O problema crescente do uso de fungicidas na cultura do algodoeiro: Manejo e propostas para a minimização do problema.

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1 O problema crescente do uso de fungicidas na cultura do algodoeiro: Manejo e propostas para a minimização do problema. Ederaldo José Chiavegato Prof. Dr. Departamento Produção Vegetal USP/ESALQ ejchiave@esalq.usp.br INTRODUÇÃO Nos últimos dez anos, principalmente por razões econômicas, mudou-se o modelo de produção de algodão no Brasil. O modelo tradicional, baseado em pequenas e médias áreas, intensivo em mão-de-obra, cedeu lugar para o atual modelo empresarial, altamente mecanizado, com capital intensivo e tecnologia de ponta, praticado em grandes áreas. A expansão da cotonicultura nesse novo ambiente, nas regiões do cerrado brasileiro, foi viabilizada mediante profunda reestruturação da sua base produtiva. As particularidades edafoclimáticas (solos, altitude, altas precipitações etc), a utilização de novas cultivares (de outros países e outras regiões do Brasil) e a exploração de grandes áreas, levou à adoção de novas tecnologias e processos e conseqüentemente, um novo modelo produtivo para a cultura de algodão no Brasil foi estabelecido. Segundo Pinazza & Alimandro, 1999, a visão sistêmica do agronegócio proporcionou os entendimentos necessários para a cotonicultura brasileira mudar para sobreviver. Durante o processo de reestruturação do modelo produtivo da cultura do algodão no Brasil, diversos especialistas, dentre eles, Freire et al, 1999, alertavam que: A continuidade da expansão da cultura do algodoeiro no cerrado se viabilizará de maneira sustentável se for vencido, a curto prazo, o grande desafio da obtenção de cultivares resistentes às doenças, incluindo-se a Ramulose, a virose (mosaico das nervuras forma Ribeirão Bonito), o complexo murcha de Fusarium-nematóides, e outras doenças foliares de menor importância, como as manchas foliares provocadas por Alternaria, Stemphilium, Xanthomonas e Ramularia. De fato, a Ramularia e passou a ser uma das mais importantes doenças na cultura, assim como a podridão de maçãs, além da ocorrência da mancha de Mirotecium até então não relacionada em nossas condições na cultura do algodoeiro. Atualmente, apesar do empenho das instituições oficiais e privadas de pesquisa com a obtenção e introdução de novas cultivares (pelo menos 20 cultivares estão disponíveis para cultivo) e a dedicação de técnicos e produtores no desenvolvimento e adoção de novas tecnologias e processos, o sistema de produção de algodão, principalmente no cerrado, apresenta-se ainda uma atividade de risco. São crescentes os custos de produção com a utilização crescente do número de aplicações de inseticidas, sobretudo para o controle de pulgões (vetor do vírus da doença azul) e aplicações de fungicidas. De fato, não se concebe o

2 cultivo do algodoeiro com as principais cultivares disponíveis nos dias de hoje, se pelo menos uma média de quatro aplicações de fungicidas e podendo chegar a sete o número de aplicações quando as condições do ambiente são mais favoráveis aos patógenos. Em 1999, Cia & Fuzatto, relacionam a importância potencial de doenças do algodoeiro nos principais estados produtores do Brasil. Comparativamente aos dias hoje, lamentavelmente este panorama vem se agravando como se verifica no quadro 01 a seguir: QUADRO 01. Importância potencial de doenças do algodoeiro nas principais regiões dos Estados produtores do Brasil. (Adaptado de Cia & Fuzatto, 1999) Estados produtores Doenças MT BA MS PR SP GO Murcha de Fusarium Murcha de Verticillium Mancha angular Outras manchas Foliares Ramulose Nematóides Doença azul Murch. Avermelhado Ramularia Mancha de Mirotecium Mofo branco Podridão de maçãs Alternaria Tombamento Escala de notas: 1 = sem importância; 2 = pequena importância; 3 = medianamente importante, necessitando precauções; 4 = importante, demandando medidas de controle; 5 = muito importante, podendo inviabilizar a cultura se não houver controle. Através do quadro 01, constata-se que as doenças vem gradativamente crescendo em importância num período relativamente curto dos últimos cinco anos agrícolas. A Ramularia, uma das mais importantes doenças atualmente, principalmente nas culturas de cerrado, estava relacionada em 1999 como outras manchas foliares com pequena a média importância. Ainda, outras doenças as quais até então não estavam relacionadas em 1999, como é o caso da podridão das maças e a mancha de Mirotecium, podem comprometer seriamente a cultura se não houver controle adequado.

3 Por razões técnicas ou econômicas, nem sempre é possível a utilização de cultivares resistentes a doenças. Entretanto, a utilização de cultivares suscetíveis com aplicações de fungicidas foliares como medida complementar de controle, tem proporcionado a elevação do custo final de produção de maneira direta e indireta, comprometendo a rentabilidade da cultura. Como custo direto, entende-se o crescente uso de fungicidas (cerca de 3 a 4% em média do custo de produção) e de inseticidas para o controle de pulgões vetores da doença azul. Vale ressaltar que, quanto mais freqüente o uso de cultivares suscetíveis a essa doença, maior a probabilidade de presença de pulgões contaminados com o vírus na lavoura, exigindo maior rigor no seu controle. Custos indiretos são decorrente do prolongamento o ciclo da cultura, conseqüentemente do aumento do número de aplicações com inseticidas para o controle de outras pragas. Esse prolongamento do ciclo se deve ao deslocamento da carga para o terço médio e ponteiro das plantas devido à perda das maçãs do baixeiro por podridões ou por desfolha como decorrência da Ramularia ou outras manchas foliares. Ainda, em muitos casos, devido ao prolongamento do ciclo da cultura são necessárias aplicações foliares complementares de nutrientes para garantir uma maior produção no ponteiro das plantas aumentando ainda mais o custo final de produção. Em algumas regiões, devido às particularidades do ambiente, admite-se como normal a perda das maçãs do baixeiro por podridões, sendo a produção final dependente da quantidade e do peso das maçãs produzidas no terço médio superior e no ponteiro das plantas. A ampla distribuição geográfica da cultura algodoeira no Brasil com diferenças pronunciadas de ambiente e ainda, fatores específicos regionais tais como o tipo e a fertilidade do solo, condições climáticas e meteorológicas, nível tecnológico e de utilização de insumos, pragas, doenças e nematóides, dentre outros, nos leva refletir que na ausência da cultivar ideal ou seja, multiresistente às principais doenças existentes, com ampla adaptabilidade e estabilidade fenotípica a todos os ambientes de cultivo, torna-se imprescindível a revisão urgente do modelo produtivo atualmente adotado para a cultura do algodoeiro no Brasil. MANEJO DE DOENÇAS X MANEJO INTEGRADO DA CULTURA Cada vez mais a adoção de técnicas e de componentes tecnológicos com enfoque reducionista no sistema produtivo pode proporcionar conseqüências desagradáveis. Contrariamente, quando se analisa uma técnica e suas implicações dentro do sistema, a probabilidade de obtenção de resultados favoráveis aumenta proporcionalmente. Cada componente do sistema deve ser monitorado com o intuito de proporcionar o melhor rendimento com a melhor relação custo/beneficio. No controle de doenças, sabe-se que o método mais seguro e econômico é o emprego de cultivares resistentes. Porem, na prática, por razões técnicas ou econômicas nem sempre isto é possível havendo a necessidade da adoção de métodos alternativos ou complementares à resistência genética. Dentre esses métodos podem ser relacionados a profilaxia, diversas

4 práticas culturais e o controle químico com fungicidas. Considerando que o desenvolvimento de uma doença é resultante da complexa interação entre uma planta suscetível, um agente patogênico e condições ambientais favoráveis, o manejo de doenças, deve estar inserido no manejo integrado da cultura do algodoeiro, onde todos os processos das relações solo-plantaatmosfera devem ser considerados e todos os possíveis métodos alternativos ou complementares à resistência genética devem ser adotados conjuntamente. MINIMIZAR OS PROBLEMAS DE DOENÇAS Não há uma única cultivar que apresente excelente desempenho em todos os ambientes de cultivo, sobretudo frente a doenças. Conseqüentemente, conforme já mencionado por Cia & Fuzatto (1999), o manejo de doenças implica considerar pelo menos os seguintes fatores: conhecimento das doenças que ocorrem na região; conhecimento dos sintomas e dos prejuízos causados; conhecimento da etiologia da doença; informação sobre o grau de resistência das cultivares disponíveis e conhecimento de métodos alternativos ou complementares à resistência genética. Dentre esses fatores de manejo, os processos da doença (etiologia) e a aplicabilidade dos métodos alternativos ou complementares de controle possuem grande complexidade pois dependem diretamente do grau de conhecimento dos processos biológicos envolvidos (planta/patógeno/ambiente), das melhores práticas de manejo disponíveis e da possibilidade de integração destas. Ou seja, a qualidade do manejo de doenças é proporcional ao conhecimento sistêmica da cultura (técnicas e processos) para se estabelecer as estratégias de manejo. Manejo integrado da cultura para o controle de doenças principais medidas integradas (Adaptado de Cia & Fuzatto,1999): a) Profilaxia: Medida mais responsável e eficaz. Impedir a introdução de patógenos; evitar o uso de cultivares suscetíveis; reduzir o potencial de inóculo de patógenos já existentes; eliminação dos focos iniciais de novas doenças. b) Técnicas culturais: Considerar as implicações da adoção de cada técnica dentro do sistema de produção (enfoque sistêmico) - Uso de sementes de alta qualidade, isentas de patógenos (interna e externamente); épocas de semeadura adequada; adequação de espaçamentos e densidades de plantas; nutrientes em quantidades adequadas; épocas e modos adequados de aplicação de fertilizantes, eliminação de plantas hospedeiras de potógenos; métodos adequados de controle de plantas daninhas; tecnologia de aplicação de defensivos; destruição dos restos culturais; rotação de culturas; c) Controle químico: Não se consegue o melhor controle de doenças apenas com fungicidas Considerar as variáveis envolvidas no processo: Produtos e doses

5 corretas, época de aplicação adequada, considerando-se a fase crítica da cultura e do patógeno, intervalo de aplicação, nível de infecção na lavoura; tecnologia da aplicação dentre outras. PRINCIPAIS FATORES QUE PODER ESTAR ATUALMENTE FAVORECENDO A INCIDÊNCIA DE DOENÇAS. O modelo empresarial adotado na cotonicultura brasileira fundamenta-se em lavouras altamente tecnificadas e com a adoção de insumos modernos sendo conduzidas por equipes técnicas altamente treinadas e competentes engajadas na constante busca pela sustentabilidade da cultura do algodoeiro, no tempo e no espaço. Entretanto, por razões técnicas ou econômicas, em algumas lavouras alguns fatores e procedimentos precisam ainda ser melhores equacionados, pois seguramente estão interferindo diretamente no manejo de doenças. Para efeito de discussão, podemos relacionar algumas das principais variáveis que, em alguns casos, podem estar favorecendo a ocorrência de doenças no algodoeiro atualmente. Muitas das quais podendo ser sanadas com relativa facilidade: - Uso de cultivares suscetíveis em áreas/regiões com alto potencial de inóculo e/ou condições ambientais altamente favoráveis a determinados patógenos; - Utilização de sementes com baixa qualidade biológica; - Utilização de sementes infectadas por patógenos (interna e externamente) - Época de semeadura favorecendo a ocorrência de doenças em fases críticas da cultura; - Espaçamento e densidade de plantas afetando o microclima na cultura, interferindo na taxa de evaporação de água derivada de chuva, orvalho ou irrigação. (Monteiro et al, 2005). - Desequilíbrio nutricional principalmente com doses excessivas de nutrientes; - Modo de aplicação de fertilizantes em cobertura, e outros produtos causando injúrias nas folhas favorecendo a entrada de patógenos; - Época de aplicação de fungicidas não adequada com a fase crítica da cultura à doença; - Tecnologia e qualidade da aplicação de fungicidas (tamanho de gotas, compatibilidade da mistura etc) em função da localização da infecção do patógeno nas plantas e densidade de enfolhamento da cultura; - Cultivos contínuos com o algodoeiro e muitas vezes com cultivares suscetíveis, favorecendo o aumento do potencial de inóculo na área; - Ausência, demora e baixa eficiência operacional nos métodos de destruição dos restos culturais do algodoeiro; -?

6 Do mesmo modo que a visão sistêmica do agronegócio proporcionou os entendimentos necessários para a cotonicultura brasileira mudar e sobreviver durante esses anos, a sustentabilidade do processo produtivo do algodoeiro no tempo e no espaço vai depender de uma nova abordagem do entendimento dos processos envolvidos no sistema como um todo e do manejo integrado das melhores técnicas e tecnologias disponíveis na cultura. REFERÊNCIAS BIBLIÓGRAFICAS CARVALHO, L.H.; CHIAVEGATO, E.J. A cultura do algodão no Brasil: Fatores que afetam a produtividade. In: CIA, E.; FREIRE, E.C.; SANTOS, W.J. dos. Cultura do Algodoeiro. Piracicaba: POTAFOS, CIA, E; FUZATTO, M.G. Manejo de doenças na cultura do algodão. In: CIA, E.; FREIRE, E.C.; SANTOS, W.J. dos. Cultura do Algodoeiro. Piracicaba: POTAFOS, CHIAVEGATO, E.J. Efeito do ambiente e de cultivares nos componentes da produção e nas características tecnológicas da fibra e do fio de algodão. Piracicaba, p. Tese de Doutorado ESALQ/USP. FREIRE, E.C.; FARIAS, F.J.C.de; AGUIAR, P;H. Algodão de alta tecnologia no cerrado. In: CIA, E.; FREIRE, E.C.; SANTOS, W.J. dos. Cultura do Algodoeiro. Piracicaba: POTAFOS, MONTEIRO, J.E.B.A. Microclima e ocorrência de ramulose no algodoeiro em diferentes densidades populacionais. Piracicaba, p. Dissertação ESALQ/USP. MONTEIRO, J.E.B.A ; CHIAVEGATO, E.J.; SENTELHAS, P.C.; CIA, E.; PIZZINATTO, M.A ; Condições meteorológicas e ocorrência de ramulose no algodoeiro em três densidades populacionais. In: IV Congresso Brasileiro de Algodão. Goiânia, GO. Setembro, PINAZZA, L.A ; ALIMANDRO, R. Agroanalysis. FGV, 20:14-17, 2000.

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