III SEMINÁRIO INTERNACIONAL ENLAÇANDO SEXUALIDADES 15 a 17 de Maio de 2013 Universidade do Estado da Bahia Campus I Salvador - BA

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1 HOMOSSEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: REPRESENTAÇÕES, INVESTIGAÇÕES E FORMAÇÃO DOCENTE Thaís Manoel Nascimento 1 Sandro Prado Santos 2 A questão da sexualidade do outro relacionado ao homossexualismo, pelo fato da não aceitação, a discriminação e a violência para com estas pessoas. Relato de uma professora (2011) 3 O relato apresentado por uma professora, durante uma pesquisa que realizamos, ocorreu quando oportunizamos que a mesma expressasse o desejo e as preocupações dela para que a escola ampliasse o espaço de diálogo e trabalho na área da sexualidade (AQUINO, 2011). Isso nos indica que as diferenças e as multiplicidades que constituem as sexualidades no espaço escolar tornam-se cada vez mais visíveis, questões relacionadas a corpos, gêneros, sexualidades e têm ocupado uma significativa centralidade em diversas instâncias culturais (RIBEIRO; SOARES e FERNANDES, 2009, p. 183), sobretudo a instituição escolar. Entretanto, estudos realizados por Santos (2011), por meio de um levantamento e análise das aulas publicadas no portal do professor/ministério da Educação acerca de investigação sobre Homossexualidade nos anos finais do Ensino Fundamental, podemos constatar que essa temática representa um tema marginal na Educação Básica. A invisibilidade e o silenciamento a que está submetida tal temática comporta a sua exclusão dos espaços públicos. Segundo Ribeiro, Soares e Fernandes (2009, p. 185) (...) a escola, espaço público e coletivo por excelência, importante instância social constituidora de identidades, evita discutir e problematizar as sexualidades e as possíveis identidades sexuais. Sendo assim, esse espaço tem pouco oportunizado discussões sobre a homossexualidade, por considerar ou entender que existe 1 Graduanda do curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal FACIP/UFU; thais_nascimento18@yahoo.com.br 2 Docente do curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal FACIP/UFU; sandrobio@yahoo.com.br 3 AQUINO, J. L. G. Representações de Sexualidade de Professores/as de Ciências da Rede Pública Municipal de Cachoeira Dourada/MG. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) - Faculdade de Ciências Integradas do Pontal, Ituiutaba,

2 uma única forma de sexualidade normal e que essa temática é uma questão privada e difícil de ser abordada nesse ambiente (p. 185). Nesse contexto, esses/as autores/as apontam que há na escola: (...) um cultivado e acentuado silenciamento em relação à homossexualidade, às pessoas homossexuais aos seus modos de viver. Um silenciamento, produtor e reprodutor de outras falas, modos de ver e de agir. Institucionalmente, evita-se falar de respeito à diversidade sexual e continua-se, obstinada e ostensivamente, a ensinar e a incentivar que se pense, e se aja de maneira a reprimir, marginalizar e estigmatizar as pessoas consideradas homossexuais. 4 Daí a importância de se discutirem e problematizarem as representações culturais associadas à homossexualidade com professoras, e futuros/as professores/as da Educação Básica. Assim, são indispensáveis estudos para desvelar representações de homossexualidade, desses sujeitos que lidam com o tema em seu cotidiano de trabalho, em escolas públicas. Neste estudo, interessa-nos discutir a homossexualidade, entendendo-a como concepções culturalmente construídas, e, portanto, carrega a historicidade e o caráter provisório das culturas. Dessa forma, diferentes sociedades e épocas atribuem significados distintos às várias expressões da homossexualidade. Estes significados são atravessados ou marcados por relações de poder, que usualmente implicam em hierarquias, subordinações e distinções. É fundamental compreender que essas marcações não se fazem somente nos corpos dos sujeitos, não se expressam apenas em suas vidas e práticas individuais, mas atingem, igualmente, as instituições, as normas e os arranjos das sociedades (LOURO, 2007). Procuramos aqui agrupar, apresentar e analisar representações de homossexualidade, de professoras de Ciências em atuação e futuros/as professores/as da nossa área de formação, colhidas em 2010 e 2011, em situações de pesquisas no espaço escolar (AQUINO, 2011) e no âmbito de um curso de formação de professores de uma universidade pública mineira (SANTOS, 2011b), respectivamente. 4 RIBEIRO, P. R. C.; SOARES, G. F.; FERNANDES, F. B. M. A ambientalização de professores e professoras homossexuais no espaço escolar. In: JUNQUEIRA, R. D. (Org.). Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO, 2009, (p ). 2

3 Identidade(s) de Gênero e Identidade(s) Sexuais Admitimos que as identidades estão sempre se constituindo por isso são instáveis e passíveis de transformações. Em suas relações sociais, atravessadas por diferentes discursos, símbolos, representações e práticas, os sujeitos vão se construindo como masculinos ou femininos, arranjando e desarranjando seus lugares sociais, suas disposições, suas formas de ser e de estar no mundo. Essas construções e esses arranjos são sempre transitórios, transformando-se não apenas ao longo do tempo, historicamente, como também se transformando na articulação com as histórias pessoais, as identidades sexuais, étnicas, gênero, de classe.. 5. Nesse contexto, homens e mulheres podem exercer sua sexualidade com parceiros do mesmo sexo, do sexo oposto, de ambos os sexos, sem parceiros, e, crescentemente, com parceiros virtuais descorporificados. Suas identidades de gênero articulam-se com as suas identidades sexuais. Essas identidades constituem em instâncias extremamente articuladas. Stuart Hall (1997) tem concebido o conceito de identidade de forma ampla, como um processo flexível e plural, sendo assim, (...) o sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um eu coerente. Dentro de nós há identidades contraditórias, empurrando em diferentes direções, de tal modo que nossas identificações estão sendo continuamente deslocadas (p.13). 6 Nessa perspectiva, há uma crítica ao conceito de identidade marcadamente fixa unificada e estável; os processos identificatórios são influenciados pelos diversos atravessamentos que constituem os sujeitos, tais como: classe social, etnia, gênero, sexualidade, geração, etc. Com relação à identidade de gênero e à identidade sexual também é possível entender que estas são plurais e estão em constante transformação. Tais identidades, embora intimamente relacionadas, não são uma só coisa. Desde que nascemos somos educados/as para conviver em sociedade, porém de maneira distinta, caso sejamos menino ou menina. Esta distinção influencia, por exemplo, a decoração do 5 LOURO, G. L. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997, p HALL, Stuart. Identidades culturais na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva, Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A,

4 quarto da criança, a cor das roupas e dos objetos pessoais, e a escolha dos brinquedos e das atividades de lazer. Tal aprendizado das regras culturais nos constrói como pessoas, como homens e mulheres, ou seja, as identidades de gênero são construídas socialmente. Falamos em identidades de gênero para nos referirmos à maneira como alguém se sente, se identifica, se apresenta para si e para os demais e como é percebido/a como masculino ou feminino ou, ainda, uma mescla de ambos, independente tanto do sexo biológico quanto da orientação sexual (BRASIL, 2009). Nesse contexto, a distinção radical, absoluta e binária entre homens e mulheres coloca-se como parâmetro da normalidade de gênero. Assim, homens normais devem se sentir masculinos, e mulheres normais devem se sentir femininas (BRASIL, 2009, p. 123). Tudo aquilo que foge a esse parâmetro de normalidade tende a ser considerado desvio, transtorno, perturbação, como exemplo, pessoas que realizam um trânsito entre um gênero e outro, os transgêneros (travestis, transexuais e intersexuais). Esse raciocínio leva a uma naturalização do pressuposto universal sexo (macho/fêmea); gênero (masculino/feminino); orientação sexual (heterossexual). A orientação sexual refere-se ao sexo das pessoas que elegemos como objetos de desejo e afeto. São reconhecidos três tipos de orientação sexual, segundo Brasil (2009): a heterossexualidade (atração afetiva, sexual e erótica por pessoas de outros gêneros); a homossexualidade (atração afetiva, sexual e erótica por pessoas do mesmo gênero); e a bissexualidade (atração afetiva, sexual e erótica tanto por pessoas do mesmo gênero quanto pelo gênero oposto). Já, a nossa identidade sexual, por sua vez, diz respeito ao modo como a pessoa se percebe e se expressa em termos de orientação sexual. A identidade sexual refere-se a duas questões diferenciadas: por um lado, é o modo como a pessoa se percebe em termos de orientação sexual; por outro lado, é o modo com ela torna pública (ou não) essa percepção de ser em determinados ambientes ou situações. A identidade sexual corresponde ao posicionamento (nem sempre permanente) da pessoa como homossexual, heterossexual ou bissexual, e aos contextos em que essa orientação pode ser assumida pela pessoa e/ou reconhecida em seu entorno. 7 O termo Orientação sexual contrapõe-se a uma determinada noção de opção sexual, entendida como escolha deliberada e supostamente realizada de maneira autônoma pelo indivíduo, 7 BRASIL. Ministério da Educação. Gênero e Diversidade na Escola: Formação de professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Belo Horizonte: UFMG, 2009, p

5 independente do contexto social em que se dá. Nossas maneiras de ser, agir, pensar e sentir refletem de modo sutil, complexo e profundo os contextos de nossa experiência social. Assim, a definição dos nossos objetos de desejo não pode resultar em uma simples opção efetuada de maneira mecânica, linear e voluntariosa (BRASIL, 2009, p. 124, grifos meu). A noção contemporânea de orientação sexual e homossexualidade foi inicialmente produzida e utilizada no campo médico-psiquiátrico que associavam o homossexual ao viés patológico e de desvio sexual. Entretanto, a partir de 1970, as associações científicas internacionais deixaram de classificá-la como doença. Esse processo culminou no dia 17 de maio de 1990, quando a Assembleia Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou o termo e o conceito de homossexualismo de sua lista de doenças mentais, declarando que a homossexualidade não constitui uma doença, nem distúrbio, nem perversão 8. Há uma variedade de teorias biológicas, psicológicas e sociológicas sobre o assunto, mas não há, até agora, nenhum estudo conclusivo. Portanto, Não existe, de um lado, uma identidade heterossexual lá fora, pronta, acabada, esperando para ser assumida e, de outro, uma identidade homossexual instável, que deve se virar sozinha. Em vez disso, toda identidade sexual é constructo instável, mutável e volátil, uma relação social contraditória e não finalizada... 9 Nesse contexto, não há de fato, nenhuma razão natural para que estas diferentes questões estejam obrigatoriamente associadas. (...) nascer com pênis ou com vagina, por si só, não faz ninguém ser masculino ou feminino, tampouco faz alguém ser, necessariamente, heterossexual ou homossexual. Esta suposta unidade de aspectos tão diversos é, na verdade uma criação da cultura ocidental moderna 10. Apesar disso, as sociedades costumam supor e reiterar um alinhamento normal e coerente, entre sexo-gênero-sexualidade. As normas sociais pretendem que um corpo, ao ser 8 BRASIL. Ministério da Educação. Gênero e Diversidade na Escola: Formação de professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Belo Horizonte: UFMG, 2009, p BRITZMAN, D. O que é essa coisa chamada amor: identidade homossexual, educação e currículo. Educação e Realidade. Porto Alegre, v. 21, n.1, jan/jul, 1996, p BRASIL. Ministério da Educação. Gênero e Diversidade na Escola: Formação de professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Belo Horizonte: UFMG, 2009, p

6 identificado como macho ou como fêmea, determine, necessariamente, um gênero (masculino ou feminino) e conduza a uma única forma de desejo (que deve se dirigir ao sexo/gênero oposto). Há, em ação, um processo de heteronormatividade, ou seja, de produção e reiteração compulsória da norma heterossexual e esse processo supõe a manutenção da continuidade e da coerência entre sexo-gênero-sexualidade. Há uma lógica binária dando as diretrizes e os limites para se pensar os sujeitos e as práticas. Fora deste binarismo, situa-se o impensável, o ininteligível. (LOURO, 1997). Mas podemos desconstruir ou perturbar essa lógica, e, um movimento importante para isso é justamente, demonstrar que nenhuma forma de sexualidade (e também de vivência dos gêneros) é natural ou espontânea; todas são produzidas, ensinadas e fabricadas ao longo da vida, através de muitas pedagogias familiares, escolares, culturais, através de muitas instâncias e práticas. Assim como ninguém nasce mulher, mas se torna mulher, ninguém nasce homem, mas se faz homem ao longo da existência (LOURO, 1997, grifos da autora). As muitas formas de ser homem e mulher, de experimentar prazeres e desejos, de dar e de receber afeto, de amar e de ser amada/o são ensaiadas na cultura, são diferentes de uma cultura para outra, de uma época ou de uma geração para outra. Nesse sentido, compartilhamos com Alvarenga; Dal Igna (2004) ao enfatizarem que a identidade hegemônica naturalizada pela cultura ocidental, branca, masculina, heterossexual, a identidade normal, precisa ser compreendida como uma identidade possível dentre tantas outras. A problematização dessas questões e o reconhecimento da diversidade sexual revelam-se indispensáveis para se viabilizar uma educação inclusiva e de qualidade, mas também a construção de um modelo democrático de sociedade. Procedimentos metodológicos Este trabalho trouxe representações de sexualidade, sobretudo da homossexualidade, a partir de duas investigações: a primeira, realizada com futuros/as professores/as em Ciências Biológicas, intitulada Sexualidade e Gênero: as representações de discentes do curso de Ciências Biológicas (SANTOS, 2011b), esse estudo foi desenvolvido, a partir de uma abordagem quanti-qualitativa de pesquisa, conforme Freitas, Muniz e Moscarola (2005) e Minayo (2004) e a análise de Conteúdo (BARDIN, 1977). Participaram do estudo 42 licenciandos/as pertencentes ao curso de Ciências Biológicas, de uma universidade pública do Estado de Minas Gerais, regularmente matriculados no 3º período do curso Diurno e Noturno do 1º semestre de A coleta de dados foi realizada por 6

7 meio de questionário, a partir das recomendações de Minayo (2004), e, devidamente autorizada mediante assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. A segunda intitulou-se de Representações de Sexualidade de professores/as de Ciências da Rede Pública Municipal de Cachoeira Dourada/MG (AQUINO, 2011). Usamos como estratégia metodológica a investigação qualitativa, utilizando como ferramenta de coleta de dados a entrevista semi-estruturada e a análise de conteúdo. Os sujeitos da pesquisa foram quatro professoras de Ciências, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, de uma escola pública Municipal de Cachoeira Dourada/MG, essas eram do gênero feminino, com faixa etária entre 24 a 41 anos e possuem entre 2 a 12 anos de atuação profissional na área de Ciências. A análise privilegia o recorte das representações de homossexualidade presentes no discurso desses sujeitos. As pesquisas estão vinculadas ao curso de Ciências Biológicas de uma universidade pública mineira campus Pontal Ituiutaba/MG sob minha orientação (SANTOS, 2011b; AQUINO, 2011). Representações de Homossexualidade de futuros/as professores/as Quando os/as licenciandos/as foram questionados quais eram os temas de interesse sobre Educação, Saúde e Sexualidade, o mais mencionado foi homossexualidade, perfazendo 49% dos sujeitos, demonstrando, ainda, o desejo de saber suas causas caso estivessem diante de um/a especialista no assunto de sexualidade, 83% dos/as licenciandos/as discordam que tal orientação sexual é algo de natureza anormal e essencialmente patológica. Mas 17% dos sujeitos a consideram como anormalidade e patologia. Muitas vezes, a homossexualidade é marginalizada para o lugar do patológico, do anormal ou da perversão, qualquer outra manifestação do desejo, devido a heterossexualidade ser considerada não apenas normal, mas natural ; ela é compreendida como a verdadeira forma de manifestação do desejo sexual entre as pessoas ditas normais e sadias. Nesse contexto, a sociedade parece admitir que os outros, aqueles e aquelas que fogem à norma, possam ser, eventualmente, reeducados ou reformados; ou talvez devam ser relegados a um segundo plano e tenham de se contentar com recursos alternativos, inferiores; quando não são simplesmente excluídos, ignorados ou mesmo punidos (LOURO, 2001). Ainda pensando na homossexualidade, 71% dos sujeitos a consideram como uma opção sexual, 17% como orientação sexual, 7% como desvio sexual e 5% mencionaram outras 7

8 considerações à saber: amor entre duas pessoas que buscam a felicidade e, dentre esses, alguns não souberam definir. É perceptível, para a maioria dos/as licenciandos/as, a defesa da homossexualidade como uma opção sexual. Sobre isso, encontramos que o termo Orientação sexual contrapõe-se a uma determinada noção de opção sexual, entendida como escolha deliberada e supostamente realizada de maneira autônoma pelo indivíduo, independente do contexto social em que se dá. Nossas maneiras de ser, agir, pensar e sentir refletem de modo sutil, complexo e profundo os contextos de nossa experiência social. Assim, a definição dos nossos objetos de desejo não pode resultar em uma simples opção efetuada de maneira mecânica, linear e voluntariosa (BRASIL, 2009, p. 124). A associação da homossexualidade ao desvio sexual, representação de 7% dos/as licenciandos/as, nos mostra como ainda perdura no imaginário social a patologização e o caráter de desvio e pervesão de comportamentos ou práticas homoeróticas. Entretanto, a Assembleia Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou o termo e o conceito de homossexualismo de sua lista de doenças mentais, declarando que a homossexualidade não constitui uma doença, nem distúrbio, nem pervesão (BRASIL, 2009, p. 126). Quando questionados sobre a orientação heterossexual, 57% dos/as licenciandos/as discordam que ela faz parte da essência do ser humano, sendo assim biologicamente determinada, pelo simples fato de ter nascido macho ou fêmea, bem como a naturalidade de que todos os sujeitos tenham uma inclinação inata para eleger como objeto de seu desejo, como parceiro de seus afetos alguém do sexo oposto. Eles/as discordam que devemos assumir a rigidez da postura universal sexo (macho/fêmea)-gênero (masculino/feminino)-orientação sexual (heterossexual), concordando com a existência de outras formas de ser viver a sexualidade para além da relação heterossexual e intencionam ser respeitosos/as à pluralidade das orientações sexuais. Apesar disso, as sociedades costumam supor e reiterar um alinhamento normal e coerente entre sexo-gênero-sexualidade. As normas sociais pretendem que um corpo, ao ser identificado como macho ou como fêmea, determine, necessariamente, um gênero (masculino ou feminino) e conduza a uma única forma de desejo (que deve se dirigir ao sexo/gênero oposto). Logo, há, em ação, de acordo com Louro (1997), um processo de heteronormatividade, ou seja, de produção e reiteração compulsória da norma heterossexual e esse processo supõe a manutenção da continuidade e da coerência entre sexo-gênero-sexualidade. 8

9 Esses aspectos justificam as representações, das orientações sexuais, dos/as licenciandos/as: 43% deles/as concordam com o caráter inato e essencialista da heterossexualidade, e, por isso, são favoráveis a permanência da linearidade sexo-gênero-orientação sexual, deixando clara a discordância de outras formas de vivência da sexualidade. Esses/as licenciandos/as tecem uma complexa trama normativa que estabelece uma linha de continuidade entre o sexo (macho e fêmea), o gênero (masculino e feminino) e a orientação sexual que se direciona naturalmente para o sexo oposto. Nesse sentido, numa busca em contrapor-se a esse entendimento, esclarecendo haver outras formas de se viver a sexualidade para além da relação heterossexual, pode encontrar suporte no posicionamento de Britzman (1996, p. 74), a qual considera que não existe, de um lado, uma identidade heterossexual lá fora, pronta, acabada, esperando para ser assumida e, de outro, uma identidade homossexual instável, que deve se virar sozinha. Em vez disso, toda identidade sexual é um constructo instável, mutável e volátil, uma relação social contraditória e não finalizada. Entretanto, desde criança somos ensinados/as que o modo natural de fazer sexo é através do relacionamento entre pessoas de sexos opostos, e não entre pessoas de mesmo sexo. Esta prescrição parte de uma conexão supostamente necessária de: ser biologicamente macho ou fêmea, ter os órgãos genitais e as capacidades reprodutivas apropriadas a cada sexo; incorporar uma identidade de gênero masculina ou feminina, ter a convicção interior de ser homem ou mulher, conforme os atributos, os comportamentos e os papéis convencionalmente estabelecidos para cada sexo; ter uma predisposição inata para a heterossexualidade como orientação sexual, eleger necessariamente pessoas do sexo oposto como objetos de desejos e parceiros de afeto (BRASIL, 2009). Compartilhamos com Louro (1997) ao enfatizar que podemos desconstruir ou perturbar essa lógica. Um movimento importante para isso é, justamente, demonstrar que nenhuma forma de sexualidade (e também de vivência dos gêneros) é natural ou espontânea, mas que, em vez disso, todas são produzidas, ensinadas e fabricadas ao longo da vida. Nesse contexto, a heterossexualidade não é natural, automática, ou facilmente assumida como também não o é a homossexualidade. Representações de Homossexualidade de professoras de Ciências 9

10 Segundo pesquisa realizada por Aquino (2011) professoras de Ciências apresentam o interesse, curiosidade e preocupações relacionadas a construção da sexualidade, sobretudo a questão do respeito das diversidades sexuais existentes na sociedade (p.18). O autor ainda relata que tais professoras demonstraram equívocos nas conceituações de homossexualidade, revelando tabus e preconceitos, e, além disso, remeteram ao sentimento de dificuldade de abordagem da temática, devido às limitações da instituição, resistências familiares, dificuldades pessoais e necessidade de formação. (p.19). O autor destaca que nas falas das professoras o interesse, curiosidade e preocupações relacionadas à construção da sexualidade, sobretudo a questão do respeito das diversidades sexuais existentes na sociedade, porém com alguns equívocos nas conceituações da homossexualidade, referindo a opção e a terminologia homossexualismo. De modo menos explícito, elas revelam seus próprios tabus e preconceitos, o que também dificulta a abordagem do tema com os educandos/as. Diante dessas evidências, Aquino (2011) aponta que a falta de preparo para que essas professoras possam trabalhar com a sexualidade em sala de aula as levam à equívocos quando se pronunciam a respeito deste. O autor finaliza seu estudo, dizendo que tais resultados contribuem para a discussão sobre a formação continuada de professores/as que lidam com a temática no cotidiano escolar, enfatizando a relevância da inclusão de discussões referentes à sexualidade na formação inicial e continuada de professores/as. Considerações finais Os resultados nos apontaram que as professoras possuem equívocos e sentimentos de dificuldade na abordagem da temática, entretanto apresentam interesse, curiosidade e preocupações relacionadas ao respeito das diversidades sexuais. A homossexualidade foi mencionada, pelos/as licenciandos/as, como tema de grande interesse, discordando, de sua natureza anormal e patológica, considerando-a como uma opção sexual. Alguns licenciandos/as concordam com uma complexa trama normativa que estabelece uma linha de continuidade entre o sexo, o gênero e a orientação sexual que se direciona naturalmente para o sexo oposto; entretanto outros/as discordam de tal posicionamento. 10

11 A partir desses aspectos e considerando que alguns desses sujeitos estão em atuação na Educação Básica, apontamos para as seguintes questões: Como nas escolas públicas estaduais de Ituiutaba/MG os/as professores/as formulam, entendem, aplicam e debatem na sala de aula a questão da homossexualidade no currículo escolar? Esperamos que a continuidade de nossas investigações possa contribuir para oportunizar espaços de discussões e diálogos relativos às representações de homossexualidades presentes nas práticas escolares, bem como colaborar na reflexão e formação dos/as professores/as. Referências ALVARENGA, L. F. C.; DAL IGNA, M. C. Corpo e sexualidade na escola: as possibilidades estão esgotadas? In: MEYER, D.; SOARES, R. (Orgs.). Corpo, Gênero e Sexualidade. Porto Alegre: Mediação, 2004, p AQUINO, J. L. G. Representações de Sexualidade de Professores/as de Ciências da Rede Pública Municipal de Cachoeira Dourada/MG. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) - Faculdade de Ciências Integradas do Pontal, Ituiutaba, BARDIN, L. Análise de conteúdo. Tradução de Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, BRASIL. Ministério da Educação. Gênero e Diversidade na Escola: Formação de professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Belo Horizonte: UFMG, BRITZMAN, D. O que é essa coisa chamada amor: identidade homossexual, educação e currículo. Educação e Realidade. Porto Alegre, v. 21, n.1, jan/jul, FREITAS, H.; JANISSEK-MUNIZ, R.; MOSCAROLA. J. Modelo de formulário interativo para análise de dados qualitativos. Revista de Economia e Administração. São Paulo, v.4, n.1, p , jan/mar, HALL, Stuart. Identidades culturais na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva, Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro: DP&A, LOURO, G. L. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, Segredos e mentiras do currículo. Sexualidade e Gênero nas práticas escolares. In:. (Org.). Currículo, gênero e sexualidade. Portugal: Porto Editora, 2001, p

12 . Pedagogias da sexualidade. In:. (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, p MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 23.ed, Petrópolis, RJ: Vozes, RIBEIRO, P. R. C.; SOARES, G. F.; FERNANDES, F. B. M. A ambientalização de professores e professoras homossexuais no espaço escolar. In: JUNQUEIRA, R. D. (Org.). Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO, 2009, p SANTOS, S. P. A invisibilidade da diversidade sexual, no cotidiano escolar, como temática nos anos finais do Ensino Fundamental. In: V SEMINÁRIO CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADE: INSTÂNCIAS E PRÁTICAS DE PRODUÇÃO NAS POLÍTICAS DA PRÓPRIA VIDA. Anais... FURG Rio Grande, 2011a, p SANTOS, S. P. Orientações sexuais nas representações de futuros/as professores/as de Ciências Biológicas. In: V ENCONTRO REGIONAL SUL DE ENSINO DE BIOLOGIA (EREBIO-SUL) e IV SIMPÓSIO LATINO AMERICANO E CARIBENHO DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS INTERNACIONAL CONUNCIL OF ASSOCIATIONS FOR SCIENCE EDUCATION (ICASE). Anais... UEL, Londrina, set./2011b, p

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