Uma ida às compras. O que diz um rótulo de uma embalagem
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- Milton Gameiro Carmona
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1 Uma ida às compras O que diz um rótulo de uma embalagem
2 Rótulo Bilhete de Identidade de um produto. Tem informação que ajuda o consumidor a fazer uma escolha adequada e a utilizar o produto de forma mais correcta (conservação e consumo). A Rotulagem é regulamentada por lei: Directivas Comunitárias nº 97/4/CE e nº1999/10/ce Decreto Lei nº560/99 18/Dez
3 Um estudo publicado em 2005 pela European Food Information Council (EUFIC Fórum), que inquiriu consumidores de Lion (França), Hamburgo (Alemanha), Milão (Itália) e Londres (UK), revela que os consumidores têm muitas dúvidas e querem ser melhor esclarecidos. De uma forma geral, reconhecem a importânciadainformaçãona rotulagem, mas admitem que tem dificuldade em interpretá-la.?
4 Ler um rótulo dá informação que ajude a : - Ter uma alimentação mais saudável - Evitar ingredientes que não desejamos consumir - Escolher o que pretendemos - Confirmar factos sobre o produto - Evitar envenenamento alimentar - Saber a origem do produto -Preparar o produto -Fazer a compra mais económica
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14 Aditivos Alimentares Os aditivos alimentares são substâncias adicionadas intencionalmente durante o fabrico, transformação, preparação, tratamento, acondicionamento, transporte ou armazenamento de um produto alimentar, que pode ter ou não valor nutritivo, que não são normalmente consumidos isoladamente como alimentos, não sendo também utilizados como ingredientes típicos dos alimentos. A utilização de aditivos alimentares na produção dos alimentos, está dependente de rigorosa avaliação por instituições científicas competentes sem a qual os aditivos não são autorizados para uso alimentar. A maior parte dos aditivos alimentares só pode ser utilizada em quantidades limitadas definidas para cada tipo de género alimentício. Compreender os números E (passou testes de segurança e está aprovado para ser utilizado em toda a UE) Corantes (E1- -) Conservantes (E2- -) Antioxidantes (E3- -) Emulsionantes, estabilizantes, espessantes e gelificantes (E4- -)
15 Receita Comercial Receita Caseira Segurança e Estabilidade Custo Ingredientes Volume de Produção Expectativas Produtos devem ser seguros no que diz respeito a todos os aspectos significativos para a saúde pública. Os produtos devem manter-se estáveis com respeito a todos os seus atributos da fábrica à mesa Limites de custo bem definidos (trabalho, infra-estruturas, ingredientes, embalagem, marketing...) Devem ser adaptados às tecnologias de produção em massa com vista a uma uniformização das formas de processamento e do produto final (densidade, viscosidade, tamanho das partículas, propriedades térmicas...) Grande volume e consequentemente requer equipamento de processamento que permita um tempo de produção curto. Produtos comerciais devem consistentemente satisfazer as necessidades e expectativas de uma vasta gama de consumidores. Refeições em casa são cozinhadas e comidas dentro de um espaço de tempo relativamente curto, não há riscos associados a embalagem, armazenamento, distribuição... Orçamento flexível. Trabalho pode não ser considerado. Ingredientes nem sempre têm características uniformes. Produtos fabricados variam em tamanho, espessura, viscosidade, textura... Equipamento e tecnologia de processamento usados em casa nunca permitiriam a quantidade de produto necessária para satisfazer a procura. Refeições preparadas em casa só necessitam de satisfazer as expectativas dos membros da família e satisfazer os seus gostos.
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17 Annie's Naturals Light Italian Dressing INGREDIENTS: Water, Express-Pressed Canola Oil, Red Wine Vinegar, Roasted Garlic, Sea Salt, Lemon Juice, Onions, Mustard Bran, Xanthan Gum, Basil, Oregano, Black Pepper. Gluten Free, Vegan & No Added Sweetener
18 Emulsionantes, estabilizantes, espessantes e gelificantes (E4- -) No geral, estas substâncias são adicionadas aos alimentos para afectar a sua textura ou a sua consistência. Emulsionantes Substancias que alteram as propriedades de alguns alimentos promovendo a sua mistura, geralmente em ingredientes que naturalmente não se misturariam (ex. óleo e água). São compostos cuja estrutura molecular permite ligar-se a moléculas de água e de gordura. Assim quando adicionados os emulsionantes permitem fazer ou manter uma mistura homogénea de duas ou mais fases normalmente não miscíveis. Por exemplo a lecitina é adicionada ao vinagrete para manter o óleo e vinagre misturados. Os emulsionantes usam-se nas maioneses, margarinas, manteiga, e outras matérias gordas para barrar, sopas, molhos, gelados, chocolates, etc. Estabilizantes Substancias que impedem a separação das várias fases não miscíveis de uma mistura, sendo muitos dos quais constituídos por substâncias naturais como algas marinhas. Portanto são substâncias que vão manter a consistência ou a textura dos alimentos. Podem ser espessantes que actuam aumentando a viscosidade ou gelificantes que vão formar uma rede intramolecular estável. São usados nos molhos emulsionados, leites com chocolate, gelados, etc. Espessantes Substancias que aumentam a viscosidade dos alimentos a que são adicionados. Muitos destes aditivos, são constituídos por substancias de origem vegetal como extractos de algas marinhas (ex. ágar-ágar, carragenina), sementes (farinhas de alfarroba, goma de guar), frutos (pectinas), fibras vegetais (celulose). Existem dois grupos : os polissacáridos (celuloses ou amidos modificados) e as gomas vegetais. Usam-se nos produtos de confeitaria, recheio de bolachas, decoração de bolos, bebidas à base de leite e fruta, molhos, sopas e produtos instantâneos. Gelificantes Substancias que, uma vez adicionadas conferem aos alimentos uma determinada textura, em resultado da formação de um gel. Utilizam-se nas sobremesas, compotas, doces, coberturas, conservas de carnes, etc.
19 E400 E499 (thickeners, stabilizers, emulsifiers) E400 Alginic acid (thickener) (stabiliser) (gelling agent) (emulsifier) E401 Sodium alginate (thickener) (stabiliser) (gelling agent) (emulsifier) E402 Potassium alginate (thickener) (stabiliser) (gelling agent) (emulsifier) E403 Ammonium alginate (thickener) (stabiliser) (emulsifier) E404 Calcium alginate (thickener) (stabiliser) (gelling agent) (emulsifier) E405 Propane-1,2-diol alginate (Propylene glycol alginate) (thickener) (stabiliser) (emulsifier) E406 Agar (thickener) (gelling agent) (stabiliser) E407 Carrageenan (thickener) (stabiliser) (gelling agent) (emulsifier) E407a Processed eucheuma seaweed (thickener) (stabiliser) (gelling agent) (emulsifier) E410 Locust bean gum (Carob gum) (thickener) (stabiliser) (gelling agent) (emulsifier) E412 Guar gum (thickener) (stabiliser) E413 Tragacanth (thickener) (stabiliser) (emulsifier) E414 Acacia gum (gum arabic) (thickener) (stabiliser) (emulsifier) E415 Xanthan gum (thickener) (stabiliser) E416 Karaya gum (thickener) (stabiliser) (emulsifier) E417 Tara gum (thickener) (stabiliser) E418 Gellan gum (thickener) (stabiliser) (emulsifier)
20 Aditivos- Lista Alarmista Em resposta à divulgação periódica de listas de aditivos alimentares elaboradas em Portugal e também noutros países da Europa, que, com o objectivo de proteger a saúde pública, geram situações de alarme social, a Agência Portuguesa para a Segurança Alimentar tem o dever de alertar para a falta de credibilidade, objectividade e rigor de tais listas por diversas razões: A falsidade destas listas está bem patente quando o E330 é apresentado como o mais perigoso dos cancerígenos quando não é mais do que ácido cítrico. [ ] Mais concretamente, o ácido cítrico é um constituinte natural acumulado em concentrações relativamente elevadas, nos citrinos. [ ] Importa também referir, que nesta lista se faz referência a aditivos que, de facto não existem, tais como o E-241, E-447 e o E-467. Igualmente grave, é a inclusão na referida lista, dos aditivos E-125, E-225, E-462 cuja utilização não está autorizada em Portugal e em nenhum dos Estados Membro da EU, [ ] É importante esclarecer que, a utilização de aditivos nos alimentos é regulada por legislação própria, tanto em Portugal assim como em todos países da EU [ ] Essas listas que compreendem todos os aditivos alimentares autorizados, são específicas para cada grupo de alimentos e indicam os teores máximos permitidos para cada aditivo. A autorização dos aditivos é concedida mediante a demonstração da sua inocuidade para a saúde do consumidor através da realização de estudos toxicológicos rigorosos, e da demonstração da sua necessidade tecnológica, feitos por autoridades reconhecidas nomeadamente pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA), Comité Científico de Alimentação Humana (CCAH) e pelo Comité Misto da FAO/OMS de Peritos em Aditivos Alimentares (JECFA). No entanto, depois de autorizados, os aditivos, no caso surgir alguma suspeita sobre a sua inocuidade podem ser reavaliados sempre que se justifique.
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