Aula 3 Obrigação de dar coisa certa: Por Marcelo Câmara

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2 texto Sumário:

3 1-Obrigação texto de dar coisa certa 1.1-Conceito: 1.2-Distinção entre entregar e restituir: 1.3-Reflexos jurídicos: 2. Obrigações pecuniárias: 2.1-Conceito: 2.2-Princípios:

4 texto Desenvolvimento:

5 1-Obrigação de dar coisa certa Arts. 233 a 242 e correlacionados:

6 1.1-Conceito: As obligatio dandi são obrigações positivas em que o credor está interessado na tradição da coisa. Dessa forma, a expressão dar é empregada em um sentido geral, exprimindo a obrigação de transferir, seja para outorgar um novo direito (obrigação de entregar), seja para restituir uma coisa a seu dono (obrigação de restituir).

7 1.1-Conceito: Não se confundem, portanto, com as obrigações de fazer (prestação de fato). A diferenciação está em verificar se o dar ou entregar é ou não consequência do fazer. Se o devedor tem que dar ou entregar alguma coisa sem tê-la que fazer previamente a obrigação é de dar. Todavia, se previamente ele a tem que confeccionar para depois entregá-la tecnicamente é uma obrigação de fazer.

8 1.2-Distinção entre entregar e restituir: Considerando os vocábulos, entregar significa algo que jamais teve posse / propriedade do credor. Situação diversa, a restituição envolve, justamente, a devolução de res que integra a posse / propriedade do credor. Vamos estuda-las de forma pormenorizadas.

9 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: São obrigações em que a coisa pertence ao devedor que, por meio da tradição, transferirá a propriedade ao credor (adquirente).

10 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: Em atenção ao enunciado geral accessorium sequitur suum principale (o acessório segue o seu principal), no direito das obrigações esta máxima também é seguida, nos termos do art. 233 do CC.

11 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: Logo, por exemplo: - os frutos arts. 237, 95; - Rendimentos arts. 237; - benfeitorias arts. 242, 96. E correlacionados seguirão o principal.

12 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: Exceto se as coisas que deles forem tipicamente excluídas. Ex: Na compra de um imóvel os móveis que o guarnecem não o integram. Pois este é entregue (em regra) vazio de coisas e pessoas.

13 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: Sobre o inadimplemento das obrigações de entregar o legislador adotou a teoria do risco da qual destacam-se as seguintes regras:

14 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: a - Se a coisa perecer (perda total) sem culpa do devedor, antes da tradição ou pendente condição suspensiva, resolve-se a obrigação (art. 234, CC). Aplicação da regra res perit domino, uma vez que a obrigação traduz, no Direito brasileiro, mero direito eventual. Valores eventualmente recebidos pelo devedor devem ser restituídos.

15 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: b- Se a coisa perecer com culpa o devedor responderá pelo equivalente mais perdas e danos (art. 234, CC). Dois momentos distintos:

16 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: Art Se, no caso do artigo antecedente, a coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos.

17 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: - A coisa se perder, sem culpa do devedor, antes da tradição, ou pendente a condição suspensiva, fica resolvida a obrigação para ambas as partes; - Se a perda resultar de culpa do devedor, responderá este pelo equivalente e mais perdas e danos (art.402).

18 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: c- Se a coisa se deteriorar (perda parcial) sem culpa do devedor poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que se perdeu (art. 235, CC).

19 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: Art Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.

20 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: Há uma diferença entre deterioração e perda: Deterioração Diminuição e sua qualidade essencial. Pois ainda que servível não libera de forma absoluta o devedor de sua obrigação; Perda A coisa não pode mais ser objeto de relação jurídica. Foi destruída ou perdida.

21 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: d- Se a coisa se deteriorar com culpa do devedor poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha (obrigação alternativa), mas em ambas as situações poderá pleitear indenização por perdas e danos (art. 236, CC).

22 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: Art Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.

23 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: - Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, mais indenização das perdas e danos. - Sendo culpado o devedor, pode aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, indenização das perdas e danos.

24 1.2.1-Entregar - arts. 233 a 237, CC: Perdas e danos: Art Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.

25 OBS: texto Perdas e danos: O dano é a consequência da falta ao dever jurídico originário de não causar lesão ao patrimônio material e/ou imaterial do lesado.

26 OBS: texto Perdas e danos - Conceito de dano: CC - Art A indenização mede-se pela extensão do dano. Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização. Para tanto, a lei, doutrina e jurisprudência prevêem e criaram as seguintes formas:

27 OBS: texto Perdas e danos - Dano patrimonial: As previsões legais estão na Lei /2002- Art. 402 e 403, a seguir apresentados:

28 OBS: texto Perdas e danos - Dano emergente: Perda e/ou lucro daquilo que poderia receber. Capítulo III - Das Perdas e Danos Art Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.

29 OBS: texto Perdas e danos - Lucro cessante: Lucro daquilo que sabia que receberia. Capítulo III - Das Perdas e Danos Art Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.

30 1.2.2-Restituir arts. 238 a 242: São obrigações em que a coisa pertence ao credor, sendo que a tradição apenas transmite temporariamente a sua posse.

31 1.2.2-Restituir arts. 238 a 242: Impõem ao devedor o dever de devolver a coisa no prazo ajustado ou alcançada a finalidade para a qual foi destinada e, por isso, exigem do devedor o dever de conservação e zelo pela coisa.

32 A coisa perece sem culpa do devedor art. 238 CC: Se a coisa perecer sem culpa do devedor, antes da tradição, resolve-se a obrigação ressalvados os direitos do credor até o dia da perda: Exceções: contrato estimatório - art. 535, CC; locação - art. 575, CC; comodato - art. 583:

33 A coisa perece com culpa do devedor art. 239 CC: Se a coisa perecer com culpa o devedor responderá pelo equivalente mais perdas e danos:

34 A coisa deteriora sem culpa do devedor art. 240 CC: Se a coisa se deteriorar sem culpa do devedor o credor recebê-la-á no estado em que se encontra sem direito à indenização (art. 240, CC):

35 A coisa deteriora com culpa do devedor art. 240 e 239 CC: Responderá pelo equivalente mais perdas e danos:

36 Quando há melhora, acréscimo e frutos art. 242 CC: a. O devedor de boa-fé tem direito aos frutos percebidos, mas não terá direito aos frutos colhidos antecipadamente (ver regras dos arts e 1.215, CC).

37 Quando há melhora, acréscimo e frutos art. 242 CC: b. O devedor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como, pelos que, por culpa sua, deixou o credor de receber.

38 Quando há melhora, acréscimo e frutos art. 242 CC: c. Quanto aos melhoramentos e acrescidos em que houve dispêndio ou trabalho do devedor, estando ele de boa-fé, terá direito à indenização e à retenção quando úteis ou necessários (vide arts e 1.220, CC).

39 Quando há melhora, acréscimo e frutos art. 242 CC: d. Quanto aos melhoramentos e acrescidos, em que não houve dispêndio ou trabalho do devedor estando o devedor de má-fé, só terá direito à indenização dos necessários (art , CC).

40 Quando há melhora, acréscimo e frutos art. 242 CC: e. Quanto aos melhoramentos e acrescidos em que não houve dispêndio ou trabalho do devedor lucra o credor sem dever de indenizar (art. 241, CC - princípio da simetria).

41 1.3-Reflexos jurídicos: Na definição de Carlos Roberto Gonçalves são uma modalidade de obrigação em que o devedor se compromete a entregar ou a restituir um objeto perfeitamente determinado, que se considera em sua individualidade.

42 1.3-Reflexos jurídicos: Temos neste tipo de obrigação quando o objeto é constituído por um corpo certo, determinado, individuado e inconfundível. Caso o devedor entregue coisa diversa da avençada, incorrerá em erro, que autoriza o credor a demandar a repetição.

43 1.3-Reflexos jurídicos: Como dito, a primeira regra a ser destacada é que na obrigação de dar coisa certa o credor não é obrigado a aceitar coisa diversa da devida ainda que mais valiosa (art. 313, CC). E, muito menos se assim não foi ajustada (art. 314 do CC).

44 1.3-Reflexos jurídicos: Vide processo N o do?v=2&numprocesso= &acessoip=internet&tipousuario= EDID=00042FC7685F212EB18BBF0F7D39D3586EA7C E1D&USER=

45 1.3-Reflexos jurídicos: Temos exceções como (serão estudadas em pagamento das obrigações): - Sub-rogação arts. 346 a 351 (substituição do devedor por outro, por lei ou convenção) - Dação em pagamento art. 356 a 359 (entrega de coisa diversa da que consta na obrigação); -Novação arts. 360 a 367 (substituição de uma dívida por outra)

46 OBS: Vocábulo tradição arts e do CC: A palavra tradição vem do latim, do verbo "tradere" (traditio, traditionis) que significa trazer, entregar, transmitir, ensinar.

47 OBS: Vocábulo tradição arts e do CC: É a entrega da coisa móvel ao adquirente, com a intenção de lhe transferir a sua propriedade ou a posse. Ex: Compra parcelada de coisa (já entregue) que necessitará do adimplemento total antes da transferência formal da sua propriedade.

48 OBS: Capítulo III - Da Aquisição da Propriedade Móvel: Art A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição.

49 OBS: A coisa imóvel transfere-se com o registro. Arts a do CC:

50 OBS: Capítulo II - Da Aquisição da Propriedade Imóvel Art Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.

51 OBS: Capítulo II - Da Aquisição da Propriedade Imóvel Art O registro é eficaz desde o momento em que se apresentar o título ao oficial do registro, e este o prenotar no protocolo.

52 2. Obrigações pecuniárias:

53 2.1-Conceito: As obrigações pecuniárias são obrigações de dar coisa certa, porque envolvem obrigação de entregar dinheiro.

54 2.1-Conceito: Diferenciam-se das dívidas de valor porque nestas o dinheiro apenas representa o valor da obrigação; enquanto naquelas o objeto da prestação é o próprio dinheiro.

55 2.2 Moeda corrente nacional de curso legal: As dívidas em dinheiro devem ser pagas no vencimento, sem moeda corrente e pelo valor nominal (princípio do nominalismo)e em moeda corrente nacional.

56 2.2 Moeda corrente nacional de curso legal: Lei de 1995: Art. 1º. A partir de 1º de julho de 1994, a unidade do Sistema Monetário Nacional passa a ser o REAL (Art. 2º da Lei nº 8.880, de 27 de maio de 1994), que terá curso legal em todo o território nacional.

57 2.2 Moeda corrente nacional de curso legal: CC - Art As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal, salvo o disposto nos artigos subseqüentes.

58 2.2 Moeda corrente nacional de curso legal: CC Art São nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira, bem como para compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda nacional, excetuados os casos previstos na legislação especial.

59 2.2 Moeda corrente nacional de curso legal: CPDC - Art. 53. Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto alienado.

60 2.2 Moeda corrente nacional de curso legal: ] CPDC - Art. 53. (...) 3º Os contratos de que trata o caput deste artigo serão expressos em moeda corrente nacional.

61 2.3 - Correção: Aos negócios jurídicos feitos em prestações sucessivas, é permitido o aumento progressivo dos valores com fins de conservar o poder de compra da moeda. Nos termos do art. 316 do CC.

62 2.4 Teoria da imprevisão e a onerosidade excessiva: A impresibilidade decorre de evento com aspectos de repentina perda de capacidade econômica de adimplemento da obrigações de execução continuada.

63 2.4 Teoria da imprevisão e a onerosidade excessiva: O que torna a prestação de trato sucessivo excessivamente onerosidade para o seu adimplemento. Busca-se a readequação para o cumprimento da obrigação dentro da nova realidade da pessoa.

64 2.4 Teoria da imprevisão e a onerosidade excessiva: CC - Art Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação.

65 2.4 Teoria da imprevisão e a onerosidade excessiva: CJDCCJF Enunciado 17 - art. 317: A interpretação da expressão motivos imprevisíveis constante do art. 317 do novo Código Civil deve abarcar tanto causas de desproporção não-previsíveis como também causas previsíveis, mas de resultados imprevisíveis.

66 2.4 Teoria da imprevisão e a onerosidade excessiva: CC Art Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.

67 2.4 Teoria da imprevisão e a onerosidade excessiva: CJDCCJF Enunciado Art. 478: A menção à imprevisibilidade e à extraordinariedade, insertas no art. 478 do Código Civil, deve ser interpretada não somente em relação ao fato que gere o desequilíbrio, mas também em relação às consequências que ele produz.

68 2.4 Teoria da imprevisão e a onerosidade excessiva: CJDCCJF Enunciado Art A extrema vantagem do art. 478 deve ser interpretada como elemento acidental da alteração das circunstâncias, que comporta a incidência da resolução ou revisão do negócio por onerosidade excessiva, independentemente de sua demonstração plena.

69 2.4 Teoria da imprevisão e a onerosidade excessiva: CJDCCJF Enunciado Art. 478: O fato extraordinário e imprevisível causador de onerosidade excessiva é aquele que não está coberto objetivamente pelos riscos próprios da contratação.

70 2.4 Teoria da imprevisão e a onerosidade excessiva: CJDCCJF Enunciado Art. 478: A revisão do contrato por onerosidade excessiva fundada no Código Civil deve levar em conta a natureza do objeto do contrato. Nas relações empresariais, observar-se-á a sofisticação dos contratantes e a alocação de riscos por eles assumidas com o contrato.

71 2.4 Teoria da imprevisão e a onerosidade excessiva: CJDCCJF Enunciado Art. 478: É possível a revisão ou resolução por excessiva onerosidade em contratos aleatórios, desde que o evento superveniente, extraordinário e imprevisível não se relacione com a álea assumida no contrato

72 2.4 Teoria da imprevisão e a onerosidade excessiva: CPDC - Art. 6 (...) V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

73 2.5 Quitação: Poder ser por instrumento particular (art. 320) com a qualificação das partes e do objeto. Presume-se que o pagamento da ultima parcela compreende o cessação da obrigação (art. 322)

74 2.6 Pagamento em peso ou medida: Nos termos do art. 326, a medida ou peso, se não for convencionado de outra forma, é o do lugar da execução. Isso ocorre com o uso de padrões diversos de aferição.

75 2.6 Pagamento em peso ou medida: Ex: - Alqueire - Unidade de medida de superfície agrária equivalente em MG, RJ e GO a braças quadradas (4, 84 hectares), e em SP a braças quadradas (2, 42 hectares): -Braça - unidade de medida de comprimento equivalente a dez palmos, ou seja, 2,2m.

76 texto Conclusão:

77 texto Que a Força esteja com Todos! Vida Longa e Próspera:

78

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