POLÍTICAS E PRÁTICAS DA GESTÃO AMBIENTAL: UM ESTUDO COMPARATIVO

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1 POLÍTICAS E PRÁTICAS DA GESTÃO AMBIENTAL: UM ESTUDO COMPARATIVO ALDO LEONARDO CUNHA CALLADO Doutorando em Agronegócios - CEPAN/UFRGS aldocallado@yahoo.com.br DAIANE MÜLLING NEUTZLING Mestranda em Agronegócios - CEPAN/UFRGS daianeneutzling@yahoo.com.br IVÁN CALDERÓN RODRÍGUEZ Mestrando em Agronegócios - CEPAN/UFRGS ivancalderonrodriguez@gmail.com JORGE ESTUARDO TELLO GAMARRA Mestrando em Agronegócios - CEPAN/UFRGS jorgetg30@gmail.com TANIA NUNES DA SILVA Professora do Programa de Pós-graduação em Agronegócios CEPAN/UFRGS tnsilva@ea.ufrgs.br RESUMO As atuais exigências ambientais dos consumidores resultaram no desenvolvimento e implementação de políticas de gestão ambiental pelas empresas. O objetivo deste artigo é apresentar e analisar o enfoque das políticas ambientais utilizadas em duas empresas do agronegócio brasileiro, situadas no pólo industrial gaúcho. O estudo foi conduzido sob a forma de pesquisa exploratória e descritiva. A estratégia adotada foi o estudo de caso. Para a coleta de dados adotou-se a técnica da entrevista, através da aplicação de um questionário estruturado. A análise foi do tipo qualitativa. Os resultados identificaram diferentes estratégias ambientais entre as empresas investigadas, pelo fato de atuarem em diferentes mercados e reagir de acordo com as exigências específicas dos mercados em que elas estão inseridas. Foi observado, ainda, que as empresas incorporaram ou desejam incorporar variáveis ambientais em seu processo de planejamento estratégico produtivo. Palavras-chave: Gestão ambiental. Políticas ambientais. Agronegócio. 1. INTRODUÇÃO A questão ambiental e sua problemática, chamada por Leff (2002) de crise da civilização, surgiram nas últimas décadas do século XX e entram no século XXI como protagonista de grandes discussões da sociedade: a preocupação com as mudanças nos sistemas sócio-ambientais que afetam cada vez mais as condições de sustentabilidade do planeta e a forma de conciliar os paradigmas de desenvolvimento econômico com a preservação ambiental. Analisando o processo histórico do desenvolvimento econômico mundial, atribuí-se o principio da problemática ambiental a partir da Revolução Industrial, quando se iniciou um

2 processo de produção em escala, conduzindo sem a devida preocupação com as conseqüências que suas práticas geravam no meio ambiente, objetivando unicamente gerar lucros em detrimento da degradação progressiva do meio ambiente. A abertura dos mercados a partir da década de 1980 criou um novo cenário econômico, com um maior dinamismo e uma integração, ao mesmo tempo em que a competitividade passou a ser decisiva na sobrevivência das empresas. Nos mercados consumidores, o acesso maior as informações sobre os processos de produção das indústrias e os impactos gerados no ambiente, despertou uma consciência e uma exigência cada vez maior pela responsabilidade social e ambiental das empresas. E, a sustentabilidade começou a ser discutida nas questões de desenvolvimento ambiental, econômico e social. A formação de um novo contexto econômico começou a se construir a partir de uma rígida postura dos clientes, voltada à expectativa de interagir com organizações que sejam éticas, com boa imagem institucional no mercado, e que sejam ambientalmente responsáveis. Em resposta a estas exigências, empresas de todo o mundo começaram a investir na gestão ambiental chamada por Tachizawa (2002) de o exame e a revisão das operações de uma organização da perspectiva da ecologia profunda, ou de um novo paradigma. Segundo Valle (1995), a gestão ambiental consiste em um conjunto de medidas e procedimentos bem definidos e adequadamente aplicados que visam reduzir e controlar os impactos introduzidos por um empreendimento sobre o meio ambiente. A adoção de gestão ambiental nas organizações está a partir da validação das diversas vantagens que ela pode trazer, principalmente em relação ao estabelecimento da imagem para os clientes e comunidade como empresas defensoras do meio ambiente. Tachizawa (2002), defende que a tendência de preservação ambiental por parte das organizações deverá ser contínua e permanente pelo fato de que as decisões estratégicas integradas à perspectiva ambiental levam a significativas vantagens competitivas, além de redução de custos e incremento nos lucros a médio e longo prazo. A inclusão das responsabilidades ambiental e social nas empresas gera mudanças substanciais. Elas estão incluídas no comportamento dos gestores cujas atitudes e posturas passam a ser pró-ativas ao invés de reativas. A consciência ambiental e ecológica por parte das empresas resultou, também, na mitificação do conceito de qualidade do produto, que agora precisa ser ecologicamente viável. No Brasil, muitas empresas do ramo da siderurgia, montadoras automobilísticas, papel e celulose, química e petroquímica entre outras, têm investido na gestão ambiental. Elas têm seguido a tendência mundial de ligar ganhos econômicos à responsabilidades social e ambiental. Existem empresas brasileiras que têm conseguido, com a gestão ambiental, estar em consonância com as principais exigências de legislações mundiais, proporcionando, plenas condições de exportar seus produtos com poucas restrições mercadológicas. Além disso, têm investido fortemente em marketing ecológico na busca de obter vantagens competitivas. Dado o exposto, o objetivo deste artigo é de apresentar e analisar o enfoque das políticas ambientais utilizadas em duas empresas do agronegócio brasileiro, situadas no pólo industrial gaúcho. 2. BENEFÍCIOS E PRINCÍPIOS DA GESTÃO AMBIENTAL De acordo com Queiroz e Queiroz (2000), a implementação de um processo de gestão ambiental possibilita controlar o rendimento e a adequação de recursos humanos e materiais aos processos de trabalho internos, e disponibilizar informações aos setores envolvidos, fornecedores, clientes, investidores, de forma mais ágil, transparente e livre de

3 vícios. Apesar de demandarem determinados custos e investimentos, trazem um rápido retorno às empresas, tanto pela economia obtida pela racionalização, quanto pela otimização de níveis de eficiência agregados aos bens e serviços. Noeli (2001) verifica que, atualmente, enquanto algumas empresas possuem resistências quanto ao custo de implantar um sistema de gestão ambiental, outras chegam à conclusão de que se torna mais oneroso não ter o sistema, face aos diversos riscos a que estão sujeitas, como multas, processos na justiça, danos à imagem da empresa, barreiras à exportação de seus produtos e perda de competitividade. Os principais benefícios da certificação ambiental segundo Karkotli (2004) são: demonstração para clientes, acionistas, empregados, seguradoras, meios de comunicação, autoridades, legisladores e ONGs, do compromisso ambiental da empresa, levando à melhoria de sua imagem; existência de mecanismos estruturados para gerenciar aspectos ambientais e para promover melhoria contínua do sistema; acesso à legislação ambiental e suas aplicações; controle mais eficiente das matérias-primas; redução do consumo de energia e recursos naturais; aproveitamento e minimização de resíduos; melhoria das relações, proporcionando, inclusive, abertura de novos mercados, em especial os estrangeiros; evidência, por entidade independente, da competência ambiental da empresa; eliminação de erros que favorecem a crescente evolução da empresa, por meio das auditorias ambientais. Segundo North (1992), existem benefícios de gestão ambiental que foram agrupados em benefícios econômicos e benefícios estratégicos. Estes benefícios são apresentados na figura 1. Benefícios Econômicos Economia de Custo - Economias devido à redução do consumo de água e outros insumos - Economias devido à reciclagem, venda e aproveitamento de resíduos e diminuição de efluentes - Redução de multas e penalidades por poluição Incremento de receitas - Aumento da contribuição marginal de produtos verdes que podem ser vendidos a preços mais altos - Aumento da participação no mercado devido a inovação dos produtos e menos concorrência - Linha de novos produtos para novos mercados - Aumento da demanda para produtos que contribuam para diminuição da poluição. Benefícios Estratégicos - Melhoria da imagem institucional - Renovação do portfólio de produtos - Aumento da produtividade - Alto comprometimento do pessoal - Melhoria nas relações de trabalho - Melhoria e criatividade para novos desafios - Melhoria das relações com os órgãos governamentais, comunidade e grupos ambientalistas - Acesso assegurado ao mercado externo - Melhor adequação aos padrões ambientais. Figura 1 - Benefícios da gestão ambiental Fonte: North, Environmental business management. Genebra: ILO,1992. Os benefícios apresentados na figura 1 estão agrupados em dois principais aspectos: os econômicos, que visam uma redução de custos e o incremento das receitas, mediante a implementação de políticas orientadas ao eficiente uso dos recursos e o incremento da demanda e a participação de mercado que gerem incrementos marginais na receita; e os estratégicos, que buscam uma permanência no mercado como resultado da atitude pró-ativa

4 da empresa adotando uma política de gestão ambiental, utilizando-a para melhorar a imagem da empresa, renovando seu portfólio de produtos e acessando novos mercados. De acordo ao relatório da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, chamado Nosso Futuro Comum, é evidente a importância da preservação ambiental para conseguir um desenvolvimento sustentável. Deste modo, a Câmara de Comércio Internacional (CCI), reconhecendo que a proteção ambiental se inclui entre as principais prioridades a serem buscadas, definiu em 1990, 17 Princípios para a Gestão Ambiental, que dentro da ótica das organizações, são fundamentais para atingir o Desenvolvimento Sustentável. Dentre os princípios apresentados por esta comissão destacam-se os seguintes: definir a gestão ambiental como fator prioritário para obter desenvolvimento sustentável; avaliar e melhorar continuamente as políticas e práticas ambientais dentro de uma determinada legislação internacional; prover e desenvolver produtos e serviços com mínimo o nulo impacto ambiental, onde a eficiência energética, reciclagem e a reutilização de produtos sejam normas a serem seguidas nas empresas; realizar constantes pesquisas que sirvam para melhor avaliar os impactos ambientais das matérias-primas, processos, produtos e todo tipo de resíduo relacionado com as atividades produtivas das empresas, com a finalidade de mitigar tais impactos; e por último, promover o diálogo entre as diferentes partes interessadas (funcionários, acionistas, comunidade, governo, etc.) para buscar o desenvolvimento de políticas, projetos e programas inter-organizacionais que eduquem, valorizem e promovam a consciência e proteção ambiental. 3. CERTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL (SGA) No século passado, a preocupação com o meio ambiente levou a mudanças nas políticas governamentais, e nos hábitos de consumo do mercado, que gerou uma exigência para a elaboração de produtos, os quais respeitem e conservem a natureza. Além destas mudanças, apareceram organizações não-governamentais (ONGS) para manifestar a inconformidade da sociedade contra as más práticas ambientais (PIRES, 1998). Produto desta conjuntura, o controle governamental fiscaliza as empresas visando a conservação do ambiente, começou com a implementação de várias normativas legais para regulamentar os processos de produção, gerando com isso uma grande quantidade de conjuntos de normas, organizados de maneira particular por alguns países, e revestidos por determinadas conveniências. Para as empresas tornou-se difícil atingir as múltiplas exigências dos diferentes mercados onde estavam presentes. No entanto, a aparição destas regulamentações começou a gerar uma distorção no comércio mundial, criando barreiras ambientais à entrada de produtos. A viabilização deste mercado global passou a demandar uma normalização de processos e especificações que garantisse a qualidade dos produtos adquiridos por empresas e consumidores. Esta necessidade foi atendida pelas normas ISO 9000, que permitem a certificação da capacidade de manter a qualidade dos processos em aprimoramento contínuo por parte dos certificados (PIRES, 1998). Durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, conhecida como ECO-92, a idéia de uma norma de certificação ambiental, no formato da ISO 9000, foi estruturada. Foi desenvolvido, então, um conjunto de normas denominadas série ISO (PIRES, 1998). Segundo Cavalcanti (1996), um dos principais argumentos para a elaboração da série ISO 14000, foi tentar regular as múltiplas certificações desenvolvidas por diferentes países, de forma que não possam constituir-se barreiras ambientais ao comércio. Além disso, as

5 empresas com presença em diversos países sofreram uma elevação nos custos e perda de competitividade tentando atingir a estas particulares exigências. A ISO é um conjunto de normas elaboradas pela Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standarization ISO), para padronizar os procedimentos de auditoria e rotulagem ambiental (SOUZA, 2000). Pires (1998) ressalta que a origem da série ISO esta fortemente influenciada pela Norma Britânica de Gestão Ambiental BS 7750, que visa a implementação de sistemas de gerenciamento ambiental, política ambiental, organização e pessoal, efeitos ambientais, objetivos ambientais e metas, programa de gerenciamento ambiental, manual de gerenciamento ambiental e documentação, controle operacional, registro de gerenciamento ambiental, auditorias de gerenciamento ambiental e revisões de gerenciamento ambiental. O mesmo autor destaca que a implementação das normas ISO 9000 irá converter-se em um prérequisito para participar do mercado, e que na atualidade tem acontecido algo similar com a série A série ISO é composta por seis conjuntos de normas que servem como instrumento para a implementação da gestão ambiental nas organizações. Souza (2000), faz uma divisão didática dos componentes da série ISO agrupados na figura 2. Gestão Ambiental Sistema de Gestão Ambiental (SGA) Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) Avaliação do Desempenho Ambiental (ADA) Organização Auditoria Ambiental Rotulagem Aspectos Ambiental Ambientais em (RA) Normas e Produtos (AANP) Produtos e processos Figura 2- Estrutura da série ISO 1400 Fonte: Adaptado de Souza (2000) O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é composto pelas normas ISO 14001e ISO A ISO é o conjunto de normas que a empresa terá que cumprir para a obtenção da certificação frente a terceiros. No entanto, a ISO é uma norma de apoio, que através de exemplos ajuda a empresa a obter a certificação, coordenando o SGA com os demais sistemas gerenciais da organização. Esta última norma é de utilização exclusiva da empresa. O processo de Auditoria Ambiental (AA) é composto pelas normas ISO 14010, ISO 14011/1, ISO 14011/2, ISO 14011/3, ISO 14012, ISO 14013, e ISO Estas normas são

6 orientadas para os órgãos de auditoria, que as utilizam para qualificar as empresas interessadas na obtenção da norma ISO A Avaliação do Desempenho Ambiental (ADA) é composta pelas normas ISO e ISO O objetivo deste conjunto de normas é ajudar a atingir e aprimorar os processos mediante os quais a empresa tenta alcançar as metas ambientais enunciadas na norma ISO A Rotulagem Ambiental (RA) é composta pelas normas ISO 14021, ISO 14022, ISO 14023, ISO e ISO Esse conjunto age sob a rotulagem, testes de verificação, símbolos, entre outros. Este é o objetivo primário da empresa, já que a inclusão desta normativa faz a diferenciação do produto no mercado, que premiará este tipo de iniciativas. Porém, o público consumidor tem uma melhor informação sob os produtos que vai adquirir. A Avaliação do Ciclo de Vida do produto (ACV) é composta pelas normas ISO 14040, ISO 14041, ISO e ISO Este grupo de normas trata desde as origens das matérias-primas até o consumo dos rejeitos do produto após seu consumo. Os Aspectos Ambientais nas Normas de Produtos (AANP) são compostos pela ISO Esta norma trata dos aspectos de conservação ambiental como matérias e energias, rejeitos e emissões geradas, reutilização, reciclagem é posto em consideração dos elaboradores dos outros corpos normativos. 4. GESTÃO AMBIENTAL E O AGRONEGÓCIO A atividade industrial é responsável por uma expressiva parcela dos problemas globais do meio ambiente, como despejos de dejetos tóxicos e materiais assemelhados e o escoamento de água poluída problemas estes, que têm aumentado de forma progressiva no mundo inteiro. Para uma organização equacionar seu envolvimento com a questão ambiental, se faz necessário incorporar ao seu planejamento estratégico e operacional um adequado programa de gestão ambiental, compatibilizando-o aos demais objetivos da organização, sem esquecer que essa implantação é uma decisão que deve envolver todos que fazem parte da empresa e que o comprometimento é fundamental em todos os departamentos, setores e áreas de trabalho, cujo objetivo comum deverá ser a minimização e/ou eliminação dos riscos ambientais em cada etapa do processo produtivo. Nos dias atuais, muitas indústrias vêm adotando uma política responsável frente ao meio ambiente, através do desenvolvimento sustentável. Esta postura vem sendo realizada através da sociedade globalizada que tem cada vez mais se conscientizar sobre o seu verdadeiro papel de proteger o meio ambiente. Esta nova realidade econômica de um mundo sem fronteiras repercute na questão do meio ambiente. O grande mercado importador dos países ricos passa a fazer exigência às empresas fornecedoras (transnacionais ou não) situadas nos países em desenvolvimento. De acordo com Santos, Freire e Malo (2000), muitas empresas no Brasil têm tomado iniciativas de promoção e desenvolvimento dos aspectos sociais ligados aos indivíduos e vêm apresentando em seus balanços sociais informações relativas à geração de empregos, formação e desenvolvimento profissional, treinamentos, segurança e medicina do trabalho, alimentação, transporte, assistência social, criação e distribuição de riquezas, impostos e lucros, demonstração do valor adicionado e à política empregada na proteção e preservação do meio ambiente. De acordo com Nascimento (2002), o desenvolvimento rural é a aplicação de uma política de sustentabilidade ao ambiente rural, ou seja, a aplicação de um conjunto de medidas que gerem, intergeracionalmente, oportunidades econômicas no meio rural com base em critérios sócio-ambientais que enfatizem a adaptabilidade humana (o ajustamento das possibilidades humanas às potencialidades ecológicas).

7 Tal política de sustentabilidade torna o meio ambiente uma variável chave do desenvolvimento rural, porque re-introduz a idéia de planejamento, tão esquecida nas políticas econômicas implementadas nos últimos 20 anos. Recomeçar pelo rural é começar justamente onde as raízes do atraso social do desenvolvimento brasileiro mais resistem, até porque esse atraso aparece muitas vezes revestido de agronegócio, tido como moderno, mas que na verdade cumpre o papel de fonte primária da concentração de renda e riqueza no Brasil, freqüentemente, associando-se ao capital externo para renovar a roupagem moderna. Desse modo, planejar o desenvolvimento rural atendendo ao apelo de questões ambientais emergentes é de certo modo reconhecer as heterogeneidades estruturais do meio rural para retomar o projeto de construção da nação; e nada como começar com um desenvolvimento rural sócio-economicamente includente e ecologicamente prudente. Entende-se, assim, que a dimensão ecológica não pode ser apenas ancilar ao modelo de desenvolvimento rural, mas seu eixo aglutinador, ou seja, os programas de manejo sustentável não podem responder exclusivamente a variáveis econômicas, e nem seu eixo operacional ser baseado excessivamente em critérios agronômicos. As formas de adaptabilidade humana precisam ser consideradas e revistas. Quanto ao meio ambiente, os principais impactos ambientais que podem ser gerados pelas agroindústrias, de acordo com o Banco do Nordeste (1999), são: contaminação das águas superficiais e subterrâneas em função do lançamento de efluentes sem tratamento ou com tratamento parcial; contaminação do solo pela disposição incorreta de resíduos sólidos; incômodos à vizinhança pela geração de odores desagradáveis, devido à deterioração de resíduos e efluentes; contaminação da atmosfera em função do lançamento de material particulado, especialmente nas unidades que possuem caldeira para a produção de calor e vapor d água; poluição sonora gerando incômodos à vizinhança; proliferação de vetores de doenças devido com a incorreta disposição de resíduos e o lançamento de efluentes. Teixeira e Morato (2004) indicam que cada tipo de segmento agroindustrial têm os seus potenciais impactos ambientais negativos e, normalmente, são aplicadas as seguintes técnicas de controle ambiental: Quanto ao tratamento dos efluentes hídricos: lagoas aeradas, lagoas de estabilização, tratamento de lodo ativado, sedimentação, floculação, neutralização e clarificação; aplicação do efluente pré-tratado em irrigação; Quanto ao tratamento das emissões atmosféricas: ciclones, filtros de manga, precipitação eletrostática, filtração com carvão ativado (controle de odor), lavagem de gases, torres de absorção, separação com hipoclorito de sódio (para controlar o odor). Segundo Albuquerque e Oliveira (2005), para o empresário do agronegócio que deseja incorporar as variáveis ambientais no seu processo de planejamento, é importante ter em mente que o planejamento estratégico, tanto da produção quanto dos aspectos ambientais da atividade produtiva. Eles referem-se à empresa como um todo e, dessa forma, deve ser levado em consideração, prioritariamente, dois setores da empresa, a saber: o setor de gerenciamento ambiental, que estabelece e propõe as modificações nos processos de produção, direcionandoa para uma atividade menos impactante do ponto de vista ambiental; e o setor financeiro, que definirá os desembolsos necessários para a modificação do processo de produção decorrentes dos novos investimentos, e o setor contábil, que terá como função o levantamento dos índices e coeficientes de análise da transformação do processo. Para Winter (1992), todo e qualquer homem de negócio interessado em garantir a rentabilidade e a viabilidade em longo prazo de sua empresa, vê-se necessariamente obrigado a refletir sobre uma gestão orientada para o ambiente. Problemas relativos ao meio ambiente, à qualidade e à durabilidade dos produtos aparecem em primeiro lugar. E, isto afeta as metas, os valores e as estratégias empresariais. A sensibilização crescente da população, estimulada

8 pelos meios de comunicação leva facilmente à denúncia das empresas que não adotam práticas administrativas e operacionais responsáveis nesses aspectos. Segundo Karkotli (2004), a implementação de um sistema de gestão ambiental constitui estratégia para que o empresário, através do seu gerenciamento, possa identificar oportunidades de melhorias que reduzam os impactos das atividades de sua empresa sobre o meio ambiente, de forma integrada. Assim, como os programas de qualidade, também a preocupação com o meio ambiente é uma estratégia e fator de sucesso na gestão empresarial, tendo em vista a consciência de que o meio ambiente é uma das maiores responsabilidades sociais de todos. Muitas empresas começaram a verificar que as despesas realizadas com a proteção ambiental podem transformar-se em vantagem competitiva e, gradativamente, vêm incluindo na sua gestão de negócios a dimensão ecológica. Segundo Tachizawa (2002), a gestão ambiental e a responsabilidade social tornam-se importantes instrumentos gerenciais para a capacitação e criação de condições de competitividade para as organizações, qualquer que seja seu segmento econômico. 5. METODOLOGIA O presente estudo caracteriza-se como uma pesquisa exploratória e descritiva. Segundo Gil (1996), a pesquisa exploratória tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses para estudos futuros. Ainda para Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial à descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre as variáveis. A estratégia de pesquisa adotada nesta pesquisa foi estudo de caso. Para Yin (2001), estudo de caso é uma investigação empírica que: investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos. Para a coleta de dados desta pesquisa foi utilizada a técnica da entrevista com questões estruturadas, que de acordo com Chizzotti (1991) é um tipo de comunicação entre um pesquisador que pretende colher informações sobre fenômenos, e indivíduos, que detenham essas informações e possam emití-las. O instrumento utilizado para a coleta de dados por se tratar de uma pesquisa exploratória foi o questionário estruturado. De acordo com Gil (1996), a entrevista com questionário estruturado ocorre quando se desenvolve a partir de uma relação fixa de perguntas. Esta técnica consiste em fazer uma série de perguntas a um informante, conforme roteiro preestabelecido, onde esse roteiro pode constituir-se de um formulário/questionário que será aplicado da mesma forma a todo os informantes/sujeitos da pesquisa, para que se obtenham respostas para as mesmas perguntas. O questionário de pesquisa foi aplicado através de entrevistas realizadas com gestores das empresas investigadas. O processo de aplicação direta diminui a possibilidade de os entrevistados não responderem o questionário ou deixarem de responder alguma pergunta. Essas vantagens são ressaltadas por Richardson (1999), onde ele acrescenta que no contato direto, o pesquisador pode explicar e discutir os objetivos da pesquisa e do questionário, responder dúvidas que os entrevistados tenham em certas perguntas. Para atingir o objetivo proposto nesta pesquisa foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Bardin (1977) a define como sendo um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas

9 mensagens. Do ponto de vista analítico instrumental este conceito foi fundamental para a compreensão dos dados fornecidos nas entrevistas. 6. RESULTADOS DA PESQUISA 6.1 Caracterização da Empresa A A empresa foi criada em 1990, através da fusão e incorporação de várias empresas. Sediada nos Estados Unidos, possui mais de concessionários e distribuidores em todo o mundo. No Brasil possui três unidades fabris: duas no Rio Grande do Sul, e uma no Estado de São Paulo. Atua no ramo de fabricação e distribuição de equipamentos agrícolas e peças de reposição relacionadas. Mantém uma estratégia multimarcas, ou seja, permanece utilizando a marca das empresas adquiridas. Seus produtos são distribuídos em mais de 140 países. Dentre os valores da empresa estão: a busca da criação de soluções excelentes para atender as necessidades e expectativas de seus clientes; qualidade superior em seus produtos e a busca do reconhecimento por parte de seus clientes; valorização dos funcionários; estabelecimento de padrões éticos na ótica social e ambiental e valoração das marcas. 6.2 Aspectos da Política Ambiental da Empresa A A empresa tem implementado um Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA); através da certificação das normas ISO Como conseqüência deste modelo de gestão, a empresa busca atingir objetivos e metas ambientais, ajustar-se a uma auditoria externa, e acompanhar os possíveis danos causados ao meio ambiente, desde o momento da aquisição das matérias-primas até a comercialização de seus produtos. Dentre as ações ambientais utilizadas pela empresa destacam-se as seguintes: Monitoramento dos resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas Ela monitora os resíduos sólidos promovendo o correto gerenciamento dos mesmos desde a geração até o destino final. Os efluentes líquidos provenientes do processo fabril e os sanitários são adequadamente tratados em uma estação de tratamento de efluentes, que utiliza plantas aquáticas emergentes para remoção de fósforo e nitrogênio da água. Medidas de controle avançadas garantem que as emissões atmosféricas sejam eliminadas em sua origem. Estas ações prevencionistas tornam-se responsáveis pelo estabelecimento de um processo ecoeficiente, visando, a redução dos resíduos nas fontes geradoras, o reaproveitamento interno e a reciclagem externa. Gerenciamento de Consumo de Energia Uso racional de energia através de iluminação eficiente, substituição da matriz energética, otimização de equipamentos e instalações, através da monitoração dos gastos nas instalações da empresa. Capacitação Ambiental

10 Capacitação dos trabalhadores para a manutenção e melhoria contínua do Sistema de Gestão Ambiental, utilizando treinamentos através de intervenção teatral, distribuição de folders, cartilhas e palestras educativas. Motivos da implantação do Sistema de Gestão Ambiental Observou-se que a empresa se adapta a diferentes normas ambientais, visto que ela encontra-se inserida em diversos mercados externos, estando sujeita a diferentes regulamentações. Tais regulamentações implicam na fabricação de produtos que possuem características diferenciadas quanto aos aspectos de segurança, técnicos e ambientais. Em relação ao mercado interno, identificou-se que a empresa o percebe ainda incipiente quanto às elevadas exigências apresentadas em outros países. Postura quanto à conscientização ambiental Esta empresa adota a postura pró-ativa. A adoção desse comportamento é caracterizada pela integração do controle ambiental na gestão administrativa e em seu planejamento estratégico. As políticas ambientais adotadas na empresa procuram conscientizar todos os níveis administrativos (estratégico, tático e operacional) da importância em se agir em concordância com os princípios da gestão ambiental. Enfoque da Gestão da Ambiental A organização utiliza os procedimentos propostos pelo modelo de gestão ambiental aplicado em seu processo de fabricação. Foi observado que na linha de produção existe uma manipulação adequada das matérias-primas, como também o armazenamento e escoamento dos resíduos (líquidos e sólidos) produzidos. 6.3 Caracterização da Empresa B A empresa foi fundada em 1966 e é genuinamente de capital brasileir. Sua sede se localiza no pólo industrial de Porto Alegre, possuindo uma filial em Mato Grosso e representações em diversos outros estados brasileiros. A empresa trabalha no ramo de construção de moinhos e silos de cereais. Destaca-se também, na produção de equipamentos mecatrônicos destinados à movimentação e preparo de granéis sólidos, principalmente, nas áreas de mineração, fertilizantes e cimento. Seus produtos são customizados, ou seja, feitos sob as necessidades e exigências específicas de cada cliente. Atende clientes de todo o país, Mercosul e outras localidades. As exportações representam cerca de 30% do faturamento da empresa. Dentre seus valores estão a busca de produtos de alta qualidade como forma de satisfação e fidelização dos clientes; forte comprometimento e integração dos profissionais da empresa na busca de inovações que possam solucionar as necessidades de seus clientes e a contribuição para o desenvolvimento auto-sustentável da sociedade e do meio-ambiente. 6.4 Aspectos da Política Ambiental da Empresa B No desenvolvimento deste estudo percebeu-se que a empresa não possui a certificação ISO Suas práticas de fabricação estão de acordo com as normas ambientais

11 municipais, estaduais e nacionais. Não foi observada a utilização de nenhuma ação ambiental específica. Motivos da implantação do Sistema de Gestão Ambiental Apesar da empresa não possuir atualmente o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), existe uma perspectiva futura em se obter a certificação ISO Recentemente ela obteve a certificação ISO 9001 que estabelece os requisitos para se utilizar um Sistema de Gestão da Qualidade. Postura quanto à conscientização ambiental Esta empresa adota a postura reativa, ou seja, adapta-se às regulamentações vigentes, sem, contudo modificar as características e estruturas de seus produtos e processos. É voltada para o controle da poluição, motivado especialmente por pressões advindas dos governos, sob a abordagem de comando e controle. Enfoque da Gestão da Ambiental O enfoque da preocupação ambiental da empresa está direcionado ao produto comercializado. Entre as diferentes linhas de produtos, existe uma onde são fabricados de acordo com as necessidades ambientais de seus clientes. Exemplos: segurança contra explosões, incêndios, conservação da planta fabril, maquinário, saúde dos operadores e problemas de poluição aérea. Foi identificado que alguns de seus clientes já ganharam prêmios e certificados, através da utilização de produtos por ela fabricados. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente artigo teve o objetivo de apresentar e analisar as políticas ambientais utilizadas em duas empresas do agronegócio, situadas no pólo industrial gaúcho. Para atingir o objetivo proposto foi utilizada a estratégia de estudo de caso. A empresa A está inserida em mercado altamente competitivo, pelo fato de atuar em um ramo com muitas empresas fabricantes de um mesmo tipo de produto. No entanto, por pertencer a uma multinacional, atua não somente no mercado interno, mas também o externo. A gestão ambiental através da implantação da certificação ISO surgiu como condição prévia para a sua entrada em mercados externos que possuem regulamentações ambientais mais exigentes. Já no mercado brasileiro que ainda não é tão rigoroso, a empresa adota uma postura pró-ativa na questão ambiental, ou seja, antecipa-se a futuras pressões de legislações brasileiras. A gestão ambiental da empresa é enfocada no processo produtivo. No caso da empresa B, a gestão ambiental não é tida como uma de suas prioridades estratégicas. Os produtos fabricados são customizados, sendo produzidos de acordo com as necessidades especificas de cada cliente. O mercado em que ela está inserida é caracterizada por ter poucas empresas que possuam a capacidade de fabricar produtos com as mesmas especificidades. A empresa adota uma postura reativa perante o meio ambiente, ou seja, segue somente às regulamentações necessárias. No entanto, ela possui uma linha específica de produtos que procuram minimizar os impactos ambientais nos processos industriais de seus clientes.

12 As considerações finais do estudo encontraram três principais pontos: as empresas investigadas utilizam a temática ambiental como um instrumento de marketing, buscando com isso, serem reconhecidas como empresas social e ambientalmente responsável; a empresa A tem política ambiental fortemente aplicada em seus processos, porém seus produtos não refletem tais medidas, pelo fato de prejudicarem o ambiente em que eles são produzidos; a respeito da empresa B, foi identificado que ocorre uma relação inversa à empresa A, onde o processo produtivo não acata preceitos de conservação ambiental enquanto que atinge ocasionalmente necessidades de seus clientes com uma linha especifica de produtos desenhados para a diminuição dos impactos ambientais. A presente pesquisa identificou, que as empresas investigadas do agronegócio incorporaram, ou desejam incorporar, variáveis ambientais em seu processo de planejamento estratégico, tendência essa que diversos autores já apresentaram ser amplamente utilizadas em outros setores industriais. A sociedade exige das empresas uma postura uniforme e elevada quanto à preocupação com o meio ambiente. Entretanto, foi observado que as empresas reagem de acordo com as exigências dos mercados em que elas estão inseridas. Por isso foram identificadas distintas estratégias entre as empresas investigadas. As conclusões apresentadas devem ser consideradas com cautela e não permitem inferências que extrapolem as empresas investigadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBUQUERQUE, José de Lima; OLIVEIRA, Célia Vicente. Planejamento, gestão ambiental e agronegócio. In: CALLADO, Antônio André Cunha. (Organizador) Agronegócio. São Paulo: Atlas, BANCO DO NORDESTE. Manual de impactos ambientais: orientações básicas sobre aspectos ambientais de atividades produtivas. Fortaleza: Banco do Nordeste, BARDIN, Laurance. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, CAVALCANTI, R. N. As Normas da Série ISO In: ROMEIRO, A. R., REYDON, B., LEONARDI, M. L. A. (Orgs.) Economia do Meio Ambiente: Teoria, Política e Gestão de Espaços Regionais. Campinas: UNICAMP. IE, CHIZZOTTI, A. A Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, KARKOTLI, Gilson Rihan. Responsabilidade Social: uma estratégia empreendedora. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação Em Engenharia de Produção. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, KLASSEN, Robert D; MACLAUGHLIN, Curtis P. The impact of environmental management of firm performance. Management Science. V. 42, n. 8; p. 1199, 1966.

13 LEFF, Enrique. Epistemologia Ambiental. 2 ed. São Paulo: Cortez, pg NASCIMENTO, Humberto Miranda do. Desenvolvimento Rural e Consciência Ecológica: Uma análise teórica preliminar e um caso ilustrativo. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE SOCIOLOGIA RURAL, 5, 2002, Curitiba. Anais. Porto Alegre: ALASRU, NOELI, L. Desafio da Gestão Ambiental. Revista Ambiental, São Paulo, vol 1, n. 5, p.12, abril/2000. NORTH, K Enviromental Business Management: An Introduction. Ed. Geneva International Labour Office. Management Development Series Nº 30. Suiza. PIRES, Alexandre Kalil. Avaliação do Impacto das Normas ISO na Estratégia Competitiva das Indústrias de Celulose do Rio Grande do Sul. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação Em Administração. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, QUEIROZ, Regiane L. Silveira, QUEIROZ, Eliseu Silveira. A contabilidade como um instrumento de gestão ambiental e empresarial, e a sua contribuição à melhoria da qualidade de vida planetária. Revista Pensar Contábil do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, nº 09, p.78-83, ago/out RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas, SANTOS, Ariovaldo dos; FREIRE Fátima S.; MALO, François B. O balanço social no Brasil: gênese, finalidade e implementação como complemento às demonstrações contábeis. Disponível em:< Acesso em 10 abril SOUZA, Renato Santos de. Entendendo a Questão Ambiental. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. São Paulo: Atlas, TEIXEIRA, Rivanda; MORATO, Luiz Alberto. Agroindústrias e o Desenvolvimento Sustentável: o Foco na Gestão Ambiental. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 28, 2004, Curitiba. Anais. Curitiba: ANPAD, VALLE, C. E. Como se preparar para as normas ISO 14000: Qualidade ambiental. São Paulo: Pioneira, YIN, R. K.. Estudo de Caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, WINTER, Georg. Gestão e ambiente: modelo prático de integração empresarial. Lisboa: Texto Ed., 1992.

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