CURSO ON-LINE DIREITO COMERCIAL RECEITA FEDERAL PROFESSOR: YURI MACHADO

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1 Olá amigos! Chegamos à segunda aula do nosso curso de direito comercial para a Receita Federal. Seguindo o esquema até aqui adotado, nesta aula trataremos dos temas incluídos no item 5-A, a sociedade limitada e a sociedade anônima. Sempre torcendo para que o trabalho seja proveitoso, vamos ao que interessa! Ótimos estudos a todos! AULA 2 (5-A) SOCIEDADE LIMITADA. SOCIEDADE POR AÇÕES. SOCIEDADE LIMITADA CONCEITO E REGIME JURÍDICO A sociedade limitada, denominação atual da antiga sociedade por quotas de responsabilidade limitada, é regulada pelo Código Civil, nos artigos 1052 a As situações não previstas nos citados artigos serão reguladas pelas normas da sociedade simples, podendo, ainda, o contrato social prever a regência supletiva da sociedade pelas normas das sociedades anônimas. 1. [TJ/DF Juiz de Direito 2003] Assinale a alternativa incorreta. Tratando-se de matéria relativa às sociedades limitadas, pode-se afirmar que: a) o sócio remisso pode ser expulso; b) o vínculo entre os sócios é contratual, uma vez que sua constituição e dissolução seguem as regras do direito dos contratos; c) ausente a affectio societatis a sociedade não pode ser constituída ou pode ser dissolvida; 1

2 d) o seu regime disciplinar está regulado pelo Código Comercial, aplicando-se de forma supletiva o Código Civil de 2002, no que pertine à sua constituição e dissolução. Comentário: A letra a está correta. Como visto acima, não integralizada a quota de sócio remisso, os demais sócios podem excluí-lo da sociedade, tomando para si suas quotas ou transferindo-as para terceiros. A letra b também está correta. A sociedade limitada é uma sociedade contratual. Ela é regulada por um contrato escrito (o chamado contrato social ) em que, respeitadas as disposições de lei, as partes têm liberdade para dispor sobre seus interesses. As sociedades contratuais distinguem-se das sociedades institucionais, cujo ato regular é o estatuto social, como é o caso da sociedade anônima e da sociedade em comandita por ações. A letra c também está correta. A chamada affectio societatis diz respeito à disposição, que toda pessoa manifesta ao ingressar numa sociedade. Esta disposição de ânimo é pressuposto de fato da existência da sociedade, uma vez que sem ela não haverá a própria conjugação de esforços indispensável à criação e ao desenvolvimento da empresa. A letra d está incorreta. A sociedade limitada rege-se pelo Código Civil e, eventualmente, se o contrato prever, poderá ser regida pelas normas da sociedade anônima. Não é demais referir, o Código Civil de 2002 revogou toda a Parte Primeira do Código Comercial de 1850 (art ). A alternativa a ser marcada, portanto, é letra d. A responsabilidade de cada sócio, nesta sociedade, é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social, isto é, uma vez integralizado o capital social, a responsabilidade do sócio é limitada a sua quota. Contudo, antes disso ocorrer, todos respondem solidariamente (conjuntamente) pela integralização do capital faltante. 2

3 Com a integralização do capital há separação entre o patrimônio pessoal do sócio e o patrimônio da sociedade. A sociedade limitada pode ter denominação ou razão social, seguida da expressão limitada ou sua abreviatura LTDA. Se houver omissão desta expressão a responsabilidade dos administradores que fizerem uso da sociedade é ilimitada. 2. [ESAF Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil 2009] Sobre as sociedades, marque a opção correta. a) Os sócios podem contribuir com serviços para realização de suas cotas na sociedade limitada. b) A sociedade em conta de participação é uma pessoa jurídica. c) As companhias abertas constituem-se mediante o arquivamento dos seus atos constitutivos na Comissão de Valores Mobiliários CVM. d) A sociedade limitada opera sob firma ou denominação social. e) A sociedade de economia mista é uma sociedade limitada, com o capital dividido em cotas. Comentário: De acordo com o que estudamos anteriormente, a sociedade limitada pode ter denominação ou razão social, seguida da expressão limitada ou sua abreviatura Ltda. Nunca é demais lembrar, se houver omissão desta expressão a responsabilidade dos administradores que fizerem uso da sociedade é ilimitada. A resposta correta é letra d. CONTRATO A sociedade limitada constitui-se por contrato escrito, público ou particular, com as cláusulas dispositivas e as obrigatórias, nos termos dos artigos e 997, ambos do Código Civil. Isso significa que, além das cláusulas estipuladas pelas partes, existem algumas cláusulas obrigatórias. 3

4 Atenção! No citado art. 997 vamos encontrar algumas disposições que devem ser mencionadas no contrato social. Este artigo, no entanto, regula o contrato das sociedades simples. Como o art manda aplicar o art. 997, no que couber, às sociedades limitadas, devemos verificar o que condiz com o nosso tipo societário em estudo e o que não condiz. Dentre as disposições do aludido artigo que se aplicam às sociedades limitadas, destacamos a necessidade de cláusulas contratuais contendo: a) nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas; b) denominação, objeto, sede e prazo da sociedade; c) capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação pecuniária d) a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la; e) as pessoas incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições. Se for o caso, o contrato mencionará a firma social. SÓCIOS Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato: a) a aprovação das contas da administração; b) a designação dos administradores, quando feita em ato separado; c) a destituição dos administradores; d) o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato; e) a modificação do contrato social; f) a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação; 4

5 g) a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento de suas contas; h) o pedido de recuperação judicial; As deliberações dos sócios serão tomadas em reunião ou em assembléia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em lei ou no contrato. A deliberação em assembléia será obrigatória se o número de sócios for superior a dez. As formalidades de convocação ficam dispensadas quando todos os sócios comparecerem ou se declararem, por escrito, cientes do local, data, hora e ordem do dia. A reunião ou assembléia torna-se dispensável quando todos os sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto delas. As deliberações tomadas em conformidade com a lei e o contrato vinculam todos os sócios, ainda que ausentes ou dissidentes. A reunião ou assembléia pode ser convocada também: a) por sócio, quando os administradores retardarem a convocação, por mais de sessenta dias, nos casos previstos em lei ou no contrato, ou por titulares de mais de um quinto do capital, quando não atendido, no prazo de oito dias, pedido de convocação fundamentado, com indicação das matérias a serem tratadas; b) pelo conselho fiscal, se houver. 3. [TJ/PR Juiz de Direito 2003] Nas sociedades limitadas, a deliberação dos sócios em assembléia é obrigatória: a) se o número de sócios for superior a dez; b) para modificar o contrato social; c) somente nas hipóteses em que a sociedade deva deliberar sobre a aprovação das contas dos administradores, nomeação dos gerentes e prestação das contas destes; 5

6 d) para aquelas que se beneficiem de tratamento tributário favorecido para micro e pequenas empresas. Comentário: A regra é de que a deliberação em assembléia será obrigatória se o número de sócios for superior a dez. Não se pode deixar de referir, contudo, que a reunião ou assembléia torna-se dispensável quando os sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seja objeto dela. A resposta correta é letra a. 4. [FCC Fiscal de Tributos da Prefeitura de Santos/SP 2006] A respeito das sociedades limitadas é correto afirmar: a) a assembléia de sócios instala-se, em primeira convocação, com a presença de titulares de no mínimo 51% do capital social. b) as deliberações em assembléia, infringentes do contrato ou da lei, tornam ilimitada a responsabilidade de todos os sócios, ainda que ausentes. c) o administrador pode, independentemente de deliberação dos sócios, modificar o contrato social em relação à cláusula que possa implicar dano irreparável. d) o sócio não pode ser representado nas assembléias por outro sócio, mas apenas por advogado com poderes especiais. e) as deliberações em assembléia serão obrigatórias se o número de sócios for superior a 10. Comentário: Esse é um dos temas recorrentes em concursos a administração da sociedade limitada. Nesse sentido, seguindo a mesma linha da questão anterior, as deliberações dos sócios serão tomadas em reunião ou em assembléia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas 6

7 pelos administradores nos casos previstos em lei ou no contrato. Sempre que o número de sócios for superior a dez, a deliberação em assembléia será obrigatória. A resposta correta é letra e. CAPITAL E QUOTAS O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. Pela exata estimação dos bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade. Atenção! É vedada a contribuição que consista em prestação de serviços. A quota é indivisível em relação à sociedade, salvo para efeito de transferência. Neste caso, omisso o contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcial-mente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital social. A cessão terá eficácia perante a sociedade e terceiros a partir da averbação do respectivo instrumento, subscrito pelos sócios anuentes. No caso de condomínio de quota, os direitos a ela inerentes somente podem ser exercidos pelo condômino representante, ou pelo inventariante do espólio de sócio falecido. Os condôminos de quota indivisa respondem solidariamente pelas prestações necessárias à sua integralização. Não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem tomá-la para si ou transferi-la para terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora, as prestações estabelecidas no contrato mais as despesas. 5. [ESAF Auditor Fiscal do Trabalho 2010] Sobre as quotas da sociedade limitada, assinale a opção correta. a) Os sócios podem realizar suas quotas mediante prestação de serviços. 7

8 b) Não integralizada a quota do sócio remisso, os outros sócios podem tomá-la para si ou tranferi-la a terceiros, nos termos da lei. c) O capital pode ser dividido somente em quotas iguais. d) As quotas são consideradas divisíveis em relação à sociedade. e) Pela exata estimação dos bens dados em realização das quotas responde apenas o respectivo sócio. Comentário: Conforme visto acima, não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem tomá-la para si ou transferi-la para terceiros, excluindo o primitivo titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora, as prestações estabelecidas no contrato mais as despesas. A resposta correta é letra b. ADMINISTRAÇÃO A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado. A administração atribuída a todos os sócios não se estende de pleno direito aos que posteriormente adquiriram essa qualidade. Se o contrato permitir administradores não sócios, a designação deles dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de dois terços, no mínimo, após a integralização. O administrador designado em ato separado será investido no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração. Se este termo não for assinado nos trinta dias seguintes à designação, esta se tornará sem efeito. Nos dez dias seguintes ao da investidura, deve o administrador requerer seja averbada sua nomeação no registro competente, mencionando o seu nome, nacionalidade, estado civil, residência, com exibição de documento de identidade, o ato e a data da nomeação e o prazo de gestão. 8

9 O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo, do titular, ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado não houver recondução. Tratando-se de sócio nomeado administrador no contrato, sua destituição somente se opera pela aprovação de titulares de quotas correspondentes, no mínimo, a dois terços do capital social, salvo disposição contratual diversa. A cessação do exercício do cargo de administrador deve ser averbada no registro competente, mediante requerimento apresentado nos dez dias seguintes ao da ocorrência. A renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que esta toma conhecimento da comunicação escrita do renunciante. Em relação a terceiros ela produz efeitos somente após a averbação e publicação. O uso da firma ou denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes. 6. [FGV Auditor da Receita Estadual SEAD/AP 2010] A respeito da administração das sociedades limitadas e das sociedades por ações, é correto afirmar que: a) nas sociedades por ações é obrigatória a existência de Conselho de Administração. b) nas sociedades limitadas os administradores devem ser necessariamente sócios. c) nas sociedades limitadas os administradores não sócios deverão ser eleitos pela unanimidade dos sócios, se o capital social não estiver integralizado; e por dois terços, no mínimo, se ele estiver integralizado. d) nas sociedades por ações sempre os membros da Diretoria são eleitos pela Assembléia Geral de Acionistas, mesmo se existir Conselho de Administração. 9

10 e) nas sociedades limitadas a administração deve ser exercida pelo sócio majoritário. Comentário: Como já assinalado acima, nas sociedades limitadas, se o contrato permitir administradores não sócios, a designação deles dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de dois terços, no mínimo, após a integralização. A resposta correta é, portanto, letra c. RESOLUÇÃO DA SOCIEDADE EM RELAÇÃO AOS SÓCIOS MINORITÁRIOS Ressalvada a hipótese de exclusão judicial, quando a maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade mediante alteração do contrato social, desde que prevista neste a exclusão por justa causa. A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou assembléia especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa. 7. [FCC Analista do Banco Central 2006] A exclusão de sócio minoritário da sociedade limitada, em razão da infração dos deveres inerentes à condição de sócio: a) depende de prévia decisão judicial, em ação que deve ser ajuizada por todos os demais sócios da sociedade e na qual seja demonstrada a prática de atos de inegável gravidade e que possam colocar em risco a continuidade da empresa; b) depende de prévia decisão judicial, em ação que deve ser ajuizada em nome da sociedade, após autorização de sócios que representem, pelo menos três quartos do capital social, se menor quorum não for estabelecido no contrato social; 10

11 c) pode ser deliberada extrajudicialmente, desde que seja prevista tal possibilidade no contrato social, haja aprovação de sócios representando mais da metade do capital social e seja dada oportunidade ao sócio excluído para apresentar sua defesa na reunião ou assembléia de quotistas convocadas para esse fim; d) pode ser deliberada extrajudicialmente, em assembléia de quotistas convocada especialmente para tal fim, mediante a aprovação de sócios representando pelo menos três quartos dos quotistas presentes à assembléia; e) pode ser deliberada pelo demais sócios, apenas nas hipóteses de não integralização das quotas subscritas pelo sócio excluído. Comentário: A exclusão pode ser judicial ou extrajudicial. Nesse sentido, as alternativas a e b estão erradas. É falso dizer que a exclusão do sócio faltoso depende de decisão judicial. Conforme visto anteriormente, a exclusão do sócio minoritário em razão de atos de inegável gravidade poderá ocorrer, por deliberação dos sócios representantes de mais da metade do capital social, mediante alteração do contrato social, desde que este contenha cláusula prevendo a hipótese de exclusão por justa causa. Mesmo assim, para que se configure a regularidade do ato, deve ser cientificado o acusado para que possa comparecer à assembléia ou reunião marcada especialmente para esse fim e exercer seu direito de defesa. Nesse sentido, a alternativa c está correta. A alternativa d erra quando estabelece o quorum de três quartos para deliberação e a alternativa e erra quando diz que a exclusão poderá ocorrer somente nas hipóteses de não integralização das quotas subscritas pelo sócio excluído (já sabemos que a exclusão pode ocorrer por justa causa). A resposta correta é letra c. 11

12 DISSOLUÇÃO A sociedade dissolve-se de pleno direito pela declaração de falência ou quando ocorrer: a) o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado; b) o consenso unânime dos sócios; c) a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado; d) a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias; e) a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar. A hipótese prevista na alínea d não se aplica caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de concentração de todas as quotas da sociedade sob sua titularidade, requeira no Registro Público de Empresas Mercantis a transformação do registro da sociedade para empresário individual. SOCIEDADES POR AÇÕES As sociedades que tem seu capital dividido em ações, as chamadas sociedades por ações, são de dois tipos, as sociedades anônimas e as sociedades em comandita por ações. A forma mais usual e conhecida de sociedade por ações é a sociedade anônima. Como o edital fala genericamente em sociedades por ações, vamos tratar dos elementos principais de cada uma delas, contudo, é certo que o mais importante é o estudo das sociedades anônimas, primeiro porque, como disse antes, ela é a forma mais utilizada de sociedade por ações, e segundo porque as normas das sociedades anônimas aplicam-se subsidiariamente às sociedades em comandita por ações. Com essa ressalva deve ficar claro que sociedades por ações e sociedades anônimas não são a mesma coisa. Cuidado! 12

13 SOCIEDADES ANÔNIMAS Apenas como introdução ao tema, acho importante assinalar as principais características de uma sociedade anônima. São elas: a) é uma sociedade de capitais: a sociedade anônima é uma sociedade de capitais, isto é, diferente de alguns outros tipos societários o que importa é a reunião de capitais e não a pessoa do sócio. O que é fundamental para a sociedade é o capital. Isso significa que as ações são, por natureza, transferíveis. Nada impede, entretanto, que o seu estatuto social imponha limitações à transferência dessas ações. b) é sempre empresária: também é característica fundamental da sociedade anônima ser uma sociedade empresária. Independentemente do seu objeto, por força de lei (art. 2º, 1º, da Lei 6.404/1976, e art. 982, único, do Código Civil), ela tem sempre natureza mercantil. c) o seu capital é dividido em ações: a sociedade anônima tem seu capital dividido em ações. A ação é a parcela representativa do capital da empresa e o documento que comprova a qualidade de acionista. d) a responsabilidade dos acionistas é limitada: por fim, um dado fundamental da sociedade anônima é que a responsabilidade do acionista é limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. Com essas breves considerações já temos uma adequada noção do que é uma sociedade anônima e o que vamos estudar a seguir. Não é demais referir, as sociedades anônimas são regidas pela Lei 6.404/1976 e pelas suas alterações posteriores, em especial a Lei / [TJ/ES Juiz de Direito 2003] Sociedade de capital constituída por frações com titularidade móvel e impessoal, ou seja, seu capital é dividido em ações suscetíveis de transferência, não tendo relevância a pessoa de seus detentores. Essa definição se aplica à: a) sociedade em nome coletivo; 13

14 b) sociedade anônima; c) sociedade limitada; d) sociedade em comandita simples; e) sociedade de capital e indústria. Comentário: Essa é fácil! Em se tratando de sociedade de capital, quer dizer, sociedade em que não interessa a pessoa do sócio, mas o capital investido, e estando este capital dividido em ações, só pode ser uma sociedade anônima. A resposta correta é letra b. Atenção! De acordo com o art. 25 da Lei 4.595/1964, as instituições financeiras privadas, exceto as cooperativas de crédito, constituir-se-ão unicamente sob a forma de sociedade anônima. DENOMINAÇÃO A sociedade anônima será designada por denominação acompanhada das expressões companhia ou sociedade anônima, expressas por extenso ou abreviadamente. O nome do fundador, acionista, ou pessoa que por qualquer outro modo tenha concorrido para o êxito da empresa, poderá figurar na denominação. Se a denominação for idêntica ou semelhante a de companhia já existente, assistirá à prejudicada o direito de requerer a modificação, por via administrativa ou judicial, e demandar as perdas e danos resultantes. 9. [ESAF Auditor Fiscal do Trabalho 2010] Assinale, a seguir, a sociedade que só pode adotar denominação social. a) Companhia. b) Sociedade em nome coletivo. c) Sociedade Limitada. d) Sociedade em conta de participação. 14

15 e) Sociedade em comum. Comentário: Essa é uma questão relativamente fácil. Segundo estabelece a lei, a sociedade anônima, também identificada por companhia, em se tratando de nome empresarial, só poderá adotar a forma de denominação. Não é demais lembrar, denominação é o nome adotado pela sociedade empresária para o exercício de sua atividade, pelo qual se identifica no mundo empresarial; é formado por expressão lingüística que contenha o objeto social e o tipo societário escolhido. (NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa: teoria geral da empresa e direito societário. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2010, p. 223) Um exemplo de denominação de uma sociedade anônima seria Companhia Brasileira de Calçados. Uma outra forma de identificar essa mesma empresa seria Indústria Brasileira de Calçados S/A. Lembrem que a sociedade anônima pode ser identificada tanto pela expressão sociedade anônima (que pode ser utilizada na sua forma abreviada, S/A ), quanto pela palavra companhia (que também pode ser utilizada na sua forma abreviada, Cia. ). A resposta correta é letra a. SOCIEDADE ABERTA E FECHADA Uma sociedade anônima pode ser aberta ou fechada. Nesse sentido, diz a Lei 6.404/1976 que uma sociedade por ações (companhia) é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários. Se os títulos são negociados no mercado de valores mobiliários a sociedade é aberta, caso contrário, ela é fechada. Somente os valores mobiliários de emissão de companhia registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) podem ser negociados no mercado de valores mobiliários. No mesmo caminho, nenhuma distribuição de valores mobiliários será efetivada no mercado sem prévio registro na CVM. 15

16 CONSTITUIÇÃO De acordo com o que estabelece o art. 80 da Lei 6.404/1976, a constituição de uma sociedade por ações depende do cumprimento dos seguintes requisitos preliminares: a) subscrição, pelo menos por duas pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto; b) realização, como entrada, de 10%, no mínimo, do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro; essa exigência não se aplica às companhias para as quais a lei exige realização inicial de parte maior do capital social; c) depósito, no Banco do Brasil S/A, ou em outro estabelecimento bancário autorizado pela CVM, da parte do capital realizado em dinheiro. A subscrição do capital pode ser pública ou particular. Será pública quando os fundadores recorram ao público para suprir a integralidade dos recursos necessários para a constituição da companhia. Será particular quando inexiste esse recurso ao público. Neste caso são os próprios fundadores que se encarregam de escolher quem participará da subscrição do capital. Quando a constituição da companhia se der por subscrição pública, depende ela do prévio registro da emissão na CVM e a subscrição só poderá ser efetuada com a intermediação de uma instituição financeira. Esse pedido de registro obedecerá às normas expedidas pela CVM e será instruído com: a) estudo de viabilidade econômica e financeira do empreendimento; b) projeto do estatuto social; c) prospecto, organizado e assinado pelos fundadores e pela instituição financeira intermediária. A CVM, conforme o caso, poderá condicionar o registro a modificações no estatuto ou no prospecto e denegá-lo por inviabilidade ou temeridade do empreendimento, ou, ainda, inidoneidade dos fundadores. 16

17 Quando a constituição da companhia se der por subscrição particular do capital ela poderá ser feita por deliberação dos subscritores em assembléia-geral ou por escritura pública, sendo considerados fundadores todos os subscritores. Se a forma escolhida for a assembléia-geral, deverão ser entregues à assembléia o projeto do estatuto, assinado em duplicata por todos os subscritores do capital, e as listas ou boletins de subscrição de todas as ações. Se a forma preferida for a escritura pública, será ela assinada por todos os subscritores e conterá a qualificação dos subscritores, o estatuto da companhia, a relação das ações tomadas pelos subscritores e a importância das entradas pagas, a transcrição do recibo de depósito, a transcrição do laudo de avaliação dos peritos (no caso de haver subscrição do capital social em bens) e a nomeação dos primeiros administradores e, quando for o caso, dos fiscais. Atenção! Nenhuma companhia poderá funcionar sem que sejam arquivados e publicados seus atos constitutivos. Se a constituição da sociedade se deu por deliberação em assembléiageral, deverão ser arquivados no registro do comércio do lugar da sede os seguintes documentos: a) um exemplar do estatuto social, assinado por todos os subscritores ou, se a subscrição houver sido pública, os originais do estatuto e do prospecto, assinados pelos fundadores, bem como o jornal em que tiverem sido publicados; b) a relação completa, autenticada pelos fundadores ou pelo presidente da assembléia, dos subscritores do capital social, com a qualificação, número das ações e o total da entrada de cada subscritor; c) recibo do depósito da parte do capital integralizado em dinheiro; d) duplicata das atas das assembléias realizadas para a avaliação de bens, quando for o caso; e) duplicata da ata da assembléia-geral dos subscritores que houver deliberado a constituição da companhia. 17

18 Quando a companhia for constituída por escritura pública, basta o arquivamento de certidão do documento. OBJETO Pode ser objeto da companhia qualquer empreendimento de fim lucrativo, não contrário à lei, à ordem pública e aos bons costumes. Sempre é bom referir, qualquer que seja o objeto, a sociedade anônima é mercantil e se rege pelas leis e usos do comércio. É o estatuto social que definirá o objeto social de modo preciso e completo. A companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades. Ainda que não prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de realizar o objeto social ou para beneficiar-se de incentivos fiscais. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES O capital social será fixado no estatuto social e expresso em moeda nacional. A expressão monetária do capital social realizado será corrigida anualmente e ele só poderá ser modificado com a observância dos preceitos legais e do estatuto social. O capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro. No caso de bens utilizados para a formação do capital social, estes deverão ser avaliados por três peritos ou por empresa especializada, nomeados em assembléia-geral dos subscritores, convocada pela imprensa e presidida por um dos fundadores, instalando-se em primeira convocação com a presença de subscritores que representem metade, pelo menos, do capital social, e em segunda convocação com qualquer número. O estatuto social fixará o número das ações em que se divide o capital social e estabelecerá se as ações terão, ou não, valor nominal. No caso de companhia com ações sem valor nominal o estatuto poderá criar uma ou mais classes de ações preferenciais com valor nominal. O valor nominal será o mesmo para todas ações da companhia. Em se tratando de companhia aberta, o valor nominal de suas ações não poderá ser inferior ao mínimo fixado pela CVM. 18

19 AÇÕES COM VALOR NOMINAL O número e o valor nominal das ações somente poderão ser alterados nos casos de modificação do valor do capital social ou da sua expressão monetária, de desdobramento ou grupamento de ações, ou do cancelamento de ações, nos casos permitidos pela Lei 6.404/1976. É vedada a emissão de ações por preço inferior ao seu valor nominal. Caso isso aconteça, o ato ou operação de emissão será considerado nulo e, bem assim, serão responsabilizados os infratores, sem prejuízo de eventual ação penal. A contribuição do subscritor que ultrapassar o valor nominal constituirá reserva do capital. AÇÕES SEM VALOR NOMINAL O preço das ações sem valor nominal será fixado, na constituição da companhia, pelos fundadores, e no aumento de capital, pela assembléia-geral ou pelo conselho de administração. O preço de emissão pode ser fixado com parte destinada à formação de reserva de capital. Na emissão de ações preferenciais com prioridade no reembolso do capital, somente a parcela que ultrapassar o valor de reembolso poderá ter essa destinação. ESPÉCIES DE AÇÕES Quanto à natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus titulares, as ações podem ser de três espécies diferentes: a) ações ordinárias ou comuns: são as que conferem aos seus titulares os direitos comuns de participação e gestão da sociedade, conforme estabelecido no estatuto social; são exemplos desses direitos a participação nos lucros e a administração da companhia; diz-se que são comuns porque, diferentemente das ações preferenciais, elas não conferem privilégios ou restrições aos seus titulares; b) ações preferenciais: são as que possibilitam aos titulares vantagens especiais, como, por exemplo, a prioridade na distribuição dos dividendos; 19

20 c) ações de fruição: são ações que não representam o capital da empresa e os seus titulares terão apenas os direitos que forem fixados no estatuto ou na assembléia. As ações ordinárias de uma companhia fechada poderão ser de classes diversas, conforme possam ser convertidas em ações preferenciais; em razão da exigência de nacionalidade brasileira do acionista; ou, ainda, em função do direito de voto em separado para o preenchimento de determinados cargos de órgãos administrativos. Para alterar o estatuto, na parte em que disciplina a diversidade de classes das ações, se não for expressamente prevista, e regulada, requererá a concordância de todos os titulares das ações atingidas. As vantagens decorrentes das ações preferenciais podem consistir: a) em prioridade na distribuição de dividendos; b) em prioridade no reembolso do capital; c) na acumulação das preferências ou vantagens de que tratam as alíneas anteriores. O estatuto social pode assegurar a uma ou mais classes de ações preferenciais o direito de eleger, em votação em separado, um ou mais membros dos órgãos de administração. Do mesmo modo, o estatuto pode subordinar algumas alterações estatutárias à aprovação, em assembléia especial, dos titulares de uma ou mais classes de ações preferenciais. Essas prerrogativas são o que a lei chama de vantagens políticas. Atenção! Não confundir espécies de ações com classes de ações. Uma ação de uma determinada espécie pode ser dividida em classes diferentes. Vamos considerar a seguinte situação ilustrativa (o exemplo é do professor MARCELO BERTOLDI): o estatuto de uma sociedade anônima poderá determinar que 50% das ações emitidas pela companhia sejam preferenciais com restrições ao direito de voto, sendo que tais ações são divididas em três classes: classes A, B e C. A ação preferencial de classe A terá direito a dividendo prioritário fixo de R$ 5,00 não cumulativo e não terá direito a voto; a ação preferencial classe B, por sua vez, deverá contar com a prioridade no recebimento de dividendo mínimo de 10% calculado sobre o valor de emissão da ação, 20

21 cumulativamente, também sem direito a voto; por fim, a ação preferencial classe C receberá dividendo prioritário fixo de R$ 2,00, não cumulativo, mas poderá exercer o direito de voto em determinadas matérias descritas no estatuto. Deixando de lado os detalhes do exemplo (são dados, como disse antes, meramente ilustrativos), o importante é não confundir espécie com classe de ações. 10.[CESPE/UNB Procurador do Banco Central 2009] A empresa Companhia do Calçado foi constituída sob a forma de sociedade anônima aberta, com ações no mercado ao custo unitário de R$ 5,00. Ricardo, que detém mais da metade das ações com direito a voto, acumula a função de presidente da empresa. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta: a) Na sociedade em questão, o estatuto pode assegurar a uma ou mais classes de ações preferenciais o direito de eleger, em votação em separado, um ou mais membros dos órgãos de administração. b) A constituição da sociedade depende de aprovação da CVM. Após tal aprovação, a subscrição das ações poderá ser efetuada diretamente com a companhia. c) A sociedade terá como órgãos obrigatórios a assembléia geral e a diretoria e, como órgãos facultativos, o conselho fiscal e o conselho de administração. d) Ricardo poderá ser presidente e diretor único da empresa. e) Caso Ricardo renuncie ao cargo de diretor, poderá pertencer ao conselho fiscal da empresa, desde que eleito pela assembléia e ainda que não resida no país, pois a exigência de domicílio no país só é aplicável aos diretores e aos membros do conselho de administração. 21

22 Comentário: A primeira alternativa está correta, conforme vimos anteriormente, o estatuto social pode assegurar a uma ou mais classes de ações preferenciais o direito de eleger, em votação em separado, um ou mais membros dos órgãos de administração. Estabelece o art. 82 da Lei 6.404/1976 que a constituição de companhia por subscrição pública depende de prévio registro da emissão na CVM e somente poderá ser efetuada mediante instituição financeira. Considerando que empresa Cia. do Calçado é uma sociedade anônima aberta, com ações no mercado, sua constituição depende de registro na CVM e a subscrição das ações deverá ser feita por intermédio de instituição financeira. Portanto a segunda alternativa está errada. A terceira alternativa está errada porque, em se tratando de sociedade anônima aberta, o conselho de administração é órgão obrigatório. Quanto ao conselho fiscal, há uma discussão sobre sua exigência, uma vez que a lei não foi clara a seu respeito. Nesse sentido, ensina Marcelo M. Bertoldi, a doutrina posiciona-se no sentido de que ele é órgão obrigatório de qualquer sociedade anônima, sendo que o seu funcionamento é facultativo. A quarta alternativa está errada porque a diretoria deve ser composta de, no mínimo, dois diretores. A quinta alternativa está errada porque só podem ser eleitas para o conselho fiscal as pessoas naturais residentes no país. A alternativa correta é a letra a. Quanto à forma, desde a edição da Lei 8.021/1990, as ações devem ser nominativas, ou seja, devem conter o nome do seu titular. Essas ações podem ser nominativas registradas ou nominativas escriturais. As ações nominativas registradas, denominadas simplesmente ações nominativas, são aquelas cuja titularidade é comprovada mediante o registro do nome do acionista no Livro de Registro de Ações Nominativas. Nesses casos, a transferência se dá por termo lavrado no mencionado livro. 22

23 As ações nominativas escriturais, chamadas simplesmente de ações escriturais, são aquelas mantidas em contas de depósito, em nome de seus titulares, em instituição financeira indicada pela companhia e autorizada pela CVM, sem emissão de certificados. A transferência dessas ações opera-se por ordem escrita do vendedor, ou por ordem judicial, à instituição financeira depositária, que as lançará a débito da conta do vendedor e a crédito da conta de ações do comprador. PARTES BENEFICIÁRIAS Partes beneficiárias são títulos negociáveis, sem valor nominal, e estranhos ao capital social. Esses títulos conferirão aos seus titulares direito de crédito eventual contra a companhia, consistente na participação nos lucros anuais. A participação atribuída às partes beneficiárias, inclusive para formação de reserva para resgate, se houver, não ultrapassará um décimo dos lucros. Às partes beneficiárias é vedado conferir qualquer direito privativo de acionista, salvo o de fiscalizar, nos termos da lei, os atos dos administradores. É proibida a criação de mais de uma classe ou série de partes beneficiárias. Atenção! É vedado às companhias abertas emitir partes beneficiárias. 11.[ESAF Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil 2009] Assinale a opção abaixo que contém o valor mobiliário que confere ao respectivo titular o direito de crédito eventual, consistente na participação nos lucros anuais da sociedade: a) Debêntures. b) Ações. c) Bônus de subscrição. d) Partes beneficiárias. e) Commercial paper. Comentário: Conforme visto acima, partes beneficiárias são títulos que conferem aos seus titulares direito de crédito eventual contra a companhia, consistente na participação nos lucros anuais. 23

24 A resposta correta é, portanto, letra d. DEBÊNTURES Debêntures são títulos que conferem aos seus titulares direito de crédito contra a sociedade, nas condições constantes da escritura de emissão e, se houver, do certificado. A debênture poderá assegurar ao seu titular juros, fixos ou variáveis, participação no lucro da companhia e prêmio de reembolso. A debênture poderá, conforme dispuser a escritura de emissão, ter garantia real ou garantia flutuante, não gozar de preferência ou ser subordinada aos demais credores da companhia. A garantia flutuante assegura à debênture privilégio geral sobre o ativo da companhia, mas não impede a negociação dos bens que compõem esse ativo. As garantias poderão ser constituídas cumulativamente. As debêntures com garantia flutuante de nova emissão são preferidas pelas de emissão ou emissões anteriores, e a prioridade se estabelece pela data da inscrição da escritura de emissão; mas dentro da mesma emissão, as séries concorrem em igualdade. A debênture que não gozar de garantia poderá conter cláusula de subordinação aos credores quirografários (isto é, credores que não possuem garantias), preferindo apenas aos acionistas no ativo remanescente, se houver, em caso de liquidação da companhia. As debêntures emitidas por companhia integrante de grupo de sociedades poderão ter garantia flutuante do ativo de duas ou mais sociedades do grupo. 12.[CESPE/UNB Procurador do Banco Central 2009] Com relação à emissão de debêntures nas sociedades anônimas, assinale a opção correta. a) A emissão de debêntures é mecanismo de autofinanciamento feito pela sociedade, no qual, em vez de contrair empréstimos em instituição financeira, a sociedade emite títulos que conferem, a quem os adquirir, direito de crédito contra ela, com a vantagem de tais títulos serem negociáveis no mercado. 24

25 b) Uma das desvantagens da emissão de debêntures é que sua prática em excesso interfere no controle acionário da companhia e representa certa diluição dos direitos de quem já é acionista. c) É vedado às companhias adquirir debêntures de sua própria emissão, ainda que por valor inferior ao nominal. d) As debêntures com garantia flutuante possuem privilégio geral sobre o ativo da companhia, impedindo, até, a negociação dos bens que o compõem, enquanto não saldadas. e) As debêntures são títulos emitidos pelas sociedades anônimas, com prazos curtos de resgate e cuja conversibilidade em ações não é admitida pelo direito brasileiro a fim de não prejudicar os que já são sócios. Comentário: As debêntures são valores mobiliários emitidos pela sociedade anônima, com o principal objetivo de captar recursos destinados ao financiamento de suas atividades. Grande parte da doutrina vê nelas uma modalidade diferenciada de mútuo, em que a quantia mutuada é dividida em frações distribuídas entre os credores, aqui denominados debenturistas. Apenas para bem esclarecer, mútuo nada mais é do que uma espécie de empréstimo. Em termos técnicos, divide-se o empréstimo em duas espécies: o mútuo e o comodato. No primeiro caso estamos diante de um empréstimo de coisas fungíveis e no segundo de coisas infungíveis. Nesse sentido, o mútuo nada mais é do que uma espécie de empréstimo. Em sendo assim, a resposta correta é letra a. BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO A companhia poderá emitir, dentro do limite de aumento de capital autorizado no estatuto, títulos negociáveis denominados bônus de subscrição. Estes conferirão aos seus titulares, nas condições 25

26 constantes do certificado, direito de subscrever ações do capital social, que será exercido mediante apresentação do título à companhia e pagamento do preço de emissão das ações. Se o estatuto não atribuir ao conselho de administração, compete à assembléia-geral deliberar sobre a emissão de bônus de subscrição. ACIONISTAS: DIREITOS E DEVERES Acionista é o sócio da companhia. É o titular de uma parcela do capital da empresa representado pela ação. São direitos essenciais do acionista, quer dizer, direitos que nem o estatuto social nem a assembléia-geral poderão suprimir: a) participar dos lucros sociais; b) participar do acervo da companhia em caso de liquidação; c) fiscalizar, na forma prevista na lei, a gestão dos negócios sociais; d) preferência para a subscrição de ações, partes beneficiárias conversíveis em ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, na proporção do número de ações que possuir; e) retirar-se da sociedade nos casos previstos em lei. As ações de cada classe conferirão iguais direitos aos seus titulares. Além desses direitos, há ainda o direito de voto que é outorgado a alguns acionistas. Não esqueçam que nem todas as ações conferem direito de voto ao seu titular. É nesse sentido que a lei estabelece que a cada ação ordinária corresponde um voto nas deliberações da assembléia-geral. No caso de ações preferenciais, como vimos, o estatuto poderá deixar de conferir a elas algum ou alguns dos direitos reconhecidos às ações ordinárias, inclusive o de voto, ou conferi-lo com restrições. As ações preferenciais sem direito a voto adquirirão o exercício desse direito se a companhia, pelo prazo previsto no estatuto, não superior a três exercícios consecutivos, deixar de pagar os dividendos fixos ou mínimos a que fizerem jus, direito que conservarão até o pagamento, se tais dividendos não forem cumulativos, ou até que sejam pagos os 26

27 cumulativos em atraso. O mesmo se aplica às ações preferenciais com direito de voto restrito. Quanto aos seus deveres, a obrigação fundamental do acionista é de realizar o capital. O acionista é obrigado a realizar, nas condições previstas no estatuto ou no boletim de subscrição, a prestação correspondente às ações subscritas ou adquiridas. Se o estatuto e o boletim forem omissos quanto ao montante da prestação e ao prazo ou data do pagamento, caberá aos órgãos da administração efetuar chamada, mediante avisos publicados na imprensa, por três vezes, no mínimo, fixando prazo, não inferior a trinta dias, para pagamento. O acionista que não fizer o pagamento nas condições previstas no estatuto ou boletim, ou na chamada, ficará de pleno direito constituído em mora, sujeitando-se ao pagamento dos juros, da correção monetária e da multa que o estatuto determinar, esta não poderá ser superior a 10% do valor da prestação. Verificada a mora do acionista (não cumprimento da prestação), a companhia pode: a) promover contra o acionista, e os que com ele forem solidariamente responsáveis, processo de execução para cobrar as importâncias devidas, servindo o boletim de subscrição e o aviso de chamada como título extrajudicial nos termos do Código de Processo Civil; ou b) mandar vender as ações em bolsa de valores, por conta e risco do acionista. 13.[FCC Analista do Banco Central 2006] Nas deliberações das Assembléias Gerais Extraordinárias das Sociedades Anônimas: a) cada acionista tem direito a um voto, independentemente do número e do tipo de ações de que seja titular, tendo em vista a natureza das matérias que são votadas nesta espécie de assembléia, em que se discutem questões de 27

28 interesse comum de todos os acionistas e que não estão ligadas à administração ordinária; b) o acionista que houver dado em penhor as suas ações, para garantia de dívida contraída junto a terceiros estranhos ao quadro societário, não poderá, em nenhuma hipótese, exercer o direito de voto relativo a essas ações; c) os acionistas titulares de ações preferenciais com restrição no direito a voto poderão participar e votar qualquer matéria irrestritamente, caso a companhia, pelo prazo previsto no estatuto, não superior a três exercícios consecutivos, tenha deixado de distribuir os dividendos fixos ou mínimos a que fariam jus esses acionistas; d) o credor garantido por alienação fiduciária de ações poderá exercer o direito de voto relativo às ações que foram dadas em garantia, enquanto não for satisfeito o seu crédito; e) o direito de voto da ação gravada com usufruto deverá ser exercido necessariamente pelo usufrutuário, sendo vedada qualquer estipulação em sentido contrário entre o nu-proprietário e o usufrutuário. Comentário: A alternativa a está incorreta porque a assembléia geral extraordinária, ressalvada a competência privativa da assembléia geral ordinária, pode deliberar sobre qualquer assunto de interesse da companhia e, nesse sentido, vale a regra contida no art. 110 da Lei 6.404/1976, qual seja, a cada ação ordinária corresponde um voto nas deliberações da assembléia-geral. A alternativa b está incorreta pelo simples fato de que o penhor das ações não impede o direito de voto. Todavia, vale alertar que é lícito estabelecer no contrato que o acionista não poderá votar certas deliberações sem o consentimento do credor pignoratício. 28

29 A alternativa c está correta. A lei estabelece que as ações preferenciais sem direito a voto adquirirão o exercício desse direito se a companhia, pelo prazo previsto no estatuto, não superior a três exercícios consecutivos, deixar de pagar os dividendos fixos ou mínimos a que fizerem jus, direito que conservarão até o pagamento, se tais dividendos não forem cumulativos, ou até que sejam pagos os cumulativos em atraso (art. 111, 1º). A alternativa d está errada porque o credor garantido por alienação fiduciária da ação não poderá exercer o direito de voto. A alternativa e está errada porque o art. 114 estabelece que o direito de voto da ação gravada com usufruto, se não for regulado no ato de constituição do gravame, somente poderá ser exercido mediante prévio acordo entre o proprietário e o usufrutuário. A resposta correta é letra c. ACORDO DE ACIONISTAS Os acordos de acionistas, sobre a compra e venda de suas ações, preferência para adquiri-las, exercício do direito a voto, ou do poder de controle, conforme previsto no art. 118 da Lei 6.404/1976, deverão ser observados pela companhia quando arquivados na sua sede. As obrigações ou ônus decorrentes desses acordos somente serão oponíveis a terceiros depois de averbados nos livros de registros e nos certificados das ações, se emitidos. Esses acordos não poderão ser invocados para eximir o acionista de responsabilidade no exercício do direito a voto ou do poder de controle. Nas condições previstas no acordo, os acionistas podem promover a execução específica das obrigações assumidas. O presidente da assembléia ou do órgão colegiado de deliberação da companhia não computará o voto proferido com infração de acordo de acionistas devidamente arquivado. Os acionistas vinculados ao acordo deverão indicar, no ato de arquivamento, representante para comunicar-se com a companhia, para prestar ou receber informações, quando solicitadas. A companhia 29

30 poderá solicitar aos membros do acordo esclarecimentos sobre suas cláusulas. ASSEMBLÉIA-GERAL A assembléia-geral é o órgão máximo de deliberação da companhia, possuindo poderes para decidir sobre todos os negócios relativos ao objeto da companhia e tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e seu desenvolvimento. Compete privativamente à assembléia-geral: a) reformar o estatuto social; b) eleger ou destituir, a qualquer tempo, os administradores e fiscais da companhia; c) tomar, anualmente, as contas dos administradores, e deliberar sobre as demonstrações financeiras por eles apresentadas; d) autorizar a emissão de debêntures; e) suspender o exercício do direito do acionista; f) deliberar sobre a avaliação de bens com que o acionista concorrer para a formação do capital social; g) autorizar a emissão de partes beneficiárias; h) deliberar sobre a transformação, fusão, incorporação e cisão da companhia, sua dissolução e liquidação, eleger e destituir liquidantes e julgar-lhes as contas; i) autorizar os administradores a confessar falência e requerer recuperação judicial. As assembléias são de duas espécies: assembléia-geral ordinária (AGO) e assembléia-geral extraordinária (AGE). A AGO deverá realizar-se obrigatoriamente uma vez por ano, nos quatro primeiros meses seguintes ao término do exercício social. Compete à AGO: 30

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