ECOFISIOLOGIA DA VIDEIRA. Ecofisiologia x Videira (Índice CCM)
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- Aurélio Fragoso Bento
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1 ECOFISIOLOGIA DA VIDEIRA a a Ecofisiologia x Videira (Índice CCM) Prof. Leonardo Cury Bento Gonçalves, RS 1
2 Clima e Produção! A videira é cultivada nos 5 continentes do planeta terra e em condições heliotérmicas e hídricas distintas que favorecem ou não a maturação;! Tipos de clima em que a viticultura está inserida segundo o Sistema de Classificação de Péguy:! Tropical;! Temperado;! Mediterrâneo;! Subtropical:! Semi-árido;! Árido. 2
3 ! A viticultura no Brasil encontra-se distribuida nos climas temperado, subtropical e tropical;! O meio vitícola é um conjunto de fatores naturais e humanos que se organizam de forma a caracterizar o local produtivo;! O clima é um fator preponderante na:! Na duração do ciclo da videira;! Na qualidade do produto (uva e vinho);! Na fitossanidade;! Na produtividade da videira. Clima e Produção 3
4 Serra Gaúcha 4
5 Clima e Produção 5
6 Fatores do Ambiente Ambiente Temperatura Chuvas UR Luz Vento 6
7 Fatores Climáticos na Viticultura Clima Solo Umidade Luz Temperatura! A umidade do solo pode ser corrigido pela irrigação quando escassa ou pela drenagem quando excessiva;! Adubação e iluminação para melhorar a fertilidade;! Todos estes fatores podem ser alterados com modificações de manejo 7
8 ! A videira apresenta preferência a climas subtropical e semi-árido com inverno úmido e frio e verão quente e seco;! As espécies de Vitis vinífera adaptam-se melhor em áreas de verão longo e seco e de inverno brando;! Em regiões de verão úmido, devido à sua suscetibilidade a doenças, não demonstram todo seu potencial produtivo (genótipo) devido aos fungos;! As espécies de Vitis labrusca aclimatam-se bem melhor em ambiente quente e úmido e de inverno rigoroso;! Em regiões de clima semi-árido não apresentam resultados promissores;! O clima altera os constituintes químicos das bagas durante o desenvolvimento vegetativo:reprodutivo principalmente na maturação.! Clima e Produção 8
9 Clima e Produção! Para a produção de uva passa, o clima deve permanecer quente e seco durante e após o período de maturação dos frutos;! Uvas de mesa em regiões de temperatura mais amena (noturna) apresentam coloração da casca mais intensa e brilhante;! Precipitação durante o florescimento causa falhas na frutificação e, durante a maturação, apodrecimento dos frutos e perda de qualidade;! Geadas tardias, após o início da brotação afetam o rendimento;! De todos os fatores ambientais, a temperatura é um dos fatores que exercem ação direta na qualidade da uva. 9
10 Clima e Produção! Que temperatura favorece o aroma, o sabor e a cor das bagas, e ainda mantém baixo o ph, ao lado de um bom grau de acidez, dando equilíbrio ao vinho? 10
11 Clima e Produção! A diversidade encontrada nos produtos vitivinícolas são resultantes das condições edafoclimáticas das regiões vitícolas;! E neste contexto são considerados os três conceitos para diferenciar escalas climáticas de interesse da viticultura:! Macroclima: Clima regional que engloba áreas de terra extensas;! Mesoclima: Clima local que pode ser caracterizado através de dados de uma estação meteorológica;! Microclima: Condições climáticas de uma superfície realativamente pequena (dossel vegetativo). 11
12 Clima e Produção! Tipos de Microclima:! Microclima Natural: Corresponde a superfícies de 10 m 2 à 100 m 2 ;! Microclima da Planta: Obtida através de aparelhos instalados na própria videira 12
13 Clima e Produção 13
14 Clima e Produção 14
15 ! Temperaturas de inverno:! A videira resiste às baixas temperaturas de inverno suportando de -10ºC à -20ºC;! Baixas temperaturas são importantes para a superação da dormência das gemas necessárias para uma brotação adequada e homogênia. 15
16 ! Temperaturas de primavera:! Mínima de 10ºC para ocorrer a brotação (pós-dormência) e apresentar desenvolvimento vegetativo (soma térmica);! Época de geadas tardias que causam problemas no desenvolvimento e até destruição dos órgãos herbáceos;! No estádio de florescimento da videira, temperaturas iguais ou superiores a 18 C são favoráveis para a efetivação do pegamento. 16
17 ! Temperaturas de verão:!!! De 20ºC à 25ºC, são favoráveis para maior atividade fotossintética; Na maturação das bagas, temperaturas diurnas amenas possibilitam um período de maturação mais lento aumentando a qualidade; Amplitude térmica e principalmente noites com temperaturas médias 17 baixas favorecem o acumulo de polifenóis.
18 ! A ocorrência de geadas outonais (precoces) acelera a queda das folhas 18 e o fim do ciclo vegetativo da planta.! Temperaturas de outono:! Afetam o comprimento do clivo vegetativo da videira, que é importante para maturação dos sarmentos e no acúmulo de reservas;
19 ! Insolação e Radiação:! A videira é uma planta exigente em luz;! Requer elevada insolação durante os distintos estádios de desenvolvimento vegetativo:produtivo (alterações morfo-fisiológicas);! Fator crucial e limitante no processo da fotossíntese;! A radiação solar intersceptada pela planta em determinado local é variável segundo:! A latitude e a altitude;! O período do ano (solstício:equinócio);! A nebulosidade;! A topografia. Clima e Produção 19
20 ! Insolação e Radiação: Clima e Produção! Ciclos com maior insolação (menor nebulosidade e chuvas) favorecem a produção de uvas de alta qualidade;! Qualidade referente ao aumento na concentração glucométrica, acidez equilibrada e altas concentrações de polifenóis;! Em geral, elevada insolação aliada ao excesso de calor, é prejudicial à qualidade dos produtos para a agroindústria;! Em condições de manejo deficitário resultam em queima das películas (sun burn) e em mostos pouco equilibrados e de baixa acidez. 20
21 Clima e Produção! Pluviometria:! Um dos elementos mais importantes na viticultura;! Regiões produtoras com precipitação pluviométrica de 250 mm a 350 mm (brotação à maturação das bagas) sem irrigação;! Alta adaptação à condições de seca (Ex. Cultivar Syrah); 21
22 ! Pluviometria: Clima e Produção! As chuvas de inverno têm pouca influência sobre a videira, contudo são importantes para as reservas hídricas do solo;! Extremamente necessárias para o início do ciclo vegetativo da videira (brotação choro da videira);! Durante a primavera, as chuvas são importantes para o desenvolvimento da planta (fotossíntese e nutrição);! Quando em excesso favorecem a ocorrência de doenças fúngicas da parte aérea, redução no pegamento dos frutos e até morte de plantas; 22
23 ! Ventos: Clima e Produção! As correntes de ar que trazem massas de ar com diferentes características repercutem sobre as condições meteorológicas;! Estas alteram as características macro, meso e microclimáticas interferindo na temperatura e a umidade e indiretamente na evapotranspiração;! Ventos fortes podem causar danos ao dossel vegetativo com a quebra dos sarmentos e disseminação de doenças (Ex. Atracnose Ventos frios);! Na floração, ventos fracos são favoráveis na redução da umidade próxima aos cachos. 23
24 ! Temperatura Mínima Basal:! Temperatura base considera-se 10 C;! Temperatura mínima para que as funções fisiológicas sejam mantidas para a manutenção do desenvolvimento morfológico adequado;! Período Ativo:! Quando a temperatura média do ar é > do que a Temperatura Base;! Fisiológico x Climático; Variáveis Climáticas! No RS abrange os meses de setembro até abril;! Centro-oeste e Nordeste compreende o ano todo;! Sudeste e Norte do Paraná setembro até fim de maio. 24
25 ! Temperatura Ativa:! Somatório das médias de temperatura superiores a Temperatura Base durante o período de desenvolvimento.! Graus dia: Variáveis Climáticas! Controle e somatório da temperatura média e ta Temperatura Base durante todo o ciclo vegetativo:produtivo da videira;! Exclusão das horas quando a Temperatura Média é inferior a Temperatura Base;! Pode ser estimada segundo a fórmula:! GD = (Tm - 10 C) x n dias (poda ao EF analisado).! Onde:! GD = Graus Dia;! Tm = Temperatura média dia 25
26 Metodologia do Sistema CCM Geovitícola! O Sistema CCM Geovitícola é composto por 3 índices climáticos vitícolas multicritérios;! Estes são sintéticos e complementares e incluem três conceitos:! Heliotérmico: Índice Heliotérmico (IH);! Nictotérmico: Índice de Frio Noturno (IF);! Hídrico: Índice de Seca (IS). 26
27 Metodologia do Sistema CCM Geovitícola! Índice Térmico (Ite):! Ite= (Tmed - Tb)! Onde:! Tmed = Temperatura média diária;! Tb = Temperatura Base (10 C). 27
28 Metodologia do Sistema CCM Geovitícola! Índice Heliotérmico (IH):! O IH é um índice climático vitícola desenvolvido por Huglin (1978), que estima o potencial heliotérmico de uma condição climática específica;! O cálculo das temperaturas estima o período do dia no qual os metabolismos da videira estão mais ativos;! O índice também inclui um fator de correção para o comprimento do dia em latitudes mais elevadas de cultivo da videira;! O IH é relacionado às exigências térmicas das variedades, bem como ao conteúdo potencial glucométrico das bagas. 28
29 Metodologia do Sistema CCM Geovitícola! Índice Heliotérmico (IH):! IH= [(Tmed -10) + (Tmax - 10)].k 2! Em que:! No Hemisfério Sul somatório de 31 março à 01 de outubro;! No Hemisfério Norte somatório de 30 setembro à 01 de abril;! Tmed = Temperatura média diária;! Tmax = Temperatura máxima diária;! K = coeficiente comprimento do dia:! (1,02 a 1,06 entre 40 e 50 de latitude). 29
30 Metodologia do Sistema CCM Geovitícola! Índice Heliopluviométrico (QM):! QM= IH. k P! Onde:! IH = Índice Heliotérmico;! P = Precipitação em mm;! K = n dias (poda ao EF analisado). 30
31 Metodologia do Sistema CCM Geovitícola Dezembro, Janeiro e Fevereiro Insolação (horas) Precipitação (mm) Quociente heliopluviométrico de maturação (QM) Gradiente temperatura dia/noite Bagé ,4 12,6 Uruguaiana ,2 12,7 Santana do Livramento ,3 13,6 Pelotas ,3 10 Caxias do Sul ,6 10,8 Vacaria ,5 10,6 31
32 Metodologia do Sistema CCM Geovitícola! Índice Frio Noturno (IF):! O IF é um índice climático vitícola desenvolvido para estimar a condição nictotérmica associada ao período de maturação das uvas (Tonietto, 1999; Tonietto & Carbonneau, 2004);! Através das temperaturas mínimas noturnas, o índice serve como indicador das características potenciais das regiões em relação aos metabólitos secundários (polifenóis, aromas, cor) nas bagas e vinhos; 32
33 Metodologia do Sistema CCM Geovitícola! Índice Frio Noturno (IF):! Para o Hemisfério Norte:! IF = Tn 9! Para o Hemisfério Sul:! IF = Tn 3! Onde:! Tn 9 = temperatura mínima do ar ( C) do mês de setembro (média das mínimas do mês);! Tn 3 = temperatura mínima do ar ( C) do mês de março (média das mínimas do mês). 33
34 Metodologia do Sistema CCM Geovitícola! Índice de Seca (IS):! O IS é um índice climático vitícola que caracteriza a componente hídrica de uma região;! Este índice é fortemente relacionado com as características qualitativas da uva e do vinho;! O IS foi adaptado (Tonietto, 1999; Tonietto & Carbonneau, 2004) a partir do Balanço hídrico potencial do solo de Riou (Riou et al., 1994);! Informa da disponibilidade hídrica potencial do solo, levando em consideração:! A demanda climática em um vinhedo standard;! A evaporação em solo sem vegetação;! A precipitação pluviométrica sem dedução do escoamento superficial ou da água percolada. 34
35 Metodologia do Sistema CCM Geovitícola! Índice de Seca (IS):! IS = Wo + P - Tv Es! Onde! Wo = Reserva hídrica inicial útil do solo (mm)! P = Precipitação pluviométrica (mm)! Tv = Transpiração potencial do vinhedo (mm)! Ev = evaporação direta a partir do solo (mm)! Para o hemisfério Norte, o IS é calculado no período de 1º de abril a 30 de setembro! Para o hemisfério Sul, o IS é calculado no período de 1º de outubro a 31 de março 35
36 Metodologia do Sistema CCM Geovitícola! Índice de Seca (IS):! IS = Wo + P - Tv Es! Onde! Wo = Reserva hídrica inicial útil do solo (mm)! P = Precipitação pluviométrica (mm)! Tv = Transpiração potencial do vinhedo (mm)! Ev = evaporação direta a partir do solo (mm)! Para o hemisfério Norte, o IS é calculado no período de 1º de abril a 30 de setembro! Para o hemisfério Sul, o IS é calculado no período de 1º de outubro a 31 de março 36
37 Metodologia do Sistema CCM Geovitícola Classes de Clima Vitícola Índices climáticos vitícolas Classes do clima Sigla Intervalo de classe Úmido IS < IS Índice de Seca Subúmido IS < IS 150 (IS, mm) De seca moderada IS < IS 50 De seca forte IS +2 IS
38 Metodologia do Sistema CCM Geovitícola Classes de Clima Vitícola Índices climáticos vitícolas Classes do clima Sigla Intervalo de classe Muito frio IH -3 IH 1500 Frio IH < IH 1800 Índice Heliotérmico Temperado IH < IH 2100 (IH) Temperado quente IH < IH 2400 Quente IH < IH 3000 Muito quente IH < IH 38
39 Metodologia do Sistema CCM Geovitícola Classes de Clima Vitícola Índices climáticos vitícolas Classes do clima Sigla Intervalo de classe De noites quentes IF < IF Índice de Frio Noturno De noites temperadas IF < IF 18 (IF, C) De noites frias IF < IF 14 De noites muito frias IF +2 IF 12 39
40 Conceitos do Sistema CCM! O Sistema CCM foi concebido dentro do conceito da Geoviticultura;! Este sistema corresponde ao processamento da informação vitícola em escala mundial (Carbonneau e Tonietto, 1998);! A Geoviticultura aplicada ao clima possibilita identificar e comparar o clima vitícola das regiões em todo o globo terrestre;! Pode-se caracterizar a variabilidade mundial e estabelecer grupos climáticos de regiões produtoras apresentando similaridade de potencial climático; 40
41 ! Clima Vitícola:! É o clima de um vinhedo, de uma localidade ou de uma região vitícola descrito pelos três índices climáticos vitícolas;! Considerando que o clima vitícola de um lugar muda de ciclo em ciclo temse duas sub-definições:! Clima vitícola médio;! Amplitude do clima vitícola.! Grupo Climático: Conceitos do Sistema CCM! O grupo climático é o conjunto de vinhedos, de localidades ou de regiões vitícolas enquadrados numa mesma classe de clima vitícola. 41
42 A Viticultura Nacional! A viticultura brasileira tem seu grande centro produtor no Sul e no Sudeste;! Os principalmente estados produtores são Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais;! No Nordeste brasileiro, às margens do Rio São Francisco, está se desenvolvendo a viticultura de forma moderna e tecnificada;! Esta baseia-se nas cultivares finas de Vitis vinífera destinadas ao consumo "in natura e ao processamento em vinhos tranquilos e espumantes; 42
43 A Viticultura Nacional 43
44 ! Rio Grande do Sul:! Predominância de cultivares de Vitis labrusca (Americanas) em sua maioria Isabel (53%), Niágara e Concord;! Produção significativa de Vitis vinifera (15%), dentre as tintas destacamse Cabernet Sauvignon e Merlot e brancas Chardonnay e Riesling.! Santa Catarina:! Cultivares americanas Isabel (75%), Concord e Niágara;! Cultivares viniferas (5%) destacando-se Merlot, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon Moscato Sauvignon Blanc.! Paraná: A Viticultura Nacional! Cultivares americanas Concord e Niágara e Vitis vinífera consumo in natura destacando-se Itália, Rubi e Benitaka. 44
45 45
46 ! São Paulo:! Cultivares Americanas (35%) Niágara rosada 77% e Isabel (3%);! Cultivares híbridas (11%) destacando-se Seibel e híbridos do IAC;! Cultivares viniferas consumo in natura Rubi e Itália.! Minas Gerais:! Cultivares americanas Concord Moscatel e Niágara ;! Cultivares híbridas Patricia ;! Cultivares finas consumo in natura Itália iniciando produção de Vitis vinifera processamento (Vinhedos de altitude).! Vale do São Francisco: A Viticultura Nacional! Predominam viníferas destacando-se Cabernet Sauvignon, Chardonnay e consumo in natura Itália, Rubi e Seedless. 46
47 CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras! Serra Gaúcha:! Grupo Climático:! IH +1 (Temperado Quente);! IF -1 (Noites Temperadas);! IS -2 (Úmido).! Inverno frio podendo haver neve;! Altitudes entre 300 e 850m;! Ausência de seca (sem irrigação); 47
48 ! Principais riscos climáticos:! Geadas tardias (final do inverno início da primavera);! Granizo; CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras! Precipitação distribuida durante todo o ciclo (1200 mm) favorecendo o desenvolvimento de doenças fúngicas. 48
49 CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras 49
50 CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras 50
51 ! Serra do Sudeste:! Grupo Climático:! IH +1 (Temperado Quente);! IF -1 (Noites Temperadas);! IS -2 (Úmido).! Inverno frio; CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras! Altitudes entre 200 e 500m;! Ausência de seca (sem irrigação), contudo, menor ocorrência de chuvas na época de colheita; 51
52 ! Principais riscos climáticos:! Geadas tardias (final do inverno início da primavera);! Granizo; CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras! Precipitação distribuida durante o ciclo vegetativo (1000 mm) favorecendo o desenvolvimento de doenças fúngicas;! Condições favoráveis para o desenvolvimento da Antracnose (vento frio e úmido início de ciclo). 52
53 CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras 53
54 ! Campanha Gaúcha:! Grupo Climático:! IH +2 (Quente);! IF -1 (Noites Temperadas);! IS -1 (Subúmido).! Inverno frio; CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras! Altitudes entre 0 e 200m;! Grandes períodos de estiagem (Irrigação principalmente na implantação de vinhedos). 54
55 ! Principais riscos climáticos:! Geadas tardias (final do inverno início da primavera);! Granizo; CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras! Baixa precipitação pluviométrica durante o verão (favorecimento do controle da maturação);! Condições favoráveis para o desenvolvimento da Antracnose (vento frio e úmido início de ciclo) e Oídio (Quente e seco). 55
56 CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras 56
57 ! Campos de Cima da Serra:! Grupo Climático:! IH -1 (Temperado);! IF +1 (Noites Frias);! IS -2 (Úmido). CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras! Inverno frio podendo haver ocorrência de neve;! Altitudes superiores à 900m;! Precipitação distribuida durante todo o ciclo (900 mm) favorecendo o desenvolvimento de doenças fúngicas. 57
58 ! Principais riscos climáticos:! Geadas tardias (final do inverno início da primavera) até outubro;! Granizo; CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras! Condições favoráveis para o desenvolvimento da Antracnose (vento frio e úmido início de ciclo) e Míldio e Podridões do cacho. 58
59 CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras 59
60 ! São Joaquim:! Grupo Climático:! IH -2 (Frio);! IF +1 (Noites Frias);! IS -2 (Úmido). CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras! Inverno frio podendo haver ocorrência de neve;! Altitudes entre 900m e 1400m;! Precipitação distribuida durante o ciclo vegetativo (900 mm) favorecendo o desenvolvimento de doenças fúngicas de dossel. 60
61 ! Principais riscos climáticos:! Geadas tardias (final do inverno início da primavera) até outubro e em abril;! Granizo; CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras! Condições favoráveis para o desenvolvimento da Antracnose (vento frio e úmido início de ciclo) e Míldio e Podridões do cacho.! Noites muito frias e temperaturas baixas ao fim do verão (redução no acúmulo de polifenóis e carboidratos nas bagas (maturação deficiente)). 61
62 I REUNIÃO TÉCNICA NACIONAL DE OLIVICULTURA
63 63
64 ! Vale do São Francisco:! Grupo Climático:! IH +3 (Muito Quente);! IF -2 (Noites Quentes);! IS +1 (Seca Moderada) e IS -1 (Úmido).! Inverno Chuvoso; CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras! Altitudes média de 350m;! Precipitação concentrada em alguns meses (000 mm) favorecendo o desenvolvimento de doenças podridões de cacho e míldio nestes períodos;! Baixa precipitação pluviométrica durante grande parte do ano necessitando irrigação (Oídio). 64
65 CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras! Principais riscos climáticos:! Não há ocorrência de geadas (nem sabem o que é isso):! Não há ocorrência de Granizo;! Condições favoráveis para o desenvolvimento de Oídio principalmente após o mês de julho (redução nas precipitações).! Noites muito quentes e temperaturas altas durante todo o ciclo (redução no acúmulo de polifenóis e carboidratos nas bagas (maturação precoce, contudo, baixa cor e aromas).! Necessidade de irrigação. 65
66 CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras 66
67 CCM x Regiões Vitivinícolas Brasileiras 67
68 Cálculo dos Índices Climáticos Vitícolas IH, IF e IS 68
69 OBRIGADO PELA ATENÇÃO? 69
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