INFLUÊNCIA DE FATORES ABIÓTICOS NA OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS. Programa da aula
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1 INFLUÊNCIA DE FATORES ABIÓTICOS NA OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS Renato Bassanezi Marcelo Miranda Programa da aula Ações de fatores abióticos sobre o hospedeiro Ações de fatores abióticos sobre as pragas e os vetores Ações de fatores abióticos sobre o ciclo das relações patógeno-hospedeiro Zoneamento climático para a ocorrência de pragas e doenças 1
2 Ações de fatores abióticos sobre o hospedeiro Predisposição da planta ao ataque de insetos e patógenos (diminui ou aumenta a resistência da planta) Umidade do solo Temperatura Nutrição Outros Ações de fatores abióticos sobre pragas, vetores e patógenos Distribuição geográfica da praga ou doença Estabelecimento Ocorrência Pragas e patógenos capazes de se desenvolver sob uma larga gama de variação ambiental tem uma distribuição mais ampla e ocorrem por períodos maiores durante o ano 2
3 Ações de fatores abióticos sobre o as pragas e os vetores Interferência no ciclo de vida (oviposição, viabilidade de ovos, duração do ciclo ovoadulto, longevidade do adulto, dormência) e ação de inimigos naturais Fotoperíodo Precipitação pluviométrica Umidade relativa Temperatura Ações de fatores ambientais sobre o patógeno e ciclo de relações patógeno-hospedeiro Interferência na sobrevivência,disseminação,infecção, colonização e reprodução -Umidade do ar e solo -Temperatura - Luminosidade -Vento -Outros 3
4 Umidade do ar e do solo (Presença de água livre) Sobrevivência - Encharcamento: reduz população aeróbica - Seca prolongada: dessecamento de estruturas do patógeno Disseminação - Liberação: respingos vs esporos e bactérias em matrizes mucilaginosas - Dispersão ativa: encharcamento vs zoósporos e nematóides - Dispersão passiva: respingos de chuva e irrigação, e água de enxurrada Infecção Umidade do ar e do solo - Germinação de esporos: água livre na superfície foliar ou alta UR - Penetração no hospedeiro Colonização - Severidade da doença Reprodução - Formação de estruturas reprodutivas - Duração do período de esporulação 4
5 Chuva Molhamento Severidade Ascósporos Molhamento foliar, Chuva e Temperatura Guignardia citricarpa Liberação de ascósporos e severidade de doença Temperatura Temperatura Infecção - Taxa de germinação - Duração do período de germinação e pré-penetração (secamento foliar) Colonização - Período de incubação - Severidade da doença Reprodução - Período de latência - Duração da produção de esporos 5
6 Temperatura e Molhamento foliar Guignardia citricarpa Germinação de picnidiósporos (conídios) Molhamento foliar e Temperatura Guignardia citricarpa Germinação de picnidiósporos (conídios) Germinação de ascósporos 6
7 Molhamento foliar e Temperatura Xanthomonas citri pv. citri Lesões/cm 2 de folha Molhamento foliar e Temperatura Xanthomonas citri pv. citri Tamanho da lesão 7
8 Molhamento foliar Xanthomonas citri pv. citri Severidade dos sintomas Temperatura Xanthomonas citri pv. citri Severidade dos sintomas 8
9 Molhamento foliar e Temperatura Xanthomonas citri pv. citri Severidade dos sintomas Temperatura Candidatus Liberibacter asiaticus Candidatus Liberibacter americanus Multiplicação da bactéria Remissão dos sintomas 9
10 Luminosidade Infecção - Taxa de germinação Reprodução - Inibe ou estimula a produção de corpos de frutificação e esporos Luminosidade e Temperatura Guignardia citricarpa Produção de pseudotécios no escuro Produção de pseudotécios sob luz contínua 10
11 Vento Disseminação - Liberação, dispersão e deposição de inóculo - Associação com chuva Infecção - Pré-penetração (diminuição do período de molhamento foliar) Duração e intensidade de chuva Xanthomonas citri pv. citri 8 mm/h por 20 min 35 mm/h por 20 min Disseminação 8 mm/h por 360 min 35 mm/h por 360 min 11
12 ph e oxigenação do solo Sobrevivência, germinação, penetração e reprodução de patógenos veiculados pelo solo Teor de matéria orgânica Substrato para o patógeno (sobrevivência) ou aumento da microflora antagônica Herbicida Atuação direta sobre o patógeno ou antagônicos (crescimento e reprodução) Zoneamento climático para ocorrência de pragas e doenças 12
13 Temp. Base ( o C) ovo-adulto= 9,15 K (Graus Dia) ovo-adulto= 579,05 Temp. Base ( o C) ovo-adulto= 13,50 K (Graus Dia) ovo-adulto= 210,91 13
14 UR (%) T (ºC) < 60 >= 60 <=15 Desfavorável Desfavorável >15 e <=20 Desfavorável Pouco Favorável >20 e <= 26 Pouco Favorável Favorável >26 e <=32 Favorável Muito Favorável >32 Desfavorável Desfavorável Guignardia citricarpa Germinação de apressórios Y = b1{(t-b2)b3(b4-t)b5 b6[1-b7 exp (-b8 M)]} Y = % de formação de apressórios T = temperatura ( o C) M = molhamento foliar (horas) b1=0,15; b2=9,8; b3=0,37; b4=43,34; b5=0,73; b6=20,42; b7=10,36 e b8=0,14 14
15 Xanthomonas citri subsp. citri Severidade da doença Y = b1{(t-b2)b3(b4-t)b5 b6[1-b7 exp (-b8 M)]} Y = severidade de cancro cítrico T = temperatura ( o C) M = molhamento foliar (horas) b1=0,02; b2=11,97; b3=1,53; b4=40,0; b5=0,52; b6=0,83; b7=0,09 e b8=0,11 (valores médios dos parâmetros para as variedades Pera, Hamlin, Natal e Valência) E fator de restrição quando período de molhamento foliar < 2 horas por dia Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro 15
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