16 Da equiparação salarial; do princípio da igualdade de salário; do desvio de função.

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1 13 Do salário mínimo: irredutibilidade e garantia. 15 Do salário e da remuneração: conceito e distinções; composição do salário; modalidades de salário; formas e meios de pagamento do salário; 13º salário. 16 Da equiparação salarial; do princípio da igualdade de salário; do desvio de função. - SISTEMA RETRIBUTIVO Contrato de trabalho é oneroso: pretensão de uma contraprestação pela energia despendida no labor ou colocada a disposição (intuito oneroso). Retribuição (gênero): Salário, Remuneração Indenização i. Salário: diz respeito, estritamente, a contraprestação obrigacional = (pago pelo empregador, em razão do tempo colocado a disposição e possui natureza obrigacional) Ex. Salário mínimo. ii. Remuneração: diz respeito à prestação do trabalho amplamente considerada = (pago pelo empregador ou terceiro, pelo efetivo serviço e não possui natureza obrigacional, mas decorre da existência do contrato de trabalho) Ex. Gorjeta. iii. Indenização: diz respeito ao ressarcimento de danos ou despesas que a própria prestação impõe ao empregado = (pago pelo empregador, em razão de dano ou risco de dano na prestação do serviço e possui natureza ressarcitória). Ex. Adicionais e Ajuda de custo RETRIBUIÇÃO Salário Remuneração Indenizações Fonte pagadora Empregador Empregador ou Empregador terceiro Natureza jurídica Obrigação contratual pósretributiva. Dever contido no contrato. Escapa do circulo obrigacional contratual. Decorre da existência do contrato Indenização, ressarcimento. Motivação Trabalho prestado ou energia colocada a disposição. de trabalho. Trabalho efetivamente prestado em função do contrato de emprego Existência do dano ou o risco de dano sofrido pelo empregado. Despesas para a prestação do

2 Modo de Fixo ou variável pagamento Peculiaridade Força atrativa Conversão em salário pela habitualidade trabalho. Conversão em salário pela habitualidade Obs. 1 - IMPORTÂNCIA DA DISTINÇÃO: é importante a distinção das espécies retributivas, uma vez que há muitos institutos trabalhistas que são calculados com base na remuneração e não apenas no salário (v.g. FGTS, 13 salário, férias) e outros que não incidem sobre as parcelas indenizatórias (v.g INSS). Obs. 2 - FORÇA ATRATIVA E HABITUALIDADE DO PAGAMENTO: Incorporação das parcelas não-salariais ao núcleo salarial, não podendo mais ser destacada (ex. Sumula 291 do C. TST - gratificação de função). FLEXIBILIZAÇÃO: a Lei /2001 redefiniu como não-salarial inúmeras utilidades pagas pelo empregador de forma habitual, com o objetivo de incentivar o seu fornecimento (art. 458, 2 da CLT). SALÁRIO: pagamento devido contratualmente pelo empregador, não só em função do serviço prestado pelo empregado pelo empregado, mas também, pela disponibilidade de sua energia pessoal. Art. 457, caput da CLT: Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contra prestação do serviço, as gorjetas que receber. FORMA DE PAGAMENTO OU COMPONENTES In pecúnia: Pago em dinheiro. Pelo menos 30% do salário mínimo tem que ser em pecúnia (art. 82, parágrafo único da CLT) In natura (ou utilidades): Conceito: Bens fornecidos pelo empregador de forma habitual que se destinam a atender as necessidades individuais do trabalhador, de tal modo que, se não fornecidas, o empregado teria que despender parte do seu salário para adquiri-las. Ex. alimentação, habitação, vestuário, celular, passagens. Requisitos: contraprestação e habitualidade Art. 458 da CLT: alimentação, habitação ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado.

3 Obs. 1 - VEDADO O PAGAMENTO APENAS IN NATURA. Obs. 2 - UTILIDADES COM PERCENTUAIS ESTABELECIDOS EM LEI. URBANO (Art. 458, 3 da CLT) = 25% (habitação) e 20% (alimentação) do salário contratual. RURAL Empregado rural = 20% (habitação) e 25% (alimentação) sobre o salário mínimo. (art. 9 da Lei 5889/73) OUTROS: deve ser apurado o valor real da utilidade (Súmula 258 do TST 1 ). Obs. 3 - HABITAÇÃO COLETIVA: o valor da utilidade é calculado através da divisão do justo valor dividido pelos números de habitantes. É vedada a utilização da mesma unidade residencial por mais de uma família. (art. 458, 4 da CLT) Obs. 4 - PROIBIDOS. BEBIDAS ALCOÓLICAS OU DROGAS NOCIVAS: Não será possível o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas (art. 458 da CLT). O fornecimento gratuito de maços de cigarros pela empresa ao empregado não constitui salário in natura. São nocivos a saúde (art. 458 da CLT e Súmula 367, II do TST 2 ). Obs. 5 - VALE REFEIÇÃO. POR FORÇA DE LEI. SEM NATUREZA SALARIAL: fornecido por força de contrato de trabalho tem caráter salarial. (Súmula 241 do TST 3 ). UTILIDADES NÃO SALARIAIS. REGRA: PELO X PARA Pelo: utilidades fornecidas como incentivo, benefício, um plus ao salário. Para: utilidades fornecidas para a melhor execução do trabalho. São consideradas ferramentas de trabalho. Ex. Computador para trabalhar no PJe. UTILIDADES NÃO SALARIAIS POR FORÇA DE LEI (art. 458, 2 da CLT): Para incentivar o fornecimento de utilidade pelo trabalho, o legislador ampliou o rol de utilidades que não possuem feição retributiva (art. 458, 2 da CLT). Vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço. Educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiro, compreendendo os valores relativos a matricula, mensalidade, anuidade, livros e material didático. Transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público. Assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde. Seguros de vida e de acidente pessoais 1 Súmula 258 do TST - Os percentuais fixados em lei relativos ao salário "in natura" apenas se referem às hipóteses em que o empregado percebe salário mínimo, apurando-se, nas demais, o real valor da utilidade. 2 Súmula 367, II do TST - O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua nocividade à saúde. 3 Súmula 241 do TST - O vale para refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter salarial, integrando a remuneração do empregado, para todos os efeitos legais.

4 Previdência privada. Obs. 1 - VEÍCULO FORNECIDO PARA O TRABALHO, UTILIZADO EM ATIVIDADE PARTICULAR: mesmo a utilização, pelo empregado, em atividades particulares, de veículos que lhe é fornecido para o trabalho na empresa, não caracteriza salário utilidade (Súmula 367, I do TST 4 ). VEÍCULO FORNECIDO COMO BENEFICIO. NÃO UTILIZADO PARA O TRABALHO: outra será a situação se a função do veículo for irrestrita, podendo ser utilizado em dias de lazer ou de repouso. Nesse caso, o veículo terá feição salarial, pois a hipótese foge completamente do disposto na referida Súmula 367, I do TST, haja vista ser o veículo fornecido pelo trabalho e não para o trabalho. Obs. 2 - AJUDA REFEIÇÃO ( VALE REFEIÇÃO) PREVISTA EM NORMA COLETIVA. HORAS EXTRAS: a ajuda alimentação prevista em norma coletiva em decorrência de prestação de horas extras tem natureza indenizatória, não integrando o salário do bancário (OJ 123 da SDI-I do TST). Obs. 3 - AJUDA ALIMENTAÇÃO. PAT: a ajuda alimentação fornecida por empresa participante do Programa de Alimentação do Trabalhador, instituído pela Lei /76, não tem caráter salarial (OJ 133 da SDI-I do TST 5 ). AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO. ALTERAÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA. NORMA COLETIVA OU ADESÃO AO PAT: A pactuação em norma coletiva conferindo caráter indenizatório à verba auxílio-alimentação ou a adesão posterior do empregador ao Programa de Alimentação do Trabalhador PAT não altera a natureza salarial da parcela, instituída anteriormente, para aqueles empregados que, habitualmente, já percebiam o benefício, a teor das Súmulas 51, I, e 241 do TST. Obs. 4 - VALE TRANSPORTE: o vale transporte não tem feição salarial por disposição expressa de lei (Lei 7.418/85, art. 2, a ) 6. Obs. 5 - HABITAÇÃO E ENERGIA ELÉTRICA INDISPENSÁVEIS PARA O TRABALHO: A habitação e energia elétrica fornecida pelo empregador (Súmula 367, I do TST), quando indispensáveis para a realização do trabalho, não possuem natureza salarial. FORMAS BÁSICAS DO CÁLCULO DO SALÁRIO Por unidade de tempo 4 Súmula 367, I do TST - A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares. 5 OJ 133 da SDI-1 do TST - A ajuda alimentação fornecida por empresa participante do programa de alimentação ao trabalhador, instituído pela Lei nº 6.321/76, não tem caráter salarial. Portanto, não integra o salário para nenhum efeito legal. 6 A despesa com transporte que represente até 6% do salário é suportada integralmente pelo empregado. O que exceder constitui encargo do empregador.

5 Por unidade de obra Mista POR UNIDADE DE TEMPO: leva em conta o tempo à disposição do empregador. Módulos: horas, dia, semana, quinzena e mês. Obs.1 - UNIDADE DE TEMPO X ÉPOCA DE PAGAMENTO: a unidade de tempo é um método (hora, dia, semana, quinzena, mês) de estabelecer o salário, já a época do pagamento é a data limite de percepção deste (até o 5 dia útil). Obs. 2 - MENSALISTA E QUINZENALISTA. RSR: A escolha do módulo gera efeitos, por exemplo: o mensalista e o quinzenalista já têm compreendido, na unidade de pagamento, o respectivo repouso semanal remunerado, o que não acontece aos retribuídos por unidades inferiores POR UNIDADE DE OBRA OU SERVIÇO (SALÁRIO POR PRODUÇÃO): leva em conta para a fixação da tarifa, o resultado do trabalho, desprezando o tempo levado para obtê-lo. (ex. Comissões; percentagens). COMISSÃO (gênero): modalidade de salário variável constituído, de um percentual sobre o valor do resultado da atividade executada pelo empregado (percentagem - espécie) ou valor por unidade produzida ou vendida. É uma modalidade de salário pago por unidade de obra ou serviço. HORA EXTRA PARA O COMISSIONISTA: Comissionista puro: só o adicional de 50% (a hora já esta remunerada com a comissão) Cortador de cana de açucar (salário produção): 1h+50% (o trabalho é exaustivo) (OJ 235 da SDI- 1 do TST) 7 Comissionista misto: parte fixa + parte variável (comissão) a) Parte fixa: 1h + 50% b) Parte variável: apenas o 50% Obs. 1 - CORREÇÃO MONETÁRIA. ANTES DOS CÁLCULOS DAS VERBAS. (OJ 181 da SDI-I do TST): O valor das comissões deve ser corrigido monetariamente para em seguida obter-se a média para efeito de cálculo de férias, 13 salário e verbas rescisórias. MISTA OU TAREFA (salário por tarefa): combina os elementos das duas formas anteriores, levando em conta o resultado da produção num determinado espaço de tempo. TIPOS DE SALÁRIOS 7 OJ 235 da SDI-1 do TST - O empregado que recebe salário por produção e trabalha em sobrejornada tem direito à percepção apenas do adicional de horas extras, exceto no caso do empregado cortador de cana, a quem é devido o pagamento das horas extras e do adicional respectivo.

6 Denominações Impróprias Salário-de-contribuição Salário-de-benefício Natureza Previdenciária Corresponde ao parâmetro remuneratório da pessoa filiada à Previdência Social sobre o qual incidirá a alíquota correspondente a seu recolhimento previdenciário Corresponde o parâmetro da prestação previdenciária paga pela Previdência Social ao segurado Salário-família Corresponde a um valor pago por filho até o limite de 14 anos. Salário-maternidade Renda mensal igual a remuneração integral da obreira gestante a ela paga por ocasião do período de afastamento previdenciário para o parto e subseqüente período de aleitamento materno (120 dias). É possível que seja alterado o período da licença maternidade para 180 dias, se a empresa aderir à Empresa Cidadã. Denominações Próprias Salário mínimo geral legal Natureza Trabalhista aquele fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e às de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte, previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedado sua vinculação para qualquer fim (art. 7, IV da CF/88) Obs. 1 - Não pode ser reduzido, nem por negociação coletiva.. Obs. 2 - Salário mínimo proporcional: deve ser garantido o salário mínimo hora, havendo uma proporcionalidade entre os salário recebido e o duração do trabalho. (OJ 358 da SDI- 1 do TST 8 ) Obs. 3 - Regionalização do salário mínimo: por da lei de iniciativa do Poder Executivo Estadual. Vedações: 8 OJ 358 da SDI-1 do TST - Havendo contratação para cumprimento de jornada reduzida, inferior à previsão constitucional de oito horas diárias ou quarenta e quatro semanais, é lícito o pagamento do piso salarial ou do salário mínimo proporcional ao tempo trabalhado. OJ 393 da SDI-1 do TST - A contraprestação mensal devida ao professor, que trabalha no limite máximo da jornada prevista no art. 318 da CLT, é de um salário mínimo integral, não se cogitando do pagamento proporcional em relação a jornada prevista no art. 7º, XIII, da Constituição Federal.

7 a) proibição de regionalizar no segundo semestre do ano de eleição para governador b) proibição de iniciativa do governador em favor de servidores públicos municipais. Empregados domésticos: poderão ser ou não alcançados pela regionalização do salário mínimo, a critério do legislador estadual (LC n. 103/2000, art. 1, 2). Salário mínimo profissional Salário mínimo profissional convencional Salário contratual mínimo Obs. 4 "Vedada sua vinculação para qualquer fim": para evitar a inflação. Não pode ser utilizado como indexador, sob pena de gerar um efeito cascata. Aquele fixado por lei especial que regulamenta a profissão. (ex. Lei 3.999/61 médicos e auxiliares da área médica e cirurgiões-dentistas; Lei A/66 engenheiros, arquitetos [...]). (Súmulas 143, 370 e 358 do TST) 9 São sempre superiores ao salário mínimo geral legal Aquele fixado para determinados empregados ou categorias profissionais, através de convenção ou acordo coletivo Também denominado de Piso da Categoria. Aquele estabelecido individualmente entre empregador e empregado em contrato. É a importância fixa mensal, ressalvados os acréscimos ou vantagens inseridas na retribuição a qualquer título Salário judicial Salário mínimo profissional normativo Salário supletivo Também denominado de salário base Aquele fixado em juízo. São 4 espécies: Âmbito coletivo: Salário normativo. Âmbito individual: Salário supletivo, Salário substituição, Salário eqüitativo. Aquele fixado para determinados empregados ou categorias profissionais, através de sentença normativa Modalidade fixada pelo Poder Judiciário com o objetivo de 9 Súmula 370 do TST - Tendo em vista que as Leis nº 3.999/1961 e A/1966 não estipulam a jornada reduzida, mas apenas estabelecem o salário mínimo da categoria para uma jornada de 4 horas para os médicos e de 6 horas para os engenheiros, não há que se falar em horas extras, salvo as excedentes à oitava, desde que seja respeitado o salário mínimo/horário das categorias. Súmula 143 do TST - O salário profissional dos médicos e dentistas guarda proporcionalidade com as horas efetivamente trabalhadas, respeitado o mínimo de 50 (cinqüenta) horas; Súmula 358 do TST - O salário profissional dos técnicos em radiologia é igual a 2 (dois) salários mínimos e não a 4 (quatro).

8 Salário substituição Salário eqüitativo Salário complessivo suprir omissão do contrato a respeito do quantum a ser percebido pelo empregado (art. 460 da CLT) Aquele salário contratual devido ao empregado que realiza substituição que não tenha caráter meramente eventual, correspondendo ao salário do substituído. Se a substituição for definitiva, o empregado não tem direito ao salário do substituído (Súmula 159 do TST) 10 Aquele previsto no art. 12 da Lei 6.019/74 (Lei de Trabalho Temporário), que autorizada a Justiça do Trabalho corrigir a renumeração, tomando por base o princípio da isonomia e pressupondo função idêntica É o pagamento global que compreende vários institutos jurídicos sem, entretanto, discriminá-los, como determina o art. 477 da CLT. É proibido no Brasil, pois retira do trabalhador a certeza do seu ganho (Súmula 91 do TST 11 ) PROTEÇÃO AO SALÁRIO Contra o abuso do empregador Proteção do valor: ex. salário mínimo e equiparação salarial Proteção do tempo do pagamento. Ex. até o quinto dia útil lugar: ex. no local de trabalho ou deposito em banco próximo forma de pagamento: ex. deposito em conta Contra os credores do empregador: ex. falência Contra os credores do empregado: ex. impenhorabilidade do salário Contra os familiares do empregado: ex. pagamento direto ao menor de 18 anos. CONTRA O ABUSO DO EMPREGADOR PROTEÇÃO DO VALOR Salário mínimo (art. 76 da CLT). Não pode ser reduzido mediante negociação coletiva. Pode perceber menos que valor nominal do salário mínimo mensal, mas não pode receber menos que o salário mínimo hora. Pelo menos 30% em pecúnia (art. 82, p. único da CLT). Vedação da alteração do quantum e da forma do salário, salvo se alteração for mais benéfica e aceita pelo empregado (art. 468 da CLT). Vedação do Truck system: coação do empregado pela empresa para comprar os produtos de seu armazém (art. 462, 2 e 3 da CLT) Vedação de descontos e multas: Exceção: 10 Súmula 159 do TST. I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído. II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do antecessor. 11 Súmula 91 do TST - Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador.

9 Contribuição previdenciária, Imposto sindical, Imposto de renda, Ressarcimento por dano em caso de dolo, ou de culpa, quando previamente acordado entre as partes (art. 452, 1 da CLT 12 ; Frentista - OJ 251 da SDI-I do TST 13 ), Quitar débito de habitação (SFH, lei 5.725/97), autorizados pelo empregado: ex. plano de assistência odontológica, médico- hospitalar). Multa no contrato de jogador de futebol profissional Equiparação salarial Obs. 1 - EMPREGADO VENDEDOR VIAJANTE. ALTERAÇÃO DA ZONA DE TRABALHO: redução do seu salário em função da alteração ou redução da zona de trabalho, é assegurado ao empregado vendedor viajante, um salário correspondente à média dos 12 últimos meses. TEMPO, LUGAR E FORMA DE PAGAMENTO DO SALÁRIO. TEMPO Período máximo de 1 mês: o pagamento do salário não poderá ser pago em período superior a um mês Exceção: comissões, gratificações e percentagens = estipuladas até 3 meses, por meio de ajuste, desde que garantido o recebimento mensal do salário mínimo. Data do pagamento: salário estipulado por mês, por quinzena ou por semana = até o quinto dia útil Valores incontroverso: devem ser pagos na primeira audiência sob pena de aplicação da multa do art. 467 da CLT (50% sobre as parcelas incontroversas). LUGAR: Pagamento no Local de trabalho: O salário deve ser pago no local de trabalho, salvo quando for mediante depósito bancário (em conta salário e banco próximo ao local de trabalho - art. 465 da CLT) Dentro do horário de serviço ou logo após quando o salário for por produção. FORMA Pago direta e pessoalmente ao empregado, ainda que menor. Em dinheiro e em real: salário em pecúnia deve ser feito em moeda corrente no País, sob pena ser tida como não realizada (art. 463 da CLT). 12 Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. (art. 462, 1, CLT) 13 OJ 251 da SDI-1 do TST. É lícito o desconto salarial referente à devolução de cheques sem fundos, quando o frentista não observar as recomendações previstas em instrumento coletivo.

10 Mediante recibo assinado pelo empregado ou depósito em conta bancária. Analfabeto: colocação da digital ou à rogo (art. 464 da CLT). Obs. 1 - ESTIPULAÇÃO DO SALÁRIO EM MOEDA ESTRANGEIRA. PAGAMENTO EM MOEDA NACIONAL. TÉCNICO ESTRANGEIRO EM CARÁTER PROVISÓRIO: não é vedada a estipulação salarial em moeda estrangeira (Decreto-lei 691/69), apenas proibiu o seu pagamento nessas condições. CONTRA OS CREDORES DO EMPREGADOR FALÊNCIA DO EMPREGADOR. Crédito privilegiado ou preferencial na falência (art. 449, 1 da CLT). Créditos trabalhistas limitados a 150 salários mínimos por credor, salvo os decorrentes de acidente de trabalho (art. 83, I, da Lei n /2005). Cessão dos créditos trabalhistas. CONTRA FAMILIARES DO EMPREGADO Salário pago diretamente ao empregado, ainda que menor de 18 anos. Menor de 18 anos pode dar quitação do salário Menor de 18 anos não pode dar quitação das verbas rescisórias, sem anuência dos seus responsáveis legais ( art. 439 da CLT). CONTRA IMPREVIDÊNCIA E OS CREDORES DO EMPREGADO Impenhorabilidade do salário (art. 649 do CPC), salvo pensão alimentícia. Compensação das dividas de natureza trabalhista com o salário (Súmula 18 do TST), limitado a 70% (30% tem que ser em dinheiro). Rescisão contratual = compensação equivalente a um mês de salário (art. 477, 5 da CLT). Ação autônoma para cobrar o remanescente. EQUIPARAÇÃO SALARIAL REQUISITOS : art. 461 da CLT e Súmula 6 do TST Art Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. 1 - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos. 2 - Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira, hipótese em que as promoções deverão obedecer aos critérios de antiguidade e merecimento. 3 - No caso do parágrafo anterior, as promoções deverão ser feitas alternadamente por merecimento e por antinguidade, dentro de cada categoria profissional. 4 - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial. Súmula n. 6 do TST- I - Para os fins previstos no 2 do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente. II - Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego. III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação. IV - É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial, reclamante e paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situação pretérita. V - A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do reclamante.

11 1. Identidade de função. 2. Igual valor 3. Mesmo empregador 4. Mesma localidade 5. Diferença de tempo de serviço não superior a 2 anos na função 6. Inexistência de quadro de pessoal organizado em carreira. IDENTIDADE DE FUNÇÃO. Sujeitos: Equiparando (ou Paragonado) e Paradigma Função: composto de tarefas. Mesmas tarefas. Não importa a denominação (Súmula 6 do TST) IGUAL VALOR Dois parâmetros: Produtividade (quantidade) Perfeição técnica (qualidade) MESMO EMPREGADOR Grupo econômico Empregador único (Súmula 129 do TST) = é possível Terceirização = não cabe. Trabalho temporário = salário equitativo (OJ 383 da SDI-1 do TST 15 ). MESMA LOCALIDADE Critério político-administrativo: mesmo município ou região metropolitana. Equiparando e paradigma que trabalham percorrendo várias regiões (ex. motoristas, vendedores, pracistas): irrelevante o conceito de localidade. Localidades diversas. Empresa de grande envergadura nacional. Padrão uniforme de salário. Jurisprudência = impossibilidade de equiparação. DIFERENÇA DE TEMPO DE SERVIÇO Ausência de diferença de tempo na função: Ausência de diferença de dois anos de serviço VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisã o judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior ou, na hipótese de equiparação salarial em cadeia, se não demonstrada a presença dos requisitos da equiparação em relação ao paradigma que deu origem à pretensão, caso arguida a objeção pelo reclamado. VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos. VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial. IX - Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. X - O conceito de "mesma localidade" de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana. 15 OJ 383 da SDI-1 do TST. A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com ente da Administração Pública, não afastando, contu-do, pelo princípio da isonomia, o direito dos empregados terceirizados às mes-mas verbas trabalhistas legais e normativas asseguradas àqueles contratados pe-lo tomador dos serviços, desde que presente a igualdade de funções. Aplicação analógica do art. 12, a, da Lei nº 6.019, de

12 Na mesma função. Não na empresa. Paradigma mais velho na função. Contemporaneidade: É necessário que o paradigma e paragonado tenham trabalhado juntos em algum momento na empresa, mesmo que em situação pretérita. Equiparação em cadeia INEXISTÊNCIA DE QUADRO DE PESSOAL ORGANIZADO EM CARREIRA. Homologação: Homologado pelo Ministério do Trabalho. Fazenda Pública: homologação por ato da administração pública Pedido: Não cabe equiparação salarial. Cabe ação de enquadramento e reclassificação. Critérios: ascensão por critérios alternados de merecimento e antiguidade Obs. 1 - CONDIÇÕES PESSOAIS: salário diferenciado não pode decorrer de condições pessoais e tese jurídica superada pela jurisprudência. Ex. Readaptado não poderá servir como paradigma (condições pessoais). Obs. 2 - TRABALHO INTELECTUAL: cabe equiparação desde que haja critérios objetivos. Obs. 3 - PRESCRIÇÃO: para pleitear equiparação é parcial, renova-se mês a mês. 5 anos. Obs. 4 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: FAZENDA PÚBLICA: não cabe equiparação de servidores públicos (OJ 297 da SDI- 1 do TST 16 ); SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA/ EMPRESA PÚBLICA: cabe equiparação de empregados de economia mista e empresa pública (Súmula 455 do TST 17 ) Obs. 5 - CESSÃO DE EMPREGADOS: cabe equiparação desde que o órgão cessionário seja o responsável pelos pagamentos do paradigma e paragonado. Obs. 6 - NÃO CONFUNDIR com : salário substituição; salário supletivo; salário equitativo. desvio de função, enquadramento, reclassificação e acúmulo de função Obs. 7 - SUBSTITUIÇÃO TEMPORÁRIA: Substituição não meramente eventual: salário substituição (mesmo salário do substituído). Substituição Definitiva (vacância do cargo): pode ser estipulado um novo salário (não tem direito a salário igual ao do antecessor) (Súmula 159 do TST 18 ) 16 OJ 297 da SDI-1 do TST - O art. 37, inciso XIII, da CF/1988, veda a equiparação de qualquer natureza para o efeito de remuneração do pessoal do serviço público, sendo juridicamente impossível a aplicação da norma infraconstitucional prevista no art. 461 da CLT quando se pleiteia equiparação salarial entre servidores públicos, independentemente de terem sido contratados pela CLT. 17 Súmula 455 do TST - À sociedade de economia mista não se aplica a vedação à equiparação prevista no art. 37, XIII, da CF/1988, pois, ao admitir empregados sob o regime da CLT, equipara-se a empregador privado, conforme disposto no art. 173, 1º, II, da CF/1988.

13 REMUNERAÇÃO CONCEITO DOUTRINÁRIO: conjunto de pagamentos feitos pelo empregador ou por terceiros ao empregado, em razão da efetiva prestação do serviço. Não é um dever do contrato de trabalho, mas decorre da existência do contrato de trabalho. CONCEITO LEGAL: SALÁRIO + GORJETA. Art. 457 da CLT Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contra prestação do serviço, as gorjetas que receber. 3 Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas a qualquer título, e destinada à distribuição aos empregados. Obs. 1 - GRATIFICAÇÃO: Gorjeta é apenas uma das modalidades de gratificações. GRATIFICAÇÃO Espécie do gênero remuneração. LIBERALIDADE: Na essência, a gratificação é uma forma de mostrar reconhecimento. Há liberalidade no seu fornecimento. É uma doação. Exceção: quando for: Ajustada expressamente: salário (art. 457, 1 da CLT) Ajustada tacitamente: salário (força atrativa e habitualidade - Súmula 152 do TST 19 ) TIPOS DE GRATIFICAÇÕES: 1. GRATIFICAÇÃO NATALINA 2. GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO 3. GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO 4. GORJETA GRATIFICAÇÃO DE NATAL. DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO Denominação: gratificação natalina ou décimo terceiro Origem: costume (cesta natalina) generalização valor em dinheiro Lei 4.090/62: Dezembro de cada ano. Pagamento igual ao da remuneração de dezembro. Natureza jurídica: salarial Aquisição: 18 Súmula 159 do TST. I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído. II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do antecessor. 19 Súmula n. 152 do TST. O fato de constar do recibo de pagamento de gratificação, o caráter de liberalidade não basta, por si só, para excluir a existência de um ajuste tácito.

14 Progressivamente. 1/12 cada mês ou período superior ou igual a 15 dias. Aviso prévio (+ 1/12). Causa impeditiva: justa causa cometida pelo empregado (perde o 13 proporcional); Culpa recíproca: 50 %. Divisão: Duas parcelas. Requerimento (empregado) até janeiro do ano correspondente ao pagamento Primeira: junto com as férias Segunda: até 20 de dezembro ou mês da extinção do contrato. Obs. 1 - PEDIDO DE DEMISSÃO. DEVIDO O 13 SALÁRIO. A gratificação instituída pela Lei n , de , é devida na resilição contratual de iniciativa do empregado. (Súmula no 157 do TST) Obs. 2 - HORAS EXTRA HABITUAL. CÁLCULO DO 13 SALÁRIO. A remuneração do serviço suplementar, habitualmente prestado, integra o cálculo da gratificação natalina prevista na Lei n /62 (Súmula 45 do TST). GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO Objetivo: compensar pela maior diligencia ou o mais elevado grau de responsabilidade exigidos do empregado. Previsão em instrumento normativo: acordo, convenção coletiva, lei ou contratos individuais de trabalho. Natureza jurídica: remuneração Suprimível pelo empregador, tão logo não exerça a função. 10 anos (força atrativa salarial e pela habitualidade), não podendo ser suprimida nem alterada, sem justo motivo (Súmula 372 do TST) 20 GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO Não possui previsão na CLT. Previsão em regulamento de empresa ou instrumento coletivo (ex. 5 % a cada 5 anos na empresa) Tem como objetivo incentivar e beneficiar o empregado que permanece na empresa Por ser habitual, passa a ter natureza salarial, e repercute nas demais verbas (ex. 13 sal., férias, FGTS, aviso prévio) 20 Súmula n. 372 do TST - GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO. LIMITES. I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, não pode o empregador reduzir o valor da gratificação.

15 Obs. 1 - EXISTÊNCIA DE DUAS GRATIFICAÇÕES. OPÇÃO (Súmula 202 do TST): Existindo, ao mesmo tempo, gratificação por tempo de serviço outorgada pelo empregador e outra da mesma natureza prevista em acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença normativa, o empregado tem direito a receber, exclusivamente, a que lhe seja mais benéfica. Obs. 2 - GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO. MENSAL. NÃO REPERCUSSÃO NO RSR (Súmula 225 do TST): As gratificações por tempo de serviço e produtividade, pagas mensalmente, não repercutem no cálculo do repouso semanal remunerado. GORJETA Gratificação paga por terceiro (cliente) (arts. 457, 1 e 23, 1 da CLT). CONCEITO: Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas a qualquer título, e destinada à distribuição aos empregados. Tipos: própria, imprópria (tarifada e não tarifada) e ilícita. Gueltas: gratificação paga pelo fornecedor Obs. 1 - ANOTAÇÃO NA CTPS. O recebimento das gorjetas deverá ser anotado na CTPS do empregado. Obs. 2 - REFLEXO NAS VERBAS. REMUNERAÇÃO COMO BASE. SALÁRIO COMO BASE (NÃO TEM REFLEXO) Súmula 354 do TST 21 : reflete nas verbas trabalhistas, calculadas com base na remuneração, como: férias + 1/3, décimo terceiro salário e FGTS. Não integra nas seguintes verbas calculadas sobre o salário base: aviso-prévio, adicional noturno, hora extra e descanso semanal remunerado. RETRIBUIÇÃO DE CARÁTER INDENIZATÓRIO. CONCEITO: conjunto de pagamentos acrescidos ao salário ou à remuneração pela obrigação de ressarcimentos ao empregado pelos danos sofridos ou riscos de danos a que se expõe na prestação do serviço em condições pessoalmente desfavoráveis, ou ainda de despesas realizadas para a prestação do trabalho[v.g: adicionais de insalubridade e de periculosidade; ajuda de custo próprias, diárias para viagem]. CLASSIFICAÇÃO: Adicionais: De dano sofrido pelo trabalhados diante das condições desfavoráveis de trabalho: adicional de horas extras 21 Súmula 354 do TST - As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado.

16 adicional noturno adicional de transferência De risco de dano sofrido pelo trabalhados diante das condições desfavoráveis de trabalho (adicionais); adicional de insalubridade adicional de periculosidade adicional de penosidade Despesas sofridas na execução do serviço. Diárias Ajuda de Custo ADICIONAIS DE DANO ADICIONAL POR HORA EXTRAORDINÁRIA Motivo: dano físico resultante do trabalho além da jornada ordinária Valor : no mínimo, 50% da hora normal Base de cálculo: Remuneração (Súmula 264 do TST) + Adicionais (ex. periculosidade; insalubridade noturno) + Gratificações (ex. gratificação por tempo de serviço). Habitualidade + força atrativa = incorpora ao salário. Natureza salarial. ADICIONAL POR TRABALHO NOTURNO. Motivo: dano físico ao trabalhador pelo labor no período noturno Período noturno: URBANO 22 às 5 horas do dia seguinte. 52 min. e 30 seg. 20% hora diurna base de cálculo: remuneração RURAL Agricultura: 21 às 5 horas. Pecuária: 20 às 4 horas. 60 min. 25% hora diurna Base de cálculo: remuneração

17 Obs.1 - LABOR EXTRAORDINÁRIO APÓS 5 HORAS (Súmula 60 do TST) 22 : também é considerado labor noturno Obs. 2 - IPNE - Os adicionais de insalubridade e periculosidade fazem parte da base de calculo da hora noturna (OJ 259 da SDI-1 do TST 23 ). Da mesma forma que o adicionais noturno, de insalubridade e periculosidade fazem parte da base de calculo da hora extraordinária (OJ 97 da SDI-1 do TST 24 ). ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA Requisitos: mudança de localidade (município ou região metropolitana) e transferência provisória 25 (OJ 113 da SDI- 1 do TST). Motivo: dano psicológico e social. Valor: 25% do salário Habitualidade: Por ser habitual, passa a ter natureza salarial, e repercutir nas demais verbas ADICIONAIS DE RISCO DE DANO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE Motivo: condições insalubres de trabalho = exposição a agentes insalubres acima do tolerado (intensidade e tempo de exposição) (arts. 192 e 189 da CLT) Fatores: físicos, químicos, biológicos e psicológicos Direito ao adicional de insalubridade: Perícia (feita por médico ou engenheiro do trabalho) + Enquadramentro no quadro de atividades insalubres aprovado pelo MTe (Súmula 460 STF) Graus: Máximo (40%), Médio (20%), Mínimo (10%) Salário mínimo / Salário profissional (lei, convenção coletiva, acordo coletivo ou sentença normativa - Súmula 17 do TST). Obs. 1 - CONTATO INTERMITENTE (DESCONTINUO, MAS DIÁRIO). DIREITO AO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (Súmula 47 do TST): Trabalho eventual não dá direito ao adicional de insalubridade. O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional. 22 Súmula 60 do TST. I- O adicional noturno pago com habitualidade integra o salário do empregado para todos os efeitos. II -Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. 23 OJ 259 da SDI-1 do TST. O adicional de periculosidade deve compor a base de cálculo do adicional noturno, já que também neste horário o trabalhador permanece sob as condições de risco. 24 OJ 97 da SDI-1 do TST. O adicional noturno integra a base de cálculo das horas extras prestadas no período noturno. 25 OJ 113 da SDI- 1 do TST. O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional. O pressuposto legal apto a legitimar a percepção do mencionado adicional é a transferência provisória.

18 Obs. 2 - AUSÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO. USO DE IPI S (Súmula 80 do TST) ou RECLASSIFICAÇÃO PELA AUTORIDADE COMPETENTE (Súmula 248 do TST): A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional. Assim como, a reclassificação ou a descaracterização da insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial. Obs. 3 - SIMPLES FORNECIMENTO DO EPI. MEDIDAS PARA O USO EFETIVO: O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade, devendo tomar as medidas que impliquem no uso efetivo dos EPIs, pelo empregado (Súmula 289 do TST). Obs. 4 - AGENTE DIVERSO DO CITADO NA PETIÇÃO INICIAL. DIREITO AO ADICIONAL. (Súmula 293 do TST): a verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE Motivo: condições perigosas de trabalho Contato permanente com agentes inflamáveis, explosivos e elétricos em condições de risco acentuado (art. 193 da CLT); Bombeiro Motociclista ("Motoboy") Trabalho que exponha o trabalhador a risco de roubo ou violência física (ex. Segurança) Bem em risco: a vida e não a saúde. Impacto instantâneo. Exposição permanente ou intermitente. Eventual e Ocasional não terá direito. (Sumula 364 do TST 26 ) Adicional: 30% sob salário base sem acréscimos de outras parcelas (art. 193, 1 da CLT). Eletricidade: Eletricitário, desde em contato com alta potência. 30% sobre salário base acréscimos de outras parcelas (Súmula e OJ 324 da SDI-1 do TST 28 ). Pagamento não é proporcional ao tempo em contato (Cancelamento da Súmula 364, II do TST 29 / Súmula 361 do TST 30 ). 26 Súmula 364 do TST. Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. 27 Súmula n. 191 do TST. O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. 28 OJ 324 da SDI-1 do TST - É assegurado o adicional de periculosidade apenas aos empregados que trabalham em sistema elétrico de potência em condições de risco, ou que o façam com equipamentos e instalações elétricas similares, que ofereçam risco equivalente, ainda que em unidade consumidora de energia elétrica 29 Súmula 364, II do TST (Cancelada) - A fixação do adicional de periculosidade, em percentual inferior ao legal e proporcional ao tempo de exposição ao risco, deve ser respeitada, desde que pactuada em acordos ou convenções coletivos

19 Direito ao adicional de insalubridade: Perícia (feita por médico e engenheiro do trabalho) + Enquadramentro no quadro de atividades perigosas. Obs. 1 - AUSÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO. NÃO INCIDE SOBRE AS HORAS DE SOBREAVISO E RSR (Súmula 132, II do TST). Se for habitual, incide sobre as parcelas indenizatórias e hora extra. Obs. 2 - BOMBA DE GASOLINA (Súmula 39 do TST 31 ) E CONTATO COM AGENTE IONIZANTE (OJ 345 da SDI-I do TST 32 ): Adicional de periculosidade. Obs. 3 - CABINISTA: Empregados cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos de empresas de telefonia, expostos a condições de risco equivalente ao do trabalho exercido em contato com sistema elétrico de potência. (OJ 347 da SDI-1 do TST 33 ). Obs. 4 - EDIFÍCIO. ARMAZENAMENTO DE LIQUIDO INFLAMÁVEIS: É devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve suas atividades em edifício (construção vertical), seja em pavimento igualou distinto daquele onde estão instalados tanques para armazenamento de líquido inflamável, em quantidade acima do limite legal, considerando se como área de risco toda a área interna da construção vertical (OJ 385 da SDI-1 do TST) Obs. 5 - IPNE : O adicional de insalubridade e periculosidade incidem sobre a base de cálculo do adicional noturno e nas horas extras. Da mesma forma o adicional noturno incide sobre a base de cálculo das horas extras (OJ 259 da SDI-1 do TST, Súmula 132, I do TST 34 ). ADICIONAL DE PENOSIDADE Previsão Constitucional: Art. 7, inc XXIII, CF/88. Condicionado a lei ordinária que o regule ou previsão em instrumento coletivo. 30 Súmula 361 do TST. O trabalho exercido em condições perigosas, embora de forma intermitente, dá direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma integral, porque a Lei nº 7.369, de , não estabeleceu nenhuma proporcionalidade em relação ao seu pagamento. 31 Súmula 39 do TST. Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional de periculosidade (Lei nº 2.573, de ). 32 OJ 345 da SDI - 1 do TST. A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substância radioativa enseja a percepção do adicional de periculosidade, pois a regulamentação ministerial (Portarias do Ministério do Trabalho n.s 3.393, de , e 518, de ), ao reputar perigosa a atividade, reveste-se de plena eficácia, porquanto expedida por força de delegação legislativa contida no art. 200, "caput", e inciso VI, da CLT. No período de a , enquanto vigeu a Portaria n. 496 do Ministério do Trabalho, o empregado faz jus ao adicional de insalubridade. 33 OJ 347 da SDI - 1 do TST. É devido o adicional de periculosidade aos empregados cabistas, instaladores e reparadores de linhas e aparelhos de empresas de telefonia, desde que, no exercício de suas funções, fiquem expostos a condições de risco equivalente ao do tra balho exercido em contato com sistema elétrico de potência. 34 OJ 259 da SDI - I do TST. O adicional de periculosidade deve compor a base de cálculo do adicional noturno, já que também nesse horário o trabalhador permanece sob as condições de risco. Súmula 132 do TST. I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de indenização e de horas extras. II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas.

20 Motivo: trabalhos em condições árduas, em que não se enquadraria aos submetidos à condições insalubres ou periculosas. (ex. trabalho do cortador de cana-de-açúcar.) CUMULAÇÃO DE ADICIONAIS Possibilidade de cumulação, salvo os adicionais periculosidade e insalubridade (art. 193, 2 da CLT). POSICIONAMENTO DO TST - para provas objetivas, ainda se afirma que não é possível cumular os adicionais de insalubridade e periculosidade. Todavia, o TST vem afirmando em seus julgados que é possível a acumulação dos mencionados adicionais. DESPESAS SOFRIDAS NA EXECUÇÃO DO SERVIÇO. DIÁRIAS NATUREZA INDENIZATÓRIA: Diárias para viagem que não excedam de 50% do salário mensal (art. 457, 2 da CLT) NATUREZA SALARIAL : Diárias para viagem que excedam de 50% do salário mensal. Incorpora ao salário para efeito de cálculo das demais verbas (Súmula 101 do TST) AJUDA DE CUSTO Paga uma vez em razão de mudança de domicílio (art. 470 da CLT) Natureza indenizatória (art. 457, 2 da CLT) OUTRAS PARCELAS INDENIZATÓRIAS PLR Previsão na Constituição (art. 7, XI). Lei /2000: natureza indenizatória Direito ao PLR; necessidade de lucro + negociação coletiva (acordo ou convenção) comissão escolhida pelas partes. Pagamento proporcional da PLR: empregados com contratos extintos antes da data prevista para pagamento Vedado: pagamento em periodicidade inferior a um semestre civil, ou mais de duas vezes no mesmo ano civil 35 INVENÇÃO OU MODELO DE UTILIDADE 36 : 35 Art. 3 da Lei nº /2000: A participação nos lucros ou resultados não substitui ou complementa a remuneração devida o qualquer empregado, nem constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista, não se lhe aplicando o princípio da habitualidade. 2. É vedado o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores a título de participação nos lucros ou resultados da empresa em periodicidade inferior a um semestre civil, ou mais de duas vezes no mesmo ano civil. 36 Art. 88 Lei nº 9.279/96. A invenção e o modelo de utilidade pertencem exclusivamente ao empregador quando decorrerem de contrato de trabalho cuja execução ocorra no Brasil e que tenha por objeto a pesquisa ou a atividade inventiva, ou resulte esta da natureza dos serviços para os quais foi o empregado contratado. 1 Salvo expressa disposição contratual em contrário, a retribuição pelo trabalho a que se refere este artigo limita-se ao salário ajustado. 2 Salvo prova em contrário, consideram-se desenvolvidos na vigência do contrato a invenção ou o modelo de utilidade, cuja patente seja requerida pelo empregado até 1 (um) ano após a extinção do vinculo empregatício. Art. 90 da Lei nº 9.279/96. Pertencerá exclusivamente ao empregado a invenção ou o modelo de utilidade por ele desenvolvido, desde que desvinculado do contrato de trabalho e não decorrente da utilização de recursos, meios, dados, materiais, instalações ou equipamentos do empregador. Art. 91, caput da Lei n 9.279/96. A propriedade de invenção ou de modelo de utilidade será comum, em partes iguais, quando resultar da contribuição pessoal do

21 Do empregador: quando decorra do contrato de trabalho e com as ferramentas do empregador; Do empregado: quando desvinculado do contrato de trabalho e não decorra da utilização das ferramentas do empregador; Do empregador e do empregado (em partes iguais): quando resultar da contribuição pessoal do empregado e das ferramentas do empregador Obs. 1 - Ler as outras súmulas e Ojs sobre o tema acima 37 empregado e de recursos, dados, meios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador, ressalvada expressa disposição contratual em contrário. 37 Súmula 139 do TST. Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais. Súmula 253 do TST. A gratificação semestral não repercute no cálculo das horas extras, das férias e do aviso-prévio, ainda que indenizados. Repercute, contudo, pelo seu duodécimo na indenização por antiguidade e na gratificação natalina. Súmula 264 do TST. A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa.súmula 247 do TST. A parcela paga aos bancários sob a denominação "quebra de caixa" possui natureza salarial, integrando o salário do prestador de serviços, para todos os efeitos legais. Súmula 347 do TST. O cálculo do valor das horas extras habituais, para efeito de reflexos em verbas trabalhistas, observará o número de horas efetivamente prestadas e a ele aplica-se o valor do salário-hora da época do pagamento daquelas. Súmula 172 do TST. Computam-se no cálculo do repouso semanal remunerado as horas extras habitualmente prestadas. Súmula 63 do TST. A contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço incide sobre a remuneração mensal devida ao empregado, inclusive horas extras e adicionais eventuais. Súmula vinculante n 4 do STF. Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. Súmula 47 do TST. O trabalho executado, em caráter intermitente, em condições insalubres não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional. OJ 165 da SDI - 1 do TST. O art. 195 da CLT não faz qualquer distinção entre o médico e o engenheiro para efeito de caracterização e classificação da insalubridade e periculosidade, bastando para a elaboração do laudo seja o profissional devidamente qualificado. OJ 173 da SDI - I do TST. Em face da ausência de previsão legal. indevido o adicional de insalubridade ao trabalhador em atividade a céu aberto (art. 195, CLT e NR 15 MTb, Anexo 7). OJ 4 da SDI - 1 do TST. I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho. II - A limpeza em residências e escritórios e a respectiva coleta de lixo não podem ser consideradas atividades insalubres, ainda que constatadas por laudo pericial, porque não se encontram dentre as classificadas como lixo urbano na Portaria do Ministério do Trabalho. Súmula 139 do TST. Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais. Súmula 47 do TST. O trabalho executado, em caráter intermitente, em condições insalubres não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional. OJ 47 da SDI - 1 do TST. A base de cálculo da hora extra é o resultado da soma do salário contratual mais o adicional de insalubridade. Súmula 289 do TST. O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado. OJ 390 da SD1 - I do TST. Fere o princípio da isonomia instituir vantagem mediante acordo coletivo ou norma regulamentar que condiciona a percepção da parcela participação nos lucros e resultados ao fato de estar o contrato de trabalho em vigor na data prevista para a distribuição dos lucros. Assim, inclusive na rescisão contratual antecipada, é devido o pagamento da parcela de forma proporcional aos meses trabalhados, pois o ex-empregado concorreu para os resultados positivos da empresa. Súmula 101 do TST. Integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que excedam a 50% (cinquenta por cento) do salário do empregado, enquanto perdurarem as viagens. Súmula 318 do TST. Tratando-se de empregado mensalista, a integração das diárias no salário deve ser feita tomando-se por base o salário mensal por ele percebido e não o valor do dia de salário, somente sendo devida a referida integração quando o valor das diárias, no mês, for superior à metade do salário mensal. Súmula 344 do TST. O salário-família é devido aos trabalhadores rurais somente após a vigência da Lei n 8.213/91.Súmula n. 241 do TST. O vale refeição, fornecido por força do contrato de trabalho, tem caráter salarial, integrando a remuneração do empregado para todos os efeitos legais. OJ 123 da SDI - 1 do TST. A ajuda-alimentação prevista em norma coletiva em decorrência de prestação de horas extras tem natureza indenizatória e, por isso, não integra o salário do empregado bancário.oj 133 da SDI - 1 do TST. A ajuda-alimentação fornecida por empresa participante do programa de alimentação ao trabalhador, instituído pela Lei n /76, não tem caráter salarial. Portanto, não integra o salário para nenhum efeito legal. Súmula 258 do TST. Os percentuais fixados em lei relativos ao salário in natura apenas se referem às hipóteses em que o empregado percebe salário-mínimo, apurando-se, nas demais, o real valor da utilidade. Súmula n 367 do TST. I. A habitação, a energia elétrica e veículo fornecidos pelo empregador ao empregado, quando indispensáveis para a realização do trabalho, não têm natureza salarial, ainda que, no caso de veículo, seja ele utilizado pelo empregado também em atividades particulares. II. O cigarro não se considera salário utilidade em face de sua nocividade à saúde. Súmula n. 342 do TST. Descontos salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito do empregado, para serem integrados em planos de assistência odontológica, médico hospitalar, de seguro, de previdência privada, ou de entidade cooperativa, cultural ou recreativo associativa de seus trabalhadores, em seu benefício e de seus dependentes, não afrontam o disposto no art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico. Súmula 129 do TST. A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.

1.2. Remuneração das férias:

1.2. Remuneração das férias: 1.2. Remuneração das férias: Remuneração: Prazo para pagamento: Súmula 450 TST: Súmula nº 450 do TST FÉRIAS. GOZO NA ÉPOCA PRÓPRIA. PAGAMENTO FORA DO PRAZO. DOBRA DEVIDA. ARTS. 137 E 145 DA CLT. (conversão

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