Direito das Obrigações (3.ª e 4.ª Aulas)

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1 Direito das Obrigações (3.ª e 4.ª Aulas) 1) Classificação das Obrigações I: Obrigações de Dar Desde o início do curso temos visto que o objeto da obrigação, o seu elemento objetivo é uma prestação, sendo a atividade positiva ou negativa do devedor, consistente, fundamentalmente, em dar, fazer ou não fazer. Constitui-se de um ato, ou conjunto de atos, praticados por uma pessoa: a realização de uma obra, a entrega de um objeto ou, sob a forma negativa,, a abstenção de um comerciante de se estabelecer nas proximidades de outro, por exemplo. 1 É por conta disso que o credor, nos direitos obrigacionais, não titulariza qualquer direito sobre um bem móvel ou imóvel, mas titulariza um direito à prestação (atividade) do devedor. E nas obrigações de dar a atividade a ser desempenhada pelo devedor consiste na entrega ou na restituição de uma coisa. Segundo a disciplina legal que foi prestigiada no Código Civil de 2002, 2 (duas) são as espécies ou modalidades das obrigações de dar: dar coisa certa ou coisa incerta. As obrigações de dar coisa certa foram previstas nos arts. 233 a 242 do Código Civil, e as obrigações de da coisa incerta foram regradas nos arts. 243 a 246 do Código. 1.1) Das Obrigações de Dar Coisa Certa Iniciemos a nossa aula pelo estudo das obrigações de dar coisa certa. Coisa certa é coisa móvel ou imóvel individualizada e identificada com 1 VENOSA, Sílvio de Salvo. Teoria geral das obrigações e teoria geral dos contratos. Vol ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 15.

2 características determinadas e inconfundíveis (exemplo, o computador x, de número de fabricação y). 2 Nas obrigações de dar coisa certa aplica-se o art. 313 do Código Civil que enuncia: Art O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. Assim, o devedor de uma prestação de dar coisa certa tem o dever de entregar ao credor uma coisa identificada em seu gênero, qualidade e quantidade, a fim de que seja extremada e diferenciada de outras, sendo que o credor poderá recusar a prestação se o devedor pretender-lhe entregar coisa diversa, ainda que mais valiosa; prevalece, de forma absoluta, o interesse do credor. Na aula passada, vimos que a transferência da propriedade dos bens móveis se opera através de um ato denominado de tradição 3. Assim, tradição quer dizer entrega ou restituição, e vem do latim traditio 4. A tradição opera a transferência da propriedade mobiliária. Já a transferência da propriedade dos bens imóveis se opera através de um outro ato denominado de registro 5. 2 LÔBO, Paulo Luiz Netto. Teoria geral das obrigações. São Paulo: Saraiva, 2005, p Código Civil: Art A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição. Parágrafo único. Subentende-se a tradição quando o transmitente continua a possuir pelo constituto possessório; quando cede ao adquirente o direito à restituição da coisa, que se encontra em poder de terceiro; ou quando o adquirente já está na posse da coisa, por ocasião do negócio jurídico. Art Feita por quem não seja proprietário, a tradição não aliena a propriedade, exceto se a coisa, oferecida ao público, em leilão ou estabelecimento comercial, for transferida em circunstâncias tais que, ao adquirente de boa-fé, como a qualquer pessoa, o alienante se afigurar dono. 1 o Se o adquirente estiver de boa-fé e o alienante adquirir depois a propriedade, considera-se realizada a transferência desde o momento em que ocorreu a tradição. 2 o Não transfere a propriedade a tradição, quando tiver por título um negócio jurídico nulo. 4 AZEVEDO, Álvaro Villaça. Teoria geral das obrigações e responsabilidade civil. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2008, p Art Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis. 1 o Enquanto não se registrar o título translativo, o alienante continua a ser havido como dono do imóvel. 2 o Enquanto não se promover, por meio de ação própria, a decretação de invalidade do registro, e o respectivo cancelamento, o adquirente continua a ser havido como dono do imóvel. Art O registro é eficaz desde o momento em que se apresentar o título ao oficial do registro, e este o prenotar no protocolo. Art Se o teor do registro não exprimir a verdade, poderá o interessado reclamar que se retifique ou anule.

3 Antes da tradição ou do registro, do ponto de vista técnico-legal, a coisa ainda pertencerá ao seu dono. As normas relativas às obrigações de dar consideram que o credor da coisa (aquele que tem o direito de recebê-la) ainda não é o proprietário, mas leva-se em conta a condição de futuro dono, vale dizer, o adquirente, ao passo que, tratando-se da obrigações de restituir (espécie da obrigação de dar), ao inverso, já existe um proprietário definido para quem a coisa deve ser devolvida. 6 Nas obrigações de dar, o Código Civil adotou a teoria dos riscos. Os riscos pela perda ou deterioração da coisa serão atribuídos, em regra, ao seu dono. A regra geral nas obrigações de dar é a de que a coisa SEMPRE perece, total ou parcialmente, para o dono (res perit domino), de acordo com os arts. 234, 235, 236, 238, 239 e 240 do Código Civil. PERECIMENTO significa perda total do objeto, o seu desaparecimento; DETERIORAÇÃO significa perda parcial do objeto, a diminuição parcial do seu valor; neste caso, o objeto é desfalcado na sua substância, na sua estrutura, na sua capacidade de utilização. Todavia, esta regral geral sofre uma importante exceção, que se funda na existência ou não de culpa imputável ao credor ou ao devedor. (a) Nas obrigações de entregar, se o objeto tiver perecido sem culpa do devedor antes da tradição (entrega), a obrigação de entregar será pura e Parágrafo único. Cancelado o registro, poderá o proprietário reivindicar o imóvel, independentemente da boa-fé ou do título do terceiro adquirente. 6 PODESTÁ, Fábio Henrique. Direito das obrigações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 98.

4 simplesmente resolvida (exinta) para ambas as partes (devedor e credor). Já se o objeto tiver perecido antes da tradição em razão da culpa do devedor este terá que pagar ao credor a quantia equivalente ao da coisa perecida mais perdas e danos se tiverem ocorrido. (b) Nas obrigações de entregar, se o objeto tiver se deteriorado sem culpa do devedor antes da tradição (entrega), poderá o credor recusar a entrega e considerar extinta a obrigação; poderá também aceitar a coisa, abatendo de seu preço o valor que perdeu, isto é, o valor da depreciação ou deterioração. Já se o objeto tiver se deteriorado por culpa do devedor, poderá o credor exigir no lugar da coisa o seu equivalente em dinheiro, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos. (c) Nas obrigações de restituir, se o objeto tiver perecido sem culpa do devedor antes da tradição (devolução), sofrerá o credor a perda, e a obrigação se extinguirá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda, pois a regra geral, como já dissemos, é a de qua a coisa perece para o dono (res perit domino). Já se o objeto tiver perecido antes da devolução em razão da culpa do devedor este terá que pagar ao credor a quantia equivalente ao da coisa perecida mais perdas e danos se tiverem ocorrido. (d) Nas obrigações de restituir, se o objeto tiver se deteriorado sem culpa do devedor antes da tradição (entrega), recebê-la-á o credor no estado em que se encontrar, sem direito a indenização. Já se tiver havido culpa do devedor este terá que pagar ao credor a quantia equivalente ao da coisa deteriorada mais perdas e danos se tiverem ocorrido. Eis o quadro comparativo em que procuramos sistematizar a matéria sobre as hipóteses de perecimento ou edterioração do objeto com ou sem culpa das partes:

5 OBRIGAÇÕES DE DAR Entregar Restituir Perecimento Perecimento Se o objeto tiver Se o objeto tiver Se o objeto tiver Se o objeto tiver perecido sem culpa do perecido por culpa do perecido sem culpa do perecido por culpa do devedor antes da entrega a devedor antes da entrega, este devedor antes da sua devedor antes da sua obrigação de dar estará terá que pagar ao credor a restituição a obrigação estará restituição, este terá que pagar automaticamente extinta. quantia equivalente ao da automaticamente extinta, ao credor a quantia coisa perecida mais perdas e ressalvados os direitos do equivalente ao da coisa danos se tiverem ocorrido. credor até o dia da perda. perecida mais perdas e danos se tiverem ocorrido. Deterioração Deterioração Se o objeto tiver se Se o objeto tiver se Se o objeto tiver se Se o objeto tiver se deteriorado sem culpa do deteriorado por culpa do deteriorado sem culpa do deteriorado por culpa do devedor antes da entrega, devedor antes da entrega, devedor antes da sua devedor antes da sua poderá o credor recusá-la e poderá o credor exigir no restituição, o credor sofrerá o restituição, poderá o credor considerar extinta a lugar da coisa o seu ônus de recebê-la no estado exigir a quantia equivalente obrigação; poderá também equivalente em dinheiro, ou em que se encontrar, sem ao da coisa deteriorada, mais aceitar a coisa, abatendo de aceitá-la no estado em que se direito a indenização. a indenização das perdas e seu preço o valor que perdeu, acha, com direito a reclamar, danos se tiverem ocorrido. isto é, o valor da sua em um ou em outro caso, depreciação ou deterioração. indenização das perdas e danos. Nesse sentir, da mesma forma que a coisa perece para o dono, a coisa que se valorizar também se valorizará para o dono. Em síntese, quem sofre os ônus também desfruta dos benefícios 7. Em outras palavras, se em regra o dono suporta os riscos da perda ou deterioração da coisa, por outro lado será beneficiado ante a sua valorização se esta ocorrer antes da tradição, quer sob a modalidade de entrega ou restituição, porém com diferentes consequências. O artigo 237, Código Civil, menciona melhoramentos 1 e acrescidos 2. 7 SCAVONE JUNIOR, Luiz Antonio. Obrigações: abordagem didática. 4. ed. atual. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2006, p. 40.

6 Prof. ALESSANDRO SEGALLA UniFMU Quais são os sentidos das expressões melhoramentos 1 e acrescidos 2? No primeiro caso [melhoramentos 1 ] compreende-se todo benefício ou benfeitoria realizada na coisa para torná-la mais útil, perfeita ou agradável. No segundo [acrescidos 2 ] compreende-se todo o rendimento ou fruto que a coisa poderá gerar, indicando a ação de acrescentar ou aumentar algo à coisa, gerando aumento quantitativo ou qualitativo 8. (a) Se se tratar de uma prestação de entregar até a tradição a coisa pertencerá ao devedor, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação. Antes da entrega os frutos percebidos são do devedor, sendo do credor os pendentes. (b) Se se tratar de uma prestação de restituir e sobrevier melhoramento ou acrescido à coisa, sem despesa ou trabalho do devedor, lucrará o credor, desobrigado de indenização; se para o melhoramento, ou aumento, empregou o devedor trabalho ou dispêndio, o devedor poderá ser ou não indenizado das benfeitorias realizadas, de acordo com as regras relativas ao possuidor de boa-fé ou de má-fé. Nesta hipótese de restituição, quanto aos frutos percebidos, serão observadas as regras relativas ao possuidor de boa-fé ou de má-fé. Eis o quadro comparativo em que procuramos sistematizar a matéria sobre as hipóteses de inserção de melhoramentos ou acrescidos na coisa, além das atinentes aos frutos: 8 Cfe. PODESTÁ, Fábio Henrique. Direito das obrigações. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008, p. 101.

7 OBRIGAÇÕES DE DAR Entregar Restituir Melhoramentos ou Acrescidos Melhoramentos ou Acrescidos preço. Pertencem ao devedor que poderá exigir aumento no Não tendo havido trabalho ou o emprego de despesas pelo devedor, estes reverterão em benefício do credor que é o dono da coisa. Se tiver havido trabalho ou o emprego de despesas pelo devedor, poderão ocorrer as seguintes hipóteses: Se o devedor tiver agido com boa-fé (CC, arts e 1.219) Se o devedor tiver agido com má-fé (CC, arts e 1.220) Nestes casos, se o devedor tiver agido com boa-fé, terá direito à indenização e à retenção da coisa pelas benfeitorias necessárias e úteis. Já as voluptuárias, o devedor poderá levantá-las desde que isso não gere a diminuição da coisa principal. Se o devedor tiver agido com má-fé, somente terá direito ao ressarcimento das benfeitorias necessárias, não havendo qualquer direito de retenção sobre estas. Sobre as benfeitorias úteis e volupatuárias o devedor com má-fé não titularizará nenhum direito. OBRIGAÇÕES DE DAR Entregar Restituir Frutos Frutos Se já tiverem sido Se ainda não Se o devedor tiver Se o devedor tiver colhidos antes da entrega tiverem sido colhidos antes da agido com boa-fé terá direito agido com má-fé responderá pertencerão ao devedor. entrega competirão ao credor. de permanecer com os frutos pelos frutos colhidos e já colhidos. percebidos, bem como pelos que deixou de receber com culpa, tendo o direito de exigir do credor as despesas com a produção e o custeio.

8 a) Tutela Processual: Art. 461-A, do Código de Processo Civil; Arts. 621 a 628, do Código de Processo Civil. 1.2) Das Obrigações de Dar Coisa Incerta Passemos para o estudo das obrigações de dar coisa incerta. Coisa incerta é coisa móvel ou imóvel não considerada em sua individualidade, sendo referida pelo gênero a que pertence e a quantidade devida. Nestes casos, em regra, parte-se do pressuposto de que para o credor é indiferente receber a coisa x ou a coisa y, pois desde que pertencentes aos mesmo gênero seriam intercambiáveis e atenderiam ao seu interesse. A determinabilidade genérica no negócio jurídico pode consistir na quantidade (tantos computadores de tais especificações), no ano de fabricação (tantos vinhos da região x do ano y). 9 Assim, o devedor de uma prestação de dar coisa incerta terá o dever de entregar ao credor uma coisa identificada apenas em seu gênero e quantidade, a partir do momento em que a obrigação se tornar exigível. Neste caso, caberá ao devedor o direito de escolher dentre as várias espécies do gênero e quantidade devidos qual delas será entregue ao credor, salvo se a escolha for deste (art. 244, Código Civil). O direito de escolha é também chamado de concentração. Nos termos do artigo 245, do Código Civil, quando o devedor realizar a escolha deverá comunicar, cientificar o devedor, sendo que a partir da comunicação a incerteza desaparece e a obrigação passa a ser tratada de acordo com as regras das obrigações de dar coisa certa. 9 LÔBO, Paulo Luiz Netto. Teoria geral das obrigações. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 130.

9 O direito de escolha a ser exercido em princípio pelo devedor não será absoluto, porque não poderá esolher dentre as espécies existentes a pior, tampouco será obrigado a prestar a melhor (art. 244, Código Civil). O Código Civil adotou o critério da qualidade média ou intermediária 10. A escolha deverá ser razoável ou segundo características médias de gênero e qualidade, ou seja, não pode ser a pior nem se obriga que seja a melhor. Pior é a coisa que está abaixo da média. Esse é o parâmetro que deve guiar o julgador, quando o credor rejeitar a escolha, valendo-se ainda dos usos e costumes do lugar da execução ou da conclusão do negócio jurídico, se este assim tiver estipulado. Pode ocorrer que, em virtude do negócio jurídico, o credor não queira receber a coisa melhor, se tiver sido convencionado que seria de qualidade média. 11 Dissemos anteriormente que nas obrigações de dar, o Código Civil adotou a teoria dos riscos. Em regra os riscos pela perda ou deterioração da coisa serão atribuídos ao seu dono. Por isso é que se diz res perit domino. Todavia, em se tratando de obrigações de dar coisa incerta afasta-se a regra res perit domino e passa a ter aplicação a regra genus non perit (o gênero não perece). Por conta disso o artigo 246 do Código Civil estabelece que: Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito. Em sentido contrário, após a realização da escolha (concentração) a coisa incerta tornou-se certa, de modo que as regras relativas à perda ou deterioração passão a ser aplicáveis a nova situação. 10 GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. Vol. II. São Paulo: Saraiva, 2004, p LÔBO, Paulo Luiz Netto. Teoria geral das obrigações. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 131.

10 a) Tutela Processual: Art. 461-A, do Código de Processo Civil; Arts. 629 a 631, do Código de Processo Civil. 1.3) Das Obrigações em Dinheiro (Pecuniárias) Por fim, as obrigação fixadas em dinheiro, isto é, aquelas em que o devedor tem o dever de entregar ao credor uma certa quantia, uma certa soma, são consideradas obrigações de dar, cabendo ao devedor entregar ao credor o valor exato devido, sem qualquer fracionamento, de acordo com o artigo 314 do Código Civil, que atualmente sofreu uma exceção decorrente da introdução do artigo 745-A do Código de Processo Civil: Código Civil Art Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou. Código de Processo Civil Art. 745-A. No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exeqüente e comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor em execução, inclusive custas e honorários de advogado, poderá o executado requerer seja admitido a pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês. 1 o Sendo a proposta deferida pelo juiz, o exeqüente levantará a quantia depositada e serão suspensos os atos executivos; caso indeferida, seguir-se-ão os atos executivos, mantido o depósito 2 o O não pagamento de qualquer das prestações implicará, de pleno direito, o vencimento das subseqüentes e o prosseguimento do processo, com o imediato início dos atos executivos, imposta ao executado multa de 10% (dez por cento) sobre o valor das prestações não pagas e vedada a oposição de embargos.

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