Precipitações. Chuva e Granizo

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1 Precipitações Chuva e Granizo 1

2 Introdução Conceito É a queda de água, no estado sólido ou líquido, da atmosfera para a superfície terrestre 2

3 3

4 4 Importância

5 Importância Fonte de água para vegetais Arrasta o pó atmosférico e bactérias de volta à superfície Tipo de vegetação Dimensionamento de barragens Contém N diluído na forma de óxido de nitrogênio (princ. HNO 3 ), cuja oxidação ocorre basicamente por ação de descargas elétricas e da radiação ultravioleta (20 kg N ha -1 ano -1 ) 1H 2 +5H 2 0 = 2HNO 3 (Radiação violeta e descargas elétricas). 5

6 Importância Interferência direta nas atividades agropecuárias planejamento Disponibilidade hídrica: Época de semeadura ou plantio Período crítico para as culturas Época de colheita Irrigação e drenagem Disponibilidade de alimentos e água para animais Mecanização: número de dias de possível trabalho das máquinas 6

7 7

8 Chuva Conceito É a queda de água no estado liquido da atmosfera que atinge a superfície terrestre em forma de gotas. 0,5mm < 0,5mm = garoa ou chuvisco 9

9 Formação da chuva Ar úmido Mecanismo ativo de resfriamento contínuo Resfriamento do ar até a Td 1- Resfriamento por condução de calor 2- Resfriamento devido à radiação 3- Resfriamento por expansão adiabática:» Principal processo de formação de nuvens» Resfriar o ar úmido rapidamente até Td» Resfriamento diminuição da capacidade de retenção de vapor d água saturação condensação. 10

10 Formação da chuva Presença de núcleos de condensação Moderadamente higroscópicos: sais marinhos (NaCl) - condensação com UR entre 97 e 98%. Higroscópicos: óxidos de enxofre, nitrogênio ou fósforo e outros produtos gerados em centros urbanos e industriais - condensação com UR a partir de 80%. Névoa seca ou chuvas ácidas em áreas industriais. Mecanismo de crescimento das gotas (Coalescência), podendo ou não envolver cristais de gelo. 11

11 Classificação da chuva quanto à sua origem Convectivas: Chuvas formadas pela instabilidade térmica. Típicas de regiões tropicais» Na primavera-verão no RS; Curta duração (pancadas); Intensidade alta; Concentram-se em pequenas áreas. 12

12 13

13 15

14 Classificação da chuva quanto à sua origem Ciclônicas ou frontais: Formam nas áreas das frentes Longa duração (12-72hs), contínua ou intermitente; Intensidade baixa a moderada; Grandes áreas. 16

15 Esquema de uma frente fria (esquerda) e de uma frente quente (direita) 17

16 18

17 Classificação da chuva quanto à sua origem Orográficas: São as chuvas causadas pelo encontro de massas de ar úmido com encostas do relevo. Duração muito variável; Baixa intensidade; Somente nas áreas de barlavento (0,5 a 3 Km). Ex: Ocorrem com relativa frequência na face leste da Serra do Mar. 19

18 Deslocamento vertical de massas de ar causada pelo relevo 20

19 22 Tipos de nuvens

20 23

21 24

22 Qual o formato de uma gota de chuva? 25

23 Distribuição geográfica das chuvas Fatores que afetam a distribuição Latitude: Equador maior precipitação pressão atmosférica porque Distribuição geográfica com base nas isoietas anuais sobre o globo Equador - Maior Polos Menor Extremos: 0,6mm em Arika e mm em Monte Waialeale (Havaí) 26

24 Distribuição geográfica das chuvas Distância dos oceanos: mais continental menos chuvas Relevo: zona de convergência (Barlavento e sotavento) Direção dos ventos predominantes: Do continente secos Do oceano úmidos Direção das correntes marinhas: Correntes frias=baixa precipitação Correntes quentes=alta prec. Pacífico Equatorial - correntes frias (costa americana-peru) -baixa precipitação 27

25 28 Distribuição da PP (mm) e correntes marítmas

26 Distribuição geográfica das chuvas Isoietas: São linhas traçadas sobre um mapa que unem os pontos dos locais que apresentam a mesma quantidade de chuva no período considerado (dia, mês, ano, estação) Servem para estudar a distribuição geográfica da chuva na região. 29

27 30 Climatologia de precipitação acumulada no ano (mm) realizada durante o período de 1961 a Fonte: INMET.

28 Precipitação Pluvial Normal - Dezembro Isoietas (mm) 31 Normal Padrão

29 Distribuição das chuvas no RS Região Noroeste do estado: Maior precipitação anual devido a encosta da Serra Geral que força a subida do ar e as frentes. Região Sul e Litoral: menor precipitação Região Oeste: o gradiente de precipitação para oeste faz com que as estiagens para cultivos de verão sejam maiores que na Região Norte e Oeste do estado. Pequena região em Soledade (Sobradinho) com elevada precipitação devido a maior altitude. 32

30 Precipitação Pluviométrica no RS

31 Regime pluviométrico Forma de distribuição da chuva ao longo dos 12 meses do ano. Interesse agrícola: total de chuva e sua distribuição ao longo do ano. Três regimes: Regime Monsônico Chuvas se concentram no verão. Ex.: CO do Brasil Regime Mediterrâneo Chuvas se concentram no inverno. Ex.: Grécia, Península Ibérica Regime Isoigro Chuvas bem distribuídas ao longo do ano. Ex.: RS 34

32 35 Curso anual da precipitação média mensal em alguns estados brasileiros.

33 Precipitação do dia = água precipitada das 9h do dia anterior até as 9h do dia considerado. Detalhe ilustrativo do pluviômetro e pluviógrafo instalados na estação meteorológica da UFSM. 36

34 37

35 38 Granizo

36 Conceito: Precipitação de água no estado sólido e forma amorfa (organizada). Origina-se de nuvens convectivas, como cumulonimbus. São nuvens com grande espessura. 39

37 40

38 41

39 42

40 Formação Se origina a partir de congelamento e sublimação de água. É necessário que o ar suba com grande velocidade e em geral ultrapasse a troposfera. Quanto maior a velocidade de ascensão do ar maior a pedra de gelo formada. 43

41 Danos Os danos causados por granizo são: destruição de estufas, casas, morte de animais perda de lavouras e conseqüentemente de áreas experimentais etc. Gopolganj, Bangladesh: Abril de 1996 Morte de 92 pessoas Granizo de até 1 kg 44

42 Condições que influem na formação Existem algumas condições que propiciam a formação de granizo são elas: Condições Isobáricas: depressão barométrica em forma de V (Linha de instabilidade) Instabilidade térmica forte: o ar sobe por convecção livre 45

43 Latitude: na região Equatorial não há condições para ocorrer granizo. A corrente ascendente tem menor velocidade. O tamanho de gota atinge menor tamanho antes de ocorrer a precipitação. Regiões equatoriais não há ascensão forte de ar por isso não há registro de granizo em Manaus, Pará, nordeste. Relevo: nas áreas de Barlavento 46

44 Freqüência de ocorrência Associada a latitude: só ocorre em algumas regiões 20 N 50 N e 20 S e 45 S. Período diário: A instabilidade térmica favorece a formação de granizo a tarde (12 às 18 horas). Ao longo do ano: a frequência de granizo é maior na primavera-verão pois, há maior instabilidade, e menor no verão e principalmente no outono 47

45 Freqüência Freqüência de ocorrência de granizo ao longo do ano em Santa Maria, RS. ( ) Total = 54 ou seja 2 ano -1 Meses 48

46 Freqüência de ocorrência de granizo ao longo do ano em Santa Maria, RS. ( ). Freqüência h 06-12h 12-18h 18-24h Período do Dia 49

47 Proteção ou Combate Lançar para dentro das nuvens micro cristais de iodeto de prata (AgI). Os cristais desestabilizam as gotas de água e as congela. Cada foguete custa 300 a 500 dólares Precisa de um sistema de radar Precisa de pessoas treinadas Cobertura com tela plástica Para hortigranjeiros (morango, ameixeira, uva) - 0,5 cm Seguro em grupo (cooperativas) 50

48 51

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