05/03/2017. O cultivo da macieira no mundo teve início há milhares de anos,

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1 Cultura da Maçã Profº Harumi Hamamura Engenharia Agronômica Introdução O cultivo da macieira no mundo teve início há milhares de anos, Tendo possivelmente como centro de origem a região entre o Cáucaso e o Leste da China. Introdução Presume-se, no entanto, que o desenvolvimento das espécies atuais tenha iniciado após o final da última era glacial (Kreuz et al., 1986). A antiguidade da participação da maçã na vida do homem é um fato de notório saber: Histórias envolvendo os frutos da macieira podem ser encontradas em lendas e em mitos provenientes de distintas civilizações habitantes de localidades muito distantes. 1

2 Introdução No Brasil o cultivo de maçãs surgiu inicialmente no município de Valinhos-SP, no entanto devido a problemas fitossanitários e a falta de investimentos, a macieira não teve sucesso comercial nesta região. década de 60, Introdução implantada no Estado de Santa Catarina pomicultura nos moldes europeus por intermédio da Sociedade Agrícola Fraiburgo desenvolvimento da pomicultura no Brasil (Kreuz et al., 1986) atualmente a produção brasileira concentrada principalmente nos Estado da região Sul (Aquino e Benitez). 2

3 Introdução Durante muito tempo a maçã foi um dos principais produtos agrícolas importados pelo país perdendo apenas para o trigo. A produção era pequena, com frutos de tamanho reduzido e de má qualidade, com um comércio restrito geralmente a cidades vizinhas. Começou a se alterar a partir da década de 1960, Em Fraiburgo foi criada em 1962 a Sociedade Agrícola Fraiburgo (Safra), por René e Arnoldo Frey, empresários e proprietários de terras, Gabriel e Henri Evrard, fruticultores franco-argelinos e Albert Mahler, empresário francês. Introdução Introdução inicialmente destinada a produção de uvas e vinhos, na década e experiência no cultivo de outras frutas, dentre elas a maçã. criou em 1963 um pomar experimental de fruticultura - estudar seu comportamento e a viabilidade econômica para o cultivo comercial. CENTRO UNIVERSITÁRIO COORDENADORIA DE CATÓLICO ENGENHARIA AGRONÔMICA SALESIANO AUXILIUM 3

4 Introdução Resultados preliminares em 1968 apontaram a maçã como a fruta mais viável. E no final da década de 1960 se iniciou o plantio comercial de maçãs, plantio que não foi estimulado apenas por resultados técnicos, mas também por interesses econômicos e ligações políticas do grupo Safra e dos Frey. Introdução Uma macieira geralmente precisa de 700 a 800 horas de frio com temperaturas abaixo de 7,2ºC no inverno para que ocorra a dormência, quando seu ciclo vegetativo cessa e suas folhas caem. Introdução As condições de clima e solo apresentadas pelo município não eram as mais favoráveis ao cultivo de frutas temperadas. Mesmo se tratando de uma região com altitude superior a metros, raramente o município oferecia as condições necessárias para a fruta. Introdução Por exemplo, no ano de 1986 ocorreram apenas 358 horas de frio, diferente do ano de 1990, onde foram registradas 832 horas de frio acumuladas (BURKE, 994:129) 4

5 Introdução Variedades de fruteiras introduzidas: CONTROLE DA IMPORTAÇÃO Porta Enxertos Importados Porta Enxertos Importados Gala, Golden e Fuji Rainha das Frutas. Produção X Importação Ano Produção Importação Produção de Maçã brasileira da década de Fonte: ETEA Min. da Agricultura e IBGE CONTROLE DA IMPORTAÇÃO BRASIL, CHINA E OUTROS Área plantada (1.000 ha). Fonte: Belrose, INC e IBGE 4.000, , , , , , ,0 500,0 - Brazil China Outros 5

6 % 100% % 100% % 100% % 92% % 54% % 28% % 17% % 22% % 7% CONTROLE DA IMPORTAÇÃO BRASIL, CHINA E OUTROS Produção mundial (1.000 t) 45,000 Produção Brasileira de Maçã por Estado (ton) ESTADO 2004/ / /15 40,000 35,000 30,000 25,000 20,000 15,000 Brazil China Outros SC RS PR ,000 5,000 - TOTAL Fonte: ABPM e Belrose, INC Fonte: IBGE/ABPM/AGAPOMI/FRUTIPAR/AgroNegócios PRODUÇÃO BRASILEIRA DE MAÇÃ Média de produção décadas de 70, 80, 90 e 2000 a 2005 E CONSUMO DO BRASILEIRO Maçã nacional e importações % % 80% % 60% % % 30% % % 0% a Volume (t) Importações Consumo maçã nacional 6

7 RANKING DE COMPETITIVIDADE DOS PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE MAÇÃ DO MUNDO Geral Eficiência de produção Infraestrutura e Insumos Financeira e mercados 1. Chile Holanda Chile França 2. N. Zelândia Chile EUA Itália 3. França N. Zelândia N. Zelândia Bélgica 4. Itália África do Sul Argentina Chile 5. Holanda Áustria França N. Zelândia 6. Áustria Bélgica Canadá Japão Emprego Sazonal Além dos empregos permanentes a produção de maçã oferece trabalho temporário em duas épocas Outubro a dezembro: raleio. Fevereiro a maio: colheita. 7. Bélgica França Itália Áustria 8. EUA Brasil Brasil Holanda 17. Brasil Turquia Reino Unida África do Sul 26. Rússia Grécia Bulgária Brasil Fonte: Belrose, Inc OFERTA DE EMPREGO DA INDÚSTRIA DA MAÇÃ Empregos Diretos: + de Empregos Gerados: + de Introdução O Estado do Rio Grande do Sul é atualmente o maior produtor brasileiro de maçãs, seguido de Santa Catarina e Paraná. Além do grande volume exportado, observa-se também um aumento no consumo no mercado interno, segundo dados da Associação Brasileira de Produtores de Maçãs, o consumo per capita em 2014, em função da disponibilidade, foi em torno de 4,89 kg (Anuário Brasileiro da Fruticultura). AGAPOMI Out/2011 Fonte: (ABPM) 7

8 Programa de Erradicação da Cydia pomonella (Linnaeus) Situação atual da Cydia pomonella no Brasil. A Cydia pomonella é uma das pragas mais importantes das maçãs. Está presente em praticamente todos os países do mundo, exceto Japão, parte da China e Brasil. Programa de Erradicação da Cydia pomonella (Linnaeus) No Brasil, foi detectada pela primeira vez em Vacaria, RS, no ano de 1991, provavelmente introduzida por frutas importadas do Chile. Atualmente encontra-se restrita às áreas urbanas de Vacaria e Caxias do Sul, no RS e em Lages, SC. Programa e Erradicação da Cydia pomonella (Linnaeus) Programa de Erradicação da Cydia pomonella (Linnaeus) A praga enquadra-se na categoria de Praga Quarentenária Presente para o Brasil, o que significa dizer que está restrita a uma determinada região e sob controle ativo e oficial. O estabelecimento da praga nos pomares comerciais representaria um retrocesso no sistema de produção integrada da fruta, que tem reduzido em até 70% o número de aplicações de inseticidas. 8

9 Programa de Erradicação da Cydia pomonella (Linnaeus) Programa de Erradicação da Cydia pomonella (Linnaeus) Nos países onde está presente, o custo para o seu controle é equivalente a US$300,00/ha/ano, independente das perdas de pelo menos 5% da produção (o que representaria no Brasil, perdas de 70 mil toneladas de frutas). Outro aspecto, diz respeito à perda de mercados externos pelas barreiras fitossanitárias impostas e às exigências quanto ao nível de resíduos de agrotóxicos nas frutas. A remoção de plantas hospedeiras e potencialmente hospedeiras nas áreas urbanas de ocorrência da praga justifica-se pela impossibilidade ou inviabilidade da aplicação de outros métodos de controle da Cydia, pois a planta constitui-se em abrigo para procriação das mariposas. Programa de Erradicação da Cydia pomonella (Linnaeus) Instituído pela Instrução Normativa n.o 48, de 23 de outubro de 2007, o Programa tem como estratégias de controle a remoção de plantas hospedeiras e potencialmente hospedeiras da praga (com substituição por plantas nãohospedeiras como laranja, caqui e kiwi) e o monitoramento constante nas áreas urbanas e em pomares comerciais. Programa de Erradicação da Cydia pomonella (Linnaeus) Monitoramento da praga O monitoramento da Cydia pomonella se dá por meio da instalação de armadilhas com feromônio para captura de machos adultos. No Brasil é realizado em toda a área de exploração comercial de rosáceas, uma atividade atribuída ao produtor rural por meio do responsável técnico pela certificação fitossanitária de origem sob a supervisão do órgão de defesa sanitária estadual e auditado pelo MAPA. 9

10 Programa de Erradicação da Cydia pomonella (Linnaeus) Monitoramento da praga Nas cidades, é de responsabilidade do Ministério da Agricultura e definido pelo Programa Nacional de Erradicação da praga. Desde o início do monitoramento oficial até o momento, não foi detectada a presença de C. pomonella nas áreas comerciais. Programa de Erradicação da Cydia pomonella (Linnaeus) CONTROLE DA IMPORTAÇÃO 3. Controlar com todo o rigor as entradas do território, e eliminar tudo quando represente ameaça de estabelecimento de pragas no País. 4. Executar as ARPs com todo o rigor, e ser ágil na prática de cláusulas de salvaguarda. Programa de Erradicação da Cydia pomonella (Linnaeus) CONTROLE DA IMPORTAÇÃO 1. Proibição da importação de frutas que usaram produtos não registrados no país. 2. Elaboração de um cadastro de exportadores de países em desacordo com a legislação brasileira. Análise de Risco de Pragas (ARP) Análise de Risco de Pragas é o processo de avaliação biológica ou outra evidência científica e econômica para determinar se um organismo é uma praga, se ela deve ser regulamentada, e a intensidade de quaisquer medidas fitossanitárias a serem adotadas contra ela [FAO, 1995; revisada CIPV, 1997; NIMF Nº 2, 2007]. A Instrução Normativa n0 06/2005 condiciona a importação de espécies vegetais, suas partes, produtos e subprodutos à publicação dos requisitos fitossanitários específicos no Diário Oficial da União, estabelecidos por meio de Análise de Risco de Pragas - ARP, quando: I - estas nunca tiverem sido importadas pelo Brasil; II - houver novo uso proposto; III - provierem de novo país de origem; IV - somente tiverem registro de importação em data anterior a 12 de agosto de A IN 06/2005 dispensa da Análise de Risco de Pragas e do acompanhamento do Certificado Fitossanitário as importações de espécies de origem vegetal, suas partes, produtos e subprodutos normatizados como categoria de risco 0 (zero) e categoria de risco 1 (um). As Categorias de Risco para o Ingresso de Produtos Vegetais, bem como os Requisitos Fitossanitários para cada uma delas são estabelecidos pela Instrução Normativa nº 23 de

11 Onde estão os pomares? Características da macieira e variedades É uma planta que pode chegar a 10 metros de altura. Tronco de casca parda, lisa e copa arredondada. Flores brancas ou róseas, aromáticas. O fruto apresenta forma globosa ou deprimida com uma profunda depressão no ponto de inserção da haste que o prende aos ramos. Características da macieira e variedades Popularmente conhecida como maçã, a Malus sp., pertence à família Rosaceae. Macieira Devido ao seu alto teor de potássio e pela capacidade de produzir boas qualidades de fibras, a maçã é fruta indicada para a manutenção da saúde, para prevenção de doenças cardíacas e de excesso de colesterol no sangue, e para dietas alimentares de emagrecimento (Bender, 1986). Pomares antigos Novos Pomares 11

12 Características da macieira e variedades A colheita geralmente ocorre entre os meses de fevereiro a abril, no entanto algumas cultivares precoces atingem o período de maturação próximo ao mês de dezembro. De coloração vermelha ou verde podendo apresentar pequenas manchas esverdeadas ou amareladas. A colheita geralmente ocorre entre os meses de fevereiro a abril, no entanto algumas cultivares precoces atingem o período de maturação próximo ao mês de dezembro. Basicamente as maçãs podem ser de três tipos: de mesa, de cozinhar próprias à fabricação da sidra ou do vinagre. De coloração vermelha ou verde podendo apresentar pequenas manchas esverdeadas ou amareladas. Basicamente as maçãs podem ser de três tipos: de mesa, de cozinhar e próprias à fabricação da sidra ou do vinagre. 12

13 Características da macieira e variedades No mundo as principais são: Apesar das inúmeras variedades de maçã existentes, uma mesma árvore pode fornecer frutos com diferentes aproveitamentos, de acordo com a sua classificação. A macieira é das frutíferas que dispõe de um maior número de cultivares, no mundo são descritas mais de 7.000, porém comercialmente são poucos os que se destacam. Cultivares/Variedades de macieira Red Delicious; Granny Smith; Gala, Pink Lady, Eva, Anna, Catarina, Golden Delicious; Fuji, Braeburn, Jonagold Elstar, Brasil, Condessa, Julieta. Características da macieira e variedades No Brasil a produção de maçã esta concentrada em duas cultivares, Gala e Fuji representam em torno de 90% da área plantada. 13

14 Originária do Japão, data de Maçã Fuji Possui tamanho de médio para grande e formato arredondado. Em regiões com temperaturas mais elevadas, o fruto possui o formato achatado, assimétrico e tamanho menor. A casca (epiderme) é rajada com faixas vermelhas e fundo verde amarelado, lisa e de boa aparência. É uma fruta mais sensível ao frio, por isso São Joaquim (SC), que é mais alta e fria, é considerada a melhor região produtora de maçã fuji do Brasil. É deliciosa para se comer crua, possui aroma agradável, e excelente sabor. A polpa é firme, crocante, de coloração amarela clara, muito suculenta e bem doce, só perdendo em acidez para a maçã verde. Maçã Gala Originária da Nova Zelândia, data de Possui tamanho de médio para pequeno e forma arredondada/cônica. A casca (epiderme) é rajada, com faixas vermelhas claras e fundo amarelado, lisa e de boa aparência.. É saborosa para se comer crua. Suculenta, tem polpa bem firme, de coloração creme, sabor doce ligeiramente ácido e aroma agradável e marcante. Maçã Fuji Maçã Gala 14

15 Maçã Golden Delicious Originária dos Estados Unidos, data de 1890 e é muito plantada na Europa. Tem casca amarelada, é doce, mas não é ácida. Apesar de não ser muito saborosa. O ideal é consumir a Golden ainda crua, pois não fica boa nem cozida, nem assada. A vantagem é que ela quase não escurece depois de descascada, mesmo sem estar lambuzada de limão. Maçã Granny Smith Originária da Austrália, data de É popularmente conhecida por maçã verde. Com polpa crocante, aroma e paladar excelentes, possui um alto grau de acidez que lhe confere um sabor "azedinho". É deliciosa tanto crua quanto cozida. Descascada, ela começa a escurecer em meia hora, mas regada com suco de limão ela continua clara por bastante tempo. Maçã Golden Delicious Maçã Granny Smith 15

16 Maçã Red Delicious Natural dos Estados Unidos, data de Costuma ser vermelhíssima, grande e brilhante, apesar de às vezes aparecer em tons vermelhos mais claros e rajados. É a mais doce de todas e não é muito ácida. Sua polpa não muito consistente, "farinhenta", é pouco crocante, sendo melhor para assar que para comer in natura. Descascada, ela começa a escurecer em pouquíssimo tempo. Características gerais da macieira As cultivares Eva, Anna, Julieta e Condessa são cultivares de baixa exigência em frio, para plantio em regiões mais quentes e produção em dezembro e primeira quinzena de janeiro. A cultivar Fuji e seus clones Fuji Suprema e Kiku que tem frutos mais avermelhados, produzem no mês de abril e maio, sendo uma fruta de sabor doce e muito suculenta. A cultivar Gala está sendo substituída por clones de coloração mais vermelha dos frutos como a Royal Gala, Imperial Gala e Galaxy. Seus frutos são colhidos nos meses de janeiro a fevereiro. Maçã Red Delicious 16

17 ÉPOCAS DE FLORESCIMENTO E COLHEITA DE CULTIVARES DE MACIEIRA NA REGIÃO LESTE PAULISTA Armazenagem e exportação dos frutos Armazenagem da produção é indispensável, Maçã no mercado - queda no valor do produto, principalmente no período entre fevereiro e abril. No Brasil, grande parte da produção de maçãs é armazenada, o que garante a oferta de frutas no período da entressafra, ATUALMENTE sendo em torno de 45% em câmaras convencionais e 55% em atmosfera controlada. Fonte: Marcela Liege da Silva - Mestranda do Curso de Agronomia da UFRR Características da macieira Os programas de melhoramento genético vêm criando cultivares com menor exigência em horas de frio e resistentes a doenças destacando-se a: Imperatriz, Daiane, Baronesa, Catarina Joaquina, Eva, Julieta, Anna, Condessa As duas resistentes a sarna que é uma doença fúngicas que ataca folhas e frutos das macieiras. Armazenamento das frutas 17

18 Armazenamento em atmosfera controlada Armazenagem e exportação dos frutos Exportações da maçã brasileira se concentram no período de janeiro a junho, A partir do dia 31 de julho, a comercialização no mercado externo torna-se menos rentável, Pois se inicia a colheita de maçã na Europa, principal compradora da fruta brasileira. Armazenagem e exportação dos frutos Exportação canal de comercialização muito importante Especialmente no primeiro semestre do ano, quando ocorre a entressafra no Hemisfério Norte. As exportações principalmente à União Européia. Algumas situações e entraves desafiam o exportador Se adaptar às exigências do mercado internacional, Armazenagem e exportação dos frutos Existe uma norma da Organização Mundial de Comércio OMC, que limita em 650 mil toneladas o volume de maçã que a Europa pode importar do Hemisfério Sul, sem a incidência de tributação. necessário que o Brasil agilize os seus embarques Evitar remuneração menor, por causa da concorrência da Argentina, da África do Sul e, principalmente, da Nova Zelândia. 18

19 Armazenagem e exportação dos frutos Quanto aos entraves às exportações, destacam-se: o baixo volume de frutas classificadas para exportação, as barreiras comerciais e os problemas de logística. a) Aspectos Ecofisiológicos A maçã, originária da Europa, pertence a família das Rosáceas, é uma fruta nobre, apresentando maior concentração de plantio nas zonas subtropical e subpolar. O ciclo anual da maçã compreende duas fases distintas: repouso crescimento vegetativo. Armazenagem e exportação dos frutos Os frutos destinados à exportação devem apresentar ótima qualidade: Em termos de coloração, E quanto ao calibre, nem sempre é obtido no País, em parte porque o setor depende das condições climáticas de cada ciclo e, em parte, porque no Brasil há muitos pomares tecnicamente desatualizados, conduzidos e raleados de forma inadequada. a) Aspectos Ecofisiológicos Período de repouso: é característico da fisiologia da planta, para formação de hormônios localizados nas gemas, que necessitam certa quantidade de frio para que haja uma posterior quebra de dormência e, conseqüentemente, o desenvolvimento em ramos vegetativos ou produtivos. 19

20 Período de repouso vegetativo Sistema de baixa densidade T< 7.2ºC a) Aspectos Ecofisiológicos A macieira, quando plantada em sistema de baixa densidade, inicia a produção a partir do terceiro ano e atinge a produção máxima entre o sétimo e o oitavo ano. Altas produtividades podem ser obtidas até o vigésimo ano. A longevidade das plantas em algumas situações pode atingir cem anos. Sistema de baixa densidade 20

21 a) Aspectos Ecofisiológicos Quando os pomares são conduzidos no sistema de alta densidade, a produção inicia no segundo ano após a implantação e as maiores produções são obtidas a partir do quinto ano. b) Horas de frio e a relação com a temperatura: A produção é uma função: do número de flores e do índice de área foliar, evidencia-se a importância do frio no processo de quebra da dormência. Vários pesquisadores têm dirigido seus estudos para quantificar esta exigência de frio e, universalmente, adota-se o número de horas em que a temperatura permanece abaixo de uma certa ordem de grandeza, que para a macieira é 7,2ºC. Sistema de alta densidade Floração e Indice de Área Foliar 21

22 Floração e Frutificação b) Horas de frio e a relação com a temperatura: Dessa maneira, surgiu o método de Utah (Utah chillunit model), conforme RICHARDSON et al. (1974), para a cultura do pêssego. SHALTOUT & UNRATH (1983) desenvolveram método semelhante ao de Utah, denominado Modelo Carolina do Norte, adaptado para a cultura da maçã. b) Horas de frio e a relação com a temperatura: WEINBERGER (1950) e DOORENBOS (1953) acreditavam que temperaturas iguais ou menores a 7,2ºC eram as que, realmente, influenciavam na quebra de dormência, enquanto resultados obtidos por EREZ & LAVEE (1971), mostraram que temperaturas acima de 7,2ºC, também, influenciam na quebra da dormência. b) Horas de frio e a relação com a temperatura: As exigências de baixas temperaturas também variam conforme as diferentes cultivares, sendo as gemas vegetativas mais exigentes em frio que as gemas florais (SKINNER, 1964). 22

23 b) Horas de frio e a relação com a temperatura: As macieiras cultivadas nos principais centros produtores do Hemisfério Norte e na Região Sul do Brasil possuem requerimento de frio elevado, para que ocorra a quebra da dormência das gemas e conseqüentes florescimento, brotação e frutificação normais. De modo geral, as cultivares exigem uma quantidade de frio superior a 800 horas com temperatura abaixo de 7,2ºC. Floração da Macieira b) Horas de frio e a relação com a temperatura: Durante o inverno, a falta de frio provoca a brotação e florescimento irregular, causando o desenvolvimento vegetativo e produtivo deficientes. Estudos recentes têm demonstrado que, quando a temperatura máxima do dia não ultrapassar 20ºC, o processo acumulativo de horas de frio não sofre interrupção. Frio 23

24 Frio < 7.2ºC Geada Flor da Macieira Flor composta Floração e Frutificação 24

25 Condução da Planta b) Horas de frio e a relação com a temperatura: Locais sujeitos à ocorrência de geadas tardias, granizo e/ou excesso de chuvas na fase vegetativa, não são recomendados para a instalação de pomares. Em locais sujeitos à incidência de ventos fortes é recomendado a formação de quebra-ventos utilizando cedrinho ou outro, que apresenta crescimento rápido e forma barreira adequada, quando plantado em renque denso (PENTEADO, 1986). Condução da planta Flor de Maçã queimadas pela geada 25

26 Frutas Queimadas pelas Geadas tardias: b) Horas de frio e a relação com a temperatura: Das espécies de fruteiras de clima temperado, a macieira é a mais exigente em frio. Apesar de algumas cultivares comerciais ainda requererem acima de 800 horas de frio, hoje, graças ao trabalho de melhoramento genético, já se dispõe de cultivares com exigência inferior a 300 horas (PETRI & PASQUAL, 1982). Exigência em frio abaixo de 7,2ºC para as cultivares Princesa, Gala e Golden Delicious, os valores de 400, 600 e 800 horas, respectivamente. Neve São Joaquim/SC Produção Integrada da Macieira Copyright 2003, Embrapa 26

27 Preparo do solo e adubação de préplantio: Escolha adequada do local, Medidas para melhorar as condições físicas do solo, subsolagem e aração profunda Condições químicas - calagem e adubação análise do solo, 6 meses de antecedência. Replantio total de áreas de pomares - eliminar completamente os restos vegetais da área. Adubação de Crescimento Para estimular o crescimento vegetativo, Formação das plantas três primeiros anos, Adubação nitrogenada idade das plantas. Copyright 2003, Embrapa Copyright 2003, Embrapa Qualidade das mudas No sistema de Produção Integrada de Maçãs do Brasil não são admitidos fertilizantes que tenham em sua constituição substâncias tóxicas que podem contaminar o solo, especialmente aqueles que contenham metais pesados, toxinas, etc. ou então fertilizantes com problemas de contaminação biológica Interpretação geral dos resultados de análise de solo para potássio trocável e fósforo "extraível" para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Fonte: Comissão de Fertilidade do Solo - RS/SC (1994). Faixas de teor no solo K > 55% argila 41 a 55% argila P mg/l a 40% argila 11 a 25% argila 10% argila elevado teor de silte Limitante < 20 < 1,0 < 1,5 < 2,0 < 3,0 < 4,0 < 1,5 Muito baixo ,1-2,0 1,6-3,0 2,1-4,0 3,1-6,0 4,1-8,0 1,6-3,0 Baixo ,1-4,0 3,1-6,0 4,1-9,0 6,1-12,0 8,1-16,0 3,1-6,0 Médio ,1-6,0 6,1-9,0 9,1-14,0 12,1-18,0 16,1-24,0 6,1-9,0 Suficiente > 6,0 > 9,0 > 14,0 > 18,0 > 24,0 > 9,0 Alto > 120 > 8,0 > 12,0 > 18,0 > 24,0 > 30,0 > 12,0 27

28 Recomendações de adubação fosfatada e potássica em préplantio para a cultura da macieira para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Fonte: Comissão de Fertilidade do Solo - RS/SC (1994). Fósforo Potássio Teor no solo kg P 2 O 5 /ha kg K 2 O/ha Limitante Muito baixo Baixo Médio Suficiente 80 0 Alto 0 0 Plantio da Macieira Escolha das mudas em viveiro Na Produção Integrada de Maçãs, somente poderão ser utilizadas mudas fiscalizadas ou com registro de procedência e certificadas, oriundas de viveiristas idôneos e com atendimento às Normas e Padrões da Comissão Estadual de Sementes e Mudas. Copyright 2003, Embrapa Recomendações de adubação nitrogenada de crescimento para a cultura da macieira para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Fonte: Comissão de Fertilidade do Solo - RS/SC (1994). Ano Adubação Nitrogenada Kg N/ha Época 5 30 dias após a brotação 5 60 dias após a 1ª aplicação 5 15 dias após a 2ª aplicação 6 Inchamento das gemas 7 60 dias após a 1ª aplicação 7 45 dias após a 2ª aplicação 11 Inchamento das gemas 7 Queda das pétalas 7 Após a colheita Maçã Seleção varietal Porta-enxerto - Bem adaptado à região de cultivo, com excelente afinidade com a cultivar copa, Capaz de proporcionar plantas de vigor, Ancoramento compatíveis com a densidade estabelecida para o pomar, Bom desempenho em produtividade, Qualidade das frutas, Preferencialmente, deve ser resistente a doenças de Copyright 2003, Embrapa solo. 28

29 Maçã Seleção varietal Porta-enxerto - A definição incorreta do porta-enxerto: problemas de alternância de produção e declínio precoce das plantas, dificulta o manejo criterioso de pragas e doenças, o controle de invasoras, a adubação, a condução e o raleio das frutas. É permitida a utilização de mudas com interenxertos visando conciliar características favoráveis de dois portaenxertos, especialmente resistência a doenças e vigor conferido à copa. Copyright 2003, Embrapa Maçã Seleção varietal Deve-se ter a identificação varietal comprovada, mesmo quando se utilizam as mutações. Além da cultivar produtora, devem ser plantadas cultivares polinizadoras, as quais, preferentemente, deverão produzir frutas com características comerciais e não apresentar suscetibilidade elevada a doenças e pragas. Alternativamente, podem ser utilizadas variedades floríferas. Copyright 2003, Embrapa Maçã Seleção varietal Replantio - utilização, para replantio, de porta-enxertos resistentes à podridão do colo e/ou à podridão branca das raízes. Cultivares copa - As cultivares básicas são a 'Gala' e 'Fuji' e suas mutações. As novas cultivares como 'Daiane', 'Baronesa' e 'Catarina', são opções, sendo as duas primeiras para regiões de 800 m ou mais, e a última, que é resistente à sarna, para regiões acima de 1200 m. Cultivares precoces como Duquesa e Eva, de baixo requerimento em frio, podem ser plantadas em regiões com Copyright 2003, Embrapa menos de 800 m de altitude. Densidade de plantio de acordo com o porta-enxerto e a cultivar. Porta-enxerto Anões M-9, M-26 Semi-anões M-7, MM-106 Semi-vigorosos MM-111 Vigorosos Marubakaido Cultivar vigorosa a Distância entre filas e plantas (m) N o plantas/ha Cultivar standard b Distância entre filas e plantas (m) N o plantas/ha 3,75 X 1, ,75 X 0, ,75 X 1, ,75 X 1, ,00 X 1, ,00 X 1, ,00 X 1, ,00 X 1, ,00 X 1, ,50 X 2, ,00 X 2, ,00 X 2, ,00 X 2, ,00 X 2, ,00 X 3, ,50 X 2, ,50 X 3, ,00 X 3, ,00 X 3, ,00 X 3, a = Fuji ou similares; b = Gala e similares Copyright 2003, Embrapa 29

30 Polinização da Macieira O percentual mínimo de polinizadoras é de 12%, devendo as mesmas estar distribuídas homogeneamente no pomar. As polinizadoras podem ser plantadas a distância de 10 m a 12 m ou na proporção de uma a cada oito plantas produtoras. Preferencialmente, deve-se utilizar duas cultivares polinizadoras. As plantas polinizadoras devem ser as primeiras a serem raleadas, para evitar redução da floração no ano seguinte devido à alternância. Tratos culturais da Macieira Sistema de condução Líder central no sistema livre: A planta deve ser conduzida de tal maneira que se possa obter a forma piramidal com o líder central, formando-se quatro ramos no primeiro andar. Os andares subseqüentes devem ficar separados de 40 cm a 60 cm um do outro, para que possibilite a entrada de luz no interior da planta. Os ramos laterais não devem ultrapassar um terço do diâmetro do líder no ponto de inserção do mesmo. Autor: Forshey, C. G., Cultivares polinizadoras para as principais cultivares Tratos culturais da Macieira Cultivar a polinizar Gala Fuji Cultivares polinizadoras Imperatriz, Sansa, Granny Smith Spur,Fred Hough, Fuji, Willi Sharp. Baronesa, Braeburn, Granny Smith Spur, Fred Hough, Gala. Sistema de condução Líder central no sistema livre: Catarina Fred Hough Autor: Forshey, C. G.,

31 Tratos culturais da Macieira Sistema de condução Líder central com sistema de apoio: Consiste num sistema utilizado para porta-enxertos anões para plantios em alta densidade. Embora tenha um custo de implantação mais alto, favorece o controle de pragas e doenças e permite a produção de uma fruta de melhor qualidade, sendo mais precoce na entrada em frutificação. Tratos culturais da Macieira Rebrotes de porta-enxertos Durante a fase vegetativa os rebrotes dos porta-enxertos devem ser eliminados na base, ou seja, no ponto de inserção. Não devem ser cortados ao nível do solo, pois isto favorece a formação de novos rebrotes. A eliminação deve ser realizada quando os rebrotes atingirem no máximo 15 cm. Pode-se também eliminá-los com o uso de herbicida utilizando-se o glufosinato de amônio, na dose de 2,0 litros/ha. Sistema de condução Líder central com sistema de apoio: Tratos culturais da Macieira Agroquímicos utilizados no manejo da planta na Produção Integrada de Maçã (PIM) 1 Nome Técnico Ácido Naftaleno Acético - ANA Carbaryl Ácido Naftaleno Acético - ANA Aminoetoxivinilglicine Retain Marca Comercial Ana Técnico 95% PM Sevin 850 PM Sevin 480 SC Ana Técnico 95% PM Dosagem/100 L (g; ml; L) g/ha ou ppm 180 g/100l 360 g/100l 20 ppm ou 21 g/ha 800 g/ha Época 5-10 dias após plena floração DAPF* Pré-colheita 30 dias antes da maturação Recomendação de uso Raleio Químico Raleio Químico Controle de queda de frutos Controle da queda de frutos Atraso da maturação Giberelina A N - (Phenylmethyl) 1H - purina 6 amine Controle de russeting Promalina 1,8 L/ha QP, 7, 14, 21 dias após e forma de fruto Cianamida Hidrogenada Dormex 0,5 à 1,2% dias antes da brotação DAPF - Dias após a plena floração **O uso da Cianamida Hidrogenada deve estar associado ao óleo mineral, na concentração de 3 a 4 %. 1 Os produtos que não constam neste Anexo e estejam registrados na cultura somente podem ser utilizados quando autorizados pelos CT Regionais da PIM. Indução da brotação e floração As consultas sobre registro de produtos para a macieira pode ser feito no sistema AGROFIT - MAPA 31

32 Russeting em maçã Recomendações de dosagem de Óleo mineral (OM) e Cianamida hidrogenada (CH) conforme o crescimento das plantas e as unidades de frio. Unidades de frio Crescimento das plantas <10 cm 10 cm a 50 cm >50 cm <800 OM 4% + CH 0,25% OM 4% + CH 0,25% OM 4% + CH 0,25% a 0,35% 800 a OM 4% + CH 0,25% OM 4% + CH 0,25% OM 4% + CH 0,25% a >1.200 OM 3% a 4% + CH 0,25% OM 4% ou OM 3% + CH 0,15% OM 4% + CH 0,25% OM 4% + CH 0,25% OM 3% + CH 0,15% a 0,25% OM 3% + CH 0,25% Nota: Em plantas novas que não entraram em produção a aplicação deve ser OM 4% + CH 0,25% a 0,50%. Herbicidas utilizados na Produção Integrada de Maçã (PIM) 1 Nome Técnico Marca Comercial Dosagem (g ou ml/100 l) Glyphosate Diversos 1 a 6 L Recomendação de uso* Herbicida não seletivo, pós-emergente, recomendado para controle de espécies anuais e perenes. Amônio-glufosinato Finale 2,0 L Controle de rebotes de porta enxertos Simazina Herbazin 500 BR 3,5 a 7,0 L Controle de espécies anuais em préemergência Poda da Macieira Nos plantios com densidade superior a plantas por hectare não se deve manter ramos muito vigorosos ao longo do eixo central, pois estes dificultam a entrada da luz, prejudicam a eficiência dos tratamentos fitossanitários e, por conseqüência, reduzem a qualidade da fruta. Os cortes com diâmetro superior a 2 cm devem ser protegidos com pasta bordalesa, tinta plástica ou cola adicionada de fungicida para evitar a entrada de fungos. * Para prevenir resistência a herbicidas recomenda-se limitar aplicações de um mesmo herbicida; promover rotação de mecanismos de ação e de métodos de controle e acompanhar mudanças na flora (monitorar). 32

33 Poda da Macieira Poda da Macieira Densidade superior a plantas por hectare Poda da Macieira Poda da Macieira Nos pomares estabelecidos com porta-enxertos vigorosos tais como o 'Marubakaido' e 'MM111', a altura máxima permitida será 90% da distância entre fileiras, limitada a 4 m. A poda verde só deverá ser realizada em plantas que apresentem excesso de crescimento vegetativo, eliminando-se os ramos na base, para favorecer à entrada de luz no interior da planta. A redução do crescimento deverá ser feita através do arqueamento dos ramos, pois na produção integrada, não é permitido o uso de fitorreguladores para reduzir o crescimento vegetativo. 33

34 Poda Verde Poda Verde Poda Verde Arqueamento 34

35 Arqueamento Maçã Gema florífera Maçã Maçã a.br/fonteshtml/maca/producaointegrad amaca/plantio.htm Gema florífera Gema vegetativa 35

36 Consulta Bibliográfica A CULTURA DA MACIEIRA NO PARANÁ - Alessandro Jefferson Sato e Sérgio Ruffo Roberto. Universidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências Agrárias. Departamento de Agronomia Fitotecnia. Caixa Postal Londrina, PR. 36

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