As obrigações deixaram de ser simples e passaram a ser complexas.

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1 5 TEORIA DO INADIMPLEMENTO As obrigações deixaram de ser simples e passaram a ser complexas. Como obrigações simples entendíamos aquelas que tinham como objeto a simples prestação principal (de dar, fazer ou não fazer) imposta ao devedor. Este conceito de obrigação beneficiava o credor e possibilitava que este reduzisse o devedor a um estado de servidão econômica, o que favorecia o inadimplemento. A finalidade do ordenamento jurídico hoje não é mais a mesma. Hoje, a finalidade primordial do ordenamento jurídico é a de promover o adimplemento, favorecê-lo, possibilitá-lo. Mas não tratamos com o mesmo conceito restrito de adimplemento anteriormente tratado. Hoje, o conceito de adimplemento se ampliou. A noção de adimplemento se alargou. Não se resume mais ao cumprimento dos deveres da prestação, formulados no âmbito da autonomia privada das partes. Vimos, em várias ocasiões, que as obrigações não são mais simples, porém complexas. Para além das obrigações delineadas por seus partícipes, o negócio jurídico é modelado, em toda a sua trajetória, pelos chamados deveres anexos ou laterais, oriundos do princípio da boa-fé objetiva. Enquanto as obrigações principais são dadas pelas partes, os deveres anexos são impostos pelas necessidades éticas reconhecidas pelo ordenamento jurídico, independente de sua inserção em qualquer cláusula contratual. Com supedâneo no princípio da boa-fé objetiva, surge a necessidade mútua de proteção, informação e colaboração, antes durante e depois da contratação, a fim de que o adimplemento, como objetivo da relação obrigacional possa ser alcançado, preservando-se o ideal de cooperação entre os parceiros, ambos sujeitos de direitos fundamentais. O adimplemento representa então a efetividade da autonomia privada à luz do princípio constitucional da solidariedade (art. 3º, I, da CF), de forma a garantir que a relação obrigacional preserve a igualdade material de seus partícipes e, consequentemente, a sua liberdade (art. 421 do CC). Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. Com a ampliação do conceito de adimplemento, ampliou-se também a idéia de inadimplemento. Analisando apenas a criação da obrigação, o momento do seu nascimento, temos dois tipos de inadimplemento:

2 Inadimplemento relativo (Mora) Situação na qual a obrigação não foi cumprida na forma, local ou tempo estabelecido entre as partes, mas seu cumprimento ainda é viável. Inadimplemento absoluto A obrigação não foi respeitada e seu cumprimento não é mais viável. Pela análise da obrigação como um processo vinculado ao princípio da boa-fé objetiva, podemos encontrar espécie nova de inadimplemento: Violação positiva do contrato A obrigação pode até ter sido cumprida em sua prestação principal, mas feriu os deveres anexos impostos pelo princípio da boa-fé objetiva. O inadimplemento também pode ser classificado de acordo com a sua causa e os seus efeitos. Quanto à causa, o inadimplemento pode ser: Inadimplemento por fato do devedor Descumprimento pelo próprio devedor. Pode ser imputado ao devedor. Forma autêntica de descumprimento. Inadimplemento por fato do credor ou de terceiro, por força da lei ou por caso fortuito ou força maior Descumprimento não imputável ao devedor. Quanto aos efeitos, o inadimplemento pode ser: Inadimplemento definitivo (Inadimplemento absoluto) O cumprimento da prestação não é mais viável, não gera mais utilidade econômica ao credor. Inadimplemento por atraso no cumprimento (Mora) Cumprimento da prestação é viável, mesmo que extemporâneo Inadimplemento por cumprimento defeituoso Violação positiva do contrato.

3 5.1 INADIMPLEMENTO RELATIVO MORA Ocorre o inadimplemento relativo, ou mora, quando a obrigação não for cumprida no tempo, lugar e forma convencionados, estando tal cumprimento ainda viável, mesmo que extemporâneo. CC, Art Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer. Há, portanto, a mora do devedor e a mora do credor Mora do credor, mora accipiendi ou mora credendi. O credor possui o direito de crédito. O devedor possui o direito de pagar. Se o credor impuser algum obstáculo infundado ao direito de pagar do devedor, ou se se negar a emitir a quitação, constituirse-á em mora. O devedor pode resolver tal situação por meio da consignação em pagamento. Efeitos da mora do credor: CC, Art A mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da coisa, obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em conservá-la, e sujeita-o a recebê-la pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação. A - A mora do credor subtrai o devedor isento de dolo à responsabilidade pela conservação da coisa... O devedor deixa de se responsabilizar pela conservação da coisa, mas não pode agir com dolo. Exemplo: A assume a obrigação de entregar um carro X para B em determinado dia, local e forma. Assim procede, mas B não compareceu ao encontro marcado. A não mais se responsabiliza pela conservação desse carro, mas não pode abandoná-lo ou destruí-lo dolosamente.

4 B - obriga o credor a ressarcir as despesas empregadas em conservá-la... O credor deverá ressarcir todas as despesas realizadas pelo devedor na conservação da coisa a partir do momento em que se constituir em mora. Exemplo: A teve que pagar estacionamento para guardar o carro X até a entrega efetiva do bem ou até buscar a medida judicial cabível para a sua entrega (consignação em pagamento). C - sujeita-o a recebê-la pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia estabelecido para o pagamento e o da sua efetivação. O credor receberá a prestação pela estimação mais favorável ao devedor, se o valor desta oscilar entre o dia acordado para o pagamento e o dia da efetiva entrega. Exemplo: O dia acordado para a entrega do carro X era o dia , quando o carro valia R$ 36 mil. A efetiva entrega só ocorreu no dia , quando o carro valia R$ 37 mil. O credor deverá pagar o melhor valor ao devedor R$ 37 mil reais. Se no curso desse mês o carro chegou a valer R$ , esse será o valor pelo qual deve arcar o credor Mora do devedor, ou mora solvendi, ou mora debendi Ocorre a mora do devedor quando este, por sua culpa, retarda o cumprimento da obrigação, sendo ainda viável o seu cumprimento mesmo que extemporâneo. Requisitos da mora do devedor: A A dívida deve ser líquida e certa. B A dívida deve estar vencida. A dívida deve estar passível de ser exigida. Havendo data marcada para o vencimento, a mora se dá, em regra, automaticamente, sem a necessidade da interpelação do

5 credor. É a regra Dies interpellat pro homine, ou O dia interpela pelo homem, constituindo a MORA EX RE. É o que determina o caput do art. 397, CC: CC, Art O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de pleno direito em mora o devedor. Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial. Conforme o parágrafo único do art. 397, CC, não havendo data específica para seu cumprimento (termo), ou em casos em que há a exigência da lei, a mora não ocorre automaticamente, dependendo da interpelação do credor, constituindo a MORA EX PERSONA. C O inadimplemento deve ocorrer por CULPA do devedor. CC, Art Não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre este em mora. Só se constitui a mora do devedor se esta ocorrer por sua culpa. Não haverá mora do devedor se esta ocorrer por caso fortuito ou força maior, por culpa de terceiro, por culpa do credor ou por imposição legal. D O cumprimento do obrigação ainda deve ser viável. O cumprimento da obrigação, mesmo que extemporâneo, deve ainda ser viável, respeitando interesse objetivo ainda existente do credor. A existência ou não de interesse do credor deve ser analisada objetivamente, de acordo com o princípio da boa-fé objetiva, buscando-se a manutenção do contrato. Assim, havendo ainda viabilidade da prestação, não poderá o credor se negar a recebê-la injustificadamente. Enunciado 162, III JDC Art. 395: A inutilidade da prestação que autoriza a recusa da prestação por parte do credor deverá ser aferida objetivamente, consoante o princípio da boa-fé e a manutenção do sinalagma, e não de acordo com o mero interesse subjetivo do credor. Não havendo mais qualquer viabilidade no cumprimento da obrigação, não haverá mora, mas sim inadimplemento absoluto.

6 CC, Art Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. Parágrafo único. Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir a satisfação das perdas e danos. (Grifo nosso) Efeitos da mora do devedor: A Responsabilidade civil pelos prejuízos causados ao credor. CC, Art. 395, caput. Responde o devedor pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. B Responsabilidade civil pela integridade do bem durante o período de mora, ou perpetuatio obligationis. CC, Art O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada. O devedor se responsabiliza pela integridade do bem durante o período de mora, inclusive quanto a casos fortuitos e de força maior. Tal efeito ocorrerá caso a mora ocorra por culpa do devedor. Mesmo ocorrendo a mora por culpa do devedor, este pode se eximir da responsabilidade alegando que o dano ocorreria mesmo que a obrigação tivesse sido cumprida oportunamente Mora recíproca Havendo mora do devedor e mora do credor, segundo Maria Helena Diniz e Washington de Barros, deve haver a compensação proporcional.

7 5.2 INADIMPLEMENTO ABSOLUTO O inadimplemento absoluto ocorre quando a obrigação não é cumprida como acordado e não há mais viabilidade do pagamento extemporâneo. O inadimplemento absoluto pode ser: Inadimplemento absoluto fortuito Decorre de fato não imputável ao devedor. Inadimplemento absoluto culposo Decorre de fato imputável ao devedor Inadimplemento absoluto fortuito CC, Art O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir Inadimplemento absoluto culposo Inadimplemento ocorre por fato imputável ao devedor. Gera a responsabilidade civil por perdas e danos, sem prejuízo de eventual tutela jurídica específica. CC, Art Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. CC, Art Nas obrigações negativas o devedor é havido por inadimplente desde o dia em que executou o ato de que se devia abster. CC, Art Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos os bens do devedor. CC, Art Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.

Art Não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre este em mora.

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