PALESTRA SICEPOT MG 11/04/2019. REFORMA TRABALHISTA Lei /2017 Pontos de Atenção

Transcrição

1 PALESTRA SICEPOT MG 11/04/2019 REFORMA TRABALHISTA Lei /2017 Pontos de Atenção

2 Rescisão Contratual Por Acordo Art. 484-A - Acordo entre as partes (empregado e empregador), objetivando a extinção do Contrato de Trabalho. Evitar manutenção contrato trabalho indesejável (ambas aspartes).

3 Verbas (Acordo Rescisão do Contrato): 50% do aviso prévio indenizado; 50% da multa do FGTS (levantamento empregado até 80% montante) 13º salário, férias + 1/3 e outras parcelas deverão ser pagas integralmente. empregado não tem acesso ao Seguro Desemprego.

4 Acordo Extrajudicial Jurisdição Voluntária Art. 855-B - Trata-se de processo de homologação de acordo extrajudicial. Inspirou-se na realidade, as partes forjavam dissídio para se obter um acordo ajustado entre elas, mas que não proporcionava segurança jurídica (extinção das obrigações).

5 Acordo Extrajudicial Jurisdição Voluntária Requisitos: petição conjunta obrigatoriedade de representação das partes por advogados diversos; indicar natureza jurídica das parcelas do acordo; prazo quinze dias, contados da distribuição da petição inicial, será homologado ou designada audiência para ratificação ou não; competência das acrescentada. varas do trabalho (art. 658 da CLT), Observações: empregador não poderá se eximir da multa/penalidade pelo atraso no pagamento da rescisão.

6 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS (Sucumbência) Art. 791-A Alterou significativamente a Súmula 219 do TST, em especial os incisos I, V e VI. Percentual entre 5% e no máximo 15%. Sucumbência recíproca em caso de procedência parcial.

7 A condenação dos honorários de sucumbência não pode ser perdoada. Se o empregado estiver sob o pálio da Justiça Gratuita poderá ser cobrado dos créditos trabalhistas, inclusive de outros processos. Esta obrigação se extingue somente depois de dois anos, frustrada a execução. TRT-MG - entendendo que, nos casos de Justiça Gratuita, a exigibilidade fica suspensa.

8 PROCESSO nº (ROPS) RELATORA: PAULA OLIVEIRA CANTELL Acórdão O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, pela sua Quarta Turma, na Sessão de Julgamento, Ordinária, realizada no dia 27 de março de 2019, por unanimidade, conheceu do recurso ordinário interposto pelo autor (Id dcc7640), uma vez que próprio e tempestivo, preenche os demais pressupostos de admissibilidade; no mérito, por maioria de votos, deu-lhe provimento para: 1) condenar a ré ao pagamento, como extras, das horas laboradas acima da 6ª diária ou 36ª semanal, por todo o pacto laboral. As horas extras serão apuradas com a base de cálculo composta de todas as verbas salariais (Súmula 264 do TST); adoção do divisor 180; o adicional convencional ou legal, o que for mais benéfico, com os reflexos nos repousos semanais remunerados, aviso prévio, férias + 1/3, 13º salários e FGTS + 40%; 2) arbitrar os honorários sucumbenciais em: a) 5% do valor líquido apurado em liquidação, devidos pela ré ao procurador do autor, e b) 5% sobre a diferença entre o valor da causa e o valor líquido apurado, devidos pelo autor ao procurador da ré; e 3) determinar a suspensão da exigibilidade do pagamento dos honorários advocatícios sucumbenciais devidos pelo autor, nos moldes do art. 791-A, 4º, da CLT, vencida a eminente Desembargadora Maria Lúcia Cardoso de Magalhães que, em razão da sucumbência recíproca, apenas ressalvava a possibilidade de aplicação do 4º do artigo 791-A da CLT na execução quanto aos honorários advocatícios devidos pelo autor.