Quem eram os humanistas? Thomas More

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2 Quem eram os humanistas? Rabelais Maquiavel Thomas More Erasmo de Roterdão Luís de Camões Eram os intelectuais que iniciaram o Renascimento. Homens cultos, muitos deles professores universitários, oriundos da nobreza, do clero ou da burguesia.

3 Quais os novos valores cultivados pelos humanistas? Classicismo Espírito crítico Tolerância «Eis os soberanos pontífices, os cardeais e os bispos. Hoje, estes pastores não fazem nada senão alimentar-se bem.» Erasmo Novos valores do Humanismo Individualismo Naturalismo Curiosidade científica Antropocentrismo

4 Quais os novos valores cultivados pelos humanistas? Classicismo Espírito crítico Valorização da cultura clássica greco- -latina, tomada como modelo nas artes e na literatura. Capacidade de cada indivíduo pensar livremente e julgar por si próprio. Tolerância Respeito pela diversidade de opiniões. Novos valores do Humanismo Individualismo Naturalismo Valorização da liberdade do indivíduo, das suas capacidades e realizações. Valorização do estudo e representação da Natureza. Curiosidade científica Antropocentrismo Vontade de conhecer o mundo que nos rodeia. O conhecimento do Homem passou a ser tema central das ciências, literatura e artes.

5 O que significa o antropocentrismo renascentista? «Deus escolheu o Homem (...) e, colocando-o no centro do mundo, disse-lhe: - Nós não te demos um lugar preciso, nem forma que te seja própria, nem função particular (...) para que tu, segundo os teus desejos e discernimento, possas escolher e modelar-te da forma que preferires.» Pico della Mirandola, Sobre a Dignidade do Homem, séc. XV

6 A literatura renascentista «Esquecem que o seu nome de bispo significa labor, vigilância, solicitude. Estas qualidades servem-lhes para deitar mão ao dinheiro.» «E em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana» «Parecer piedoso, fiel, humano, íntegro, religioso, e sê-lo realmente, mas estar com o espírito preparado e disposto de modo que ( ) possas e saibas tornar- -te o contrário.» «A ilha da Utopia tem cinquenta e quatro cidades espaçosas e magníficas.»

7 Quais as características da literatura do Renascimento? «Eis os soberanos pontífices, os cardeais e os bispos. Hoje, estes pastores não fazem nada senão alimentar-se bem. Deixam o cuidado do rebanho ao próprio Cristo. Esquecem que o seu nome de bispo significa labor, vigilância, solicitude. Estas qualidades servem-lhes para deitar mão ao dinheiro. Se os soberanos pontífices, que estão no lugar de Cristo, se esforçassem por imitá-lo na sua pobreza, nos seus trabalhos, na sua sabedoria, na sua cruz e no seu desprezo da vida, não seriam os mais infelizes dos homens? Aquele que empenhou todos os seus recursos para adquirir essa dignidade não terá de, em seguida, a defender pelo ferro, o veneno e a violência?» Antropocentrismo: o conhecimento do Homem e das suas ações tornou-se o tema central dos humanistas. Espírito crítico: crítica aos líderes da Igreja, mais preocupados em deitar mão ao dinheiro e viver luxuosamente do que em seguir o exemplo de pobreza e sabedoria dado por Cristo. Erasmo de Roterdão, O Elogio da Loucura (adaptado), 1511

8 Quais as características da literatura do Renascimento? «As armas e os barões assinalados Que, da Ocidental praia Lusitana, Por mares nunca de antes navegados Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram; E também as memórias gloriosas Daqueles Reis que foram dilatando A Fé, o Império, e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando, E aqueles que por obras valerosas Se vão da lei da Morte libertando: Cantando espalharei por toda a parte, Se a tanto me ajudar o engenho e arte.» Camões é influenciado pelas epopeias clássicas de Homero e Virgílio (classicismo), glorificando os grandes feitos e qualidades dos portugueses. O plano dos deuses acompanha toda a obra, a sua intervenção favorece a viagem dos portugueses até à Índia. É um escritor viajado e com uma vasta cultura, um verdadeiro humanista. Luís de Camões, Os Lusíadas, canto I, estrofes 1 e 2, 1556

9 Quais as características da literatura do Renascimento? «( ) A um príncipe, portanto, não é essencial possuir todas as qualidades acima mencionadas, mas é bem necessário parecer possuí-las. Antes, ousarei dizer que, possuindo-as e usando-as sempre, elas são danosas, enquanto que, aparentando possuí- -las, são úteis; por exemplo: parecer piedoso, fiel, humano, íntegro, religioso, e sê-lo realmente, mas estar com o espírito preparado e disposto de modo que, precisando não sê-lo, possas e saibas tornar- -te o contrário ( ).» Nicolau Maquiavel, O Príncipe, 1513 Maquiavel dá conselhos ao Príncipe sobre a forma que considera mais adequada à governação, mesmo que isso implique não olhar aos meios para atingir certos fins. Mobiliza o conhecimento que tem sobre o ser humano para construir um autêntico tratado teórico sobre o modo como os governantes deviam atuar para governar bem. Estes princípios são adotados pelos reis absolutistas a partir do século XVI para centralizar o seu poder.

10 Quais as características da literatura do Renascimento? «A ilha da Utopia tem cinquenta e quatro cidades espaçosas e magníficas. A linguagem, os hábitos, as instituições, as leis são perfeitamente idênticas. As cinquenta e quatro cidades são edificadas sobre o mesmo plano e possuem os mesmos estabelecimentos e edifícios públicos, modificados segundo as exigências locais. ( ) As roupas têm a mesma forma para todos os habitantes da ilha; esta forma é invariável, e apenas distingue o homem da mulher, o solteiro do casado. ( )» Thomas More imaginou uma ilha ideal a Utopia onde os homens são felizes porque o espaço, a economia e a sociedade estão mais bem organizados, de forma a garantir a justiça e uma maior igualdade. Os governantes são mais justos e sensatos. É uma forma construtiva de criticar aquilo que considera estar errado na sociedade do seu tempo (revela espírito crítico). Thomas More, Utopia, 1516

11 De que forma a invenção da imprensa permitiu a difusão das ideias humanistas? «A imprensa é um exército de 26 soldados de chumbo com o qual se pode conquistar o mundo.» Johannes Gutenberg, inventor da imprensa ( ) Invenção da imprensa Multiplicação de livros Livros mais baratos e acessíveis a um maior número de pessoas Difusão mais rápida de novas ideias

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