Prescrições de Plantas Medicinais na Atenção Primária á Saúde

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prescrições de Plantas Medicinais na Atenção Primária á Saúde"

Transcrição

1 NASCIMENTO, Thalita Silva [1] MARCHTEIN, Rachel [2] NASCIMENTO, Thalita Silva; MARCHTEIN, Rachel. Prescrições de Plantas Medicinais na Atenção Primária á Saúde. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 1. Vol. 9. pp Outubro / Novembro de ISSN Resumo É notável o crescente uso da fitoterapia nos dias atuais. O presente estudo do tipo exploratório, embasado em pesquisa bibliográfica, investiga a importância da decisão da fitoterapia pelo profissional inserido no serviço público de saúde. O desenvolvimento dos fitoterápicos pode ser tratado como uma importante estratégia para o serviço de saúde pública. O uso adequado de plantas medicinais na atenção primária à saúde representa mais uma opção a ser ofertada à população para tentar melhorar sua saúde e qualidade e vida. O local mais seguro para o indivíduo obter essas informações é na unidade de saúde. É necessário que o profissional de saúde esteja capacitado para transmitir essas informações. O Ministério da Saúde realiza várias ações junto a outros órgãos governamentais e não governamentais para elaboração de políticas públicas direcionadas à inserção de plantas medicinais e fitoterapia no SUS e ao desenvolvimento do setor. Os profissionais da saúde devem estar habilitados para a prescrição dos fitoterápicos, se baseando em conhecimentos técnico-científicos e princípios éticos, para que possa se difundir o conhecimento e fazer um uso seguro dos mesmos, procurando, dessa forma, suprir de forma racional e qualificada às necessidades da população que busca atendimento no SUS. É possível perceber, portanto, que a decisão da fitoterapia pelo profissional inserido no serviço público de saúde deve ocorrer juntamente com a sua capacitação. Palavras-chave: Fitoterapia, Sistema Único de Saúde, Atenção Primária. 1. INTRODUÇÃO Fitoterapia é uma junção das palavras de origem grega phito (plantas) e therapia (tratamento). Ela melhora estados patológicos através da utilização de substratos naturais como plantas frescas ou secas, ou preparados à base das mesmas, com o intuito de prevenir, aliviar ou curar uma doença. Para isso, diversas partes da planta são utilizadas em diferentes preparações para o uso profilático ou terapêutico como: raiz, casca, flores ou folhas (KALLUF, 2008). Durante o seu processo evolutivo, o homem aprendeu a diferenciar os diversos tipos de plantas e passou a dominar o seu uso tanto para alimentação quanto para o alívio de males e doenças (FERREIRA; PINTO, 2010). As plantas e ervas são usadas como medicamentos pelo ser humano desde o início de sua história. Existem relatos que desde 5000 a.c. o tratamento com plantas já era conhecido (KALLUF, 2008). 1

2 Resultou desse processo, o domínio da utilização de ervas medicinais por muitos povos. Entretanto, é importante ressaltar que diversas vezes, esse recurso é utilizado devido à falta de acesso ao medicamento e de forma indiscriminada (MELO et al. 2012). Segundo a RDC nº 26/14 ANVISA, são considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia sejam baseadas em evidências clínicas e que sejam caracterizados pela constância de sua qualidade. Assim como qualquer medicamento os fitoterápicos devem oferecer uma garantia de qualidade, comprovar os seus efeitos terapêuticos e garantir uma segurança de uso para a população. Isso é obtido através de levantamentos etnofarmacológicos, documentações tecnocientíficas em bibliografia e/ou publicações indexadas e/ou estudos farmacológicos e toxicológicos pré-clínicos e clínicos. Além do controle das matérias-primas, do produto acabado, materiais de embalagem, formulação farmacêutica e estudos de estabilidade. Nos dias atuais o desenvolvimento dos fitoterápicos pode ser tratado como uma importante estratégia para o serviço de saúde pública. Eles se apresentam como uma opção para aumentar os recursos terapêuticos, preservar a biodiversidade, resgatar saberes populares, promover educação ambiental e popular, agroecologia e desenvolvimento social. Cabe então discutir o uso da fitoterapia na atenção básica e o preparo desses profissionais para essa prática. 2. MATERIAIS E MÉTODOS O presente estudo é do tipo exploratório, embasado em pesquisa bibliográfica, investiga a importância da decisão da fitoterapia pelo profissional inserido no serviço público de saúde. A busca dos artigos científicos foi realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS, SCIELO. As palavras-chave utilizadas foram fitoterapia, plantas medicinais, SUS, Sistema Único de Saúde, atenção primária. Também foram utilizadas nas referências citadas nestes artigos manuais do Ministério da Saúde e livros pertinentes ao tema. A revisão foi realizada entre os meses de janeiro e abril de RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. FITOTERAPIA E A ATENÇÃO BÁSICA A atenção básica é conhecida como a porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS), é o primeiro contato entre o usuário e a rede assistencial do sistema de saúde. A atenção básica se baseia nos princípios da universalidade, acessibilidade, vínculo, continuidade do cuidado, integralidade da atenção, responsabilização, humanização, equidade e participação social (BRASIL, 2011a). 2

3 É estratégica para resolver os problemas de saúde que são encontrados na população em maior frequência e relevância. São cuidados essências de saúde visando à prevenção e controle de doenças. Na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários em Saúde de Alma-Ata, em 1978, foi a primeira vez em que a Organização Mundial de Saúde recomendou que os países membros devessem identificar e valorizar as práticas tradicionais em saúde nos seus territórios, reconhecendo o uso de fitoterápicos com finalidade profilática, paliativa e terapêutica (BRASIL,2012). A décima Conferência Nacional de Saúde, em 1996 recomendou a inclusão das práticas de saúde como fitoterapia, acupuntura e homeopatia no SUS, contemplando as práticas populares e as terapias alternativas. Também foi recomendado que o gestor municipal de saúde estimulasse a fitoterapia na assistência farmacêutica pública, com vasta participação da população para o desenvolvimento das normas para sua utilização (BRASIL, 2006a). Hoje em dia, dezenas de municípios no Brasil, desenvolvem programas de fitoterapia na atenção básica e na Estratégia Saúde da Família. Observa-se em alguns municípios no Brasil o interesse cada vez mais crescente dos profissionais de saúde em serem capacitados nessa área. Os profissionais veem essa prática complementar como uma possibilidade de melhorar o dia a dia do seu trabalho no serviço público, ampliando o alcance de sua prescrição e inovando no cuidado em saúde (BRASIL, 2012). O uso adequado de plantas medicinais na atenção primária à saúde (APS) representa mais uma opção a ser ofertada à população para tentar melhorar sua saúde e qualidade e vida (SILVA et al 2006). Porém, é importante ressaltar que esse uso deve ser racional, compreendendo uma prescrição apropriada, uma disponibilidade oportuna, preços aceitáveis, a dispensação em condições adequadas, consumo nas doses recomendadas, respeitando os intervalos pré-definidos e no período de tempo indicado (BRASIL, 2001). Para promover o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos no SUS é necessário desenvolver estratégias de divulgação e informação tanto aos profissionais de saúde, quanto aos usuários. Orientar corretamente sobre tratamento, dose, posologia e possíveis interações reduz os equívocos e facilita a obtenção do uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos (BRASIL, 2012). O uso da fitoterapia pela rede pública de saúde no Brasil tem como objetivo o resgate da cultura tradicional da utilização de plantas medicinais pela população, prevenção de agravos, aumento do seu acesso, promoção, manutenção e recuperação da saúde, favorecendo assim, o fortalecimento dos princípios fundamentais do SUS (GONÇALVES et al. 2013). Antonio, Tesser e Moretti-Pires (2013) analisaram programas e ações de fitoterapia na APS. As principais motivações para a implantação de ações ou programas de fitoterapia na APS encontradas por eles ilustram o 3

4 quadro 1 e 2. Quadro 1. Objetivos e motivações para implantação da fitoterapia na APS Ações/programas com ênfase na prescrição profissional de medicamentos fitoterápicos e plantas medicinais cientificamente padronizadas Motivações Diversificar opções terapêuticas Políticas públicas Educação em saúde cientificista Redução de custos Objetivos Dispensar medicamentos fitoterápicos manipulados e industrializados Estabelecer políticas públicas na área de preservação, pesquisa e utilização de plantas medicinais Orientar o uso correto as plantas Ofertar à população uma alternativa medicamentosa segura, eficaz e barata Fonte: (ANTONIO, TESSER, MORETTI-PIRES, 2013) adaptado Quadro 2. Objetivos e motivações para implantação da fitoterapia na APS Ações/programas voltados para a comunidade com perspectiva educacional, social e ambiental Motivações Identificação botânica Desmedicamentalização Hortas caseiras para prevenir terrenos baldios Solidariedade e qualidade de vida Vínculo, humanização Educação ambiental Agricultura familiar Interculturalidade Objetivos Orientar o uso de plantas aos profissionais e usuários Reduzir uso desnecessário de psicotrópicos Prevenir animais peçonhentos e mosquitos Promover diálogo entre diferentes saberes e solidariedade Estimular troca de experiência vínculo da equipe de saúde com comunidade Estimular a educação ambiental Incentivar agricultura familiar como forma de melhorar a qualidade de vida Preservar a diversidade cultural brasileira Fonte: (ANTONIO, TESSER, MORETTI-PIRES, 2013) adaptado. Ainda nesse estudo foram avaliados os programas e ações de fitoterapia na atenção primária à saúde. Na literatura analisada verificaram distintas formas de trabalho com fitoterápicos no âmbito dos serviços de APS (ANTONIO; TESSER; MORETTI-PIRES, 2013). Quadro 3. Formas de trabalho com fitoterápicos na APS Formas de trabalho Descrição Apoio técnico Farmácia-viva Atividades sistematizadas que realizam cultivo, coleta, processamento, armazenamento, manipulação e dispensação de plantas medicinais e fitoterápicos manipulados. Farmacêutico, agrônomo, técnico agrícola e/ou botânico 4

5 Farmácia de manipulação de fitoterápicos Dispensação de medicamentos fitoterápicos Dispensação de planta seca (droga vegetal) Hortos didáticos Hortas comunitárias Oficinas de remédios caseiros Área de manipulação dos derivados de matéria-prima vegetal processados conforme legislação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). O elenco de fitoterápicos faz parte do componente básico da Assistência Farmacêutica da Relação Nacional de Medicamentos. Refere-se às atividades relacionadas à secagem e dispensação de planta seca em forma de chás industrializados. Áreas destinadas ao cultivo de plantas in natura, identificação botânica, preservação de espécies em extinção e estudos, ensino sobre plantas. Áreas destinadas ao cultivo orgânico, secagem artesanal, troca ou doação de mudas de espécies vegetais, em grande maioria, sem identificação botânica, mas com base na cultura popular e tradicional. Áreas e ações destinadas a preparo e distribuição de fórmulas tradicionais fitoterápicas e mudas de plantas por instituições não governamentais. Farmacêutico Farmacêutico Farmacêutico Agrônomo, técnico agrícola e/ou botânico Agrônomo, técnico agrícola e/ou botânico Com ou sem a participação de profissionais de saúde Fonte: ANTONIO, TESSER, MORETTI-PIRES, 2013, adaptado. Cada forma de trabalho pode ser supervisionada ou contar com apoio técnico de um profissional qualificado. As Oficinas de Remédios Caseiros são iniciativas familiares, populares e tradicionais, baseadas nos seus próprios conhecimentos, por isso podem ou não ocorrer com a participação de profissionais de saúde. Tais possibilidades permitem que ocorram várias formas de trabalho que incluem e vão além do caráter terapêutico da fitoterapia como remédio prescrito, entretanto todas elas precisam administrar, de alguma maneira, ao menos no ambiente dos serviços públicos de saúde, a questão da segurança, da eficácia e da qualidade (ANTONIO, TESSER, MORETTI- PIRES, 2013). Algumas dessas formas de trabalho citadas na ilustração apresentam legislação especifica. É o caso da Farmácia Viva, por exemplo. A Portaria n 886, de 20 de abril de 2010 institui a Farmácia Viva no âmbito do SUS, e a RDC n 18, de 3 de abril de 2013 dispõe sobre as boas práticas de processamento e armazenamento de plantas medicinais, preparação e dispensação de produtos magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos em farmácias vivas no âmbito do SUS. A realização de programas como este são um incentivo para o uso correto de fitoterápicos selecionados por sua segurança e eficácia em substituição ao uso cotidiano baseado somente na experiência de plantas pelas comunidades (SILVA et al. 2006) A DECISÃO PELA FITOTERAPIA Em países onde a forma de medicina principal ainda é a alopática, outras formas de atenção à saúde são designadas complementares ou alternativas (KUREBAYASHI; FREITAS; OGUISSO, 2009). O Brasil tem a maior biodiversidade do mundo, e agregada a uma heterogeneidade ética e cultural detentora de um precioso conhecimento tradicional associado ao uso de plantas medicinais, tem, portanto, um enorme 5

6 potencial para o desenvolvimento da fitoterapia (BRASIL, 2006b). Apesar da rica diversidade de plantas que há no Brasil, cerca de 55 mil espécies, existe relatos de investigação de compostos bioativos em somente 0,4% da flora (SILVA; ALBIERO, 2014). Ainda assim, a maior parte dos medicamentos disponíveis hoje no mundo, tem ou teve sua origem em estudos desenvolvidos a partir da cultura popular que fazem da grande biodiversidade brasileira um amplo campo de pesquisa científica (BRASIL, 2011a). Alguns aspectos corroboram pela escolha dessa terapêutica, como: melhoramento da atenção à saúde, uso sustentável da diversidade vegetal brasileira, incentivo da agricultura familiar, geração de emprego e renda, desenvolvimento tecnológico e industrial com perspectiva de inclusão social e regional (BRASIL, 2006b). A expansão do setor de plantas medicinais e fitoterápicos se mostra como uma estratégia para enfrentar as desigualdades regionais que existem no nosso pais. Ela é uma oportunidade de inserção socioeconômica das populações que vivem em territórios com indicadores sociais precários. A estruturação de cadeias produtivas dirigidas à exploração agrícola e comercial de fitoterápicos pode auxiliar na diminuição das diferentes concentrações de renda entre as regiões do país (BRASIL, 2006b). O interesse popular e institucional vem crescendo, mas várias questões surgem a partir do momento em que se deseja utilizar uma terapêutica fitoterápica: Como e quando prescrever? Para quem? E que fitoterápico utilizar? Essas podem ser algumas das dúvidas que surgem ao se definir a fitoterapia como tratamento. Para auxiliar a decisão do profissional de saúde, Fintelman e Weiss (2010) classificaram os fitoterápicos em quatro diferentes categorias terapêuticas. Esse quadro pode servir de guia para orientar a decisão clínica e elucidar as possíveis opções de tratamento fitoterápico. Quadro 4. Categorias terapêuticas de fitoterápicos Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria 4 Indicações para as quais os fitoterápicos são a opção terapêutica de primeira escolha, e para as quais, como alternativa, não existiriam medicamentos sintéticos, ou se existirem, não seriam tão eficientes quanto o fitoterápico. Exemplos: hepatites tóxicas, hiperplasia benigna de próstata, entre outros. Indicações para as quais os medicamentos sintéticos podem ser substituídos por fitoterápicos. Exemplo: estados leves de ansiedade e/ou depressão reativa, dispepsia não ulcerosa neoplásica, infecções urinarias inespecíficas, entre outros. Indicações nas quais os fitoterápicos podem ser usados como coadjuvantes para uma terapia básica. Exemplo: outras doenças hepáticas e das vias respiratórias, entre outras. Indicações nas quais o uso de fitoterápicos não é adequado, caracterizando até mesmo erro médico, pela possibilidade de retardar ou impedir uma terapia racional com medicamentos sintéticos, mais adequados. Exemplo: tratamento primário do câncer. Fonte: FINTELMANN; WEISS, 2010, p.17, adaptado. Essa classificação é um guia importante na decisão clínica e pode ajudar a esclarecer se há possiblidades ou não de haver um tratamento fitoterápico, seja ele exclusivo ou combinado. 6

7 Como é possível perceber, prescrever fitoterapia não é tão simples como o senso comum pode sugerir. Existem diversas implicações nessa escolha. Para que haja uma escolha consciente, é imprescindível a capacitação do profissional que vai tomar essa decisão CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA A FITOTERAPIA Apesar de a fitoterapia estar se desenvolvendo cada dia mais no Brasil, a disponibilidade de produtos fitoterápicos no mercado, desde a produção até a comercialização e uso pela população ainda é bastante preocupante, visto que a capacitação dos profissionais nessa área ainda não é satisfatória (CALIXTO, 2000). Embora muitos estudos indiquem que o cuidado da saúde com produtos à base de fitoterápicos seja benéfico para a saúde humana, é preciso que o usuário tenha conhecimento sobre sua finalidade, risco e benéficos. O local mais seguro para o indivíduo obter essas informações é na unidade de saúde (FÁTIMA et al., 2015). O problema é que a população busca, em muitas ocasiões, informação fora do ambiente da unidade de saúde, no próprio local de comercialização das plantas medicinais, por exemplo. A preocupação nesses casos é que as pessoas que comercializam essas plantas, chamados herbolários, obtêm seus conhecimentos da tradição oral sem respaldo científico. Isso foi demonstrado em um estudo na cidade de Campina Grande, na Paraíba, onde poucos foram os herbolários que associavam o conhecimento adquirido com a tradição oral à literatura acerca do tema (FRANÇA et al., 2008). Esse fato ratifica a necessidade da capacitação dos profissionais de saúde sobre esse tema. Mesmo havendo o reconhecimento da fitoterapia pelos conselhos profissionais de saúde como os de farmácia, medicina e nutrição, muitos profissionais não se sentem seguros para abordar o assunto. Destaca-se, portanto, a necessidade de espaços para a discussão do tema, tanto no ambiente acadêmico como no de trabalho, além da promulgação legal para garantir a sua oferta (MACHADO; CZERMAINSKI; LOPES, 2012). Após realização de estudo observacional com 27 médicos do Programa Saúde da Família (PSF) no município de Canoas (RS), Rosa, Câmara e Béria (2011) constataram que a intenção de uso da fitoterapia era maior dentre aqueles que possuíam maior conhecimento do assunto. Esse fato mostra a importância da capacitação dos profissionais e do investimento em programa de educação permanente. Os profissionais entrevistados revelaram uma preocupação com os critérios científicos contemporâneos dessa terapia. O desenvolvimento de material técnico para compor um programa incluindo estudos pré-clínicos e clínicos e a validade de uso das plantas medicinais e/ou medicamentos fitoterápicos seriam um facilitador para a utilização dessa terapia no SUS (ROSA; CÂMARA; BÉRIA, 2011). Alguns profissionais deixam de prescrever devido à falta de informação sobre o assunto. Mas dentre aqueles que prescrevem também há uma necessidade de capacitação, visto que muitas vezes eles associam o uso de medicamentos fitoterápicos com medicamentos alopáticos, e desconhecem que essa prática pode gerar riscos. O 7

8 que muitas vezes eles ignoram é que diversas interações têm sido descritas entre fitoterápicos e fármacos quimicamente definidos, algumas relacionadas à modulação da atividade enzimática no sitio de atuação (SANTOS et al., 2011). Os profissionais de saúde que vão prescrever fitoterápicos devem estar atentos a diversos fatores que interferem no desempenho do complexo ativo obtido através dos vegetais. Cada indivíduo possui um aspecto genético que pode expressar diferentes atividades das substâncias bioativas presentes. Essas substâncias bioativas podem ser comprometidas também devido às condições climáticas como índice pluviométrico, luminosidade, condições de solo e outros fatores. É indispensável, portanto, conhecer bem a taxonomia da matéria-prima botânica que será utilizada, já que os fitoterápicos podem apresentar alto risco de intoxicação e efeitos colaterais (FRANÇA et al., 2008). Cumprindo seu papel institucional, o Ministério da Saúde realiza várias ações junto a outros órgãos governamentais e não governamentais para elaboração de políticas públicas direcionadas à inserção de plantas medicinais e fitoterapia no SUS e ao desenvolvimento do setor. A cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos permeia várias áreas do conhecimento, demandando ações multidisciplinares, portanto. Os resultados esperados no âmbito da saúde são dependentes de normas que regulam as etapas e das ações dos parceiros responsáveis (BRASIL, 2006a). Estabelecer mecanismos para a qualificação dos profissionais do sistema local de saúde é uma responsabilidade do gestor municipal. Segundo a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) para o SUS, na seção de Plantas Medicinais e Fitoterapia deve-se definir localmente a formação e educação permanente em plantas medicinais e fitoterapia para os profissionais que atuam nos serviços de saúde. Essa formação se dará em três níveis (BRASIL, 2006c). Quadro 5: Níveis da educação permanente Nível 1 Nível 2 Nível 3 Básico interdisciplinar comum a toda equipe: contextualizando a PNPIC, contemplando os cuidados gerais com as plantas medicinais e fitoterápicos. Específico para profissionais de saúde de nível universitário: detalhando os aspectos relacionados à manipulação, uso e prescrição das plantas medicinais e fitoterápicos. Específico para profissionais da área agronômica: detalhando os aspectos relacionados à cadeia produtiva de plantas medicinais. Fonte: BRASIL, 2006c adaptado. Ainda de acordo com a PNPIC (BRASIL, 2006c) é necessário estimular a elaboração de material didático e informativo visando apoiar os gestores do SUS no desenvolvimento de projetos locais de formação e educação permanente. Também para seguir as recomendações da PNPIC o Ministério da Saúde tem incentivado a inserção de disciplinas com conteúdo voltado às plantas medicinais e fitoterapia nos cursos de graduação e pós-graduação, envolvidos na área. 8

9 Segundo Michiles (2004) existe a necessidade de um maior empenho dos gestores para o cumprimento das orientações oficiais sobre o tema da fitoterapia. A autora ainda ressalta que a maioria dos gestores não considera que as ações de apoio a programas de fitoterapia podem colaborar para o desenvolvimento tecnológico e para a independência econômica do nosso país no setor de medicamentos. 4 CONCLUSÕES O conhecimento da fitoterapia é necessário como prática complementar no cuidado dos indivíduos para que seja possível orientá-los sobre a maneira adequada de identificação, preparo e uso de plantas, conscientizando-os sobre o uso racional das mesmas. O uso da fitoterapia é reconhecido como uma prática que pode auxiliar os profissionais da saúde na sua conduta profissional. A prática da fitoterapia no SUS permite diversificar opções terapêuticas gerando uma redução da medicalização, cria um ambiente de educação em saúde, auxilia na redução de custos, gera solidariedade e qualidade de vida, incita a troca de experiências estabelecendo vínculos entre a comunidade e os profissionais, estimula a educação ambiental, incentiva a agricultura familiar como forma de melhorar a qualidade de vida e preserva a diversidade cultural brasileira. Interesses popular e institucional vêm crescendo para fortalecer a fitoterapia no SUS, uma vez que a partir da década de 1980 diversos instrumentos normativos como resoluções, portarias e relatórios foram elaborados. Embora a flora brasileira seja de uma riqueza imensa e que haja grande utilização de plantas pela população, existe um consenso sobre a insuficiência de estudos científicos sobre o assunto. É necessário estimular a conscientização da importância da realização desses estudos, tendo em vista o valor dos resultados tanto individuais como sociais. Os profissionais da saúde devem estar habilitados para a prescrição dos fitoterápicos, se baseando em conhecimentos técnico-científicos e princípios éticos, para que possa se difundir o conhecimento e fazer um uso seguro dos mesmos, procurando, dessa forma, suprir de forma racional e qualificada às necessidades da população que busca atendimento no SUS. Atualmente a crescente capacitação nas universidades e centros de pesquisa, torna possível o desenvolvimento de fitoterápicos brasileiros para utilização nos programas de saúde pública. Contudo, há uma necessidade de maior integração entre quem pesquisa às instituições e à indústria. É possível perceber, portanto, que a decisão da fitoterapia pelo profissional inserido no serviço público de saúde deve ocorrer juntamente com a sua capacitação. REFERÊNCIAS 9

10 ANTONIO, Gisele Damian; TESSER, Charles Dalcanale; MORETTI-PIRES, Rodrigo Otávio. Contribuições das plantas medicinais para o cuidado e a promoção da saúde na atenção primária. Interface Comunicação, Saúde, Educação, Botucatu, v.17, n 46, p , jul/set BRASIL. Ministério da Saúde. A Fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisas de Plantas Medicinais da Central de Medicamentos. Brasília: Ministério da Saúde, Disponível em: < Acesso em 9 fev Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira. Brasília: Ministério da Saúde, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Formulação de Políticas de Saúde. Política Nacional de Medicamentos. Brasília: Ministério da Saúde, Disponível em: < Acesso em 10 fev Ministério da Saúde. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: Atitude de ampliação de acesso. Brasília: Ministério da Saúde, Disponível em: < Acesso em 9 fev Ministério da Saúde. Portaria nº 886, de 20 de Abril de Institui a Farmácia Viva no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). [Diário Oficial da União], Brasília, DF, 22 de abril de Disponível em: < Acesso em 17 fev Ministério da Saúde. Portaria n 2488, de 21 de outubro de Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). [Diário Oficial da União], Brasília, DF, 24 de outubro de Disponível em: < >. Acesso em 17 fev Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica. Práticas Integrativas e Complementares: Plantas Medicinais e Fitoterapia na Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC 18 de 13 de abril de Dispõe sobre as boas práticas de processamento e armazenamento de plantas medicinais, preparação e dispensação de produtos magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos em farmácias vivas no âmbito 10

11 do Sistema Único de Saúde (SUS). [Diário Oficial da União], Brasília, DF, 14 de abril de Disponível em: < >. Acesso em 26 fev Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC 26 de 13 de maio de Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos. [Diário Oficial da União], Brasília, DF, 14 de maio de Disponível em: < Acesso em 26 fev CALIXTO, J.B. Efficacy, safety, quality control, marketing and regulatory guidelines for herbal medicines (phytotherapeutic agents). Brazilian Journal of Medical an Biological Research, v.33,n.2, p , FÁTIMA, Christiane de; CAVALHEIRO, Claudia Angélica Nunes; MOLIN, Gislaine Tisott Dal; CAVINATTO, Aline Wiliens; SCHIAVO, Morgana; SCHWAMBACH, Karin Hepp; OLIVEIRA, Karla Renata. Uso de plantas medicinais por usuários do serviço público de saúde do município de Ijuí/RS. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Rio de Janeiro, v.10, n. 36, p.1-13, FERREIRA, Vitor F.; PINTO, Angelo C. A fitoterapia no mundo atual. Química Nova, vol.33, n 9, p , FINTELMANN, Volker; WEISS, Rudolf F. Manual de fitoterapia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, FRANÇA, Inácia Sátiro Xavier de; SOUZA, Jeová Alves de; BAPTISTA, Rosilene Santos; BRITTO, Virgínia Rossana de Sousa. Medicina popular: benefícios e malefícios das plantas medicinais. Revista Brasileira de Enfermagem, v.61, n.2, p , GONÇALVES, Nylza Maria Tavares et al. Políticas de saúde para a fitoterapia no Brasil. Revista Cubana de Plantas Medicinales, Havana, v.18, n.4, p , KALUFF, Lucyanna. Fitoterapia Funcional: dos princípios ativos à prescrição de fitoterápicos. São Paulo: VP Editora, KUREBAYASHI, Leonice Fumiko Sato; FREITAS, Genival Fernandes de; OGUISSO, Taka. Enfermidades tratadas e tratáveis pela acupuntura segundo percepção de enfermeiras. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v.43, n.4, p , dez MACHADO, Dayane Cordeiro; CZERMAINSKI, Silvia Beatriz Costa; LOPES, Edyane Cardoso. Percepções de coordenadores de unidades de saúde sobre a fitoterapia e outras práticas integrativas e complementares. Saúde em Debate. Rio de Janeiro, v.36, n.95, p , out./dez

12 MELO, Denise Braz de et al. Fitoterapia, por que não? Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Florianópolis, v.7, Jun MICHILES, Elizabeth. Diagnóstico situacional dos serviços de fitoterapia no estado do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Farmacognosia, Curitiba, v.14, supl. 1, p , SILVA, Laiane Alzira Denski da; ALBIERO, Adriana Lenita Meyer. Programas de fitoterapia na atenção primária à saúde: existem experiências exitosas? Revista Brasileira de Farmácia, Rio de Janeiro, v.3, p , SILVA, Maria Isabel G. et al. Utilização de fitoterápicos nas unidades básicas de atenção à Saúde da Família no município de Maracanaú (CE). Revista Brasileira de Farmacologia, São Paulo, v.16, n.4, p , SANTOS, R.L.; GUIMARÃES, G.P.; NOBRE, M.S.C.; PORTELA, A.S. Análise sobre a fitoterapia como prática integrativa no Sistema Único de Saúde. Revista Brasileira de Plantas Medicinais. Botucatu, v.13, n.4, p ,2011. ROSA, Caroline da; CÂMARA, Sheila Gonçalves; BÉRIA, Jorge Umberto. Representações e intenção de uso de fitoterapia na atenção básica à saúde. Ciência e Saúde Coletiva, v.16, n.1, p , [1] Nutricionista com especialização em Personal Dietitian em Clínica, Esporte e Fitoterapia pela UBM. [2] Nutricionista, coordenadora dos cursos de Nutrição da UBM 12

O USO DE FITOTERÁPICOS NA ATENÇÃO BÁSICA 1

O USO DE FITOTERÁPICOS NA ATENÇÃO BÁSICA 1 O USO DE FITOTERÁPICOS NA ATENÇÃO BÁSICA 1 Március Jacques Costa 2, Pâmela Fantinel Ferreira 3, Priscila Damaris Da Silva Mesadri 4, Rúbia Fernanda Barbosa Dos Santos 5. 1 TRABALHO REALIZADO NA DISCIPLINA

Leia mais

FARMACOTÉCNICA. Glauce Desmarais

FARMACOTÉCNICA. Glauce Desmarais FARMACOTÉCNICA INTRODUÇÃO À FARMACOTÉCNICA Tópicos abordados: Definições em Farmacotécnica. Classificação dos Medicamentos. Legislação vigente. POSIÇÃO DA FARMACOTÉCNICA ENTRE AS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

Leia mais

FITOTERAPIA NA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

FITOTERAPIA NA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL FITOTERAPIA NA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL Roseli Turcatel Motter Centro Popular de Saúde Yanten Rua Maranhão, 1300 Caixa Postal 1005 Tel/fax: (45) 3264-2806 yanten@arnet.com.br CEP: 85.884-000 Medianeira

Leia mais

Diretriz PMF 01 - Elaboração da Relação Nacional de Plantas Medicinais e da Relação Nacional de Fitoterápicos.

Diretriz PMF 01 - Elaboração da Relação Nacional de Plantas Medicinais e da Relação Nacional de Fitoterápicos. Quadro I Diretrizes e ações da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares para Plantas Medicinais e Fitoterapia no SUS. Ministério da Saúde, Brasília, 2011. Diretriz PMF 01 - Elaboração

Leia mais

Seminário Internacional sobre Regulação de Fitoterápicos LANÇAMENTO DO PRIMEIRO SUPLEMENTO DO FORMULÁRIO DE FITOTERÁPICOS DA FARMACOPEIA BRASILEIRA

Seminário Internacional sobre Regulação de Fitoterápicos LANÇAMENTO DO PRIMEIRO SUPLEMENTO DO FORMULÁRIO DE FITOTERÁPICOS DA FARMACOPEIA BRASILEIRA Seminário Internacional sobre Regulação de Fitoterápicos LANÇAMENTO DO PRIMEIRO SUPLEMENTO DO FORMULÁRIO DE FITOTERÁPICOS DA FARMACOPEIA BRASILEIRA Prof. Dr. José Carlos Tavares Laboratório de Pesquisa

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Tópicos Enfermagem Materno e Saúde Pública - A Fitoterapia Clínica na Atenção Primária à Saúde CÓDIGO: EMI038 COORDENADOR: CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA CRÉDITOS INÍCIO

Leia mais

PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA REFERENTE AO USO DA FITOTERAPIA

PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA REFERENTE AO USO DA FITOTERAPIA PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA REFERENTE AO USO DA FITOTERAPIA Ana Lígia Neves da Luz Luna 1 ; Thaís Isidório Cruz Bráulio 2 ; Renan Alves Silva 3 ; Maurício Lima da Silva 4 ; Geni Oliveira

Leia mais

ARAÚJO, Dyego Carlos Souza Anacleto 1 ; CARNEIRO, César Alves 2 ; DUARTE, Maira Ludna 3 ; SILVA, Daiane Farias 4 ; BATISTA, Leônia Maria 5 RESUMO

ARAÚJO, Dyego Carlos Souza Anacleto 1 ; CARNEIRO, César Alves 2 ; DUARTE, Maira Ludna 3 ; SILVA, Daiane Farias 4 ; BATISTA, Leônia Maria 5 RESUMO AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO E DA UTILIZAÇÃO DA FITOTERAPIA POR PROFISSIONAIS DE UMA UNIDADE INTEGRADA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA - PB ARAÚJO, Dyego Carlos Souza Anacleto 1 ; CARNEIRO,

Leia mais

Fitoterapia. Atuação do Nutricionista em

Fitoterapia. Atuação do Nutricionista em Fitoterapia Atuação do Nutricionista em TODO NUTRICIONISTA PODE PRESCREVER Método de tratamento caracterizado pela utilização de plantas medicinais em suas diferentes preparações, sem a utilização de substâncias

Leia mais

Fitoterápicos no SUS. Arthur Chioro DMP/EPM/Unifesp

Fitoterápicos no SUS. Arthur Chioro DMP/EPM/Unifesp Fitoterápicos no SUS Arthur Chioro DMP/EPM/Unifesp Ministério da Saúde Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Decreto

Leia mais

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO SERVIÇO DE INFORMAÇÃO EM PLANTAS MEDICINAIS E MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS - SIPLAM

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO SERVIÇO DE INFORMAÇÃO EM PLANTAS MEDICINAIS E MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS - SIPLAM 1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO SERVIÇO DE INFORMAÇÃO EM PLANTAS MEDICINAIS E MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS - SIPLAM SILVA, Camila Gonçalves (1) ; MAIA, Alzira Elisa Dantas (2) ; GUERRA, Rinalda de Araújo

Leia mais

Iº Seminário Internacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde

Iº Seminário Internacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde Iº Seminário Internacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS Brasília 14 de maio de 2008 Saúde da Família Secretaria

Leia mais

A resistência ao uso de fitoterápicos

A resistência ao uso de fitoterápicos Simpósio Fitoterapia no SUS A resistência ao uso de fitoterápicos São Paulo, 07.06.2017 Lauro D. Moretto I. Objetivos II. Conceituação de inovação Conteúdo III. A fitoterapia no SUS como projeto inovador

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA LIGA ACADÊMICA PARA A FORMAÇÃO DO NUTRICIONISTA E ENFERMEIRO

A IMPORTÂNCIA DA LIGA ACADÊMICA PARA A FORMAÇÃO DO NUTRICIONISTA E ENFERMEIRO A IMPORTÂNCIA DA LIGA ACADÊMICA PARA A FORMAÇÃO DO NUTRICIONISTA E ENFERMEIRO GT25 Interdisciplinaridade em CTS Klismam Marques dos Santos Maria Laura Martins Paulo Vitor de Sousa Silva Lúcia Helena Almeida

Leia mais

CNBB / Regional Sul - 3 Coordenação da Pastoral da Saúde Assembleia Geral Porto Alegre Dezembro de 2017

CNBB / Regional Sul - 3 Coordenação da Pastoral da Saúde Assembleia Geral Porto Alegre Dezembro de 2017 CNBB / Regional Sul - 3 Coordenação da Pastoral da Saúde Assembleia Geral Porto Alegre Dezembro de 2017 O que vem a ser ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE? Qual a sua inserção e a sua relação com as Três DIMENSÕES

Leia mais

PROJETO DE LEI N, DE (Da Sra. Deputada Cida Diogo PT/RJ)

PROJETO DE LEI N, DE (Da Sra. Deputada Cida Diogo PT/RJ) PROJETO DE LEI N, DE 2008. (Da Sra. Deputada Cida Diogo PT/RJ) Institui o Plano Nacional de Medicina Natural e práticas complementares no âmbito do Sistema Único de Saúde. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

O Apoio Matricial do Farmacêutico no NASF. Noemia Liege Maria da Cunha Bernardo

O Apoio Matricial do Farmacêutico no NASF. Noemia Liege Maria da Cunha Bernardo apresentam O Apoio Matricial do Farmacêutico no NASF Noemia Liege Maria da Cunha Bernardo Apresentação O Apoio Matricial do Farmacêutico no NASF 2010 2013 2015 Pesquisa Serviço Ensino Objetivo Compartilhar

Leia mais

Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006.

Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006. Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006. Aprova a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o inciso

Leia mais

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 Política Nacional de Atenção Básica Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 ! A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrangem a promoção

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE REGISTRO ESCOLAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE REGISTRO ESCOLAR 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária

Leia mais

AS PLANTAS MEDICINAIS E A FITOTERAPIA NO SISTEMA OFICIAL DE SAÚDE 1º Seminário Internacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde

AS PLANTAS MEDICINAIS E A FITOTERAPIA NO SISTEMA OFICIAL DE SAÚDE 1º Seminário Internacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS AS PLANTAS MEDICINAIS E A FITOTERAPIA NO SISTEMA OFICIAL DE

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA FITOTERAPIA NA SAÚDE DA COMUNIDADE

A IMPORTÂNCIA DA FITOTERAPIA NA SAÚDE DA COMUNIDADE A IMPORTÂNCIA DA FITOTERAPIA NA SAÚDE DA COMUNIDADE VIEIRA 1, Alysson Emmanuel Neves Rodrigues FARIAS 2, Déborah Nóbrega de MACEDO 3, Morgana Neves RESUMO O projeto Quintais de Saúde está sendo desenvolvido

Leia mais

ACUPUNTURA NAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: UMA REVISÃO NARRATIVA

ACUPUNTURA NAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: UMA REVISÃO NARRATIVA ACUPUNTURA NAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: UMA REVISÃO NARRATIVA Saulo Freitas Pereira (1); Mariana Carla Oliveira Lucena (1); Danilo de Almeida Vasconcelos (3) Universidade

Leia mais

PERFIL DE USO DAS PLANTAS MEDICINAIS PELOS USUÁRIOS DE UMA UNIDADE INTEGRADA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB

PERFIL DE USO DAS PLANTAS MEDICINAIS PELOS USUÁRIOS DE UMA UNIDADE INTEGRADA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB PERFIL DE USO DAS PLANTAS MEDICINAIS PELOS USUÁRIOS DE UMA UNIDADE INTEGRADA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB CAVALCANTE, Nayara Costa 1 ; LEITE, Lays Cristina dos Anjos 1 ; LIMA, Abymaelson

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 241, DE 10 DE MAIO DE 2013

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 241, DE 10 DE MAIO DE 2013 INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 241, DE 10 DE MAIO DE 2013 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),

Leia mais

Sílvia B. C. Czermainski Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul

Sílvia B. C. Czermainski Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul Projeto APLPMFito/RS Implementação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e Política Intersetorial de Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos do R.G.do Sul Sílvia B. C. Czermainski

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS

POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS BASES LEGAIS Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS Portaria GM/MS 971 de 03/05/2006. Política Nacional de Plantas Medicinais

Leia mais

PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA

PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA A Medicina Tradicional (MT), a Medicina Complementar e Alternativa (MCA) e seus produtos, principalmente plantas medicinais, cada vez mais têm se tornado

Leia mais

Indicação do uso de Fitoterápicos na Atenção Básica. Francilene Amaral da Silva Universidade Federal de Sergipe

Indicação do uso de Fitoterápicos na Atenção Básica. Francilene Amaral da Silva Universidade Federal de Sergipe Indicação do uso de Fitoterápicos na Atenção Básica Francilene Amaral da Silva Universidade Federal de Sergipe FITOTERAPIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA Medicina Tradicional e Complementar Alternativa no Mundo A

Leia mais

PROJETO DE LEI N 047/2012

PROJETO DE LEI N 047/2012 PROJETO DE LEI N 047/2012 Institui a Política Intersetorial de Plantas Medicinais e de Medicamentos Fitoterápicos no Município de Gramado e dá outras providências. Art. 1º. Fica instituída a Política Intersetorial

Leia mais

Resoluções de Boas Práticas de Fabricação

Resoluções de Boas Práticas de Fabricação Resoluções de Boas Práticas de Fabricação Thais Mesquita do Couto Araujo GERÊNCIA DE INSPEÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE MEDICAMENTOS, INSUMOS FARMACÊUTICOS E PRODUTOS GIMEP/ANVISA BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE

Leia mais

SUBEMENDA AGLUTINATIVA DE PLENÁRIO. Capítulo I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

SUBEMENDA AGLUTINATIVA DE PLENÁRIO. Capítulo I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES SUBEMENDA AGLUTINATIVA DE PLENÁRIO Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas e dá outras providências. Autor: Senado Federal O Congresso Nacional decreta: Capítulo I DISPOSIÇÕES

Leia mais

COMUNIDADE FAMILIAR E SOCIAL

COMUNIDADE FAMILIAR E SOCIAL CURSO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA PSICOLOGIA E ANTROPOSOFIA: UMA ABORDAGEM INTEGRATIVA 12 A 14 DE OUTUBRO DE 2017 COMUNIDADE FAMILIAR E SOCIAL Márcia Voboril Ponte é o ser humano Entre o passado e o ser do

Leia mais

Palavras-chave: Erveiros. Produtos de uso tradicional. Ver-o-Peso.

Palavras-chave: Erveiros. Produtos de uso tradicional. Ver-o-Peso. ORIENTAÇÃO TÉCNICA AOS ERVEIROS DO MERCADO VER-O-PESO QUANTO AO PREPARO E USO RACIONAL DE PRODUTOS DE USO TRADICIONAL Christian Neri Lameira (FIBRA) RESUMO: O uso de plantas medicinais pela população mundial

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS *PNPMF*

POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS *PNPMF* POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS *PNPMF* Elzo Velani ABIFISA Em torno de 2,8 % do mercado farmacêutico total. Maioria das empresas são de capital nacional. PANORAMA

Leia mais

Uso Racional de Medicamentos. Felipe Dias Carvalho Consultor Nacional de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Saúde OPAS/OMS

Uso Racional de Medicamentos. Felipe Dias Carvalho Consultor Nacional de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Saúde OPAS/OMS Uso Racional de Medicamentos Felipe Dias Carvalho Consultor Nacional de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Saúde OPAS/OMS Conceito URM - OMS Existe uso racional quando os pacientes recebem medicamentos

Leia mais

HISTÓRIA DA FARMACOTÉCNICA grego phárn, que tanto pode significar veneno/remédio.. substância química conhecida e de estrutura química definida dotada

HISTÓRIA DA FARMACOTÉCNICA grego phárn, que tanto pode significar veneno/remédio.. substância química conhecida e de estrutura química definida dotada FARMACOTÉCNICA AULA 1 PROF: ERIKA LIZ HISTÓRIA DA FARMACOTÉCNICA grego phárn, que tanto pode significar veneno/remédio.. substância química conhecida e de estrutura química definida dotada de propriedade

Leia mais

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Curso: Bacharelado em Enfermagem Disciplina: Métodos Terapêuticos Alternativos Código: SAU59 Professor: Thiago Paulop de Almeida Neto E-mail: thiagopanet@hotmail.com

Leia mais

USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS NA UNIVERSIDADE

Leia mais

Projeto Farmácia Natural Tenda da Saúde

Projeto Farmácia Natural Tenda da Saúde Projeto Farmácia Natural Tenda da Saúde Coordenadora Técnica Priscilla Cardoso Jorge Naturóloga Coordenadora Financeira Aline Carla Sant Anna Secretaria de Saúde Balneário Piçarras/SC Farmácia Natural

Leia mais

Subsistema de Atenção à Saúde Indígena

Subsistema de Atenção à Saúde Indígena Subsistema de Atenção à Saúde Indígena Zaira Zambelli Taveira Maio de 2017 Quem é o índio brasileiro? Qual o ponto de partida da saúde indígena? Por que um subsistema? 1. Criação do SUS com enfoque em

Leia mais

Fitoterapia. Curso de Pós-Graduação 2017

Fitoterapia. Curso de Pós-Graduação 2017 Fitoterapia Curso de Pós-Graduação 2017 Docentes Dr. Me. Danilo Maciel Carneiro Mestrado em Ciências da Saúde e Doutorando em Ciências da Saúde na Faculdade de Medicina. Especialização em Homeopatia e

Leia mais

Política Nacional de Medicamentos

Política Nacional de Medicamentos Universidade Federal de Juiz de Fora Tese de Doutorado em Saúde Coletiva Terezinha Noemides Pires Alves IMS - UERJ Rita de Cássia Padula Alves Vieira Ruben Araújo de Mattos 1 ANÁLISE A PARTIR DO CONTEXTO,

Leia mais

OS BENEFÍCOS DA FITOTERAPIA NA SAÚDE DO HOMEM

OS BENEFÍCOS DA FITOTERAPIA NA SAÚDE DO HOMEM OS BENEFÍCOS DA FITOTERAPIA NA SAÚDE DO HOMEM ANA GABRIELE NOVO LOPES 1 ; EDINANDO SANTANA BATISTA 1 ; LETÍCIA HAGATA ANTUNES 1 ; MYLENA OLIVEIRA DIAS GONÇALVES 1 ; VLADIMIR ARAUJO DA SILVA 2 Resumo Objetivo:

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO CONHECIMENTO POPULAR COMO FERRAMENTA PARA A PRODUÇÃO DE FITOTERÁPICOS UMA EXPERIÊNCIA INTEGRADA AO ENSINO DE BIOLOGIA

UTILIZAÇÃO DO CONHECIMENTO POPULAR COMO FERRAMENTA PARA A PRODUÇÃO DE FITOTERÁPICOS UMA EXPERIÊNCIA INTEGRADA AO ENSINO DE BIOLOGIA UTILIZAÇÃO DO CONHECIMENTO POPULAR COMO FERRAMENTA PARA A PRODUÇÃO DE FITOTERÁPICOS UMA EXPERIÊNCIA INTEGRADA AO ENSINO DE BIOLOGIA Flávia Monique Sales Nobrega (1), Suetônio Júnior Ferreira de Sousa (2)

Leia mais

PLANO DE ENSINO I. JUSTIFICATIVA:

PLANO DE ENSINO I. JUSTIFICATIVA: PLANO DE ENSINO CURSO: Agronomia MODALIDADE: Presencial DISCIPLINA: Plantas Bioativas CÓDIGO: AG-98 PROFESSOR(A): Alexandra Goede de Souza CARGA HORÁRIA SEMANAL/SEMESTRAL: 2/30 SEMESTRE/ANO: 1º/2014 SEMESTRE

Leia mais

Capacitação em Eventos

Capacitação em Eventos Diretrizes para implementação da Vigilância em Saúde do Trabalhador no SUS Capacitação em Eventos V Encontro Nacional da RENAST Área de Produção Editorial e Gráfica Núcleo de Comunicação Secretaria de

Leia mais

PROGRAMA DE FITOTERAPICA E PLANTAS MEDICINAIS NO SUS

PROGRAMA DE FITOTERAPICA E PLANTAS MEDICINAIS NO SUS PROGRAMA DE FITOTERAPICA E PLANTAS MEDICINAIS NO SUS isabieski19@yahoo.com.br Cuiabá-MT/2005 Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais Apoio: Secretaria Municipal de Saúde CUIABA-MT 2005 COORDENAÇÃO

Leia mais

Tecendo Saberes sobre

Tecendo Saberes sobre 184 Aracaju/SE Tecendo Saberes sobre Plantas Medicinais: o resgate, a permanência e a construção do conhecimento popular na atenção básica do município de Aracaju CARACTERIZAÇÃO Sergipe é o menor estado

Leia mais

CONHECIMENTO E INTERESSE DOS PRESCRITORES DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE, EM RELAÇÃO AO USO DE PLANTAS MEDICINAIS

CONHECIMENTO E INTERESSE DOS PRESCRITORES DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE, EM RELAÇÃO AO USO DE PLANTAS MEDICINAIS 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 CONHECIMENTO E INTERESSE DOS PRESCRITORES DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE, EM RELAÇÃO AO USO DE PLANTAS MEDICINAIS Mariana Aparecida Lopes 1, Simoni Obici

Leia mais

I. JUSTIFICATIVA: II. EMENTA:

I. JUSTIFICATIVA: II. EMENTA: PLANO DE ENSINO 2016 CURSO: Bacharelado em Agronomia DISCIPLINA: Plantas Bioativas (AG-98) TURMA: 9ª fase SEMESTRE LETIVO: 1º / 2016 MODALIDADE: Presencial CARGA HORARIA SEMESTRAL: 30 horas PRÉ-REQUISITO:

Leia mais

ASPECTOS JURÍDICOS DA FARMÁCIA CLÍNICA E DA PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA S Ã O P A U L O, 2 8 D E J U L H O D E

ASPECTOS JURÍDICOS DA FARMÁCIA CLÍNICA E DA PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA S Ã O P A U L O, 2 8 D E J U L H O D E ASPECTOS JURÍDICOS DA FARMÁCIA CLÍNICA E DA PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA S Ã O P A U L O, 2 8 D E J U L H O D E 2 0 1 6 FARMÁCIA CLÍNICA Definição da Sociedade Europeia de Farmácia Clínica: "uma especialidade

Leia mais

Atuação Multidisciplinar em Fitoterapia: os Conselhos de Classe e as Normatizações. Eliane Moreira Vaz

Atuação Multidisciplinar em Fitoterapia: os Conselhos de Classe e as Normatizações. Eliane Moreira Vaz Atuação Multidisciplinar em Fitoterapia: os Conselhos de Classe e as Normatizações Eliane Moreira Vaz BREVE HISTÓRIA - MISSÃO Conselho Sistema CFN/CRN Orienta, disciplina e fiscaliza o exercício profissional

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso de Farmácia Campus: Campos dos Goytacazes Missão O curso tem como missão formar profissionais farmacêuticos com visão generalista e humanista capazes de exercer atividades

Leia mais

VII CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA PROFISSIONAL EM FARMÁCIA HOSPITALAR SBRAFH. ANEXO 3 Sugestões de Referências

VII CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA PROFISSIONAL EM FARMÁCIA HOSPITALAR SBRAFH. ANEXO 3 Sugestões de Referências VII CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA PROFISSIONAL EM FARMÁCIA HOSPITALAR SBRAFH ANEXO 3 Sugestões de Referências 1. BORGES FILHO, WM; FERRACINI, FT. Farmácia Clínica: Segurança na Prática

Leia mais

BANCO DE PROJETOS EDITAL PROSIS 07/2018

BANCO DE PROJETOS EDITAL PROSIS 07/2018 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA PRÓ-REITORIA DE SUSTENTABILIDADE E INTEGRAÇÃO SOCIAL BANCO DE PROJETOS EDITAL PROSIS 07/2018 Este projeto surgiu como uma continuidade das ações

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE INCONFORMIDADES NAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE GUIRICEMA, MG

IDENTIFICAÇÃO DE INCONFORMIDADES NAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE GUIRICEMA, MG IDENTIFICAÇÃO DE INCONFORMIDADES NAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE GUIRICEMA, MG Jéssika de Souza Miranda 1, Bruno Marcos Leite Fontes 2, Adriane Jane Franco 3 Resumo: A prescrição

Leia mais

NOÇÃO SOBRE FITOTERAPIA DE GRADUANDOS DA ÁREA DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

NOÇÃO SOBRE FITOTERAPIA DE GRADUANDOS DA ÁREA DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS NOÇÃO SOBRE FITOTERAPIA DE GRADUANDOS DA ÁREA DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Gabriele Fernanda da Conceição Santos¹; Pedro Augusto Tiburcio Paulino²; Carmem Lúcia de Arroxelas Silva³; Thayuanne

Leia mais

Conselho Federal de Enfermagem- Brasil

Conselho Federal de Enfermagem- Brasil Conselho Federal de Enfermagem- Brasil AMPLIAÇÃO DO PAPEL DO ENFERMEIRO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA `A SAÚDE O Potencial do Brasil MANOEL CARLOS NERI DA SILVA - PRESIDENTE DO COFEN NÁDIA MATTOS RAMALHO- VICE-PRESIDENTE

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES - PNPIC. Coordenação Geral de Áreas Técnicas Departamento de Atenção Básica - SAS/MS

POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES - PNPIC. Coordenação Geral de Áreas Técnicas Departamento de Atenção Básica - SAS/MS POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES - PNPIC Coordenação Geral de Áreas Técnicas Departamento de Atenção Básica - SAS/MS Institucionalização das PICs no Sistema Público 1986-8ª CNS;

Leia mais

Conselho Federal de Farmácia

Conselho Federal de Farmácia RESOLUÇÃO Nº 568, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2012 Ementa: Dá nova redação aos artigos 1º ao 6º da Resolução/CFF nº 492 de 26 de novembro de 2008, que regulamenta o exercício profissional nos serviços de atendimento

Leia mais

AULA 4 POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS

AULA 4 POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS FACULDADE CATÓLICA RAINHA DO SERTÃO CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS PROFESSOR: MÁRCIO BATISTA AULA 4 POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS POLÍTICA Políticas configuram decisões

Leia mais

Núcleo de Farmácia Viva

Núcleo de Farmácia Viva Núcleo de Farmácia Viva Brasília-DF A FARMÁCIA VIVA NO ÂMBITO O SUS-DF Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal Nilton L. Netto Junior; Farm. M.Sc. OFICIALIZAÇÃO DA FITOTERAPIA NA SES-DF (25 ANOS)

Leia mais

REUNIÃO COM COORDENADORES MUNICIPAIS E ESTADUAIS DE PROGRAMAS DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SUS

REUNIÃO COM COORDENADORES MUNICIPAIS E ESTADUAIS DE PROGRAMAS DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SUS REUNIÃO COM COORDENADORES MUNICIPAIS E ESTADUAIS DE PROGRAMAS DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO SUS Ana Rita Novaes Coordenação das Práticas Integrativas ti e Complementares e e Secretaria Estadual

Leia mais

USO DA FITOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

USO DA FITOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA USO DA FITOTERAPIA NA ATENÇÃO BÁSICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Alsilene de Lima Silva Gonçalves 1 ; Ana Paula do Nascimento da Cruz 1 ; Maria Lucineide Felipe Silva 1 ; Mônica Domingos de Oliveira 1 ;

Leia mais

CONHECIMENTO POPULAR SOBRE FITOTERÁPICOS EM COMUNIDADE URBANA JOÃO PESSOA, PB, BRASIL

CONHECIMENTO POPULAR SOBRE FITOTERÁPICOS EM COMUNIDADE URBANA JOÃO PESSOA, PB, BRASIL CONHECIMENTO POPULAR SOBRE FITOTERÁPICOS EM COMUNIDADE URBANA JOÃO PESSOA, PB, BRASIL RESUMO BARBOSA 1, Maxwell BARBOSA 2, Murillo MENEZES 3, Ícaro OLIVEIRA 4, João Centro de Ciências Médicas - CCM /Departamento

Leia mais

O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA ORIENTAÇÃO DO USO RACIONAL DE FITOTERÁPICOS

O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA ORIENTAÇÃO DO USO RACIONAL DE FITOTERÁPICOS O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA ORIENTAÇÃO DO USO RACIONAL DE FITOTERÁPICOS Iara Luiza Medeiros (1); César Augusto Costa de Medeiros (2); Aniele Larice de Medeiros Felix (3); Fernando de Sousa Oliveira (4);

Leia mais

INSERÇÃO DA TEMÁTICA SAÚDE DO TRABALHADOR NO PROCESSO DE TRABALHO DA EQUIPE DE TÉCNICOS DO DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

INSERÇÃO DA TEMÁTICA SAÚDE DO TRABALHADOR NO PROCESSO DE TRABALHO DA EQUIPE DE TÉCNICOS DO DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde INSERÇÃO DA TEMÁTICA SAÚDE DO TRABALHADOR NO PROCESSO DE TRABALHO DA EQUIPE DE TÉCNICOS DO DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec: Professor Massuyuki Kawano Código: 136 Município: Tupã Área de conhecimento: Ambiente, Saúde e Segurança Componente Curricular: Farmacotécnica II Série:

Leia mais

Palavras-chave: Assistência Farmacêutica. Residência Multiprofissional. Infraestrutura

Palavras-chave: Assistência Farmacêutica. Residência Multiprofissional. Infraestrutura 64 Inserção do profissional Farmacêutico na ESF: um relato de experiência Tamara Simão Bosse 1 Larissa Oliveira 2 Indianara Reynaud Toreti Becker 3 Resumo A reorientação da assistência farmacêutica encontra-se

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico ETEC PROFESSOR MASSUYUKI KAWANO Código:136 Município: Tupã Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde Habilitação Profissional: TÉCNICO EM FARMÁCIA Qualificação: Técnico

Leia mais

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE EDERSON ALVES DA SILVA Vice-Presidente Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais conselhoestadualdesaudemg@gmail.com O Sistema

Leia mais

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 5

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 5 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 5 ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Atenção Primária à Saúde e/ou Atenção Básica No Brasil, observa-se mudanças na concepção de APS desde a NOB

Leia mais

Cultivo e estudo de plantas medicinais. Introdução

Cultivo e estudo de plantas medicinais. Introdução 4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG Cultivo e estudo de plantas medicinais Braian Melo Rocha 1 ; Gabriel Lopes

Leia mais

Aspectos legais da prescrição fitoterápica pelo Nutricionista

Aspectos legais da prescrição fitoterápica pelo Nutricionista Aspectos legais da prescrição fitoterápica pelo Nutricionista Sula de Camargo CRN3 17.578 São Paulo, 17 de julho de 2018. 1 Nutricionista clínica, docente de cursos de extensão e pós-graduação em nutrição

Leia mais

Vigilância Sanitária ANVISA (Lei 9782, 1999)

Vigilância Sanitária ANVISA (Lei 9782, 1999) LEGISLAÇÃO EM FARMÁCIA DE Os medicamentos e a vigilância sanitária. Vigilância Sanitária ANVISA (Lei 9782, 1999) ANVISA: É uma agência com independência administrativa, estabilidade de seus dirigentes

Leia mais

Ref.: Lei Federal nº , de 8 agosto de 2014 DOU Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas.

Ref.: Lei Federal nº , de 8 agosto de 2014 DOU Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. Rio de Janeiro, 13 de agosto de 2014. Of. Circ. Nº 256/14 Ref.: Lei Federal nº 13.021, de 8 agosto de 2014 DOU 12.08.2014 Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. Senhor

Leia mais

Circular 201/2017 São Paulo, 26 de Abril de 2017.

Circular 201/2017 São Paulo, 26 de Abril de 2017. Circular 201/2017 São Paulo, 26 de Abril de 2017. PROVEDOR(A) ADMINISTRADOR(A) FATURAMENTO indicação de substâncias de livre prescrição pelo fisioterapeuta. DOU Nº 78 de 25 de Abril de 2017. Prezados Senhores,

Leia mais

Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo. Carmen L. A. de Santana

Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo. Carmen L. A. de Santana Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo Carmen L. A. de Santana 2014 Princípios do SUS 1) 1) 3) 4) 5) Acesso universal, Equidade da oferta de serviços, Descentralização,

Leia mais

Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final. Por Ordem de Votação nos Eixos Temáticos

Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final. Por Ordem de Votação nos Eixos Temáticos Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final Por Ordem de nos Eixos Temáticos Brasília (DF), 1 a 4/12/2015 Eixo 1 - Direito à Saúde, Garantia de Acesso e Atenção de Qualidade Diretriz

Leia mais

Qual é a importância da farmácia: A fundamental importância da farmácia de manipulação é o fracionamento das substâncias para cada caso clínico.

Qual é a importância da farmácia: A fundamental importância da farmácia de manipulação é o fracionamento das substâncias para cada caso clínico. Farmácia de Manipulação O que é Farmácia de Manipulação: A farmácia de manipulação ou magistral, é aquela que manipula fórmulas atendendo a diversas especialidades médicas. Qual é a importância da farmácia:

Leia mais

Bulas e rotulagens de fitoterápicos: a necessidade de adequação à nova legislação e a correta abordagem aos estudantes de Farmácia

Bulas e rotulagens de fitoterápicos: a necessidade de adequação à nova legislação e a correta abordagem aos estudantes de Farmácia Bulas e rotulagens de fitoterápicos: a necessidade de adequação à nova legislação e a correta abordagem aos estudantes de Farmácia TÂNIA MARA ANTONELLI USHIROBIRA (UNINGÁ) 1 RESUMO A legislação brasileira

Leia mais

04/10/2016. Relatório Dawson Atenção Primária à Saúde. Declaração de Alma-Ata Atenção Primária à Saúde Declaração de Alma-Ata

04/10/2016. Relatório Dawson Atenção Primária à Saúde. Declaração de Alma-Ata Atenção Primária à Saúde Declaração de Alma-Ata Relatório Dawson - 1920 Trabalho precursor para as Redes de Atenção à Saúde! Pontos essenciais: Nutricionista Fernando B. Peixoto CrN3: 41101 Mestrando em Saúde na Comunidade FMRP/USP Pós-Graduado em Atenção

Leia mais

Farmacologia Aspectos gerais

Farmacologia Aspectos gerais PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação Departamento de Biologia Farmacologia Aspectos gerais Prof. Raimundo Jr, M.Sc Bibliografia Básica: SILVA, P. Farmacologia. 6ª ed. Rio

Leia mais

MANIPULAÇÃO MAGISTRAL ALOPÁTICA

MANIPULAÇÃO MAGISTRAL ALOPÁTICA EMENTA MANIPULAÇÃO MAGISTRAL ALOPÁTICA DISCIPLINA: Ética e Legislação Farmacêutica CARGA-HORÁRIA: 04 horas EMENTA: Normas legais e éticas que regem a conduta profissional do farmacêutico. Estudo do Código

Leia mais

Política Municipal de Práticas Integrativas em Saúde

Política Municipal de Práticas Integrativas em Saúde PMPIS Política Municipal de Práticas Integrativas em Saúde Marisa Albuquerque De Lúcia Área Técnica das Práticas Integrativas Área Técnica das Práticas Integrativas Porto Alegre, outubro de 2015 Introdução

Leia mais

PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO GERÊNCIA DE ENSINO, PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E INOVAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS

PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO GERÊNCIA DE ENSINO, PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E INOVAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO GERÊNCIA DE ENSINO, PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA, EXTENSÃO E INOVAÇÃO CAMPUS UNIVERSITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS PROJETO DE EXTENSÃO Projeto FitoSUS COORDENAÇÃO Coordenador:

Leia mais

10/07/2011 A POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTER ÁPICOS

10/07/2011 A POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTER ÁPICOS A POLÍTICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTER ÁPICOS DESAFIOS E ALTERNATIVAS PARA POLÍTICAS PÚBLICAS NO SUS COMBINANDO PRESERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL CONASEMS 2011 Brasília/DF

Leia mais

Dispõe sobre os serviços e procedimentos farmacêuticos permitidos às farmácias no âmbito do Estado de São Paulo e dá outras providências.

Dispõe sobre os serviços e procedimentos farmacêuticos permitidos às farmácias no âmbito do Estado de São Paulo e dá outras providências. SUBSTITUTIVO Dê-se ao Projeto de Lei nº 27, de 2017, a seguinte redação: Dispõe sobre os serviços e procedimentos farmacêuticos permitidos às farmácias no âmbito do Estado de São Paulo e dá outras providências.

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080 de 1990 e outras normas Parte 19 Profª. Tatianeda Silva Campos Pacto de Gestão do

Leia mais

PORTARIA Nº XX, de XX de xxxxxxx de 201X. O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE, no uso de suas atribuições,

PORTARIA Nº XX, de XX de xxxxxxx de 201X. O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE, no uso de suas atribuições, PORTARIA Nº XX, de XX de xxxxxxx de 201X Aprova a Política Municipal de Assistência Farmacêutica O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE, no uso de suas atribuições, Considerando a Lei 5.991, de 17 de dezembro

Leia mais

DESAFIOS NA IMPLANTAÇÃO DO APL EM PLANTAS MEDICINAIS FARMÁCIA VIVA NO MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA

DESAFIOS NA IMPLANTAÇÃO DO APL EM PLANTAS MEDICINAIS FARMÁCIA VIVA NO MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA DESAFIOS NA IMPLANTAÇÃO DO APL EM PLANTAS MEDICINAIS FARMÁCIA VIVA NO MUNICÍPIO DE VOLTA REDONDA 2 PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES & ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Desenvolvimento de Arranjos Produtivos

Leia mais

Política Municipal de Práticas Integrativas em Saúde

Política Municipal de Práticas Integrativas em Saúde PMPIS Política Municipal de Práticas Integrativas em Saúde Marisa Albuquerque De Lúcia Área Técnica das Práticas Integrativas Porto Alegre, outubro de 205 Introdução *As práticas Integrativas em Saúde(PIS)são

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA RESOLUÇÃO Nº 661, DE 25 DE OUTUBRO DE 2018

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA RESOLUÇÃO Nº 661, DE 25 DE OUTUBRO DE 2018 CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA RESOLUÇÃO Nº 661, DE 25 DE OUTUBRO DE 2018 Dispõe sobre o cuidado farmacêutico relacionado a suplementos alimentares e demais categorias de alimentos na farmácia comunitária,

Leia mais

OFICINA EM PICS. Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CNPICS DAB) Ministério da Saúde

OFICINA EM PICS. Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CNPICS DAB) Ministério da Saúde OFICINA EM PICS Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (CNPICS DAB) Ministério da Saúde Uberlândia, 12 de julho de 2018 Atividades Propostas 1º Momento - Acolhimento e

Leia mais

FINANCIAMENTO EM SAÚDE: A QUESTÃO DOS MEDICAMENTOS

FINANCIAMENTO EM SAÚDE: A QUESTÃO DOS MEDICAMENTOS IV Jornada de Economia da Saúde da Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABRES) Salvador /BA 20 a 22 agosto de 2008 Profª Iola Gurgel Grupo de Pesquisa em Economia da Saúde Faculdade de Medicina

Leia mais

Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional)

Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional) Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional) O Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família: uma abordagem multiprofissional

Leia mais

Trabalho Produzido na ResidÊncia Multiprofissional em Saúde de Família de Santa Rosa 2

Trabalho Produzido na ResidÊncia Multiprofissional em Saúde de Família de Santa Rosa 2 EFEITO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA UNIJUÍ/FUMSSAR EM RELAÇÃO À PRODUTIVIDADE DO NASF DE SANTA ROSA 1 EFFECT OF MULTIPROFESSIONAL RESIDENCY PROGRAM ON FAMILY HEALTH UNIJUÍ/FUMSSAR

Leia mais