5. AS ESTRATÉGIAS DE CUSTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "5. AS ESTRATÉGIAS DE CUSTO"

Transcrição

1 5. AS ESTRATÉGIAS DE CUSTO São estratégias que orientam de forma prioritária todos os esforços da empresa para minimizar os seus custos completos Este referencia a custos incluí os custos directos de fabrico de uma unidade de produto, os custos de concepção, os custos de marketing e de distribuição, bem como os administrativos e financeiros EFEITO DE EXPERIÊNCIA A noção de efeito experiência surgiu devido à constatação de que as empresas que tinham custos mais baixos eram, igualmente, as que possuíam maior produção acumulada; Teoria do efeito de experiência: O custo total unitário de um produto decresce em percentagem constante de cada vez que a produção acumulada desse produto pela empresa duplica por dois. 1

2 As Causas do Efeito de Experiência As Economias de Escala e Efeito de Dimensão Em relação a uma certa actividade os custos unitários diminuem á medida que as capacidades de produção e o volume de negócios aumenta. As economias de escala estão relacionadas com uma distribuição dos encargos fixos por séries mais longas e com uma diminuição do custo de investimento por unidade de capacidade, quando a capacidade total aumenta. O Efeito de Aprendizagem À medida que se repete uma tarefa, o tempo necessário para a sua realização tende a diminuir, baixando assim o seu custo. A Inovação e a Substituição Capital/Trabalho A acumulação de experiência possibilita introduzir alterações no próprio produto, com vista a eliminar os seus elementos supérfluos, ou ainda produzi-lo com componentes menos dispendiosos. 2

3 5.2. AS IMPLICAÇÕES ESTRATÉGICAS DO EFEITO DE EXPERIÊNCIA A prossecução do Volume Quando se constata um efeito de experiência importante, a estratégia natural das empresas em concorrência consiste em possuir a experiência mais forte, com vista a beneficiar dos custos mais baixos. Esta ideia leva a que as empresas procurem ter a maior produção, o que leva a que estas estratégias de custo sejam igualmente qualificadas como estratégias de volume. (A tem experiência mais forte e margens que B e C). Custo Volume C Preço do mercado B A Custo Experiência Produção acumulada 3

4 Efeito de Experiência e Estratégia de Preços Existem cinco grandes tipos de Estratégias de Preço: 1. Aceitar prejuízos iniciais para impor um produto de substituição (Dumping) 2. Repercutir a baixa dos custos nos preços (Dominação) 3. Manter os preços para aumentar as margens (Guarda chuva) 4. Comprar quota de mercado (Recuperação) 5. Abandonar progressivamente o sector maximizando a rendibilidade (Abandono) No arranque (Fase A), a empresa tem que impor o seu produto face a produtos preexistentes, através de uma política de preços, mesmo que tenha prejuízos; No crescimento (Fase B), a empresa vai manter o nível de preços para compensar a perda sofrida na fase anterior, porém com a entrada de novos concorrentes ou visando manter a supremacia, leva a uma baixa importante do nível dos preços; Na maturidade (Fase C) constata-se uma estabilização da concorrência; No declínio (Fase D) as empresas presentes ainda tentam rendibilizar ao máximo a sua posição; 4

5 Estratégia de Dumping Custos e preços Preço dos produtos existentes Preço do produto de substituição Custos Volume acumulado Para impor um produto novo no mercado e, através do crescimento rápido das vendas, beneficiar plenamente do efeito experiência da empresa pode ser levada a vender com prejuízo numa fase inicial enquanto espera que a baixa de custos lhe permite obter margens positivas cada vez maiores. 5

6 Estratégia de Dominação Custos e preços Custos Preços Volume acumulado Estratégia seguida pela empresa dominante do sector e consiste em baixar os preços ao mesmo ritmo que os custos. A empresa assim determina os preços do mercado que se imporão ao conjunto dos concorrentes. Elimina os concorrentes fracos e evita a entrada de novos. 6

7 Estratégia de Guarda-Chuva Custos e preços Custos Preços Volume acumulado Em vez do preço evoluir paralelamente ao custo, a empresa mantém o nível inicial de preço, aumenta assim a sua margem e cria um guarda chuva preço. Esta estratégia permite à empresa rendibilizar rapidamente os seus investimentos, mas não deve ser seguida em caso de guerra de preços. 7

8 Estratégia de Recuperação Custos e preços Custos Preços Volume acumulado Permite a uma empresa cuja posição concorrencial seja desfavorável aumentar a sua quota de mercado e apanhar os lideres de actividade. Para conquistar quotas de mercado, a empresa é levada a sacrificar as suas margens, a vender a preços inferiores aos da concorrência e muitas vezes inferiores aos próprios custos. 8

9 Estratégia de Abandono Custos e preços Preços Custos Volume acumulado Seguida por empresas que decidem retirar-se do mercado, rendibilizando ao máximo os investimentos realizados. 9

10 5.4. OS PERIGOS DAS ESTRATÉGIAS DE CUSTO Dificuldades de crescimento e importância dos recursos em jogo A empresa para adoptar uma estratégia de custo deve ter a noção de que esta estratégia exige uma mobilização de recursos consideráveis. Encontrar uma empresa dominante em termos de quota de mercado, num sector de mercado em crescimento, implica que a empresa deverá se desenvolver mais rapidamente do que o próprio sector, de forma a melhorar a sua posição relativa no mercado. Experiência copiada ou contornada Ainda que menos experiente, um novo concorrente, pode assim beneficiar de custos se não equivalentes, inferiores, pois, sendo o ultimo a chegar à actividade, dispõe das instalações mais modernas. O aparecimento de rigidezes Para rentabilizar ao máximo o efeito de experiência, será necessário que a empresa produzisse e vende-se um único produto durante o máximo tempo possível, porém isso provocaria um conjunto de rigidezes na empresa e enfraqueceria a sua adaptabilidade às evoluções do ambiente. 10

11 Os perigos de uma guerra de preços Um dos principais receios de uma estratégia de custos é esta conduzir a uma guerra de preços, o que no final, não trará proveitos a nenhum dos concorrentes. A experiência confiscada por produtos de substituição Uma empresa aceita, enquanto a actividade está em fase de crescimento, sacrificar provisoriamente a sua rendibilidade, com vista a obter uma posição dominante no mercado, porem pode surgir um novo produto que leve ao declínio da actividade ou um concorrente com uma tecnologia mais eficiente que leve á anulação dos efeitos de experiência acumulada. As actividades em que a concorrência não incide nos preços e nos custos Nestes casos a empresa mais competitiva não é aquela que tem custos mais baixos, mas sim a que dispõe de tecnologias mais eficientes. 11

12 Estratégias de custo e Estratégias de volume Certas analises fazem notar que a experiência, se está muitas vezes na origem dos custos mais baixos, não é em caso nenhum a única fonte de diminuição dos custos. O efeito experiência: mito ou realidade? 12

Podemos concluir que, em última análise, todas elas se reduzem a dois factores essenciais:

Podemos concluir que, em última análise, todas elas se reduzem a dois factores essenciais: 4. As Estratégias Possíveis 4.1 Introdução Como vimos anteriormente, compete à Estratégia identificar os factoreschave de negócio em que possa estar baseada a vantagem competitiva da empresa, para assim

Leia mais

Escola Secundária de Paços de Ferreira. Curso Profissional Técnicas de Secretariado. Ano Lectivo: 2009/10. Disciplina: Técnicas de Secretariado

Escola Secundária de Paços de Ferreira. Curso Profissional Técnicas de Secretariado. Ano Lectivo: 2009/10. Disciplina: Técnicas de Secretariado Ano Lectivo: 2009/10 Disciplina: Técnicas de Secretariado Professora: Adelina Silva Fevereiro de 2010 Trabalho realizado por: Sara Gonçalves n.º16, 12ºS. Marketing MIx O Marketing Mix ou Composto de marketing

Leia mais

Organização e Gestão de Cooperativas ESAPL / IPVC

Organização e Gestão de Cooperativas ESAPL / IPVC Organização e Gestão de Cooperativas ESAPL / IPVC A implementação de uma cooperativa deve ser precedida de uma planificação: Dimensão da Cooperativa, Financiamento, Planificação da contabilidade de gestão,

Leia mais

Indice PREFÁCIO. INTRODUÇÁO GERAL. 1. A análise concorrencial.

Indice PREFÁCIO. INTRODUÇÁO GERAL. 1. A análise concorrencial. Indice PREFÁCIO. INTRODUÇÁO GERAL. 15 17 PRIMEIRA PARTE: ESTRATÉGIA INTRODUÇÁO. 1. A análise concorrencial. A análise do contexto concorrencial 30 As pressões exercidas pelos fornecedores e os clientes,

Leia mais

Introdução. Sucesso organizacional + Ambiente de Mudança. Adotar uma ESTRATÉGIA. Criar vantagem competitiva sustentada

Introdução. Sucesso organizacional + Ambiente de Mudança. Adotar uma ESTRATÉGIA. Criar vantagem competitiva sustentada Introdução Sucesso organizacional + Ambiente de Mudança Adotar uma ESTRATÉGIA Criar vantagem competitiva sustentada Elemento unificador que dá coerência e direcção às decisões individuais da empresa Introdução

Leia mais

CURSO LIVRE DE ECONOMIA

CURSO LIVRE DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia CURSO LIVRE DE ECONOMIA Preços e Mercados Exercícios 1. Indique se as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas, justificando os casos em

Leia mais

Microeconomia. 5. A Empresa em Ambiente Concorrencial. Francisco Lima. 1º ano 2º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Microeconomia. 5. A Empresa em Ambiente Concorrencial. Francisco Lima. 1º ano 2º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Microeconomia 5 A Empresa em Ambiente Concorrencial Francisco Lima 1º ano 2º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Objetivos Decisão da empresa em mercados concorrenciais Determinar

Leia mais

Ricardo Neto Presidente. 14 de Julho de 2016

Ricardo Neto Presidente. 14 de Julho de 2016 Ricardo Neto Presidente 14 de Julho de 2016 A economia verde não se decreta Antes exige um esforço de regulação que permita colocar as empresas ao serviço da prossecução de objectivos ambientais. O Programa

Leia mais

ESGS Marketing II Plano de Marketing de SIC Lumina

ESGS Marketing II Plano de Marketing de SIC Lumina Relatório Final Correcção de aspectos menos desenvolvidos na análise do meio ambiente. De forma a responder a temas menos desenvolvidos e apontadas pelo Professor Doutor Fernando Gaspar, na qual sugere

Leia mais

Economia I; 2006/2007 Prova da Época Especial 06 de Setembro de Resolução Prova de 6 Setembro de 2007

Economia I; 2006/2007 Prova da Época Especial 06 de Setembro de Resolução Prova de 6 Setembro de 2007 Resolução Prova de 6 Setembro de 2007 1 Resolução 1.a) FPP 25 20 15 y (x,y)=(1,12) 10 (x,y)=(3,8) 5 (x,y)=(6,2) 0 0 1 2 3 4 5 6 x A FPP representa as combinações dos bens x e y que a economia consegue

Leia mais

NOTA Presidência Conselho (Agricultura e Pescas) Melhor funcionamento da cadeia de abastecimento alimentar na Europa

NOTA Presidência Conselho (Agricultura e Pescas) Melhor funcionamento da cadeia de abastecimento alimentar na Europa CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 12 de Janeiro de 2010 (14.01) (OR. en,es) 5214/10 POLGEN 5 COMPET 10 AGRI 6 ALIM 1 AGRISTR 1 AGRIORG 1 NOTA de: para: Assunto: Presidência Conselho (Agricultura e Pescas)

Leia mais

Microeconomia. 5. A Empresa em Ambiente Concorrencial. Francisco Lima. 1º ano 2º semestre 2011/2012 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Microeconomia. 5. A Empresa em Ambiente Concorrencial. Francisco Lima. 1º ano 2º semestre 2011/2012 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Microeconomia 5 A Empresa em Ambiente Concorrencial Francisco Lima 1º ano 2º semestre 2011/2012 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Objetivos Decisão da empresa em mercados concorrenciais Determinar

Leia mais

Estratégia Empresarial Análise Estratégica

Estratégia Empresarial Análise Estratégica Estratégia Empresarial Análise Estratégica Análise do Meio Envolvente (análise externa): Análise do meio envolvente contextual; Análise do meio envolvente transaccional; Análise da atractividade e estrutura

Leia mais

Plano Financeiro. Projeto Empreendedor Redes de Computadores

Plano Financeiro. Projeto Empreendedor Redes de Computadores Plano Operacional e Plano Financeiro Projeto Empreendedor Redes de Computadores Plano Operacional 1.Layout Por meio do layout ou arranjo físico, você irá definir como será a distribuição dos diversos setores

Leia mais

ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO. Cap 6 (Livro texto) Cap 9 (Tigre, 2006)

ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO. Cap 6 (Livro texto) Cap 9 (Tigre, 2006) ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO Cap 6 (Livro texto) Cap 9 (Tigre, 2006) O PROPÓSITO ESTRATÉGICO DA FUNÇÃO TECNOLÓGICA Defender, Apoiar e Expandir o Negócio Existente Impulsionar Novos Negócios Ampliar e Aprofundar

Leia mais

1

1 Unidade 01 Conceitos: Planejamento - Estratégia é uma técnica administrativa que, através da análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças, dos seus pontos

Leia mais

Curso online de Matriz BCG

Curso online de Matriz BCG Curso online de Matriz BCG Não é necessário se cadastrar ou fazer provas. Você estuda e se certifica por isso. Bom aprendizado! Todos os direitos reservados CARGA HORÁRIA NO CERTIFICADO: 3 0 HORAS Conteúdo

Leia mais

CAPÍTULO 6: OPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

CAPÍTULO 6: OPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO CAPÍTULO 6: OPÇÕES DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO 6.1. INTRODUÇÃO Auditoria tecnológica Screening Comercial Recursos Enquadramº Competitivo Áreas de Desenvolvimento Necessidades em Tecnologia Vias de Acesso

Leia mais

Gestão de Micro e Pequenas Empresas

Gestão de Micro e Pequenas Empresas Gestão de Micro e Pequenas Empresas Produtos e Serviços Professor: Charles Leite Introdução A descrição de produtos ou serviços é importante para que as empresas: Vendam sua ideia a investidores. Comparar

Leia mais

MEIO ENVOLVENTE TRANSACCIONAL. O meio envolvente transaccional é constituído pelos elementos que interagem directamente com a indústria.

MEIO ENVOLVENTE TRANSACCIONAL. O meio envolvente transaccional é constituído pelos elementos que interagem directamente com a indústria. MEIO ENVOLVENTE TRANSACCIONAL O meio envolvente transaccional é constituído pelos elementos que interagem directamente com a indústria. Clientes: consumidores actuais e potenciais dos bens e serviços oferecidos

Leia mais

Estágio-Docência em Economia Internacional. Carlos Henrique Machado Simão

Estágio-Docência em Economia Internacional. Carlos Henrique Machado Simão Estágio-Docência em Economia Internacional Carlos Henrique Machado Simão carloshmsimao@gmail.com Capítulo 6 Economias de escala, concorrência imperfeita e comércio internacional Economias de Escala e Vantagem

Leia mais

Políticas Económicas e Sociais

Políticas Económicas e Sociais Políticas Económicas e Sociais Conjunto de medidas implementadas pelo Estado, nas áreas económica e social, recorrendo a diferentes instrumentos, tendo como finalidade alcançar objectivos previamente traçados.

Leia mais

Conversão e optimização da exploração agro-pecuária. Aula 2

Conversão e optimização da exploração agro-pecuária. Aula 2 Conversão e optimização da exploração agro-pecuária Aula 2 Aula 2 Sumário: Principais conceitos associados à elaboração de projetos. Tipos de orçamentos necessários à elaboração do cash-flow do projeto:

Leia mais

GESTÃO MERCADOLÓGICA PROF. ELÉZER AULAS 47, 48, 49 E 50 CICLO DE VIDA DO PRODUTO E LANÇAMENTO DE NOVOS PRODUTOS

GESTÃO MERCADOLÓGICA PROF. ELÉZER AULAS 47, 48, 49 E 50 CICLO DE VIDA DO PRODUTO E LANÇAMENTO DE NOVOS PRODUTOS GESTÃO MERCADOLÓGICA PROF. ELÉZER AULAS 47, 48, 49 E 50 CICLO DE VIDA DO PRODUTO E LANÇAMENTO DE NOVOS PRODUTOS VIDA DO PRODUTO Os ciclos de vida do produto O estágio de introdução e a vantagem competitiva

Leia mais

Escola Secundária de Paços de Ferreira. Curso Profissional Técnicas de Secretariado. Ano Lectivo: 2009/10. Disciplina: Técnicas de Secretariado

Escola Secundária de Paços de Ferreira. Curso Profissional Técnicas de Secretariado. Ano Lectivo: 2009/10. Disciplina: Técnicas de Secretariado Ano Lectivo: 2009/10 Disciplina: Técnicas de Secretariado Professora: Adelina Silva Janeiro de 2009 Trabalho realizado por: Sara Gonçalves n.º16. Mercado Designa-se por mercado o local no qual agentes

Leia mais

Gestão da Inovação. Recursos produtivos, inovação e ciclo de vida do produto

Gestão da Inovação. Recursos produtivos, inovação e ciclo de vida do produto Gestão da Inovação Recursos produtivos, inovação e ciclo de vida do produto 1 Fonte Leitura para a aula REIS, Fernanda Oliveira Alves de. O ciclo de vida do produto e as estratégias de mercado na gestão

Leia mais

FEA USP EAD376 - Economia da Estratégia. Sustentando a Vantagem Competitiva

FEA USP EAD376 - Economia da Estratégia. Sustentando a Vantagem Competitiva FEA USP EAD376 - Economia da Estratégia Sustentando a Vantagem Competitiva Ref:Besanko et al. A Economia da Estratégia, Capt. 14, e Hitt, Administração Estratégica, cap 12 Prof. Dr. James Terence Coulter

Leia mais

MANUAL DO PARTICIPANTE EDIÇÃO COM 7 EMPRESAS

MANUAL DO PARTICIPANTE EDIÇÃO COM 7 EMPRESAS MANUAL DO PARTICIPANTE EDIÇÃO COM 7 EMPRESAS Características Gerais do Jogo SDE PAPEL, CONTEXTO E META DOS PARTICIPANTES Equipes assumem a diretoria da empresa. Oligopólio com 7 empresas e 3 regiões de

Leia mais

Towards a theory of innovation in services [Por uma teoria da inovação nos serviços]

Towards a theory of innovation in services [Por uma teoria da inovação nos serviços] Towards a theory of innovation in services [Por uma teoria da inovação nos serviços] Barras, R. (1986). Towards a theory of innovation in services. Research policy, 15(4), 161-173 1. Introdução O atual

Leia mais

Comércio em Smith e Ricardo

Comércio em Smith e Ricardo Comércio em Smith e Ricardo Comércio e Riqueza Era evidente a correlação entre comércio e riqueza do país. Mas a correlação é inversa: é porque o país é rico que há comércio e não o inverso. Tese que a

Leia mais

AMÉLIA FERNANDA RIBEIRO ALVES 2º ANO DE ADMINISTRAÇÃO

AMÉLIA FERNANDA RIBEIRO ALVES 2º ANO DE ADMINISTRAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SOCIOECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO AMÉLIA FERNANDA RIBEIRO ALVES 2º ANO DE ADMINISTRAÇÃO ESTUDO DE CASO: ALPHA

Leia mais

Negócios Internacionais

Negócios Internacionais Negócios Internacionais 1 A internacionalização de uma empresa consiste, em primeiro lugar, na extensão das suas estratégias de produtos - mercados e de integração vertical para os outros países, de que

Leia mais

2ª Parte Competindo com a Tecnologia de Informação

2ª Parte Competindo com a Tecnologia de Informação 2ª Parte Competindo com a Tecnologia de Informação Objectivos de Aprendizagem Identificar várias estratégias competitivas básicas e explicar como elas podem utilizar Tecnologias da Informação para confrontar

Leia mais

Evolução da situação económica

Evolução da situação económica #EURoad2Sibiu Maio de 219 Evolução da situação económica PARA UMA UNIÃO MAIS UNIDA, MAIS FORTE E MAIS DEMOCRÁTICA A ambiciosa agenda da UE em matéria de emprego, crescimento e investimento e o seu trabalho

Leia mais

ENSINO SECUNDÁRIO / PROFISSIONAL ANÁLISE SWOT

ENSINO SECUNDÁRIO / PROFISSIONAL ANÁLISE SWOT ENSINO SECUNDÁRIO / PROFISSIONAL ANÁLISE SWOT ANÁLISE SWOT S W O T -STRENGHTS - WEAKNESSES - OPPORTUNITIES -THREATS Pontos Fortes Pontos Fracos A criação é atribuída a Kenneth Andrewse Roland Christensen(dois

Leia mais

2. Estrutura Espacial Urbana: a localização intra-urbana das famílias e das firmas 2.1. Os antecedentes teóricos: o modelo de Von Thünen

2. Estrutura Espacial Urbana: a localização intra-urbana das famílias e das firmas 2.1. Os antecedentes teóricos: o modelo de Von Thünen 2. Estrutura Espacial Urbana: a localização intra-urbana das famílias e das firmas 2.1. Os antecedentes teóricos: o modelo de Von Thünen 22-10-2004 Ana Paula Delgado apaula@fep.up.pt 1 A teoria económica

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Características e comentários sobre a Lei 8.884/94 Adriana Giacomazzi* Lei 8.884/1994 Importância e Necessidade da Legislação Antitruste no Brasil Será que os países em desenvolvimento

Leia mais

Estratégia de Marketing

Estratégia de Marketing Estratégia de Marketing Agenda da aula Apresentação e Ementa da disciplina Revisão dos principais conceitos do Marketing Ciclo de Vida do Produto Estratégia de Marketing: Ementa Estratégias do ciclo de

Leia mais

PROJECTOS DE EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO

PROJECTOS DE EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS Nº 18 / SI / 2009 SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO (SI INOVAÇÃO) REFERENCIAL EMPRESAS DE SERVIÇOS DE ENERGIA (ESCO) PROJECTOS DE EMPREENDEDORISMO QUALIFICADO 1.

Leia mais

APRESENTAÇÃO EDIÇÕES COM 5 EMPRESAS

APRESENTAÇÃO EDIÇÕES COM 5 EMPRESAS APRESENTAÇÃO EDIÇÕES COM 5 EMPRESAS Características Gerais do Jogo SES PAPEL, CONTEXTO E META DOS PARTICIPANTES Equipes assumem a diretoria da empresa. Oligopólio com 5 empresas e 3 regiões de mercado.

Leia mais

EBITDA da Reditus aumenta 48% no 1T07

EBITDA da Reditus aumenta 48% no 1T07 EBITDA da Reditus aumenta 48% no 1T07 Volume de Negócios de 6,0 milhões (+ 9%) Proveitos Operacionais de 6,5 milhões (+ 5%) EBITDA de 814 mil (+ 48%) EBIT de 602 mil (+ 56%) Resultado Líquido de 313 mil

Leia mais

ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DE PROJECTOS. Projetos de inovação

ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DE PROJECTOS. Projetos de inovação ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DE PROJECTOS Projetos de inovação Definições Criatividade=Invenção=Inovação? Definições Criatividade Produto do génio humano, enquanto gerador de novas ideias, conceitos e teorias

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 335/43

Jornal Oficial da União Europeia L 335/43 18.12.2010 Jornal Oficial da União Europeia L 335/43 REGULAMENTO (UE) N. o 1218/2010 DA COMISSÃO de 14 de Dezembro de 2010 relativo à aplicação do artigo 101. o, n. o 3, do Tratado sobre o Funcionamento

Leia mais

Estudo Sobre a Concorrência no. Sector das Análises Clínicas

Estudo Sobre a Concorrência no. Sector das Análises Clínicas Sumário Executivo Estudo Sobre a Concorrência no Sector das Análises Clínicas Sendo uma das atribuições da Entidades Reguladora da Saúde (ERS), nos termos do art. 6.º n.º 2 al. b) do Decreto-Lei n.º 309/2003,

Leia mais

3. Custos relevantes e tomada de decisão

3. Custos relevantes e tomada de decisão 3. Custos relevantes e tomada de decisão 49 Decisão deve estar contextualizada com a capacidade instalada Exemplo: Lugares sentados num estádio de futebol é de 50.000 lugares É possível alterar a capacidade

Leia mais

Gestão do Desperdicio

Gestão do Desperdicio Gestão do Desperdicio Como estruturar o seu negócio de forma profissional Orador: Sr. José Gomes 30 de Março de 2017 Quais os objetivos deste tipo de gestão? Eliminação de qualquer tipo de desperdício!

Leia mais

E U R O P A Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010

E U R O P A Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010 COMISSÃO EUROPEIA E U R O P A 2 0 2 0 Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010 Índice 1. A crise anulou os progressos obtidos

Leia mais

PESSOA A CONTACTAR Nome telefone/ telemóvel

PESSOA A CONTACTAR Nome telefone/ telemóvel INSERRALVES Incubadora de Indústrias Criativas FORMULÁRIO DE CANDIDATURA A preencher pela Fundação de Serralves Entidade receptora Data de recepção DESIGNAÇÃO DO PROJECTO Nome Actividade PESSOA A CONTACTAR

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS PROJECTO DE REGULAMENTO (CE) N.º /.. DA COMISSÃO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS PROJECTO DE REGULAMENTO (CE) N.º /.. DA COMISSÃO PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, C(2009) 5365/2 PROJECTO DE REGULAMENTO (CE) N.º /.. DA COMISSÃO de relativo à aplicação do artigo 81.º, n.º 3, do Tratado CE a determinadas categorias

Leia mais

Plano de Continuidade de Negócios ZENITH ASSET MANAGEMENT LTDA.

Plano de Continuidade de Negócios ZENITH ASSET MANAGEMENT LTDA. Plano de Continuidade de Negócios ZENITH ASSET MANAGEMENT LTDA. Versão: 11/Fevereiro/2019 PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS 1.1. Objetivo O Presente Plano de Contingências e Continuidade do Negócio ( Plano

Leia mais

Principais resultados do CIS Inquérito Comunitário à Inovação

Principais resultados do CIS Inquérito Comunitário à Inovação Principais resultados do CIS 212 - Inquérito Comunitário à Inovação Junho de 214 A Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC) apresenta os principais resultados do CIS 212 - Inquérito

Leia mais

ENSINO SECUNDÁRIO / PROFISSIONAL FATORES DE RISCO NUM NEGÓCIO

ENSINO SECUNDÁRIO / PROFISSIONAL FATORES DE RISCO NUM NEGÓCIO ENSINO SECUNDÁRIO / PROFISSIONAL FATORES DE RISCO NUM NEGÓCIO FATORES O sucesso de um negócio pode depender de um conjunto de fatores que poderão beneficiar ou prejudicar o mesmo. Assim, importa ter em

Leia mais

Fundamentos de Gestão

Fundamentos de Gestão Fundamentos de Gestão Escolha estratégica LCI FEUP/FLUP 2009/10 Rui Padrão Vantagens competitivas Escolha da estratégia Identificação de mercado(s) alvo 1 Identificação de mercado(s) alvo: Quem? Que clientes

Leia mais

Ambiente de Negócios: percepções da indústria e varejo de materiais de construção

Ambiente de Negócios: percepções da indústria e varejo de materiais de construção Ambiente de Negócios: percepções da indústria e varejo de materiais de construção Objetivos do estudo Radiografar as percepções da indústria e do varejo de material de construção em diversos aspectos que

Leia mais

LEI DA PROCURA. Lei da Procura (demand):

LEI DA PROCURA. Lei da Procura (demand): MERCADO LEI DA PROCURA Lei da Procura (demand): A procura de um bem/serviço aumenta quando o seu preço baixa, e diminui quando o seu preço sobe, mantendo-se todo o resto constante (ceteris paribus) Note-se

Leia mais

Introdução. Objectivos do CEDEFOP

Introdução. Objectivos do CEDEFOP Introdução Aprender é a chave do futuro da Europa. Numa sociedade baseada cada vez mais na utilização da informação, as competências e os conhecimentos das pessoas constituem um factor determinante da

Leia mais

Tema 2: Ciclo de Vida das atividades esportivas nos clubes da implantação ao encerramento Prof. Rodrigo Rojas

Tema 2: Ciclo de Vida das atividades esportivas nos clubes da implantação ao encerramento Prof. Rodrigo Rojas Tema 2: Ciclo de Vida das atividades esportivas nos clubes da implantação ao encerramento Prof. Rodrigo Rojas O que é o ciclo de vida de um produto (CVP)? É a linha de produção de um produto ou marca;

Leia mais

\ A NECESSIDADEDE MINIMIZAR OS CUSTOS DE ENERGIA NAS EMPRESAS

\ A NECESSIDADEDE MINIMIZAR OS CUSTOS DE ENERGIA NAS EMPRESAS \ A NECESSIDADEDE MINIMIZAR OS CUSTOS DE ENERGIA NAS EMPRESAS Como Atingir a Eficiência Energética nas Empresas NPF 27 e 28 de Junho de 2006 \Sumário Introdução Política Energética para Portugal Energia

Leia mais

FUNDAMENTOS DE FINANÇAS EMPRESARIAIS 6 Crescimento sustentável e fluxos de caixa

FUNDAMENTOS DE FINANÇAS EMPRESARIAIS 6 Crescimento sustentável e fluxos de caixa FUNDAMENTOS DE FINANÇAS EMPRESARIAIS 6 Crescimento sustentável e fluxos de caixa João Carvalho das Neves Professor catedrático em gestão, ISEG jcneves@iseg.ulisboa.pt Índice 6ª aula Análise da taxa de

Leia mais

CURSO ONLINE: MATRIZ BCG

CURSO ONLINE: MATRIZ BCG CURSO ONLINE: MATRIZ BCG A matriz BCG é um modo de análise criada por Bruce Henderson para uma empresa de consultoria americana chamada Boston Consulting Group no ano de 1970. O objetivo da matriz era

Leia mais

Plano de negócios. Sua necessidade, erros a não cometer e tipologias. Estrutura base

Plano de negócios. Sua necessidade, erros a não cometer e tipologias. Estrutura base Plano de negócios Sua necessidade, erros a não cometer e tipologias Estrutura base O que é um plano de negócios? Um Plano de Negócios é um Plano base, essencial para a estruturação e defesa de uma nova

Leia mais

Economia dos Recursos Naturais. Agentes e Circuito Económico

Economia dos Recursos Naturais. Agentes e Circuito Económico Economia dos Recursos Naturais Agentes e Circuito Económico Agentes Económicos numa economia simplificada Famílias Empresas Engloba as famílias enquanto unidades de consumo e de fornecimento de trabalho

Leia mais

Análise de Mercados competitivos Parte 1

Análise de Mercados competitivos Parte 1 Análise de Mercados competitivos Parte 1 1. Avaliação de Ganhos e Perdas Resultantes de Políticas Governamentais: Excedentes do Consumidor e do Produtor 2. Eficiência do Mercado Competitivo 3. Preços Mínimos

Leia mais

1 Teste Gestão Alameda 2semestre /5/ ,00-20,00H

1 Teste Gestão Alameda 2semestre /5/ ,00-20,00H 1 Teste Gestão Alameda 2semestre 20078-08 8/5/2008-19,00-20,00H 1. O processo de selecção de tarefas que têm que ser executadas, e de como e quando devem ser executadas, para que uma empresa possa atingir

Leia mais

Estudo da concorrência: Análise das 5 forças de PORTER

Estudo da concorrência: Análise das 5 forças de PORTER Estudo da concorrência: Análise das 5 forças de PORTER UNIBAN Instituto de Comunicação Curso de Tecnologia em Marketing Unidade Tatuapé SP Disciplina Estratégias de Marketing Prof. Me. Francisco Leite

Leia mais

O FUTURO DAS ACTIVIDADES DE I&D NO INEGI (Análise SWOT ) J.F. Silva Gomes

O FUTURO DAS ACTIVIDADES DE I&D NO INEGI (Análise SWOT ) J.F. Silva Gomes O FUTURO DAS ACTIVIDADES DE I&D NO INEGI (Análise SWOT ) J.F. Silva Gomes sg@fe.up.pt SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO 1. INTRODUÇÃO 2. PONTOS FORTES 3. PONTOS FRACOS 4. OPORTUNIDADES 5. AMEAÇAS 6. CONCLUSÃO 2

Leia mais

Carlos Lineu de Faria e Alves. Eng. Mec. (ITA/77) M. Eng, (ITA/79) Dr. (ITA/83) (12)

Carlos Lineu de Faria e Alves. Eng. Mec. (ITA/77) M. Eng, (ITA/79) Dr. (ITA/83) (12) OS DESAFIOS DAS EMPRESAS Ampliar o mercado de atuação Organizada para o cliente Gerenciada para maximizar valores e resultados Processos, pessoas e tecnologias atualizadas Carlos Lineu de Faria e Alves

Leia mais

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR DE LIMITAÇÃO. Atividades Práticas

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR DE LIMITAÇÃO. Atividades Práticas MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E FATOR DE LIMITAÇÃO 1 Assinalar a alternativa correta: Atividades Práticas A Quando não há limitação na capacidade produtiva, mais lucrativo é o produto que apresenta margem de

Leia mais

O DESEMPENHO OPERACIONAL

O DESEMPENHO OPERACIONAL O DESEMPENHO OPERACIONAL TIPOS DE OBJETIVOS DE DESEMPENHO OPERACIONAL PREÇO BAIXO, ALTAS MARGENS OU AMBOS ENTREGA RÁPIDA CUSTO ENTREGA CONFIÁVEL VELOCIDADE CICLO RÁPIDO ALTA PRODUTIVIDADE TOTAL OPERAÇÕES

Leia mais

PLANO DE CURSO. Formação para Profissionais. PORTUGAL ANGOLA MOÇAMBIQUE CABO VERDE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE BRASIL

PLANO DE CURSO. Formação para Profissionais.  PORTUGAL ANGOLA MOÇAMBIQUE CABO VERDE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE BRASIL PLANO DE CURSO PORTUGAL ANGOLA MOÇAMBIQUE CABO VERDE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE BRASIL Formação para Profissionais + 2.000 Cursos Disponíveis A Melhor e Maior Oferta de Formação em Portugal + 1.300 Cursos na

Leia mais

Composição Execução % 04. Taxas, Multas e Outras Penalidades 0, Rendimentos de Propriedade 0,00 0

Composição Execução % 04. Taxas, Multas e Outras Penalidades 0, Rendimentos de Propriedade 0,00 0 RELATÓRIO DE GESTÃO 28/TC INTRODUÇÃO As contas da AMRAA no ano de 2016 foram elaboradas em harmonia com o preceituado no Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro que aprovou o Plano Oficial de Contas

Leia mais

Trabalho no novo Regime de Contrato

Trabalho no novo Regime de Contrato A importância da Segurança no Trabalho no novo Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas Instituto Nacional de Administração, I.P. Conceicao.baptista@ina.pt RCTFP (Lei 59/2008 de 11 Setembro)

Leia mais

PEÇAS COMO RENTABILIZAR O NEGÓCIO?

PEÇAS COMO RENTABILIZAR O NEGÓCIO? PEÇAS COMO RENTABILIZAR O NEGÓCIO? DOSSIER 21 ANÁLISE Mercado português deverá consolidar-se O mercado português após-venda alcançou os 3,245 milhões de euros em 2006 e apresenta-se em boa forma, ao contrário

Leia mais

Fonte: Kaplan (2004 a) Anexo I

Fonte: Kaplan (2004 a) Anexo I ANEXOS Fonte: Kaplan (2004 a) Anexo I Anexo II Temas Financeiros Crescimento e Mix de Proveitos Redução de Custos/ Aumento de Produtividade Utilização de Activos/ Estratégia de Crescimento Crescimento

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DE TIPOS DE SISTEMAS EXERCÍCIO 1:

LISTA DE EXERCÍCIOS DE TIPOS DE SISTEMAS EXERCÍCIO 1: LISTA DE EXERCÍCIOS DE TIPOS DE SISTEMAS EXERCÍCIO 1: Sistema de Processamento de Transação (SPT) Abrir o Excel. Escolher qualquer um dos exemplos de Sistemas de Processamentos de Transações (SPT) existentes

Leia mais

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (PRÓ-FORMA) E EM 1 DE JANEIRO DE 2015 (PRÓ-FORMA) Montantes expressos em milhares de Kwanzas ACTIVO

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (PRÓ-FORMA) E EM 1 DE JANEIRO DE 2015 (PRÓ-FORMA) Montantes expressos em milhares de Kwanzas ACTIVO procedemos à publicação das cartas relativas ao de 2016. BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (PRÓFORMA) E EM 1 DE JANEIRO DE 2015 (PRÓFORMA) ACTIVO NOTAS ATIVO BRUTO 2016 AMORTIZAÇÕES E IMPARIDADE

Leia mais

ISCTE INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Ano lectivo 2008/2009

ISCTE INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Ano lectivo 2008/2009 ISCTE INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Ano lectivo 2008/2009 Cursos: GESTÃO e FINANÇAS e CONTABILIDADE 1º Ano Contabilidade de Gestão I Exame 1ª época Duração da prova: 180 minutos 5 de Junho de 2009

Leia mais

Ficha T. Prática n.º 8

Ficha T. Prática n.º 8 Curso de Engenharia de Sistemas e Informática - 4º Ano Planeamento Estratégico de Sistemas de Informação Ficha T. Prática n.º 8 Objectivo: Análise Estratégica do Negócio - Análise SWOT: Forças Concorrenciais

Leia mais

AGRO-ALIMENTAR ANÁLISES

AGRO-ALIMENTAR ANÁLISES FERRAMENTA DE APOIO À INOVAÇÃO AGRO-ALIMENTAR ANÁLISES Joana Grácio, Abrantes -Tecnopolo Vale de Tejo, 20 de Setembro 2012, INOVAÇÃO INOVAR É Para as empresas: Criar coisas novas, fazer as coisas de forma

Leia mais

RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º SEMESTRE DE 2004

RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º SEMESTRE DE 2004 COMUNICADO Página 1 / 6 RESULTADOS CONSOLIDADOS DO 1º SEMESTRE DE 2004 10 de Setembro de 2004 Volume de Negócios aumentou 6,7% para 3.108 milhões de euros. Cash-Flow Operacional cresceu 22,5% para 332

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MERCADO. Planejamento e Marketing Estratégico

IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MERCADO. Planejamento e Marketing Estratégico IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MERCADO Planejamento e Marketing Estratégico A oportunidade e o PEM A BASE DA CONSTRUÇÃO DE OBJETIVOS ESTÁ NA ANÁLISE DOS ELEMENTOS INTERNOS (forças e fraquezas) EXTERNOS

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO MICROECONOMIA. EXAME ÉPOCA DE RECURSO 28 DE JULHO DE 2008 Duração: 2 horas.

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO MICROECONOMIA. EXAME ÉPOCA DE RECURSO 28 DE JULHO DE 2008 Duração: 2 horas. INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO MICROECONOMIA EXAME ÉPOCA DE RECURSO 28 DE JULHO DE 2008 Duração: 2 horas Resolução Nome Nº informático Turma Professor(a) Preencha o cabeçalho

Leia mais

CAIXA ECONÓMICA DO PORTO. Anexa à A Beneficência Familiar PROGRAMA DE AÇÃO E ORÇAMENTO 2017

CAIXA ECONÓMICA DO PORTO. Anexa à A Beneficência Familiar PROGRAMA DE AÇÃO E ORÇAMENTO 2017 CAIXA ECONÓMICA DO PORTO Anexa à A Beneficência Familiar PROGRAMA DE AÇÃO E ORÇAMENTO 2017 Plano de Ação O plano de ação, documento no qual definimos as ações a serem tomadas após recolha e análise de

Leia mais

Barómetro Economia e Empresas - Fiscalidade e Investimento Empresarial - 17 Jul 2018, 11:00

Barómetro Economia e Empresas - Fiscalidade e Investimento Empresarial - 17 Jul 2018, 11:00 Barómetro Economia e Empresas - Fiscalidade e Investimento Empresarial - 17 Jul 2018, 11:00 Índice 1. Enquadramento 2. Resultados Globais 3. Conclusões Anexo: Ficha Técnica 17.jul.2018 1. ENQUADRAMENTO

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DEPARTAMENTO DE GESTÃO LICENCIATURA EM CONTABILIDADE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS GESTÃO FINANCEIRA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DEPARTAMENTO DE GESTÃO LICENCIATURA EM CONTABILIDADE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS GESTÃO FINANCEIRA DEPARTAMENTO DE GESTÃO LICENCIATURA EM CONTABILIDADE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS GESTÃO FINANCEIRA 3º Ano 1º Semestre Exercícios sobre a Gestão Financeira de curto prazo Ano letivo 2017/2018 1 Caso

Leia mais

Análise Financeira 2º semestre

Análise Financeira 2º semestre ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE VISEU Análise Financeira 2º semestre Casos Prático sobre o diagnóstico financeiro Luís Fernandes Rodrigues 2016-2017 1 Diagnóstico e Análise do Equilíbrio Financeiro

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO MICROECONOMIA. EXAME ÉPOCA ESPECIAL 12 DE SETEMBRO DE 2008 Duração: 2 horas.

INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO MICROECONOMIA. EXAME ÉPOCA ESPECIAL 12 DE SETEMBRO DE 2008 Duração: 2 horas. INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO DO PORTO MICROECONOMIA EXAME ÉPOCA ESPECIAL 12 DE SETEMBRO DE 2008 Duração: 2 horas Resolução Nome Nº informático Turma Professor(a) Preencha o cabeçalho

Leia mais

Política de Preços para Bens Duráveis. Fátima Barros Organização Industrial 1

Política de Preços para Bens Duráveis. Fátima Barros Organização Industrial 1 Política de Preços para Bens Duráveis Fátima Barros Organização Industrial 1 Bens Duráveis Bens que não se esgotam imediatamente no seu consumo; Ex: um automóvel, um frigorífico, um livro, um diamante

Leia mais

VORTAL AUCTIONS Menos tempo e custos nos seus processos de aquisição

VORTAL AUCTIONS Menos tempo e custos nos seus processos de aquisição www.vortal.biz VORTAL AUCTIONS Menos tempo e custos nos seus processos de aquisição TIPOS DE LEILÃO MAIOR EFICÁCIA NAS SUAS COMPRAS COMO FUNCIONA RECURSOS E FUNCIONALIDADES MUITO MAIS DO QUE UM SOFTWARE

Leia mais

Os problemas e as dificuldades das PME`s. Sector da Construção Civil da Madeira

Os problemas e as dificuldades das PME`s. Sector da Construção Civil da Madeira Sector da Construção Civil da Madeira Luis Ornelas Funchal, 04 de Março de 2011 Sobrevivência Competitividade Qualidade Sector da Construção Civil da Madeira Qualidade Impacto da qualidade do produto e/ou

Leia mais

MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA

MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA ---------------------------------- Frequência de Gestão do Marketing ---------------------------------- Como [tentar] responder bem // por Diogo Parreira [2014] ----------------------------------------------4ª

Leia mais

Define as orientações fundamentais para a utilização nacional dos fundos comunitários para o período de

Define as orientações fundamentais para a utilização nacional dos fundos comunitários para o período de QREN: Uma oportunidade para potenciar a inovação nas empresas O que é o QREN? Define as orientações fundamentais para a utilização nacional dos fundos comunitários para o período de 2007-2013. As suas

Leia mais

Ccent. 47/2010 Grupo Soares da Costa/Energia Própria. Decisão de Não Oposição da Autoridade da Concorrência

Ccent. 47/2010 Grupo Soares da Costa/Energia Própria. Decisão de Não Oposição da Autoridade da Concorrência Ccent. 47/2010 Grupo Soares da Costa/Energia Própria Decisão de Não Oposição da Autoridade da Concorrência [alínea b) do n.º 1 do artigo 35.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho] 2/12/2010 DECISÃO DE NÃO

Leia mais

ANÁLISE ECONÔMICA DE CUSTOS E PREÇOS

ANÁLISE ECONÔMICA DE CUSTOS E PREÇOS ANÁLISE ECONÔMICA DE CUSTOS E PREÇOS CASOS PRÁTICOS PARA VOCÊ APLICAR JÁ! Baixando preço e compensando com um aumento no volume das vendas! Considerando apenas 1 (um) produto! Considerando diversos produtos

Leia mais

Estratégias - Ofensiva e defensiva Marcos Henrique Fortes

Estratégias - Ofensiva e defensiva Marcos Henrique Fortes Estratégias - Ofensiva e defensiva Marcos Henrique Fortes Gatinho Cheshire, Alice perguntou... Por favor, diga-me que caminho devo seguir? Depende de onde você deseja chegar, respondeu o gato. Do Filme

Leia mais

EXAME DE 1ª ÉPOCA DE INTRODUÇÃO À EMPRESA

EXAME DE 1ª ÉPOCA DE INTRODUÇÃO À EMPRESA Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Economia 1º semestre 2007/2008 EXAME DE 1ª ÉPOCA DE INTRODUÇÃO À EMPRESA DATA: 15/01/2008 DURAÇÃO: 2 HORAS IMPORTANTE: Escreva o nome e número no cimo de cada folha.

Leia mais

A Crise e o Novo Paradigma Económico e Social no Horizonte 2020: O Caso da Europa Periférica, Augusto Mateus (2010)

A Crise e o Novo Paradigma Económico e Social no Horizonte 2020: O Caso da Europa Periférica, Augusto Mateus (2010) A CRISE E O NOVO PARADIGMA ECONÓMICO E SOCIAL NO HORIZONTE 2020 O Caso da Europa Periférica Augusto Mateus Santander antander, 11y12deNoviembrede 12 2010 A Crise e o Novo Paradigma Económico e Social no

Leia mais

Regulação de preços de medicamentos: competitividade e saúde pública

Regulação de preços de medicamentos: competitividade e saúde pública Regulação de preços de medicamentos: competitividade e saúde pública Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Contexto Global (comum aos outros países europeus) Crescimento acelerado

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DA PREFABRICAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE E COMPETITIVIDADE DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO

CONTRIBUIÇÃO DA PREFABRICAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE E COMPETITIVIDADE DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO CONTRIBUIÇÃO DA PREFABRICAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE E COMPETITIVIDADE DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO Autores: João Pedro Couto e Armanda Couto Universidade do Minho Escola de Engenharia Departamento de Engenharia

Leia mais