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1 TROVADORISMO O Trovadorismo foi a primeira escola literária da língua portuguesa, sendo a principal forma de expressão da poesia medieval do século XI até o século XIV. Porém, também se manifestou na música. Essa escola surgiu no sul da França, na região da Provença. Desta forma, muitos também a chamam de poesia provençal. Essa fase teve início com a Cantiga da Ribeirinha, que também pode ser chamada de Cantiga da Garvaia, escrita por Paio Soares de Taveirós em Contexto histórico do Trovadorismo Neste período, a Europa passava por várias invasões dos povos germânicos, o que estava gerando muitas guerras. Assim, surgiu o sistema econômico que foi chamado de feudalismo. No feudalismo apenas o senhor feudal era quem governava, pois possuía poderes totais sobre seus servos e vassalos. O senhor cedia terras a um vassalo que era quem cultivaria a terra e depois repassaria parte da produção ao senhor feudal. Os vassalos concordavam com isso, pois precisavam de proteção caso fossem atacados ou invadidos. Além disso, nesta época a sociedade era dividida em três estamentos: a nobreza, o clero e a plebe, e, segundo a Igreja, cada um deles deveria cumprir um papel ordenado por Deus. Os nobres (bellatores) deveriam lutar, o clero (oratores) deveria orar e a plebe (laboratores) deveria trabalhar. O teocentrismo dominava na sociedade e o Deus da tradição católica era o centro e a justificativa de tudo, portanto a religiosidade foi um aspecto marcante da cultura medieval. A vida do povo estava voltada para os valores espirituais e a salvação da alma. Neste período eram frequentes as procissões e as Cruzadas, que eram expedições realizadas para libertar os lugares santos na Palestina. A poesia do Trovadorismo O Trovadorismo desenvolveu-se em Portugal e os poemas eram escritos para serem cantados por poetas e músicos, que eram chamados de trovadores. Esses trovadores eram da nobreza e escreviam e cantavam, sendo acompanhados com música. As cantigas eram escritas à mão e agrupadas em nos Cancioneiros (livros com as obras). Sabe-se da existência de apenas três Cancioneiros. Cancioneiro da Ajuda, Cancioneiro da Biblioteca, e Cancioneiro da Vaticana. Os maiores trovadores na lírica galego-portuguesa são: Dom Dinis, Dom Duarte, Paio Soares de Taveirós, Aires Nunes, João Garcia de Guilhade, e Meendinho. Os trovadores eram bastante respeitados neste período, pois eram eles que faziam a música que acompanhava as festas e as reuniões da corte. Eles também se apresentavam em banquetes e casamentos. Além da figura do trovador, existiam outros intérpretes do Trovadorismo galego português. Eram eles: Jogral artista que não era de origem nobre e cantava e reproduzia as poesias dos trovadores, porém, às vezes, compunha suas próprias obras. Sobrevivia de arte e em

2 suas exibições era acompanhado de soldadeiras. Era considerado o importante meio de transmissão cultural nas comunidades, pois na Idade Média a cultura oral era maior do que a cultura escrita. Soldadeira recebia pagamento para executar o trabalho de cantoras ou dançarinas e eram acusadas de serem prostitutas. Segrel tinha uma função semelhante à do jogral, pois sabia executar obras alheias, mas também cantava e compunha suas próprias poesias, porém, tinha origem nobre, ainda que fosse um fidalgo decadente. Andava de corte em corte como cavaleiro trovador. Essa produção de poesias medieval portuguesa pode ser agrupada em dois gêneros. São eles: Gênero lírico Gênero satírico No primeiro, o gênero lírico, o amor é a temática constante. Nas cantigas de amor o homem falava sobre sofrimento, pois amava e não era correspondido. Nestes textos, a mulher era descrita como superior e impiedosa, mas, mesmo assim, era retratada com muito respeito. Na cantiga de amor a mulher era como um ser inalcançável, que o cavaleiro queria servir como servia ao seu senhor feudal. As cantigas de amor retratavam, na verdade, a questão dos vassalos terem que viver como servos do senhor feudal. Já as cantigas de amigo surgiram na Península Ibérica e foram inspiradas pelas cantigas populares, por isso eram mais ricas e variadas, e também eram mais antigas. Diferente da cantiga de amor, que o sentimento é masculino, a cantiga de amigo é em uma voz de mulher, por mais que seja de autoria masculina, pois naquele tempo as mulheres não poderiam ser alfabetizadas. Nestas cantigas, a temática eram as mulheres que sentiam saudades de seus amados, pois eles foram separados por causa de guerras ou viagens (como as Cruzadas). O eu lírico contava com um confidente para dividir seus sentimentos, e este confidente era representado pela mãe, amiga ou elementos da natureza. As cantigas satíricas tiveram sua origem no povo e tinham o intuito de ridicularizar os costumes e algumas pessoas da época, sendo para momentos de zombaria. Essas cantigas se dividiam em duas categorias, a de escárnio e a de maldizer. A diferença entre as duas é que as cantigas de maldizer falavam o nome da pessoa que estava sendo zombada, e a crítica era feita de forma direta, às vezes até mesmo utilizava-se de alguma característica muito peculiar da pessoa para fazer piada. Podemos dizer que o trovadorismo foi a primeira manifestação literária da língua portuguesa. Surgiu no século XII, em plena Idade Média, período em que Portugal estava no processo de formação nacional. O marco inicial do Trovadorismo é a Cantiga da Ribeirinha (conhecida também como Cantiga da Garvaia ), escrita por Paio Soares de Taveirós no ano

3 de Esta fase da literatura portuguesa vai até o ano de 1418, quando começa o Humanismo. Na lírica medieval, os trovadores eram os artistas de origem nobre, que compunham e cantavam, com o acompanhamento de instrumentos musicais, as cantigas (poesias cantadas). Estas cantigas eram manuscritas e reunidas em livros, conhecidos como Cancioneiros. Temos conhecimento de apenas três Cancioneiros. São eles: Cancioneiro da Biblioteca, Cancioneiro da Ajuda e Cancioneiro da Vaticana. Os trovadores de maior destaque na lírica galego-portuguesa são: Dom Duarte, Dom Dinis, Paio Soares de Taveirós, João Garcia de Guilhade, Aires Nunes e Meendinho. No trovadorismo galego-português, as cantigas são divididas em: - Satíricas Cantigas de Maldizer: através delas, os trovadores faziam sátiras diretas, chegando muitas vezes a agressões verbais. Em algumas situações eram utilizados palavrões. O nome da pessoa satirizada podia aparecer explicitamente na cantiga ou não. Cantigas de Escárnio: nestas cantigas o nome da pessoa satirizada não aparecia. As sátiras eram feitas de forma indireta, utilizando-se de duplos sentidos. - Líricas Cantigas de Amor: neste tipo de cantiga o trovador destaca todas as qualidades da mulher amada, colocando-se numa posição inferior (de vassalo) a ela. O tema mais comum é o amor não correspondido. As cantigas de amor reproduzem o sistema hierárquico na época do feudalismo, pois o trovador passa a ser o vassalo da amada (suserana) e espera receber um benefício em troca de seus serviços (as trovas, o amor dispensado, sofrimento pelo amor não correspondido). Cantigas de Amigo: enquanto nas Cantigas de Amor o eu-lírico é um homem, nas de Amigo é uma mulher (embora os escritores fossem homens). A palavra amigo nestas cantigas tem o significado de namorado. O tema principal é a lamentação da mulher pela falta do amado. Humanismo Contexto Histórico do Humanismo

4 No final do século XV, a Europa passava por grandes mudanças (expansão marítima, desenvolvimento do comércio, surgimento de pequenas indústrias, surgimento dos burgueses, etc.) e todas elas foram agilizadas pelos humanistas. Os humanistas eram estudiosos da cultura clássica antiga, uns ligados à igreja, outros eram artistas e historiadores, independentes ou protegidos por mecenas. Eles foram muito importantes para o humanismo, pois divulgavam as ideias e novos conceitos, também identificavam e valorizavam os direitos dos cidadãos. O Humanismo provocou mudanças na consciência popular e junto com a burguesia (graças à intensificação das atividades marítimas, industriais, agrícolas e comerciais), foram lentas e gradativamente acabando com a estrutura e o espírito medieval, que ainda estava um pouco presente na Europa. Em Portugal, o humanismo influenciou: as mudanças processadas no país pela Revolução de Avis, os efeitos mercantilistas, a conquista de Ceuta (1415), etc. A manifestação da imagem poética, marginalização da arte lírica e o fim do Trovadorismo. A partir do Humanismo, o ambiente se tornou mais propício à crônica e à prosa histórica, ao menos nas primeiras décadas do Renascimento. Galileu, Paracelso, Gutenberg, entre outros, começavam a se destacar, por meio de suas recentes descobertas. A filosofia desponta como uma atividade intelectual renovada, já que agora com interesse pelos autores da antiguidade clássica. Virgílio, Aristóteles, Cícero e Horácio foram nomes importantes para isso. É por causa deles que este período também é chamado de Classicismo. Neste contexto cultural que o humanismo surge, a visão antropocêntrica influencia em todos os campos: literatura, música, escultura e artes plásticas. Na literatura, os autores que exerceram maior influência foram: Dante Alighieri (Divina Comédia), Petrarca (Cancioneiro), Petrarca (Cancioneiro)e Boccaccio (Decameron). Todos italianos. Em resumo, o Humanismo pode ser descrito como uma ideia surgida durante o Renascimento, que coloca o homem como centro de interesse, ou seja, é em torno dele que tudo acontece. Imagens

5 O Usurário e Sua Esposa Quentin Matsys. Imagem: Reprodução A Virgem e o Menino com Santa Ana Leonardo Da Vinci. Imagem: Reprodução Homem Vitruviano Leonardo Da Vinci. Imagem: Reprodução

6 CLASSICISMO Classicismo O Classicismo corresponde a um movimento artístico cultural que ocorreu durante o período do Renascimento (a partir do século XV) na Europa. O nome do movimento que marca o fim da Idade Média e início da Idade Moderna, faz referência a uma de suas principais características: retorno aos modelos clássicos (greco-romano). No campo da literatura, Classicismo é o nome dado aos estilos literários que vigoravam no século XVI, na época do Renascimento e por isso, é chamada de Literatura Renascentista. Contexto Histórico Na idade Média, período que durou dez séculos (V-XV), o principal atributo da sociedade era a religião. Portanto esse momento esteve majoritariamente marcado pelo teocentrismo (Deus no foco do mundo), donde o grande lema estava calcado nos dogmas e preceitos da Igreja Católica, que cada vez mais adquiria fiéis. Nesse ínterim, pessoas que estivessem contra ou questionassem esses dogmas, eram excomungados, além de sofrer alijamento da sociedade, ou em últimos casos a morte. Nesse sentido, o humanismo que surgiu a partir do século XV na Europa, começou a questionar diversas questões uma vez que o cientificismo despontava e muitos estudiosos foram capazes de apresentar suas pesquisas e propor novas formas de análise do mundo e da vida, que fossem além do divino, ou seja, baseada na racionalidade humana e no antropocentrismo (homem no centro do mundo). A partir disso, esse momento esteve marcado por grandes transformações e descobertas históricas, como as Grandes Navegações, a Reforma Protestante (o que levou a uma crise religiosa) encabeçada por Matinho Lutero, invenção da Imprensa pelo alemão Gutenberg, fim do sistema feudal (início do capitalismo) e o cientificismo de Copérnico e Galileu. Foi nesse contexto que as pessoas buscavam novas expressões artísticas pautadas no equilíbrio clássico, e assim, surgiu o renascimento cultural, período de grandes transformações artísticas, culturais, políticas a qual espalhou-se por todo o continente europeu. Para saber mais sobre o contexto histórico, veja também o artigo: Renascimento. Classicismo em Portugal Em Portugal, o Classicismo compreende o período literário do século XVI (entre 1537 e 1580). O marco inicial do movimento foi a chegada do poeta Francisco Sá de Miranda à Portugal. Assim, vindo do berço do Renascimento, a Itália, ele se inspirou no humanismo italiano, trazendo uma nova forma de poesia: o dolce stil nuevo (Doce estilo novo), baseada na forma fixa do soneto (2 quartetos e 2 tercetos), nos versos decassílabo e a oitava rima. Além de Sá de Miranda merecem destaque os escritores portugueses classicistas: Bernardim Ribeiro ( ) com sua novela Menina e Moça (1554); e António Ferreira ( ), com sua tragédia A Castro (1587).

7 No entanto, foi a partir de Luís de Camões, considerado um dos maiores poetas portugueses e da literatura mundial, que a literatura classicista portuguesa ganha notoriedade. Sua grande obra é chamada de "Os Lusíadas (1572), uma epopeia classicista donde narra a viagem de Vasco da Gama às Índias, escrita em 10 cantos, composta de 8816 versos decassílabos em oitava rima distribuídos em 1120 estrofes. O Classicismo em Portugal permaneceu até 1580, ano da morte de Camões e também da União das Coroas Ibéricas, aliança estabelecida até 1640 (com a restauração de Portugal) entre Espanha e Portugal. Características do Classicismo As principais características do classicismo são: Antiguidade clássica Antropocentrismo Humanismo Universalismo Racionalismo Cientificismo Paganismo Objetividade Equilíbrio Harmonia Rigor Formal Mitologia Greco-Romana Ideal Platônico e de Beleza Principais Autores Classicistas Decerto que na literatura portuguesa o autor que recebe destaque é Luís Vaz de Camões, com sua obra Os Lusíadas (1542). Na Espanha, Miguel de Cervantes ( ) com sua obra mais notável Dom Quixote (1605), além dos escritores humanistas italianos: Dante Alighieri ), com sua obra mais popular A Divina Comédia (1555); Francesco Petrarca ( ), pai do humanismo e inventor do soneto; e Giovanni Boccacio ( ) com sua obra Magma Decamerão (1348 e 1353). (século XV) é o nome dado ao período literário que surgiu na época do Renascimento (Europa séc. XV a XVI). Um período de grandes transformações culturais, políticas e econômicas. Vários foram os fatores que levaram a tais transformações, dentre eles a crise religiosa (era a época da Reforma Protestante, liderada por Lutero), as grandes navegações (onde o homem foi além dos limites da sua terra) e a invenção da Imprensa que contribuiu muito para a divulgação das obras de vários autores gregos e latinos (cultura clássica) proporcionando mais conhecimento para todos. Foi na arte renascentista que o antropocentrismo atingiu a sua plenitude, agora, era o homem que passava a ser evidenciado, e não mais Deus. A arte renascentista se inspirava no mundo greco-romano (Antiguidade Clássica) já que estes também eram antropocêntricos. Características do Classicismo - Racionalismo: a razão predomina sobre o sentimento, ou seja, a expressão dos sentimentos era controlada pela razão. - Universalismo: os assuntos pessoais ficaram de lado e as verdades universais (de preocupação universal) passaram a ser privilegiadas.

8 - Perfeição formal: métrica, rima, correção gramatical, tudo isso passa a ser motivo de atenção e preocupação. - Presença da mitologia greco-latina - Humanismo: o homem dessa época se liberta dos dogmas da Igreja e passa a se preocupar com si próprio, valorizando a sua vida aqui na Terra e cultivando a sua capacidade de produzir e conquistar. Porém, a religiosidade não desapareceu por completo. Principais Autores e Obras - Luís Vaz de Camões Um dos maiores nomes da Literatura Universal, e certamente, o maior nome da Literatura Portuguesa. Escreveu poesias (líricas e épicas) e peças teatrais, porém sua obra mais conhecida e consagrada é a epopéia Os Lusíadas considerada uma obra-prima. Essa obra é dividida em 10 partes (cantos) com 8816 versos distribuídos em 1120 estrofes e narra a viagem de Vasco da Gama às Índias enfatizando alguns momentos importantes da história de Portugal. Outros escritores existiram, porém não tiveram tanto destaque quanto Camões, são eles: Sá de Miranda, Bernardim Ribeiro e Antonio Ferreira. O Classicismo terminou em 1580, com a passagem de Portugal ao domínio espanhol e também com a morte de Camões. Características de uma epopéia - É escrita em versos. - O tema é sempre grandioso e heróico e refere-se à história de um povo. - É composta de proposição, invocação, dedicatória, narração e epílogo. Quinhentismo Quinhentismo é a denominação genérica de todas as manifestações literárias ocorridas no Brasil durante o século XVI, no momento em que a cultura europeia foi introduzida no país. Note que, nesse período, ainda não se trata de literatura genuinamente brasileira, a qual revele visão do homem brasileiro. Trata-se de uma literatura ocorrida no Brasil, ligada ao Brasil, mas que denota a visão, as ambições e as intenções do homem europeu mercantilista em busca de novas terras e riquezas. As manifestações ocorridas se prenderam, basicamente, à descrição da terra e do índio, ou a textos escritos pelos viajantes, jesuítas e missionários que aqui estiveram. Literatura Informativa A Carta de Caminha inaugura o que se convencionou chamar de Literatura Informativa sobre o Brasil. Este tipo de literatura, também conhecido como literatura dos viajantes ou literatura dos cronistas, como consequência das Grandes Navegações, empenha-se em fazer um levantamento da terra nova, de sua floresta e fauna, de seus habitantes e costumes, que se apresentaram muito diferentes dos europeus. Daí ser uma literatura meramente descritiva e, como tal, sem grande valor literário. A principal característica da carta é a exaltação da terra, resultante do assombro do europeu diante do exotismo e da exuberância de um mundo tropical. Com relação à linguagem, o louvor à terra transparece no uso exagerado de adjetivos.

9 Você conhece a Carta de Pero Vaz de Caminha? Leia a seguir alguns fragmentos. Carta a el-rei Dom Manuel sobre o achamento do Brasil Senhor, posto que o capitão-mor desta vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a nova do achamento desta Vossa terra nova, que se ora nesta navegação achou, não deixarei de também dar disso minha conta. (...) E assim seguimos nosso caminho, por este mar, de longo, até terçafeira d oitavas de Páscoa, que foram 21 dias d Abril, que topamos alguns sinais de terra (...) E à quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves, a que chamam fura-buchos. Neste mesmo dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra, isto é, primeiramente d um grande monte, mui alto e redondo, e d outras serras mais baixas ao sul dele e de terra chã com grandes arvoredos, ao qual monte alto o capitão pôs o nome o Monte Pascoal e à terra A Terra de Vera Cruz. (...) E dali houvemos vista d homens, que andavam pela praia, de 7 ou 8, segundo os navios pequenos disseram, por chegaram primeiro. (...) A feição deles é serem pardos, maneira d'avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto. (...) Ali andavam entre eles três ou quatro moças, bem moças e bem gentis, com cabelos muito pretos, compridos, pelas espáduas; e suas vergonhas tão altas e tão çarradinhas e tão limpas das cabeleiras que de as nós muito bem olharmos não tínhamos nenhuma vergonha. (...) E uma daquelas moças era toda tinta, de fundo a cima, daquela tintura, a qual, certo, era tão bem feita e tão redonda e sua vergonha, que ela não tinha, tão graciosa, que a muitas mulheres de nossa terra, vendo-lhes tais feições, fizera vergonha, por não terem a sua como ela. (...) O capitão, quando eles vieram, estava assentado em uma cadeira e uma alcatifaaos pés por estrado, e bem vestido, com um colar d'ouro mui grande ao pescoço. (...) Um deles, porém, pôs olho no colar do capitão e começou d'acenar com a mão para a terra e despois para o colar, como que nos dizia que havia em terra ouro. E também viu um castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e então para o castiçal, como que havia também prata. (...) Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-e-Minho, porque neste tempo d'agora assim os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem! Porém, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. (...)

10 capitão-mor: trata-se de Pedro Álvares Cabral. conta: relato. oitavas de Páscoa: semana que vai desde o domingo de Páscoa até o domingo seguinte. horas de véspera: final da tarde. chã: plana. cousa: coisa. vergonhas: órgãos sexais. çarradinhas: alguns historiadores consideram "saradinhas", isto é, sem doenças, e outros consideram "cerradinhas", isto é, densas. tinta: tingida. alcatifa: tapete, que cobre ou se estende. Entre-Douro-e-Minho: antiga província de Portugal. Original da Carta de Caminha Para o leitor de hoje, a literatura informativa satisfaz a curiosidade a respeito do Brasil nos seus primeiros anos de vida, oferecendo o encanto das narrativas de viagem. Para os historiadores, os textos são fontes obrigatórias de pesquisa. Mais adiante, com o movimento modernista, esses textos foram retomados pelos escritores brasileiros, como Oswald de Andrade, como forma de denúncia da exploração a que o país sofrera desde então. Veja os principais documentos que compõem a nossa literatura informativa: 1. Carta do descobrimento (Pero Vaz de Caminha): foi escrita no ano de 1500 e publicada pela primeira vez em Tratado da terra do Brasil (Pero de Magalhães Gândavo): foi escrito por volta de 1570 e impresso pela primeira vez em História da Província de Santa Cruz, a que vulgarmente chamamos Brasil (Pero de Magalhães Gândavo): foi editado em Diálogo sobre a conversão dos gentios (Padre Manuel da Nóbrega): foi escrito em 1557 e impresso em Tratado descritivo do Brasil (Gabriel Soares de Sousa): escrito em 1587 e impresso por volta de 1839.

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