PONTO 1: NACIONALIDADE (...) continuação HIPÓTESES DE DEMOCRACIA SEMI-DIRETA

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1 1 DIREITO CONSTITUCIONAL PONTO 1: NACIONALIDADE (...) continuação PONTO 2: a) DIREITOS POLÍTICOS PONTO 3: b) ELEGIBILIDADE/INELEGIBILIDADE HIPÓTESES DE DEMOCRACIA SEMI-DIRETA ART. 14 CF 1 1 Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular. 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a filiação partidária; VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador. 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.(redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997) 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

2 2 I PLEBISCITO (ORIGEM: CN (institucionalizada= decreto legislativo convocar NÃO SE UTILIZA O TERMO AUTORIZAR E SIM CONVOCAR). Não há condição de hierarquia entre o cidadão e o Congresso Nacional. Decisão prévia, ainda não há lei. A vinculação é absoluta. Vínculo direto. Se o cidadão (o que é diferente do povo, cidadão deve ter a plenitude de direitos políticos (quem pode votar é que caracteriza o pólo ativo) se o povo diz não - acabou a discussão, não cabendo veto ou qualquer outra votação no CN. De responsabilidade do DIREITO ELEITORAL (TSE e TRE.). Trabalha com a idéia de legalidade. ÚLTIMO PLEBISCITO foi em II REFERENDO: II, art. 14 CF origem: no CN (decreto) = AUTORIZAR (cria a idéia de que CN e cidadão não estão no mesmo patamar, há uma verticalização do poder). É preciso que o cidadão RATIFIQUE/RETIFIQUE se a lei já existente é legítima. A posição majoritária diz que obrigatoriamente é vinculado. se o cidadão diz não, SE REVOGA A LEI, contudo o STF diz que é relativa (indireta) essa vinculação, não obrigando o CN a revogar a lei, podendo, facultativamente, emendar para melhorar a lei para o cidadão, não existindo dispositivo que obrigue a recolocar a lei para novo REFERENDO, também indireta, pois o NÃO do cidadão PODE gerar uma situação de inconstitucionalidade cujos legitimados para propor a ADIN estão inseridos no art. 103 CF 2. ÚLTIMO REFERENDO foi EM º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 4, de 1994) 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. 2 Art Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) I - o Presidente da República; II - a Mesa do Senado Federal; III - a Mesa da Câmara dos Deputados; IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) VI - o Procurador-Geral da República; VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal. 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

3 3 = VOTAÇÃO (SIM/NÃO) ART. 14, 1º, 2º, 3º CF =DIREITO POLÍTICOS POSITIVOS (rol taxativo fechado mas RELATIVIZADO ***). São garantidores da ação de votar e ser votado (de ocupar o pólo passivo e ativo). 1º do art. 14 CF - eleitor: obrigado: maiores de 18 anos alfabetizados até 70 anos, brasileiro nato ou naturalizados devem votar. Obs: o voto do direito obrigatório é de DIREITO-DEVER / DEVER- SER (GERA PENA). - facultativo: os maiores de 16 anos e menores de 18 anos podem votar, os analfabetos (dizer que analfabeto não pode votar (a inalistável) é ERRADO, pois o analfabeto pode tirar o título virando alistável), MAIS de 70 anos (com 70 ou até 70 deve votar *** cuidar). Obs: o voto do direito facultativo é de DIREITO / SER (não GERA PENA). Obs: a única possibilidade de alguém com 15 anos tirar o título é provar que no próximo ano será ano eleitoral, caso contrário deverá aguardar os 16 anos. Quem está servindo ao exército obrigatoriamente não pode votar independentemente se tem título ou não. HIPÓTESES DE CANCELAMENTO DO TÍTULO ELEITORAL: MORTE SENTENÇA QUE QUEBRA A NACIONALIDADE SECUNDÁRIA QUANDO EFETIVAMENTE EU NÃO VOTO POR 3 ELEIÇÕES SEGUIDAS SEM JUSTIFICATIVA. Qual conseqüência? Se cancelado o título não é possível tirar OAB ou tirar a CNH permanente, passaporte retido, não consegue tirar empréstimo. 2º: ELEITOR: determina os inalistáveis: estrangeiro, conscrito (obrigado no serviço militar OBRIGATÓRIO, que não de carreira). Art. 15, inciso II ao V CF 3 (inalistáveis incapacidade civil absoluta). 3º - Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado. 3 Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II - incapacidade civil absoluta; III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, 4º.

4 4 3º do art. 14 CF: MANDATÁRIO (pólo passivo): brasileiro nato e naturalizado. (capacidade (18 anos). provar o domicílio eleitoral(diferente de domicílio civil) partido político NÃO estar enquadrado no art. 15 da CF. Art. 14, 4º - 11 CF: ROL DOS DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS OBSTÁCULO (Ñ GARANTEM) INELEGIBILIDADES. 4º do art. 14 CF - única forma constitucional de INELEGIBILIDADE ABSOLUTA (NORMA DE EFICÁCIA PLENA). INELEGÍVEIS: os inalistáveis e os analfabetos (o STF através de mutação constituição determinou que existem duas formas de analfabetos total e congnitivo. Ex: Tiririca é analfabeto congnitivo (parcial, logo não feriu a CF segundo STF). 5º do art. 14 CF INELEGIBILIDADE RELATIVA: funcional no poder executivo = REELEIÇÃO 4 anos iniciais anos de reeleição. (SÓ VALE PARA PRESIDENTE/PREFEITO/GOVERNADOR poder executivo ). (EC/16/97) ART. 60, 4º (I AO IV) CF 4 FUNDAMENTAL COLETIVO. - CLÁUSULAS PÉTREAS. IV DIREITO 4 Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II - do Presidente da República; III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. 2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem. 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais. 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

5 5 A EC 16/97 É INCONSTITUCIONAL? Há entendimento para os dois lados, mas o STF diz que não é, pois 4 anos é pouco tempo para fazer melhorias na reeleição do BOM POLÍTICO ia ao encontro da constituição pois é possível reforças as políticas de alimentação, educação, etc (DIREITOS FUNDAMENTAIS COLETIVOS). 6º do art. 14 CF - INELEGIBILIDADE RELATIVA TEMPORAL: só o poder Executivo sofre. 06 meses antes do PLEITO (INCOMPATIBILIDADE) é preciso renunciar e participar da eleição de outros cargos. O 5º e 6º do art. 14 CF gerou uma ANTINOMÍA, pois no 5º é possível se favorecer da condição do cargo para se favorecer, já no 6º não é possível. 7º do art. 14 CF PARENTESCO PODER EXECUTIVO/PODER LEGISLATIVO consangüíneo, até 2º ou afins, cônjuges. _ SALVO quando o consangüíneo já for mandatário e estiver em reeleição. No texto consta jurisdição, mas leia-se circunscrição, a má técnica constitucional nunca gera inconstitucionalidade ( o STF interpreta)*** Independente da condição do ex-conjuge não é possível que seja elegível. Permanece a condição do 7º do art. 14 CF. Viúvo é elegível. 8º do art. 14 CF: INELEGIBILIDADE DE MILITARES: são elegíveis. Mas inelegíveis na condição de mandatários há alguns impedimentos: _ + 10 anos (reforma (direito adquirido)) _ - 10 anos (precisam se afastar (expectativa de direito)) Depois de experimentar a disputa política pode voltar? A reforma é aposentadoria, portanto tem direito adquirido, sendo possível reengajado (retornar às funções) já o que tem menos de 10 anos não pode voltar às funções. 9º do art. 14 CF: ROL EXEMPLIFICATIVO. 4º ao 11 LC pode criar novas formas de inelegibilidades. RESERVA MATERIAL E FORMAL. LC Nº 64/ E 11 do art. 14 CF AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO (Ñ DE CANDITADURA) natureza: cassação do mandato (ñ do direito político). _ perda _ suspensão _ ação é gratuita na medida em que nas custas judiciais não se paga, podendo virar onerosa quando há má-fé ou ação for temerária (quando as provas não sustentam a tese). (ônus da sucumbência). Quem é legítimo? Nem povo, nem cidadão (confirmado por STF e STJ). É legítimo partido político, coligação partidária (subentendida esta última), MPE (COMO LONGA MANUS ) Quando pode ser proposta? 15 dias após a diplomação (diferente de expedição de diploma) (TSE, TER, = pública.

6 6 DIPLOMA: PODER EXECUTIVO 01/01 PODER LEGISLATIVO 01/02 ART. 14 FEDERAL (PODER LEGISLATIVO) BICAMERALISMO = _CÂMARA DOS DEPUTADOS (513) *Voto proporcional à população *mínimo que bancada tem 8 (não é até é 8 números fechados) deputados e máximo 70. Mandado de 4 anos. Se criar novos Estados não pode aumentar os deputados federais. SENADO (81) = 3 x 27 AMAPÁ= SP (mesmo número de Senadores de voto majoritário simples que não admite 2º turno) - ora renovo 1/3 ora 2/3 ( 8 anos de mandato) Se criar novos Estados aumenta-se necessariamente os deputados federais. Vota-se no senador (+ 2 suplentes no pacote ) TERRITÓRIO tem direito a representação? Apesar de não ter território no Brasil sim, pelo CN, mas no Senado não, pois território não tem autonomia administrativa.