UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO "LATO SENSU" EM PRODUÇÃO E

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1 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO "LATO SENSU" EM PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DE BOVINOS INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO Carla Marcussi Rio de Janeiro, out

2 CARLA MARCUSSI Aluna do Curso de Especialização Lato sensu em Produção e Reprodução de Bovinos INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO Trabalho monográfico do curso de pós-graduação "Lato Sensu" em Produção e Reprodução de Bovinos apresentado à UCB como requisito parcial para a obtenção de título de Especialista em Produção e Reprodução Bovina, sob a orientação do Prof. Ms. Márcio Segui. Rio de Janeiro, out

3 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO Elaborado por Carla Marcussi Aluna do Curso de Especialização Lato sensu em Produção e Reprodução de Bovinos Foi analisado e aprovado com grau:... Rio de Janeiro, de de. Membro Membro Professor Orientador Presidente Rio de Janeiro, out ii

4 Agradecimentos À minha família que me incentivou e fez um sonho tornar-se realidade; Ao meu orientador Prof. Ms. Márcio Segui e ao coordenador do curso Prof. Ms. Athos Pastore que forneceram orientações e transmitiram a segurança para eu trilhar meu caminho; Aos meus colegas pelo apoio e ao meu namorado que sempre entendeu e ajudou nos momentos que precisei para dedicar-me à execução deste trabalho.

5 RESUMO MARCUSSI, Carla Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). A atual situação da pecuária no Brasil exige do pecuarista máxima eficiência reprodutiva e produtiva para garantir um retorno satisfatório e tornar, assim, a atividade compensatória. Neste contexto, diversas biotecnologias foram desenvolvidas e aprimoradas com o decorrer dos anos para garantir essas condições. Dentre estas se destaca a Inseminação Artificial em Tempo Fixo ou Pré determinado (IATF) tema do presente trabalho. O objetivo deste trabalho é avaliar a eficácia do uso de hormônios para o controle do ciclo estral em protocolos de inseminação artificial em tempo fixo. No corpo textual do trabalho encontra-se um breve histórico da técnica, revisão bibliográfica do ciclo estral bovino, descrição da técnica, as características dos hormônios para controle exógeno do ciclo estral e quatro exemplos de protocolos para IATF. Segundo o desenvolver dos protocolos foi possível concluir que, a utilização da técnica em questão permite que as vacas tratadas ovulem no mesmo período, podendo ser inseminadas sem a necessidade da observação de cio. E, graças ao conhecimento das ações hormonais é possível adequar o melhor protocolo para um determinado grupo de animais, de acordo com suas necessidades, obtendo o controle do ciclo estral. iv

6 ABSTRACT MARCUSSI, Carla. Artificial insemination in Fixed Time (IAFT). The current situation of the cattle one in Brazil demands of the farmer maximum reproductive and productive efficiency to guarantee a satisfactory return and to become, thus, the compensatory activity. In this context, diverse biotechnologies had been developed and improved with elapsing of the years to guarantee these conditions. Amongst these if it detaches the Artificial Insemination in Fixed Time or Daily pay - determined (IAFT) subject of the present work. The objective of this work is to evaluate the effectiveness of the hormone use for the control of the estral cycle in protocols of artificial insemination in fixed time. In the literal body of the work a briefing historical of the technique meets, bibliographical revision of the bovine estral cycle, description of the technique, the characteristics of hormones for exógeno control of the estral cycle and four examples of protocols for IAFT. According to to develop of the protocols was possible to conclude that, the use of the technique in question allows that the treated cows ovulem the same in period, being able to be inseminated without the necessity of the rutting comment. And, thanks to the knowledge of the hormonais actions is possible to adjust optimum protocol for one definitive group of animals, in accordance with its necessities, getting the control of the estral cycle. v

7 LISTA DE FIGURAS FIGURA 01: LIGAÇÕES DAS CONCENTRAÇÕES HORMONAIS DURANTE O CICLO ESTRAL DOS BOVINOS FIGURA 02: CONCENTRAÇÃO MEDIA PLASMÁTICA (+/- SEM) DE LH E FSH (NG/ML) EM 12 VACAS PRÓXIMAS AO MOMENTO DO ESTRO, CONSIDERANDO ESTE PICO COMO DE LH. TENDO EM VISTA O PICO SECUNDÁRIO DE FSH QUE SE APRESENTA HORAS DEPOIS DO PRIMEIRO FIGURA 03: OS QUATRO ESTÁGIOS DO CICLO ESTRAL FIGURA 04: PROTOCOLO UTILIZANDO LUTALYSE + CIDR PARA SINCRONIZAÇÃO FIGURA 05: EFEITOS DOS TRATAMENTOS NA MANIFESTAÇÃO EM CINCO DIAS APÓS APLICAÇÃO DE PGF FIGURA 06: EFEITO DO TRATAMENTO NA DISTRIBUIÇÃO (DIAS) DE CIOS EM CINCO DIAS APÓS APLICAÇÃO DE PGF vi

8 LISTA DE TABELAS TABELA 01: EFEITOS DOS TRATAMENTOS NA TAXA DE DETECÇÃO DE CIO, HORAS PARA O CIO, TAXA DE CONCEPÇÃO E PRENHEZ EM 5 DIAS DE ESTAÇÃO DE MONTA TABELA 02: TAXA DE CONCEPÇÃO (TC) E TAXA DE PRENHEZ (TP) EM REBANHOS DE DIFERENTES GRUPAMENTOS GENÉTICOS, INSEMINADOS EM TEMPO PREFIXADO, INDEPENDENTEMENTE DA MANIFESTAÇÃO DO CIO (OVSYNCH), NO CIO INDUZIDO (PGF 2 ) OU NO CIO NATURAL (CONTROLE) (1) TABELA 03: TAXAS DE CONCEPÇÃO E DE PRENHEZ DE VACAS GIR INSEMINADAS EM TEMPO PREFIXADO (OVSYNCH), NO CIO INDUZIDO (PGF 2 ) OU NO CIO NATURAL (CONTROLE) (1) vii

9 LISTA DE ABREVIAÇÕES CIDR : Dispositivo Intravaginal que Contém Progesterona CL: Corpo Lúteo DT: Valerato de Estradiol E2: 17-β-estradiol ecg: Gonadotrofina Coriônica Eqüina FSH: Hormônio Folículo Estimulante GnRH: Hormônio Regulador de Gonadotrofina i.m: Intra Muscular IA : Inseminação Artificial IACE: Inseminação Artificial com Estro Comum (Natural) IADP: Progênie Desmamada Através da Inseminação Artificial IATF: Inseminação Artificial em Tempo Fixo LH: Hormônio Luteinizante n: Número de Animais NOR: Norgestomet p: Diferença Estatística (desvio) P4: Progesterona PGF2α: Prostaglandina PMSG: Gonadotrofina Sérica da Égua Prenhe PPP: Período Pós Parto PRL: Prolactina UI: Unidade Internacional viii

10 SUMÁRIO RESUMO... iv LISTA DE FIGURAS... vi LISTA DE TABELAS...vii LISTA DE ABREVIAÇÕES...viii 1.0 INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA HISTÓRICO FISIOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA CICLO ESTRAL DE VACAS INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) CONTROLE EXÓGENO DO CICLO ESTRAL HORMÔNIOS PARA CONTROLE DO CICLO ESTRAL PROGESTÁGENOS / PROGESTERONA ESTRÓGENOS PROSTAGLANDINA GONADOTRÓFINAS; ECG (GONADOTROFINA CORIÔNICA EQÜINA), GNRH E PMSG (GONADOTROFINA SÉRICA DA ÉGUA PRENHE) EXEMPLOS DE PROTOCOLOS PROTOCOLO (1) - CONTROLE DE AMAMENTAÇÃO E TERAPIAS HORMONAIS EM VACAS ACÍCLICAS PÓS-PARTO PROTOCOLO (2) UTILIZAÇÃO DE (CIDR ) PRECEDENDO A APLICAÇÃO DE PGF 2 PARA DETECÇÃO E SINCRONIZAÇÃO DE CIO PROTOCOLO (3) TRATAMENTO OVSYNCH ASSOCIADO A IATF EM BOS TAURUS E BOS INDICUS...46

11 2.6.4 PROTOCOLO (4) EFEITO DO ECG PARA IATF EM DIFERENTES PERÍODOS PÓS PARTO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ix 1.0 INTRODUÇÃO A atual situação da pecuária de corte no Brasil exige dos produtores uma máxima eficiência para garantir o retorno econômico satisfatório. Neste contexto, a otimização da eficiência reprodutiva é um dos principais fatores que contribuem para a melhoria dos lucros. As matrizes devem produzir o maior número de bezerros durante sua vida reprodutiva. Uma matriz tem o potencial de produzir uma cria por ano, com intervalo entre partos de 12 meses, quando mantida em condições favoráveis (DUARTE,et al., 2005). A indústria da inseminação artificial em bovinos existe a mais de 50 anos e é utilizada na maioria dos países, apresentando resultados satisfatórios. Um dos fatores que se deve a grande utilização desta técnica em bovinos, é o bom

12 resultado obtido com o sêmen congelado e facilidade de aplicação desta técnica (THIBIER e GUERIN, 2000). Para HAFEZ (2004) e MIES FILHO (1987), a inseminação artificial quando realizada adequadamente oferece poucas desvantagens em sua utilização. Entretanto, é necessário contar com um pessoal bem treinado em técnicas adequadas e dispor de boas condições para o manuseio das fêmeas durante a terapia hormonal e a própria inseminação. Vantagens citadas pelos autores em relação o melhoramento genético, controle de doenças e aspectos econômicos: 1) Facilita a utilização ampla de reprodutores selecionados e disseminação de material genético valioso mesmo nas pequenas fazendas; 2) Facilita o teste de progênie sob várias condições ambientais e de manejo, e por isso o aumento do nível e da eficiência da seleção genética; 3) Acarreta melhor desempenho e o potencial do rebanho nacional, permitindo coordenação de um policiamento reprodutivo em base nacional; 4) Permite cruzamentos para modificação da ênfase de produção, tal como a troca de leite por carne;

13 5) Acelera a introdução de material genético novo pela exportação de sêmen e reduz os custos de transporte internacional; 6) Facilita a utilização de sêmen congelado após morte do doador, colaborando assim na preservação de linhagens selecionadas; 7) Permite a utilização de sêmen de animais mais incapacitados ou de machos oligospérmicos; 8) Reduz o risco de dispersão de doenças transmitidas sexualmente; 9) Proporciona a oportunidade necessária de pesquisa para investigar muitos aspectos da fisiologia reprodutiva masculina e feminina. Inúmeros tratamentos hormonais para indução da ovulação em bovinos têm sido estudados nos últimos anos, com objetivo de se realizar a inseminação com tempo fixo (momento pré-determinado), sem a necessidade de observação do estro nas vacas (BASTOS et al., 2002). O período para inseminação em relação ao início do estro e ao período de ovulação é um fator que afeta as taxas de concepção, obtidas em qualquer programa de inseminação artificial (WILTBANK, 2000). O objetivo deste trabalho é avaliar a eficácia do uso de hormônios para o controle do ciclo estral em protocolos de inseminação artificial em tempo fixo.

14 2.0 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 HISTÓRICO A inseminação artificial é a técnica singular mais importante já idealizada para o melhoramento genético dos animais. Isto se torna possível porque poucos reprodutores altamente selecionados produzem espermatozóides suficientes para inseminar milhares de fêmeas por ano, mesmo pela transferência de embriões. Já foram desenvolvidos métodos para inseminação de bovinos, ovinos, caprinos, suínos, eqüinos, cães, gatos, aves domésticas e uma variedade de animais de laboratório e insetos (HAFEZ, 2004; MIES FILHO, 1987). Segundo PÈREZ Y PÈREZ (1985), houveram práticas de inseminação artificial por pastores de Varesotto que colhiam materiais de coitos e colocavam nas genitálias de ovelhas em cio. Há também o episodio lendário de um árabe que, conseguiu obter descendência de sua égua com um extraordinário cavalo que pertencia a uma tribo inimiga indo ao acampamento inimigo e, aproveitando a

15 escuridão da noite, obteve material fecundante do garanhão, colocou-o em um pano, regressou ao seu acampamento e introduziu o pano na vagina de sua égua, conseguindo, deste modo, uma fecundação vindo a obter um parto natural. Porém, o primeiro cientista a investigar e realizar inseminação artificial em mamíferos foi Lazzaro Spallanzani em 1780, um fisiologista italiano, que inseminou uma cadela, da qual nasceram três filhotes vivos e normais. Outras comunicações esporádicas aparecem no século XIX, porém somente a partir de 1900 é que começaram extensos estudos com animais domésticos, na Rússia e, logo após, no Japão (GONSALVES et al.,2002; HAFEZ, 2004; MIES FILHO, 1987). No Brasil, a história da inseminação artificial, teve início no ano de 1912, quando o veterinário Epaminondas de Souza publicou um artigo sobre o assunto na Revista de Veterinária e Zootecnia editada pelo Ministério da Agricultura (FILHO,1977). 2.2 FISIOLOGIA REPRODUTIVA DA VACA O ciclo reprodutivo refere-se a vários fenômenos: puberdade e maturidade sexual, ciclo estral, atividade sexual pós-parto e senilidade. Estes componentes são regulados por fatores ambientais, genéticos, fisiológicos,

16 hormonais, comportamentais e psicológicos. As taxas de fertilidade iniciadas na época da puberdade são mantidas por alguns anos antes de começarem a declinar gradualmente devido a idade. Os animais domésticos destinados à produção, todavia, de um modo geral são abatidos quando se inicia a diminuição das taxas de fertilidade (HAFEZ, 2004). Na vaca o processo de foliculogênese (crescimento / maturação folicular) tem início com a formação dos folículos durante a vida fetal, ou seja, ao nascimento já tem um determinado número de folículos primordiais nas suas gônadas. A maioria desses folículos durante o seu crescimento vão se degenerar no processo conhecido por atresia folicular, enquanto, apenas uma minoria vai completar sua maturação e ovular (GONSALVES et al., 2002). Segundo HAFEZ (2004), um feto bovino com oocistos no 110º dia de gestação apresenta apenas ao nascimento. A partir do final do período de ovulogênese, alguns folículos primordiais continuam a crescer, porém até a puberdade todos desaparecem devido a atresia. Segundo STABENFELDT et al. (1996) os principais tipos de hormônio esteróides envolvidos nos processos reprodutivos da fêmea são os progestágenos e estrógenos. O progestágeno mais importante é a progesterona (P4), que é produzida pelo corpo lúteo, placenta e córtex adrenal. A síntese de progesterona pelo corpo

17 lúteo é controlada pelo hormônio luteinizante (LH) no animal não-gestante. O 17-βestradiol e a estrona são estrógenos primários nos animais domésticos gestantes e não-gestante, respectivamente. PETERS (1991) afirma que o principal estrógeno, biologicamente ativo, é o 17-β-estradiol. Os outros estrógenos, estriol e estrona são considerados metabólicos do estradiol. O estrogênio causa várias respostas teciduais importantes segundo STABENFELDT, (1996): (1) estimula o crescimento das glândulas endometriais, necessário para a manutenção do zigoto antes da implantação; (2) estimula o crescimento dos ductos na glândula mamária; (3) causa atividade secretora no oviduto, que favorece a sobrevivência do oócito e do espermatozóide; (4) inicia a receptividade sexual; (5) regula a liberação de LH pela hipófise anterior; (6) pode ser responsável pela liberação de prostaglandina (PGF 2α ) tanto no útero não-grávido quanto no útero grávido no momento do parto (em ambos os casos causando uma regressão do corpo lúteo); (7) interrompe o crescimento dos ossos longos, por iniciar o fechamento da placa de crescimento epifisário; (8) promove anabolismo protéico; (9) é epiteliotrófico. A ovulação de um folículo estimulante ocorre quando sua produção de 17-β-estradiol (E2) é suficiente para estimular o pico pré-ovulatório de LH/ hormônio

18 Luteinizante. A produção de E2, por sua vez, é dependente da freqüência dos pulsos de LH (STAGG, 1995). Figura 01: LIGAÇÕES DAS CONCENTRAÇÕES HORMONAIS DURANTE O CICLO ESTRAL DOS BOVINOS. Fonte: PETERS (1991). HAFEZ (2004) afirma que as secreções das gonadotrofinas FSH e LH assim como a dos seus fatores liberadores hipotalâmicos, (GnRH) hormônio

19 regulador de gonadotrofina, sempre começam na vida fetal. Na vaca, o início é precoce, logo após a diferenciação sexual (um ou dois meses de gestação). Esta secreção regride temporariamente; e ligeiramente reduzida dois meses antes do nascimento em bovinos. O desencadeamento da secreção gonadotrófica deve estar relacionado à maturação do sistema nervoso central. As concentrações plasmáticas de gonadotrofinas permanecem baixas até que manifeste a puberdade. Três hormônios produzidos pela hipófise anterior são importantes para os processos reprodutivos na fêmea: FSH, LH e Prolactina (PRL). O FSH e o LH junto com o hormônio tireotrópico, formam um grupo de hormônios hipofisários classificados como glicoproteínas (STABENFELDT,G.H, 1996). O FSH pode ser considerado como o iniciador da atividade ovárica por provocar diretamente o crescimento dos folículos ováricos (PETERS, 1991). De acordo com STABENFELDT (1996) a principal função do FSH é promover o crescimento dos folículos. O LH é importante para o processo ovulatório e a luteinização da granulosa, que resulta na formação do corpo lúteo. As ações do FSH e do LH são sinérgicas. Os primeiros trabalhos com FSH mostraram forte disseminação de seu conteúdo na hipófise quando a vaca estava no estro e sugeriram que isso era devido a um aumento no sangue circulante. Depois de novas medidas de FSH plasmáticas,

20 utilizando radioimunoanálise, confirmaram esta suspeita. Na concentração plasmática ocorre um pico que coincide com o estro, e outro pico, menos definido, umas 24 horas mais tarde. Durante o resto do ciclo, a concentração plasmática de FSH parece variar em períodos de uns cinco dias e os picos parecem estar relacionados com as ondas de crescimento folicular que ocorrem durante a fase lútea. Durante a maioria dos ciclos estrais, a concentração plasmática média de LH é baixa, com um pico variante de secreções que coincide com o tempo de estro e o primeiro pico de FSH. Nos primeiros trabalhos foram descritos picos pequenos na concentração plasmática de LH durante a fase lútea, portanto foi confirmada e demonstrada a existência de pulsos e episódios de secreção de LH, como em outras espécies, dependendo de sua amplitude e freqüência do estado do ciclo estral (PETERS, 1991). Os aumentos periódicos de concentrações de FSH circulantes são responsáveis pelas emergências das ondas foliculares, portanto, vacas com duas ondas têm dois aumentos e as vacas com três ondas tem três aumentos de FSH (BO et al., 1995). Durante a fase lútea, em que a influência de uma baixa freqüência de liberação de GnRH, o FSH estimula o crescimento dos folículos ováricos. Os folículos maiores começam a secretar estradiol e inibina, estes evitam o crescimento

21 dos folículos posteriores, ao menos em parte, e reduz a liberação de FSH (PETERS, 1991). De acordo com GINTHER et al. (1996) o aumento de FSH permite o crescimento folicular suficiente para que alguns dos folículos adquiram a capacidade de responder ao LH. Ao mesmo tempo em que os perfis de crescimento do folículo dominante e dos subordinados começam a diferenciar-se, o FSH declina rapidamente (por volta do segundo dia da emergência da onda).

22 Figura 02: CONCENTRAÇÃO MEDIA PLASMÁTICA (+/- SEM) DE LH E FSH (NG/ML) EM 12 VACAS PRÓXIMAS AO MOMENTO DO ESTRO, CONSIDERANDO ESTE PICO COMO DE LH. TENDO EM VISTA O PICO SECUNDÁRIO DE FSH QUE SE APRESENTA HORAS DEPOIS DO PRIMEIRO. Fonte: Peters (1991) CICLO ESTRAL DE VACAS Nas vacas, as cobrições são limitadas ao período de cio coincidindo com o período que antecede o momento da ovulação. Algumas modificações morfológicas, endócrinas e secretoras, como a presença ou ausência de corpo lúteo, presença de folículo dominante, presença ou ausência de muco e de edemaciamento de vulva também são indicativos de alterações fisiológicas que ocorrem durante o

23 ciclo estral. O conhecimento destas modificações é muito útil para detecção e sincronização de cio, na superovulação e na inseminação artificial (HAFEZ, 2004). Segundo STABENFELDT, (1996) geralmente, dois tipos de ciclo reprodutivo são reconhecidos: estral e menstrual. A expressão ciclo estral refere-se ao fenômeno rítmico observado em todos os mamíferos (exceto alguns primatas), no qual há períodos regulares, mas limitados de receptividade sexual (denominado estros), que ocorrem a intervalos característicos para cada espécie. A duração do ciclo estral da vaca é de 16 a 24 dias (média de 21 dias). Este ciclo é dividido em quatro fases; pró-estro, estro, metaestro e diestro. A duração do cio varia de uma fêmea para outra e este fato também é verdadeiro em relação ao momento da ovulação, que pode ser de 24 a 30 horas após inicio do cio (MIES FILHO, 1987). Na vaca, a ovulação ocorre aproximadamente cada 21 dias. Um pouco antes da ovulação, a vaca mostra um comportamento estral, a de receptividade sexual, quando ela atrai e aceita o macho (PETERS, 1991). STABENFELDT (1996) descreve que a terminologia ciclo estral foi originalmente desenvolvida para descrever os distintos estágios do ciclo observado em animais como cobaia, rata e camundonga. Em alguns casos, ligeiramente adaptada. Para o autor a terminologia clássica é a seguinte:

24 a) Estro é a época de receptividade sexual, com a ovulação ocorrendo, em geral, no final do estro. A palavra cio é um termo coloquial que costuma substituir a palavra estro. b) Metaestro é o período de desenvolvimento inicial do corpo lúteo (pelo menos nas grandes espécies domésticas); usualmente, define-se seu início com o fim do estro e sua duração é de poucos dias. c) Diestro é o período de atividade do corpo lúteo maduro, que começa cerca de quatro dias após a ovulação e termina com a regressão do corpo lúteo. d) Proestro é o período de rápido desenvolvimento folicular que precede o início do estro. Nas grandes espécies domésticas, esta fase ocorre depois da regressão do corpo lúteo. Figura 03: OS QUATRO ESTÁGIOS DO CICLO ESTRAL. Fonte: PETERS (1991).

25 SILCOX et al. (1993) cita que o desenvolvimento do folículo dominante é dividido em 3 categorias: fase de crescimento, estática e de regressão. Após a ovulação, no local da eclosão do folículo dominante, há o início da fase luteínica, Nesta fase, o corpo lúteo formado libera pulsos de progesterona, que é o hormônio responsável pela manutenção da prenhez. Do contrário, se não houver concepção, o corpo lúteo fica funcional no ovário até o 14º ao 16º dia do ciclo estral, onde evoluirá, caso tenha uma onda folicular com folículo dominante apto à ovulação. A partir desse momento, há um aumento na concentração de estrógeno no folículo dominante que é o hormônio responsável pela aceitação do macho e caracterização do cio. Normalmente, somente um folículo ovula no ciclo estral em bovinos. Dois folículos ovulam em aproximadamente 10% dos casos, enquanto que três não são freqüentes. Os folículos ovulam em cerca de 60% no ovário direito e 40% no ovário esquerdo. A primeira ovulação após o parto ocorre mais freqüentemente no ovário oposto ao corno uterino previamente gestante (HAFEZ, 2004). Tem sido demonstrado através de estudos ultra-sonográficos no gado, que vários folículos dominantes desenvolvem-se durante a fase luteínica do ciclo com aproximadamente 10 dias de intervalo. O segundo ou o terceiro folículo que se desenvolve durante a fase luteínica será o folículo dominante. A seleção do segundo

26 ou do terceiro folículo para ser o folículo ovulatório dependerá do momento do início da regressão do corpo lúteo. Se a regressão do corpo lúteo ocorrer mais cedo, o segundo folículo dominante continua seu desenvolvimento até a ovulação; se ocorrer mais tarde, o terceiro folículo torna-se o folículo ovulatório (STABENFELDT, 1996). O primeiro folículo dominante pode desenvolver-se completamente e ovular ou tornar-se atrésico e ser substituído por um ou mais folículos dominantes subseqüentes ou ainda continuar seu crescimento e tornar-se cístico (WILTBANK et al., 2002). De acordo com GINTHER et al. (1996) o folículo destinado a ser dominante aparentemente tem mais receptores de LH, que é uma vantagem competitiva sobre os folículos destinados a serem subordinados, que o permite continuar crescendo sem FSH. Para KASTELIC et al. (1990) na primeira onda de crescimento folicular a fase de crescimento vai desde a emergência até em torno do oitavo dia após o cio; a fase estática ocorre entre o oitavo e décimo dia. Em torno do décimo dia de ciclo estral começa a segunda onda de crescimento folicular e o processo se reinicia. O folículo dominante dessa segunda onda de crescimento folicular regride (se houver três ondas) ou se torna folículo ovulatório se houverem apenas duas ondas. O que determina se irão ocorrer duas ou três ondas de crescimento folicular parece ser a

27 taxa de crescimento e a duração da fase luteínica em ciclos estrais normais e se a regressão do corpo lúteo ocorrer enquanto o folículo dominante da segunda onda for funcional (fase de crescimento ou estática), ele será ovulatório (ciclo estral com duas ondas), porém, se o folículo já estiver iniciado a fase de regressão no momento da luteólise, haverá o crescimento de outro folículo dominante da terceira onda de crescimento folicular. 2.3 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) O emprego da inseminação artificial é a base para a aplicação de novas biotécnicas na reprodução, portanto, essas novas biotécnicas, que aplicadas à inseminação artificial produzirão maior eficiência, melhores índices e uma vez dominadas resultarão em um maior auxílio do uso da inseminação artificial e melhor resultado econômico (ZANEGA, 1998). Nos últimos tempos, com os avanços tecnológicos da pecuária tem se empregado o tempo fixo para a inseminação artificial (IATF). O processo se resume em pré-determinar o dia e horário que um determinado lote de fêmeas (vacas e/ou novilhas) serão inseminadas. Com este avanço, é possível reduzir o período de estação de monta em um menor número de dias, não se perde com a falha na detecção do cio, pois não há necessidade da observação de estro, e o trabalho é

28 reduzido a alguns dias ao invés de meses que seria a estação de monta (MIKESKA e WILLIANS, 1988). Segundo CAVALIERI (1995), muitos são os fatores que têm contribuído para o insucesso dos resultados da inseminação artificial, dentre eles a falha na detecção do cio e ocorrência de cios silenciosos ou noturnos, neste contexto, a inseminação artificial e tempo fixo, elimina essa deficiência. A detecção visual do estro depende da vários fatores como: conhecer realmente os sinais do animal em cio, tempo gasto para a observação, horário da inseminação artificial e especialização e dedicação da mão de obra destinada ao serviço. O tempo gasto para observação do estro pode ser citado como um fator de extrema importância, portanto pode-se concluir que quanto mais vezes e por mais tempo se observar estro, maior será a taxa de detecção de estro. Porém, seria a ocupação da mão de obra dispensada por um longo período. Em fêmeas zebuínas, a curta duração do estro (cerca de 11 horas) associada à alta incidência de cios noturnos (30 a 50%), dificulta a detecção do cio e prejudicam a implantação de programas convencionais de inseminação (BARROS et al. 2000). Para BARUSSELI et al. (2005), a inseminação artificial em tempo fixo possibilita que as inseminações sejam realizadas no início da estação de monta, diminuindo o período de serviço e aumentando a eficiência reprodutiva do rebanho.

29 Estudos realizados com vacas lactantes nos primeiros 45 dias, da estação de monta indicaram um aumento significativo na taxa de prenhez nas vacas inseminadas em tempo fixo, quando comparamos com animais submetidos à detecção do cio com a inseminação artificial convencional. A inseminação artificial em tempo fixo reduziu em 39,3 dias o período de serviço em relação à inseminação convencional, antecipando o parto e beneficiando a estação de monta seguinte. 2.4 CONTROLE EXÓGENO DO CICLO ESTRAL A sincronização da ovulação por métodos hormonais permite que as inseminações artificiais sejam realizadas em tempo fixo e, como já mencionado, elimina a necessidade de observação de cio, facilitando o manejo do rebanho. Isso propicia grande economia de mão de obra, possibilita que as inseminações sejam agrupadas e programadas, concentram os nascimentos dos bezerros e aumentam as taxas de prenhez (BARUSSELLI, 2000; BARTOLOME et al., 2000). Para DRIANCOURT et al. (2001), a sincronização do estro e da ovulação depende do controle de alguns fatores importantes como: 1) prevenção do desenvolvimento dos folículos persistentes que contêm oócitos envelhecidos; 2) recrutamento da nova onda de crescimento folicular, independentemente do estágio

30 do ciclo estral; 3) manipulação da fase luteínica; 4) sincronização precisa do futuro folículo ovulatório. De acordo com PETERS (1991), em primeiro lugar, controle do ciclo estral deve facilitar o uso da inseminação artificial, de tal forma que se permita maior exploração dos animais geneticamente superiores. Em segundo, a inseminação artificial deve realizar-se em tempo e época prefixada, sendo um método de controle fidedigno, eliminando potencialmente a necessidade da detecção do estro. 2.5 HORMÔNIOS PARA CONTROLE DO CICLO ESTRAL PROGESTÁGENOS / PROGESTERONA Segundo HAFEZ (2004), a progesterona (P4) tem a função de preparar o endométrio para a implantação e manutenção da gestação através do aumento das glândulas secretoras do endométrio e também pela inibição de motilidade do miométrio. A P4 age sinergicamente com os estrógenos para induzir o comportamento estral. Ela desenvolve o tecido secretor (alvéolos) das glandulas mamárias. Altos níveis de P4 inibem o cio e as ondas pulsatórias de LH. A progesterona, segundo KESLER e FÁVERO (1995), provoca: 1) supressão do estro; 2) inibição do pico pré-ovulatório de LH; 3) manutenção da

31 prenhez e 4) regulação da secreção pulsátil de LH, provocando a ocorrência das ondas de desenvolvimento folicular. Os três primeiros efeitos também são obtidos com o uso de progestágenos, como o norgestomet que, no entanto, apresenta uma potência bem maior, requerendo dosagens bastante inferiores. O progestágeno é utilizado para inibir o desenvolvimento de um corpo lúteo (CL) em fêmeas que ovularam recentemente (próximo a data de colocação do implante) ou inibir a ovulação se a fêmea estiver no final do ciclo estral (ODDE, 1990). Nos anos 50, diversos progestágenos ativos por via oral foram sintetizados, mas somente na década de 60 é que estes esteróides começaram a serem empregados na sincronização do estro de bovinos. Tratamentos com progestágenos por períodos prolongados sincronizam o estro com precisão, porém as inseminações artificiais após o estro sincronizado resultaram em baixa taxa de prenhez (BARROS et al. 2000). SÁVIO et al. (1990) afirma que, níveis plasmáticos de progesterona por volta de 2ng/ml, inferiores aos que são observados na fase luteínica, causam alteração do padrão secretório de LH, provocando persistência do folículo dominante, demonstrada por altos níveis de estrógeno plasmático, além de sua visualização ultra sonográfica.

32 À medida que os conhecimentos sobre a dinâmica folicular e efeitos de progesterona e progestágenos sobre o desenvolvimento folicular foram crescendo, durante a década de 90, alteram-se os princípios empregados na concepção de protocolos de sincronização do estro. Talvez um dos principais conceitos introduzidos, neste momento, tenha sido o de que incrementos na taxa de concepção poderiam ser obtidos com a atresia do folículo dominante, no início do tratamento com progesterona / progestágenos, impedindo, assim, a formação de folículos persistentes, permitindo o desenvolvimento de uma nova onda folicular dominante ovulatório apto à fertilização (MADUREIRA, 2000). De uma maneira geral, SÁVIO et al (1990) descreve que uma melhor sincronização dos estros é obtida quando há um folículo dominante maduro no momento da interrupção da administração do progestágeno. Todavia, se o folículo for persistente, espera-se baixa concepção do cio sincronizado. Dessa forma, é necessário coordenar a luteólise no momento de retirada do implante de progesterona ou progestágeno com o desenvolvimento folicular, levando a estros bem sincronizados sem alteração da fertilidade ESTRÓGENOS

33 O estrogênio derivado dos folículos antrais em desenvolvimento é necessário, em todas as fêmeas domésticas, para o início da receptividade sexual (STABENFELDT, 1996). De acordo com HAFEZ (2004), o crescimento folicular, a ovulação e a função luteínica são regulados pelo eixo hipotálamo-hipófise-ovariano. O folículo de Graaf secreta estrógenos, particularmente o 17-β-estradiol. Os crescentes níveis de estradiol induzem o cio comportamental e, em combinação com os níveis em declínio de progesterona, acionam a onda de LH. Estando presente um folículo maduro, esta onda de LH irá induzir a ovulação cerca de 24 horas após. Um implante de estradiol administrado por cinco dias em vacas nos dias entre 10 e 17 pós-parto, é capaz de induzir o início de ondas de LH e FSH. (PETERS, 1984) O estrógeno pode agir como um agente sincronizador da ovulação através do feedback positivo ao GnRH que estimula a liberação de LH (MADUREIRA, 1997). Uma combinação de progestágenos e estrógenos são utilizados satisfatoriamente para a indução da ovulação em vacas anestricas. O estrógeno conjugado (5mg de valerato de estradiol), é seguido 7 a 12 dias mais tarde pela administração de progestágenos sob a forma de implante auricular ou um pessário intravaginal (HAFEZ, 2004).

34 Entre o valerato e o benzoato de estradiol, existe uma diferença no mecanismo de ação, onde o benzoato de estradiol tem um tempo de ação mais rápido que o valerato de estradiol (WILLIANS & STANCEL, 1996). Segundo FERNANDES et al (2001), no Brasil propuseram a utilização do benzoato de estradiol como substituto do GnRH para reduzir o custo dos protocolos Ovsynch (GnRH/PGF 2 /GnRH) em zebuínos. Também foram encontradas taxas semelhantes de concepção entre o protocolo GnRH/PGF 2 /benzoato de estradiol (47,7% vs. 43,3% respectivamente) PROSTAGLANDINA As prostaglandinas, inicialmente foram isoladas dos fluídos das glândulas sexuais acessórias, foram assim denominadas em virtude de sua associação com a próstata. Elas são secretadas por quase todos os tecidos orgânicos. As prostaglandinas, derivadas do ácido aracdônico, têm uma ação de curta duração. Algumas formas nunca aparecem no sangue, enquanto que outras sofrem degradação após circularem através do fígado e dos pulmões (HAFEZ, 1995). O efeito desta substância é causar a regressão de um corpo lúteo maduro quando presente, porém é ineficiente em causar luteólise num estágio inicial

35 do ciclo estral. Estudos mostram grande taxa na regressão do corpo lúteo quando a PGF 2 é administrada por via intramuscular entre os dias 6 a 17 do ciclo estral (VASCONCELOS, 1998). Dessa forma, KASTELIC, et al. (1990) observaram uma grande variabilidade nos sintomas de estro nas subseqüentes ovulações. Dentre suas funções principais, as prostaglandinas atuam na contração de musculatura lisa no trato reprodutivo e gastrointestinal, na ereção, na ejaculação, no transporte espermático, na ovulação, na formação do corpo lúteo, no parto e na ejeção de leite (HAFEZ, 2004). As substâncias luteolíticas mais potentes, e disponíveis hoje em dia, segundo PETERS (1991), são os derivados da PGF 2. A administração exógena da PGF 2 e alguns de seus análogos, durante a metade da fase lútea do ciclo, conduz à luteólise prematura e, conseqüentemente, à queda da concentração de progesterona periférica. A seguir ocorre uma elevação da secreção de gonodatrofinas e 17-βestradiol o que resulta na liberação das secreções pré-ovulatórias e, eventualmente, na ovulação. A responsividade do corpo lúteo a prostaglandina inicia-se no 5º dia do ciclo estral, aumenta até o 12º dia e permanece em fase de platô até o 17º dia, quando se inicia a regressão espontânea causada pela liberação endógena desse hormônio (LARISON e BALL, 1992).

36 De acordo com NEBEL e JOBST (1998), a prostaglandina F2α provoca regressão do corpo lúteo durante fase restrita do ciclo estral (diestro), quando o corpo lúteo apresenta-se responsivo a esse hormônio, com conseqüente luteólise e queda dos níveis sanguíneos de progesterona. Esses eventos promovem as manifestações de estro, seguidas de evolução 2 a 5 dias após o tratamento com prostaglandina F2α GONADOTRÓFINAS; ECG (GONADOTROFINA CORIÔNICA EQÜINA), GNRH E PMSG (GONADOTROFINA SÉRICA DA ÉGUA PRENHE). Para melhorar a inseminação artificial em tempo fixo em bovinos é necessário diminuir a variação do tempo de ovulação após o tratamento com PGF 2α. Assim, alguns estudiosos investigaram o emprego de análogos de GnRH, seguida da aplicação de prostaglandina depois de sete dias.o tratamento com GnRH em dias desconhecidos do ciclo estral promove ovulação do folículo dominante presente no momento do tratamento (desde que esteja na fase de crescimento ou no inicio da fase estática), ou provoca atresia de folículos que não apresentam condições de ovular, e uma nova onda de crescimento folicular ocorre dois a três dias depois (PURSLEY et al., 1995; TWAGIRAMUNGU et al., 1995).

37 De acordo com BO (2001), quando o animal está em anestro prolongado, o tratamento com progesterona/ protágenos isoladamente não parece bastar para o restabelecimento do desenvolvimento do folículo dominante. Em caso de má condição nutricional, os folículos podem necessitar de um suporte gonadotrófico extra. O intervalo de sete dias entre as aplicações de GnRH e de PGF 2 é suficiente para que haja maturação e responsividade do corpo lúteo a esta última. Alem disso, a administração de GnRH e de PGF 2. sete dias após o tratamento com o GnRH promove maior homogeneidade no desenvolvimento folicular, bem como a indução da luteólise (BARROS et al., 2000). Para TWAGIRAMINGU et al. (1995), devido a alta taxa de ovulação após o tratamento com GnRH, poucos animais apresentam cio entre a primeira aplicação de GnRH e a aplicação de prostaglandina, em virtude da formação de corpo lúteo que produz progesterona. Entretanto, após a aplicação de prostaglandina, 60 a 70% dos animais tratados manifestam cio em quatro dias. A administração de GnRH ou estradiol pode induzir um pico de LH, mas a ovulação seguida da formação de um corpo lúteo com vida normal pode não ocorrer a menos que este pico de LH tenha sido precedido por uma fase lútea normal, ou por algum tratamento com progestágeno durante um período mínimo de

38 sete dias. Tratamentos envolvendo única ou múltiplas aplicações de GnRH associados a implantes de norgestomet ou algum outro implante de progesterona, com ou sem a remoção temporária da amamentação, podem ser usados para induzir a ovulação em vacas lactantes (BARROS et al., 2000). Segundo PURSLEY et al. (1995) o GnRH tem sido utilizado para diminuir a variação no tempo de ovulação após o tratamento com prostaglandinas viabilizando a inseminação artificial em tempo fixo em bovinos. A aplicação de GnRh causa ovulação do folículo dominante presente no momento do tratamento, desde que não esteja na fase de crescimento e sim no início da fase após a divergência, e possibilita o aparecimento de uma nova onda de crescimento folicular 2 a 3 dias após o tratamento com GnRH. Outra gonadotrofina conhecida e utilizada é o PMSG (gonadotrofina sérica da égua prenhe). Esta gonadotrofina esta circulante na égua prenhe entre o 40º e 130º dias de gestação (HAFEZ et al., 1988). O PMSG estimula o desenvolvimento de folículos ovarianos. Alguns destes folículos ovulam, porém, a maioria forma um folículo luteinizado devido à ação semelhante à do LH pelo PMSG. Este possui ações biológicas de FSH e de LH sendo dominantes as ações do FSH. O PMSG foi uma das primeiras gonadotrofinas

39 disponíveis comercialmente sendo utilizada para induzir super-ovulação (HAFEZ et al., 1988). CAVALIERI et al. (1997) verificou que o tratamento com ecg, promove maior sincronização do pico de LH e da ovulação em vacas tratadas com implantes de norgestomet (progestágeno). Os autores sugerem que a utilização de ecg, pode melhorar a eficiência de tratamentos de sincronização da ovulação para inseminação artificial com tempo fixo. 2.6 EXEMPLOS DE PROTOCOLOS PROTOCOLO (1) - CONTROLE DE AMAMENTAÇÃO E TERAPIAS HORMONAIS EM VACAS ACÍCLICAS PÓS-PARTO. Em um trabalho realizado por BORGES et al. (2003) foram apresentados quatro experimentos que estudam a condição acíclica pós-parto em vacas de corte criadas extensivamente, testando alternativas de controle da amamentação e terapias hormonais para o restabelecimento da atividade reprodutiva. Durante 4 temporadas reprodutivas de primavera-verão, em um estudo envolvendo 1346 vacas de corte com cria ao pé em propriedades no Estado do Rio Grande do Sul, foram testados diferentes protocolos de terapias hormonais à base

40 de progestágenos, estrógenos e GnRH associados ao desmame temporário ou comparados com a prática de desmame definitivo precoce aos 70 dias. No experimento 1, foram comparados os efeitos determinados pelo desmame temporário associado (n= 29) ou não (n= 38) ao tratamento com Norgestomet e Valerato de estradiol na indução de estros e na fertilidade em vacas de corte com cria ao pé com moderado escore de condição corporal. As manifestações de períodos curtos de liberação de progesterona foram estudadas após o estro induzido. Foi observada uma diferença significativa (p<0,05) na taxa de indução de estros em favor do grupo (norgestomet) NOR (75,8%) em relação ao grupo (valerato de estradiol) DT (26,3%). As taxas de ovulação de 63% e 60%, de prenhez no primeiro estro de 36% e de 20% bem como de prenhez no período reprodutivo de 51,7% e 44,7 não diferiram estatisticamente (p>0,05) entre os grupos. O grupo NOR apresentou menor incidência (27,2%) de atividade lútea reduzida, diferindo estatisticamente (p<0,05) do observado (40%) nas vacas não tratadas. O experimento 2 avaliou a fertilidade das ovulações induzidas em vacas de corte acíclicas com cria ao pé que foram tratadas com Norgestomet e Valerato de estradiol, sendo inseminadas a tempo fixo (IATF, n= 60) ou de acordo com a manifestação de estro (IACE, n= 57), após a remoção dos bezerros por 72 horas. O grupo CONTROLE (n= 60) foi constituído de vacas que tiveram seus bezerros

41 desmamados por 72 horas e permaneceram com touros durante 60 dias. Não houve diferença estatística (p>0,05) entre os índices de concepção do grupo IATF (45%) e do grupo IACE (55%). Foi verificada diferença estatística (p<0,05) entre os índices de prenhez dos grupos IATF (45%) IACE (26,3%). Ao final do período reprodutivo, as taxas de prenhez dos grupos IATF (55%), IACE (57,9%) e do CONTROLE (50%) não diferiram entre si (p>0,05). No experimento 3, foram testados 3 protocolos utilizando um dispositivo intravaginal contendo progesterona (CIDR ), benzoato de estradiol e GnRH para IATF ou IACE em vacas de corte com cria ao pé acíclicas. As vacas submetidas a IATF foram subdivididas em dois grupos. As vacas do grupo 1 (n=60) e do grupo 2 (n= 57) foram inseminadas entre 48 e 52 horas após a retirada do CIDR. As vacas do grupo 1 receberam uma aplicação de 50 mcg de Gonadorelina, intramuscular, no momento da IA. As vacas do grupo 3 (n=60) tiveram seus estros controlados por 5 dias, sendo inseminadas 12 horas após o seu início. As taxas de prenhez de respectivamente, 48, 54 e 51% não diferiram entre os grupos (p>0,05). No experimento 4, foram observados os efeitos do desmame definitivo precoce aos 70 dias ou do tratamento com CIDR e benzoato de estradiol para inseminação de vacas de corte. As vacas que receberam tratamento hormonal (IATF, n=115) foram inseminadas a tempo fixo 54 a 56 horas após a retirada do CIDR,

42 permanecendo em monta natural por mais 45 dias. O grupo de vacas que teve os bezerros desmamados definitivamente (IADP,n=126) teve o estro controlado por 25 dias para IA e depois permaneceu com touros por 30 dias. O grupo CONTROLE (n= 684) eram formado por vacas que permaneceram com os bezerros ao pé e tiveram um período de reprodução de 90 dias com touros. A taxa de concepção após uma IA foi significativamente (p<0,05) maior para as vacas do grupo IADP (74%) em relação ao grupo IATF (52%), mas as taxas de prenhez de IA de 59% e 52%, respectivamente, não diferiram estatisticamente (p>0,05). Ao final do período reprodutivo, as taxas de prenhez de 65, 85 e 46% para os grupos IATF, IADP e CONTROLE diferiram significativamente entre si (p<0,05) PROTOCOLO (2) UTILIZAÇÃO DE (CIDR ) PRECEDENDO A APLICAÇÃO DE PGF 2 PARA DETECÇÃO E SINCRONIZAÇÃO DE CIO. Em um outro protocolo apresentado por LIMA et al. (2003), o experimento tinha como objetivo, avaliar se a utilização de um dispositivo intravaginal de progesterona (CIDR ) precedendo a aplicação de PGF 2 (Lutalyse ), melhora a taxa de detecção e sincronização de cio. Foram utilizadas vacas Nelore solteiras (n=245) e foram distribuídas em 3 grupos: G1 (n=84) controle; G2 (n=84) aplicação de PGF 2 no dia 0 ( Lutalyse, 25mg, i.m) e G3 (n=77) dispositivo intravaginal de

43 progesterona ( CIDR ) por 7 dias (d -7) e no dia 0 retirada do CIDR e aplicação de PGF 2 ( Lutalyse ). O diagnóstico de gestação foi realizado por ultra-sonografia 33 dias após aplicação de PGF 2 e 40 dias após o final da estação de monta. Figura 04: PROTOCOLO UTILIZANDO LUTALYSE + CIDR PARA SINCRONIZAÇÃO. Fonte: LIMA, F.S, et al. (2003). Os resultados obtidos pela utilização deste protocolo foram:

44 Figura 05: EFEITOS DOS TRATAMENTOS NA MANIFESTAÇÃO EM CINCO DIAS APÓS APLICAÇÃO DE PGF 2. Fonte: LIMA, F.S, et al. (2003).

45 Figura 06: EFEITO DO TRATAMENTO NA DISTRIBUIÇÃO (DIAS) DE CIOS EM CINCO DIAS APÓS APLICAÇÃO DE PGF 2. Fonte: LIMA, F.S, et al. (2003) Tabela 01: EFEITOS DOS TRATAMENTOS NA TAXA DE DETECÇÃO DE CIO, HORAS PARA O CIO, TAXA DE CONCEPÇÃO E PRENHEZ EM 5 DIAS DE ESTAÇÃO DE MONTA. Grupos Taxa de Horas para o Taxa de Prenhez em 5 detecção de cio (h) Concepção dias de EM cio (%) (%) (%) G1 (Controle) 23,8 a 91,3+5,2 a 65,0 ab 15,5 a G2 (Lutalyse ) 54,8 b 78,2+3,6 b 77,8 b 41,7 b G3 88,3 c 69,2+3,0 b 58,6 a 53,3 c (CIDR +Lutalyse ) a,b,c Valores com letras diferentes sobrescritas na mesma coluna são diferentes (P<0,05). Fonte: LIMA, F.S, et al. (2003). A conclusão deste experimento foi: o protocolo CIDR + Lutalyse resulta em alta taxa de detecção de cio com boas taxas de concepção, retorno ao cio sincronizado e redução do número de dias de observação de cio. Pode ainda, ser uma boa alternativa para o tratamento de receptoras de embriões, devido a sua alta

46 taxa de sincronização (alta taxa de concentração e manifestação de cios). Nas situações em que o resultado (detecção cio) for inferior ao demonstrado nesse estudo deve atentar-se para: porcentagem de animais ciclando no lote tratado e eficiência de detecção de cio da propriedade (LIMA, F.S, et al. 2003) PROTOCOLO (3) TRATAMENTO OVSYNCH ASSOCIADO A IATF EM BOS TAURUS E BOS INDICUS Outro protocolo apresentado por ALVAREZ (2003), visando a eficácia do tratamento Ovsynch associado a inseminação artificial prefixada em rebanhos Bos taurus e Bos indicus. Foi realizado um experimento no Estado de São Paulo, nas Estações Experimentais do Instituto de Zootecnia em Nova Odessa e Pindamonhangaba, no período de janeiro a junho de Em Nova Odessa, foram utilizados os rebanhos das raças Holandesas, Mantiqueira e Caracu formado por 108, 63 e 59 vacas, respectivamente. Em Pindamonhangaba, utilizaram-se os rebanhos das raças Mantiqueira (45 vacas) e Nerole (69 vacas). Nessa unidade foi igualmente utilizado um rebanho de vacas Gir (n=64) sem reproduzir durante quatro anos. Os animais de cada rebanho foram distribuídos em três grupos relativamente homogêneos, considerando a idade, o período pós-parto, o número de parições e vacas com e sem bezerro ao pé. As vacas Gir foram distribuídas unicamente pela

47 idade. Somente foram utilizadas vacas com período mínimo pós-parto de 60 dias em todos os rebanhos e escore corporal acima de 3 na escala de 1 (muito magra) a 5 (obesa). O grupo 1 recebeu 100 µg de GnRH. Sete dias após, os mesmo animais receberam 500 µg de cloprostenol, que é um análogo PGF 2 PGF 2α., 48 horas após, receberam uma segunda aplicação de 100 µg de GnRH. Os animas foram inseminados 20 a 24 horas após a segunda aplicação de GnRH independentemente da manifestação do cio. O grupo 2 recebeu 500 µg de cloprostenol e todos os animais observados cio foram inseminados. Os animais desse grupo que não manifestaram cio foram tratados com uma segunda injeção de 500 µg de cloprostenol, 14 dias após a primeira, e aqueles que apresentaram cio foram inseminados. O grupo 3, que serviu como controle, foram inseminados no cio natural durante 90 dias. O cio dos animais foi observado diariamente duas vezes por dia (manhã e tarde) durante 60 minutos, com auxilio de um rufião marcador. A IA foi realizada utilizando sêmen de um único reprodutor para cada rebanho. As taxas de concepção e de prenhez foram determinadas pela observação ultra-sonografica do feto nos dias 30 e 60 após a IA. Os animais diagnosticados vazios foram reinseminados no ciclo natural até completar 90 dias do início dos tratamentos. A luteólise dos animais foi evidenciada pelo monitoramento dos níveis

48 de progesterona plasmática no dia da aplicação do cloprostenol e no dia da IA, após coleta de sangue da veia jugular. Após centrifugação (750 g), o plasma foi recuperado e estocado a -20º C. A dosagem de progesterona no plasma foi realizada no Laboratório da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, utilizando kit comercial de radioimunidade em fase sólida. Os coeficientes de variação intra e interensaios foram de 4,2% e 12,2%, respectivamente. As variáveis reprodutivas, taxa de concepção e taxa de prenhez, para cada tratamento (dentro e entre rebanhos) foram analisadas pelo método de Qui-quadrado utilizando tabelas de contingência 2X2 do teste Mantel-Haenszel. Os possíveis efeitos de erros (raça, período pós-parto, número de parições, rebanho em ordenha com ou sem bezerro ao pé) foram examinados por meio do software Statistica, usando um modelo (de regressão linear para variáveis contínuas e logísticas para variáveis categóricas) para cada resultado. Em resultados e discussão não foram detectadas interações significativas entre os índices reprodutivos analisados e as variáveis por raças, idade, período pós-parto, número de parições e presença ou ausência do bezerro.

49 Tabela 02: TAXA DE CONCEPÇÃO (TC) E TAXA DE PRENHEZ (TP) EM REBANHOS DE DIFERENTES GRUPAMENTOS GENÉTICOS, INSEMINADOS EM TEMPO PREFIXADO, INDEPENDENTEMENTE DA MANIFESTAÇÃO DO CIO (OVSYNCH), NO CIO INDUZIDO (PGF 2 ) OU NO CIO NATURAL (CONTROLE) (1). Ovsynch PGF 2 Controle TC TP TC TP TC TP Holandês (2) 43,2% 75,7% 62,9% 77,8% 51,4% 54,5% (16/37) (28/37) (17/27) (21/27) (19/37) (24/44) Caracu (3) 44,4% 77,7% 52,6% 65,0% 50,0% 57,1% (8/18) (14/18) (10/19) (13/20) (8/16) (12/21) Mantiqueira (3) 40,9% 63,6% 64,7% 60,0% 58,8% 61,9% (9/22) (14/22) (11/17) (12/20) (10/17) (13/21) Mantiqueira (2) 40,0% 73,3% 46,2% 66,6% 53,3% 80,0% (6/15) (11/15) (6/13) (10/15) (8/15) (12/15) Nelore (3) 37,5% 91,7% 36,4% 95,4% 34,8% 82,6% (9/24) (22/24) (8/22) (21/22) (8/23) (19/23) Todos 41,4% 76,7% 53,1% 74,0% 49,1% 64,5% (48/116) (89/116) (52/98) (77/104) (53/108) (80/124)

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