A Reforma Sanitária e Gerencial do SUS em Sergipe

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1 e Gerencial do SUS

2 A Reforma Sanitária define o papel do Estado na gestão como produtor de serviço complementar aos municípios, indutor de políticas e coordenador de sistema assentado sobre os princípios da Universalidade, Descentralização e Integralidade.

3 Diretrizes da Reforma Sanitária Garantir acesso as ações e serviços de saúde, baseado na análise técnica da necessidade de cada indivíduo por profissionais de saúde, de modo a atender integralmente suas necessidades; Promover a descentralização conformando redes regionais.

4 A situação de Sergipe Dois milhões de habitantes; Maior concentração populacional e de recursos na capital; Sergipe pode ser considerado uma grande região subdividida em 7 regionais com diferenças marcadas por suas histórias de desenvolvimento social e econômico, que se refletem na oferta disponibilizada.

5 SERGIPE

6 A integralidade Diz respeito às necessidades de cada indivíduo em cada momento da sua vida. O Padrão de Integralidade É historicamente definido a partir das condições sócio-econômicas de cada região; da disponibilidade de profissionais, tecnologias e equipamentos de saúde; do poder de compra e financiamento dos entes federados; e do grau de integração na organização produtiva da cura, reabilitação, promoção, prevenção e proteção.

7 A A Reforma Sanitária e Sistema Único de Saúde SUS Garantir É o somatório a integralidade das capacidades num estado de conformado produção, normativas, pela União de três Entes Federados, nos obriga a conformar uma gerenciais, de gestão e de financiamento dos entes federados arquitetura sistêmica de produção, de acesso e de gestão interfederativa, para viabilizar que só planejamento se viabiliza se sanitário for focada construído nos cidadãos consensualmente individual pelos e coletivamente. entes de uma dada região sanitária (Estado) com vistas a atender universal e integralmente as Ser gestor de saúde, respeitando a descentralização, necessidades individuais e coletivas da população, prevalente na transcende os limites territoriais e a capacidade de financiamento região, de num cada determinado Ente Federado. período de tempo.

8 Elementos constitutivos da arquitetura sistêmica População prevalente; Padrão de integralidade; Programação geral de ações e serviços individuais e coletivos; Diretrizes para a conformação do mapa de serviços de saúde; Consenso interfederativo de saúde; Redes interfederativas de saúde;

9 Elementos constitutivos da arquitetura sistêmica Contrato de ação pública; Sistema interfederativo de regulação; Sistema de controle interno do SUS; Índice de valorização da vida; Colegiados regionais e estadual de gestão da atenção e do sistema.

10 Redes de Saúde As Redes de Saúde se complementam de forma: Horizontal cobertura territorial de populações. Todas as redes são horizontais porque se complementam na perspectiva de atender uma determinada população num território definido. Vertical quando os estabelecimentos se complementam tecnologicamente na perspectiva de garantir o atendimento integral a populações num determinado território.

11 As redes podem ser denominadas: Rede Municipal - conjunto de estabelecimentos que se complementam horizontal e verticalmente no território do município. Rede Regional - conjunto de estabelecimentos que se complementam e se articulam horizontal e verticalmente numa determinada área geográfica para uma população adscrita com diversidade e densidade tecnológica definidas de acordo com a escala e particularidades históricas e sócio-econômicas de cada região. Rede Estadual integração complementar das redes regionais de forma vertical e horizontal no território do estado.

12 A política do Governo de Sergipe é induzir os estabelecimentos de cada rede especializada a terem padrão de: Ambiência; Insumo; Equipe; Oferta; Organização produtiva.

13 Saúde da Família construção de 100 clínicas, incluindo as transformações dos HPPs em clínicas 24 horas

14

15 Urgência e Emergência SAMU SERGIPE 192 Organização geocêntrica das bases descentralizadas, para garantir resposta em todo o território em até 30 minutos. Está em fase de execução a montagem de 36 base descentralizadas.

16 Urgência e Emergência SAMU SERGIPE 192

17

18 Hospital Local

19 Hospital Regional

20 Um Centro de Atenção Especial de Alto Custo

21 Oito Farmácias Populares

22 14 Centros de Especialidades Odontológicas

23 Atenção Psicossocial Situação do Estado 25 CAPS implantados; 04 CAPS em implantação; 18 residências terapêuticas implantadas. Até 2010 serão implantados mais 10 CAPS e atingiremos 100% de cobertura

24 Parceria Público Privada da Saúde Para conformar parte da rede e da oferta de serviços especializados precisamos realizar os seguintes investimentos: construção de quatro novos centros de especialidades em regiões distintas: Lagarto, Socorro, Estância e Gloria; reforma e ampliação de outras quatro unidades, duas na Capital e as outras nas regiões de Itabaiana e Propriá; construção do Hospital do Câncer; aquisição de equipamentos; gerenciamento dos serviços implantados.

25 OBJETOS A SEREM CONTRATADOS: Serviço de apoio diagnóstico e terapêutico; Serviços de Reabilitação; Serviços ambulatoriais de atenção especializada; Serviços de cirurgia eletiva de baixa e média complexidade; Construção e gestão do Hospital do Câncer; Construção dos centros de especialidades nos municípios: Estância, Lagarto, Glória, Socorro, Itabaiana, Propriá e Aracaju.

26 Leis aprovadas e que garantem a reforma 1) Lei Nº dispõe sobre a organização e funcionamento do SUS em Sergipe 2) Lei Nº cria o Conselho Estadual de Saúde 3) Lei Nº dispõe sobre Contrato Estatal de Serviços 4) Lei Nº dispõe sobre o Fundo Estadual de Saúde 5) Lei Nº dispõe sobre a criação da Fundação Parreiras Horta 6) Lei Nº dispõe sobre a criação da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) 7) Lei Nº dispõe sobre a criação da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) 8) Lei Nº Institui o Programa Estadual de Parcerias Público Privadas de Sergipe (PROPPPSE)

27 Governador de Sergipe Marcelo Déda Secretário de Estado da Saúde Rogério Carvalho

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