O CONCEITO DE HABITUS COMO PROCESSO DE INCORPORAÇÃO DA DOMINAÇÃO MASCULINA: OLHARES SOBRE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FEMININA

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1 O CONCEITO DE HABITUS COMO PROCESSO DE INCORPORAÇÃO DA DOMINAÇÃO MASCULINA: OLHARES SOBRE A HISTÓRIA DA Resumo EDUCAÇÃO FEMININA Dyeinne Cristina Tomé 1 - UEPG Eixo História da Educação Agência Financiadora: não contou com financiamento Este texto tem como proposta de estudo compreender como a dominação masculina, expressa no campo da história da educação feminina, colocou a mulher às margens das práticas sociais, culturais e políticas. Para isso, a discussão se pauta na teoria desenvolvida pelo sociólogo francês da contemporaneidade Pierre Bourdieu ( ). Temos o objetivo de analisar como a dominação masculina está expressa na divisão entre os sexos e a maneira que é incorporada e naturalizada por mulheres e homens. Isso se dará, por meio do conceito de habitus, que entendemos como um conjunto de disposições constituídas socialmente, da qual a subjetividade de gênero, corporificada e estruturada internamente e expressas por atuações femininas e masculinas são continuamente reforçadas pela objetividade da realidade social que atribui às representações arbitrárias da dominação, um caráter natural. Bem como, nas discussões estabelecidas acerca de como a diferença entre os papeis sociais exercidos pelo gênero masculino e o feminino foi se estabelecendo ao longo da história. A partir da diferença biológica existente entre os sexos, feminino e masculino, foram se colocando no contexto histórico movimentações na esfera sociocultural que tornaram diferenciadas as formas de educar a mulher e a representação de sua função dentro da sociedade, que a desassociaram dos espaços públicos e das esferas de poder. Deste modo, a dominação masculina persiste, pois, está inscrita nos habitus femininos e masculinos, isto é, nas representações mentais e corporais produzidas e reproduzidas de modo inconsciente e expressas por meio da violência simbólica que um gênero exerce sobre o outro. Assim, a dominação masculina, tal como entendida por Bourdieu, tem seu fundamento na lógica das produções simbólicas, que sobreviveu, as grandes modificações que foram ocorrendo ao longo da história, sobretudo, da história da educação feminina. Palavras-chave: Gênero. Dominação. Habitus. Educação Feminina. 1 Doutoranda pela Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG. Mestre em Educação pelo Programa de Pósgraduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá - UEM. Professora do Quadro Próprio do Magistério da SEED/PR. Integrante do Grupo de Pesquisa Grupo de Pesquisa História, intelectuais e educação no Brasil e no Paraná de oitocentos e de novecentos (GEPHIED). ISSN

2 18426 Introdução A educação feminina 2 e os papeis sociais atribuídos às mulheres sempre foi marcado por contradições, marginalidades, atitudes de silêncio, dificuldades e conflitos que se estabeleceram em diferentes épocas. A historiografia da educação contemporânea não poderia deixar de dar voz às minorias que por muito tempo se mantiveram silenciadas e submissas. Diante deste contexto muitos pensadores se dedicaram à explicar a tão propalada divisão entre os sexos, expressas em todos os âmbitos da sociedade e da qual serviu de subsídio para a dominação do homem sobre a mulher. Deste modo, este artigo tem como proposta de estudo compreender como a dominação masculina foi se apresentando no campo da educação feminina ao longo da história. Para isso, a discussão se pauta na teoria desenvolvida pelo sociólogo francês, da contemporaneidade, Pierre Bourdieu ( ). Temos como objetivo analisar como o fenômeno da dominação masculina se apresenta na divisão entre os gêneros e a maneira que é incorporada e naturalizada por mulheres e homens por meio do conceito de habitus. Neste texto, pretendemos demonstrar os principais aspectos defendidos por Bourdieu na tentativa de explicar o fenômeno da dominação masculina, já naturalizada por homens/mulheres - dominadores/dominadas, dentro de uma ordem social já estabelecida. Bem como, o campo da educação feminina pode ser compreendido como um dos vetores da reprodução das desigualdades centradas no gênero. Levando em consideração, como as instâncias tradicionais, produtoras e reprodutoras de valores culturais da sociedade, tais como o Estado, a escola, a família, a igreja exercem um papel fundamental no processo de incorporação e inculcação desta dominação. Consideramos assim, que as análises acerca da presente temática são fundamentais para compreender o papel no campo da história da educação. As significações da dominação O conceito de gênero se apoia na ideia de que as diferenças sexuais são construções sociais, culturais e históricas. Partindo disso, ninguém é naturalmente homem ou mulher, masculino ou feminino, já que estas significações são socialmente construídas por meio de um 2 O campo educativo o qual o estudo se refere fica a cargo dos estudos culturais. Tal noção se estende por todos os domínios das práticas humanas, atingindo todos os âmbitos da esfera social, centralizando-se nos processos educacionais que vão para além do espaço escolar, ou seja, para além da educação formal.

3 18427 processo educacional, de inculcação, que molda e define as identidades de sexo e gênero. Nesse sentido, as representações e as expressões de masculinidades e feminilidades são plurais e estão sujeitas a modificações de espaço e tempo. Porém, elas se encontram inscritas em uma relação de poder, da qual o masculino exerce uma dominação sobre o feminino. De modo que, [...] A força da ordem masculina se evidencia no fato de que ela dispensa justificação [...] (BOURDIEU, 2016, p. 22). Dentro desta ordem social baseada na divisão entre os sexos, da qual a visão androcêntrica se impõe, Bourdieu (2016) revela que, gênero corresponde a um conceito relacional e [...] funciona como uma imensa máquina simbólica que tende a ratificar a dominação masculina sobre a qual se alicerça [...] (BOURDIEU, 2016, p. 22). Assim, os gêneros correspondem a um par de opostos que se constituem em uma relação de poder, A diferença biológica entre os sexos, isto é, entre o corpo masculino e o corpo feminino, e, especialmente, a diferença anatômica entre os órgãos sexuais, pode assim ser vista como justificativa natural da diferença socialmente construída entre os gêneros [...] (BOURDIEU, 2016, p. 24, grifo do autor). A justificativa da dominação, que um gênero exerce sobre o outro pode ser compreendida a partir do conceito de habitus. Segundo Setton (2002), este conceito representa um instrumento conceitual que ajuda a pensar as características de uma identidade social, que se apresenta ora de modo consciente ora de modo inconsciente, podendo ser compreendida como a mediação entre condicionamentos sociais exteriores e a subjetividade dos sujeitos. Desta forma, o habitus pode ser entendido como um conjunto de disposições constituídas socialmente, da qual a subjetividade de gênero, corporificada e estruturada internamente e expressas por atuações femininas e masculinas, é continuamente reforçada pela objetividade da realidade social. Conforme observa Setton (2002), o conceito de habitus vem de uma longa jornada histórica expressa pelas ciências humanas. Já havia sido utilizada por Aristóteles, a fim de indicar as características do corpo e da alma assimiladas em um processo de aprendizagem, porém, foi com Émile Durkheim ( ) que o termo adquiriu sentido semelhante ao utilizado por Bourdie. Durkheim fez uso do conceito para designar um estado geral do indivíduo, segundo qual orienta suas ações de forma contínua e permanente. Partido de tais reflexões, Bourdieu retoma o conceito de habitus segundo sua perspectiva particular. Para ele, tal conceito corresponde a algo capaz de conciliar a contradição existente entre realidade externa e as realidades individuais.

4 18428 Assim, habitus é um sistema de esquemas individuais, socialmente constituído e adquirido pelas experiências práticas do dia a dia. O habitus é uma subjetividade socializada (BOURDIEU, 1992, p.101, apud SETTON, 2002, p.63), que deve ser compreendido como um conjunto de procedimentos de percepção, apropriação e expressão que é colocado em prática, com base nas condições de um ambiente social que o estimule. A dominação que o masculino exerce sobre o feminino, é o resultado: [...] de um extraordinário trabalho coletivo de socialização difusa e contínua que as identidades distintivas que a arbitrariedade cultural institui se encarnam em habitus claramente diferenciados conforme o princípio dominante e capaz de perceber o mundo segundo este princípio (BOURDIEU, 2016, p. 41). Partindo desta significação, o conceito de habitus de acordo com a interpretação dada por Setton (2002) não representa uma ordem social que funciona somente pela ótica da reprodução e conservação. Pelo contrário, a ordem social constitui-se por meio da lógica e de práticas pelas quais os indivíduos reagem, e adaptam-se a ela, de forma a contribuir, para o fazer da história. Dentro nesta perspectiva é que se dará o conceito e a prática da dominação masculina em relação ao ser feminino. A vinculação da dominação foi ocorrendo ao longo da história da educação das mulheres, por meio de um processo de naturalização e incorporação ocorridos de forma conscientemente e, em certa medida inconscientemente, dos sistemas e esquemas do qual constituem a cultura, ou melhor, o habitus desta dominação. Justificativas históricas da dominação A partir da diferença biológica existente entre os sexos feminino e masculino, foram se estabelecendo no contexto histórico, movimentações na esfera sociocultural que tornaram diferenciadas, as formas de educar a mulher e a representação de sua função dentro da sociedade. A diferença anatômica entre o corpo feminino e o masculino, durante muito tempo, levou a mulher à ser associada ao silencioso e solitário ambiente privado, restringindo-a dos espaços públicos e das esferas de poder. Ao longo da história da educação das mulheres, acreditou-se, segundo Perrot (2012), que o saber era contrário à feminilidade. Como algo sagrado, o conhecimento era considerado o apanágio de Deus e do homem, seu representante sobre a terra. As mulheres foram assim, associadas ao reservado espaço da casa e das atividades relacionadas a família. A invisibilidade e o silêncio feminino deveriam fazer parte da vida social, pois muitas vezes a

5 18429 aparição feminina em público causava desconforto e desconfiança. Segundo Araújo (2010), repetia-se como algo ideal, que havia, em toda sua vida, apenas três momentos que a mulher deveria sair de casa: para se batizar, se casar e ser enterrada. Durante um bom tempo, acreditou-se que a mulher fazia parte do imbecilitus sexus, ou seja, sexo imbecil, característica a qual pertenciam às crianças e os doentes mentais. De acordo com Macedo (2002) Eva não teria sido feita segundo a imagem e semelhança de Deus, mas sim de Adão. Deste modo, foi considerada como mera projeção da criação divina. Essa elevação e depreciação entre o homem, provido da imagem divina (imago), e a mulher, dotada apenas da equivalência divina (simulacro), constituía a prova da inferioridade natural do sexo feminino. Assim, de acordo com a crença, O homem deveria ser governado apenas pela sabedoria divina. A mulher, ao contrário, deveria ser governada pelo homem, tal qual o corpo pela alma, a razão viril dominando a parte animal do ser (MACEDO, 2002, p ). A Igreja e a família exerceram forte pressão sobre o adestramento feminino, fundamentado na justificava de que o homem era superior e, portanto, cabia a ele exercer a sua autoridade. Na passagem da bíblia deixa essa ideia bastante clara: [...] as mulheres estejam sujeitas aos seus maridos como ao Senhor; porque o homem é a cabeça da mulher, como Cristo é a cabeça da Igreja. Como a Igreja está sujeita a Cristo, estejam as mulheres em tudo sujeitas aos seus maridos (EFÉSIOS 5: 22-24). Com isso, é possível perceber como foi se dando a construção social dos gêneros, ou melhor, de suas diferenças. Para Bourdieu: Tendo apenas uma existência relacional, cada um dos dois gêneros é produto do trabalho diacrítica, ao mesmo tempo teórica e prática, que é necessária à sua produção como corpo socialmente diferenciado do gênero oposto [...] (BOURDIEU, 2016, p. 41). Por tanto, o mundo social que constrói o corpo como realidade sexuada, é também o detentor da visão e divisão provinda desta realidade. Esse modelo social incorporado por meio de representação se aplica a todas as coisas do mundo e, sobretudo, ao próprio corpo, conformando-o aos princípios de uma visão mítica, enraizado na relação arbitrária de dominação dos homens sobre as mulheres, expressos pela realidade da ordem social. Para ele, [...] o mundo social e suas arbitrárias divisões, a começar pela divisão socialmente

6 18430 construídas entre os sexos, como naturais, evidentes, e adquire, assim, todo um reconhecimento de legitimidade (BOURDIEU, 2016, p. 22). O filósofo iluminista Jean-Jacques Rousseau ( ), acreditava que a educação feminina era uma necessidade, porém esta educação deveria estar de acordo com sua função em relação ao sexo masculino, isto é, para ele, [...] a mulher é feita especialmente para agradar o homem (ROUSSEAU, 1995, p. 424). E se por algum motivo, a mulher se queixasse da injusta desigualdade que o homem lhe impunha, esta não teria razão, pois para ele: [...] a desigualdade não é uma instituição humana ou, pelo menos, obra do preconceito, e sim da razão: cabe a quem a natureza encarregou do cuidado dos filhos a responsabilidade disso perante o outro (ROUSSEAU, 1995, p. 428). Assim se pensava, até meados do século XIX, a respeito da educação das mulheres. Acreditava-se que era necessário a educar as meninas, mas não as instruir, ou, de acordo com Perrot (2012), instruí-las o suficiente para que se tornassem úteis e agradáveis, um saber apenas social. Educá-las para que desempenhassem bem seus papéis futuros. Ensinando-lhes bons hábitos, valores morais de pudor, obediência, polidez, virtude e sacrifício. A mulher jamais deveria concorrer com um homem em relação aos conhecimentos, pois a instrução era considerada contrária, tanto a sua função dentro da sociedade, quanto a sua natureza: feminilidade e saber se excluem (p. 93). Sobre isso, Bourdieu (2016) analisa, que impressas nas coisas, a ordem masculina se inscreve nos corpos por meio da divisão de tarefas. [...] basta lembrarmos, por exemplo, as condutas de marginalização impostas as mulheres com sua exclusão dos lugares masculinos [...] (p. 41). As significações da ordem social afastam as mulheres das tarefas mais nobre, reservando-lhes os lugares mais inferiores. Delimitando com isso, os espaços que ela deve ocupar na sociedade e as tarefas que deve executar. Para os homens, o público e o político, seu santuário. Para as mulheres, o privado e o seu coração, a casa (PERROT, 1998, p. 10). No espaço público, homens e mulheres situam-se nas duas extremidades da escala de valores, opondo-se como dia e noite. Sobre essa oposição Perrot (1998) relata que, o homem público, revestido de uma função oficial desempenha um papel importante e reconhecido, a mulher que se submetesse a realizar alguma atividade pública era considerada uma criatura que pertencia a todos. Desta forma, a oposição homologas existentes entre o masculino e o feminino não são bem compreendidas quando transpostas. Para Bourdieu (2016) a ordem social funciona como grande aparato simbólico que tende a reforçar a dominação masculina sobre a qual está

7 18431 estruturada: [...] é a divisão sexual do trabalho, distribuição bastante estrita das atividades atribuídas a cada um dos dois sexos, de seu local, seu momento, seus instrumentos [...] (BOURDIEU, 2016, p. 24). Tendo em vista tais colocações, que serviram para justificar a ausência das mulheres nos espaços públicos e para o não recebimento de uma educação que se equiparasse a ofertada a dos homens, o casamento e a vida doméstica correspondiam a um dos poucos destinos reservados a ela. As relações que permeavam o matrimônio eram concebidas por meio da dominação do sexo masculino sobre o feminino, sobretudo, no que diz respeito a relação sexual. Na análise feita por Bourdieu (2016), o ato sexual também se dá por meio de uma relação de poder, cujas as práticas e as representações sexuais acontecem de maneira assimétricas, principalmente, porque o ato sexual é concebido pelos homens como uma forma de dominação e de posse. Deste modo, a relação sexual se mostra como uma relação social de dominação, que é construída por meio do princípio da divisão existente entre masculino ativo e feminino passivo. Esse princípio cria, organiza, dirige e expressa o desejo; no masculino, como desejo de posse, por meio de uma dominação erotizada; no feminino, como desejo da dominação masculina, por meio de uma subordinação erotizada. Assim, o poder que o sexo masculino exerce sobre o feminino, para Bourdieu (2016) [...] legitima uma relação de dominação inscrevendo-a em uma natureza biológica que é, por sua vez, ela própria, uma construção social naturalizada (p. 40). Para ele, esta condição se inscreve no quadro de diferenciação que visa estabelecer para cada um, a distinção física e sexual com relação as definições sociais atribuídas a cada gênero. Estimulando práticas que convém a cada sexo e proibindo ou desencorajando as condutas consideradas impróprias, por meio de justificativas biológicas. Deste modo, segundo Bourdieu (2016) a visão androcêntrica é assim legitimada pelas próprias práticas que ela determina. Simplesmente, pelo fato de suas disposições resultarem da incorporação e inculcação do preconceito e do poder desfavorável a seu próprio sexo, que ocorrem por meio de um processo constante exercido por vários aparatos sociais, instituídos na ordem das coisas. Assim, as mulheres não podem senão confirmar e reproduzir seguidamente tal preconceito e dominação. Embora o avanço, com relação educação feminina, tenha sido significativo, ainda assim, seriam necessárias mudanças constituídas de transformações sociais mais abrangentes. Segundo Bourdieu (1996), seria preciso transformar profundamente as disposições estruturais, por meio de uma reeducação, [...] aquela que é necessária para perder um mau costume, um

8 18432 mau hábito [...] (p. 38). Isto é, mudar a ordem simbólica dessas disposições, dessas estruturas já incorporadas pelos indivíduos. Para que assim, a tomada de consciência seja o vetor necessário para o desencadear do processo de transformação da dominação masculina exercida sobre as mulheres e para a garantia e permanência de seus resultados. Considerações Finais Sabemos que mulheres e homens foram fundamentais para a construção histórica das identidades pessoais e coletivas; porém durante muito tempo a divisão sexual colocou a mulher às margens das práticas sociais, culturais e políticas. É importante refletir sobre o papel social atribuído às mulheres e sobre o modelo de educação pensada e ofertada a elas, bem como essa educação foi sendo constituída ao longo dos anos, tendo em vista as condições impostas na forma de dominação que está implícita e se justifica na diferenciação e divisão entre os sexos. Bourdieu (2016) explica, que as diferenças entre os sexos são o resultado de [...] um longo trabalho coletivo de socialização do biológico e de biologização do social [...] (p. 14) exercido sobre os corpos e a mentes, [...] que desnaturaliza, historicizando, aquilo que é visto como o que há de mais natural na ordem social, a divisão entre o feminino e o masculino [...] (p ). Assim, como fundamento da naturalização desta arbitrária divisão, está não só a realidade que se coloca, como também a representação desta realidade. A partir da diferença biológica existente entre os sexos feminino e masculino foram se estabelecendo, no contexto histórico, movimentações na esfera sociocultural que tornaram diferenciadas as formas de educar a mulher e a representação de sua função dentro da sociedade que, durante muito tempo, a desassociaram dos espaços públicos e das esferas de poder. Apesar de todo esse caráter já efetivado da dominação, que é responsável pela transformação da história em natureza, do arbitrário cultural em natural (BOURDIEU, 2016, p.12), Segundo Bourdieu (2016), é possível empreender um processo de flexibilização e mudança no habitus responsável pela hierarquia de gênero, desde que, a dominação masculina não seja compreendida como algo já conclusivo. Requerendo, desta forma, uma nova concepção do pensar, agir, sentir e educar. REFERÊNCIAS

9 18433 ARAÚJO, Emannuel. A Arte da Sedução: sexualidade feminina na colônia. In: PRIORE, Mary Del (Org.). História das Mulheres no Brasil. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2010, p BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. 3ª ed. Rio de Janeiro: BestBolso, 2016., Pierre. Novas reflexões sobre a dominação masculina. In: LOPES, Marta; MEYER, Dagmar; WALDOW, Vera (Orgs.). Gênero e saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996, p DURKHEIM, Émile. Educação e sociologia. Petrópolis: Vozes, EFÉSIOS 5: In: A Bíblia sagrada. Tradução ecumênica. São Paulo: Paulinas, MACEDO, José Rivair. A mulher na Idade Média. 5. ed. São Paulo: Contexto, PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2012., Michelle. Mulheres públicas. São Paulo: Editora UNESP, ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio; ou da educação. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, SETTON, Maria da Graça Jacintho. A teoria de habitus em Pierre Bourdieu: uma leitura contemporânea. Revista Brasileira de Educação, n. 20, mai/ago., p , 2002.

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