UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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1 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA A PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE VIGOREXIA E AS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO DO EDUCADOR FÍSICO Paulo Barbosa Souza Filho Diamantina 2012

2 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA A PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE VIGOREXIA E AS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO DO EDUCADOR FÍSICO Paulo Barbosa Souza Filho Orientador (a): Flávia Gonçalves da Silva Monografia apresentada ao Curso de Educação Física da UFVJM como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Educação Física Diamantina 2012

3 3 A PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE VIGOREXIA E AS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO DO EDUCADOR FÍSICO Paulo Barbosa Souza Filho Orientador (a): Flávia Gonçalves da Silva Monografia apresentada ao Curso de Educação Física da UFVJM como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Educação Física APROVADO em... /... /... Leandro Ribeiro Palhares UFVJM Sandro Henrique Vieira de Almeida UFVJM Flávia Gonçalves da Silva UFVJM

4 4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por ter me iluminado e dado forças para mais uma etapa vencida. Agradeço a toda minha família, em especial minha mãe, pelo apoio incondicional e amor acima de tudo. Aos meus amigos pelos bons e maus momentos compartilhados, durante toda nossa trajetória. Agradeço a minha namorada Niny pelo amor, amizade, carinho e dedicação que me fez ter mais força de vontade para vencer mais essa etapa. Agradeço ao meu grande amigo Antônio de Loyola por ter despertado em mim o interesse de pesquisar e escrever sobre esse tema e pelo incentivo e ajuda que me foi dado. Finalmente agradeço de maneira especial a minha fantástica orientadora Flávia Gonçalves pela ajuda, paciência e inteira disponibilidade na qual me possibilitou a realização completa deste trabalho.

5 5 Você nasce pequeno e fraco e morre pequeno e fraco. Mas como você vai ser nesse meio tempo, depende de você. AUTOR DESCONHECIDO

6 6 RESUMO O objetivo deste trabalho foi investigar de forma sistemática o que as pesquisas divulgadas no Brasil apontam como as possíveis causas da Vigorexia, sua incidência, consequências e as possibilidades de contribuições da educação física no processo preventivo e/ou terapêutico. Entende-se por Vigorexia um transtorno de imagem corporal, no qual o vigoréxico apresenta distorção perceptiva de suas dimensões corporais, tendo a concepção de seu corpo como fraco e franzino. É demonstrado no trabalho que a indústria cultural, tendo como ênfase a mídia televisiva, exerce grande influência na incidência do transtorno, pois fomentam estereótipo de corpo ideal. Essa influencia que a mídia exerce sobre o indivíduo vigoréxico é abordado por 70 % dos artigos, confirmando a idéia anterior. A Vigorexia pode gerar sérios transtornos a saúde mental e física do indivíduo, sendo que 90% dos artigos abordam consequências psicológicas e 60% abordam consequências fisiológicas, alem disso, é evidenciado que o indivíduo com Vigorexia dificilmente procura tratamento, o que é explicitado por 50% dos artigos estudados. A Educação Física tem importante papel neste contexto, devendo trabalhar na ideia da promoção da saúde, visando a qualidade de vida, o que pode ter como consequência a prevenção dessas doenças de linhagem psicológica. Além disso, o Educador Físico deverá propor metodologias para que haja a prevenção, que deve ocorrer em academias, clubes e escolas, sendo que no ambiente escolar deve-se ser trabalhada desde o ensino infantil até o ensino médio. O Educador Físico deverá sempre ter o conhecimento necessário a fim de conseguir identificar as características da Vigorexia em seus alunos, pois desta forma ele poderá trabalhar com a ideia da cura dessa psicopatia, juntamente com profissionais da área da medicina e da psicologia, exercendo assim um trabalho multiprofissional. Palavras chave: Vigorexia; Educação Física; Indústria Cultural.

7 7 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO A VIGOREXIA E SUAS CARACTERÍSTICAS ALIENAÇÃO, CORPO, MÍDIA E VIGOREXIA METODOLOGIA Lócus Procedimentos RESULTADOS E ANÁLISES CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA... 42

8 8 1. INTRODUÇÃO Atualmente a mídia e os meios de comunicação vêm divulgando um padrão de beleza em que as pessoas devem se submeter e, muitas vezes, esse padrão imposto é algo inalcançável para a maioria dos sujeitos. Segundo Serra e Santos (2003), a mídia tem o poder de produzir sentidos, projetá-los e legitimá-los onde o jornalista seleciona, enfatiza e interfere por meio de palavras e imagens na construção simbólica dos acontecimentos. Porém, a mídia divulga o que a própria sociedade valoriza, ou seja, a mídia por si só não é totalmente culpada pela imposição desses padrões. A sociedade tem também responsabilidade, pois é de acordo com ela que a mídia vai veicular suas matérias. Camargo et al (2008) afirmam que a sociedade atual induz o culto excessivo ao corpo ideal que tem um padrão de beleza pré definido diante de uma rígida estética que permeia por todos os ambientes. É evidenciado, então, que o indivíduo só se encontra enquadrado na sociedade atual se estiver de acordo com os tais padrões, sendo que o homem deve ser musculoso e definido, ênfase principalmente em seus membros superiores e a mulher deve ter o corpo longilíneo, magro e curvilíneo. Assim, essas imposições vêm, cada vez mais, influenciando as pessoas a tentar alcançar o dito corpo perfeito das mais variadas formas, que podem ser representadas pela mudança do estilo de vida, começando a frequentar academias, fazer dietas, uso de suplementos alimentares e esteróides anabolizantes, cirurgias plásticas, entre outros. Dependendo da forma como é galgado, esse ideal de corpo, que muitas vezes não é alcançado, pode gerar sérios riscos a saúde como transtornos alimentares, bulimia, anorexia, vigorexia, e outros transtornos mentais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a saúde como sendo o estado de completo bem-estar físico, mental e social. Logo, para que o indivíduo seja considerado saudável, ele tem de estar inserido neste estado. Os transtornos alimentares vêm sendo pesquisados e divulgados nos meios de comunicação a algum tempo, no entanto, o mesmo não acontece com a Vigorexia. Para discutir sobre a Vigorexia é necessário, antes de tudo, ter o que podemos chamar de definição prévia, já que não existe uma específica do termo. De acordo com Camargo et al (2008), Vigorexia, que também pode ser chamada de Dismorfia Muscular ou ainda Anorexia Nervosa Reversa, é recentemente descrita como uma

9 9 variação de desordem dismórfica corporal enquadrando-se entre os denominados transtornos dismórficos corporais que envolve por parte do vigoréxico uma preocupação excessiva pela musculatura do corpo em sua totalidade dando ênfase em áreas específicas. Neste sentido, Boroughs e Thompson (2002 apud PEREIRA, 2009) afirmam que uma das características principais da Vigorexia é a compulsiva persistência do indivíduo em exercitar-se, apesar de dores, lesões ou ainda se submeter a dietas ricas em proteínas e com baixo teor e/ou livres de gordura. De acordo com Andreola (S/A), a Vigorexia foi descrita pela primeira vez em 1993 pelo psiquiatra americano Harrisom Pope, da Faculdade de Medicina de Harvard, como Anorexia Reversa e, posteriormente, como Complexo de Adônis, em referência ao herói grego considerado um ícone da beleza masculina. Podemos dizer, então, que há uma interrelação entre a chamada Anorexia, que é um transtorno alimentar, e a Vigorexia, tendo em vista que a primeira se caracteriza como uma perda de peso intensa por consequência de dietas rígidas auto-impostas em busca desenfreada pelo corpo extremamente esbelto (ABREU E FILHO, 2004). Essa perda de peso não é percebida pelo indivíduo acometido pelo transtorno, em decorrência da distorção perceptiva em relação ao próprio corpo. Bem como a Anorexia, a distorção perceptiva também é uma das características da Vigorexia que faz com que o sujeito não perceba o quanto a sua musculatura já está desenvolvida e definida. A Anorexia, contudo, atualmente é mais conhecida, divulgada e refletida do que a Vigorexia, o que dificulta uma maior compreensão acerca da temática, além de dificultar também a sua identificação. Neste sentido, pode-se entender que a Vigorexia, é um transtorno em que o indivíduo não tem noção de suas dimensões corporais reais, o que leva a diversas consequências como lesões físicas e psicológicas, além de transtornos alimentares que são ocasionados pelo excesso de preocupação por não estar dentro do padrão de beleza socialmente imposto. A partir de tais colocações, o objetivo deste trabalho é investigar de forma sistemática o que as pesquisas divulgadas no Brasil apontam como as possíveis causas da Vigorexia, sua incidência, consequências e as possíveis contribuições da Educação Física no processo preventivo e/ou terapêutico. A importância de um trabalho de sistematização como é a proposta do presente trabalho, é a facilidade em compreender de forma clara sobre algo que ainda é pouco conhecido, tanto na área da saúde (aparentemente pela pouca produção científica publicada no Brasil) como pela população em geral, tendo em vista que a Vigorexia ainda é um tema muito pouco abordado pelos meios de comunicação.

10 10 2. A VIGOREXIA E SUAS CARACTERÍSTICAS A Vigorexia, que também é conhecida como Dismorfia Muscular e Anorexia Nervosa Reversa, foi descrita recentemente como uma variação da desordem dismórfica corporal e enquadra-se entre os transtornos dismórficos corporais. Tal afirmativa vem a ser constatada por diversos autores, tais como Chung, Mayville e White (2002), citados por Camargo et al, (2008). A etiologia da palavra Vigorexia quer dizer: vigor (força, robustez) + rexia (prefixo do grego órexis que significa, apetite), ou seja, apetite de ficar forte (FALCÃO, 2008, p. 03) Segundo Ballone (2004), Harrisom Pope desenvolveu uma pesquisa em que recolheu dados que entre 9 milhões de norte-americanos que frequentavam academias de ginástica, perto de um milhão de pessoas estavam acometidas por um transtorno de ordem emocional que os impedia de ver-se como são na realidade. O indivíduo vigoréxico tem sua auto-percepção corporal como fraca e franzina sendo que na verdade, eles são fortes e musculosos. Esse transtorno acomete indivíduos de ambos os sexos, mas tem maior prevalência nos indivíduos do sexo masculino (OLIVEIRA 2004). Segundo Falcão (2008) o uso indiscriminado de esteróides anabolizantes e a sujeição a exercícios físicos estão relacionados à Dismorfia Muscular. Segundo Ballone (2008a), para uma pessoa ser diagnosticada com Dismorfia é preciso haver um sofrimento explícito com alguma parte específica de seu corpo, impedindo que o indivíduo tenha uma vida normal. Quando essa obsessão se fixa na musculatura corporal, pode gerar uma busca desenfreada pela estrutura corporal perfeita, o que caracteriza o transtorno que se chamará Transtorno Dismórfico Muscular ou Vigorexia. De acordo com Kaplan et al (1997), o Transtorno Dismórfico Corporal é uma preocupação com um defeito corporal imaginado pelo indivíduo ou uma distorção exagerada de um defeito mínimo ou sem importância que o mesmo enxerga em seu corpo. Para que essa preocupação seja considerada um transtorno mental, é preciso que haja um sofrimento significativo por parte o sujeito, de forma que essa preocupação acabe por gerar prejuízo na vida ocupacional, social e pessoal. Este transtorno é uma condição muito pouco estudada já

11 11 que o pacientes tendem a procurar dermatologistas, cirurgiões plásticos e até mesmo internistas 1 ao invés de psiquiatras. Assim, o indivíduo acometido pela Vigorexia passa horas na academia buscando o corpo perfeito, e como ele não tem a noção de seu real tamanho, muitas vezes excede a carga de treinamento para que possa chegar ao seu objetivo, sendo assim, com o excesso de treinamento, ou denominado over training ele pode causar sérias lesões ao seu corpo. Ballone (2008a) afirma que não se trata apenas de fazer exercícios físicos para ter o diagnóstico de Vigorexia, quando esses exercícios são orientados por profissionais com intuito de melhorar sua saúde, recreação, orientação médica ou terapêutica, esse diagnóstico não é evidenciado. Porém, os indivíduos que treinam de forma exaustiva, não apenas com o intuito de se sentir bem ou de se divertir, mas sim para ficarem com sua musculatura muito desenvolvida aquém da média apresentada pela da população, e totalmente buscando a simetria perfeita, são considerados sérios candidatos a terem Vigorexia. Em muitas academias de musculação é comum ver alunos se exercitando de maneira errada e erguendo cargas acima de sua capacidade no intuito de um aumento abrupto de sua musculatura, excedendo por muitas vezes os exercícios que os profissionais da área orientam fazer. O que orienta tal ação desses alunos é o pensamento de que quanto mais exercícios com as maiores cargas ele fizer mais rápido será o ganho e o rendimento de sua musculatura. De acordo com Assunção (2002, apud CAMARGO et al, 2008), indivíduos com Vigorexia não praticam atividades aeróbicas, justamente por medo de perderem massa muscular. Essas pessoas têm vergonha de seus corpos, evitando a sua exposição em público, recorrendo à utilização de várias camadas de roupa, a fim de evitar essa exposição. Esse comportamento pode acarretar que esses indivíduos tenham depressão, por seu pouco convívio social, pois não costumam se relacionar socialmente com medo de que outras pessoas possam reparar seus corpos, já que o vigoréxico não se sente bem com o seu próprio corpo, haja vista a pouca exposição deste em seu pouco ou nenhum convívio social. Ballone (2008a) cita que é importante lembrar que os indivíduos com Vigorexia, além de se exercitar demasiadamente, comem de forma exagerada podendo ingerir até 4500 calorias por dia e sempre em conjunto com suplementos alimentares, hormonais e anabolizantes. Esses indivíduos se pesam diversas vezes ao dia e têm o hábito de se comparar 1 Os internistas são médicos com formação multidisciplinar, prontos a acompanhar os pacientes internados durante as 24 horas do dia. (HOSPITAL BALBINO. Disponível em Acesso em 1 de Novembro de 2011)

12 12 com demais praticantes de musculação. A Vigorexia pode se agravar de tal maneira que alguns portadores chegam a um quadro obsessivo-compulsivo, no qual se sentem perdedores, abandonando suas atividades e o convívio social, se isolando em academias durante todo o dia e, inclusive, também durante a noite. A Vigorexia deve ser considerada um transtorno da linhagem obsessivocompulsiva, tanto pela obsessão em musculatura, pela compulsão aos exercícios e ingestão de substâncias que aumentam a massa muscular, quanto pela fragrante distorção do esquema corporal (BALLONE, 2005, p.1). De acordo com González (1999), o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é caracterizado pela presença de obsessões e compulsões. Obsessões são ideias, pensamentos, imagens ou impulsos que se repetem e são persistentes, enquanto que, as compulsões são comportamentos que se repetem com o objetivo de afastar as obsessões e reduzir a ansiedade. A autora ainda cita que as obsessões mais comuns são: preocupação com sujeira ou secreções corporais, medo de que algo terrível possa acontecer a si mesmo ou a alguém querido, preocupação com simetria e escrupulosidade. Neste sentido, as principais compulsões são: lavagem de mãos, verificação de portas, ordenação e arrumação, contagem e colecionismo. Para que seja feito o diagnóstico de TOC é necessário que o nível do sintoma interfira no funcionamento social, interpessoal, ocupacional ou acadêmico do indivíduo e que os sintomas ocupem mais de uma hora por dia. Falcão (2008) acrescenta que a Dismorfia Muscular é uma mistura dos Transtornos Obsessivo-Compulsivo e Dismórfico Corporal. Na maioria das vezes se observa um maior comprometimento na alteração da percepção, desta forma, se relaciona mais com o Transtorno Dismórfico Corporal. Já em outros casos a obsessão pela musculatura (percebida como inadequada) gera compulsões para aliviar os sintomas dessa obsessão, como prática de exercícios físicos de forma contínua, alimentação com baixas taxas de gorduras e carboidratos, evidenciado uma maior relação com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo. De acordo com Fontoura e Marques (S/A), o fisiculturismo é uma das modalidades esportivas que mais tem relação com esse transtorno. Os vigoréxicos praticam seus esportes e ginásticas sem levar em consideração as condições físicas e as circunstâncias inadequadas do seu dia-a-dia, sentindo-se incomodados quando não podem realizar essas atividades. De acordo com Arbinaga e Caracuel (2003, apud FALCÃO, 2008), para falar de Dismorfia Muscular é inevitável falar de Fisiculturismo e outros esportes que utilizam

13 13 treinamento com pesos. Nos dias atuais o desempenho das atividades físicas utilizam a musculação como base para ganhos de capacidades físicas como força, velocidade e potência. As academias de ginástica têm cada vez mais se proliferado graças ao desenvolvimento muscular harmonioso dos atletas. A maioria das pesquisas [sobre vigorexia] foram realizadas com atletas Fisiculturistas, atletas Levantadores de Peso e praticantes de musculação em academias de ginástica, porém não se pode generalizar e atribuir somente a esses grupos essa enfermidade. É sabido, como dito anteriormente, que esportes como o Rúgbi, Ginástica Artística, Futebol Americano, algumas lutas e até modalidades do Atletismo, podem compor um dos fatores de risco para desencadear inúmeros distúrbios psiquiátricos e, entre eles, a dismorfia muscular, já que esses esportes têm como aspecto primordial o desenvolvimento muscular para melhor performance atlética (FALCÃO, 2008, pag. 11). Os fisiculturistas têm uma carga de treinamento de várias horas nas academias de musculação, isto ocorre pelo fato deles disputarem campeonatos de Fisiculturismo em que os mesmos devem conter os critérios muscularidade, simetria e apresentação (NABBA BRASIL, 2011). Desta forma, é grande o empenho em seu treinamento, e quando o fisiculturista não é capaz de executar esse treinamento, caso esteja associado à Vigorexia, se denomina incapaz e sente-se culpado.

14 14 3. ALIENAÇÃO, CORPO, MÍDIA E VIGOREXIA A formação do ser humano, em sua totalidade, é um processo complexo que deve ser analisado sob diversas perspectivas e diferentes linhas de pensamento em que questões históricas, sociais, culturais, econômicas, entre outras, são consideradas. A alienação é uma dessas questões que permeia a formação da consciência do indivíduo e esta presente no seu cotidiano e determina a forma de organização econômica e política de nossa sociedade. De acordo com Duarte (2004), que toma como base os pensamentos de Karl Marx, o desenvolvimento histórico do homem é tido como um processo contraditório e conflituoso, que está necessariamente envolvido com a luta de classes e com a contradição entre o desenvolvimento do que ele chama de forças produtivas e relações sociais de produção. A alienação é constitutiva e constitui esse processo de formação da sociedade, não sendo um fenômeno exclusivo da sociedade contemporânea. Mas cabe aqui a pergunta: O que é alienação? Para Marx (1983), a alienação acontece quando o sujeito se coloca como escravo do objeto que é produto do próprio trabalho humano. Marx ainda ressalta que o trabalhador fica cada vez mais pobre a medida que ele produz cada vez mais. Ainda de acordo com as concepções desse autor, a alienação é explicitada de forma que o trabalhador tem o produto de seu trabalho como um objeto estranho, sendo que ele sente que esse objeto não é de fato dele mesmo. A economia Política oculta a alienação na natureza do trabalho por não examinar a relação direta entre o trabalhador (trabalho) e a produção. Por certo, o trabalho humano produz maravilhas para os ricos, mas produz privação para o trabalhador. Ele produz palácios, porém choupanas é o que toca ao trabalhador. Ele produz beleza, porém para o trabalhador só fealdade. Ele substitui o trabalho humano por maquinas, mas atira alguns dos trabalhadores a um gênero bárbaro de trabalho e converte outros em máquinas. Ele produz inteligência, porém também estupidez e cretinice para os trabalhadores (MARX, 1983, S/P ) Mas como acontece essa alienação? De acordo com Marx (1983), a alienação ocorre quando, em primeiro lugar, o trabalho não faz parte da natureza do homem, assim, o indivíduo não se realiza com seu trabalho. O trabalho é fonte de sofrimento, de desgaste emocional e mental, não desenvolvendo livremente suas energias vitais e físicas, promovendo um

15 15 estranhamento do indivíduo com o produto do seu trabalho ou com o processo do trabalho. O trabalhador apenas se sente a vontade em seu período de descanso, já que o trabalho não lhe causa prazer, desta forma, ele apenas executa este trabalho para satisfazer outras necessidades. Como foi dito anteriormente, a alienação é constitutiva da sociedade em que há a luta de classe, e na contemporaneidade, ela é mais propicia a ser desenvolvida na esfera da vida cotidiana. Silva (2007), que toma como base os pensamentos de Heller, afirma que uma coisa é a vida cotidiana, que faz parte de todos os indivíduos que tem suas próprias características, outra coisa é quando essas características afetam não só o cotidiano, mas a forma e a capacidade de o indivíduo sentir e pensar, o que o deixa mais distante das possibilidades que propiciam a emancipação humana. Silva (2007, p. 159) ainda reforça que o fenômeno da alienação pode ocorrer nas mais diferentes esferas da vida, mas na cotidianidade tem maior possibilidade de se desenvolver justamente por esta ser constituída de características que fomentam a alienação. Algumas dessas características são o pragmatismo, a ultrageneralização e o espontaneísmo, que impedem o indivíduo de refletir sobre a vida e os fenômenos que a constituem. Ressaltase que a vida cotidiana não é necessariamente negativa nem deve ser eliminada, no entanto, o indivíduo não deve ficar preso nela, caso contrário, sua consciência será cada vez mais alienada, o que lhe promoverá cada vez mais estranhamento da realidade em geral e de si mesmo. Apesar da alienação ser um fenômeno da sociedade estruturada na luta de classe e propriedade privada, no modo de produção capitalista ela se manifesta de forma mais particular, sendo denominada reificação que, de acordo com Crocco (2009), é uma análise do fenômeno da alienação e do fetichismo da mercadoria. Silva (2007) descreve que o fetichismo é uma relação social de coisificação entre as pessoas, em que o produto do trabalho humano ganha força e vida superiores a do criador, mediada pela produção de valores de uso e troca produzida na relação capital-trabalho. A coisificação no fetichismo continua a ser um estranhamento do indivíduo com o processo de trabalho e/ou o produto do trabalho, mas numa relação mercantilizada. Ainda sob a perspectiva dessa autora, as estratégias utilizadas pelo capitalismo para aumentar a força de trabalho afetam o trabalhador individualmente que o torna apenas uma coisa, ou seja, uma pequena engrenagem que ajuda a funcionar todo o sistema. O fetichismo é uma questão específica do moderno sistema capitalista, apesar disso, Lukács (apud CROCCO, 2009) afirma que, mesmo que as relações mercantis estivessem presentes em etapas primitivas da sociedade, somente na modernidade ela se tornaria

16 16 universal com capacidade de influenciar todas as esferas da vida social. Sendo assim, Silva (2007) expressa que todo fetichismo é uma forma de alienação, mas nem toda alienação tem esse caráter fetichista. É importante atentar que no fetichismo há um processo de coisificação entre o homem e o produto de seu trabalho e com os próprios homens, e isto pode levar a coisificarem as produções humanas. De acordo com Silva (2007), atividades que poderiam promover maior humanização, como a dança, arte, educação, esportes acabam por ser reificadas quando são transformadas em mercadorias, transformando-as em instrumentos mercantilizados e fetichizados. A autora acima frisa ainda que o fetichismo, que é a forma predominante de alienação no capitalismo, ocorre apenas na produção de mercadorias, sendo que isso acontece somente no trabalho em que há geração e/ou valorização de mais-valia. Desta forma, esse produto aparece como objeto que independe do trabalhador e o mesmo, tampouco, muitas vezes não sabe que foi ele mesmo que o produziu. A alienação, então, faz parte da formação da consciência de todas as pessoas sendo que, em algumas de forma menos intensa e em outras pessoas essa alienação toma proporções maiores, o que pode gerar algumas patologias tais como a vigorexia, anorexia, bulimia, entre outras. O indivíduo vigoréxico, por exemplo, deixa muitas vezes suas obrigações de lado para se exercitar nas academias. Tendo isso em vista, a indústria cultural aproveita-se desta fragilidade, ao mesmo tempo em que a promove, impondo os padrões de beleza que as pessoas acabam por se submeter, caracterizando assim, o fetichismo pelo corpo. A indústria cultural, segundo ADORNO (1978), é um instrumento de opressão que camufla as contradições do capitalismo apontadas por MARX (1989). Portanto, sua função é homogeneizar e estimular o indivíduo à produção. (SCOVILLE, s/a, p. 3). Ou seja, ela forma uma estética voltada ao consumo, vendendo de uma maneira persuasiva, a ideia de que, se a pessoa adquirir o produto ofertado, ela será mais feliz, além de fazer com que pessoas se tornem exageradamente dependentes do mercado. Muitos são os meios utilizados pela indústria cultural para alcançar as pessoas, tais como, a mídia televisiva, o rádio, as revistas, os filmes e a internet. Dentre esses meios, a TV pode ser considerada o meio mais fácil e rápido de atingir a massa, tendo em vista que este aparelho se faz presente em quase todos os lares nacionais. Silva (2005) ressalta, que dentre as características da indústria cultural, é destacado o poder de destituir dos indivíduos e a autonomia em julgar e decidir. Ela ainda acrescenta que

17 17 o hábito de assistir TV lança marcas ao espectador, de modo que a TV se utiliza de imagens rápidas e fragmentadas para provocar sensações, despertando e criando os desejos e as necessidades. A mídia televisiva quer cada vez mais vender os produtos que a patrocinam, sejam este artesanais, industrializados ou até mesmo sensações, como viagens e corpos sarados, tentando passar que, quem adquirir esses produtos, será uma pessoa mais feliz e estará inclusa socialmente dentro dessa sociedade em que o que é belo e jovem é valorizado. O conteúdo televisivo é cuidadosamente escolhido a fim de que o espectador possa passar da realidade ao sonho, e do sonho a ilusão da conquista, desta forma, o conteúdo é absorvido pelo homem fazendo com que este se identifique muito mais com o universo das metáforas que a TV expõe do que o universo real de sua vida cotidiana (SILVA, 2005). Em relação ao corpo, a mídia televisiva tende a utilizar corpos considerados bonitos, tanto masculinos quanto femininos, em muitas e variados tipos de propagandas como, as de cerveja, de cosméticos, de roupas de banho e de roupas intimas, que é onde o corpo é mais exibido. Sendo assim, o corpo se torna o instrumento em evidencia, chamando a atenção de seus espectadores, principalmente em propagandas onde a intenção é vender o próprio corpo, utilizando produtos como suplementos alimentares, cosméticos, aparelhos emagrecedores, entre outros, em que o objetivo da mídia é comercializar a seus espectadores que este corpo é alcançável através do uso de seus produtos, promovendo uma ilusão. Em muitos canais televisivos a mídia tenta vender máquinas e aparelhos com a promessa de que esses trarão ao telespectador um corpo bonito, saudável e de acordo com os padrões de beleza socialmente construídos e historicamente datados. Porém, as indústrias que fabricam esses aparelhos usam pessoas com corpos já trabalhados para que sirvam de modelo, tentando demonstrar aos seus espectadores que quem comprar esse aparelho, terá o corpo desejado como o da pessoa que está utilizando-o na propaganda de TV. No caso dos homens, não só a TV, mas as revistas masculinas como a Men's Health, por exemplo, veiculam a ideia do corpo dito perfeito, que é aquele musculoso e definido, dando ênfase nos membros superiores e no abdome. As estratégias de venda são muito bem planejadas, insinuando títulos que remetem ao alcance fácil do corpo perfeito, tais como: 10 dicas para se ter um abdome definido, ou Fique musculoso para esse verão com apenas algumas dicas. Essa facilidade de se alcançar o corpo desejado instiga o espectador ou consumidor a comprar essa ideia, ou melhor, comprar (consumir) esse corpo, tornando-o uma mercadoria fetichizada.

18 18 Ressalta-se que cuidar do corpo aliado a uma dieta balanceada e exercitar o corpo não é necessariamente prejudicial à saúde nem é o único fator que promove a formação de uma consciência alienada. O problema é quando o cuidado torna-se culto, de tal forma que compromete o indivíduo em seus questionamentos da realidade, colocando-o sob a necessidade de se submeter à lógica estética socialmente imposta impedindo-o de refletir sobre o processo de construção desses padrões e até mesmo não se submeter a eles. Vale destacar que em alguns casos, a consciência alienada em decorrência do culto ao corpo faz com que o indivíduo deixe de fazer seus compromissos e deveres diários para cuidar apenas de seu corpo. Sobre esse aspecto, Melo (apud SILVA E SANTOS, 2011) afirma que [...]há dois aspectos distintos de discutir a problemática do culto do corpo. O primeiro aspecto descreve de forma positiva o corpo como sendo objeto de investimento narcisista, a partir da aquisição de atividades físicas aliada a uma boa alimentação e uma vida mais saudável, objetivando um corpo perfeito. O segundo aspecto se refere à busca pelo modelo de corpo perfeito por meio de implantes de silicone, lipoaspiração e dietas milagrosas, que pode ser prejudicial à saúde, tornando assim um aspecto negativo do culto do corpo. Outro ponto negativo surge quando esse processo de valorização exacerbado do corpo resulta no aparecimento de jovens com sérios problemas de saúde, como vigorexia, bulimia e anorexia, tornando então o culto do corpo como culto da superficialidade. (p. 12 ). Quando a busca pelo ideal de corpo se torna uma obcessão, entende-se que o corpo e o próprio indivíduo passam por um processo de coisificação, ou seja, o primeiro passa a ser um objeto de consumo, e o indivíduo se submete a ele, fazendo com que o corpo ideal tenha mais força que ele, já que é esse padrão que dita para o indivíduo o que e como fazer para possuílo. O estereótipo do padrão de corpo do homem está relacionado ao hormônio masculino denominado testosterona, o qual está intimamente relacionado com o ganho de massa magra e perda de gordura. Para ter o dito corpo ideal, os homens adotam dietas hiperproteicas (grande quantidade de proteína), hiperglicídicas (relacionadas à grande quantidade de carboidratos) e hipolipídicas (baixo teor de gordura). Essas dietas, assim como as dietas milagrosas utilizadas pelas mulheres, muitas vezes são sem orientação nutricional, obtidas por fóruns de internet, revistas masculinas e até mesmo por profissionais de outras áreas, tais como o educador físico, por exemplo. Além dessas dietas, o uso indiscriminado de suplementos alimentares, que no caso dos homens é ainda mais comum, tais como Whey Protein proteína do soro do leite isolada, BCAA s aminoácidos de cadeia ramificada, Creatina substância presente,

19 19 principalmente em carnes vermelhas - e a Albumina - encontrada na clara do ovo, entre muitos outros, que sem orientação de um profissional capacitado pode gerar sérios danos aos rins e ao fígado. É muito comum também o uso de esteróides anabolizantes, seja para humanos ou de uso veterinário, sendo que uma boa parte tem testosterona em sua constituição para o aumento da massa, e esses, quando utilizados erroneamente são ainda mais nocivos ao organismo. Não é de hoje que o corpo masculino sarado e musculoso tem sido venerado pela sociedade como o corpo que todos os homens deveriam ter para serem aceitos. Na década de 1980, símbolos como Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone estrelaram vários filmes como Comando para Matar, Exterminador do Futuro, Rambo, Rocky Balboa, onde os heróis tinham esse padrão de corpo musculoso. Esses filmes passam a ideia de que quem tem esse perfil de corpo é realmente um homem forte e temível por outros homens, já que seus músculos intimidam os demais, além disso, é um padrão de corpo que chama a atenção das mulheres. A atenção demasiada que esse indivíduo dá para seu corpo é explicada pela coisificação e fetichização do mesmo, que como visto anteriormente, o corpo passa a ser um objeto, uma coisa que deve ser sempre trabalhada para ficar mais forte e mais bonito. Assim sendo, esta pessoa passa a investir de forma exagerada para alcançar esse padrão de corpo, comprando suplementos alimentares, produtos alimentícios de alto valor biológico e até fazendo uso de esteróides anabolizantes nos casos mais extremos. Ressalta-se que, para muitos esse ideal de corpo perfeito é inalcançável, já que devese considerar o biotipo, que muitas vezes impede, de forma natural, que o corpo se modifique tanto. Assim, forma como a indústria cultural veicula e produz a ideia de corpo perfeito faz com que o indivíduo sempre queira obtê-lo ou permanecer com ele e, para tal, se faz necessário o consumo de vários produtos (mercadorias). Vale frisar que a insatisfação incessante com o corpo é um dos sintomas da vigorexia. Neste ponto, há o estranhamento do corpo, onde o indivíduo passa a estranhar o seu próprio corpo, não o reconhecendo como seu, como ilustra a figura abaixo.

20 20 Imagem ilustrando a Vigorexia Essas psicopatologias afetam muitas pessoas e, na maioria das vezes, elas nem sabem que estão sendo acometidas por esse transtorno ou ainda não aceitam que precisam de ajuda. Além disso, é importante frisar que, dependendo do estado físico e psicológico da pessoa, essas psicopatias podem levar até a morte. Psicólogos e psiquiatras são os profissionais mais bem capacitados para poder tratar dessas pessoas. Mas como um profissional de educação física pode ajudar, sendo que, são nas academias de musculação que se encontram mais pessoas com esses transtornos? Além disso, como este profissional pode tentar evitar que essa patologia acometa as pessoas? O Educador Físico é o profissional que normalmente está mais próximo a indivíduos com estes transtornos, principalmente em academias, mas também em escolas e clubes. O profissional de educação física deve trabalhar em duas linhas, uma que é o trabalho de promoção da saúde visando à melhoria da qualidade de vida, que terá como consequência a prevenção dessas patologias, devendo ser inserida na escola desde o ensino infantil até o ensino médio e o tratamento, que pode ser aplicado em qualquer destes ambientes. A outra linha é a da cura, sendo que o professor deverá identificar se seu aluno tem características deste transtorno e, caso o aluno tenha essas características, o professor juntamente com outros profissionais, como psicólogos e médicos, deverão iniciar o tratamento deste aluno visando a cura. Para que isso ocorra, o profissional deve estar bem capacitado, sendo que este deve ter o conhecimento de todas essas patologias que podem afetar seus alunos, a fim de identificar as características para saber como ele poderá dar suporte.

21 21 Para trabalhar com a ideia da promoção da saúde e da prevenção, é necessário que o profissional comece esse trabalho logo no inicio da vida estudantil dos alunos, ou seja, na educação infantil. Já na idade entre quatro e seis anos, as crianças começam a notar seus corpos, formando a sua imagem corporal, que compõe a construção da identidade, onde o espelho é utilizado como objeto para a criança se conhecer, sendo que este é uma possibilidade para a formação da imagem. Segundo os Referenciais Curriculares da Educação Infantil (Brasil, 1998), o espelho exerce uma grande importância, servindo como objetivo na construção e na afirmação da imagem recém-formada, sendo que nesse espelho meninos e meninas poderão se fantasiar, brincar de ser pessoas diferentes, e olhar-se, experimentando as várias possibilidades. As crianças podem mudar de roupas, vestir fantasias, utilizar acessórios para brincar de faz-deconta, pois, desta forma, a criança pode perceber que sua imagem muda, sem que modifique sua pessoa. Outras propostas como desenhos animados que abordam esta temática, uso de gravuras infantis e fotos de crianças podem também serem utilizadas para que a criança possa conhecer melhor o seu corpo e o de outras crianças também. No ensino fundamental (5ª a 8ª série), os alunos já estão iniciando a fase da adolescência, em que se tornam mais suscetíveis à influência da mídia, no que diz respeito ao padrão de beleza. Eles passam muito tempo diante da TV absorvendo as ideias que a mídia propõe e tenta vender a respeito do que é belo e de como esse padrão está associado a sua felicidade, além de sugerirem que, se eles adequarem a esses padrões, os mesmo serão aceitos na sociedade. Os PCN s de 5ª a 8ª série (Parâmetros Nacionais Curriculares) (Brasil, 1998, p.32) reforçam essa ideia quando afirmam que, A mídia está presente no cotidiano dos alunos, transmitindo informações, alimentando um imaginário e construindo um entendimento de mundo. Os alunos permanecem muitas horas diante do aparelho de televisão, que hoje rivaliza com a escola e com a família como fonte de formação de valores e atitudes. Contudo, o que a mídia propicia, num primeiro momento, é um grande mosaico sem estrutura lógica aparente, composto de informações desconexas e, em geral, descontextualizadas. O PCN afirma ainda que as informações divulgadas pela mídia nem sempre são corretas e confiáveis, mas se sobrepõem pela baixa capacidade crítica da maioria dos telespectadores e leitores. Assim, o Educador Físico poderá trabalhar com a discussão sobre o que a mídia divulga e como os padrões impostos por ela não precisam ser aceitos dentro da

22 22 sala de aula, sempre ressaltando que a busca compulsória pelo corpo ideal não é saudável. Desta forma, consta no PCN (Brasil, 1998, p34) que, [...] a Educação Física deverá manter um permanente diálogo crítico com a mídia, trazendo-a para dentro da escola como um novo dado relacionado à cultura corporal de movimento. É importante que o professor aborde sempre em suas aulas a importância da saúde e do bem-estar, desvinculando a imagem de que para ser feliz, é preciso ter um corpo ideal. Mas apenas informações dadas pelos professores não são o bastante para que os alunos possam aderir a esse pensamento, já que a mídia também promove alienação. [...] a mera informação tem se mostrado insuficiente para a alteração ou construção de comportamentos favoráveis à proteção e à promoção da saúde do educando, e cabe à Educação Física escolar a responsabilidade de lidar de forma específica com alguns aspectos relativos aos conhecimentos procedimentais, conceituais e atitudinais característicos da cultura corporal de movimento. (BRASIL, 1998², p.36). Neste sentindo, é necessário que o Educador Físico dê um enfoque nessa temática, trabalhando essas ideias não apenas na teoria, mas na parte prática também, propondo atividades e trabalhos que possam mudar essa concepção de corpo que a mídia divulga e que uma grande parte da sociedade adere. De acordo com o PCN do ensino médio (Brasil, 1998) o professor pode questionar a maneira que a mídia divulga padrões de beleza, saúde estética, além de poder pesquisar os tipos físicos em evidência em novelas, séries, revistas e relacionálos com o uso de produtos e serviços, objetivando que os alunos desenvolvam a capacidade de associar informações desconexas, a fim de analisá-las e aprofundá-las. No ensino médio, é importante que o Educador Físico continue o trabalho desenvolvido no ensino fundamental, aprofundando ainda mais nesta temática, desenvolvendo discussões e seminários nas salas de aulas sobre esses padrões, além de apresentar aos alunos patologias decorrentes da busca pelo ideal de corpo, demonstrando suas características e consequências, para que possa haver um maior entendimento sobre o assunto. De acordo com Caetano, Costa e Pires (2009), tem se tornado cada vez mais comum nas escolas competições que valorizam o melhor desempenho, o melhor corpo, a melhor aparência, criando estereótipos cuja estética enfatiza o sujeito como objeto, evidenciando que quem não se encontra nessa beleza deve a todo custo adequar a este estereótipo para ser aceito na sociedade. Desfiles e concursos de Garoto e Garota Pipoca, que são concursos de beleza e simpatia em escolas, são exemplos de como o corpo é cultuado nesse ambiente, sendo que

23 23 apenas os mais belos concorrem e apenas um garoto e uma garota vão sair vencedores destes concursos, havendo assim uma exclusão dos demais, fato que não deveria ocorrer em uma escola, por ser um ambiente cujo objetivo é combater essa exclusão. Caetano, Costa e Pires (2009, p.06), trazem o seguinte pensamento, [...] a educação promovida na Escola deve ir ao encontro de uma educação emancipadora, autônoma e contestadora da realidade, ainda que uma das funções formativas da indústria cultural seja retirar dos indivíduos a função subjetiva de esquematizar e assim, modelar a adaptação acrítica do indivíduo à realidade, revestindo-os da (falsa) necessidade do consumo excessivo. Os autores complementam essas ideias afirmando que, [...] a educação escolar e nós, professores, somos fundamentais para que os alunos desenvolvam a capacidade de problematizar, questionar, interpretar as influências dos meios de informação ativamente, identificando como mensagens e valores são difundidos. Porém este olhar sobre a realidade implica no reconhecimento de que a arte de fazer educação é vigorosa em resistir, ressignificar, transformar, revolucionar os processos de dominação que nos são impostos. (CAETANO, COSTA E PIRES, 2009, p.06) O Artigo 1º da Resolução CONFEF nº 230/2012, define a Saúde Mental como área da Especialidade Profissional da Educação Física. No artigo 4º dessa Resolução consta que compete ao profissional de Educação Física promover ações e estratégias de prevenção de doenças, promoção, manutenção e recuperação da saúde, desenvolvidas na área da Saúde Mental. Os parágrafos I, III e VIII deste artigo trazem que é função do Educador Físico, desenvolver ações de orientação juntamente com a população, sobre os benefícios do estilo de vida saudável e objetivando aumentar os níveis de saúde das pessoas que praticam atividade física, reduzindo os fatores de risco para doenças não transmissíveis; analisar as condições de saúde mental dos indivíduos e da coletividade, promovendo a autonomia e inserção social dos usuários; desenvolver estudos e formular metodologias capazes de produzir evidencias que as mesmas funcionam, utilizando exercícios físicos e atividades físicas no controle e prevenção das doenças crônicas não transmissíveis. Muitas pessoas procuram as academias de musculação com o único objetivo de melhorar a estética, guiados pelo padrão de corpo ideal que a indústria cultural divulga, e muitas vezes, a saúde e a qualidade de vida são deixadas de lado, havendo apenas um foco direcionado a beleza corporal. O Educador Físico deverá mostrar a seus alunos que a saúde

24 24 deve ser a primeira a ser trabalhada no uso de exercícios físicos, e demonstrar a eles que não é necessário obter este padrão de corpo que a indústria cultural propõe, além de sempre estar atento para identificar possíveis características dessas psicopatias em seus alunos, com o objetivo de ajudá-los. É neste ambiente que o Educador Físico deverá ter uma atenção especial, por se tratar de um lugar em que o corpo é muito exposto, e as pessoas objetivam ter o corpo de outros sujeitos ali presentes. É este o ambiente onde o corpo é trabalhado e modelado, justamente com o objetivo de alcançar o corpo ideal. O Educador Físico poderá propor outras atividades que não necessariamente estão ligadas a construção de um corpo ideal, como aulas de dança, por exemplo, que são divertidas, além de trazer muitos benefícios fisiológicos e psicológicos para seus alunos. Deste modo, o Educador Físico tem um importante papel na prevenção e tratamento de indivíduos com estes transtornos. Seja qual for o ambiente, é preciso que o profissional tenha conhecimento sobre o assunto para, além de propor metodologias para a prevenção, poder auxiliar no tratamento, que deve ser multiprofissional, objetivando que cada vez mais, menos indivíduos sejam acometidos por estes transtornos.

25 25 4. METODOLOGIA O Trabalho de Conclusão de Curso proposto teve como objetivo fazer um levantamento de estudos publicados sobre Vigorexia, para identificar seu conceito, características, consequências e possíveis intervenções do Educador Físico. Para tanto, foi utilizada a Revisão Bibliográfica como procedimento de pesquisa. 4.1 Lócus Para a realização desse estudo foram avaliados os artigos publicados na base de dados Scielo, Biblioteca Virtual de Saúde, Pub Med e portal de teses e dissertações da CAPES. Foram encontrados 8 artigos e 2 dissertações de mestrado entre os anos de 2002 a Os artigos e dissertações foram encontrados nessas bases de dados por meio da combinação das palavras chave: Vigorexia, Síndrome de Adônis, Transtorno Dismórfico Muscular e/ou Corporal, Dismorfia Muscular. 4.2 Procedimentos Após a leitura dos textos foram feitas categorias de análise contendo as informações mais importantes para possibilitar uma maior compreensão do tema Vigorexia. Essas categorias foram: características da vigorexia, grupos de risco, consequências da patologia, tratamento, influencia da mídia e do ambiente, uso de esteróides anabolizantes e possíveis contribuições da educação física. Essas categorias foram utilizadas como critérios para escolha dos artigos utilizados.

26 26 5. RESULTADOS E ANÁLISES A partir dos critérios utilizados na escolha dos artigos, foram selecionados dez trabalhos, que classificados foram organizados em oito categorias de análise. Dentre os artigos estudados, 90% se referem a pesquisas internacionais e apenas 10% trazem pesquisas nacionais, o que demonstra a escassez de publicação de pesquisas nacionais sobre vigorexia. Para possibilitar melhor organização e compreensão, os resultados foram expostos em forma de tabelas, com dados brutos e percentuais. Na tabela 1 pode ser observado os resultados dos artigos no que diz repeito as características do indivíduo vigoréxico. TABELA 1: AS CARACTERÍSTICAS DO INDIVÍDUO VIGORÉXICO CARACTERÍSTICAS NÚMERO DE PERCENTUAL 2 ARTIGOS Imagem distorcida de si mesmo % Vergonha do próprio corpo 7 70% Dependência de exercícios físicos 8 80% Não utilização de Atividades Aeróbicas 3 30% Na tabela acima é possível perceber que todos os artigos trabalhados trazem a imagem do indivíduo vigoréxico de forma distorcida. Isso é evidenciado por Falcão (2008) quando considera que aquelas são pessoas fortes e musculosas com um desenvolvimento corporal acentuado e até mesmo exagerado que, apesar disso, se sentem fracas, franzinas e com pouca massa muscular, tal como foi apresentado na revisão de literatura desse trabalho. Essa é uma característica que todos os autores abordam em seus artigos, dando ênfase que essa imagem distorcida gera sofrimento ao indivíduo vigoréxico. A preocupação de um indivíduo de que seu corpo seja pequeno e franzino, quando na verdade é grande e musculoso, é a característica principal da Dismorfia Muscular (ASSUNÇÃO, 2002, p.02). Falcão (2008), Ballone (2004, 2008a, 2008b), Pereira (2009), Camargo et al.(2008), Andreola (S/A), trazem também essa distorção da imagem corporal acompanhada do 2 A soma das porcentagens ultrapassam o total de 100%, visto que, são vários os artigos que tratam da temática, o que classifica mais de um para o mesmo assunto.

27 27 sofrimento explícito pelo indivíduo não se achar suficientemente forte, abordando também que a todo o tempo este indivíduo se olha no espelho e, por mais que suas musculatura seja muito desenvolvida, ele se avalia como fraco e magro. Essa falsa percepção faz o indivíduo se exercitar compulsivamente nas academias de musculação por horas, sempre objetivando a hipertrofia muscular e, com isso, muitas vezes prejudicando sua musculatura, tendões e articulações. Como visto anteriormente, a mídia traz como ideal de corpo masculino perfeito um corpo musculoso, atlético e com baixo teor de gordura, o que faz com que muitas pessoas acabem por aderir a esta ideia, tentando alcançar esse padrão. Esta influência pode alienar, ao mesmo tempo em que é decorrente do processo de fetiche do indivíduo em que o corpo passa ser um objeto consumido e trabalhado de forma compulsiva em academias com o uso de suplementos alimentares e anabolizantes, além das dietas nutricionais, mesmo que para alguns, esse corpo seja inalcançável. O indivíduo vigoréxico nunca estará satisfeito com seu corpo, perdendo a noção das próprias dimensões corporais, o que o leva a consumir cada vez mais os meios/produtos para alcançar o que na verdade é inalcançável. A vergonha do próprio corpo é abordada por 70% dos artigos que foram analisados. O indivíduo vigoréxico evita a exposição de seu corpo em público, podendo recorrer a várias camadas de roupas com o intuito de evitar essa exposição. Pope (2000 apud PEREIRA 2009) relata diversos casos extremos da Vigorexia, entre eles o de um homem que não tirava a sua camisa nem no quintal da própria casa, por mais que ele não pudesse observado, alegando que não queria que seu corpo fosse visto nem por pessoas que pudessem passar de avião. O autor ainda relata mais dois casos, sendo que o primeiro trata de um homem que tinha relações sexuais duas vezes por mês para poupar energia para treinar, e o segundo de um fisiculturista que, duas semanas antes das competições, não beijava sua mulher porque tinha medo de que ela lhe transmitisse calorias indesejadas. Ung, Fones e Ang (2000 apud CAMARGO ET AL 2008) expuseram o caso de um homem chinês de 24 anos que apresentava medo doentio de perder peso e massa muscular associado a treinos compulsivos com pesos, comportamento alimentar atípico, depressão e distúrbio de imagem corporal. Por mais que os sujeitos com Vigorexia tenham seu corpo muito desenvolvido, geralmente mais que a média das pessoas consideradas dentro da normalidade, eles pensam que as outras pessoas vão rir de seus corpos, por não estar dentro do padrão estabelecido socialmente. A dependência de exercícios físicos é tratada por 80% dos artigos. Segundo Falcão (2008), as pessoas acometidas pela Vigorexia tem obsessão pela musculatura de seus corpos,

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