Fitopatologia Geral. Princípios Gerais de Controle
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- Neuza Weber Schmidt
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1 Fitopatologia Geral Princípios Gerais de Controle
2 Controle de doenças visa a redução na incidência e na severidade deve ter conotação econômica e biológica
3 Como alcançar o máximo de eficiência? depende de: conhecimentos da etiologia da doença conhecimentos quanto às condições climáticas e culturais favoráveis à ocorrência da doença conhecimento do ciclo das relações patógenohospedeiro eficiência dos métodos de controle disponíveis
4 Princípios de Whetzel (Whetzel et al, 1925; 1929) exclusão erradicação proteção imunização terapia Marchionato (1949) Princípio da regulação regulação Princípio da evasão evasão (tática de fuga)
5 Relação hospedeiro-patógeno patógeno-ambienteambiente DOENÇA HOSPEDEIRO PATÓGENO AMBIENTE
6 Exclusão visa a prevenção da entrada e estabelecimento de um patógeno em área ainda indene
7 Modo de aplicação da Exclusão através da proibição, fiscalização e interceptação de plantas e/ou partes vegetais, quando necessário visa, essencialmente, impedir a entrada de patógenos de alto potencial destrutivo
8 Como? Através medidas quarentenárias e legislações fitossanitárias promulgadas por órgãos governamentais, nacionais e internacionais
9 Exclusão Exemplos patógenos muito importantes Colletotrichum coffeanum - raça CBD Fusarium oxysporum f.sp. cubense - raça 4 Erwinia amylovora - macieira
10 Erradicação visa a eliminação de um patógeno de uma determinada área ou região Viabilidade? Depende de: espectro de hospedeiros capacidade de disseminação viabilidade econômica
11 Erradicação Pode ter conotação - ampla - restrita
12 Erradicação Exemplos de medidas de erradicação eliminação de plantas doentes eliminação de hospedeiros selvagens aradura profunda do solo roguing desinfestação física ou química do solo outros
13 Proteção visa a prevenção do contato do patógeno com o hospedeiro Como? mediante uso de fungicidas, bactericidas ou inseticidas (controle de vetores)
14 Proteção Eficiência? Depende de: toxidez inerente do fungicida estabilidade época, dose e número de aplicações condições operacionais
15 Imunização baseia-se no desenvolvimento de plantas resistentes visando o seu cultivo em área infestada com o patógeno
16 Imunização Tipos imunização genética - variedades imunes, resistentes ou tolerantes imunização química - fungicidas sistêmicos e indutores de resistência imunização biológica - premunização ou proteção cruzada
17 Terapia visa restabelecer a sanidade de uma planta com a qual o patógeno já estabelecera uma íntima relação parasítica Como? - mediante a eliminação do patógeno infectante - melhoria das condições de reação das plantas
18 Terapia Exemplos uso de fungicidas sistêmicos cirurgia de lesões em troncos de árvores remoção de galhos infectados tratamento térmico
19 Regulação possibilita o controle de doenças bióticas e abióticas Eficiência? Depende do grau de influência de um determinado fator ambiente no desencadeamento do processo patológico e/ou epidemiológico Depende da possibilidade de controle deste fator
20 Regulação Exemplos damping-off - controle da água de irrigação podridão cinzenta do caule - suprimento adequado de água sarna da batatinha - reduzir o ph do solo hérnia das crucíferas - elevar o ph do solo subsolagem controle de Fusarium em feijoeiro
21 Evasão Princípios Gerais de Controle Visa a prevenção de doenças através de táticas de fuga dirigidas contra o patógeno e/ou contra o ambiente favorável ao desenvolvimento da doença na ausência de variedades resistentes, constitui-se na primeira opção de controle de doenças Principais medidas evasivas escolha de áreas geográficas escolha do local de plantio modificações de práticas culturais
22 Evasão Princípios Gerais de Controle Tais medidas levam em conta: ausência ou presença do patógeno quantidade relativa de inóculo condições ambientais Exemplos da aplicação da evasão: cultivo de mamoeiros no Pará polo de fruteiras no Nordeste produção de sementes básicas no semi-árido cultivo de seringueira no planalto paulista
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