Fruticultura de Clima Temperado

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1 Frutíferas de Clima Temperado Condições Climáticas Alguns municípios do Brasil (ex. Gonçalves, localizado no Sul de Minas Gerais e encravado na Serra da Mantiqueira). O clima peculiar da serra da Mantiqueira apresenta temperaturas baixas no inverno com temperaturas amenas verão. Coordenadas geográficas Gonçalves Altitude Gonçalves Latitude: , Longitude: Sul, Oeste m Clima Gonçalves Clima oceânico (Classificação climática de Köppen-Geiger: Cfb) O clima em questão é considerado bom para algumas variedades de determinadas espécies de frutíferas de clima temperado. As espécies que podem ser cultivadas neste município são: amora preta, ameixa, caqui, framboesa, mirtilo, maça, oliveira, pêra, uva, bem como plantio de pêssego, nectarina e o figo. O cultivo de frutíferas como oliveira, macieira, mirtilo, amora preta e framboesa, são favorecidos pelo clima frio.

2 Muitos erros nas escolhas das variedades ocorreram devido a deficiência de informações sobre as espécies e também pelo desconhecimento de condições climáticas, sendo as horas de frio necessárias para cada variedade o fator limitante para o zoneamento destas frutíferas. O clima é de vital importância para estas culturas e a quantificação das horas de frio favorece a escolha das espécies e das variedades a serem cultivadas nos locais. As temperaturas baixas são de extrema importância para a vida destas culturas sendo que a quantidade de frio depende da espécie e da variedade. Uma das características marcantes destas espécies é a dormência e as plantas paralisam as suas atividades reduzindo seu metabolismo. A dormência ocorre na estação fria, ocorrendo queda das folhas e acumulo de substancias de reservas nas raízes. Hoje já existem variedades destas espécies principalmente de maça, pêra, pêssego e ameixa com necessidades mais baixas de acúmulos de horas de frio o que tem favorecido o cultivo em locais com poucas horas de frio. Exigências climáticas de frutíferas de clima temperado:

3 Uma medida que é utilizada para delimitar plantios de frutíferas temperadas é o numero de horas de frio de uma determinada região. É muito importante conhecer as necessidades mínimas das variedades e realizar uma correlação com as condições climáticas do local para a locação de pomares de frutíferas de clima temperado. Muitos problemas ocorrem em regiões que não apresentam tais condições ideais de atender as necessidades fisiológicas das plantas. Segundo Petri et al.,1996, em frutas que apresentam caroço frequentemente ocorre a queda de gemas, bem como de florescimento e a frutificação sem a emissão de folhas. Estes frutos desenvolvem-se pouco, podendo cair antes da maturação e em macieira as gemas vegetativas e floríferas permanecem dormentes, mesmo que as condições ambientais sejam favoráveis ao crescimento. Estes fatores diminuem a produtividade e a qualidade dos frutos. Tudo isto está relacionado ao não atendimento da necessidade de absorção de horas de frio durante a fase de dormência das frutíferas de clima temperado. Para que não ocorram frustrações em cultivos de frutíferas temperadas é necessário quantificar as horas de frio de um município ou de uma determinada região, visto que são consideradas culturas de ciclo médio para iniciar a produção (3 anos) tendo seu estabelecimento produtivo aos 6-7 anos. Portanto o conhecimento antecipado das condições climáticas de temperatura favorece na escolha das variedades a serem cultivadas. As frutíferas de clima temperado necessitam de um repouso hibernal com temperaturas próximas de 7,2 C, e o calculo é realizado através da soma do numero de horas ocorrido a cada dia onde a temperatura é igual ou inferior a 7,2 C. O calculo deve ocorrer na fase de repouso vegetativo (hibernação), e o período em questão se estende do mês de maio ao mês de setembro totalizando 5 meses. Este sistema é o mais usado no Brasil, mas existem problemas e controvérsias quanto ao método utilizado, pois nele não é calculada nenhuma quantidade de frio acima de 7,2 C. Ocorre também que estamos passando por intensas transformações climáticas e as estações já não são tão definidas como a décadas atrás, ocorrendo muitas variações climatológicas. Segundo HAUAGGE (2007) o efeito da temperatura para quebra de dormência tem efeito positivo na faixa entre 0ºC e 15 ºC, máxima próxima de 7 ºC, e com valores negativos crescentes acima de ºC.

4 Para acomodar estas temperaturas modelos tem sido propostos (WEINBERGER, 1955; RICHARDSON et al, 1974; GILREATH e BUCHANAN, 1981; FISHMAN et al, 1987a, 1987b) onde uma unidade de frio (UF) é definida como o equivalente a 1 hora de exposição a temperatura de máxima eficiência (7 ºC). Na tabela 1 abaixo o numero de horas de frio requerido por diversas espécies de clima temperado. Frutíferas Exigência de frio (horas abaixo de 7,2 C) Ameixa Japonesa 500 a 900 Ameixa européia 700 a 1000 Amendoeira 300 a 500 Amoreira 200 a 600

5 Avenaleira 800 a 1200 Caquizeiro 100 a 400 Cerejeira 800 a 1200 Damasqueira 350 a 900 Framboesa 800 a 1700 Figueira 100 a 350 Macieira 900 a 1000 Marmeleiro 100 a 450 Mirtilo 700 a 1200 Nectarina 600 a 900

6 Nogueira 500 a 1000 Nogueira Peca 600 a 900 Oliveira 400 a 700 Pereira européia 600 a 900 Pereira japonesa 500 a 600 Pessegueiro 50 a 900 Videira americana 100 a 400 Videira européia 300 a 500 Algumas considerações devem ser feitas com relação a estas espécies e suas horas de frio com relação ao clima.

7 Pêssego O pessegueiro é tipicamente uma planta de clima temperado, mas devido ao grande trabalho de melhoramento vegetal, hoje encontramos diversas variedades adaptada a clima mais ameno (clima tropical e sub-tropical). As necessidades da cultura vão de 100 a 1200 horas de frio a 7,2 C dependendo muito da variedade. Algumas considerações importantes devem ser feitas e entre elas destaca-se que quando a cultura não recebe os números de horas necessárias para as suas condições fisiológicas fica sujeito a desequilíbrios como tais como florescimento e vegetação anormais e queda de frutos e flores (SIMÃO, 1971). Quanto mais a temperatura aumenta para as condições de variedades, menor é a qualidade do fruto. Com relação a temperaturas muito baixas e geadas o pessegueiro tolera até -6,7 C quando as gemas estão fechadas, -3,9 C com flores abertas e -2,8 C com frutos pequenos. A dormência do pessegueiro está relacionada alem de temperaturas baixas também á dias mais curtos. Algumas variedades de pêssego que podem ser cultivadas em ambientes como o de Gonçalves são o Maciel, Ouromel, Charme, Aurora, Dourado, Douradão, Oro Azteca. Estas variedades necessitam entre 150 a 400 horas de frio, lembrando que variedades muito precoces podem sofrer com geadas tardias que tendem a ocorrer no município.

8 Mirtilo O mirtilo é uma cultura que está sendo introduzida aos poucos no país. A espécie apresenta três grupos de plantas sendo dois de mais importância que é o grupo Rabbiteye e o grupo Highbush. As cultivares do primeiro grupo adaptam-se em regiões de pouco frio (cerca de 300 horas de frio), enquanto que o segundo grupo é apto para regiões mais frias, que geralmente coincidem com as de maior altitude e suas necessidades vão de 650 a 800 horas de frio. As variedades que estão a campo pertencem ao grupo Rabbiteye e uma consideração a ser feita é que o cultivo do mirtilo no Brasil foi introduzido a cerca de 5 a 6 anos e hoje já se pode observar algumas variedades promissoras para o país. O mirtilo apresenta dois fatores climáticos que atuam negativamente a cultura que é a geadas na floração e na fase vegetativa a falta de água e a temperatura elevada prejudicam sensivelmente o cultivo. A falta de água pode ser atenuada através da implantação de um sistema de irrigação e a geada na floração através da locação da cultura em estufas, o que encarece o cultivo. Já temperaturas elevadas são mais difíceis de controlar. O mirtilo é uma cultura de fotoperiodo longo e de noites de temperatura frescas durante a maturação. Em algumas regiões o fotoperiodo é baixo, mas as noites são frescas.

9 O mirtilo devido ao seu sistema radícula superficial sofre com a falta de água e necessita de irrigação suplementar no período seco (inverno) e na fase de desenvolvimento dos frutos necessita de 50 mm de água semanalmente. Amora Preta A amora preta necessita de temperaturas que vão de 100 a 500 horas de frio a 7,2 C. A cultura é mais cultivada no sul do Brasil, mas hoje se encontra espalhada na região sudeste do Brasil em locais de altitude de São Paulo e Minas Gerais e isto deve-se a fatores climáticos propícios nestes locais. Os fatores climáticos apresentam influencia variada no cultivo e deve-se levar em conta o estagio da planta. Os fatores climáticos positivos ao cultivo pode-se citar: a presença de noites com temperaturas amenas; o fotoperiodo curto durante o verão; e temperaturas baixas no inverno, suficientes para atender à necessidade de frio. Em contrapartida o fator negativo ao cultivo é a presença de fortes chuvas na fase de colheita no verão, o que deprecia muito o produto. No período de inverno a planta esta dormente e não necessita de irrigação suplementar nas regiões de boas precipitações pluviométricas e o frio possui papel fundamental no sucesso do cultivo, pois dele depende as futuras brotações. Mas se o frio ocorrer fora da fase de dormência, pode causar sérios danos às gemas, flores e frutos em desenvolvimento, principalmente as geadas tardias de primavera.

10 Durante a fase vegetativa, a temperatura e a precipitação influem na qualidade das gemas, fator determinante ao potencial de produção para o ano seguinte. A amoreira-preta, de modo geral, é resistente à geada, pelo fato de ser uma planta de clima temperado. Deve-se escolher variedades com ciclo mais precoce, como a Brazos e posteriormente a Tupy, escalonando a produção. Framboesa O cultivo de Framboesa tem aumentado no Brasil, e isto se deve ao clima de alguns locais que são aptos ao cultivo. É uma espécie que exige frio intenso no inverno e com noites de temperatura amena no verão. As exigências de frio da cultura vão de 600 a mais de 1000 horas de frio a 7,2 C. Tem sido observado que a cultura produz razoavelmente bem nas condições climáticas favoráveis e algumas bibliografias sugerem que a cultura também produza com 250 horas de frio. A framboesa tolera bastante frio e geadas, desde que não seguidas de temperaturas elevadas as quais acabam matando as gemas laterais e diminuindo seu vigor. Também é altamente sensível a geadas tardias e para isto a escolha da variedade é importante devendo-se dar preferência por variedades que florescem em outubro em diante. A quantidade de água exigida pela framboesa é de 700 a 900 mm ao ano. A água também ameniza a temperaturas mais elevadas. Na fase de desenvolvimento dos frutos necessita de mais de 60 mm ao mês. Alguns estudos comprovam que uma falta de água durante 12 a 15 dias reduzem a produção em 60 a 75%.

11 Na fase de formação de frutos requer dias longos e ensolarados e com alta luminosidade. Em algumas regiões do Brasil nos meses de dezembro e janeiro, ocorre um excesso de precipitação e os dias ficam sombrios, o que desfavorece o cultivo, mas ai pode-se programar o cultivo para a produção de outono através do manejo da poda. A umidade relativa do ar alta favorece seu desenvolvimento, mas não deve ser associada a serração. Na locação do pomar não se deve utilizar locais de baixada aonde não circula o vento, pois um conteúdo de vento moderado diminui a incidência de doenças fungícas. Maça A macieira é considerada a frutífera de clima temperado mais exigente em frio para a indução do florescimento. O cultivo da maça é mais tradicional nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, no sul do Brasil, devido ao potencial climático para a cultura. Hoje já se encontra cultivos de maças nos estados de São Paulo, Minas Gerais e até mesmo na Bahia na região Serrana. Esta preferência pelo sul do Brasil deve-se a exigência ao frio, sendo que as maças mais cultivadas como Fuji e Gala necessitam de 800 a mais de 1000 horas de frio e estas condições são encontradas apenas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná. Com o avanço das pesquisas em fruticultura e mais precisamente na maçã foram sendo lançadas novas variedades com menor exigência de frio como as variedades Eva, Princesa, Condessa, Baronesa e Julieta.

12 O ciclo anual da maçã compreende duas fases distintas: repouso e crescimento vegetativo. Na fase de hibernação a macieira forma e acumula hormônios nas gemas e posteriormente ao acumulo de frio ocorre a quebra de dormência com a formação e desenvolvimento de ramos vegetativos e frutíferos. O frio necessário depende da variedade e hoje existem variedades que exigem de 250 a mais de 1000 horas de frio a 7,2 C pelo modelo antigo de somas de horas de frio. Um estudo recente mostra quando a temperatura máxima do dia não ultrapassar 20ºC, o processo acumulativo de horas de frio não sofre interrupção. Se ocorrer um inverno de temperaturas amenas e quentes ocorrerá a brotação antecipada irregular diminuindo a produção. Na pratica para ver se a variedade está apta a uma determina região observa-se o inicio da brotação e floração, sendo que as variedades que brotarem primeiro tem uma exigência menor de horas de frio. Em algumas regiões não tradicionais as variedades Eva, Julieta e outras estão em fase inicial de produção, pois os pomares foram plantados a 3 a 4 anos e já se mostram aptos a produção (por ex. Birigui), desde que seja realizado um bom manejo de poda e de adubação. Tem se observado que as variedades tardias como a Fuji e a Gala não apresentam em muitos casos nem florescimento, e as plantas permanecem durante o verão apenas produzindo folhas. Na fase vegetativa necessita de temperaturas de 18 a 23 C, Com relação a exigência de água a macieira tolera de 700 a 2500 mm ano (mínimo e máximo), sendo o ideal entre 1700 mm ano. Na fase de crescimento dos frutos não pode faltar água. Segundo Braga et alli, (2001) Além de temperaturas baixas durante o período de repouso, a radiação solar também parece afetar a quebra da dormência. As principais investigações a respeito mostram o efeito negativo da radiação solar direta. OVERCASH & CAMPBELL (1955) atribuíram como principal influência do inverno nublado, as temperaturas baixas durante o dia, expondo a planta a um maior número de horas

13 de frio efetivo, contribuindo, dessa maneira, para a quebra da dormência das gemas florais. Os hormônios inibidores de crescimento das gemas são afetados pela radiação direta, alcançando níveis mais elevados em dias curtos (WAREING, 1964). È uma cultura de alta luminosidade e baixas temperaturas noturnas para a formação da cor, consistência e conteúdo de sólidos solúveis do fruto. Segundo FAO (1996), as condições mais adequadas para alcançar altas produções caracterizam-se por céu limpo a muito claro. A sensibilidade das macieiras ao fotoperíodo é considerada neutra. Os pomares de macieira não devem ser plantados em áreas sujeitas a geadas tardias e altas precipitações na fase final de ciclo. A utilização de quebra ventos é indispensável ao cultivo da macieira. Doenças por influencias climáticas em pomares de frutíferas de clima temperado. Amora preta A incidência de doença na amora preta nas regiões de baixa umidade e baixa temperatura, é baixa e as que mais apareceram foram a Botrytis sp e a Alternaria sp. A ocorrência foi em baixa incidência e as melhores condições para o aparecimento da Botrytis são a alta umidade e temperatura ao redor de 20ºC. Já a alternaria (alternaria sp) se desenvolve em temperaturas entre 2 e 36ºC, com um ótimo em torno de 28ºC.

14 Como medida de controle recomenda-se uma boa poda e um tratamento de inverno com produtos a base de cobre e de enxofre. Framboesa A presença de serração ou neblinas matinais, especialmente associadas a períodos de calor, pode facilitar o desenvolvimento de doenças, principalmente de oidium e botrytis. A ferrugem (Pucciniastrum americanum), e a botrytis (Botrytis cinérea) são as principais doenças da cultura nas regiões de baixa umidade e baixa temperatura. A botrytis se manifesta com umidade relativa do ar acima de 90%, 15 h de molhamento e a temperatura entre a 15 a 20 C. Estas condições se manifestam principalmente em meados de dezembro e janeiro em algumas regiões. Uma medida que pode ajudar é fazer com que a cultura produza no inicio do outono através da poda verde em dezembro. A ferrugem é considerada mais grave quando favorecida por temperaturas entre 18 e 26 C e alta umidade. Pêssego A principal doença encontrada em pomares de pêssego nestas regiões é a Podridão Parda (Monilia fructicola) e a condição ideal para o crescimento do micélio, germinação e produção de conídio é com temperatura próxima de 25 C e com alta umidade. A parte atacada é o fruto depreciando totalmente o mesmo para a venda e consumo. Esta conjunção de temperatura e umidade ocorre principalmente nos de janeiro. Uma outra doença que ataca os pessegueiros, mas com menos danos é a sarna do pessegueiro (Cladosporium carpophylum), e ela se manifesta com temperaturas entre 20 a 25 C. Como medida de prevenção recomenda-se a utilização de variedades com colheita até o mês de dezembro e um bom tratamento de inverno com produto a base de enxofre. Macieira A principal doença encontrada até o momento em pomares de macieira é a sarna da macieira (Venturia inaequalis), e os sintomas se manifestam nas folhas e frutos que são depreciados para a comercialização e quando atacados em formação ficam completamente deformados. A doença ocorre em clima frio e a reprodução sobre folhas velhas caídas sobre o solo. Os ascósporos são formados em temperaturas de 15ª 20 C e em temperaturas superiores a 24 C não sobrevivem. O melhor método de controle é um excelente tratamento de inverno com alternância de produtos a base de cobre (com cuidado devido a potencial fitotóxico a cultura) com produtos cúpricos.

15 Considerações gerais para frutíferas de clima temperado. O plantio de variedades com exigência em frio próximos do limite mais baixo incorrerá em perdas ocasionadas por geadas tardia em anos frios. O plantio de variedades no limite superior em condições naturais terão dificuldades de brotação em anos quentes. Pode-se estimular a quebra de dormência das gemas com produtos indutores de brotação, como o extrato de alho e o óleo mineral. A locação do pomar de frutíferas temperadas tem papel fundamental no sucesso ou no fracasso do mesmo e para isto deve-se escolher local com elevação favorável e bem exposto ao sol dando preferência por áreas onduladas ou encostas com declive não muito acentuado. Para a prevenção de danos causados por geadas recomenda-se as seguinte medidas: 1) utilizar a parte superior das encostas com cultivares de brotação mais precoce; 2) utilização de quebra-ventos para proteger os cultivos dos ventos frios dominantes do sul e na parte acima do pomar; 3) na parte de baixo do pomar devem ser eliminadas toda e qualquer barreira que empeça o escoamento do ar frio; 4) Como prevenção a geadas no período de ocorrência o solo do deve ficar limpo e exposto na faixa da copa da arvore e pode-se usar o calor úmido com aspersão de água, ou calor seco pela queima de material combustível em latão.

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