EXMO. SR. DR. JUIZ DA VARA DO TRABALHO DO RECIFE - ESTADO DE PERNAMBUCO.

Transcrição

1 EXMO. SR. DR. JUIZ DA VARA DO TRABALHO DO RECIFE - ESTADO DE PERNAMBUCO. CLÁUDIO DOS SANTOS OLIVEIRA, brasileiro, solteiro, encanador, portador da Cédula de Identidade nº SDS-PE, inscrito no CPF/MF sob o nº , residente e domiciliado na Rua Travessa Jairo Ramiro Costa, nº 58, Imbiribeira, Recife - PE, por meio de seu advogado ao final firmado, constituído nos termos do instrumento de mandato anexo (doc. 01), com endereço profissional na Rua Galvão Raposo, nº. 222, Bairro da Madalena, Recife - PE, local onde receberá as intimações e notificações de lei, vem, perante V. Exa., promover a presente Reclamação Trabalhista em face de sua ex empregadora aconstrutora LION LTDA., pessoa jurídica de direito privado interno inscrita no CNPJ/MF sob o n / , com sede no Município do Recife - PE, à Rua Doutor Paulo Correia, n 105. Sala 10, Bairro da Várzea, CEP , contra a COOPERATIVA HABITACIONAL 7 DE SETEMBRO, pessoa jurídica de direito privado interno inscrita no CNPJ/MF sob o n / , com sede no Município do Recife - PE, à Rua Doutor Paulo Correia, n 105., Bairro da Várzea, CEP , contra a AGROPECUARIA DO COLORADO LTDA - EPP, pessoa jurídica de direito privado interno inscrita no CNPJ/MF sob o n / , com sede no Município do Carpina - PE, às margens da Rodovia BR 408, KM 48, Chã de Onça, Carpina - PE, CEP e contra a CONSTRUTORA TENDA S.A.,pessoa jurídica de direito privado interno com sede no Município do Recife - PE, à Av. Agamenon Magalhães º andar, Empresarial Isaac Newton, Bairro da Ilha do Leite, CEP , pelos fatos e fundamentos que passa a aduzir: 1. PRELIMINARMENTE Em razão do Reclamante não dispor de recursos financeiros suficientes para arcar com o pagamento de eventuais custas processuais, sem prejuízo do próprio sustento, e, com base no art. 134 da CF/88 e ainda na Lei 1.060/50, pede o deferimento da assistência judiciária gratuita, por preencher os requisitos legais para sua concessão. 2. DO GRUPO ECONÔMICO.

2 2.1. Conforme restará amplamente demonstrado por ocasião da instrução processual deste feito, as 03 (três) primeiras empresas constantes do polo passivo desta demanda, nos termos do 2 º do art. 2º da CLT, formam grupo econômico, existindo nexo de coordenação entre as mesmas, caracterizado, dentre outras coisas, pela unidade de poder diretivo dos Srs. MANOEL NUNES e BRUNO NUNES, sendo certo, inclusive, que a COOPERATIVA HABITACIONAL 7 DE SETEMBRO, foi criada como forma de blindar o patrimônio das empresas e integrantes do GRUPO NUNES Ora, é princípio basilar do Direito do Trabalho que os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos seus preceitos são nulos de pleno direito (art. 9º. da CLT) Ressalte-se que a ideia contida neste dispositivo celetista vai além do ato ilícito e alcança também o ato que, embora lícito, desvirtue os preceitos protetores da parte hipossuficiente na relação de emprego A par dessa comunhão de interesses, serão todos os integrantes do grupo, a um só tempo, empregadores e garantidores dos créditos derivados dos contratos de emprego ora postulados Deste modo, pugna o Autor pela condenação solidária dos Reclamados constantes do polo passivo desta demanda. 3. DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DA 4ª RECLAMADA - CONTRATO DE SUBEMPREITADA - ART. 455 DA CLT O autor foi contratado pela 1ª Reclamada (CONSTRUTORA LION LTDA.) para executar serviços que foram subempreitados da 4ª Reclamada (CONSTRUTORA TENDA S.A.) para a construção de suas obras - empreiteira principal - pelo que, conforme estabelecido no artigo 455 da CLT, ambas possuem responsabilidade perante os encargos trabalhistas decorrentes dos contratos de trabalho celebrados pela subempreiteira, responsabilidade esta, frise-se, que independe da idoneidade financeira, ou não, da empresa contratada Realmente, o art. 455 da CLT que assim dispõe: "Art Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro.

3 3.2. Cumpre ressaltar ainda que, não há que se falar na incidência do entendimento cristalizado na Orientação Jurisprudencial n.º 191 do C. TST, tendo em vista que a 2ª Reclamada não se enquadra na figura de dona da obra, haja vista tratar-se de empresa de construção civil, conforme se extrai do Estatuto Social anexado aos autos Por derradeiro, sobreleva notar que a matéria em tela já foi exaustivamente apreciada por este E. Regional, conforme demonstra o arresto abaixo transcrito, verbis: "EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO. CONTRATO DE SUBEMPREITADA. RESPONSABILIDADE, A RIGOR, SOLIDÁRIA DAS EMPRESAS CONTRATANTE E CONTRATADA. APLICAÇÃO DO ARTIGO 455 DA CLT. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA DE PRIMEIRO GRAU, QUE ATRIBUIU A RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA RECORRENTE, SOB PENA DE CONFIGURAR-SE REFORMATIO IN PEJUS." (TRT 6ª Região - Processo. nº ; Recorrente: Construtora Tenda S.A. - Recorridos: José Manoel Correia Filho; Construtora Lion Ltda. Órgão Julgador: 3ª TURMA - Relatora: Juíza Maria de Betânia Silveira Villela. Data do julgamento: 30 de novembro de 2011)" 3.4. Ante o exposto, inexistem dúvidas que a CONSTRUTORA TENDA S/A. (empreiteira principal) deve responder solidariamente pelos encargos trabalhistas decorrente do contrato de trabalho celebrado pela CONSTRUTORA LION LTDA. (subempreiteira), conforme estabelecido no artigo 455 da CLT. 4. DO CONTRATO DE TRABALHO O Reclamante foi admitido pela Reclamada em 01/11/2008, para exercer a função de Encanador, percebendo como última remuneração mensal a importância de R$ 1.403,40 (um mil quatrocentos e três reais e quarenta centavos), dos quais somente R$ R$ 1.203,40 (um mil duzentos e três reais e quarenta centavos) constavam nos seus contracheques e na sua CTPS, lhe sendo pago mensalmente "extra folha" a importância de R$ 200,00 (duzentos reais) Em 31/01/2015, a empresa Reclamada promoveu, sem justa causa, a rescisão do contrato de trabalho, contudo, até a presente data, não observou o

4 pagamento das verbas rescisórias e habilitação do autor para movimentação do FGTS e recebimento das parcelas do seguro-desemprego. 5. DAS VERBAS RESCISÓRIAS Ante a dispensa sem justa causa e o não pagamento das verbas rescisórias até a presente data, são devidos o saldo de salário de janeiro de 2015, o aviso prévio, as férias proporcionais acrescidas de 1/3, o 13º salário proporcional, a liberação do TRTC no código 01, a entrega da chave de conectividade para movimentação do FGTS, acrescido da multa rescisória de 40% (quarenta por cento) e a entrega das guias CD/SD necessárias à habilitação ao benefício previdenciário do seguro-desemprego. 6. DA MULTA DO 8º DO ARTIGO 477 DA CLT Como não houve pagamento das verbas rescisórias, é devido a multa do 8º do art. 477 da CLT, em razão da mora do empregador. O que fica desde já requerido. 7. DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT Não houve o pagamento de verbas rescisórias, portanto, revelam-se incontroversas, deste modo, pede o Reclamante a aplicação da multa prevista no art. 467 da CLT, em razão da mora do empregador. 8. DAS FÉRIAS VENCIDAS + 1/ A Reclamada não concedeu ao Reclamante as férias relativas aos períodos aquisitivos de 2010/2011, 2011/2012, 2012/2013 e 2013/ Em sendo assim, deve a ser condenada ao pagamento destas, acrescidas de 1/3, a teor do que preveem os arts. 134 a 138 da CLT. 9. DA JORNADA DE TRABALHO - DAS HORAS-EXTRAS E DAS HORAS DE SUPRESSÃO DO INTERVALO INTERJORNADA Declara o Reclamante que laborava de segunda à sexta das 07h:00min às 19h:00min/20h:00min, sendo certo que em pelo menos 02 (dois) dias da semana, tinha sua jornada prolongada ainda mais, ocasiões em que laborava das 07h:00min às 00h:00min/01h:00min, mourejando aos sábados das 07h:00min às 16h:00min, não percebendo, contudo, o correto pagamento relativo às horas extras habitualmente realizadas.

5 9.2. Ressalte-se, a bem da verdade, que em qualquer dos horários acima descritos, o obreiro sempre dispunha de intervalo intrajornada de 01 (uma) hora para descanso e refeição Desta forma, são devidas as horas extras superiores à 08ª (oitava) diária e a 44ª (quadragésima quarta) semanal, durante todo o contrato de trabalho e não pagas Destarte, com relação às horas extras laboradas e não pagas cite-se os termos do art. 59 da CLT e inciso XIII do Art. 7º da CF/88, o que ratifica ainda mais o direito de percepção de horas extras e adicionais convencionais de 70% (setenta por cento), art. 7º, inciso IX da CF/88 e art. 73, 1º da CLT, sem prejuízos das repercussões no RSR, nas férias, 13º salário, FGTS mensal, e multa do art. 477 da CLT, bem como as repercussões previdenciárias, inclusive perante as verbas rescisórias, e sua integração e remuneração, em face da habitualidade das horas extras Face à diferença do repouso semanal remunerado decorrente das horas extras, reflexo deste nas férias simples e proporcionais +1/3, 13 s salários, FGTS + 40% e aviso prévio, por força da construção jurisprudencial constante na Súmula 03, do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª. Região - PE. 10. DO ADICIONAL NOTURNO, DA HORA REDUZIDA E SUAS REPERCUSSÕES As horas laboradas pelo reclamante das 22h:min. às 05h:00min. são noturnas, portanto, devem ser consideradas reduzidas (52,5 minutos), além do que, as mesmas devem ser pagas com o adicional noturno de 20% (vinte por cento) sobre as horas normais, conforme determina o artigo 73, 5º da CLT c/c a súmula 60 do C. TST, os quais assim dispõe, in verbis: "Art Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna." (...) "TST - Súmula 60 - ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM

6 HORÁRIO DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-súmula nº 60 - RA 105/74, DJ ) Destarte, deve a empresa Demandada ser condenada ao pagamento do adicional noturno, bem como, à integração do mesmo ao salário da obreira para todos os efeitos legais, notadamente sobre o RSR, as férias, o 13º salário, o FGTS mensal, a multa rescisória dos 40% do FGTS, a multa do art. 477 da CLT e sobre as verbas rescisórias. 11. DO FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO A Reclamada não efetuou os depósitos do FGTS com regularidade, tendo deixado de fazê-lo em diversos meses do contrato de trabalho inclusive, não efetuou depósitos relativos a incidência do FGTS nas horas extras trabalhadas, relativos aos pagamento extra folha e relativos ao desvio de função, o que desde já requer a regularização, com efetivação do depósito (obrigação de fazer), ou se assim não o fizer, que seja condenada a empresa na indenização substitutiva De igual forma, quando da demissão do Reclamante, a empresa não efetuou o pagamento da multa rescisória dos 40% (quarenta por cento), razão pela qual, lhe é devida a indenização. 11. DO SEGURO DESEMPREGO Não obstante o não recolhimento regular do FGTS, o Reclamante preenche os requisitos do inciso I, art. 2º combinado com o art. 3º ambos da Lei 7.998/90, para o recebimento das parcelas de Seguro Desemprego, na forma da resolução CODEFAT nº. RESOLUÇÃO Nº 731, DE 11 DE JUNHO DE Desta forma, pleiteia a entrega das respectivas Guias de Seguro Desemprego, e a Reclamada não o fazendo, pede, alternativamente, o deferimento de indenização correspondente às parcelas de sua Remuneração, tendo em vista o entendimento jurisprudencial do TST cristalizado no inciso II da Súmula 389.

7 13. DOS VALES TRASPORTE A empresa Reclamada nunca concedeu ao Reclamante os 02 (dois) vales transporte diários, tipo "A", necessários ao deslocamento residência-trabalho e vice-versa nos termos da Lei n /85 e do Decreto n /87, bem como nas Cláusulas Décima Quinta das Convenções Coletivas do período anexas Em sendo assim, deve a Reclamada ser condenada ao pagamento de indenização correspondente ao valor despendido pelo Autor com 02 (duas) passagens diárias durante todo o lapso temporal abarcado pelo contrato de trabalho. 14. DA INTEGRAÇÃO DO VALOR PAGO A LATERE Conforme narrado nas linhas transatas, havia mensalmente o pagamento extra folha da quantia de R$ 200,00 (duzentos reais), os quais não repercutiam no recolhimento do FGTS, das contribuições previdenciárias, no RSR, nas férias acrescidas de 1/3, nos 13 salários, nas verbas rescisórias (aviso prévio, 13 proporcional, férias proporcionais, saldo de salário, multa rescisória dos 40%), nas horas extras e horas de supressão do intervalo intrajornada, nas dobras salariais e dobras dos dias de domingo, pelo que deve a reclamada ser condenada ao pagamento das repercussões do pagamento extra folha nos títulos acima descritos. É que fica requerido. 15. DO AUXÍLIO FERRAMENTA A empresa Ré nunca pagou ao Reclamante o Auxílio Ferramenta, previsto nas CCT's da categoria obreira, destinados à aquisição dos equipamentos, instrumentos e ferramentas de trabalho a serem utilizados em seus canteiros de obra, eis que os funcionários eram responsáveis pela aquisição, reposição, conservação e manutenção de suas ferramentas (equipamentos de trabalho), sendo-lhe, portanto, devido os valores mensais constantes das CCT's durante todo o contrato de trabalho. 16. DA APLICAÇÃO DO ARTIGO DO 475-J, DO CPC Aduz que no caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não o efetue o prazo de quinze dias, o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de dez por cento e, a requerimento do credor e observado o disposto no art.614, inciso II, desta Lei, expedir-se-á mandado de penhora e avaliação. (incluindo pela Lei nº , de 2005).

8 16.2. Em atenção ao determinado no artigo acima, vem requerer o reclamante que seja aplicado a multa de 10% sobre o montante da condenação em caso de não efetuar o pagamento dentro do prazo de 15 dias a partir da data da sentença e independente do transito em julgado. 17. DOS HONORÁRIOS DE ADVOGADO Devidos honorários de advogado a base de 20% sobre o valor da condenação, posto que o tema consistente nas Súmulas 219 e 329 do TST foi relativizado após a emenda constitucional nº. 45/2004. DOS PEDIDOS. Pelos fundamentos de fato e de direito, requer que seja julgada totalmente procedente a presente da ação com a conseqüente condenação da empresa nos seguintes pedidos: a) Deferimento da assistência judiciária gratuita; b) Condenação solidária de todas as empresas constantes do polo passivo nos títulos deferidos na presente demanda, nos termos dos arts. 2º da CLT; c) Pagamento das verbas rescisórias: o saldo de salário de janeiro de 2015, o aviso prévio, as férias proporcionais acrescidas de 1/3, o 13º salário proporcional, a liberação do TRTC no código 01, a entrega da chave de conectividade para movimentação do FGTS, acrescido da multa rescisória de 40% (quarenta por cento) e a entrega das guias CD/SD necessárias à habilitação ao benefício previdenciário do seguro-desemprego; d) Pagamento da multa do 8º do artigo 477, da CLT, tendo em vista o não adimplemento das verbas rescisórias no prazo a que alude o parágrafo 6º, do mesmo dispositivo legal; e) Aplicação da multa do art. 467 da CLT caso as verbas trabalhistas não sejam pagas na primeira audiência; f) Condenação da empresa Reclamada ao pagamento das repercussões do pagamento mensal extra folha no FGTS, nas contribuições previdenciárias, no RSR, nas férias acrescidas de 1/3, nos 13 salários, nas verbas rescisórias (aviso prévio, 13 proporcional, férias proporcionais, saldo de salário, multa rescisória dos 40%) e nas horas extras;

9 g) Pagamento das férias vencidas dos períodos aquisitivos 2010/2011, 2011/2012, 2012/2013, 2013/2014 e 2014/2015 proporcional; h) Pagamento da multa do 8º do artigo 477 da CLT, tendo em vista o não adimplemento das verbas rescisórias no prazo a que alude o parágrafo 6º, do mesmo dispositivo legal; i) Horas extras além da 08ª diária e 44ª semanal e horas extras decorrentes da supressão do intervalo interjornada, com adicional convencional de 70%, realizadas durante todo o pacto laboral e suas repercussões no RSR, nas férias, 13º salário, FGTS mensal e multa do art. 477 da CLT, bem como as repercussões previdenciárias, inclusive perante as verbas rescisórias, e a sua integração à remuneração, em face da habitualidade; j) Condenação das empresas Reclamadas ao pagamento do adicional noturno, bem como suas repercussões no RSR, nas férias, 13º salário, FGTS mensal, multa rescisória dos 40% do FGTS e multa do art. 477 da CLT, bem como as repercussões previdenciárias, inclusive perante as verbas rescisórias (aviso prévio, saldo de salário, 13º proporcional e férias proporcionais +1/3); k) Condenação das empresas Reclamadas ao pagamento da repercussão do RSR sobre os demais consectários trabalhistas (férias dobradas, simples e proporcionais +1/3, 13 s salários, FGTS + 40% e aviso prévio), por força da construção jurisprudencial constante na Súmula 03, do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª. Região - PE; l) Entrega das Guias para habilitação benefício do Seguro Desemprego ou, alternativamente, o deferimento de indenização equivalente às parcelas de sua remuneração; m) Entrega do TRTC no código 01, bem como a liberação do FGTS, acrescido de 40% (quarenta por cento) ou indenização equivalente, e ainda as diferenças devidas em função da irregular efetivação dos referidos depósitos na conta vinculada, com reflexo sobre os 40% (quarenta por cento); n) Condenação da Reclamada ao pagamento de indenização correspondente ao valor despendido pelo Autor com 02 (duas) passagens diárias durante todo o lapso temporal abarcado pelo contrato de trabalho; o) Honorários advocatícios em 20% sob o valor da condenação;

10 p) Condenação da empresa Reclamada ao pagamento dos valores mensais referentes ao Auxílio Ferramenta, constantes das CCT's da sua categoria profissional, durante todo o pacto laboral; q) Aplicação subsidiária do artigo 475 J do CPC, nos moldes da fundamentação supra; r) Incidência de correção monetária nos moldes da construção jurisprudencial sedimentada na Sumula 381, do c. TST e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês; s) Condenação da Reclamada ao recolhimento das contribuições previdenciárias incidentes sobre os títulos do condeno; Requer que as Reclamadas sejam citadas nos endereços informados no preâmbulo, a fim de que apresentem, querendo, as suas defesas, sob pena de revelia e confissão. Protesta, ainda, a produção de todos os meios de prova legalmente admitidos, especialmente, o depoimento pessoal do representante da Reclamada, pena de confissão, juntada superveniente de documentos, perícias. Dá-se à causa, para efeitos fiscais, o valor de R$ ,00 (cem mil reais). N. termos. Pede deferimento. Recife, 10 de fevereiro de Osvaldo Guimarães Júnior OAB-PB e OAB-PE A André Luiz Leite Rêgo OAB/PE Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: [SVALDO DA SILVA GUIMARAES JUNIOR] umento/listview.seam