CASE DE TELEMEDICINA NO SETOR PÚBLICO: A REDE DE NÚCLEOS DE TELESAÚDE DE PERNAMBUCO
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1 CASE DE TELEMEDICINA NO SETOR PÚBLICO: A REDE DE NÚCLEOS DE TELESAÚDE DE PERNAMBUCO Coordenadora do Grupo TIS e do Núcleo de Telesaúde da UFPE contato@nutes.ufpe.br +55 [81]
2 O mercado de saúde no Brasil Aproximadamente 8 mil hospitais, 25 mil laboratórios, 17 mil clínicas, distribuídos de forma inadequada 184 milhões de habitantes Concentração populacional na região costeira municípios 73% com menos de 20 mil habitantes Gastos assistenciais com saúde Serviço Público: 40,8 % Serviço Privado: 59,2 % Setor privado Aprox. 20% da população Aproximadamente 41 milhões habitantes (anteriormente previsto de 57 milhões no ano 2000*) Mais de 2 mil operadoras unidades hospitalares Setor público (SUS) Aprox. 80% da população unidades hospitalares unidades ambulatoriais Fontes :
3 A Saúde Pública no Brasil Envelhecimento da população Migração de companhias de seguro privadas Custos altos de procedimentos SETOR PÚBLICO DE SAÚDE Super lotação de Hospitais públicos Distribuição Inadequada dos serviços Falta de especialistas
4 Modelo de Atenção à Saúde SUS (Sistema Único de Saúde) NÍVEL TERCIÁRIO Alta Complexidade Pretende resolver 5% dos problemas NÍVEL SECUNDÁRIO Média Complexidade Pretende resolver 15% dos problemas NÍVEL PRIMÁRIO Atenção Básica Pretende resolver 80% dos problemas Encaminhamento Cobertura de apenas 40% da população Aprox equipes de PSF
5 A realidade do PSF no Brasil Todos estes fatores: a irregularidade da oferta de serviços à população; a escassez de profissionais com formação em saúde da família, a maior parte dos profissionais alocados são especialistas; as grandes distâncias físicas entre os serviços, dificultando não apenas o acesso para os usuários, como a integração entre profissionais das redes de referência e contra-referência; Provocam distorções no atendimento da rede de atenção primária, porta de entrada dos usuários na rede de saúde Implicando em encaminhamentos inadequados e em grande volume para as redes de média e alta complexidade, sobrecarregando as policlínicas e hospitais de referência O isolamento físico dos profissionais dificulta sua atualização profissional e capacitação nos diversos programas de saúde lançados pelo Ministério da Saúde Os programas de capacitação ainda são oferecidos de forma irregular
6 Inovação tecnológica e Saúde As tecnologias da informação e das telecomunicações como instrumentos fundamentais na saúde Indústria Farmacêutica e Biotecnologia Medicamentos, diagnóstico genético, vacinas,... Equipamentos e instrumentos médicohospitalares Diagnóstico por Imagem, Procedimentos cirúrgicos, Radioterapia, Automatização laboratorial Gerenciamento clínico e administrativo Sistemas de informação em Saúde, PEP, SADS, Atualização Profissional, Saúde Móvel, Telesaúde/Telemedicina
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8 Proposta Fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) através da integração de instrumentos de inovação tecnológica que possibilitem um melhor fluxo dos pacientes do sistema público de saúde através de um conjunto de ações incorporadas às Políticas de Saúde Municipais Oferecendo suporte as equipes do PSF na resolução e diagnóstico de casos mais complexos, facilitando o acesso aos serviços especializados na rede de referência, ao mesmo tempo em que estas equipes se capacitem nas áreas temáticas de maior demanda em seus municípios
9 Rede de Núcleos de Telesaúde (NUTES) de Pernambuco Iniciativa do Grupo de Tecnologias da Informação em Saúde (TIS) em conjunto com o Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA) e Hospital das Clínicas (HC) da UFPE Financiamento do Ministério da Saúde Apoio: FACEPE Patrocínio: TELEMAR Parceria com as Secretarias Municipais de Saúde do Recife, do Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe e Igarassu CAMARAGIBE IGARASSU RECIFE CABO DE SANTO AGOSTINHO
10 Rede de Núcleos de Telesaúde (NUTES) de Pernambuco Objetivo de utilizar a Telesaúde como instrumento para melhorar a resolutividade na rede pública de saúde, como também na qualidade da assistência, pesquisa e ensino em saúde
11 A Rede NUTES de Pernambuco Inaugurada em 31 de outubro de 2003, oferecendo serviços de 2a. Opinião em Saúde e Telediagnóstico, associados à educação continuada USF Manoel Vigia Cabo Policlínica Lessa de Andrade - Recife USF Bairro dos Estados Camaragibe UCMF e CISAM-UPE Núcleo gestor Hospital das Clínicas UFPE
12 A Rede NUTES de Pernambuco REDE ASSISTIDA Solicitantes: Atenção Básica e Média Complexidade REDE DE REFERÊNCIA Consultores: Alta complexidade, Especialistas USF 1 USF 2 USF n Distrito Sanitário I USF 1 USF 2 USF n Distrito Sanitário n NUTES Núcleo de Telesaúde HC/UFPE HC UFPE Unidades de Referência e Especialidade Recife Hospitais Exterior CEHOPE IMIP Círculo do Coração UCMF/RHP
13 Infra-estrutura no NUTES-HC (núcleo gestor) Videoconferência Atendimento em Saúde Laboratório Tecnologia
14 Infra-estrutura nos NUTES parceiros NUTES-RECIFE NUTES-CAMARAGIBE NUTES-IGARASSU NUTES-CABO
15 Os serviços da Rede NUTES Programa de Capacitação Continuada em Saúde da Família por Videoconferência Temas definidos em função do perfil de saúde do município, áreas temáticas e demandas dos profissionais Mais de 100 sessões realizadas com mais de participantes (Agosto/2003 a Maio/2006) Avaliado como excelente ou bom por 80% dos participantes 1a. Videoconferência Maus tratos e abuso sexual de crianças e adolescentes Coordenação de prevenção dos acidentes e a violência da PCR
16 Os serviços da Rede NUTES Ambulatório virtual Discussão de um caso clínico específico entre o profissional de saúde solicitante (PSF) e um profissional de saúde (médico/enfermeiro) consultor (Especialista) através de uma sessão de videoconferência O paciente pode estar presente ou não na sessão
17 Os serviços da Rede NUTES Programa de 2a. Opinião e Telediagnóstico pela Internet, utilizando o sistema HealthNet Apoio ao diagnóstico, auxiliando no processo de referência e contrareferência Discussão de casos clínicos
18 Considerações finais A Rede NUTES vem promovendo uma maior integração entre os profissionais da rede de saúde, e entre estes e as instituições de ensino e pesquisa A utilização de recursos tecnológicos de boa qualidade além de motivar a utilização dos serviços, favorecem o aprendizado, com benefícios diretos: Melhor resolutividade dos serviços de saúde Aumento da qualidade da assistência ao paciente Melhores condições dos profissionais para prevenção, diagnóstico, e terapêutica Diminuição gradativa do número de encaminhamentos inadequados Adequação da complexidade dos casos encaminhados à rede de referência Como tornar o programa auto-sustentável? Avaliação dos custos junto aos municípios Fator crítico: telecomunicações / rede de informática Implantação dos canais de telecomunicações e regularidade na prestação do serviço O projeto só foi possível através do patrocínio da TELEMAR!
19 Considerações finais Fazer com que serviços de Telesaúde sejam utilizados é um processo de construção que envolve vários atores, e sua viabilidade não aborda apenas questões tecnológicas e financeiras, mas principalmente adequação dos serviços às demandas e a sensibilização dos gestores, profissionais e pacientes sobre seus reais benefícios
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