Literatura Portuguesa. Aula 02 de Literatura Portuguesa Professora Carolina Ferreira Leite
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- Gilberto Tuschinski Laranjeira
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1 Literatura Portuguesa Humanism mo séc. XV Aula 02 de Literatura Portuguesa Professora Carolina Ferreira Leite
2 Humanismo ( ) olítica, economia e sociedade: IDADE MÉDIA X RENASCIMENTO Feudalismo X Mercantilismo Nobreza X Burguesia Cavalaria X Marinha Essas dicotomias revelam um momento de bifrontismo, ou seja, literatura vai abranger os dois lados (o da Idade Média e o do enascimento) e as características das duas escolas: o Feudalismo ão se elimina de uma hora para outra, mas sofre com o surgimento o Mercantilismo, ou seja, o mercado, o pré-capital. Surgem também s burgos, as pequenas cidades e esta época marca o início das avegações (Marinha).
3 Humanismo ( ) IDADE MÉDIA X RENASCIMENTO ida cultural: Religião X Ciência Espiritualismo X Materialismo Teocentrismo X Antropocentrismo Acontece também um choque entre os novos ensamentos, em que as pessoass deixam o teocentrismo para se edicarem às ciências, ao desenvolvimento humano, o ndividualismo se sobressai ao espiritualismo, ou seja, o homem ão deixa de ser religioso, mas o materialismo e a sua ndividualidade passam a ser mais importantes para ele.
4 Humanismo ( ) (1434 Não se sabia que a Terra era redonda, todos os movimentos dela. Neste momento aparece o grande físico Giordano Bruno com seus experimentos e a Teoria Heliocêntrica, que dizia que os astros estavam em constante movimento e que o universo era infinito. Consequentemente Giordano foi para a fogueira, a Igreja Católica não aceitou suas teorias.
5 Humanismo Contexto histórico Contexto histórico: ANTROPOCENTRISMO; Bifrontismo = transição; Declínio da organização feudal Peste Negra e também a saída das cidades); Início das Grandes Navegações; Ascenção da burguesia; Comércio = Mercantilismo; Divulgação da cultura = Impren (devido à Guerra dos Cem Anos, a das pessoas da zona rural a caminh nsa (toda a cultura que pertencia só ao meio clerical, agora passa a ser de domínio dos camponeses, das pessoas que viviam nos feudos, ou seja, mais pessoas aprendem a ler e a escrever)
6 Humanismo Características ideológicas Características ideológicas poca): (a movimentação ideológica da Abandono da subordinação absoluta à Igreja Católica; Resgate dos valores clássicos gr reco-romanos (a mitologia, a literatura pagã); Procura na ciência de uma explicação para fenômenos que até então eram atribuídos a Deus; Afirmação da capacidade do indivíduo em controlar seu próprio destino.
7 Humanismo Características ideológicas rodução artística: GÊNERO NARRATIVO: Prosa Historiográfica de Fernão Lopes GÊNERO LÍRICO: Poesia Palaciana GÊNERO DRAMÁTICO: Teatro de Gil Vicente pai do teatro português, inventor do eatro moderno português, classificado como maior teatrólogo e língua portuguesa
8 GÊNERO NARRATIVO: Prosa Historiográfica de Fernão Lopes Características das crônicas de Fernão Lopes: Narração histórica e artística (sem o cunho religioso das Novelas de cavalaria); Descrições detalhadas dos palácios e das aldeias; Apresentação das festas populare es; Informação sobre o papel do povo nas guerras e rebeliões; Verossimilhança (histórias que se parecem com a realidade). Obras: Crônica de Rei D. Pedro Crônica de Rei D. Fernando Crônica de Rei D. João I
9 GÊNERO LÍRICO: Poesia Palaciana Cancioneiro Geral de Garcia Resende A música dissocia-se da palavra; O amor com intimidade (os poetas são mais realistas); Geralmente usavam redondilhas maiores (Medida Velha: 7 sílabas poéticas, já tinham ritmo próprio, não necessitando então de um ritmo musical); Usavam uma linguagem elaborada, rebuscada, poemas muito bem feitos, produzidos com muita cautela; 1000 poemas de 300 autores.
10 GÊNERO DRAMÁTICO: Teatro de Gil Vicente
11 GÊNERO DRAMÁTICO: Teatro de Gil Vicente A parte mais importante da literatura humanista para nós é o dvento do Teatro Popular de Gil Vicente. Ele inovou o teatro, que ra pouco difuso na Idade Média. Popular (peças feitas por pessoass de todas as classes sociais e para todas as pessoas assistirem); Critica todas as classes sociais (desde o camponês, até o cavaleiro, o fidalgo, o clero e também o rei..; Tom Moralizante (mostrar o quanto as pessoas estão se perdendo, inclusive religiosamente, ou seja, fazer o bem para conseguir ir para o paraíso moral da história ); Utiliza humor.
12 GÊNERO DRAMÁTICO: Teatro de Gil Vicente onteúdo: ridendo castiga mores (a rir se corrigem os ostumes) MEDIEVAL Religioso Moralista Catequista Místico Sagrado X HUMANISTA Pagão Crítico Satírico Cotidiano Profano
13 GÊNERO DRAMÁTICO: Teatro de Gil Vicente ersonagens: moralizar e satirizar ALEGÓRICOS Símbolos Moral Sagrados Bem x Mal X TIPIFICADOS Pagão Crítica Caricatura Cotidiano
14 GÊNERO DRAMÁTICO: Teatro de Gil Vicente A obra vicentina se divide em dois pilares: no início de sua arreira, Gil Vicente tem um tom religioso (que ele mantém urante toda a sua obra). Essas encenações litúrgicas se dividem m 3 partes: Mistérios: a vida de Cristo Passagens bíblicas; Milagres: situações da vida dos santos em que havia intervenção miraculosa; Moralidades: representações alegóricas (virtudes, vícios) Ex.: Autos A trilogia das barcas: O Auto da barca da Glória, o Auto da barca do Purgatório e o Auto da barca do Inferno.
15 GÊNERO DRAMÁTICO: Teatro de Gil Vicente As encenações profanas têm cunho mais humanista e ambém são divididas em 3 partes: Farsas: popular - falam do cotidiano, são irônicas e cômicas; Momos: encenações mascarad das uso das mímicas para ridicularizar os costumes; Sotties: personagens loucos que tinham liberdade para falar verdades
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