RESERVA DO POSSÍVEL A cláusula da reserva do possível é uma limitação jurídico-fática que pode ser apresentada pelos Poderes Públicos tanto em razão

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1 RESERVA DO POSSÍVEL A cláusula da reserva do possível é uma limitação jurídico-fática que pode ser apresentada pelos Poderes Públicos tanto em razão das restrições orçamentárias que impeçam a implementação dos direitos e oferta de todas as prestações materiais demandadas, quanto em virtude da desarrazoada prestação exigida do indivíduo. No Brasil esta teoria ficou limitada a teoria da reserva do financeiramente possível, considerando a jurisprudência que a insuficiência de recursos públicos é um limitador a efetivação dos direitos fundamentais sociais.

2 MÍNIMO EXISTENCIAL A expressão foi criada para delimitar um agrupamento reduzido de direitos fundamentais formada pelos bens mais básicos e essenciais a uma vida digna. Deste modo, podemos ter um conflito no tocante a possibilidade do Poder Público alegar a cláusula da reserva do possível diante dos direitos mais básicos à subsistência do cidadão, que compõem o mínimo existencial: temos duas posições, a 1º da impossibilidade da alegação por serem imprescindíveis e não se sujeitarem a cláusula; e 2º quem defenda não existir um direito definitivo ao mínimo existencial.

3 VEDAÇÃO DO RETROCESSO A teoria da vedação do retrocesso ( effet cliquet originário da doutrina francesa) foi acolhida pelo constitucionalismo pátrio, não de modo expresso, mas tacitamente decorrente do sistema jurídico-constitucional. Este princípio visa impedir a edição de qualquer medida tendente a revogar ou reduzir os direitos sociais já regulamentados e efetivados, sem que haja a criação de algum outro mecanismo alternativo apto a compensar a anulação dos benefícios já conquistados.

4 NACIONALIDADE Art. 12 da CF/88. ORIGINÁRIA Jus soli e jus sanguinis; DERIVADA jus domicilli (domicílio), jus laboris (trabalho), jus comumunicatio (casamento) Art. 112, da Lei nº 6.815/80, trata das condições para a naturalização.

5 NACIONALIDADE A nacionalidade pode ser adquirida de dois modos: Originária e Derivada. - Originária: Adquirida com o nascimento; - Derivada ou Secundária: Adquirida por vontade posterior; Nacionalidade originária pode se dar por dois critérios: Jus soli É nacional aquele que nascer no solo do país (compreendendo extensões territoriais como navios de guerra e navios mercantes em alto mar); Jus sanguinis É nacional aquele que for filho, ou seja, que tiver o SANGUE de nacional do país;

6 No Brasil a regra é o Jus soli nasceu em solo brasileiro será brasileiro. Contudo, temos exceções onde a Constituição adotou o Jus sanguinis. Art. 12. São brasileiros: NACIONALIDADE ORIGINÁRIA OU PRIMÁRIA NO BRASIL I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; Jus soli + não ser filho de estrangeiros que estejam a serviço do seu país no Brasil. É a Regra da nacionalidade no nosso país.

7 Para se aplicar a exceção ao jus soli (art. 12, I do CF.) ambos devem ser estrangeiros ainda que somente um deles esteja efetivamente a serviço do seu país. Além disso, é necessário haver coincidência entre a nacionalidade do casal e o serviço prestado por este ao Estado que representa a sua pátria. Assim, caso o país de origem dos pais não seja o mesmo daquele a cujo serviço se encontram, serão brasileiros os seus filhos nascidos no Brasil. O filho de pais estrangeiros a serviço de seu país, nascido no Brasil, pode perfeitamente ter seu nascimento registrado no país (art. 50, Lei 6.815/73).

8 Art. 50. Todo nascimento que ocorrer no território nacional deverá ser dado a registro, no lugar em que tiver ocorrido o parto ou no lugar da residência dos pais, dentro do prazo de quinze dias, que será ampliado em até três meses para os lugares distantes mais de trinta quilômetros da sede do cartório. (Redação dada pela Lei nº 9.053, de 1995) 1º - Quando for diverso o lugar da residência dos pais, observar-se-á a ordem contida nos itens 1º e 2º do art. 52. Art. 51. Os nascimentos ocorridos a bordo, quando não registrados nos termos do artigo 65, deverão ser declarados dentro de cinco (5) dias, a contar da chegada do navio ou aeronave ao local do destino, no respectivo cartório ou consulado.

9 b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; Jus sanguinis + o trabalho no exterior para o BR. c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 1º Parte: Jus sanguinis + registro no exterior na repartição pública competente (em regra consulados); 2º Parte: nascimento no exterior + Jus sanguinis + venha a residir no Brasil + maioridade + opção pela nacionalidade. (Nacionalidade Potestativa).

10 A opção, em qualquer tempo (mas depois de atingida a maioridade), pela nacionalidade brasileira. Assim, os filhos de brasileiros nascidos no exterior que vierem a residir no Brasil e, depois disso, alcançarem a maioridade, já poderão (de imediato) ingressar em juízo (Justiça federal) a fim de exercer o direito de opção pela nacionalidade brasileira. Nesse último caso, manifestada a opção, o Estado não lhes pode negar o reconhecimento da nacionalidade, pois aqui se está diante do que se denomina nacionalidade potestativa, que é aquela em que o efeito pretendido depende exclusivamente da vontade do interessado.

11 Os que vierem a residir no Brasil enquanto menores terão que aguardar a maioridade para o exercício do direito de opção, ficando na condição de brasileiros natos sub conditione (qual seja, a condição de opção pela nacionalidade brasileira, em qualquer tempo, após atingida a maioridade aos 18 anos). Aqui, tem-se que a nacionalidade potestativa fica suspensa até alcançar-se a maioridade de 18 anos.

12 Posição do STF: "São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que venham a residir no Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira. A opção pode ser feita a qualquer tempo, desde que venha o filho de pai brasileiro ou de mãe brasileira, nascido no estrangeiro, a residir no Brasil. Essa opção somente pode ser manifestada depois de alcançada a maioridade. É que a opção, por decorrer da vontade, tem caráter personalíssimo. Exige-se, então, que o optante tenha capacidade plena para manifestar a sua vontade, capacidade que se adquire com a maioridade. Vindo o nascido no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, a residir no Brasil, ainda menor, passa a ser considerado brasileiro nato, sujeita essa nacionalidade a manifestação da vontade do interessado, mediante a opção, depois de atingida a maioridade. Atingida a maioridade, enquanto não manifestada a opção, esta passa a constituirse em condição suspensiva da nacionalidade brasileira." (RE , rel. min. Carlos Velloso, julgamento em , Segunda Turma, DJ de )

13 ATENÇÃO as mudanças do art. 12, I, c da CF que ocorreram com a EC de revisão nº 3 de 1994 (tirou a possibilidade do registro em repartição competente no exterior) e a EC nº 54/2007, pois as mesmas criaram uma situação para os nascidos entre as duas revisões que está regulada no art. 95 do ADCT: Art. 95. Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de 1994 e a data da promulgação desta Emenda Constitucional, filhos de pai brasileiro ou mãe brasileira, poderão ser registrados em repartição diplomática ou consular brasileira competente ou em ofício de registro, se vierem a residir na República Federativa do Brasil. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

14 NACIONALIDADE DERIVADA OU SECUNDÁRIA NO BRASIL A nacionalidade derivada pode se dar por três motivos diferentes: casamento, trabalho e residência, a constituição brasileira menciona somente a hipótese de residência como forma de adquirir nacionalidade originária para estrangeiro. II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

15 1º Parte: poderão se naturalizar os estrangeiros que cumprirem os requisitos constantes na lei (Estatuto do Estrangeiro, art. 112 da Lei nº 6.815/80); 2º Parte: poderão se naturalizar os indivíduos originários de países de língua portuguesa que tenham residência ininterrupta de 1 ano no país e idoneidade moral. b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. Para o estrangeiro não originário de país com língua portuguesa as exigências são a residência ininterrupta no território nacional por mais de 15 anos, ausência de condenação penal e requerimento de naturalização.

16 1º - Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor dos brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. (Parágrafo com redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994) O caso do presente parágrafo trata-se de uma quase nacionalidade ou como a doutrina tem chamado brasileiros por equiparação. A reciprocidade se evidencia no presente caso, com o Decreto nº 3.927/01 promulgou o Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta, entre a República Federativa do Brasil e a República Portuguesa, celebrado em Porto Seguro em 22 de abril de 2000.

17 Art. 12, 1º, da CF/88 - Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor dos brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. O Decreto nº 3.927/01 promulgou o Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta, entre a República Federativa do Brasil e a República Portuguesa, celebrado em Porto Seguro em 22 de abril de Nos arts. 12 ao 22 temos o que o tratado denominou como Estatuto de Igualdade entre Brasileiros e Portugueses.

18 Artigo 12- Os brasileiros em Portugal e os portugueses no Brasil, beneficiários do estatuto de igualdade, gozarão dos mesmos direitos e estarão sujeitos aos mesmos deveres dos nacionais desses Estados, nos termos e condições dos Artigos seguintes. Artigo 15 - O estatuto de igualdade será atribuído mediante decisão do Ministério da Justiça, no Brasil, e do Ministério da Administração Interna, em Portugal, aos brasileiros e portugueses que o requeiram, desde que civilmente capazes e com residência habitual no país em que ele é requerido.

19 Artigo O gozo de direitos políticos por brasileiros em Portugal e por portugueses no Brasil só será reconhecido aos que tiverem três anos de residência habitual e depende de requerimento à autoridade competente. 2. A igualdade quanto aos direitos políticos não abrange as pessoas que, no Estado da nacionalidade, houverem sido privadas de direitos equivalentes. 3. O gozo de direitos políticos no Estado de residência importa na suspensão do exercício dos mesmos direitos no Estado da nacionalidade.

20 Artigo 21 Os Governos do Brasil e de Portugal comunicarão reciprocamente, por via diplomática, a aquisição e perda do estatuto de igualdade regulado no presente Tratado. Artigo 22 Aos brasileiros em Portugal e aos portugueses no Brasil, beneficiários do estatuto de igualdade, serão fornecidos, para uso interno, documentos de identidade de modelos iguais aos dos respectivos nacionais, com a menção da nacionalidade do portador e referência ao presente Tratado.

21 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição. AS DISTINÇÕES CONSTITUCIONAIS ENTRE BRASILEIROS NATOS E NATURALIZADOS art. 5º, LI; art. 12, 3º; art. 12, 4º, I; art. 89, VII (Conselho da República seis brasileiros natos); art. 222 (propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos).

22 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas; VII de Ministro de Estado da Defesa. (Inciso acrescido pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999) Atenção, pois se todos os ministros do STF devem ser brasileiros natos, temos mais um cargo que é exclusivo de brasileiro nato, contudo o mesmo na está na lista do parágrafo 3º, que é o cargo de Presidente do CNJ (art. 103, 1º, da CF).

23 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

24 Direitos Políticos art. 14 ao 16 da CF/88. São instrumentos por meio dos quais a CF garante o exercício da Soberania Popular. Democracia direta sem representantes; Democracia representativa o povo elege representantes; Democracia semidireta ou participativa sistema híbrido com democracia representativa e com alguns dispositivos de democracia direta (art. 1º, parágrafo único e art. 14, I, II e III c/c art. 5º, LXXIII, ambos da CF/88).

25 Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular. Sufrágio: Direito a participar do pleito eleitoral, ele será universal. Voto: Meio pelo qual se exerce o sufrágio, características: Direto, Secreto, Universal e Periódico não está no art (art. 60, 4º, da CF). Com valor igual para todos, que trata-se de uma cláusula pétrea implícita na CF, assim como o povo sendo o titular do poder constituinte e o próprio art. 60, da CF.

26 Iniciativa Popular: para propor projetos de Lei Ordinária e Lei Complementar, art. 61, 2º, da CF: Projeto Federal de iniciativa popular: será proposta junto a Câmara dos deputados e subscrito por mo mínimo 1% do eleitorado nacional; de pelo menos 5 estados; e ao menos 0,3% dos eleitores de cada um dos estados; Projeto Estadual de iniciativa popular: deverá ser regulada por uma Lei Ordinária (art. 27, 4º da CF/88); Projeto Municipal de iniciativa popular: será subscrita por no mínimo 5% do eleitorado (art. 29, XIII da CF/88); Os direitos políticos podem ser classificados basicamente em positivos e negativos. Direitos Políticos Positivos: são as normas que falam sobre a ação política do cidadão no país, ou seja, voto, condições de elegibilidade etc.

27 Direitos Políticos Negativos: são aquelas disposições normativas que inviabilizam a participação da pessoa na vida política, são os casos de perda e suspensão de direitos políticos e os casos de inelegibilidades. 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.

28 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. Direito Político Positivo (Direito de Sufrágio). Sufrágio é o direito de votar e ser votado. Capacidade eleitoral ativa (direito de votar, capacidade de ser eleitor, alistabilidade) e Capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado, elegibilidade). O exercício do sufrágio ativo ocorre pelo voto que tem como pressupostos: alistamento eleitoral (título de eleitor); nacionalidade brasileira ou português equiparado (art. 12, 1º, CF/88); idade mínima de 16 anos; não ser conscrito.

29 O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de 18 e menores de 70 anos (art. 14, 1º, I) e Facultativo aos maiores de 16 e menores de 18 anos, analfabetos e maiores de 70 anos (art. 14, 1º, II, Alíneas a, b e c.). Não podem se alistar como eleitores os conscritos e os estrangeiros (art. 14, 2º). O Voto é Direto (o cidadão vota diretamente no candidato, sem intermediário, exceção art. 81, 1º), Secreto, Universal (não é restrito ou discriminatório), Periódico (mandatos), Livre (a obrigatoriedade é de comparecer), Personalíssimo (sem procurador) e Igualitário (um homem um voto).

30 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a filiação partidária; VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

31 c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador. 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. Os inalistáveis são os estrangeiros e os conscritos (aqueles que forem alistados ou recrutados) enquanto estiverem no serviço. 5º - O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente. (Parágrafo com redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997) Inelegibilidade relativa em razão da função para obter um 3º mandato art. 14, 5º, da CF/88.

32 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. Inelegibilidade em razão da função para concorrer a outro cargo art. 14, 6º, da CF/88. Candidatura a outro cargo art. 14, 6º da CF. Trata-se da desincompatibilização, ou seja, o futuro candidato desvencilha-se do cargo para não incorrer em inelegibilidade. 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

33 Inelegibilidade Reflexa art. 14, 7º da CF. São parentes do chefe do executivo que ficam inelegíveis. Inelegibilidade relativa em relação ao parentesco art. 14, 7º, da CF/88. Súmula Vinculante nº 18 - A DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE OU DO VÍNCULO CONJUGAL, NO CURSO DO MANDATO, NÃO AFASTA A INELEGIBILIDADE PREVISTA NO 7º DO ARTIGO 14 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

34 II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. 9º - Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. (Parágrafo com redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 4, de 1994)

35 DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS Inelegibilidades são circunstâncias (Constitucionais ou previstas em LC) que impedem o cidadão do exercício total ou parcial da capacidade eleitoral passiva, ou seja, capacidade para se eleger. As inelegibilidades buscam proteger o exposto no art. 14, 9º, da CF/ O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. Os parágrafos 10 e 11 se referem a Ação de impugnação de mandato eletivo (AIME).

36 Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; (Perda) II - incapacidade civil absoluta; (Suspensão) III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; (Suspensão) IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; (Perda) V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, 4º. (Suspensão)

37 Perda ou Suspensão dos direitos políticos (art. 15). Perdas dos Direitos Políticos: cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado (art. 15, I), Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa (art. 15, IV) a maioria da doutrina entende que é caso de suspensão - e perda da nacionalidade brasileira em virtude de aquisição de outra (art. 12, 4º, II). Suspensão dos Direitos Políticos: incapacidade civil absoluta (art. 15, II), condenação criminal transitada em julgado (art. 15, III), improbidade administrativa nos termos do art. 37, 4º (art. 15, V). Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.

38 Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. (Artigo com redação dada pela Emenda Constitucional nº 4, de 1993) Princípio da anterioridade eleitoral.

39 Reforma Política 2017 Dos Partidos Políticos Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: I - caráter nacional; II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes; III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

40 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017) 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

41 3º Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017) I - obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017) II - tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

42 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no 3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

43 BOM ESTUDO!!! PARA O SUCESSO É NECESSÁRIO MUITA DISCIPLINA, FORÇA DE VONTADE E DEDICAÇÃO.

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