Proposta de uma Política de Saúde Mental e para os problemas relacionados ao uso de Álcool e Crack para o Estado de São Paulo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Proposta de uma Política de Saúde Mental e para os problemas relacionados ao uso de Álcool e Crack para o Estado de São Paulo"

Transcrição

1 Proposta de uma Política de Saúde Mental e para os problemas relacionados ao uso de Álcool e Crack para o Estado de São Paulo Conselho Consultivo de Saúde Mental da Secretaria Estadual da Saúde: Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira (UNIFESP); Prof. Dr. Valentim Gentil Filho (USP); Prof. Dr. Sergio Tamai, Prof. Dr. Mauro Aranha (CREMESP); Prof. Dr. Mario Diniz (UNIFESP), Profa. Dra. Ana Cecilia Marques (UNIFESP); Dr. Reynaldo Mapelli (Ministério Público do Estado de São Paulo); Dr. Lelio Siqueira Filho (Ministério Público do Estado de São Paulo) As doenças mentais são muito prevalentes e contribuem para alta morbidade, incapacitação e mortalidade precoces. Nos países em desenvolvimento, a defasagem no tratamento (proporção dos que necessitam e não recebem) chega a 75%, sendo que na América Latina esta taxa é ainda maior (Figura 1). Figura 1 Resumo da Assistência em Saúde Mental em países desenvolvidos Estudos epidemiológicos e dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) indicam que milhares de cidadãos com transtornos mentais e do comportamento não encontram a assistência necessária no Sistema Único de Saúde (SUS) em nosso Estado, o que aumenta, significativamente, o impacto dessas doenças no indivíduo, nas famílias e em toda a sociedade, resultando em elevados custos médico-sociais e econômicos. A maior demanda hoje é por

2 atendimento especializado efetivo aos transtornos mentais de alta prevalência, os quais, em geral, têm bom potencial de resposta terapêutica. São eles: o primeiro episódio psicótico, as depressões, o transtorno afetivo bipolar, os transtornos ansiosos, somatoformes e alimentares, e o abuso e a dependência de álcool e outras substâncias. Por exemplo, a falta de programas efetivos de prevenção para os transtornos do humor, faz com que mais de Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs) sejam emitidas anualmente para depressão bipolar e mania no Estado, muitas das quais poderiam ser evitadas. Em parte isso se deve ao modelo assistencial vigente, preconizado pelo Ministério da Saúde, que prioriza a desospitalização e a reabilitação psicossocial nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) (Figura 2), sendo notável a ausência de recursos fundamentais para a prevenção e a assistência integral aos doentes mentais 1. Entretanto, uma recente avaliação do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo concluiu que, devido a falhas na assistência, sem retaguarda clínica e psiquiátrica, e com precária articulação com os recursos comunitários, os CAPS se revelam incapazes de assumir as funções para os quais foram criados 2. Figura 2 - Modelo de Assistência em Saúde Mental preconizado pela CORSAM-MS. A concentração de recursos na reabilitação dos pacientes com transtornos mentais crônicos, em detrimento de uma política mais abrangente e com forte componente preventivo, não se justifica. De fato, os equipamentos sociais são importantes para os pacientes com transtornos mentais e suas famílias, mas devem ser objeto de políticas intersetoriais, sendo fundamental que a maior parte das verbas do SUS seja utilizada em Ações de Saúde. Assim, moradias assistidas, CeCos (Centros de Convivência), oficinas

3 profissionalizantes e Instituições de Defesa dos Direitos Humanos, deveriam ser custeados em grande parte pelas pastas de Habitação, Educação, Trabalho, Justiça, Cultura e Bem-Estar Social. Atribuir o atendimento de casos agudos aos pronto-socorros esbarra no fato de que, mesmo aqueles que dispõem de equipes especializadas, ficam rapidamente lotados, além de impossibilitados de encaminhar os pacientes que precisam de internação. Mais de 40% dos pedidos de internação não são atendidos no município de São Paulo, por falta de leitos psiquiátricos. Pela mesma razão, muitos doentes mentais estão trancados em casa, milhares de moradores de rua sofrem psicose, depressão, alcoolismo ou abusam de outras substâncias, como o crack, sem atendimento específico e falta de atendimento para milhares de doentes mentais graves do sistema prisional. Paradoxalmente, os Serviços Residenciais Terapêuticos são reservados somente para os egressos de hospitalizações prolongadas e há controvérsia sobre a proibição de asilos para doentes mentais crônicos na Lei Levando em conta o preconizado pelo o Artigo 2º da Lei : São direitos da pessoa portadora de transtorno mental... ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde consentâneo às suas necessidades e as informações acima, docentes de Psiquiatria das quatro faculdades de Medicina do município de São Paulo, juntamente com membros do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) e do Ministério Público Estadual, formularam uma proposta para a assistência aos pacientes psiquiátricos no Estado de São Paulo e a submetem agora à consideração da Secretaria de Estado da Saúde. Saúde Mental de Qualidade: uma Prioridade do Estado Os seguintes princípios fundamentais deverão ser obedecidos 3,4 : 1. Respeito aos direitos humanos, principalmente de crianças e adolescentes portadores de transtornos mentais e de comportamento, e o combate ao estigma; 2. Fortalecimento contínuo do mandato político de alto nível; 3. Promoção do acesso às medidas de controle social, promoção, prevenção e assistência baseadas nas melhores evidências científicas disponíveis; 4. Integração no processo da política assistencial de Saúde Mental de vínculos com os programas de referência para tratamento dos portadores da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, de vítimas de violência, entre outros a definir. Coordenação de Saúde Mental da SES-SP Para melhorar Política de Atenção à Saúde Mental no Estado, é necessário fortalecer o embasamento das ações da Coordenadoria de Saúde Mental (COSAM) por meio da criação de um Comitê de Especialistas (CESM) representando as Universidades, outras Secretarias de Estado e demais Instituições relacionadas com a Saúde Mental. O CESM não deverá se sobrepor às tarefas da Câmara Técnica de Saúde Mental (CTSM), órgão que dá suporte ao Conselho Estadual de Saúde (CES), garantindo as prerrogativas de participação e representatividade do SUS (Figura 3).

4 Figura 3 Gestão da Saúde Mental no Estado de São Paulo O CESM funcionará como uma instância consultiva, trazendo para a COSAM o conhecimento científico mais recente na área e as experiências acumuladas nos serviços universitários e na rede de saúde mental. O CESM assumirá as seguintes tarefas: 1. Obter um levantamento de dados para a criação de um mapa dos recursos existentes em cada departamento regional de saúde (DRS), incluindo as unidades universitárias, centros de referência e serviços de saúde públicos e conveniados, bem como os dados numéricos da assistência prestada nesses serviços, sua estrutura física, recursos humanos, etc., e seus representantes; 2. Sugerir um modelo assistencial auditável, viável, justo e humanitário para atender os pacientes com quadros agudos e prevenirr a cronificação, priorizando a prevenção secundária efetiva e a prevenção primária possível, ajustando-o à realidade de cada região do Estado; 3. Sugerir a criação de núcleos acadêmico-assistenciais regionalizados (NAARs) em pelo menos 6 macro regiões constituídas por DRSs afins, com a função de coordenar a aplicação das políticas de saúde mental (o modelo assistencial) nos seus respectivos territórios, com a finalidade de produzir treinamento e capacitação de recursos humanos, respeitadas as peculiaridades locais; 4. Definição e proposição de programas prioritários em Saúde Mental (atenção aos usuários de crack, identificação precoce do primeiro surto psicótico, saúde mental

5 da criança e do adolescente, atenção a vitimas da violência e vitimas de catástrofes, por exemplo), além do desenvolvimento de novas tecnologias de acordo com a necessidade (CAISM e AME Psiquiatria, por exemplo); 5. Delineamento dos programas de formação, aperfeiçoamento e educação continuada dos recursos humanos para as necessidades diagnosticadas na Rede; 6. Definição de conteúdo de campanhas de sensibilização da sociedade para os programas prioritários; 7. Manutenção de uma interface pró-ativa com setores externos à Saúde como o Poder Judiciário, o Ministério Publico, a Educação, Bem Estar Social, etc., além das demais áreas estratégicas da própria SES (Saúde da Mulher, Infantil, Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos de Saúde (CCTIES), Programas das DST-AIDS, etc.). Um modelo para o Sistema de Saúde Mental no Estado de São Paulo De modo geral, a divisão dos serviços hoje se dá pela distribuição no território e grau de especificidade dos recursos investidos. As ações são pouco precisas e os serviços tentam resolver tudo, mas o resultado é insatisfatório, com baixa efetividade e de forma desordenada e redundante. No novo modelo, as necessidades do paciente definem onde ele deve receber os cuidados - o paciente não fica restrito ao seu serviço de origem, mas tem acesso ao que necessite no nível de atenção em que este existir. A Figura 4 delineia esse novo modelo que será coordenado, supervisionado e avaliado pelos NAARs + DRSs: Figura 4 Modelo Assistencial para a Saúde Mental no Estado de São Paulo

6 As ações desenvolvidas nesses níveis de atenção devem levar em conta os seguintes princípios básicos: 1. Otimização do que existe: os transtornos mentais comuns (TMCs) são multicausais e uma diversificação dos tratamentos baseada em evidências científicas é necessária para a constituição de boas práticas assistenciais; 2. Ampliação do modelo atual: os CAPS, não serão o centro ou o coordenador da assistência e sim, um dos recursos integrados na rede; 3. Orientação acadêmica dos NAARs: estruturas acadêmicas e assistenciais integradas com gestores da Rede regional representando as respectivas DRSs e demais instituições especializadas em saúde mental das macrorregiões serão também responsáveis pela avaliação da necessidade, do processo e dos resultados dos treinamentos a serem oferecidos; 4. Articulação dos níveis de atenção: incluindo as intervenções descritas a seguir e novas tecnologias, de acordo com a necessidade regional. Atenção Básica (AB) ou Primária Para que os serviços de cuidados primários (UBS/PSF) possam dar assistência psiquiátrica às pessoas com os transtornos mentais mais prevalentes e de menor complexidade, será necessário capacitar os médicos de família e generalistas para diagnosticar e tratar os transtornos mentais comuns e dar atendimento inicial às crises através de programas de educação continuada balizados por diretrizes de atendimento aos transtornos mentais com especificações das condutas básicas e também das competências e fluxos de encaminhamento na rede assistencial. Devem-se evitar as formas de capacitação convencionais, que se mostraram pouco efetivas, distantes da prática diária, não garantindo o engajamento dos profissionais e não oferecendo continuidade de supervisão ou orientação para o encaminhamento dos casos mais graves. Como alternativa, pode-se criar mais NASFs. No novo modelo, diretrizes de cuidados psiquiátricos para os principais transtornos em seus diferentes níveis de atendimento terão como referência as Diretrizes da Associação Médica Brasileira/Conselho Federal de Medicina, que fomentam a discussão contínua dos padrões de tratamento e de encaminhamento; envolvem cobrança de competências; estimulam práticas baseadas em evidências e possibilitam o uso de indicadores de processo e de resultados para informação dos profissionais sobre seu desempenho 5. Cada um dos NAARs cuidará da implementação e monitoramentos dessa rede de AB. Ações de promoção de saúde mental e prevenção Duas linhas de promoção de Saúde Mental merecem destaque: fortalecimento de habilidades individuais para lidar com demandas estressantes e o fortalecimento de laços sociais protetores na comunidade. Na prevenção, iniciativas com comprovado impacto incluem, por exemplo, as visando restrição ao acesso às bebidas alcoólicas, em especial aos menores de idade, que devem merecer um programa prioritário da SES.

7 Atenção Secundária (AS) e Terciária (AT) Atendimento Ambulatorial Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) - cerca de 250 CAPS concentram grande parte dos recursos humanos em saúde mental no Estado. A melhoria do seu funcionamento depende de diretrizes que especifiquem o perfil de paciente (com transtorno mental grave) atendido, uniformizem uma lista mínima de intervenções a serem oferecidas e colaborem para criar indicadores de funcionamento para avaliação do desempenho das unidades segundo o estudo que foi realizado pelo CREMESP. Ambulatórios Gerais de Psiquiatria - com equipe de saúde mental organizada de acordo com as demandas existentes em cada local e que façam a distribuição gratuita dos medicamentos prescritos. O atendimento ambulatorial é eficaz no tratamento e controle das doenças mentais e quando combinado com a dispensação de medicamentos mostra uma elevada taxa de resposta terapêutica com baixo custo (desde que sigam protocolos terapêuticos racionais). Ambulatório Médico Especializado em Psiquiatria (AME Psiquiatria) com programas de atendimento a clientela específica [cerca de 2,5% da população atendida em serviços ambulatoriais, segundo estudos ingleses administrados por equipe multiprofissional completa 6. Oferecem atendimento mais intensivo que o Ambulatório Geral tanto em duração como frequência de atendimento, sendo um serviço intermediário entre o Ambulatório Geral e a internação. O AME Psiquiatria preenche a lacuna de prevenção especializada do atual sistema baseado na atenção básica e nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Atendimento hospitalar Dois dos maiores problemas da assistência em Saúde Mental são a falta de leitos para internação psiquiátrica e o precário atendimento das urgências psiquiátricas. O ideal seria que todo grande serviço de urgências, municipal ou regional, tivesse um psiquiatra de plantão e leitos de observação preparados para acolher o paciente por 48 horas (tempo para resolução de demandas urgentes sem necessidade de internação). Hoje esses serviços não tem espaço para um PS de Psiquiatria. Uma alternativa pode ser a criação de CAISMs de porte pequeno a médio (10 leitos de observação no OS; 30 a 50 leitos em duas enfermarias), em regiões estratégicas, para atender urgências e internações no mesmo edifício, otimizando recursos humanos pois a equipe do pronto socorro pode dar cobertura à enfermaria de psiquiatria no período noturno e nos finais de semana. Unidades de Emergência Psiquiátrica em pronto-socorros gerais específicas para atendimentos às emergências psiquiátricas, abertas em tempo integral, com leitos para acolher pacientes em crise, em curtíssima permanência (até 24 horas).

8 Equipes de Psiquiatria no Samu treinados para o atendimento de saúde mental - o primeiro atendimento à urgência psiquiátrica, em casa ou mesmo na rua, pode ser decisivo para a evolução do caso. Freqüentemente, pacientes são levados pela Polícia aos serviços de urgência, algemados ou amarrados, agitados e por vezes feridos. Eles tendem a ser internados, pois sua agitação impede o manejo e início de medicação. Moradores de rua em crise, com transtorno psicótico ou abuso de álcool e outras drogas, também terão com estas equipes de socorristas a possibilidade de abordagens mais adequadas que, aliadas a internações breves e acompanhamento subsequente nos CAPS, podem mudar significativamente o prognóstico, garantindo seu tratamento. Centro de Atenção Integral em Saúde Mental (CAISM) - são serviços que atuam tanto na atenção secundária como na terciária, pois contemplam atendimento completo em todos os níveis de complexidade (ambulatório, pronto socorro, CAPS, AME, hospital dia e hospital para internação em tempo integral). Os CAISMs são ideais para algumas regiões e localidades e podem ser centros de excelência no atendimento psiquiátrico. Unidades Psiquiátricas em Hospitais Gerais destinadas a internações de pacientes agudos, a priori de curta permanência, para pacientes sem intercorrências, ou para pacientes com intercorrências clínicas ou cirúrgicas que necessitem de internação em hospitais gerais. Em determinados hospitais, essas unidades podem ser dedicadas a patologias afins (psicoses, transtornos do humor, geriátricas, etc.), conforme a demanda e as habilidades dos serviços instalados. Hospitais Especializados em Psiquiatria - para atender pacientes que necessitem cuidados intensivos cujo tratamento não é possível ser feito em serviços de menor complexidade. Leitos Psiquiátricos de Longa Permanência - destinados a pacientes com comprometimento de sua autonomia para as atividades básicas da vida diária e que não possuem apoio familiar. Estes serviços devem ser financiados também com verbas da Assistência Social. Residências Terapêuticas - uma prioridade nos programas de Saúde Mental. Recente censo dos moradores de hospital psiquiátrico encontrou pacientes de longa permanência (>1 ano), sendo que 65% destes estavam internados há mais de 10 anos e 26% não tinham informações sobre os familiares 7. Deveriam acolher também os egressos de internações recentes em situação de rua com transtorno mental grave (50% da amostra), sendo, para isso, necessário alterar a Portaria que criou tais serviços.

9 A integração dos serviços é prioridade da política assistencial de transição, hierarquizando os atendimentos de acordo com cada caso e viabilizando a rede regionalizada (Figura 5). Figura 5 Integração dos Níveis de Atenção à Saúde Mental Recursos humanos: treinamento e capacitação A médio e longo prazo será necessário valorizar o ensino da Psiquiatria nos currículos de graduação, incluindo-a entre as grandes áreas da Medicina. Da mesma forma, os enfermeiros, psicólogos e demais profissionais de Saúde Mental deverão receber informações atualizadas e treinamento específico em técnicas de intervenção de eficácia comprovada cientificamente. Avalia-se que cerca de 3% do currículo nas faculdades de Medicina são dedicados a temas de saúde mental (psicologia médica e psiquiatria) e cerca de 7% das faculdades de enfermagem8. A formação de gestores em saúde mental e de enfermeiros especializados é uma ação muito importante a ser desenvolvida após a implantação do sistema assistencial.

10 Os sistemas de informação, como o DATASUS, são a principal fonte para monitorar o sistema de saúde mental, mas deve ser aprimorado e priorizado. Os direitos humanos determinam que haja fiscalização e atualização contínuas.

11 Cronograma Ação Período Responsável Curto Prazo 1, 2 e 3 Médio Prazo 4, 5 e 6 1º /03 a 1º/04 COSAM + CES + CTSM + CESM 2/04 a 2/07 COSAM + CESM + NAARs Longo Prazo 7 A partir de 3/07 COSAM + CESM + NAARs Referências Bibliográficas 1. Ministério da Saúde (MS). Portaria 469, de 06/04/2001. Brasília, DF Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Avaliação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do Estado de São Paulo. Coordenação Institucional de Mauro Gomes Aranha de Lima. São Paulo, p. 3. World Health Organization (WHO). Mental health policy, plans and programmes. Mental health policy and service guidance package. Geneva: WHO, Funk M, Drew N, Freeman M, Faydi E. Mental Health and Development: Targeting people with mental health conditions as a vulnerable group. Geneva: Who Health Organization and Mental Health and Poverty Project; Jatene FB e colaboradores. Projeto Diretrizes. Associação Médica Brasileira, São Paulo e Conselho Federal de Medicina, Brasília DF. Volume II Kessler RC, Demler O, Frank RG, et al. Prevalence and treatment of mental disorders, 1990 to N. Engl. J. Med. 352 (24): , Secretaria de Estado da Saúde (SES). IV Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial (IV CNSM-I...Censo Psicossocial dos Moradores dos Hospitais Psiquiátricos do Estado de São Paulo... de Estado da Saúde do Estado de São Paulo, p. Brasil.

12 8. WHO-AIMS Brasil Política para o CRACK no Estado de São Paulo Apoiando individuos e famílias para uma vida sem drogas O Governo do Estado de São Paulo reconhece: que o consumo do Crack se transformou num problema de saúde pública de primeira ordem que medidas urgentes são necessárias para proteger os usuários e suas famílias dos efeitos dessa droga tão devastadora que a dependência de qualquer droga no geral, e a dependência do CRACK em particular, é uma doença crônica e que necessita um tratamento com múltiplos recursos e de longo prazo que além do tratamento a reinserção social de longo prazo é necessária que alguns modelos de tratamento, já testados nos últimos anos pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), com o auxilio de algumas universidades, poderão ser ampliados para todo o estado de São Paulo que a participação do setor de auto-ajuda (Narcóticos Anônimos, Grupos de Familiares, Organizações Comunitárias e Religiosas) deveria fazer parte central na organização dessa resposta As bases da política para o CRACK:

13 O uso do CRACK nas ruas não será mais tolerado Todo agente público, como políciais, assistentes sociais, agentes comunitários, deverão encaminhar o usuário de crack, imediatamente, para os serviços de saúde para iniciar seu tratamento Os usuários identificados deverão ser monitorados pelos serviços de saúde para avaliar a adesão ao tratamento As famílias deverão receber todo o apoio necessário para ajudar os usuários do CRACK a permanecer em tratamento e no longo processo de recuperação O sistema de internação deverá se organizar para receber os três tipos de internação previsto na Lei /2001 (voluntária, involuntária e compulsória) Parcerias com a Comunidade Interessada É compromisso fundamental que o sistema de tratamento para os usuários de CRACK deverá estar aberto à influência e a participação ativa da comunidade, em especial os familiares Todos os níveis de tratamento deverão ter como prioridade a ajuda às famílias de usuários O Sistema de Tratamento, Reabilitação e Reinserção Social É preciso investir significativamente na estrutura de serviços para lidar com esse problema complexo O sistema de tratamento, que visa a estabilização física e mental do usuário deverá trabalhar em sintonia com o setor de reinserção social, que visa uma vida sem drogas e a volta da plenitude das atividades acadêmicas, profissionais e familiares O sistema formal de tratamento e reabilitação deverá trabalhar em sintonia com o sistema informal de autoajuda

14 (Narcóticos Anônimos, Grupos de Familiares, Grupos Comunitários e Religiosos) As escolas e os usuários mais jovens terão prioridade no atendimento Uma parceria entre o sistema de saúde e o sistema judiciário deverá ocorrer para ajudar os usuários infratores, com o objetivo de evitar recorrer às prisões Vários tipos de serviços deverão estar disponíveis, de uma forma regionalizada, a ponto de que num futuro próximo, cada região de cerca de 1-2 milhões de habitantes tenha acesso a todos os níveis de tratamento Os tipos de serviços : Centros de Atenção Psicosocial para Álcool e Drogas (CAPS-AD) No Estado de São Paulo temos cerca de 55 desses CAPS-AD, muitos deles atendendo um número pequeno de pacientes. Alem disto, os CAPS AD ainda encontram uma serie de dificuldades no atendimento dos casos mais graves (dos quais o CRACK é o melhor exemplo): a) falta de diretrizes claras de tratamento (intervenções como condutas medicamentosas, intervenções psicoterápicas, apoio ao familiar, variam enormemente de um serviço para outro e mesmo de acordo com diferentes profissionais no mesmo serviço); b) falta de um suporte as demandas de saúde como um todo (apesar de dever contar com um clínico geral em sua equipe, este geralmente não tem o suporte para cuidados gerais dentro do CAPS e dificuldades para encaminhamento aos demais recursos de saúde; c) a estrutura de funcionamento não permite uma contenção maior para o usuário que está inquieto, ou mesmo agitado: mesmo trabalhando em regime aberto grande parte dos casos responde bem a técnicas de

15 contenção verbal, aliadas por vezes à ajustes constantes na medicação. Se o CAPS funciona apenas com consultas e grupos em horário marcado, sua função de hospitalizaçãodia só é utilizada por aqueles que menos precisam: pacientes estáveis, passando o dia no CAPS para almoçar ou a espera de seu grupo terapêutico; d) no geral, os CAPS AD não contam com o apoio das organizações de auto ajuda, desperdiçando a oportunidade de maximizar suas ações pela parceria com grupos como os NA, etc. Deveríamos otimizar esses centros existentes através da criação de programas específicos para os usuários de CRACK. Programas ambulatorial para o CRACK: No ano passado a Secretaria Estadual da Saúde criou o primeiro Ambulatório Médico de Especialidade (AME) de Psiquiatria, na Vila Maria. Um dos setores desse AME criou um programa ambulatórial para os usuários de CRACK. O diferencial desse serviço é o atendimento estruturado especificamente para essa população, com um programa de tratamento desenvolvido por profissionais bem treinados, todos com especialização em Dependência Química. Esse tipo de ambulatório poderia ser reproduzido não somente nas AMEs, mas em qualquer serviço ambulatorial com estrutura para receber esses pacientes. Hospitais Dia A Santa Casa de São Paulo coordena já há vários anos um hospital dia para dependentes químicos, com grande sucesso na retenção e tratamento desses pacientes. Em sua concepção, todo CAPS AD deveria oferecer a hospitalização-dia, mas na prática estes serviços não estão preparados para dar retaguarda a estes casos, alem das mudanças nos CAPS AD mencionadas acima,

16 regiões sem CAPS poderiam se beneficiar de serviços específicos de Hospital dia, fornecendo também retaguarda aos Ambulatórios do CRACK. Prontos Socorros de Psiquiatria O Estado de São Paulo tem uma rede razoável de hospitais gerais que operam setores de emergência com psiquiatras. Esses PS- Psiquiatria deveriam ter um programa de atendimento aos usuários do CRACK e um sistema de encaminhamento bem definido após a emergência que levou o paciente ao hospital Moradias Assistidas Após uma fase de estabilização sem drogas muitos pacientes ou não têm mais casa para morar, ou simplesmente suas famílias estão muito desgastadas para recebe-los, por esses motivos vários países criaram esses serviços onde o usuários poderá morar por um tempo longo e se dedicar plenamente à tarefa de reabilitação social. O Hospital São Paulo da UNIFESP opera já há cerca de um ano uma moradia dessas e a experiência tem sido muito boa. É um serviço que, bem organizado, possa ser de baixo custo e alta efetividade. Enfermarias Especializadas O CRACK causa uma grande instabilidade física e mental, dificultando muito a aderência ao tratamento ambulatorial. Faz-se necessário a criação de um bom número de enfermarias especializadas que tenha o objetivo da estabilização do usuário, e prepara-lo para o longo processo de recuperação ambulatorial. A SES fez convênios recentes para o desenvolvimento dessas enfermarias. Mais de 200 leitos foram criados para atender a demanda crescente, e a experiência mostra que esse tipo de serviço é necessário para essa população.

17 Comunidades Terapêuticas Existe uma parte dos usuários de CRACK que necessitam a permanência mais prolongada num ambiente protegido e estruturado. As CTs podem ser uma boa alternativa, desde que tenham um programa específico para o CRACK e estrutura compatível para esse tipo de assistência. Serviços de Reabilitação e Reinserção Social existem inúmeras iniciativas na sociedade que poderiam ajudar no processo de recuperação dos usuários de CRACK. Como exemplo: a) um programa específico nas escolas regulares do estado para absorver um jovem com esse tipo de experiência; b) programas de esportes específicos nos serviços estaduais; c) programas específicos nas escolas técnicas do estado; d) programas específicos de trabalhos comunitários com algum tipo de ajuda financeira e de treinamento. A Estrutura de Organização dos Serviços deverá ser regional e acompanhar de perto os serviços de Saúde Mental. Está sendo proposta uma reorganização da estrutura de atendimento ao doente mental no Estado de São Paulo, e os serviços para o CRACK deveriam estar vinculados a essa nova lógica de serviços. Um componente fundamental é que deva existir uma regionalização e um organismo que gerencie toda a rede assistencial. Como esses serviços necessitam de um alto nível de especialização, as Universidades terão um papel estratégico no apoio técnico e no gerenciamento das grandes regiões. O anexo I mostra a proposta da nova rede de assistencial à saúde mental.

18

19

Política para o CRACK no Estado de São Paulo

Política para o CRACK no Estado de São Paulo Política para o CRACK no Estado de São Paulo Apoiando individuos e famílias para uma vida sem drogas O Governo do Estado de São Paulo reconhece: Ronaldo Laranjeira que o consumo do Crack se transformou

Leia mais

III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família IV Seminário Internacional de Atenção Primária / Saúde da Família Brasília, 05 a 08 de Agosto de

III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família IV Seminário Internacional de Atenção Primária / Saúde da Família Brasília, 05 a 08 de Agosto de III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família IV Seminário Internacional de Atenção Primária / Saúde da Família Brasília, 05 a 08 de Agosto de 2008 Apoio Matricial em Saúde Mental: a Iniciativa de

Leia mais

O CUIDADO QUE EU PRECISO

O CUIDADO QUE EU PRECISO O CUIDADO QUE EU PRECISO GOVERNO FEDERAL GOVERNO ESTADUAL GOVERNO MUNICIPAL MOVIMENTOS SOCIAIS MEIOS DE COMUNICAÇÃO O CUIDADO QUE EU PRECISO Serviço Hospitalar de Referência AD CAPS AD III Pronto Atendimento

Leia mais

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1 Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Nome fantasia: Projeto de volta prá casa Instituições: Núcleo de Epidemiologia do Serviço de Saúde Comunitária da Gerência de saúde Comunitária

Leia mais

Construção de Redes Intersetoriais para a atenção dos usuários em saúde mental, álcool, crack e outras drogas

Construção de Redes Intersetoriais para a atenção dos usuários em saúde mental, álcool, crack e outras drogas Construção de Redes Intersetoriais para a atenção dos usuários em saúde mental, álcool, crack e outras drogas EDUCAÇÃO PERMANENTE SAÚDE MENTAL - CGR CAMPINAS MÓDULO GESTÃO E PLANEJAMENTO 2012 Nelson Figueira

Leia mais

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO:

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO: PARECER TÉCNICO ASSUNTO: Solicitação de parecer acerca de Técnico de Enfermagem lotado no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de transtorno mental acompanhar paciente internado em outra instituição,

Leia mais

COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO FEDERAL. Brasília maio 2010

COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO FEDERAL. Brasília maio 2010 COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO FEDERAL Brasília maio 2010 Audiência Pública: o avanço e o risco do consumo de crack no Brasil Francisco Cordeiro Coordenação de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas

Leia mais

Carta de Campinas 1) QUANTO AO PROBLEMA DO MANEJO DAS CRISES E REGULAÇÃO DA PORTA DE INTERNAÇÃO E URGÊNCIA E EMERGÊNCIA,

Carta de Campinas 1) QUANTO AO PROBLEMA DO MANEJO DAS CRISES E REGULAÇÃO DA PORTA DE INTERNAÇÃO E URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, Carta de Campinas Nos dias 17 e 18 de junho de 2008, na cidade de Campinas (SP), gestores de saúde mental dos 22 maiores municípios do Brasil, e dos Estados-sede desses municípios, além de profissionais

Leia mais

Plano Municipal de Enfrentamento ao uso prejudicial de Crack, Álcool e Outras Drogas

Plano Municipal de Enfrentamento ao uso prejudicial de Crack, Álcool e Outras Drogas Plano Municipal de Enfrentamento ao uso prejudicial de Crack, Álcool e Outras Drogas 1. APRESENTAÇÃO e JUSTIFICATIVA: O consumo de crack vem aumentando nas grandes metrópoles, constituindo hoje um problema

Leia mais

LEI Nº 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001

LEI Nº 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001 LEI Nº 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001 Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço

Leia mais

Rede de Atenção Psicossocial

Rede de Atenção Psicossocial NOTA TÉCNICA 62 2011 Rede de Atenção Psicossocial Altera a portaria GM nº 1.169 de 07 de julho de 2005 que destina incentivo financeiro para municípios que desenvolvem Projetos de Inclusão Social pelo

Leia mais

EIXO 2 PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS: PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS

EIXO 2 PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS: PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS EIXO 2 PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS: PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS Garantir a elaboração e implementação da Política e do Plano Decenal de Direitos Humanos de Criança e Adolescente

Leia mais

Saúde Mental passo a passo: como organizar a rede de saúde mental no seu município?

Saúde Mental passo a passo: como organizar a rede de saúde mental no seu município? Saúde Mental passo a passo: como organizar a rede de saúde mental no seu município? 1) Como deve ser a rede de saúde mental no seu município? A rede de saúde mental pode ser constituída por vários dispositivos

Leia mais

A Rede de Atenção à Saúde Mental no Paraná. Coordenação Estadual de Saúde Mental Abril 2014

A Rede de Atenção à Saúde Mental no Paraná. Coordenação Estadual de Saúde Mental Abril 2014 A Rede de Atenção à Saúde Mental no Paraná Coordenação Estadual de Saúde Mental Abril 2014 Da segregação à conquista da cidadania 1980 mobilização dos usuários, familiares e trabalhadores de saúde visando

Leia mais

Disciplina MSP 0670-Atenção Primária em Saúde I. Atenção Básica e a Saúde da Família 1

Disciplina MSP 0670-Atenção Primária em Saúde I. Atenção Básica e a Saúde da Família 1 Disciplina MSP 0670-Atenção Primária em Saúde I Atenção Básica e a Saúde da Família 1 O acúmulo técnico e político dos níveis federal, estadual e municipal dos dirigentes do SUS (gestores do SUS) na implantação

Leia mais

Seminário: Drogas, Redução de Danos, Legislação e Intersetorialidade. Brasília, outubro de 2009.

Seminário: Drogas, Redução de Danos, Legislação e Intersetorialidade. Brasília, outubro de 2009. Seminário: Drogas, Redução de Danos, Legislação e Intersetorialidade Brasília, outubro de 2009. O uso do crack e cocaína: contexto e estratégias de cuidados à saúde PEDRO GABRIEL DELGADO Coordenação de

Leia mais

Crack, é possível vencer

Crack, é possível vencer Crack, é possível vencer Prevenção Educação, Informação e Capacitação Aumento da oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários Autoridade Enfrentamento ao tráfico de drogas e às organizações criminosas

Leia mais

Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, Álcool e outras drogas. Governo Federal

Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, Álcool e outras drogas. Governo Federal Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack, Álcool e outras drogas. Governo Federal O QUE É? Conjunto de medidas, que pretende reorganizar o atendimento aos dependentes químicos na Rede do Sistema Único

Leia mais

li'm(i)~mr:.\r&~ ~[~ ~~~ ~~~.l, ~~~:r,,~{íe.c.~ ~~ ~@)g ~ 1liiJ~mmrl!&

li'm(i)~mr:.\r&~ ~[~ ~~~ ~~~.l, ~~~:r,,~{íe.c.~ ~~ ~@)g ~ 1liiJ~mmrl!& li'm(i)~mr:.\r&~ ~[~ ~~~ ~~~.l, ~~~:r,,~{íe.c.~ ~~ ~@)g ~ 1liiJ~mmrl!& A RENTEGRACÃOSOCAL ~ É O MELHOR TRATAMENTO Na história da atenção às pessoas com transtornos mentais no Brasil, por muito tempo o

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

Ministério da Saúde Área Técnica de Saúde Mental Álcool e outras Drogas Miriam Di Giovanni Curitiba/PR - 12/11/2010

Ministério da Saúde Área Técnica de Saúde Mental Álcool e outras Drogas Miriam Di Giovanni Curitiba/PR - 12/11/2010 Saúde da População em Situação de Rua, com foco em Saúde Mental Consultório de Rua Ministério da Saúde Área Técnica de Saúde Mental Álcool e outras Drogas Miriam Di Giovanni Curitiba/PR - 12/11/2010 Saúde

Leia mais

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOS INSTITUTOS QUE OPERAM NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CONTRATO 189-01/2012 RELATÓRIO 1 30.09.2012

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SES/GO

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SES/GO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SES/GO SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE-SPAIS Goiânia Agosto/2011 SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE - SPAIS 6. GERÊNCIA DE

Leia mais

AMBIENTES DE TRATAMENTO. Hospitalização

AMBIENTES DE TRATAMENTO. Hospitalização FONTE: Ferigolo, Maristela et al. Centros de Atendimento da Dependência Química - 2007- Maristela Ferigolo, Simone Fernandes, Denise C.M. Dantas, Helena M.T. Barros. Porto Alegre: Editora AAPEFATO. 2007,

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 Legislações - GM Seg, 26 de Dezembro de 2011 00:00

PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 Legislações - GM Seg, 26 de Dezembro de 2011 00:00 PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 Legislações - GM Seg, 26 de Dezembro de 2011 00:00 PORTARIA Nº 3.088, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com sofrimento

Leia mais

Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Itanhangá CNPJ: 07.209.225/0001-00 Gestão 2013/2016

Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Itanhangá CNPJ: 07.209.225/0001-00 Gestão 2013/2016 LEI Nº 325/2013 Data: 04 de Novembro de 2013 SÚMULA: Dispõe sobre o Plano Municipal de Políticas Públicas Sobre Drogas, que tem por finalidade fortalecer e estruturar o COMAD como órgão legítimo para coordenar,

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Política Nacional sobre Drogas e o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas Crack, é possível vencer. SALVADOR/BA ABRIL de 2012

Política Nacional sobre Drogas e o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas Crack, é possível vencer. SALVADOR/BA ABRIL de 2012 Política Nacional sobre Drogas e o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas Crack, é possível vencer SALVADOR/BA ABRIL de 2012 MARCOS HISTÓRICOS 1998: Adesão do Brasil aos princípios diretivos

Leia mais

5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica

5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica 5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica Guia para gestores MINISTÉRIO DA SAÚDE Introdução As diretrizes aqui apresentadas apontam para uma reorganização do modelo

Leia mais

Atenção à Saúde e Saúde Mental em Situações de Desastres

Atenção à Saúde e Saúde Mental em Situações de Desastres Atenção à Saúde e Saúde Mental em Situações de Desastres Desastre: interrupção grave do funcionamento normal de uma comunidade que supera sua capacidade de resposta e recuperação. Principais causas de

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas investe R$ 400 milhões em ações de saúde, assistência e repressão ao tráfico

Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas investe R$ 400 milhões em ações de saúde, assistência e repressão ao tráfico Presidência da República Secretaria de Imprensa. Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas investe R$ 400 milhões em ações de saúde, assistência e repressão ao tráfico Em resposta aos desafios

Leia mais

Gestão do Paciente com Deficiência Uma visão Prática da Terapia Ocupacional e da Fisioterapia

Gestão do Paciente com Deficiência Uma visão Prática da Terapia Ocupacional e da Fisioterapia Gestão do Paciente com Deficiência Uma visão Prática da Terapia Ocupacional e da Fisioterapia Percentual de pessoas com deficiência no Brasil..segundo Censo 2000: 14,5% Deficientes 85,5% Não Deficientes

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA Comitê Intersetorial Direito à Convivência Familiar e Comunitária Porto Alegre, 9 de outubro de 2012 DIRETRIZES Fundamentação Plano Nacional Efetivação

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 04: ATIVIDADES DO ENFERMEIRO ATIVIDADES DO ENFERMEIRO SUPERVISÃO GERENCIAMENTO AVALIAÇÃO AUDITORIA

Leia mais

Análise crítica do programa Mais Médicos: perspectivas e desafios

Análise crítica do programa Mais Médicos: perspectivas e desafios Análise crítica do programa Mais Médicos: perspectivas e desafios Modelo de Regionalização de Saúde no Ceará População Estado do Ceará - 8.530.058 habitantes Modelo de reorganização de saúde: 4 Macrorregiões

Leia mais

Abra as portas da sua empresa para a saúde entrar. Programa Viva Melhor

Abra as portas da sua empresa para a saúde entrar. Programa Viva Melhor Abra as portas da sua empresa para a saúde entrar. Programa Viva Melhor Apresentação Diferente das operadoras que seguem o modelo assistencial predominante no mercado de planos de saúde e focam a assistência

Leia mais

Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Saúde Complexo Regulador Estadual Central de Regulação das Urgências/SAMU. Nota Técnica nº 10

Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Saúde Complexo Regulador Estadual Central de Regulação das Urgências/SAMU. Nota Técnica nº 10 Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Saúde Complexo Regulador Estadual Central de Regulação das Urgências/SAMU Nota Técnica nº 10 LIBERAÇÃO E SOLICITAÇÃO DE AMBULÂNCIA DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL

Leia mais

Em resumo, trata-se de seis (6) modalidades de serviços de 24 horas:

Em resumo, trata-se de seis (6) modalidades de serviços de 24 horas: MORADIA ASSISTIDA OBJETIVO GERAL: Garantir o acolhimento institucional de pessoas em situação de rua abordadas pelo projeto Centro Legal, servindo de referência como moradia para os em tratamento de saúde

Leia mais

Sistema Único de Assistência Social

Sistema Único de Assistência Social Sistema Único de Assistência Social Secretaria Nacional de Assistência Social Departamento de Proteção Social Especial Brasília-DF Dezembro de 2011 O Sistema Único de Assistência Social (Suas) é um sistema

Leia mais

Oficinas de tratamento. Redes sociais. Centros de Atenção Psicossocial Álcool e drogas

Oficinas de tratamento. Redes sociais. Centros de Atenção Psicossocial Álcool e drogas Oficinas de tratamento Redes sociais Centros de Atenção Psicossocial Álcool e drogas Irma Rossa Médica Residência em Medicina Interna- HNSC Médica Clínica- CAPS ad HNSC Mestre em Clínica Médica- UFRGS

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2015. Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2015 Ensino Técnico Etec Etec: PAULINO BOTELHO Código: 091 Município: SÃO CARLOS Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde Habilitação Profissional: Técnico em Enfermagem Qualificação:

Leia mais

REDUÇÃO DE DANOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE

REDUÇÃO DE DANOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE REDUÇÃO DE DANOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE Prevalência do HIV nas Populações mais Vulneráveis População em geral 0,65% Profissionais do sexo 6,6% Presidiários - 20% Usuários de drogas injetáveis 36,5% REDUÇÃO

Leia mais

MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE FISIOTERAPIA

MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE FISIOTERAPIA MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE FISIOTERAPIA Este manual tem por finalidade orientar os alunos do curso de fisioterapia, sobre a sistemática e os procedimentos para a execução do Estagio Supervisionado

Leia mais

VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO À SAÚDE

VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO À SAÚDE VIGILÂNCIA E PROMOÇÃO À SAÚDE Um modelo de assistência descentralizado que busca a integralidade, com a participação da sociedade, e que pretende dar conta da prevenção, promoção e atenção à saúde da população

Leia mais

QUANTO ANTES VOCÊ TRATAR, MAIS FÁCIL CURAR.

QUANTO ANTES VOCÊ TRATAR, MAIS FÁCIL CURAR. QUANTO ANTES VOCÊ TRATAR, MAIS FÁCIL CURAR. E você, profissional de saúde, precisa estar bem informado para contribuir no controle da tuberculose. ACOLHIMENTO O acolhimento na assistência à saúde diz respeito

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 3.630, DE 2004

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 3.630, DE 2004 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 3.630, DE 2004 Define diretriz para a política de atenção integral aos portadores da doença de Alzheimer no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS

Leia mais

Suplementar após s 10 anos de regulamentação

Suplementar após s 10 anos de regulamentação Atenção à Saúde Mental na Saúde Suplementar após s 10 anos de regulamentação Kátia Audi Congresso Brasileiro de Epidemiologia Porto Alegre, 2008 Mercado de planos e seguros de saúde: cenários pré e pós-regulamentap

Leia mais

Redes Intersetoriais no Campo da Saúde Mental Infanto-Juvenil

Redes Intersetoriais no Campo da Saúde Mental Infanto-Juvenil Redes Intersetoriais no Campo da Saúde Mental Infanto-Juvenil Cintia Santos Nery dos Anjos 1 O tema deste estudo refere-se a operacionalização da intersetorialidade no campo da Saúde Mental Infanto-Juvenil

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico A decisão pela realização do Planejamento Estratégico no HC surgiu da Administração, que entendeu como urgente formalizar o planejamento institucional. Coordenado pela Superintendência

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ DO SUL

PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ DO SUL ANEXOII ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS PARA CONCURSO PÚBLICO PARA EMPREGO PÚBLICO Nº. 001/2010 JUNDIAÍ DO SUL PARANÁ 1. Para os cargos do grupo PSF Programa da Saúde da Família, conveniados com o Governo Federal:

Leia mais

Projeto: POUSADA SOLIDARIEDADE

Projeto: POUSADA SOLIDARIEDADE Projeto: POUSADA SOLIDARIEDADE 1. Área de Ação: Casa de hospedagem destinada com prioridade a crianças e adolescentes, e adultos, que buscam Porto Alegre, oriundos de outras cidades para realizarem um

Leia mais

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE QUALIFICAÇÃO DA ÁREA DE ENSINO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: FORMAÇÃO PEDAGÓGICA PARA PROFISSIONAIS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Há amplo consenso nas categorias profissionais da saúde, em especial na categoria

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde O HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UFMG E A EBSERH: APROIMAÇÃO ENTRE A GESTÃO E OS TRABALHADORES EM UM CONTETO DE MUDANÇAS

Leia mais

REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL. Patricia Maia von Flach

REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL. Patricia Maia von Flach REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Patricia Maia von Flach Rede de Atenção Psicossocial PORTARIA 3088 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2011 OBJETIVOS: I - Ampliar o acesso à atenção psicossocial da população em geral; II

Leia mais

Consulta Pública ESTRATÉGIAS

Consulta Pública ESTRATÉGIAS Plano Municipal de Educação PME Secretaria Municipal de Educação São Francisco do Sul Fórum Municipal de Educação Consulta Pública META 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população

Leia mais

NOTA TÉCNICA 55 2011

NOTA TÉCNICA 55 2011 Rede de Atenção Psicossocial para pessoas com transtornos mentais e com necessidades decorrentes do uso prejudicial de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do SUS. Minuta de portaria: Institui a Rede

Leia mais

Case de Sucesso. Integrando CIOs, gerando conhecimento. FERRAMENTA DE BPM TORNA CONTROLE DE FLUXO HOSPITALAR MAIS EFICAZ NO HCFMUSP

Case de Sucesso. Integrando CIOs, gerando conhecimento. FERRAMENTA DE BPM TORNA CONTROLE DE FLUXO HOSPITALAR MAIS EFICAZ NO HCFMUSP Case de Sucesso Integrando CIOs, gerando conhecimento. FERRAMENTA DE BPM TORNA CONTROLE DE FLUXO HOSPITALAR MAIS EFICAZ NO HCFMUSP Perfil O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade

Leia mais

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO SERVIÇO DE SAÚDE COMUNITÁRIA APOIO TÉCNICO EM MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EXPERIÊNCIAS DE ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE Abordagem integrada na atenção as pessoas com HAS, DM

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas - UNICAMP. 1º Edital Para Chamada de Candidatos a Tutores e Supervisores. Programa Mais Médicos Brasil - PMMB

Faculdade de Ciências Médicas - UNICAMP. 1º Edital Para Chamada de Candidatos a Tutores e Supervisores. Programa Mais Médicos Brasil - PMMB Faculdade de Ciências Médicas - UNICAMP 1º Edital Para Chamada de Candidatos a Tutores e Supervisores I Introdução. Programa Mais Médicos Brasil - PMMB Junho/2015 O Programa Mais Médicos Brasil, criado

Leia mais

Pós-graduação Psicologia

Pós-graduação Psicologia Pós-graduação Psicologia Pós-graduação - Lato Sensu Os cursos de Pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo têm como objetivos a formação de docentes, pesquisadores e profissionais

Leia mais

Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas

Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas RESULTADOS Setembro 2010 Parcerias Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; Casa Civil da Presidência da República; Secretaria-Geral

Leia mais

MINUTA DE RESOLUÇÃO CFM

MINUTA DE RESOLUÇÃO CFM MINUTA DE RESOLUÇÃO CFM Dispõe sobre a normatização do funcionamento dos prontos-socorros hospitalares, assim como do dimensionamento da equipe médica e do sistema de trabalho. O Conselho Federal de Medicina,

Leia mais

COMO FORMAR MÉDICOS NO BRASIL FRENTE AOS ATUAIS DESAFIOS DA SAÚDE?

COMO FORMAR MÉDICOS NO BRASIL FRENTE AOS ATUAIS DESAFIOS DA SAÚDE? COMO FORMAR MÉDICOS NO BRASIL FRENTE AOS ATUAIS DESAFIOS DA SAÚDE? Vinícius Ximenes M. da Rocha Médico Sanitarista Diretor de Desenvolvimento da Educação em Saúde SESu/MEC Dificuldades para Implementação

Leia mais

SISTEMA DE REGULAÇÃO E CONTROLE DO ICS

SISTEMA DE REGULAÇÃO E CONTROLE DO ICS SISTEMA DE REGULAÇÃO E CONTROLE DO ICS FASCÍCULO DO BENEFICIÁRIO VERSÃO 2013 Instituto Curitiba de Saúde ICS - Plano Padrão ÍNDICE APRESENTAÇÃO 03 1. CONSULTA/ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA EM PRONTO ATENDIMENTO

Leia mais

A SAÚDE NO GOVERNO LULA PROGRAMA DE GOVERNO

A SAÚDE NO GOVERNO LULA PROGRAMA DE GOVERNO A SAÚDE NO GOVERNO LULA PROGRAMA DE GOVERNO ÍNDICE Diagnóstico Princípios Básicos: 1- Redefinição da atuação pública na saúde 2-Saúde como direito de todos 3-Estabilidade e continuidade das políticas de

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

O CUIDADO QUE FAZ A DIFERENÇA

O CUIDADO QUE FAZ A DIFERENÇA O CUIDADO QUE FAZ A DIFERENÇA DAL BEN: SUA PARCEIRA EM CUIDADOS ASSISTENCIAIS A saúde no Brasil continua em constante transformação. As altas taxas de ocupação dos hospitais brasileiros demandam dos profissionais

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO

MINISTÉRIO DA SAÚDE GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO MINISTÉRIO DA SAÚDE GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO AGENDA ESTRATÉGICA DA GESTÃO (2012-2015) AGENDA ESTRATÉGICA DA GESTÃO (2012-2015) Este documento tem o propósito de promover o alinhamento da atual gestão

Leia mais

Capítulo 50: centro de atenção psicossocial de álcool e drogas

Capítulo 50: centro de atenção psicossocial de álcool e drogas Capítulo 50: centro de atenção psicossocial de álcool e drogas Fernanda Marques Paz 1 Dependência Química: prevenção, tratamento e politicas públicas (Artmed; 2011; 528 páginas) é o novo livro de Ronaldo

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO 2006 N.º Despacho PROJETO DE LEI N.º 903/2006 RECONHECE A PESSOA COM AUTISMO COMO PORTADORA DE DEFICIÊNCIA, PARA FINS DA FRUIÇÃO DOS DIREITOS ASSEGURADOS PELA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.

Leia mais

LEI Nº 310/2009, DE 15 DE JUNHO DE 2009.

LEI Nº 310/2009, DE 15 DE JUNHO DE 2009. LEI Nº 310/2009, DE 15 DE JUNHO DE 2009. DISPÕE SOBRE A REESTRUTURAÇÃO DO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE SAÚDE, CRIAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL, DA DIVISÃO DE MEIO-AMBIENTE E

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

Edital nº 002/2010/GSIPR/SENAD

Edital nº 002/2010/GSIPR/SENAD PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL SECRETARIA NACIONAL DE POLITICAS SOBRE DROGAS MINISTÉRIO DA SAÚDE Comitê Gestor do Plano Integrado de Enfretamento ao Crack e Outras Drogas

Leia mais

SAÚDE. Coordenador: Liliane Espinosa de Mello

SAÚDE. Coordenador: Liliane Espinosa de Mello Coordenador: Liliane Espinosa de Mello SAÚDE Visão: Que Santa Maria seja o principal Polo na Área de Saúde do interior do Rio Grande do Sul, contribuindo para a melhor qualidade de vida da população da

Leia mais

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e

Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Anexo II Di r e t r i z e s Ge r a i s d o s Se rv i ç o s d e Re s p o n s a b i l i z a ç ã o e Educação do Agressor SERVIÇO DE RESPONSABILIZAÇÃO E EDUCAÇÃO DO AGRESSOR Ap r e s e n ta ç ã o A presente

Leia mais

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html Página 1 de 5 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 Institui a Política Nacional

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

República de Angola DNME/MINSA/ ANGOLA

República de Angola DNME/MINSA/ ANGOLA DNME/MINSA/ ANGOLA 1 CONCEITO E ENQUADRAMENTO DA FARMÁCIA HOSPITALAR O Hospital é o local onde as intervenções mais diferenciadas, invasivas e salvadoras de vida devem ter lugar, constituindo-se, por isso

Leia mais

REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS DO COMPLEXO REGULADOR DE FLORIANÓPOLIS

REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS DO COMPLEXO REGULADOR DE FLORIANÓPOLIS TÍTULO DA PRÁTICA: REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS DO COMPLEXO REGULADOR DE FLORIANÓPOLIS CÓDIGO DA PRÁTICA: T66 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Complexo Regulador caracteriza-se

Leia mais

A visão da Academia sobre a Política de Saúde Mental Vigente no País. Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira Departamento de Psiquiatria da UNIFESP

A visão da Academia sobre a Política de Saúde Mental Vigente no País. Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira Departamento de Psiquiatria da UNIFESP A visão da Academia sobre a Política de Saúde Mental Vigente no País Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira Departamento de Psiquiatria da UNIFESP Tópicos Transtorno Mental vs Sofrimento Psíquico Redução do investimento

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS) - 2004

MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS) - 2004 MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS) - 2004 INTRODUÇÃO Última edição do Manual (revista e atualizada): 2006 Objetivo: Implantação do Serviço de Atendimento Móvel às Urgências Atende aos princípios e diretrizes do

Leia mais

REGIMENTO DA DIRETORIA DE ENFERMAGEM HOSPITAL SÃO PAULO/ HU da UNIFESP. Subseção I. Subseção II. Subseção III. Subseção IV. Subseção V.

REGIMENTO DA DIRETORIA DE ENFERMAGEM HOSPITAL SÃO PAULO/ HU da UNIFESP. Subseção I. Subseção II. Subseção III. Subseção IV. Subseção V. REGIMENTO DA DIRETORIA DE ENFERMAGEM HOSPITAL SÃO PAULO/ HU da UNIFESP SEÇÃO I Da Estrutura Organizacional e Funcionamento da Subseção I Da Direção Subseção II Das Gerências Executivas Subseção III Do

Leia mais

Pacto Europeu. para a Saúde. Conferência de alto nível da ue. Bruxelas, 12-13 de junho de 2008

Pacto Europeu. para a Saúde. Conferência de alto nível da ue. Bruxelas, 12-13 de junho de 2008 Pacto Europeu para a Saúde Mental e o Bem-Estar Conferência de alto nível da ue JUNTOS PELA SAÚDE MENTAL E PELO BEM-ESTAR Bruxelas, 12-13 de junho de 2008 Slovensko predsedstvo EU 2008 Slovenian Presidency

Leia mais

Serviço Social. DISCURSIVA Residência Saúde 2012 C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A. wwww.cepuerj.uerj.br ATIVIDADE DATA LOCAL

Serviço Social. DISCURSIVA Residência Saúde 2012 C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A. wwww.cepuerj.uerj.br ATIVIDADE DATA LOCAL HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A Serviço Social DISCURSIVA Residência Saúde 2012 ATIVIDADE DATA LOCAL Divulgação do gabarito - Prova Objetiva (PO) 31/10/2011

Leia mais

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. 15:04 1

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. 15:04 1 ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR. 15:04 1 Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão no SUS-PNH Processos de trabalho e a interdisciplinaridade nas organizações

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARANÁ

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARANÁ PARECER Nº 2488/2015 ASSUNTO: CONVÊNIO DETERMINA FIM DE INTERNAÇÃO DE PACIENTE PSIQUIÁTRICO SEM CONDIÇÕES DE ALTA PARECERISTA: CONS. DR. MARCO ANTONIO S. M. RIBEIRO BESSA EMENTA: Prazo de Internação de

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

Seminário de Atualização de ACS A AÇÃO DOS ACS NOS CUIDADOS DE SAÚDE NA COMUNIDADE

Seminário de Atualização de ACS A AÇÃO DOS ACS NOS CUIDADOS DE SAÚDE NA COMUNIDADE Seminário de Atualização de ACS A AÇÃO DOS ACS NOS CUIDADOS DE SAÚDE BUCAL DA FAMÍLIA: A BOCA E A SAÚDE NA COMUNIDADE Seminário de Atualização de ACS A AÇÃO DOS ACS NOS CUIDADOS DE SAÚDE BUCAL DA FAMÍLIA:

Leia mais

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO?

COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? COMO SE TORNAR UM VOLUNTÁRIO? Apresentação Ir para a escola, passar um tempo com a família e amigos, acompanhar as últimas novidades do mundo virtual, fazer um curso de inglês e praticar um esporte são

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CAPÍTULO I DEFINIÇÕES GERAIS E OBJETIVOS Art. 1º - As presentes normas têm por objetivo organizar e disciplinar o Estágio Curricular Supervisionado

Leia mais

SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO BÁSICA O VÍNCULO E O DIÁLOGO NECESSÁRIOS ÍNDICE

SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO BÁSICA O VÍNCULO E O DIÁLOGO NECESSÁRIOS ÍNDICE MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS / DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE MENTAL COORDENAÇÃO DE GESTÃO DA ATENÇÃO BÁSICA

Leia mais

CAPS AD III PORTÃO. Prefeitura Municipal de Curitiba Inauguração em Modalidade III em

CAPS AD III PORTÃO. Prefeitura Municipal de Curitiba Inauguração em Modalidade III em CAPS AD III PORTÃO Prefeitura Municipal de Curitiba Inauguração em Modalidade III em CAPS AD III PORTÃO EQUIPE DE PROFISSIONAIS Coordenadora administrativa 1 Apoio Técnico 1 Coordenadora técnica 1 Médico

Leia mais

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROJETO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ANO 2007 CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS INTRODUÇÃO: Tendo como objetivo propiciar ao aluno um conjunto de oportunidades que se refletirão, de forma direta

Leia mais

4 Quando o número de vagas proposto corresponde adequadamente à dimensão do corpo

4 Quando o número de vagas proposto corresponde adequadamente à dimensão do corpo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Secretaria de Educação Superior SESu Diretoria de Regulação e Supervisão da Educação Superior - Desup Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Inep

Leia mais