DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS

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1 DOENÇAS DE PLANTAS CULTIVADAS Principais doenças da Melancia CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXÍLIO COORDENADORIA DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

2 DOENÇAS FÚNGICAS QUE ATINGEM A MELANCIA

3 INTRODUÇÃO Condições climáticas e período de exploração doenças cultura afetada cultivo limitado baixo nível tecnológico Mais de 30 doenças já foram registradas na literatura; Manejo adequado medidas preventivas e métodos que diminuam a disseminação.

4 OÍDIO Uma das principais doenças foliares da melancia, cultivadas ou silvestres, no Brasil e no mundo; Ocorre praticamente em todos os locais onde esta fruta é cultivada limitante nos locais com altas temperaturas e baixa umidade (regiões semiáridas); Redução no rendimento diminuição do tamanho ou do número de frutos redução do período produtivo das plantas.

5 OÍDIO Fungo causador=sphaerotheca fuliginea (Schlechtend.:F r) Pollacci parasita obrigatório; Sintomas = toda a parte aérea da melancia, mas as folhas são as mais afetadas; X crescimento branco purulento (parte superior das folhas) Com o tempo, aumento das áreas afetadas coalescência das manchas.

6 OÍDIO Início nas folhas mais antigas e plantas mais velhas (estádio de frutificação); Folhas muito atacadas secam e a planta entra em senescência mais cedo, encurtando o seu período produtivo.

7 OÍDIO

8 OÍDIO Umidade relativa alta infecção e sobrevivência dos conídios; Clima seco colonização, esporulação e dispersão do fungo; Controle: escolha da variedade a ser plantada, aplicações de fungicidas de contato e pulverizações alternadas com fungicidas de diferentes grupos químicos registrados (MAPA).

9 MÍLDIO

10 MÍLDIO Causada pelo o oomiceto Pseudoperonospora cubensis; Doença bastante comum em melancia no Brasil; Maior ocorrência nas épocas úmidas e de temperatura amenas; Mais predominante nas Regiões Sul e Sudeste;

11 SINTOMAS DA DOENÇA São notados, na face superior das folhas na forma de pequenas manchas cloróticas ou amareladas; As folhas mais velhas são as primeiras a apresentarem a doença; Nas condições de alta umidade relativa, observa-se, na face inferior das folhas, nas áreas de lesões, a produção abundante de estruturas reprodutivas do fungo;

12 SINTOMAS DA DOENÇA A morte e a queda das folhas expõem os frutos à ação dos raios solares e estes podem ficar escaldados, perdendo o seu valor comercial.

13 SINTOMAS DA DOENÇA

14 SINTOMAS DA DOENÇA

15 SINTOMAS DA DOENÇA

16 CONTROLE DA DOENÇA Deve ser preventivo, baseado em monitoramento climático; Porém quando as condições climáticas se tornam favoráveis a sua ocorrência, deve-se iniciar rapidamente fungicidas.

17 CRESTAMENTO GOMOSO DAS HASTES

18 CRESTAMENTO GOMOSO Causada pelo fungo Didymella bryoniae; Encontra-se presente em todas as regiões produtoras de melancia; O local infectado apresenta uma rachadura ou cancro, por onde escorre uma goma escura, de tonalidade marrom; Pode infectar qualquer órgão aéreo da planta em todos os estádios de seu desenvolvimento; Em plantas adultas, os sintomas variam de acordo com o órgão afetado;

19 Rachadura ou cancro por onde escorre a goma de tonalidade marrom.

20 CRESTAMENTO GOMOSO A umidade é o fator mais importante para a ocorrência da doença; Ferimentos e injúrias causados por insetos são portas de entrada comuns para o patógeno; Quando a planta murcha, pode-se perceber a presença de pequenas pontuações pretas (picnídios) na região do caule próxima ao cancro; A disseminação da doença no interior da lavoura ocorre pela água de irrigação e práticas culturais.

21 Sintomas de crestamento gomoso nas hastes (fig.a) e no colo da planta (fig.b) Detalhe dos picnídios Picnídios de Didymella bryoniae imersos no tecido de folha de melancia.

22 Setas indicam picnídios (corpos de frutificação) do fungo Didymella bryoniae, desenvolvidos em lesões foliares mantidas em câmara úmida.

23 CRESTAMENTO GOMOSO: CONTROLE Atualmente, nenhum cultivar comercial de cucurbitáceas apresenta resistência a este fungo; No controle desta doença recomenda-se inicialmente, escolher áreas livres do patógeno, eliminando da área, restos de cultura e sempre que possível fazer a rotação de culturas, utilizando-se plantas não hospedeiras do fungo; Manter o colo da planta livre de plantas daninhas ou folhas para favorecer boa insolação e aeração; Manejar adequadamente a irrigação do solo, evitando-se encharcamentos.

24 MURCHA DO FUSÁRIO

25 MURCHA DO FUSÁRIO O agente causal desta doença é o fungo Fusarium oxysporum Schlechtend O fungo penetra pelas raízes, atinge os vasos lenhosos; As plantas estão suscetíveis em qualquer estágio de desenvolvimento; Causa engrossamento das raízes e desintegração dos tecidos.

26 MURCHA DO FUSÁRIO Pode permanecer viável por até 10 anos; A disseminação do fungo ocorre por meio de sementes contaminadas, água utilizada na irrigação e respingos de chuvas, máquinas e implementos agrícolas.

27 MURCHA DO FUSÁRIO

28 MURCHA DO FUSÁRIO

29 MURCHA DO FUSÁRIO

30 MURCHA DO FUSÁRIO A sua penetração no hospedeiro pelas raízes ocorre na região de crescimento, sendo facilitada por ferimentos.

31 TOMBAMENTO

32 TOMBAMENTO Introdução: Ocorre em plântulas de melancia, provocando a morte prematura; Fungos dos gêneros Fusarium, Rhizoctonia e Pythium; Apodrecimento dos caulículos de plântulas e tombamento das mesmas;

33 TOMBAMENTO Sintomas: A lesão em fase inicial é uma podridão úmida envolvendo os tecidos da base do caulículo; Em seguida ocorre murcha e morte da planta, ou mesmo falhas na emergência;

34 TOMBAMENTO Fonte: sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br Sintoma de tombamento em plântulas de melancia Fonte: Tombamento em mudas de melancia, causado por Pythium spp.

35 TOMBAMENTO Disseminação e Controle: Alguns fatores favorecem o aparecimento da doença; Disseminação do patógeno: Curtas e longas distâncias; Métodos de controle da doença.

36 MANCHA AQUOSA

37 MANCHA AQUOSA É causada pela bactéria Acidovorax avenae subsp. Citrulli ; Foi descrita pela primeira vez nos Estados Unidos.

38 SINTOMAS E DANOS Inicialmente observam-se manchas escurecidas, com aspecto de encharcamento ou oleosas.

39 SINTOMAS E DANOS A medida que a doença progride, o local afetado apresenta rachaduras superficiais;

40 SINTOMAS E DANOS Escurecimento da região do mesocarpo.

41 SINTOMAS E DANOS Nas folhas os sintomas mais comuns são manchas necróticas angulares de pequeno tamanho, com halo amarelado; A bactéria é introduzida na área de plantio por meio de sementes contamindas.

42 CONTROLE A obtenção de sementes com uma boa qualidade fitossanitária; Evitar o plantio em períodos chuvosos; Áreas com históricos de ocorrência da doença em plantio anteriores; Rotação de culturas, com espécies não hospedeiras.

43 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TML/Melancia/SistemaProducaoMelancia/doencas.htm

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