Cantigas Medievais. Cantadas pelos trovadores, as can0gas chegaram a. cancioneiros (coleções) de diversos 0pos. Séc. XII a XIV
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1 Cantigas Medievais Cantadas pelos trovadores, as can0gas chegaram a n ó s p e l o s cancioneiros (coleções) de diversos 0pos. Séc. XII a XIV Anote no caderno suas respostas para as questões propostas ao longo da aula. Os textos aqui trabalhados são os mesmos do livro de literatura.
2 Eu cantarei de amor tão docemente, Por uns termos em si tão concertados, Que dois mil acidentes namorados Faça sen0r ao peito que não sente. Farei que amor a todos avivente, Pintando mil segredos delicados, Brandas iras, suspiros magoados, Temerosa ousadia e pena ausente. Também, Senhora, do desprezo honesto De vossa vista branda e rigorosa, Contentar-me-ei dizendo a menor parte. Porém, pera cantar de vosso gesto A composição alta e milagrosa Aqui falta saber, engenho e arte. (Camões)
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4 CLASSICISMO é o nome que se dá ao RENASCIMENTO Típico interesse pela cultura greco-la0na Destacou-se na Europa no século XVI Camões
5 Camões Ao desconcerto do mundo Os bons vi sempre passar No mundo graves tormentos; E para mais me espantar, Os maus vi sempre nadar Em mar de contentamentos. Cuidando alcançar assim O bem tão mal ordenado, Fui mau, mas fui cas0gado: Assim que só para mim Anda o mundo concertado.
6 Intertextualidade com o mundo atual?
7 Camões: interpretação da poesia lírica Transforma-se o amador na cousa amada, Por virtude do muito imaginar; Não tenho logo mais que desejar, Pois em mim tenho a parte desejada. Se nela está minha alma transformada, Que mais deseja o corpo de alcançar? Em si somente pode descansar, Pois consigo tal alma está liada. Mas esta linda e pura semideia, Que, como o acidente em seu sujeito, Assim com a alma minha se conforma, Medida nova (decassílabo) Rima ABBA (interpolada) Amor platônico Personificação do sen=mento amoroso Encara de forma racional um sen=mento antes visto como contraditório. Está no pensamento como ideia; E o vivo e puro amor de que sou feito, Como a matéria simples busca a forma.
8 Re.lexão: Intertextualidade com a discussão sobre o Amor do Banquete (Platão) O de interpretar e transmi0r aos deuses o que vem dos homens, e aos homens o que vem dos deuses, de uns as súplicas e os sacri\cios, e dos outros as ordens e as recompensas pelos sacri\cios; e como está no meio de ambos ele os completa, de modo que o todo fica ligado todo ele a si mesmo. Por seu intermédio é que procede não só toda arte divinatória, como também a dos sacerdotes que se ocupam dos sacri\cios, das iniciações e dos encantamentos, e enfim de toda adivinhação e magia. Um deus com um homem não se mistura, mas é através desse ser que se faz todo o convívio e diálogo dos deuses com os homens, tanto quando despertos como quando dormindo; e aquele que em tais questões é sábio é um homem de gênio, enquanto o sábio em qualquer outra coisa, arte ou o\cio, é um artesão. E esses gênios, é certo, são muitos e diversos, e um deles é justamente o Amor
9 Camões: interpretação da poesia épica Por mares nunca de antes navegados Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados Mais do que prome0a a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram; ( ) «Fez primeiro em Coimbra exercitar-se valoroso o\cio de Minerva; E de Helicona as Musas fez passar-se A pisar de Mondego a fér0l erva. Quanto pode de Atenas desejar-se Tudo o soberbo Apolo aqui reserva. Aqui as capelas dá tecidas de ouro, Do bácaro e do sempre verde louro. Elementos portugueses como símbolos de um heroísmo cole=vo das navegações Mitologia clássica Ninfas inspiradoras renascen=stas
10 ECA para 29/4 Fichamento sobre Gil Vicente (páginas 85 e 86) Não é possível usar o coringa para subs0tuir esse ECA.
11 A literatura brasileira, em suas primeiras manifestações, prende-se aos modelos literários trazidos pelos colonizadores. Esses modelos formaram-se em Portugal entre os séculos XII e XVI, ou seja, durante a Baixa Idade Média e o Renascimento. LITERATURA Origens da literatura portuguesa brasileira
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