PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE Ednei Pires

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1 CONTROLE DE DOENÇAS Controle objetivo prático PRINCÍPIOS GERAIS DE CONTROLE Ednei Pires Busca pela eficiência Produtiva: o potencial produtivo; Densidade plantio; Monoculturas; Uniformidade genética; Adubação, mecanização, irrigação, etc. os problemas fitossanitários Princípios de Whetzel Exclusão Erradicação Proteção Controle deve ser inserido no conceito da produtividade: Integrado aos fatores que compõe a equação da produção. Imunização Terapia Princípios gerais de x componentes triângulo da doença Princípios de Whetzel Exclusão Erradicação Proteção Imunização Terapia Regulação Evasão 1

2 EXCLUSÃO EXCLUSÃO Visa impedir entrada patógeno em área não infestada Medida de : quarentena - Proibição com base legislação - Fiscalização alfandegária Níveis de exercício das medidas - Internacional - Regional - Propriedade - Intercepção material vegetal EXCLUSÃO PLUM POX VIRUS - PPV Internacional * Plantas Rubiaceas (Ferrugem do cafeeiro) = falhou * Plantas cítricas (Cancro cítrico) = falhou AMEAÇAS: Coffee berry disease (CBD) - Colletotrichum coffeanum - Infecta: pessegueiro, ameixeira, nectarina, etc. - Na América do Sul, presente no Chile e Argentina (Rosales et al., Act Hortic. 1998) - Vetores: 20 espécies de afídeos EXCLUSÃO Medida de : -Sementes e mudas sadias -Certificação de batata semente no Brasil ÂMBITO + RESTRITO Sementes e mudas sadias; Tratando água de irrigação, ferramentas, estacas e mourões; 2

3 ERRADICAÇÃO Pode ter caráter absoluto ou relativo ABSOLUTO Eliminação de um patógeno de uma área em que foi introduzido. - Visa impedir estabelecimento patógeno recém introduzido -Sucesso das medidas depende: # baixa capacidade de disseminação # gama restrita de hospedeiros # atuação em área limitada (viabilidade econômica) ERRADICAÇÃO RELATIVO - Visa reduzir o inóculo do patógeno presente hospedeiro/área * Tratamento de sementes * Tratamento de inverno após poda * Eliminação: - restos cultura - hospedeiros silvestres - plantas voluntárias - plantas doentes (roguing) Erradica-se de uma região e evita-se em outra Ex. Cancro cítrico Controle do mosaico do mamoeiro através da erradicação De plantas com mosaico: um exemplo de sucesso no ES SOLARIZAÇÃO - Temperaturas: C eliminam maioria patógenos - Organismos controlados: Fungos: Pithyum, Fusarium, Phytophthora, Verticillium, Sclerotium, Sclerotinia, Bipolaris, Thielaviopsis,... Nematóides: Meloidogyne, Heterodera, Pratylenchus, Ditylenchus,... Atuação sobre os patógenos - Efeito inibitório / letal por altas temperaturas (camadas superficiais solo) - Enfraquecimento estruturas resistência - Estímulo à competição (saprófitas mais tolerantes patogênicos ) - Limitações de uso. custo do tratamento. restrição a pequenas áreas. terreno não cultivado no período tratamento. ocorrência condições climáticas adequadas. tipo de relevo 3

4 ROTAÇÃO DE CULTURA - Sistema monocultura: estímulo ao patógeno (inóculo alto) * Objetivo: baixar inóculo patógeno (erradicação relativa) * Mecanismo: estímulo à competição com microflora * Estratégia: - substituição hospedeiro principal - eliminação restos cultura OUTRAS FORMAS DE ERRADICAÇÃO EM ÂMBITO RESTRITO: Elim. Plantas Ou Partes Vegetais Doentes, Eliminar Hospedeiros Selvagens Aração Profunda Desinfestação Do Solo Tratamento De Sementes PROTEÇÃO Visa impedir o contato direto entre patógeno e hospedeiro Medidas baseadas no uso de produtos químicos: * Fungicidas protetores : de fungos * Inseticidas : vetores de patógenos PROTEÇÃO * Viabilidade econômica - Cultura - Custo aplicação - Custo produto * Características do produto - Alta toxidez - patógeno - Estabilidade - clima - Baixa toxidez -planta, homem,etc - Desequilíbrio - natureza Medida baseada na proteção física: IMUNIZAÇÃO Baseadas na resistência oferecida pela planta atacada pelo patógeno - Fases ciclo relação hospedeiro - patógeno: Mamoeiro - Taiwan Uva Marialva - PR * pré-penetração * penetração * infecção * extensão dos tecidos afetados * produção de inóculo 4

5 MÉTODOS DE IMUNIZAÇÃO MÉTODOS DE IMUNIZAÇÃO Genética Tipos de Imunização - Genética - Química - Biológica * Exercida através de variedades imunes, resistentes tolerantes * Não onera direta/e custo da produção * Efeito negativo produtividade e/ou valor comercial produto * Programas melhoramento: - identificação de genótipos desejáveis Imunização Genética Uso de variedade resistente Química Controle Sintético Pimentão resistente a vírus Mancha foliar milho * Uso de produtos químicos sistêmicos * Ação I: acúmulo produto tóxico ao patógeno tecido vegetal * Ação II: fungicida/derivado induz planta produzir substâncias tóxicas ao patógeno (ex: compostos fenólicos e fitoalexinas) TERMOS USADOS EM CONTROLE QUÍMICO Princípio ativo (p.a.): composição química (molécula) do componente do fungicida com atividade tóxica. Tolerância de resíduo (TR): quantidade, em ppm, de resíduo do fungicida permitida no produto vegetal comercializado. Poder residual (PR): espaço de tempo, em dias, em que os resíduos do fungicida são tóxicos ao patógeno. Período de carência (PC): espaço de tempo, em dias, entre a última aplicação do fungicida e a colheita, para que não ocorram níveis de resíduos acima dos tolerados para comercialização do produto vegetal. DL 50 : quantidade de produto químico, em mg/kg de peso vivo do animal, que causa 50% de mortalidade na população. Quanto menor a DL 50, mais tóxico é o produto. MÉTODOS DE IMUNIZAÇÃO Química * Imunização (resistência) induzida: ( Systemic Aquired Resistance SAR ) - BION (acibenzolar-s-methyl) - AAS * Ativam genes de resistência: β-1-3-glucanases, quitinases, proteinas PR-1, etc 5

6 CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGICIDAS BASEADA NO MODO DE APLICAÇÃO CARACTERÍSTICAS DE UM BOM FUNGICIDA Baseando-se no princípio em que se fundamenta caracteristicamente a sua aplicação, os fungicidas podem ser: - Erradicantes ou de contato (tratamento de solo e sementes) - Protetores ou residuais (formam uma camada superficial protetora antes da deposição do inóculo. Fungicidas não-sistêmicos aplicados em folhagens, ramos novos, flores e frutos, ferimentos dos ramos podados). - Curativos ou terapêuticos (capacidade de translocação do local de aplicação para outras partes da planta, implica, na ausência ou diminuição da fitotoxicidade e na atuação fungitóxica dentro do hospedeiro). Fungitoxidade: deve ser tóxico em pequenas concentrações. Especificidade: fungicidas são específicos, outros são gerais. Deposição e distribuição: deve depositar e distribuir uniformemente na superfície da folhagem, solubilizando-se lentamente. Aderência e cobertura: deve aderir a superfície da folhagem e cobri-la. Tenacidade: ser resistente às intempéries. Deve apresentar toxicidade apenas para o patógeno. Compatibilidade: ser compatível com outros agrotóxicos Economicidade: baixo custo ou custo que compense a sua aplicação. Agrofit - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários Agrofit - Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários Biológica IMUNIZAÇÃO * Inoculação prévia do hospedeiro com: IMUNIZAÇÃO COM ESTIRPE FRACA DE VÍRUS TRISTEZA DOS CITROS (Citrus tristeza virus - CTV) - Microrganismos antagônicos fungo/bactéria - Vírus ( preimunização) estirpe fraca x estirpe forte (limão galego) 6

7 PODRIDÃO DE FRUTOS DE PÊSSEGO - Agente: Monilinia fucticola - Controle: Bacillus subtillis - Aplicação: pós-colheita TERAPIA Visa curar ou recuperar planta doente; Uma vez a planta já doente, é o último princípio que se pode lançar mão; Formas: - Eliminar o patógeno A B C A- B. subtillis /B- Benomyl / C- Controle - Favorecer reação do hospedeiro TERAPIA Eliminação patógeno - Produtos químicos sistêmicos:.* oídios (fungicidas).* fitoplasmas (antibióticos) - Tratamento térmico:.* Gemas: raquitismo cana.* Sementes hortaliças.* Vírus Cirurgia de lesões em troncos:.*gomose;.*rubelose;.*seca da Mangueira; MEDIDAS DE CONTROLE BASEADAS NA REGULAÇÃO - Prevenção doença pela alteração fatores ambiente Exercida através: - Escolha de área geográfica - Local e época de plantio - Profundidade de semeadura - Variedades precoces - Adequação das condições de solo - Controle de temperatura e umidade - Equilíbrio da nutrição mineral - Emprego de práticas culturais REGULAÇÃO Pimentão e tomate x Podridão estilar Condição favorável: Deficiência cálcio/ Excesso N FRUTOS X PODRIDÕES REGULAÇÃO Condição favorável: Temp. alta Controle: refrigeração Controle: calagem / aplicação foliar Ca e adubação e irrigação equilibrada Patógenos: Penicillium Botrytis, Rhizopus 7

8 EVASÃO - Prevenção da doença pela fuga em relação ao patógeno ou ao ambiente favorável ao patógeno Exercida através: - Escolha área plantio (local dentro de uma mesma área) - Emprego determinadas práticas culturais ÁREAS GEOGRÁFICAS.* MAMÃO SEM MOSAICO - NO PARÁ.* SERINGUEIRA SEM Microciclus ulei - SUL DA BAHIA.* FRUTAS DE ALTA QUALIDADE NO NORDESTE.* SEMENTES DE ALTA QUALIDADE ÉPOCA DE PLANTIO EVASÃO.* TOMATEIRO x VÍRUS DE VIRA-CABEÇA (OUT. A FEV. - CAMPINAS) PROFUNDIDADE DE PLANTIO Exclusão Disseminação Proteção Infecção Imunização Erradicação Colonização Ciclo Terapia Secundário Reprodução Principais doenças da cultura da manga Sobrevivência Hopedeiro doente Ciclo Primário Ciclo das relações patógeno-hospedeiro Antracnose Colletotrichum gloeosporioides Antracnose Colletotrichum gloeosporioides - afeta ramos novos, folhas, inflorescências e frutos - morte total ou parcial da planta - pós-colheita a principal doença - químico + suscetíveis: Haden, Kent, Bourbon e Palmer - suscetíveis: Tommy Atkins e Van Dyke Cultura da Manga: Propagação, Fisiologia do Crescimento e Cultura da Manga: Propagação, Fisiologia do Crescimento e 8

9 Oídio Oidium mangiferae - folhas, flores e frutos novos - abortamento, queda de frutos e folhas - ambiente seco (20 65% UR) - químico - antes florescimento até frutificação + resistentes: - Keitt, Bourbon e Tommy Atkison Seca da mangueira Ceratocystis fimbriata - a mais destrutiva de SP - seca de ramos tronco raízes - pode matar a planta - associada a coleobrocas - poda 40 cm abaixo do tecido morto - monitorar o inseto - aplicação inseticida pasta ou pincelado - plantio de mudas sadias Mancha angular Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindicae - folhas: manchas angulares - inflorescências: lesões negras e profundas - ramos: murcha e seca da porção terminal - frutos: lesões circulares - mudas sadias - desinfecção do material de propagação - químico: cúpricos a cada 15 dias períodos chuvosos Mal formação floral e vegetativa Fusarium moniliforme f.sp. subglutinans - erradicação de pomares de Tommy Atkins - redução da panícula - embonecamento - panículas murcham - massas negras - produção de brotos vegetativos - mudas sadias - eliminação de brotos e inflorescências malformadas, com posterior queima tolerantes - Haden e Palmer 9

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