Medição de Potência Reativa na Presença de Distorção Harmônica: Uma Avaliação Teórica e Experimental

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Medição de Potência Reativa na Presença de Distorção Harmônica: Uma Avaliação Teórica e Experimental"

Transcrição

1 Medição de Potência Reativa na Presença de Distorção armônica: Uma Avaliação Teórica e Experimental A. N. de Souza, A. C. P. Martins, P. da Costa Jr., D. S. Gastaldello Faculdade de Engenaria de Bauru, UNESP - Univ Estadual Paulista {andrejau, andre, costajr}@feb.unesp.br, dandangastaldello@gmail.com Resumo- Este artigo apresenta uma discussão sobre diferentes definições e métodos de medição de potência reativa. Neste contexto, dois medidores de energia comerciais foram avaliados na presença de distorção armônica. Tendo em vista as diferentes técnicas de medição de potência não-ativa, as leituras dos instrumentos avaliados foram comparadas com aquelas obtidas de um medidor de referência. Os resultados obtidos evidenciam a necessidade de estabelecimento de um novo padrão de quantificação de potências não-ativas, levando-se em conta as normas vigentes e possíveis divergências entre consumidores e concessionárias de energia. I. INTRODUÇÃO Em um sistema elétrico de potência ideal, a energia é suprida em uma única frequência e em níveis de tensões constantes. Contudo, tais condições não são encontradas na prática, uma vez que as formas de onda de tensão e corrente apresentam distorções em suas formas senoidais. Estudos mostram que a maior parte destas distorções é periódica ou armônica. De uma forma simplificada, definem-se como distorções armônicas as componentes de um sinal cujas frequências são múltiplos inteiros da frequência fundamental do sistema [] Com o surgimento de novas tecnologias e o emprego cada vez mais intenso de equipamentos microprocessados nos sistemas elétricos, tem sido constatado diversos problemas na tensão, na corrente ou na frequência, resultando na fala ou no funcionamento inadequado de equipamentos de medição, de controle e de proteção. Estas falas atingem consumidores industriais, comerciais e residenciais, caracterizando assim, um problema na ualidade de Energia (E) [2]. As primeiras observações dos fenômenos armônicos nas formas de onda de tensão e de corrente em sistemas elétricos datam do surgimento das primeiras fontes de corrente alternada. Porém, um maior interesse no estudo desses fenômenos surgiu na literatura técnica a partir das décadas de 30 e 40, quando foi verificado que tais distorções são responsáveis por distúrbios na E fornecida pelas concessionárias. Em diversos trabalos, verifica-se que as correntes e tensões armônicas produzem efeitos danosos que podem ser instantâneos ou de longa duração. As correntes distorcidas se propagam pelo sistema, provocando distorções de tensão em vários pontos, podendo afetar assim, todo o sistema elétrico, bem como causar a operação inadequada de equipamentos (medidores) [3-0]. Neste trabalo, dois medidores de energia comerciais foram avaliados na presença de distorção armônica. Os parâmetros de distorção armônica, de parte dos ensaios, foram obtidos de medições realizadas em prédios comerciais. Tendo em vista as diferentes técnicas de medição de potência não-ativa, as leituras dos instrumentos avaliados foram comparadas com aquelas obtidas de um medidor de referência. II. ISTÓRICO Os distúrbios armônicos, por definição, ocorrem em um estado estacionário, estando presentes no sistema continuamente, mesmo que por apenas alguns segundos. Estes distúrbios estão associados com a operação contínua de cargas com características não-lineares, como equipamentos de eletrônica de potência, inversores, conversores CA e CC, fornos elétricos, lâmpadas fluorescentes e computadores []. A avaliação das distorções armônicas através da medição dos armônicos presentes consiste em uma tarefa muito importante para a operação do sistema elétrico e contribui para melorar a precisão do registro da energia consumida, favorecendo o relacionamento entre cliente e concessionária. Entretanto, as dificuldades na medição dessas ondas originam-se no fato de que as cargas geradoras de armônicos são de natureza dinâmica, as quais produzem armônicos com amplitudes variantes com o tempo. Dessa maneira, métodos rápidos de medição e estimação de sinais armônicos podem ser utilizados [2]. Os medidores indutivos de potência ativa são equipamentos projetados para trabalar em ambientes puramente senoidais, ou seja, para uma dada frequência de projeto e mínimas distorções nas formas de onda das tensões e das correntes. O medidor deve operar satisfatoriamente e os erros de medição devem estar dentro da classe de exatidão, previstos em normas técnicas de aprovação de modelos [3]. Com a crescente inserção de cargas e equipamentos geradores de armônicos dentro dos setores residencial, comercial e industrial, uma grande quantidade de armônicos de corrente são injetados no sistema. armônicos de tensão também podem ser registrados, como por exemplo, aqueles provinientes da saturação de circuitos magnéticos ou de circuitos compostos por cargas especiais, altamente nãoineares. Sendo assim, o desempeno de medidores de energia pode ser afetado, comprometendo de forma significativa a medição do faturamento de energia pelas concessionárias.

2 Em termos de normas internacionais, a IEEE Std IEEE Recommended Practices and Requirements for armonic Control in Electrical Power Systems aprovada pelo IEEE Standards Board em 8 de juno de 992, e pelo American National Standards Institute em 4 de janeiro de 993, é uma referência significativa para o estabelecimento de parâmetros para avaliar os indicadores de qualidade da energia elétrica [4]. Especificamente, com relação a componentes armônicas, esta norma traz duas referências básicas muito importantes para avaliar o efeito das armônicas no sistema elétrico: limites para distorções de correntes armônicas individuais e totais; e limites de distorções de tensões armônicas individuais e totais. Também no âmbito internacional, a norma IEC Testing and measurement tecinques Power quality measurement metods representa uma referência fundamental para o processo de avaliação efeito das armônicas no sistema elétrico, pois a avaliação passa fundamentalmente pela realização de medições [5]. É importante ressaltar que a norma IEC apresenta métodos de medição, e requisitos apropriados de desempeno, mas não define limiares. Para cada parâmetro medido, são definidas três classes, de acordo com os métodos de medição e exigências de desempeno da medição. III. POTÊNCIA EM REGIME PERMANENTE SENOIDAL Um sistema monofásico ideal, com fonte de tensão senoidal e carga linear, possui tensão e corrente expressas por: 2 sen 2 sen v t t () i t I t (2) onde, e I representam os valores eficazes (rms) da tensão e da corrente respectivamente, é a frequência angular e é a diferença de fase entre a tensão e a corrente. A potência instantânea é dada pelo produto da equação () pela equação (2), expressa por: p t I cos Icos 2t (3) Analisando a equação (3) conclui-se que a potência instantânea de um sistema monofásico não é constante. Esta grandeza é composta pela soma de uma componente que oscila com o dobro da frequência da lina com o valor médio Icos. A equação (3) pode ser reescrita como: cos 2 sen 2 p t P t t (4) P I cos (5) e I sen (6) As definições de potência ativa e potência reativa correspondem às equações (5) e (6), respectivamente. A unidade de medida da potência ativa no Sistema Internacional é o Watt (W) enquanto que a unidade de medida da potência reativa é o var (volt-ampere reativo). O valor médio da potência reativa é zero, demonstrando que esta não contribui para a transferência de energia da fonte para a carga. Alguns autores se referem à energia reativa como a parcela da potência que não realiza trabalo ou somente potência oscilante. O fator de potência FP é definido como a razão entre a potência ativa P e a potência aparente S: P FP (7) S S P (8) Se a corrente na carga não estiver em fase com a tensão, então será diferente de zero e, com isso, P será menor que S (FP < ). Assim, a presença deste defasamento é altamente indesejada, pois exige um sobredimensionamento de condutores, transformadores e demais equipamentos usados na transmissão e distribuição para suprir a necessidade de circulação da potência reativa. I. POTÊNCIA NA PRESENÇA DE DISTORÇÃO ARMÔNICA As definições de potências em regime permanente senoidal não se aplicam a sistemas elétricos com formas de onda não senoidais. Sendo assim, á necessidade de uma revisão destes conceitos tendo em vista o crescente desenvolvimento da eletrônica de potência e o aumento de fontes geradoras de armônicos e da participação das cargas não-lineares, tais como conversores caveados, retificadores, inversores, compensadores estáticos, etc. Até o momento não existe uma solução consensual sobre a melor definição para caracterização do consumo de potência na presença de armônicos. O IEEE promove comitês internacionais no sentido de organizar as definições de potência para formas de onda não senoidais. O resultado de um desses esforços é a norma IEEE Standard Definitions for te Measurement of Electric Power uantities Under Sinusoidal, Nonsinusoidal, Balanced, or Unbalanced Conditions [6]. Para condições de regime permanente, a tensão e corrente instantâneas não senoidais possuem dois componentes distintos: a componente na frequência fundamental v e i, e o termo remanescente v e i, respectivamente. v v v e i i i (9) (2) v 2 sen t (0) i 2 I sen t () v 2 sen t 0 (3) i I 2 I sen t 0 Os correspondentes quadrados dos valores rms são: 2 2 v dt (4)

3 e 2 2 I i dt I I (5) (6) 2 0 I I I I I (7) 2 0 correspondem ao quadrado dos valores rms de v e i, respectivamente. O desvio global de uma onda distorcida de sua fundamental pode ser estimado com a ajuda da distorção armônica total de tensão e de corrente como segue: e 2 2 (8) I I I (9) I I A potência instantânea (W) é definida como segue: p v i p p (20) Onde o primeiro termo: pa 0I 0 I cos cos 2t 2 (2) é a parte da potência instantânea cujo valor médio é igual a soma das potências ativas armônicas. O segundo termo da equação (20) não representa transferência líquida de energia (i.e., seu valor médio é nulo), embora a corrente produzida por estes componentes não ativos causem perdas adicionais nos condutores. p I sen sen 2 t 2 q a 2 I sen m t sen n t n m mn m n m m q 2 I sen t 2I sen t 0 0 (22) O ângulo é o ângulo de fase entre o fasor e I. A potência ativa (W) é definida como segue: P p dt pa dt (23) P P P (24) onde P e P são definidas a seguir: P v i dt I cos (25) P 0 I0 I cos P P (26) A potência reativa (var) fundamental é definida como: i v dt dt I sen (27) A potência aparente (A) é definida como: S I (28) A potência aparente (A) fundamental é definida como: S I (29) S P (30) 2 A separação dos valores rms de tensão e de corrente nos termos fundamental e armônica determina a potência aparente da seguinte forma: com: 2 2 S I I I N I I I I S S N (3) S S S (32) é a potência aparente não fundamental, sendo expressa por três termos distintos: S D D S (33) N I D I S (34) I I D I S (35) S I S (36) I A potência de distorção armônica (var) é então definida como: D S P (37) A potência não-ativa (var) é definida como: N S P A potência não-ativa não deve ser confundida com potência reativa. Somente quando as formas de onda são perfeitamente senoidais, N. (38). MEDIÇÃO DE POTÊNCIA REATIA Medidores eletrônicos podem usar diferentes técnicas para medição de potência reativa e fator de potência [7]. Por outro lado, a adoção de diferentes técnicas de medição de energia reativa pode causar uma penalização diferenciada para o usuário, em termos de custos de energia, para as mesmas condições de trabalo, implicando no risco de contestações entre usuários e companias de energia [8]. Os fabricantes dos medidores avaliados neste artigo não divulgam as tecnologias empregadas em seus equipamentos. Tais tecnologias podem ser baseadas na técnica do triângulo de potências ou na técnica do deslocamento de 90. A técnica do triângulo de potências é baseada na convenção que as três potências (ativa, reativa e aparente) estão relacionadas entre si por um triângulo como mostrado na Fig.. Nesta técnica, a potência aparente é calculada pela equação (28), onde, é dado pela equação (4) e I é dado pela equação (5).

4 S Fig.. Triângulo de Potências. Uma vez que o valor eficaz possui tanto a componente fundamental quanto as componentes armônicas, a potência aparente calculada por esta técnica leva em consideração à distorção armônica de ambas as formas de onda. Em outras palavras, se a distorção armônica da tensão/corrente aumentar, a potência aparente aumentará também. Nos medidores que utilizam esta técnica, a potência nãoativa é calculada pela equação (38). Como visto anteriormente a potência não-ativa contém os efeitos da distorção armônica tanto da tensão quanto da corrente. Estes efeitos podem ser em maior ou menor grau dependendo de como os valores eficazes são calculados. Em geral, a utilização de filtros acaba atenuando parte dos armônicos mais relevantes e a potência reativa calculada pode se aproximar do seu valor fundamental. Considerando a potência reativa na frequência fundamental,, como referência, o erro de medição entre med e pode ser calculado por: med E 00% (39) Evidentemente, a equação (39) não pode ser usada quando 0. Neste caso, para efeito de quantificação do erro da medição, uma alternativa seria usar o erro absoluto com as grandezas de potência em p.u., tomando como base o fundo de escala do aparelo usado na medição. A técnica do deslocamento de 90º é caracterizada pelo deslocamento de um dos sinais mensurados (tensão ou corrente) em 90º. Deslocando-se um dos sinais, a potência reativa pode ser calculada como o valor médio do produto dos sinais deslocado e não-deslocado. A equação (40) pode ser obtida extrapolando o conceito que fundamenta a equação (27): 2 v i d (40) onde, v é o sinal de tensão deslocado em 90º. 2 Este deslocamento pode ser realizado através de alguns métodos distintos [9], como o deslocamento no tempo e filtros lineares. Ao contrário da técnica do triângulo de potências, equação (38), que estima a potência não-ativa, os medidores comerciais avaliados neste trabalo parecem usar a técnica de medição de potência reativa através do deslocamento de 90. Usualmente, os microprocessadores dedicados a medição de potência realizam este defasamento através de filtros que realizam um deslocamento de 90 ou +90. Além disso, os filtros desta natureza possuem uma resposta em frequência não uniforme. Tendo em vista que filtros defasadores P possuem uma atenuação forte em alta frequência, a potência reativa é estimada com precisão apenas na frequência fundamental. Existem diversas configurações de filtros que podem exercer esta função. Cada tipo de filtro implementado apresenta seu próprio comportamento na presença de armônicos [20]. Em função do projeto do filtro, os medidores poderão apresentar comportamentos diferentes, em função do conteúdo armônico presente no sistema elétrico. Assim, o efeito das armônicas diminui à medida que sua ordem aumenta e acaba afetando o cálculo da potência reativa [2]. No método de deslocamento no tempo, um dos sinais de entrada é deslocado no tempo equivalente a 90º da frequência fundamental (50 ou 60 z). Consequentemente, todos os componentes armônicos presentes no sinal deslocado são deslocados por um múltiplo de 90º. Levando-se em consideração esses tempos de deslocamentos na equação (40), a potência reativa calculada pode ser decomposta em: sen I cos I 4k 4k 4k 4k 4k 4k k0 k0 sen I cos I 4k 2 4k 2 4k 2 4k 3 4k 3 4k 3 k0 k0 (4) Observando as parcelas da equação (4), verifica-se que o cálculo da potência reativa, a partir da equação (40), resulta do somatório de expressões de potências ativas e reativas de valores positivos ou negativos dependendo apenas da ordem da armônica presente. Por exemplo, a componente DC contribui com valor de potência ativa para o cálculo de. Por outro lado, a componente fundamental contribui com valor de potência reativa. Este comportamento se repete, com sinal negativo, para o 2 e 3 armônicos. Assim, a equação (40) só é adequada para formas de onda sem distorção armônica. Consequentemente, a potência reativa medida por este método pode ser maior ou menor que a potência reativa da fundamental ( ). I. RESULTADOS EXPERIMENTAIS Foram ensaiados dois medidores comerciais largamente utilizados por uma grande distribuidora de eletricidade do Brasil. Foi utilizado o método de ensaio Potência x Tempo para determinação dos erros do medidor na medição de energia reativa em diversas condições. O medidor foi ensaiado em circuito monofásico, com as entradas de corrente ligadas em série e as entradas de tensão em paralelo, utilizando-se uma fonte da PACIFIC INSTRUMENTS, modelo 390 AMX. Os ensaios foram realizados em laboratório certificado. Os medidores sob ensaio foram parametrizados para um intervalo de integração de 5 minutos e para a medição das grandezas elétricas correspondentes à potência ativa, potência reativa, tensão e corrente.

5 TABELA I CONTEÚDO ARMONICO DAS FORMAS DE ONDA DE TENSAO E CORRENTE PARA A PRIMEIRA CONDIÇAO DE ENSAIO. % graus % graus I 0 0,25 0 0, , ,0 2 0, 83,97 0,25 82,75 3 2,72 57, 4,2 65,6 4 0,3 75,94 0,33 43,24 5 2,47 202,8 2,68 233,44 6 0,06 84,06 0,09 38,8 7,53 329,6 7,79 20,8 8 0,09 9,75 0,6 235,8 9 0,4,06 3,43 54,75 0 0,0 47,58 0,09 89,77 0,78 56,22 5,6 76,53 2 0,05 292,8 0,08 38,6 3 0,48 20,59 3,6 245,53 4 0,04 298,82 0,07,7 5 0,04 239,97 2,894,46 6 0,05 32,37 0,06 324,27 Os ensaios foram realizados em classe de tensão de 27 e correntes de,5, 5 e 25 A. Nove diferentes condições de ensaio com conteúdos armônicos distintos foram utilizadas para cada classe de corrente. As três primeiras condições de ensaio foram obtidas por meio de medições realizadas em prédios comerciais na área de atuação da empresa distribuidora. Nesse caso, as formas de onda de tensão e corrente apresentam distorção armônica até a 6 a ordem. A Tabela I mostra o conteúdo armônico das formas de onda de tensão e corrente para a primeira condição de ensaio. Outras seis condições de ensaio foram determinadas arbitrariamente e, por questão de espaço, o conteúdo armônico destas condições de ensaio foi omitido, sendo apresentadas apenas as distorções armônicas totais de tensão e corrente para cada caso, considerando distorção armônica até a 25 a ordem. Por fim, a última condição de ensaio utiliza tensão e corrente puramente senoidal. O instrumento de referência utilizado foi o Digital Power Meter, marca YEW, modelo WT2030. Os valores medidos pelo instrumento de referência estão afetados de uma incerteza de medição estimada em ±0,0% para tensão e corrente, e ±0,5% para potência e energia ativa. A partir do conteúdo armônico das tensões e correntes foram calculadas: - : potência reativa da componente fundamental, equação (27); - : potência reativa calculada por deslocamento, equação (40); - N: potência não-ativa, equação (38). Estas grandezas são mostradas nas tabelas II, III e I, respectivamente para as classes de corrente de,5a, 5A e 25A. Nas tabelas constam também os valores fornecidos pelos medidores comerciais e 2, e pelo aparelo de referência. Nas tabelas II a I todos os dados de (Total armonic Distortion) estão em % e as grandezas medidas ou calculadas estão em var. Nota-se que os medidores comerciais apresentam medições próximas dos valores de potência reativa da componente fundamental, conforme pede a legislação. Já o medidor de referência mede a potência não ativa, que dá uma informação mais precisa com relação à energia total transferida para a carga e a energia efetivamente consumida pela carga. TABELA II GRANDEZAS MEDIDAS E CALCULADAS PARA CADA UM DOS ENSAIOS, NA CLASSE DE CORRENTE DE,5A. I N Ref. Med. Med.2 4,,9 20,04 42,08 9,53 42,00 3,60 32,00 4,64 34,93 5,84 78,65 52,74 77,00 50,40 80,00 4,5 8,6 8,30 38,42 7,95 37,0 7,20 0,00 3,90 22,8 22,03 46,50 23,00 46,50 2,60 24,00 7,4,5 0,00 99,8 0,00 99,0 0,00 0,00 7,4,5 0,00 99,8 0,00 99,0 0,00 0,00 8,09 3,93 0,00 4,90 0,46 2,50 0,00 8,00 27,98 27,98 0,00 0,00 0,6 2,80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00,60 0,00 0,00 TABELA III GRANDEZAS MEDIDAS E CALCULADAS PARA CADA UM DOS ENSAIOS, NA CLASSE DE CORRENTE DE 5A. I N Ref. Med. Med.2 4,,9 220,5 462,7 24,83 452,00 230,40 232,00 4,64 34,93 553,49 839,74 562,59 829,90 568,80 824,00 4,5 8,6 86,25 399,24 83,53 378,0 64,80 72,00 3,90 22,8 234,97 495,87 245,6 500,80 252,00 264,00 7,4,5 0,00 027,34 0,0 022,00 7,20 8,00 7,4,5 0,00 027,3 0,0 59,0 4,40 6,00 8,09 3,93 0,00 39,88 5,59 324,00 2,60 24,00 27,98 27,98 0,00 0,00,63 53,20 28,80 6,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 25,00 28,80 24,00 TABELA I GRANDEZAS MEDIDAS E CALCULADAS PARA CADA UM DOS ENSAIOS, NA CLASSE DE CORRENTE DE 25A. I N Ref. Med. Med.2 4,,9 337,32 708,3 329,06 693,00 345,60 360,00 4,64 34,93 849,6 289,00 863,55 277,20 885,60 272,00 4,5 8,6 32,37 62,77,42 58,60 69,60 2,00 3,90 22,8 360,77 76,36 376,29 77,0 424,80 46,00 7,4,5 0,00 57,38 0,2 562,40 2,60 24,00 7,4,5 0,00 569, 0,2 770,40 28,80 6,00 8,09 3,93 0,00 232,60 8, ,80 36,00 40,00 27,98 27,98 0,00 0,00 2,58 55,0 36,00 40,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 39,30 43,20 40,00 É importante salientar que o resultado foi obtido a partir do cálculo da potência reativa utilizando o deslocamento da forma de onda da tensão ou corrente por um quarto do período da fundamental. Embora a potência reativa obtida por esse cálculo seja afetada pelos erros indicados na equação (4), nos ensaios realizados a soma total desses erros não afetou significativamente a exatidão dos medidores. Isto decorre da predominância da parcela devido à componente fundamental e a tendência de cancelamento parcial das demais parcelas. II. CONCLUSÕES Tendo em vista o crescente uso de cargas eletrônicas, que deformam as formas de ondas de tensões e de correntes presentes no sistema elétrico, as atuais definições de potência

6 reativa e formas de medição de potências não-ativas deveriam ser reformuladas e padronizadas, já que a definição clássica não permite a correta quantificação da energia presente na rede, causada por um incremento desnecessário e indesejado de perdas ômicas. Os ensaios realizados com dois medidores de energia, amplamente usados por concessionárias, na presença de distorção armônica, mostram que á uma diferença significativa entre potência reativa e não-ativa, encontradas mesmo em instalações comerciais reais. Embora os fabricantes dos medidores avaliados neste artigo não divulguem as tecnologias empregadas em seus equipamentos, foi possível verificar, através dos ensaios que, muito provavelmente, tais tecnologias sejam baseadas no deslocamento de 90 através de filtros. Por outro lado, o cálculo da potência reativa através da equação (40) (técnica do deslocamento de 90 ) apresenta valores que não se afastam muito do valor de potência reativa da componente fundamental. Os resultados obtidos evidenciam a necessidade de uma ampliação da discussão dos efeitos das distorções armônicas sobre medições de potências não-ativas. Neste contexto, verifica-se a importância do estabelecimento de um novo padrão de quantificação de potências não-ativas. Power quality measurement metods, IEC Std,. [6] IEEE Standard Definitions for te Measurement of Electric Power uantities Under Sinusoidal, Nonsinusoidal, Balanced, or Unbalanced Conditions, IEEE Std (Revision of IEEE Std ), Mar. 200, pp [7] M.R. Suett, J.E. Alves Jr, S.C. Oliveira, e E.. Watanabe, Medição de Potência Reativa em Sistemas com Formas de Onda Não- Senoidais, Blumenau-SC / FURB: [8] A. Cataliotti,. Cosentino, e S. Nuccio, Static Meters for te Reactive Energy in te Presence of armonics: An Experimental Metrological Caracterization, IEEE Transactions on Instrumentation and Measurement, vol. 58, 2009, pp [9] E. Moulin, Measuring reactive power in energy meters, Metering International, vol., 2002, pp [20] M.R. SUETT, Análise de Técnicas de Medição de Potência Reativa em Medidores Eletrônicos, dissertação de mestrado, COPPE/UFRJ, [2] Analog Devices, Analog Devices, Data seet: ADE7758, Norwood: REFERÊNCIAS [] J. Arrillaga e N.R. Watson, Power system armonics, Wiley, [2] J. Grainger e J. Stevenson, Power System Analysis, McGraw-ill Science/Engineering/Mat, 994. [3] R.C. Dugan, S. Santoso, e M.F. McGranagan, Electrical power systems quality, McGraw-ill Professional, [4] S. Jaramillo, G. eydt, e E. O'Neill-Carrillo, Power quality indices for aperiodic voltages and currents, IEEE Transactions on Power Delivery, vol. 5, 2000, pp [5] L. Durnte e P. Gos, Active power measurement in nonsinusoidal environments, IEEE Transactions on Power Systems, vol. 5, Ago. 2000, pp [6] J. Yang, C. Yu, e C. Liu, A New Metod for Power Signal armonic Analysis, IEEE Transactions on Power Delivery, vol. 20, 2005, pp [7] Y. Bagzouz, R. Burc, A. Capasso, A. Cavallini, A. Emanuel, M. alpin, A. Imece, A. Ludbrook, G. Montanari, K. Olejniczak, P. Ribeiro, S. Rios-Marcuello, L. Tang, R. Taliam, e P. erde, Timevarying armonics. I. Caracterizing measured data, IEEE Transactions on Power Delivery, vol. 3, 998, pp [8] T. Tanaka e. Akagi, A new metod of armonic power detection based on te instantaneous active power in tree-pase circuits, IEEE Transactions on Power Delivery, vol. 0, Out. 995, pp [9] M. Karimi-Gartemani e M.R. Iravani, Measurement of armonics/inter-armonics of time-varying frequencies, Power Delivery, IEEE Transactions on, vol. 20, Jan. 2005, pp [0] D.M. McNamara, A.K. Ziarani, e T.. Ortmeyer, A New Tecnique of Measurement of Nonstationary armonics, IEEE Transactions on Power Delivery, vol. 22, 2007, pp [] J. Arrillaga, Power system armonic analysis, Jon Wiley & Sons Inc, 997. [2] R.N. Bracewell, Te Fourier Transform and Its Applications, McGraw-ill, New York, 986. [3] IEEE Guide for armonic Control and Reactive Compensation of Static Power Converters, ANSI/IEEE Std 59-98, 98, p. 0_. [4] IEEE Recommended Practices and Requirements for armonic Control in Electrical Power Systems, IEEE Std , 993, p. 0_. [5] E. Compatibility, Part 4: 30: Testing and measurement tecniques

Medição da Potência Harmônica

Medição da Potência Harmônica Medição da Potência Harmônica Sinais Senoidais i(t) Exemplos Potências v(t) Carga Linear v t) m sen( ) ( t i ( t) I m sen( t ) Onde: Θ = Ângulo de deslocamento fundamental, e rms m I rms I I m Sinais Senoidais

Leia mais

Medição de Potência e a Norma IEEE

Medição de Potência e a Norma IEEE Medição de Potência e a Norma IEEE 1459-2010 S. A. Portugal, J. H. M. Luna, M. T. Vasconcellos Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia INMETRO Resumo O aumento do uso de cargas não lineares,

Leia mais

Disciplina: Instalações Elétricas Prediais

Disciplina: Instalações Elétricas Prediais Disciplina: Instalações Elétricas Prediais Parte 1 Conceitos fundamentais 1 Graduação em Eng. Elétrica 23:29:59 Cronograma 1. Revisão de Circuitos Elétricos Grandezas fundamentais: Tensão, corrente, Potência,

Leia mais

Exemplo-) Determinar a potência aparente do circuito a seguir. Figura 68 Cálculo da potência aparente.

Exemplo-) Determinar a potência aparente do circuito a seguir. Figura 68 Cálculo da potência aparente. 55 10. POTÊNCIA EM CORRENTE ALTERNADA Além da tensão e da corrente, a potência é um parâmetro muito importante para o dimensionamento dos diversos equipamentos elétricos. A capacidade de um consumidor

Leia mais

Medição de Potência Reativa em Sistemas com Formas de Onda Não-Senoidais

Medição de Potência Reativa em Sistemas com Formas de Onda Não-Senoidais Medição de Potência Reativa em istemas com Formas de Onda Não-enoidais Marcos Riva uhett, José Eduardo R. Alves Jr., uzana Cândida G. Oliveira CEPEL Av. orácio Macedo, 354, Cidade Universitária. Rio de

Leia mais

Conteúdo.

Conteúdo. Prof. Origa Conteúdo Referências ALDABO, R. Qualidade na Energia Elétrica. São Paulo: Artliber, 2001. 252p. MARTINHO, E. Distúrbios da Energia Elétrica. 2. ed. São Paulo: Erica, 2009. 140p. KAGAN, N.;

Leia mais

Correção do Fator de Potência

Correção do Fator de Potência Correção do Fator de Potência Prof. Marcello Mezaroba mezaroba@joinville.udesc.br Material elaborado e cedido pelo 1 Capítulo 1 Com o avanço dos dispositivos semicondutores, o número de cargas não-lineares

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA CAPÍTULO 1- VISÃO GERAL DO SISTEMA ELÉTRICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA CAPÍTULO 1- VISÃO GERAL DO SISTEMA ELÉTRICO UNERSDADE FEDERAL DO PARÁ NSTTUTO DE TECNOLOGA FACULDADE DE ENGENHARA ELÉTRCA DSCPLNA: NSTALAÇÕES ELÉTRCAS Prof.a : CARMNDA CÉLA M. M. CARALHO CAPÍTULO - SÃO GERAL DO SSTEMA ELÉTRCO.- NTRODUÇÃO A energia

Leia mais

Avaliação Metrológica de Analisadores de Qualidade de Energia

Avaliação Metrológica de Analisadores de Qualidade de Energia Avaliação Metrológica de Analisadores de Qualidade de Energia Metrological Assessment of Energy Quality Analyzers R R Zampilis, M B Martins Inmetro Instituto acional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia.

Leia mais

Revisão de Eletricidade

Revisão de Eletricidade Departamento Acadêmico de Eletrônica Pós-Graduação em Desen. de Produtos Eletrônicos Conversores Estáticos e Fontes Chaveadas Revisão de Eletricidade Prof. Clóvis Antônio Petry. Florianópolis, fevereiro

Leia mais

DESEQUILÍBRIO DE TENSÕES EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS AGROINDUSTRIAIS

DESEQUILÍBRIO DE TENSÕES EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS AGROINDUSTRIAIS DESEQUILÍBRIO DE TENSÕES EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS AGROINDUSTRIAIS Ricardo Martini Rodrigues [1] Paulo José Amaral Serni [2] José Francisco Rodrigues [3] Luiz Gonzaga Campos Porto [4] Departamento de Engenharia

Leia mais

INTERFERÊNCIA NO SISTEMA ELÉTRICO CAUSADO PELA UTILIZAÇÃO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS EM CONSUMIDORES RESIDENCIAIS

INTERFERÊNCIA NO SISTEMA ELÉTRICO CAUSADO PELA UTILIZAÇÃO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS EM CONSUMIDORES RESIDENCIAIS INTERFERÊNCIA NO SISTEMA ELÉTRICO CAUSADO PELA UTILIZAÇÃO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS EM CONSUMIDORES RESIDENCIAIS José K. Fujiwara** Antonio Carlos V. Delgado** Vanice Ferreira dos S. Dornellas***

Leia mais

Revisão de Eletricidade

Revisão de Eletricidade Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Pós-Graduação em Desen. de Produtos Eletrônicos Conversores Estáticos e Fontes Chaveadas Revisão

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 6 2 FREQUENCÍMETRO O frequencímetro permite verificar a frequência gerada por um

Leia mais

CORREÇÃO ATIVA DO FATOR DE POTÊNCIA EM FONTES CHAVEADAS 1 ACTIVE POWER FACTOR CORRECTION IN SWITCHING-MODE POWER SUPPLIES

CORREÇÃO ATIVA DO FATOR DE POTÊNCIA EM FONTES CHAVEADAS 1 ACTIVE POWER FACTOR CORRECTION IN SWITCHING-MODE POWER SUPPLIES CORREÇÃO ATIVA DO FATOR DE POTÊNCIA EM FONTES CHAVEADAS 1 ACTIVE POWER FACTOR CORRECTION IN SWITCHING-MODE POWER SUPPLIES Anderson Andrei Schwertner 2, Leonardo Sostmeyer Mai 3, Mateus Felzke Schonardie

Leia mais

Cap Técnicas Computacionais para a Medição de Grandezas Elétricas

Cap Técnicas Computacionais para a Medição de Grandezas Elétricas Universidade Federal de Itajubá UNIFEI Cap. 15 - écnicas Computacionais para a Medição de Grandezas Elétricas Prof. Dr. Fernando Nunes Belchior fnbelchior@hotmail.com fnbelchior@unifei.edu.br ÉCNICAS COMPUACIONAIS

Leia mais

SVC Static VAr Compensator. Juliano Menezes Luis Gustavo Dias de Souza

SVC Static VAr Compensator. Juliano Menezes Luis Gustavo Dias de Souza SVC Static VAr Compensator Juliano Menezes Luis Gustavo Dias de Souza Introdução Excesso de reativo: Baixo FP; Aumento das correntes que percorrem os condutores, levando a maiores perdas; Punições, multas;

Leia mais

Aula 10 Indicadores de Distorção Harmônica Parte 2

Aula 10 Indicadores de Distorção Harmônica Parte 2 Aula 10 Indicadores de Distorção Harmônica Parte 2 Prof. Heverton Augusto Pereira Prof. Mauro de Oliveira Prates Universidade Federal de Viçosa - UFV Departamento de Engenharia Elétrica - DEL Gerência

Leia mais

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE. Aula 4 Conceitos Básicos da Transmissão em Corrente Alternada

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE. Aula 4 Conceitos Básicos da Transmissão em Corrente Alternada LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE Aula 4 Conceitos Básicos da Transmissão em Corrente Alternada Tópicos da Aula Tensões e Correntes Variantes no Tempo Sistema em Regime Permanente Senoidal Interpretação

Leia mais

Grandes instalações, com um elevado número de cargas não lineares, apresentam um baixo fator de potência devido à distorção harmônica de corrente

Grandes instalações, com um elevado número de cargas não lineares, apresentam um baixo fator de potência devido à distorção harmônica de corrente Introdução Grandes instalações, com um elevado número de cargas não lineares, apresentam um baixo fator de potência devido à distorção harmônica de corrente A IEEE 519-1992 limita os harmônicos de corrente

Leia mais

Qualidade da Energia Elétrica

Qualidade da Energia Elétrica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Departamento Acadêmico de Eletrônica Condicionamento de Energia p/sistemas Microc. Qualidade da Energia Elétrica Prof. Clóvis Antônio

Leia mais

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GCQ - 22 6 a 2 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E

Leia mais

Corrente alternada em Circuitos monofásicos

Corrente alternada em Circuitos monofásicos Corrente alternada em Circuitos monofásicos Forma de onda A forma de onda de uma grandeza elétrica é representada pelo respectivo gráfico em função do tempo. Por exemplo, a tensão u 1 (t) dada por: u 1

Leia mais

EFEITOS DE HARMÔNICOS EM BANCOS DE CAPACITORES DE POTÊNCIA

EFEITOS DE HARMÔNICOS EM BANCOS DE CAPACITORES DE POTÊNCIA EFEITOS DE HARMÔNICOS EM BANCOS DE CAPACITORES DE POTÊNCIA Júlio Augusto Aguiar Nunes Engenheiro Eletricista Março de 07 RESUMO Muitos dos sistemas elétricos industriais e comerciais possuem bancos de

Leia mais

Eletricidade II. Aula 1. Resolução de circuitos série de corrente contínua

Eletricidade II. Aula 1. Resolução de circuitos série de corrente contínua Eletricidade II Aula 1 Resolução de circuitos série de corrente contínua Livro ELETRICIDADE II Avaliações Provas - 100 pontos lesp-ifmg.webnode.com 2 Conexão de um circuito série Um circuito série contém

Leia mais

Olinda - Pernambuco - Brasil. Análise de Técnicas de Medição do Fator de Potência na Presença de Harmônicos

Olinda - Pernambuco - Brasil. Análise de Técnicas de Medição do Fator de Potência na Presença de Harmônicos XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 0 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Análise de Técnicas de Medição do Fator de Potência na Presença de Harmônicos José

Leia mais

Estudos para Identificação e Classificação de Harmônicos em Medição de Energia Elétrica Utilizando uma Arquitetura Neural

Estudos para Identificação e Classificação de Harmônicos em Medição de Energia Elétrica Utilizando uma Arquitetura Neural 1 Estudos para Identificação e Classificação de Harmônicos em Medição de Energia Elétrica Utilizando uma Arquitetura Neural A. N. Souza, J. L. Padilha, W. H. Sato, D. S. Gastaldello, C. C. O. Ramos e K.

Leia mais

Análise de potência em CA. Prof. Alceu André Badin

Análise de potência em CA. Prof. Alceu André Badin em CA rof. Alceu André Badin Definições sistemas monofásicos senoidais - otência ativa - [W] 1 tok p 1 o t. dt t p t. k dt to to ara esse caso: V - otência reativa Q [var] k t k () cos( ) o Q i t v t dt

Leia mais

MEDIÇÃO DE HARMÔNICAS

MEDIÇÃO DE HARMÔNICAS CAPÍTULO MEDIÇÃO DE HARMÔNICAS. INTRODUÇÃO Na prática, nos perguntamos muitas vezes quais harmônicas devem ser medidas e reduzidas? Em redes residenciais, comerciais e industriais, as harmônicas que encontramos

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá EEL 012 Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia

Universidade Federal de Itajubá EEL 012 Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia Universidade Federal de Itajubá EEL 012 Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia Guia da 2 a aula prática 2014 Carga RLC Monofásica Assunto: - Medição de potência em carga RLC monofásica e correção

Leia mais

Semicondutores de Potência em Corrente Alternada

Semicondutores de Potência em Corrente Alternada Semicondutores de Potência em Corrente Alternada Vamos no restringir a analisar o Retificador Controlado de Silicio, que é de longe o dispositivo mais utilizado em sistemas de controle de CA e em sistemas

Leia mais

Compensação de Reativos e Harmônicas

Compensação de Reativos e Harmônicas Compensação de Reativos e Harmônicas O que é Potência Reativa Como compensar e o que compensar Como especificar um Banco de Capacitores O que são harmônicas O que é ressonância. Apresentação das medições

Leia mais

Modelagem e Análise de. Sistemas Elétricos em. Regime Permanente. Sérgio Haffner

Modelagem e Análise de. Sistemas Elétricos em. Regime Permanente. Sérgio Haffner Modelagem e Análise de Sistemas Elétricos em Regime Permanente Sérgio Haffner http://slhaffner.phpnet.us/ haffner@ieee.org slhaffner@gmail.com Desenvolvido para ser utilizado como notas de aula para o

Leia mais

TUTORIAL. Agregação de Eventos de Variação de Tensão de Curta Duração. Prof. Dr. José Rubens Macedo Jr. Revisão 4 Agosto/2017

TUTORIAL. Agregação de Eventos de Variação de Tensão de Curta Duração. Prof. Dr. José Rubens Macedo Jr. Revisão 4 Agosto/2017 TUTORIAL Agregação de Eventos de Variação de Tensão de Curta Duração Revisão 4 Agosto/2017 Prof. Dr. José Rubens Macedo Jr. Contribuíram para a revisão deste Tutorial: Prof. Dr. José Carlos de Oliveira

Leia mais

SCQ/ a 26 de Outubro de 2001 Campinas - São Paulo - Brasil

SCQ/ a 26 de Outubro de 2001 Campinas - São Paulo - Brasil SCQ/010 21 a 26 de Outubro de 2001 Campinas - São Paulo - Brasil STE SESSÃO TÉCNICA ESPECIAL DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA USO DE FILTROS PASSIVOS EM TOPOLOGIA

Leia mais

Sumário CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA. Prof. Fábio da Conceição Cruz 21/10/ Introdução. 2. Formas de ondas alternadas senoidais

Sumário CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA. Prof. Fábio da Conceição Cruz 21/10/ Introdução. 2. Formas de ondas alternadas senoidais CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA Prof. Fábio da Conceição Cruz Sumário 1. Introdução 2. Formas de ondas alternadas senoidais 3. Respostas dos dispositivos às tensões senoidais 4. Potência em corrente alternada

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANA CAARINA DEPARAMENO DE ENGENHARIA ELÉRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório AULA 07 POÊNCIA MONOFÁSICA E FAOR DE POÊNCIA 1 INRODUÇÃO A análise de circuitos em corrente

Leia mais

EFICIÊNCIA E QUALIDADE ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES PÚBLICAS ESTUDO DE CASO NAS INSTALAÇÕES DO IFC CAMPUS LUZERNA

EFICIÊNCIA E QUALIDADE ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES PÚBLICAS ESTUDO DE CASO NAS INSTALAÇÕES DO IFC CAMPUS LUZERNA EFICIÊNCIA E QUALIDADE ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES PÚBLICAS ESTUDO DE CASO NAS INSTALAÇÕES DO IFC CAMPUS LUZERNA Autores: João Pedro SCHEURICH, Marcos FIORIN, Jessé de PELEGRIN, Tiago DEQUIGIOVANI. Identificação

Leia mais

EXPERIÊNCIA 1 LAB METROLOGIA ELÉTRICA. Prof: Vicente Machado Neto

EXPERIÊNCIA 1 LAB METROLOGIA ELÉTRICA. Prof: Vicente Machado Neto EXPERIÊNCIA 1 LAB METROLOGIA ELÉTRICA Prof: Vicente Machado Neto EFEITO DE CARGA DE AMPERÍMETRO E VOLTÍMETRO EFEITO DE CARGA INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO Quando utilizamos um instrumento de medição para conhecer

Leia mais

Estimativa de Distorções Harmônicas Geradas por Consumidores Residenciais

Estimativa de Distorções Harmônicas Geradas por Consumidores Residenciais 21 a 25 de Agosto de 2006 Belo Horizonte - MG Estimativa de Distorções Harmônicas Geradas por Consumidores Residenciais Renato Vinhal Nunes Universidade Federal de Minas Gerais Selênio Rocha Silva Universidade

Leia mais

Cargas Ativas Inteligentes e Potência Não Ativa em Cargas Não Lineares.

Cargas Ativas Inteligentes e Potência Não Ativa em Cargas Não Lineares. Cargas Ativas Inteligentes e Potência Não Ativa em Cargas Não Lineares. Antonio de Pádua Finazzi; Arnulfo Barroso De Vasconcellos; Fabricio Parra Santilio; Fernando Nogueira de Lima; Rodolfo Quadros, Roberto

Leia mais

Modelagem e Análise de. Sistemas Elétricos em. Regime Permanente. Sérgio Haffner

Modelagem e Análise de. Sistemas Elétricos em. Regime Permanente. Sérgio Haffner Modelagem e Análise de Sistemas Elétricos em Regime Permanente Sérgio Haffner http://slhaffner.phpnet.us/ haffner@ieee.org slhaffner@gmail.com Desenvolvido para ser utilizado como notas de aula para a

Leia mais

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 04 Correção de Fator de Potência

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 04 Correção de Fator de Potência ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 04 Correção de Fator de Potência NOME TURMA DATA 1. OBJETIVOS Compreender na prática os conceitos de potência aparente (S), potência ativa (P) e potência reativa

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório AULA 05 SEGUNDA PARTE OSCILOSCÓPIO 1 INTRODUÇÃO Nas aulas anteriores de laboratório

Leia mais

Análise da amplificação do fenômeno da flutuação de tensão em condições de ressonância paralela não destrutiva

Análise da amplificação do fenômeno da flutuação de tensão em condições de ressonância paralela não destrutiva 1 Análise da amplificação do fenômeno da flutuação de tensão em condições de ressonância paralela não destrutiva Filipe de Oliveira Dias, José Rubens Macedo Jr, Senior Member, IEEE Resumo--A sobreposição

Leia mais

Aula 11 Harmônicos: regulamentos e normas

Aula 11 Harmônicos: regulamentos e normas Aula 11 Harmônicos: regulamentos e normas Prof. Heverton Augusto Pereira Prof. Mauro de Oliveira Prates Universidade Federal de Viçosa - UFV Departamento de Engenharia Elétrica - DEL Gerência de Especialistas

Leia mais

Aula 26. Introdução a Potência em CA

Aula 26. Introdução a Potência em CA Aula 26 Introdução a Potência em CA Valor eficaz - RMS Valor eficaz de uma corrente periódica é a CC que libera a mesma potência média para um resistor que a corrente periódica Potência média para um circuito

Leia mais

Efeitos da Distorção Harmônica em Medidores de Energia Elétrica do Tipo Indução

Efeitos da Distorção Harmônica em Medidores de Energia Elétrica do Tipo Indução Efeitos da Distorção Harmônica em Medidores de Energia Elétrica do Tipo Indução L. R. Lisita, D. Pinheiro Neto, C. R. dos Santos e P. C. M. Machado Resumo--Este trabalho apresenta o comportamento de medidores

Leia mais

Capítulo IV. Harmônicos provocados por eletroeletrônicos

Capítulo IV. Harmônicos provocados por eletroeletrônicos 6 O Setor Elétrico / Abril de 00 Capítulo IV Efeitos de harmônicos no sistema de distribuição e limites segundo as principais normas nacionais e internacionais Parte III Igor Amariz Pires* Capacitores

Leia mais

HARMÔNICAS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO: CAUSAS E EFEITOS DOS ALTOS ÍNDICES DE DISTORÇÕES DE TENSÃO E CORRENTE 1

HARMÔNICAS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO: CAUSAS E EFEITOS DOS ALTOS ÍNDICES DE DISTORÇÕES DE TENSÃO E CORRENTE 1 HARMÔNICAS EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO: CAUSAS E EFEITOS DOS ALTOS ÍNDICES DE DISTORÇÕES DE TENSÃO E CORRENTE 1 Guilherme De Souza Atkinson 2, Eduardo Da Silva Pereira 3, Mauro Fonseca Rodrigues

Leia mais

AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS PARA REPRESENTAÇÕES DE EQUIVALENTES EM SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS DE FLUXO HARMÔNICO

AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS PARA REPRESENTAÇÕES DE EQUIVALENTES EM SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS DE FLUXO HARMÔNICO AVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES COMPACTAS PARA REPRESENTAÇÕES DE EQUIVALENTES EM SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS DE FLUXO HARMÔNICO Márcio Melquíades Silva 1, Manuel Losada y Gonzalez 2 1

Leia mais

MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ENERGIA

MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ENERGIA MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DA ENERGIA Joaquim Eloir Rocha 1 Os processos industriais estão cada vez mais sensíveis a pequenas perturbações que ocorrem freqüentemente nos sistemas elétricos. O

Leia mais

Experiência 05: Potência em Corrente Alternada

Experiência 05: Potência em Corrente Alternada ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos PSI - EPUSP PSI 3214 LABORATÓRIO DE INSTRUMENTAÇÃO ELÉTRICA Experiência 05: Potência em Corrente Alternada

Leia mais

Aplicações de Conversores Estáticos de Potência

Aplicações de Conversores Estáticos de Potência Universidade Federal do ABC Pós-graduação em Engenharia Elétrica Aplicações de Conversores Estáticos de Potência José L. Azcue Puma, Prof. Dr. Conversores CC/CA Conectados à Rede Elétrica 1 Conversor Monofásico

Leia mais

Circuitos Elétricos II

Circuitos Elétricos II Universidade Federal do ABC Eng. de Instrumentação, Automação e Robótica Circuitos Elétricos II José Azcue, Prof. Dr. Potência em Sistemas Trifásicos 1 Potência em Carga Monofásica v t = V max cos (ωt)

Leia mais

Aula 3 Corrente alternada circuitos básicos

Aula 3 Corrente alternada circuitos básicos Aula 3 Corrente alternada circuitos básicos Objetivos Aprender os princípios básicos de corrente alternada. Aprender a analisar circuitos puros em corrente alternada utilizando as diversas formas de representação

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE MEDIDOR TRIFÁSICO DE ENERGIA ELÉTRICA TIPO INDUÇÃO OPERANDO COM CARGAS NÃO-LINEARES

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE MEDIDOR TRIFÁSICO DE ENERGIA ELÉTRICA TIPO INDUÇÃO OPERANDO COM CARGAS NÃO-LINEARES AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE MEDIDOR TRIFÁSICO DE ENERGIA ELÉTRICA TIPO INDUÇÃO OPERANDO COM CARGAS NÃO-LINEARES Daywes P. Neto Antônio M. de Oliveira José W. L. Nerys Univ. Federal de Goiás Univ. Federal

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ENGENHARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA WAGNER DA GAMA MELO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ENGENHARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA WAGNER DA GAMA MELO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ENGENHARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA WAGNER DA GAMA MELO Estudo e Aplicação da Norma IEEE 459-000 para Medidores

Leia mais

QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA HARMÔNICA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA HARMÔNICA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA HARMÔNICA NO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA Elaboração Professor : Ms Volpiano https://sites.google.com/site/eposlv TIPOS DE CARGAS INDUSTRIAIS Carga Passiva : Cargas RLC Carga

Leia mais

FATOR DE POTÊNCIA, PFC

FATOR DE POTÊNCIA, PFC FATOR DE POTÊNCIA, PFC E SUA IMPORTÂNCIA NOS SISTEMAS DE SONORIZAÇÃO Marcelo Barros, M.Sci Next Pro, Valinhos, São Paulo Sociedade de Engenharia de Áudio Palestra em Congresso São Paulo 14/05/2014 Os objetivos

Leia mais

HARMÔNICAS. Sr. Jean Baptiste Joseph FOURIER. WEG - Transformando Energia em Soluções. Menu

HARMÔNICAS. Sr. Jean Baptiste Joseph FOURIER. WEG - Transformando Energia em Soluções. Menu HARMÔNICAS Formas de onda com freqüências múltiplas da fundamental; Ferramenta matemática desenvolvida para representar qualquer tipo de forma de onda (série de FOURIER); f(t) = a0 + (ah.cos(hω ot) + bh.sen(hω0t))

Leia mais

II Seminário da Pós-graduação em Engenharia Elétrica

II Seminário da Pós-graduação em Engenharia Elétrica MODELAGEM DE TRANSFORMADORES DE CORRENTE PARA USO EM ESTUDOS DE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS Fernando de Almeida Borges Aluno do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Unesp Bauru Prof. Dr.

Leia mais

Circuitos Elétricos II

Circuitos Elétricos II Universidade Federal do ABC Eng. de Instrumentação, Automação e Robótica Circuitos Elétricos II José Azcue, Prof. Dr. Potência em Sistemas Trifásicos 1 Potência em Carga Monofásica v t = V max cos (ωt)

Leia mais

Apoio didático para o Ensaio 1

Apoio didático para o Ensaio 1 Apoio didático para o Ensaio 1 1. Carga linear [1] Quando uma onda de tensão alternada senoidal é aplicada aos terminais de uma carga linear, a corrente que passa pela carga também é uma onda senoidal.

Leia mais

Avaliação de Lâmpadas LED (lighting emitting diode) em termos de Qualidade de Energia Elétrica. Entidade:

Avaliação de Lâmpadas LED (lighting emitting diode) em termos de Qualidade de Energia Elétrica. Entidade: Título Avaliação de Lâmpadas LED (lighting emitting diode) em termos de Qualidade de Energia Elétrica. Registro Nº: 283 Entidade: GETEQ - Grupo de Estudos em Tecnologias e Qualidade. Autores do Trabalho

Leia mais

Compensador Ativo de Reativos - SVC

Compensador Ativo de Reativos - SVC Compensador Ativo de Reativos - SVC CEN : Condicionadores de Energia Julho 2013 Compensadores Ativos de Reativos Um compensador de reativos ideal é um dispositivo capaz de realizar ajuste contínuo de sua

Leia mais

MEDIÇÃO, CÁLCULO E MONITORAÇÃO DE POTÊNCIAS INSTANTÂNEAS

MEDIÇÃO, CÁLCULO E MONITORAÇÃO DE POTÊNCIAS INSTANTÂNEAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO E AUTOMAÇÃO MEDIÇÃO, CÁLCULO E MONITORAÇÃO DE POTÊNCIAS INSTANTÂNEAS

Leia mais

Exemplo 12.1 do Grainger/Stevenson (pág. 479).

Exemplo 12.1 do Grainger/Stevenson (pág. 479). Análise Integrada de Fluxo de Potência e Curto-Circuito Assimétrico no Simulight Exemplo 12.1 do Grainger/Stevenson (pág. 479). Este é um exemplo de análise integrada de fluxo de potência e curto-circuito

Leia mais

EEE934 Variações e Flutuações de Tensão (http://www.cpdee.ufmg.br/~selenios/variacao.htm)

EEE934 Variações e Flutuações de Tensão (http://www.cpdee.ufmg.br/~selenios/variacao.htm) Universidade Federal de Minas Gerais Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Área de Concentração: Engenharia de Potência EEE934 Variações e Flutuações de Tensão (http://www.cpdee.ufmg.br/~selenios/variacao.htm)

Leia mais

VI SBQEE. 21 a 24 de agosto de 2005 Belém Pará Brasil

VI SBQEE. 21 a 24 de agosto de 2005 Belém Pará Brasil VI SBQEE 1 a 4 de agosto de 5 Belém Pará Brasil Código: BEL 6 7593 Tópico: Fontes de Distúrbios AVALIAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DE ELETRÔNICOS UTILIZADOS EM LÂMPADAS FLUORESCENTES TUBULARES PAULO

Leia mais

Circuitos Elétricos II

Circuitos Elétricos II Universidade Federal do ABC Eng. de Instrumentação, Automação e Robótica Circuitos Elétricos II José Azcue, Prof. Dr. Potência em Sistemas Trifásicos 1 Potência em Carga Monofásica v t = V max cos (ωt)

Leia mais

MEDIDOR DE QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA UTILIZANDO CONCEITOS DE INSTRUMENTOS VIRTUAIS

MEDIDOR DE QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA UTILIZANDO CONCEITOS DE INSTRUMENTOS VIRTUAIS MEDIDOR DE QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA UTILIZANDO CONCEITOS DE INSTRUMENTOS VIRTUAIS Azauri A. Oliveira Jr Universidade de São Paulo USP Avenida Trabalhador São-carlense, 400 - São Carlos - SP azaurijr@sel.eesc.usp.br

Leia mais

Diagrama de Locci. Transmissão de Energia Elétrica II. Impedâncias e Filtros Harmônicos da Rede

Diagrama de Locci. Transmissão de Energia Elétrica II. Impedâncias e Filtros Harmônicos da Rede Transmissão de Energia Elétrica II Aline Falcão Clareana Rangel Mateus Lopes Figueiredo Vinícius Medina Jéssica Ventura Gustavo Ogg Israel Batista Leonardo Bernardes Emanuel José Nonato Muniz Professor:

Leia mais

CAPÍTULO 2 MEDIÇÃO DE HARMÔNICAS

CAPÍTULO 2 MEDIÇÃO DE HARMÔNICAS CAPÍTULO 2 MEDIÇÃO DE HARMÔNICAS 07/08/2012 1 Versão 2.0 Direitos Reservados PROCOBRE 2009 INTRODUÇÃO Na prática, muitas vezes nos perguntamos: quais harmônicas devem ser medidas e reduzidas? MEDIÇÃO E

Leia mais

Eletricidade Aula 6. Corrente Alternada

Eletricidade Aula 6. Corrente Alternada Eletricidade Aula 6 Corrente Alternada Comparação entre Tensão Contínua e Alternada Vídeo 7 Característica da tensão contínua A tensão contínua medida em qualquer ponto do circuito não muda conforme o

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Departamento de Engenharia Elétrica EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Departamento de Engenharia Elétrica EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANA CAARINA Departamento de Engenharia Elétrica EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório Aula 07 POÊNCIA MONOFÁSICA E FAOR DE POÊNCIA 1.0 INRODUÇÃO 1.1 Instrumento Eletrodinâmico

Leia mais

Avaliação do método do fluxo de potência harmônica para a identificação da fonte de distorção dominante

Avaliação do método do fluxo de potência harmônica para a identificação da fonte de distorção dominante 1 Avaliação do método do fluxo de potência harmônica para a identificação da fonte de distorção dominante Ivan Nunes Santos, José Carlos de Oliveira e Sérgio Ferreira de Paula Silva Universidade Federal

Leia mais

Aula 5 Análise de circuitos indutivos em CA circuitos RL

Aula 5 Análise de circuitos indutivos em CA circuitos RL Aula 5 Análise de circuitos indutivos em CA circuitos RL Objetivos Aprender analisar circuitos RL em série e em paralelo em corrente alternada, utilizando as diversas formas de representação: números complexos,

Leia mais

Dicas de Apresentação*

Dicas de Apresentação* Departamento de Ciência da Computação Instituto de Computação Universidade Federal Fluminense Dicas de Apresentação* Prof. Igor Monteiro Moraes *Adaptado do arquivo disponível em http://www.jic.ufrj.br/index.php/jicac/lernoticia/50

Leia mais

Eletricidade Aplicada. Aulas Teóricas Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita

Eletricidade Aplicada. Aulas Teóricas Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Eletricidade Aplicada Aulas eóricas Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Análise da Potência Eletricidade Aplicada Introdução Existem duas formas de calcular a potência fornecida ou recebida por um

Leia mais

Disciplina de Eletrônica de Potência ET66B

Disciplina de Eletrônica de Potência ET66B UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA Disciplina de Eletrônica de Potência ET66B amauriassef@utfpr.edu.br paginapessoal.utfpr.edu.br/amauriassef

Leia mais

HARMÔNICAS. Na figura 1.1 mostram-se as formas de onda periódicas, de tensão, corrente e potência de uma instalação que não possui harmônicas.

HARMÔNICAS. Na figura 1.1 mostram-se as formas de onda periódicas, de tensão, corrente e potência de uma instalação que não possui harmônicas. Instalações Elétricas Internas HARMÔNICAS 1. INTRODUÇÃO O nome harmônica procede das investigações sobre as ondas sonoras, como, por exemplo, as que produzem um timbre de campainha. Se identificamos o

Leia mais

Análise de Circuitos 2. de Fator de Potência

Análise de Circuitos 2. de Fator de Potência Análise de Circuitos 2 Potência elétrica, Fator de Potência e Correção de Fator de Potência Prof. César M. Vargas Benítez Departamento Acadêmico de Eletrônica, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Leia mais

Aula 6 Circuitos em Corrente Alternada Prof. Marcio Kimpara

Aula 6 Circuitos em Corrente Alternada Prof. Marcio Kimpara ELETRICIDADE Aula 6 Circuitos em Corrente Alternada Prof. Marcio Kimpara Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Tensão (e/ou corrente) contínua Corrente contínua CC (ou DC - do inglês direct current)

Leia mais

AVALIAÇÃO E DETERMINAÇÃO DOS INDICADORES DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA DA ENERGIA ELÉTRICA. Lucas Bevilaqua 1 ; Carlos R. P. Oliboni 2

AVALIAÇÃO E DETERMINAÇÃO DOS INDICADORES DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA DA ENERGIA ELÉTRICA. Lucas Bevilaqua 1 ; Carlos R. P. Oliboni 2 AVALIAÇÃO E DETERMINAÇÃO DOS INDICADORES DE QUALIDADE E EFICIÊNCIA DA ENERGIA ELÉTRICA Lucas Bevilaqua 1 ; Carlos R. P. Oliboni 2 INTRODUÇÃO O conceito de qualidade de energia está relacionado a um conjunto

Leia mais

ENGC25 - ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II

ENGC25 - ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II ENGC25 - ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II Módulo IV POTÊNCIA E VALOR EFICAZ UFBA Curso de Engenharia Elétrica Prof. Eugênio Correia Teixeira Potência Instantânea Potência entregue a um elemento em um

Leia mais

Figura 1 Várias formas de ondas repetitivas: (a) onda cosseno, (b) onda seno, (c) onda triangular (d) onda quadrada

Figura 1 Várias formas de ondas repetitivas: (a) onda cosseno, (b) onda seno, (c) onda triangular (d) onda quadrada ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO FACULDADE DE ENGENHARIA DE RESENDE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA Disciplina: Laboratório de Circuitos Elétricos Corrente Alternada 1. Objetivo Uma medida elétrica é a

Leia mais

Potência em CA AULA II. Vitória-ES

Potência em CA AULA II. Vitória-ES INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS ELETRICIDADE BÁSICA Potência em Corrente Alternada II - 1-25. 14 Curso Técnico em Eletrotécnica Potência (CA) 1. Revisão; 2. Triângulo das

Leia mais

TÍTULO: QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO EFICIENTE E ENERGIA FOTOVOLTAICA

TÍTULO: QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO EFICIENTE E ENERGIA FOTOVOLTAICA TÍTULO: QUALIDADE DA ENERGIA ELÉTRICA PARA ILUMINAÇÃO EFICIENTE E ENERGIA FOTOVOLTAICA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE ENGENHARIA DE

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório Aula 05 Primeira parte UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7040 Circuitos Elétricos I - Laboratório AULA 05 PRIMEIRA PARTE OSCILOSCÓPIO 1 INTRODUÇÃO Nas aulas

Leia mais

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GCQ - 19 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA

Leia mais

Cap. 2 Hart, Eletrônica de Potência. Cálculos de potência

Cap. 2 Hart, Eletrônica de Potência. Cálculos de potência Cap. 2 Hart, Eletrônica de Potência Cálculos de potência Material auxiliar Revisão de circuitos RL Me Salva! RLC10 - Indutores: Introdução https://www.youtube.com/watch?v=yaicexbwtgg Me Salva! RLC11 -

Leia mais

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ SNPTEE SEMNÁRO NACONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMSSÃO DE ENERGA ELÉTRCA GCQ - 3 6 a Outubro de 005 Curitiba - Paraná GRUPO X GRUPO DE ESTUDO DE NTERFERÊNCAS, COMPATBLDADE ELETROMAGNÉTCA E QUALDADE DE ENERGA

Leia mais

Qualidade da Energia Elétrica. Distorções Harmônicas

Qualidade da Energia Elétrica. Distorções Harmônicas Qualidade da Energia Elétrica Distorções Harmônicas Qualidade da Energia Elétrica Conceito Cargas Geradoras de Harmônicas Efeitos de Harmônicas em Redes Industriais Recomendações de Limites para Harmônicas

Leia mais

4 ANÁLISE COMPARATIVA DOS MÉTODOS DE EXTRAÇÃO DA CORRENTE DE SEQÜÊNCIA NEGATIVA

4 ANÁLISE COMPARATIVA DOS MÉTODOS DE EXTRAÇÃO DA CORRENTE DE SEQÜÊNCIA NEGATIVA 27 4 ANÁLISE COMPARATIVA DOS MÉTODOS DE EXTRAÇÃO DA CORRENTE DE SEQÜÊNCIA NEGATIVA Os métodos estudados no cap.3 para extração das componentes de seqüência negativa são analisados e comparados a partir

Leia mais

FILTRO ATIVO DE POTÊNCIA CONTROLADO PELA TEORIA P-Q PARA COMPENSAÇÃO HARMÔNICA EM SISTEMAS DE MICROGERAÇÃO

FILTRO ATIVO DE POTÊNCIA CONTROLADO PELA TEORIA P-Q PARA COMPENSAÇÃO HARMÔNICA EM SISTEMAS DE MICROGERAÇÃO FILTRO ATIVO DE POTÊNCIA CONTROLADO PELA TEORIA P-Q PARA COMPENSAÇÃO HARMÔNICA EM SISTEMAS DE MICROGERAÇÃO Rejanne Alves de Melo remelovieira@hotmail.com Rafael Rocha Matias rafaelrocha@ufpi.edu.br Universidade

Leia mais

CIRCUITOS ELÉTRICOS. Aula 01 - Sinais Alternados e Senóides

CIRCUITOS ELÉTRICOS. Aula 01 - Sinais Alternados e Senóides CIRCUITOS ELÉTRICOS Aula 01 - Sinais Alternados e Senóides Porque nosso sistema elétrico é de corrente alternada? Contexto histórico: Até 1882 corrente contínua predominava Vantagens CC: Armazenar energia

Leia mais