Aula 05 IV) MODALIDADES OBRIGACIONAIS. Obrigação de Dar. Obrigação de Fazer. Obrigação de Não Fazer

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1 Turma e Ano: CAM MASTER B 2015 Matéria / Aula: Direito Civil Obrigações e Contratos Aula 6 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitor: Mário Alexandre de Oliveira Ferreira Aula 05 IV) MODALIDADES OBRIGACIONAIS Coisa Certa Obrigação de Dar Coisa Incerta Modalidades Obrigacionais Obrigação de Fazer Obrigação de Não Fazer 1) OBRIGAÇÃO DE DAR (art.233 e seguintes, Código Civil) Em primeiro lugar, cabe ressaltar que a nossa análise das obrigações de dar será feita sob a óptica do inadimplemento. As obrigações de dar se dividem nas seguintes modalidades, conforme o seu respectivo objeto, que pode ser coisa certa ou coisa incerta.

2 Obrigação de dar Coisa Certa Obrigação de dar Coisa Incerta Gênero Gênero Quantidade Quantidade Qualidade 1.1) OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA Para resolver as questões sobre obrigações de dar, há um roteiro de perguntas, cujas respostas são cruciais para elucidar os casos concretos. Eis as perguntas: 1) QUEM É O DEVEDOR DA OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA? SEMPRE QUEM ESTÁ NA POSSE DO BEM 2) QUEM É O PROPRIETÁRIO? DEVEDOR: Trata-se de ENTREGA CREDOR: Trata-se de RESTITUIÇÃO 3) OCORREU A PERDA DA COISA? TOTAL: PERECIMENTO PARCIAL: DETERIORAÇÃO 4) HOUVE VULPA DO DEVEDOR? COM CULPA SEM CULPA Agora, faremos o estudo artigo por artigo ) ENTREGA (art. 234 a 237, Código Civil)

3 Tratam-se dos casos em que o DEVEDOR da Obrigação de dar coisa certa é o proprietário, ou seja, o bem está em sua posse ainda. Exemplo que servirá de base para o estudo a seguir: Rafael comprou um carro de André, que ficou de lhe entregar o automóvel no prazo de 1 semana. Foi efetuado o pagamento de uma entrada no valor de RS ,00. Art. 234, CC: Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos. Art. 234, 1a parte Entrega Art. 234, in fine Entrega Perecimento Perecimento Sem culpa do devedor Equivalente Com culpa do devedor Equivalente + Perdas e Danos Exemplo do art. 234, 1ª parte, CC: André estava parado num sinal de trânsito e o carro foi completamente destruído após ser atingido por um caminhão. Consequência do art. 234, 1ª parte, CC: A obrigação fica resolvida para ambas as partes, ou seja, o contrato de compra e venda é extinto em razão do inadimplemento. Há a produção de efeitos ex tunc (retroativos), com o retorno ao status quo ante. Desta forma, o devedor da obrigação de dar coisa certa (André) deverá o devolver o valor pago pelo credor (Rafael). Exemplo do art. 234, in fine, CC: André, embriagado, destruiu o carro antes de dar a Rafael. Consequência do art. 234, in fine, CC: O credor terá direito ao equivalente, sem prejuízo de perdas e danos. Art Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.

4 Art. 235 Entrega Deterioração (perda parcial) Sem culpa do devedor Resolver a obrigação ou Aceitar a coisa, com o abatimento do valor Consequência do art. 235, CC: A obrigação poderá ser resolvida para ambas as partes ou o credor poderá aceitar a coisa, abatido o valor que ela perdeu. Art Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos. Art. 236 Entrega Deterioração (perda parcial) Com culpa do devedor Resolver a obrigação ou Aceitar a coisa, com o abatimento do valor Perdas e Danos Consequência do art. 236, CC: A obrigação poderá ser resolvida para ambas as partes ou o credor poderá aceitar a coisa no estado em que se encontra, com o abatimento do valor que ela perdeu. E ambas as situações, cabem perdas e danos, na medida em que houve culpa do devedor.

5 Art Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. Segundo o artigo 237, CC, o devedor é o proprietário até que ocorra a tradição. Desta forma, qualquer melhoramento à coisa lhe beneficia. Trata-se de um contraponto ao artigo 492, CC, que estabelece o Princípio do res perit domino. Art Até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, e os do preço por conta do comprador. 1o Todavia, os casos fortuitos, ocorrentes no ato de contar, marcar ou assinalar coisas, que comumente se recebem, contando, pesando, medindo ou assinalando, e que já tiverem sido postas à disposição do comprador, correrão por conta deste. 2o Correrão também por conta do comprador os riscos das referidas coisas, se estiver em mora de as receber, quando postas à sua disposição no tempo, lugar e pelo modo ajustados. Desta forma, se a coisa melhora para o dono, da mesma forma, ela piora para ele, mesmo que não tenha culpa. Exemplo: Rafael comprou uma cadela de André e, antes da entrega, descobriu que ela estava grávida. Tais melhoramentos beneficiarão o devedor da obrigação de dar coisa certa, que, no caso, é André, o atual dono da cadela. Observação: Exceção ao princípio do res perit domino: Cláusula de Reserva de Domínio (art. 521 e seguintes, CC): Art Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a propriedade, até que o preço esteja integralmente pago. Art A cláusula de reserva de domínio será estipulada por escrito e depende de registro no domicílio do comprador para valer contra terceiros. Art Não pode ser objeto de venda com reserva de domínio a coisa insuscetível de caracterização perfeita, para estremá-la de outras congêneres. Na dúvida, decide-se a favor do terceiro adquirente de boa-fé. Art A transferência de propriedade ao comprador dá-se no momento em que o preço esteja integralmente pago. Todavia, pelos riscos da coisa responde o comprador, a partir de quando lhe foi entregue. Art O vendedor somente poderá executar a cláusula de reserva de domínio após constituir o comprador em mora, mediante protesto do título ou interpelação judicial. Art Verificada a mora do comprador, poderá o vendedor mover contra ele a competente ação de cobrança das prestações vencidas e vincendas e o mais que lhe for devido; ou poderá recuperar a posse da coisa vendida.

6 Art Na segunda hipótese do artigo antecedente, é facultado ao vendedor reter as prestações pagas até o necessário para cobrir a depreciação da coisa, as despesas feitas e o mais que de direito lhe for devido. O excedente será devolvido ao comprador; e o que faltar lhe será cobrado, tudo na forma da lei processual. Art Se o vendedor receber o pagamento à vista, ou, posteriormente, mediante financiamento de instituição do mercado de capitais, a esta caberá exercer os direitos e ações decorrentes do contrato, a benefício de qualquer outro. A operação financeira e a respectiva ciência do comprador constarão do registro do contrato. A cláusula de reserva de domínio só se aplica à compra e venda de bens móveis. Ela faz com que a tradição não transfira a propriedade, mas tão somente a posse. Aquela só será transferida para o adquirente quando este terminar de pagar a integralidade do preço. Desta forma, a transferência de propriedade fica suspensa até a ocorrência de um evento futuro e incerto, que é o pagamento integral da quantia estipulada. Portanto, a cláusula de reserva de domínio possui natureza jurídica de condição suspensiva, na medida em que suspende a transferência da propriedade. Enquanto não efetua o pagamento integral, o possuidor direto usufrui da coisa. Trata-se da aplicação res perit emptoris, conforme consagrado no art. 523, CC). Desta forma, a coisa perece para o adquirente, excepcionando-se o res perit domino, que é a regra geral, segundo a qual, a coisa perece para o dono. Não faria sentido se assim o fosse, na medida em que há a expectativa do implemento da condição suspensiva, com a devida transferência da propriedade do alienante para o adquirente ) RESTITUIÇÃO (art. 238 a 240, CC) Nestes casos, o proprietário é o credor, ou seja, ele não está com a coisa, que está em posse do devedor, que deve devolvê-la ao seu proprietário. Art Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.

7 Art. 238 Restituição Perecimento (perda total) Sem culpa do devedor Credor sofre a perda Obrigação se resolve O credor nao poderá exigir nada do devedor Ressalvados os direitos até o dia da perda Consequência do art. 238, CC: O credor nada poderá exigir do devedor, mas tem ressalvados os seus direitos até o dia da perda. Exemplo: A alugou um carro a B, que deve devolver o mesmo em 1 semana. Em troca, deve pagar R$ 1.500,00. Se o veículo perecer sem culpa de B, à exceção do valor pactuado, nada mais o proprietário poderá exigir. Art Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos. Art. 239 Restituição Perecimento (perda total) Com culpa do devedor Equivalente Perdas e danos Consequência do art. 239, CC: Como houve culpa por parte do devedor, ele responderá pelo equivalente, sem prejuízo das perdas e danos enfrentados pelo credor. Art Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no art. 239.

8 Art. 240, 1a parte Restituição Art. 240, in fine Restituição Deterioração (perda parcial) Deterioração Sem culpa do devedor Credor deverá recebê-la como ela se encontrar Com culpa do devedor Aplica-se o art. 239 Equivalente Perdas e danos Consequência do art. 240, 1ª parte, CC: Como não houve culpa por parte do devedor, o credor deverá receber a coisa no estado em que ela se encontra. Consequência do art. 240, in fine, CC: Como houve culpa por parte do devedor, este deverá pagar o equivalente, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, na medida em que se determina a aplicação do artigo ) OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA Depende da escolha da qualidade da coisa, que também é chamada de CONCENTRAÇÃO DO DÉBRITO. Esta, em regra, cabe ao devedor, salvo disposição em contrário. Com relação ao prazo para a realização da concentração do débito, não há previsão expressa no Código Civil. Desta forma, aplica-se, por analogia, o prazo do artigo 571, CPC/73 (artigo 800, Novo CPC), que estabelece o prazo de 10 dias para a execução de obrigações alternativas. Desta forma, o prazo para a concentração do débito é de 10 dias antes do vencimento. Se o devedor não fizer a concentração, esta atribuição passará para o credor. Com a concentração, à obrigação de dar coisa incerta se aplicam as disposições concernentes à obrigação de dar coisa certa, conforme estabelece o art. 245, CC. Art A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade. Art Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor. Art Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção antecedente. Art Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

9 O dispositivo mais importante no que diz respeito à obrigação de dar coisa incerta é o artigo 246, segundo o qual, o devedor não pode alegar a perda ou a deterioração antes da concentração, nem por força maior ou por caso fortuito. Trata-se da máxima segundo a qual o gênero não deteriora/perece, mas tão somente a qualidade. 2) OBRIGAÇÃO DE FAZER (art. 247 a 249, CC) As obrigações de fazer se dividem em duas espécies: fungíveis e infungíveis. Art Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exeqüível. Art Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos. Art Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível. Parágrafo único. Em caso de urgência, pode o credor, independentemente de autorização judicial, executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido. 2.1) OBRIGAÇÃO DE FAZER FUNGÍVEL Tratam-se das obrigações que podem ser realizadas por um terceiro, ou seja, não somente pelo devedor. Podem acarretar tanto o inadimplemento absoluto, no qual não há mais interesse na execução específica, quanto o inadimplemento relativo, no qual, ainda se admite a execução específica. Em ambos os casos, é cabível a indenização por perdas e danos. Exemplo de inadimplemento absoluto: A contratou B para pintar a casa para uma festa de casamento. Quando do dia combinado, B não compareceu e a festa se realizou com a pintura antiga. Não há mais interesse na execução específica. Consequência do inadimplemento absoluto: O devedor deverá indenizar o credor por perdas e danos. Exemplo de inadimplemento relativo: A contratou B para pintar a sua casa e este não o fez. Consequência do inadimplemento relativo: Além da execução específica, o credor tem direito à indenização por perdas e danos. Com relação à execução específica em se tratando de inadimplemento relativo, o método mais eficaz não é a imposição de astreintes (art. 461, CPC/73), mas sim, o previsto no artigo 249, CC, que determina a contratação de terceiro. Na forma do caput, tal contratação depende de sentença transitada em julgado da ação proposta para a cobrança. O parágrafo único aduz que, em caso de

10 urgência, o credor poderá executar sozinho ou mandar executar, devendo ser ressarcido posteriormente pelo devedor. Trata-se, portanto de um caso de autotutela, ou seja, que independende de sentença transitada em julgado. 2.1) OBRIGAÇÃO DE FAZER INFUNGÍVEL Nesta espécie, somente o devedor pode cumprir a obrigação, ou seja, ela é personalíssima. O inadimplemento somente pode ser absoluto, já que não há possivilidade da execução específica por parte de terceiros. Desta forma, a consequência é o credor poder exigir perdas e danos do devedor. Alguns autores, de forma extremamente minoritária, defendem a aplicação do Princípio da Fungibilidade às obrigações infungíveis, mas tal previsão não faz sentido. Absoluto Perdas e Danos Obrigações de Fazer Fungíveis Infungíveis Inadimple mento Inadimple mento Relativo Absoluto Execução específica Perdas e danos Perdas e danos 461 Astreinte 249 caput parágrafo único: (urgência): Autotutela 3) OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER Podem ser das seguintes espécies: Permanente e Instantânea. A obrigação de não fazer permanente é aquela que admite desfazimento. Exemplo: Proibição de construir um 2º pavimento pode ser desfeita por nunciação de obra nova ou por ação demolitória.

11 Consequência: O inadimplemento A obrigação de não fazer instantânea é aquela que não admite desfazimento. Exemplo: A assina um contrato com B no qual consta uma cláusula de sigilo. Mais adiante, B revela segredos. Desta forma, não há como voltar atrás. Consequência: Trata-se de inadimplemento absoluto, que dá direito ao credor de cobrar perdas e danos do devedor. Admitem desfazimento Obrigações de Não Fazer Permanentes Instantâneas Inadimplemento Não admitem desfazimento Inadimplemento Relativo Absoluto Execução Específica Perdas e danos Perdas e Danos

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