Monitoramento de voos de Diaphorina citri
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- Ângela Nobre Garrau
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1 Monitoramento de voos de Diaphorina citri João R. S. Lopes (Dept. Entomologia e Acarologia, ESALQ/USP) Equipe: Mayerli Tatiana Borbon Cortes (ESALQ/USP), Arthur F. Tomaseto e Marcelo P. Miranda (Fundecitrus) Apoio: Capes, Citrosuco, CNPq (Proc /2016-1) e Fundecitrus
2 Por que estudar o movimento de D. citri? Infecções primárias de HLB (originárias de fontes externas de inoculo) são difíceis de controlar apenas com estratégias de manejo dentro dos pomares Manejo regional é necessário para evitar a imigração de psilídeos infectivos oriundos de fontes externas de inoculo Manejo regional necessita de um monitoramento da população de psilídeos e previsão de movimentos a longas distâncias que promovem a disseminação primária do patógeno
3 Hipóteses Diaphorina citri realiza movimentos a longas distâncias com o vento Movimento a longas distâncias é associado com pistas ambientais (estações do ano, temperatura, ventos, condição da planta hospedeira, etc.) Movimento a longas distâncias contribuem para a disseminação primária do HLB
4 Objetivos Identificar condições ambientais associadas ao início do voo de D. citri Desenvolver métodos de monitoramento para captura de psilídeos em movimentos carregados pelo vento Correlacionar voos de longas distâncias com estações do ano e pistas ambientais (vento, temperatura, balanço hídrico do solo, etc)
5 I. Estudos de laboratório (Tomaseto 2016) Quais condições ambientais estimulam o início do voo? 1. Horário do dia: h 2. Temperatura: cerca de 27 C 3. Má nutrição da planta 4. Maior densidade de ninfas Pomares abandonados como fonte de psilídeos migrantes
6 7-9 m 1-2 km Diaphorina citri pode voar longas distâncias? Atmosfera livre Vento Camada limite planetária 2- Transporte pelo vento Camada limite superficial 1-Decolagem 3- Finalização do voo km After Irwin, 1999
7 II. Estudos de campo: Monitorimento Plano experimental de voos assistidos pelo vento 2) Estudos de campo (monitoramento de voos de longas distâncias) Em pomares manejados e áreas externas não manejadas Amostragem de psilídeos em diferentes alturas Técnicas de marcação e recaptura Correlação com estações do ano e condições ambientais Métodos de amostragem Armadilhas amarelas adesivas Armadilhas de sucção Johnson-Taylor (JT)
8 Métodos de amostragem Armadilhas de sucção Johnson-Taylor Armadilhas amarelas adesivas 12 m 7,5 m
9 Estudos preliminares envolvendo liberações/recaptura Decolagem - Voos verticais Número de insetos recapturados reduz com altura 5,0 m 8 7,0 m 1 9,0 m 2 7,5 m 3 16,8% 4,0 m 4 5,0 m 27 2,5 m 20 2,5 m ,2% set/14 ago/15 Resultados sugerem um comportamento migratório em uma parcela da população de D. citri
10 Finalização do voo Captura de psilídeos imigrantes NA PERIFERIA DE POMARES MANEJADOS Monitoramento de indivíduos imigrantes Armadilhas: 2,5; 5 e 7,5m Talhões de alta incidência do inseto e/ou da doença; no sentido dos ventos predominantes Trocas quinzenais Nº de insetos coletados em cada altura e em cada período Determinar épocas e locais de ocorrência de voos assistidos pelo vento
11 Locais de monitoramento
12 Número de psilídeos capturados RESULTADOS insetos 7,5 m Monitoramento: dez/14 set/ jan fev mar abr mai jun jul ago set out dez 25 insetos 5,0 m jan fev mar abr mai jun jul ago set out dez insetos 2,5 m 0 jan fev mar abr mai jun jul ago set out dez
13 Coleta de outros psilídeos a 7,5 m de altura FAZENDA MARINGÁ, Gavião Peixoto, SP. Pico de captura Para maioria das espécies
14 Redirecionamento dos estudos de campo Baixa coleta de D. citri a 7,5 m na periferia de pomares comerciais Novos estudos: monitoramento em ÁREAS-FOCO Comparação com capturas de fazendas manejadas Efeito de épocas e ventos
15 Fazenda Água Sumida Citrosuco Áreas não manejadas 2-4 km Pomar manejado CONTEXTO 1 Loteamentos vizinhos sem manejo de psilídeos Faz. Água Sumida Botucatu, SP
16 ÁREAS VIZINHAS FAZENDA ÁGUA SUMIDA, Loteamentos residenciais LOTEAMENTOS NORTE Faz. Água sumida LOTEAMENTOS SUL
17 Monitoramento de psilídeos em loteamentos vizinhos Armadilhas adesivas amarelas nas alturas de 2,5 e 7,5 m, no sentido de ventos predominantes Coletam insetos em movimento
18 Monitoramento de psilídeos em loteamentos vizinhos Montagem de armadilhas adesivas nas alturas de 2,5 e 7,5 m
19 Monitoramento de psilídeos em loteamentos vizinhos Amostragens na copa de plantas cítricas e outras hospedeiras Coletam insetos pousados, em alimentação e/ou reprodução Rede de varredura Armadilha de sucção portátil
20 ÁREAS VIZINHAS - LOTEAMENTOS AO NORTE: 8 PONTOS DE MONITORAMENTO Agosto de 2017 até Fevereiro de 2018: 840 adultos de D. citri coletados
21 ÁREAS VIZINHAS LOTEAMENTOS AO NORTE: 8 PONTOS DE MONITORAMENTO MV 13 > Planta 117 > 2, 5 m 74 > 7,5 m 1 BV 11 > Planta 75 > 2, 5 m 52 > 7,5 m 2 PA 10 > Planta 115 > 2, 5 m 62 > 7,5 m 17 Total de adultos de D. citri coletados Agosto de 2017 até Fevereiro de 2018: Planta 534 2, 5 m 270 7,5 m 36
22 Maior coleta de D. citri a 7,5 m de altura - beira do rio Piracicaba
23 ÁREAS VIZINHAS - LOTEAMENTOS AO SUL: 6 PONTOS DE MONITORAMENTO Agosto de 2017 até Fevereiro de 2018: 413 insetos de D. citri coletados
24 ÁREAS VIZINHAS LOTEAMENTOS AO SUL: 6 PONTOS DE MONITORAMENTO MV 2 > Planta 25 > 2, 5 m 20 > 7,5 m 2 MN4 > Planta 132 > 2, 5 m 32 > 7,5 m 1 MN5 > Planta 35 > 2, 5 m 11 > 7,5 m 3 Total de adultos de D. citri coletados Agosto de 2017 até Fevereiro de 2018: Planta 321 2, 5 m 86 7,5 m 6
25 Número de insetos (D. citri) MONITORAMENTO ÁREAS VIZINHAS FAZENDA ÁGUA SUMIDA Total acumulado de D. citri nos diferentes pontos de amostragem Agosto de 2017 até Fevereiro de ZONA SUL ZONA NORTE COPA 2,5 m 7,5 m Armadilhas adesivas Pontos de amostragem
26 MONITORAMENTO ÁREAS VIZINHAS FAZENDA ÁGUA SUMIDA, DIFERENTES MÉTODOS DE COLETA (Armadilhas adesivas x copa das plantas) Copa das plantas
27 MONITORAMENTO EM ÁREAS VIZINHAS E BORDA DA FAZ. ÁGUA SUMIDA Número de insetos (D. citri) Armadilhas adesivas Áreas Vizinhas Borda da Fazenda Armadilhas adesivas BORDA DA FAZENDA AGO 1 SET 15 SET 29 SET 15 OUT 7 NOV 22 NOV 6 DEZ 21 DEZ 17 JAN 30 JAN 16 FEV
28 Histórico coleta D. citri último ano Faz. Água Sumida 283 armadilhas Pico de captura com armadilhas adesivas no loteamento Norte (1-15/set)
29 Mapa de infestação: 01-15/09/17 Aparentemente Alturas de captura: Fazenda: ~2.5 m; Vizinhos: 7.5 m Influência maior dos vizinhos localizados ao norte N Direção do vento?? Condições ambientais?
30 Loteamentos norte Loteamentos sul
31 Mapa de infestação Acumulado (01/08 a 10/11/17) N Armadilhas a 7.5 m apenas N Armadilhas ( m) Número de psilídeos Número de psilídeos
32 CONTEXTO 2. Pomares vizinhos com manejo deficiente Faz. Nova Era Casa Branca, SP CONTEXTO 2 Pomares vizinhos com manejo deficiente Faz. Nova Era, Citrosuco Casa Branca, SP
33 Faz. Nova Era Áreas com picos de coleta
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36 Número de insetos (D. citri) Número de insetos (D. citri) MONITORAMENTO ÁREAS VIZINHAS FAZENDA NOVA ERA, Casa Branca NOV DEZ 20 DEZ 15 JAN 31 JAN 19 FEV 6 MAR ,5 m 7,5 m SBC1 SBC 2 FC 3 AS 4 Z 5 F 6 GZ 7 GZ 8 Pontos de Amostragem
37 Conclusões parciais Fatores ambientais (horário do dia, temperatura, nutrição da planta) influenciam início do voo de Diaphorina citri. Uma parcela da população de psilídeos embarca em voos assistidos pelo vento (alturas > 7 m). Voos assistidos pelo vento ocorrem principalmente entre agostooutubro. Monitoramento de psiliídeos migrantes depende de coletas com armadilhas adesivas na periferia dos pomares e também em áreas vizinhas (raio??)
38 Direções futuras Aprimoramento de métodos de amostragem para detecção de movimentos de D. citri assistidos pelo vento Identificação de condições ambientais associadas aos movimentos migratórios (estudos de correlação) Possibilidade de previsão de movimentos a longas distâncias Desenvolvimento de um rede de monitoramento no Estado de São Paulo para detecção de psilídeos migrantes (Similar à rede de monitoramento originalmente desenvolvida para afídeos em Rothamsted, Reino Unido -
39 Agradecimentos à equipe da Citrosuco e Fundecitrus e aos alunos participantes do projeto Apoio financeiro:
13/08/2012. Pedro Takao Yamamoto Departamento de Entomologia e Acarologia ESALQ/USP O Vetor O Patógeno. A Doença. até metade dos anos 60
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