I Seminário do Agronegócio Algodão nos Cerrados Nordestinos (sul do MA, PI e oeste da BA)
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1 SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO I Seminário do Agronegócio Algodão nos Cerrados Nordestinos (sul do MA, PI e oeste da BA) BALSAS MA 12 A 14 DE Maio de 2011
2 SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO O algodão adensado no Maranhão e Piauí RUY SEIJI YAMAOKA IAPAR yamaoka@iapar.br
3 Evolução histórica da cotonicultura brasileira Bicudo Crise no Sul Evolução das importações e exportações de algodão em pluma do Brasil. Fonte: Cotton World Statistics e World Cotton Market and Trade.
4 Evolução histórica da cotonicultura brasileira 6.000, , ,0 Bicudo Produção Área Crise no Sil 3.000, , ,0 - Evolução da área e produção de algodão em caroço do Brasil. Fonte: CONAB, 2911
5 Evolução histórica da cotonicultura brasileira NORTE/NORDESTE CENTRO-SUL Crise no Sil BRASIL Bicudo Evolução da produtividade de algodão em caroço do Brasil. Fonte: Cotton World Statistics e World Cotton Market and Trade.
6 Fatores que Interferiram na evolução da cotonicultura brasileira Início da déada de 90 Redução drástica de mão de obra no campo, em face da migração da população rural para cidade, e elevação do seu custo no componente de produção. Ocorrência de doenças (murchamento avermelhado e pinta preta) que reduziram drasticamente a produção de algodão no sul do País.
7 Evolução histórica da cotonicultura brasileira Migração do plantio de algodão para Região Centro-Oeste e Bahia, utilizando tecnologia altamente tecnificada, atingindo produtividade e qualidade elevada, tornando algodão brasileiro competitivo no cenário mundial.
8 Evolução histórica da cotonicultura brasileira Nova fronteira para o cultivo de algodão herbaceo no Brasil O CERRADO NORDESTINO Bahia Maranhão Piauí
9 Os principais problemas da cotonicultura brasileira atual Na Região Sul Dificuldade na implementação de colheita mecanizada de fusos face aos problemas de excesso de chuva por ocasião de colheita. Baixo retorno econômico em função do elevado custo de produção, baixa produtividade e qualidade.
10 Os principais problemas da cotonicultura brasileira atual Na Região Centro Oeste, BA e MG Elevado custo de produção Baixo preço do produto Baixa remuneração da atividade
11 Nova Crise do Algodão?? O que fazer?? Buscar INOVAÇÃO!!!!!
12 CULTIVO DE ALGODÃO ADENSADO Meio não tradicional de produzir algodão
13 UNRC (Ultra Narrow Row Cotton) Plantio de algodão com espaçamento das entrelinhas inferior a 20 (20 polegadas = 50,8 cm), chegando-se até 10 (25,4cm) ou menos, com elevadas populações, chegando até plantas/ha.
14 PRINCIPAIS FUNDAMENTOS DO CULTIVO DE ALGODÃO ADENSADO Tecnologia inicialmente desenvolvidas para regiões marginais da Cotton Belt americana e da Austrália Buxton et. al., Tornar a cultura mais precoce Reduzir os custos de produção
15 PRINCIPAIS FUNDAMENTOS DO CULTIVO DE ALGODÃO ADENSADO Husman et. al. (1999) - Técnica de produção de algodão utilizando espaçamento igual ou menor do que 50,8 cm e uma população igual ou maior do que plantas por ha Jost & Cothren (1999) - Esquema de produção tipificado para plantio em linhas espaçadas de 19,5 cm a 38,15 cm.
16 ADENSADO MELHOR UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS Água Nutrientes Radiação solar Economia de defensivos agrícolas Economia de mão-de-obra Conservar o solo e o ambiente
17 CULTIVO DE ALGODÃO ADENSADO
18 PRINCIPAIS EXPECTATIVAS COM O CULTIVO DE ALGODÃO ADENSADO Maior número de plantas por unidade de área, de a plantas/ha Produzir mais maças nas primeiras e segundas posições Reduzir o ciclo da cultura Reduzir o custo de produção Aumentar a produção e renda.
19 Fundamentos Eco-fisiológicos Como cresce e desenvolve uma planta de algodäo? Fim da Floraçäo Efetiva días
20 Fundamentos Eco-fisiologicos Como cresce e frutifica o algodäo?
21 Principais Fatores que Podem Alterar o Ciclo da Cultura Ambiente/Variações Climáticas Variedades Manejo Cultural
22 CICLO DA CULTURA DE ALGODÃO Normal Botão Flor Capulho Precoce Botão Flor Capulho
23 DESAFIOS VARIETAIS 1. PRECOCIDADE/CICLO 135 dias 2. CARACTERÍSTICAS Sem ramos laterais 3 a 5 capulhos/planta 3. ALTURA Espaç. - 2/3 da altura 80 cm
24 VARIEDADE:
25 DESAFIOS NO MANEJO CULTURAL VIABILIZAÇÃO DO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO NO ALGODÃO
26 IMPORTANCIA DO PLANTIO DIRETO NO ADENSADO 1. COBERTURA DO SOLO 2. SEMEADURA DE PRECISÃO 3. ELIMINAÇÃO DE DESBASTE 4. FECHAMENTO RÁPIDO DAS ENTRE LINHAS
27 IMPORTANCIA DO PLANTIO DIRETO NO ADENSADO 5. CONTROLE QUÍMICO DE PLANTAS DANINHAS 6. PROTEÇÃO CONTRA RESPINGOS DA CHUVA NO ALGODÃO ABERTO
28 ADEQUAÇÃO NO SISTEMA DE PLANTIO COM A UTILIZAÇÃO DE SEMEADORAS DE SOJA OU SIMILARES SEMEADURA DE PRECISÃO E DIRETA Distribuição uniforme de sementes Profundidade uniforme de semeadura
29 DESAFIOS NO MANEJO CULTURAL POPULAÇÃO DE PLANTAS Espaçamento x Densidade Altura da Inserção de Ramos Produtivos INSERÇÃO DO RAMO VEGETATIVO X DENSIDADE DE PLANTAS
30 DESAFIOS NO MANEJO CULTURAL USO DE REGULADOR DE CRESCIMENTO Controlar o Crescimento das Plantas Aplicação Seqüencial Tratamento de Sementes Definir o Ciclo da Cultura Aplicação de Dose Dupla do Regulador
31 DESAFIOS NO MANEJO CULTURAL ADEQUAÇÃO DA ADUBAÇÃO DO ALGODOEIRO Com base no adensamento/população de plantas Extração de nutrientes no sistema adensado Expectativa de produção (5 a 6 maçãs por planta) Correção do solo quimicamente DEFINIÇÃO DO MÉTODO DE CONTROLE DE PRAGAS Ciclo da cultura de dias Para produção de 3 semanas
32 DESAFIOS NO MANEJO CULTURAL CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS Reduzir a mato competição Eliminar possíveis impurezas durante a colheita Desenvolvimento de cultivares transgênicos ADEQUAÇÃO DO USO DE MATURADORES E DESFOLHANTES Uniformizar a maturação Eliminar a presença de folhas nas plantas Analisar o efeito climático no funcionamento dos hormônios
33 ADEQUAR O USO DE HORMÔMIOS
34 PRINCIPAIS ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS NA COLHEITA DE ADENSADO SISTEMA STRIPPER DE COLHEITA Pentes Escova
35 Qualidade do algodão colhido no sistema stripper
36 EXIGÊNCIAS DO ALGODÃO ADEMSADO PREPARAR ADEQUADAMENTE A LAVOURA Short Slender Clean Dry - Porte Pequeno - Hastes Finas - Lavouras Limpas - Algodão Seco
37 EXIGÊNCIAS DO ALGODÃO ADEMSADO DISPOR DE COLHEITADEIRA COM SISTEMA PARA COLHER ADENSADO (STRIPPER DE ESCOVAS OU DE PENTES USINA DE DESCAROÇAMENTO ADAPTADO PARA COLHER ALGODÃO COLHIDO COM SISTEMA SRTIPPER
38 O ajuste do plantio adensado de algodão com base no ciclo das culturas utilizadas no zoneamento Soja e Milho Grupo I < 115 dias Grupo II a 135 dias Grupo III > 135 dias Algodão Grupo I < 140 dias Grupo II -140 a 165 dias Grupo III > 165 dias Fonte: MAPA
39 Fonte: Moura/SLC Precipitação média mensal do Sul do Maranhão para ajuste de época de semeadura de algodão adensado.
40 Época de Semeadura e o Ciclo da Soja e do Milho em Balsas/MA Grupo Solo Ag o Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai \jun Ju
41 COMPARATIVO ACENSADO X CONVENCIONAL Caracteristica Convencional Adensado Plantio Normal Safrinha Espaçamento 75 a 90 cm 45 cm Pop. de plantas 120 nil p/ha 200 a 250 mil p/ha Ciclo da cultura 180 a 200 dias 135 a 160 dias Altura de plantas 100 a 120 cm 80 cm Maçãs por planta Normal 4 a 5 Microclima Normal Menor incid. Luz Qualidade de algodão Mais limpo Mais sujo
42 ALGODÃO ADENSADO UMA TECNOLOGIA A ALCANCE DE TODOS NECESSITA DE UM AJUSTE EM TODA A CADEIA PRODUTIVA, TRABALHANDO COM PEQUENOS DETALHES EXIGE MUITO CONHECIMENTO DA CULTURA
43 Ruy Seiji Yamaoka
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