

Mecanismos de Armazenamento de CO 2 em Reservatórios Geológicos Mecanismos de Armazenamento de CO 2 em Reservatórios Geológicos Rodrigo S. Iglesias FENG/CEPAC/PUCRS 08/08/2012 1 Captura e o Armazenamento de Carbono Como o CO 2 é armazenado em subsuperfície? O que acontece

Leia mais

Palavras chave: corrosão, cromo, ensaios eletroquímicos, molibdênio

Palavras chave: corrosão, cromo, ensaios eletroquímicos, molibdênio Estudo do comportamento corrosivo de ligas experimentais de aço inoxidável ferrítico com diferentes teores de Cr e alto teor de Mo soldadas pelo processo TIG Ana Paula Rodrigues do Nascimento Barroso 1,

Leia mais

Tratamentos Termoquímicos [23]

Tratamentos Termoquímicos [23] [23] Projeto mecânico resistência ao desgaste + tenacidade Visualização das tensões no contato mecânico entre engrenagens cilíndricas i de dentes retos (efeito fotoelástico). formação de uma superfície

Leia mais

CAPÍTULO 7. Os homens nascem ignorantes, mas são necessários anos de. estudo para torná-los estúpidos.

CAPÍTULO 7. Os homens nascem ignorantes, mas são necessários anos de. estudo para torná-los estúpidos. CAPÍTULO 7 Os homens nascem ignorantes, mas são necessários anos de estudo para torná-los estúpidos. George Bernard Shaw (1856 1950), dramaturgo irlandês Experiência é o nome que damos aos nossos próprios

Leia mais

O Aço Sem Manchas (Stainless Steel)

O Aço Sem Manchas (Stainless Steel) O Aço Sem Manchas (Stainless Steel) Diz a história que os aços inoxidáveis foram descobertos por acaso. Em 1912 o inglês Harry Brearly, estudava uma liga Fe-Cr (13%) e justamente quando tentava fazer algumas

Leia mais

ENRIQUECIMENTO SUPERFICIAL COM CROMO E NITRETAÇÃO DO AÇO IF EM DESCARGA ELÉTRICA EM REGIME ANORMAL

ENRIQUECIMENTO SUPERFICIAL COM CROMO E NITRETAÇÃO DO AÇO IF EM DESCARGA ELÉTRICA EM REGIME ANORMAL ENRIQUECIMENTO SUPERFICIAL COM CROMO E NITRETAÇÃO DO AÇO IF EM DESCARGA ELÉTRICA EM REGIME ANORMAL S. R. Meira¹, E. A. Bernardelli², P. C. Borges¹ sabrina.r.meira@gmail.com ¹Universidade Tecnológica Federal

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TAMANHO DE GRÃO SOBRE A RESISTÊNCIA À CORROSÃO DO AÇO INOXIDÁVEL AISI 304

INFLUÊNCIA DO TAMANHO DE GRÃO SOBRE A RESISTÊNCIA À CORROSÃO DO AÇO INOXIDÁVEL AISI 304 INFLUÊNCIA DO TAMANHO DE GRÃO SOBRE A RESISTÊNCIA À CORROSÃO DO AÇO INOXIDÁVEL AISI 304 Ana de Almeida Torres 1, Olandir Vercino Correa 2, Renato Altobelli Antunes 1,* 1 Universidade Federal do ABC (UFABC),

Leia mais

TÍTULO: EFEITOS DA IMPLANTAÇÃO IÔNICA POR IMERSÃO EM PLASMA SOBRE PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO AÇO INOXIDÁVEL 304

TÍTULO: EFEITOS DA IMPLANTAÇÃO IÔNICA POR IMERSÃO EM PLASMA SOBRE PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO AÇO INOXIDÁVEL 304 TÍTULO: EFEITOS DA IMPLANTAÇÃO IÔNICA POR IMERSÃO EM PLASMA SOBRE PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DO AÇO INOXIDÁVEL 304 CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO:

Leia mais

Estudo das taxas de corrosão dos aços estruturais de alta resistência HARDOX 450 e HARDOX 500 em solução de ácido sulfúrico (H 2 SO 4 )

Estudo das taxas de corrosão dos aços estruturais de alta resistência HARDOX 450 e HARDOX 500 em solução de ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ) https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index Estudo das taxas de corrosão dos aços estruturais de alta resistência HARDOX 450 e HARDOX 500 em solução de ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ) RESUMO Luiz

Leia mais

Abstract. Resumo INTERCORR2010_363

Abstract. Resumo INTERCORR2010_363 Copyright 21, ABRACO Trabalho apresentado durante o INTERCORR 21, em Fortaleza/CE no mês de maio de 21. As informações e opiniões contidas neste trabalho são de exclusiva responsabilidade do(s) autor(es).

Leia mais