Aula 00 Aula Demonstrativa Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ Professora: Aline Martins e Juliana Migowski

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1 Aula 00 Aula Demonstrativa Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ Professora: Aline Martins e Juliana Migowski

2 APRESENTAÇÃO Olá, amigos do Exponencial Concursos! É com enorme satisfação que iniciamos hoje o nosso Curso de Direito Tributário (teoria e questões comentadas) para o ICMS RJ! Até pouco tempo atrás, estávamos aí do outro lado estudando insanamente na busca de uma vaga na área fiscal. Sofremos muito com a ansiedade e a insegurança que corroem os concurseiros. Mas, com muito esforço e muita fé, deu tudo certo pra gente e agora estamos aqui pra fazer dar tudo certo pra você também! Agora, pedimos licença para nos apresentar: Meu nome é Aline Martins da Silva e a minha história concurseira começou em 2009, quando iniciei meus estudos para a área bancária. Eu cursava Ciências Contábeis na UFRGS e havia me decepcionado com um estágio na iniciativa privada. Em toda a minha trajetória, prestei 46 concursos! Muitos eu não tinha nem intenção de assumir, mas fazia a prova como um esporte, um treino para eu me aprimorar rumo ao meu objetivo final: ICMS RS. Em 2010, ingressei em uma instituição bancária e comecei a prestar concursos para minha formação: contabilidade. Em 2011, surgiram os rumores do ISS POA e resolvi me dedicar bastante pra essa prova. Infelizmente, eu não sabia muito dos melhores materiais e perdi muito tempo com cursos presenciais de segunda a domingo e acabei ficando no cadastro reserva e não sendo chamada até hoje. Mas, nessa ocasião, me apaixonei pelo Direito Tributário e decidi que eu iria ser fiscal, custasse o que custasse! Após isso, como não havia perspectiva de concurso fiscal no RS e eu não queria sair do RS, estudei com muito afinco para o TJ/RS Analista Judiciário Área Adm. e obtive a 3ª posição e também fiquei em 2º lugar no concurso da DPE/RS para Contador. Essas aprovações me deram muita motivação para perseguir meu sonho da área fiscal. Foram muitas derrotas nessa caminhada, e algumas reprovações que doeram tanto, que quase me fizeram desistir desse sonho... Mas, com muita dedicação e uma persistência acima da média, eu consegui driblar minhas dificuldades e atingir a tão almejada aprovação! \o/ O meu tão esperado resultado do longo plantio veio em 2014, aos 25 anos: Aprovada Auditora Fiscal da Receita Estadual do RS (ICMS RS 37º lugar) e Auditora Pública Externa Contadora do TCE RS (35º lugar). O recado que eu preciso deixar pra vocês disso tudo é que meu sofrimento nos estudos foi longo e dolorido, mas eu faria tudo de novo sem dúvida nenhuma!! A sensação de pendurar as chuteiras concurseiras com o gostinho da vitória é surreal! É uma felicidade que não cabe no peito! Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 2 de 75

3 Meu nome é Juliana Migowski e minha trajetória no mundo dos concursos começou em 2009, assim que concluí a graduação em Jornalismo na UFRJ. Sempre fui boa aluna, havia ficado nas primeiras colações dos vestibulares com apenas 16 anos, e me sentia frustrada por atuar numa área em que o estudo não era muito recompensado. Decidi que seria servidora pública por duas razões: ter sucesso dependeria apenas de mim e me sentiria satisfeita por realizar um trabalho que beneficia a todos. Com cerca de três meses de estudo, período em que ainda trabalhava (muito) na área da Comunicação Social, fui classificada em 5º lugar no concurso para Técnico Assistente de Procuradoria da PGE-RJ. Meu trabalho era bastante simples, mas, ainda assim, sentia que ele era muito importante! Percebi que meu caminho era mesmo ser servidora pública. No ano seguinte iniciei o curso de Direito na Uerj com o objetivo de ampliar o leque de opções de concursos públicos. No final de 2010 prestei concurso para Agente Executivo da CVM e fui classificada em 1º lugar. Havia tentado outros concursos, como Bacen e MPU, mas a rotina de trabalho / faculdade / casa e estudo para concursos estava bem complicada! Foi nessa época que descobri a área fiscal e, logo de cara, decidi que meu foco seria o ICMS-RJ, pois não gostaria de sair do meu Estado. No início de 2011, iniciei o estudo para esse concurso e tranquei a faculdade para poder me dedicar a ele. Não via mais propósito em fazer outro curso para só então prestar concurso de nível superior. Por fim, consegui atingir o objetivo de ser aprovada no concurso para Auditor Fiscal da Receita Estadual do Rio de Janeiro. Imaginem minha alegria ao ser classificada em primeiro lugar, aos 25 anos! Claro que o importante mesmo é estar dentro do número de vagas oferecidas, mas esse resultado representou o coroamento de muita, muita dedicação e esforço. Como vocês podem ver, nós sentimos na pele, durante bastante tempo o que se passa do outro lado : a ansiedade, as dificuldades, a insegurança. Esperamos dividir com você, amigo concurseiro(a), a experiência adquirida ao longo da nossa preparação e desejamos fortemente fazer parte da sua conquista! A área fiscal está de braços abertos para pessoas de todas as formações! Basta dedicação, ter em mãos os melhores materiais e seguir uma rotina de estudos bem organizada. É aí que entra a equipe do Exponencial para te mostrar o caminho das pedras. Nosso curso será de Teoria e Questões Comentadas e iremos MASTIGAR toda a matéria para vocês, com uma abordagem totalmente objetiva, concisa e esquematizada. Contem conosco nessa trajetória! Salientamos aos iniciantes que no primeiro contato com alguma matéria, é normal as dúvidas surgirem. Por isso, Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 3 de 75

4 ficamos à disposição de vocês para qualquer dúvida no Fórum e também no e- mail aline.martins@exponencialconcursos.com.br. Histórico e análise das provas Direito Tributário Ninguém duvida da importância de nossa disciplina nos concursos para a área fiscal. São sempre muitas questões de Direito Tributário! No caso do concurso para AFRE-RJ foram 46 questões de Direito Tributário e Legislação Tributária em um total de 100 questões da P2, na qual era preciso obter pelo menos 65% de acertos. Nas provas de 2011 e 2010 foram 20 questões especificamente de Direito Tributário. Logo, o custo-benefício de se estudar muito bem essa matéria é imenso! Mas, claro, não se esqueça de que é preciso fazer os mínimos em todos os grupos de matérias 50% em cada, exceto inglês -, portanto não adianta você ser especialista em Direito Tributário e negligenciar o estudo de Estatística, por exemplo. Não consideramos a banca FCC das mais difíceis. No entanto, ela vem seguindo uma tendência de elaborar questões imensas, com casos práticos em historinhas cheias de blá blá blá antes de chegar aos finalmentes. Temos dois conselhos: 1 - Tenha o maior domínio possível da matéria, pois assim você ficará mais seguro e não perderá muito tempo pensando na hora da prova; 2 - Faça muitas questões para adquirir a malandragem necessária. Você aprenderá a selecionar o que ler dos enunciados e quais questões resolverá primeiro. Na tabela abaixo fizemos um RAIO-X das últimas três provas para AFRE-RJ com o objetivo de ajudar na orientação de seu estudo. Na última coluna está indicado em que aula cada assunto será tratado. ASSUNTO PROVAS AFRE-RJ (Quantidade de questões por assunto) AULA Total Tributos: espécies Taxas Contribuições de Melhoria Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 4 de 75

5 Empréstimos Compulsórios Contribuições Especiais Princípios Constitucionais Tributários Repartição das Receitas Tributárias Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ Impostos em espécie Impostos estaduais Legislação Tributária Matérias reservadas à Lei Complementar Interpretação e Integração da Legislação Tributária Fato Gerador Obrigação Tributária Imunidade Tributária Sujeito Passivo Responsabilidade Tributária Crédito Tributário: garantias e privilégios Lançamento Tributário Suspensão / Extinção / Exclusão do Crédito Tributário Fiscalização Tributária Dívida Ativa / Certidão Negativa Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 5 de 75

6 Este foi o conteúdo do último concurso realizado pela FCC em 2014: 1. Sistema Tributário Nacional: previsão constitucional; atribuição e competência tributária, princípios constitucionais tributários, limitações ao poder de tributar. 2. Matérias reservadas à previsão por lei complementar. 3. Receitas Públicas. 4. Tributos de competência da União. 5. Tributos de competência dos Estados e do Distrito Federal. 6. Tributos de competência dos Municípios. 7. Os impostos em espécie. 8. Repartição das receitas tributárias: receita da União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. Receitas dos Estados distribuídas aos Municípios. 9. Tratados e convenções internacionais. 10. Legislação tributária: lei complementar, lei ordinária, lei delegada; decretos legislativos, resoluções do Senado Federal; atos normativos de autoridades administrativas: decretos e despachos normativos do executivo, resoluções administrativas, portarias, decisões administrativas. 11. Convênios interestaduais CONFAZ. 12. Métodos de interpretação. Vigência, aplicação, interpretação e integração da legislação tributária. Interpretações sistemática, teleológica e outras. 13. As normas do Código Tributário Nacional. 14. Tributo: definição e espécies. Impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios, contribuições especiais. 15. Obrigação tributária: principal e acessória: conceito. 16. Aspecto objetivo: fato gerador, hipótese de incidência tributária: incidência e não incidência, isenção, imunidade, domicílio tributário. 17. Aspecto subjetivo: competência tributária, sujeito ativo. 18. Capacidade tributária; sujeito passivo: contribuinte e responsável; responsabilidade solidária, responsabilidade de terceiros, responsabilidade por infrações; substituição tributária. 19. Elemento valorativo: base de cálculo, alíquota. 20. Crédito tributário: lançamento: efeitos e modalidades. Suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário. 21. Função socioeconômica dos tributos. 22. Sonegação Fiscal. 23. Importância dos documentos fiscais. 24. Administração tributária: fiscalização, regulamentação, competência, limites, procedimentos. 25. Dívida ativa: certidão negativa. Repetição de indébito. 26. Informações e sigilo fiscal. Buscando ser o mais objetivo possível, sem abrir mão da qualidade, nosso curso será composto de 11 aulas (0 a 10). Os temas são abordados conforme o edital do último concurso, mas em ordem diferente, com objetivos didáticos. E não se preocupem, pois, caso ocorra alguma alteração quando sair o edital, ela também será detalhada em nosso curso. Bom, sem mais rodeios, vamos ao programa do nosso curso! Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 6 de 75

7 Aula Conteúdo Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ Data 00 Tributo: definição e espécies. Receitas Públicas. Impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios, contribuições especiais. Já disponível 01 Competência tributária e Capacidade tributária. Limitações ao poder de tributar 1: Princípios constitucionais tributários. 02 Limitações ao poder de tributar 2: Imunidade. Incidência e não incidência. Isenção. 03 Impostos em espécie: Tributos de competência da União. Tributos de competência dos Estados e do Distrito Federal. Tributos de competência dos Municípios. Repartição das receitas tributárias: receita da União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. Receitas dos Estados distribuídas aos Municípios. 04 Vigência, aplicação, interpretação e integração da legislação tributária. Métodos de interpretação. Interpretações sistemática, teleológica e outras. Convênios interestaduais CONFAZ. 05 Hipótese de incidência tributária. Obrigação Tributária: principal e acessória. Fato Gerador. Base de cálculo. Alíquota. Sujeito Ativo. Sujeito Passivo: contribuinte e responsável. Domicílio Tributário. Sonegação Fiscal 06 Responsabilidade solidária, responsabilidade de terceiros, responsabilidade por infrações; substituição tributária. 07 Crédito tributário. Lançamento: efeitos e modalidades. 08 Suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário. Repetição de indébito 09 Administração tributária: fiscalização, regulamentação, competência, limites, procedimentos. Importância dos documentos fiscais. Dívida ativa: certidão negativa. Informações e sigilo fiscal. 10 SIMULADO. Dito tudo isso, hora de partirmos para a nossa aula 00! Tenha uma boa aula! Um forte abraço, Aline Martins e Juliana Migowski Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 7 de 75

8 Aula 00 Tributo: definição e espécies. Receitas Públicas. Impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios, contribuições especiais. Assunto Página 1- Definição de tributo (receita pública derivada) Impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios, contribuições especiais Tributos: classificações doutrinárias Questões comentadas Lista de exercícios Gabaritos 76 1 Definição de Tributo (receita pública derivada) 1.1. Receitas derivadas x Receitas originárias O Direito Tributário é a ramificação do Direito Público dedicado ao estudo da principal fonte de receita pública: o tributo. Trata-se de um tipo de receita derivada, isto é, aquela que o Estado obtém por meio da realização das atividades que lhe são típicas, utilizando-se da soberania. As receitas derivadas surgem das prerrogativas de Direito Público, nas quais o Estado ocupa posição de superioridade em relação ao particular (a receita é DERIVADA DO poder de império do Estado). A lei obriga o particular a contribuir com o Estado, independente de sua vontade. Há também as receitas originárias, aquelas que o Estado explora seu próprio patrimônio. As receitas originárias são fruto de obrigações constituídas pela vontade das partes (manifestação bilateral da vontade). O Estado despe-se de sua soberania e age como se particular (Direito Privado) fosse. Ex. Receitas de alugueis, comerciais, industriais. RECEITAS ORIGINÁRIAS DERIVADAS Relações de Dir. Privado Relações de Dir. Público Exploração do próprio patrimônio DERIVA do Poder de Império Natureza contratual Previsão legal Isonomia entre as partes Desigualdade entre as partes Ex: Alugueis, dividendos Ex: Tributos Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 8 de 75

9 (FCC/Analista de Controle - TCE PR/2011) Com relação aos tributos, é correto afirmar: a) São considerados receita derivada e têm por finalidade obter recursos financeiros para o Estado custear as atividades que lhe são correlatas. b) Sujeitam-se aos princípios da reserva legal e da anterioridade da Lei, sem exceções. c) Têm natureza determinada pelo fato gerador da obrigação, sendo relevantes para qualifica-los: a sua determinação e a destinação legal do produto de sua arrecadação. d) As taxas de serviço têm como fato gerador o exercício do poder de polícia, poder disciplinador, por meio do qual o Estado intervém em determinadas atividades, com a finalidade de garantir a ordem e segurança. e) Preço Público, sinônimo de tarifa, decorre da utilização de serviços obrigatórios que a Administração Pública, de forma direta ou por delegação (concessão e permissão), coloca à disposição da população. Comentários: Assim logo após ver o conteúdo, fica moleza, né? Alternativa A: Esse é o nosso gabarito! Os assuntos das demais alternativas serão estudados ao longo do curso, mas caso você já tenha uma base e fique com dúvidas, vamos aproveitar e já comentá-las também. Alternativa B: Ao contrário do que afirma a questão, há exceções contidas na CF (ver art. 150, 1º e art. 153, 1º). Alternativa C: Conforme o art. 4º do CTN: A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. Alternativa D: Não são as taxas de serviço que têm como fato gerador o exercício do poder de polícia, mas sim as taxas em razão do exercício regular do poder de polícia! Alternativa E: Segundo a Súmula 545 STF: preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu. Gabarito: A Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 9 de 75

10 1.2. Definição legal de tributo A definição legal de tributo é dada pelo art. 3º do CTN: prestação pecuniária compulsória TRIBUTO é toda em moedaou cujo valor nela se possa exprimir que não constitua sançãoe de ato ilícito instituída em lei cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada i) Prestação pecuniária significa que o tributo é algo que deve ser pago em dinheiro, não em serviços ou bens. ii) Compulsória por ser uma receita derivada, como vimos, o tributo tem caráter obrigatório. iii) Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir A interpretação deste dispositivo não autoriza a possibilidade de se pagar os tributos com mercadorias ou serviços, mas sim a de adotar índices ou indexadores, tal como a UFIR para quantificá-los. Entretanto, há uma exceção! Atualmente o tributo também pode ser pago em bens imóveis, nos termos da lei. Essa hipótese encontra-se no CTN (inciso XI do art. 156) e depende de ser regulada em lei de cada esfera (União, Estados, DF e municípios). iv) Não constitua sanção de ato ilícito significa que o dever de pagar tributo decorre do acontecimento do fato gerador, que é uma situação prevista na lei instituidora do tributo. Por exemplo, a propriedade de veículo automotor é o fato gerador do IPVA e a circulação de mercadorias é fato gerador do ICMS. Assim, o dever de pagar tributo não pode ser confundido com uma punição / sanção ao contribuinte. Por essa razão, tributo e multa apresentam naturezas distintas. Mesmo as multas tributárias, decorrentes do descumprimento de algum dever legal previsto na legislação tributária (como efetuar o recolhimento do tributo dentro do prazo legal ou emitir notas fiscais), não são tributos! Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 10 de 75

11 CUIDADO!!! No caso de fatos geradores que ocorrerem em meio a atos ilícitos, tal como ocorre no jogo do bicho, o tributo Imposto de Renda será devido (a cobrança ocorre não em consequência do ato ilícito praticado, mas sim em função do acontecimento do fato gerador obtenção de rendimentos). A doutrina denomina essa possibilidade como princípio do pecúnia non olet, que significa o dinheiro não cheira. TRIBUTO Não possui finalidade sancionária. O objetivoé arrecadare interfirir no cenário econômico e social. MULTA É sançãopor ato ilícito. O objetivoé coibiro ato ilícito. v) instituída em lei essa característica é decorrência do tributo ser compulsório, pois, conforme a Constituição Federal: ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude da lei (CF, art. 5º, II). A depender do tributo, sua instituição pode estar prevista em lei ordinária ou complementar ou, até mesmo, em ato normativo com força de lei, como as medidas provisórias (MP). Entretanto, os atos infralegais, isto é, hierarquicamente abaixo das leis, como os decretos, não podem instituir tributos. Essa é uma regra sem exceção! CUIDADO! Embora não haja exceções a essa regra na criação de tributos, existem exceções na alteração das alíquotas, conforme detalharemos na próxima aula. Criarou extinguir tributo Sem exceção! LEI ou MP Alteraçãode alíquotasde tributo Há exceções! II, IE, IOF, IPI, ICMS monofásico sobre combustíveis e CIDE combuistíveis vi) cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada A autoridade tributária não pode analisar se é conveniente e oportuno cobrar o tributo. Ou seja, não há nenhuma discricionariedade na cobrança de tributos. Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 11 de 75

12 Assim, o agente não pode escolher de quem cobrar ou o valor da cobrança, por exemplo. Mas sim deve agir exatamente conforme previsto nas leis tributárias. (FCC/Auditor - TCE AL/2008) Sobre o conceito legal de tributo, descrito no art. 3º do Código Tributário Nacional, é correto afirmar: a) Pode ser considerado sanção por ato ilícito, como na hipótese de exigência de imposto de importação em razão de crime de contrabando. b) Na hipótese de lançamento por homologação, como é o caso do imposto sobre propriedade territorial urbana, não é a autoridade administrativa plenamente vinculada quem realiza o lançamento tributário. c) Admite como forma de pagamento a entrega de coisa, como, por exemplo, parte da produção de uma indústria para pagamento de imposto sobre produto industrializado. d) Via de regra é instituído mediante lei, mas a Constituição Federal prevê exceções. e) É prestação pecuniária voluntária prestada pelo contribuinte, nas hipóteses de tributos com lançamento por homologação. Comentários: Alternativa A: Conforme o art. 3º do CTN, tributo não pode constituir sanção por ato ilícito. Alternativa B: Esse assunto será objeto das aulas futuras, quando estudarmos o lançamento. Mas a alternativa contém dois erros: 1º) o IPTU não é sujeito ao lançamento por homologação, mas sim de ofício; 2º) conforme o art. 142 do CTN, compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento. Logo é sim a autoridade administrativa plenamente vinculada quem faz o lançamento do IPTU e do ITR. Alternativa C: Conforme visto acima, o disposto no art. 3º do CTN de que tributo é prestação em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir não permite a possibilidade de se pagar os tributos com mercadorias ou serviços (esse dispositivo foi escrito assim apenas para permitir a adoção de índices ou indexadores). Alternativa D: A instituição de todo e qualquer tributo requer a edição de ato com força de lei, vale dizer, capaz de inovar no ordenamento jurídico. Ocorre que em geral os tributos são instituídos pela edição de lei. Entretanto, excepcionalmente, podem também ser instituídos por MP. CUIDADO!! Embora seja um ato expedido pelo Poder Executivo, a medida provisória tem força de lei! Entretanto, a FCC considerou essa alternativa como correta por entender que são leis apenas os atos elaborados pelo Legislativo. Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 12 de 75

13 Alternativa E: Conforme o art. 3º do CTN, tributo é uma prestação compulsória. Isso ocorre independentemente da modalidade de lançamento. Gabarito: D 2- Impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios, contribuições especiais. Espécies de tributos Teoria Tripartida (CTN) Teoria Pentapartida (STF) Imposto Taxa Contribuição de melhoria Empréstimos compulsórios Contribuições especiais O CTN, em seu art. 5º e o art. 145 da CF adotaram a Teoria Tripartite ou Tripartida dos tributos: ou seja, os tributos são divididos em 3 espécies: impostos, taxas e contribuições de melhoria. Contudo, há uma corrente que defende que as espécies tributárias existentes são 5, incluindo, além das já mencionadas, os empréstimos compulsórios e as contribuições especiais, definidos no art. 145 e 149 da CF, respectivamente. A Teoria Pentapartida tornou-se a corrente dominante em nosso ordenamento jurídico após ser adotada em decisões do STF, além de ser amplamente cobrada em provas de concurso público (a FCC adota esta corrente). No entanto, CUIDADO!! Se for perguntado quais são as espécies tributárias de acordo com o CTN, lembre-se de que são apenas três! >> E como podemos distinguir um tributo do outro? São exatamente as características dos respectivos fatos geradores que fazem a distinção de cada espécie tributária. Isso consta do art. 4º do CTN: a natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: a denominação e demais características formais adotadas pela lei, bem como a destinação legal do produto da sua arrecadação. Portanto, o principal elemento determinante da natureza do tributo é seu FATO GERADOR, situação prevista em lei e que, ao ocorrer no caso concreto, gera para o contribuinte o dever de pagá-lo. Assim, quando ocorre Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 13 de 75

14 prestação de serviço num salão de beleza, por exemplo, ocorre uma situação prevista na lei do Imposto sobre Serviços (ISS), ocorrendo o fato gerador desse tributo. Vale ressaltar que, em virtude de a CF no art. 145, 2º proibir que as taxas tenham bases de cálculo próprias de impostos, tem-se que, além do Fato gerador, torna-se necessário também avaliar a BASE DE CÁLCULO para decifrar sua natureza jurídica. CUIDADO! Isso já foi cobrado pelo CESPE (Procurador do Estado RN/2002): A natureza jurídica específica de um tributo é dada pelo cotejo entre o seu fato gerador e a sua base de cálculo. >> Tributos vinculados X Não vinculados Ainda que as 3 espécies tributárias sejam diferentes, as taxas e contribuições de melhoria têm uma certa proximidade que por vezes é objeto de cobrança em provas: 1. Taxas e Contribuição de Melhoria- nesses casos, os fatos geradores estão relacionados com alguma atividade estatal: serviço público específico e divisível ou exercício regular do poder de polícia (taxas) e valorização imobiliária decorrente de obra pública (contribuição de melhoria). Assim, pode-se dizer que as taxas e contribuições de melhoria são tributos contraprestacionais (ou vinculados), pois a obrigação de pagar está vinculada ao momento em que o Estado realiza alguma atividade em direção ao contribuinte. 2. Impostos são ligados a uma situação de manifestação de riqueza por parte do sujeito passivo (devedor), como a propriedade de um imóvel ou de um veículo, obtenção de renda, importação de bens, etc. Desse modo, como os impostos fundam-se na ideia da solidariedade social, pois o Estado não tem de realizar nenhuma atividade em relação ao sujeito passivo para validar a cobrança. IMPOSTOS Fato do Contribuinte Não vinculado Não contraprestacional Caráter contributivo TAXAS e CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA Fato da Administração Vinculadas Contraprestacionais Caráter retributivo Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 14 de 75

15 2.1 Taxas (art. 77 a 80 do CTN e art. 145, II e 2º) Sintetizamos as informações sobre as taxas no esquema abaixo: U, E, Taxa pela UTILIZAÇÃO Efetiva OU potencial de serviço público específico E divisível prestadoao contribuinte OU postoà sua disposição DF e M Taxa pelo EXERCÍCIO regular do poder de polícia. Explicando o esquema, tem-se que, a taxa é um tributo previsto na competência comum dos entes políticos, podendo ser instituída por qualquer um deles, isto é pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições (daí vêm as abreviações do primeiro retângulo à esquerda ). Pela leitura do disposto no CTN, percebemos que o fato gerador das taxas é dividido em duas espécies. a) Taxa de serviço Pelo CTN, a taxa de serviço tem como fato gerador a utilização efetiva ou potencial de um serviço público. Primeiramente, tem-se que não basta o Estado ter a incumbência de prestar o serviço, mas sim é necessário que o serviço exista efetivamente, em condições razoáveis de utilização. O que pode ser potencial é apenas a sua utilização por parte do usuário-contribuinte no caso de serviços de utilização compulsória que sejam colocados à disposição do contribuinte (CUIDADO!! Repare no esquema que os atributos efetiva e potencial referem-se à utilização, e não ao serviço!!). Por exemplo, a taxa de coleta domiciliar de lixo é de utilização compulsória e tem como contribuintes os proprietários de imóveis, em virtude de eles disporem deste serviço em suas unidades imobiliárias. No caso de o proprietário manter sua casa vazia, sem produção de lixo, ainda sim a taxa será devida, eis que ocorre a utilização potencial do serviço. Essa utilização potencial significa a mera disponibilidade do serviço, isto é, o contribuinte não se utiliza concretamente do serviço, mas o tem à sua disposição. Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 15 de 75

16 Outro ponto que devemos esclarecer a respeito das taxas de serviço é que só podem ser cobradas se o serviço em questão for específico e divisível (art. 79, CTN). Serviço específico Segundo o CTN, é aquele que possa ser destacado em unidades autônomas de intervenção, utilidade ou necessidade pública. Ou seja, o contribuinte, ao pagar a taxa, sabe por qual serviço está pagando. Exemplo: o serviço de combate a incêndios é um serviço específico. Serviço divisível Conforme o CTN, é aquele suscetível ser utilizado separadamente, por parte de cada um de seus usuários. Isto é, o fornecimento da utilidade por parte do Estado deve ocorrer individualmente em relação a cada usuário. Não pode ser cobrada taxa por serviços prestados de forma genérica à coletividade, como por exemplo, pela segurança pública ou pela limpeza das ruas, já que não são oferecidos de forma individualizada aos cidadãos. São constitucionais: A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis. (Súmula Vinculante nº 19); A taxa de fiscalização dos mercados de títulos e valores mobiliários. (Súmula nº 665 do STF); Taxa de prevenção de incêndio, em razão da prevenção de incêndios. (AI ); Taxa Judiciária - é possível que tome por base de cálculo o valor da causa ou da condenação. (ADI 948); Taxa de serviços notariais e de registro. (ADI 3.694); Custas e os emolumentos judiciais ou extrajudiciais. (ADI 1.444); Taxas judiciárias, em razão da prestação de serviços pelos órgãos judiciários. CUIDADO!! Súmula nº 667 STF: Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária calculada sem limite sobre o valor da causa. b) Taxa de polícia Conforme visto no esquema da página anterior, a outra forma de taxa prevista no CTN além da taxa de serviço, é a taxa cobrada pelo exercício do poder de polícia. A definição do que significa poder de polícia consta no art. 78 do CTN: consiste em uma atividade da administração pública que, limitando ou Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 16 de 75

17 disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. Exemplos de taxas de polícia: taxa de alvará; taxa de fiscalização de obras; taxa de vigilância sanitária. Conforme o STF, é presumido o exercício do poder de polícia quando existente a estrutura do órgão fiscalizador e este estiver em pleno funcionamento. Ou seja, para ser cobrada a taxa, não se exige a ocorrência de efetiva fiscalização ao contribuinte. CUIDADO! A taxa de polícia decorre de uma atividade administrativa (polícia administrativa) e não da polícia de manutenção da ordem pública ou da polícia judiciária... Enquanto a polícia administrativa é inerente a toda a Administração Pública, as demais são exercidas apenas por determinados órgãos (Polícias Civis) ou corporações (Polícias Militares). 2.2 Taxas x Preços Públicos As bancas adoram armar pegadinhas aqui em virtude de os preços públicos guardarem semelhanças com taxas de serviço, devido ao caráter contraprestacional da exigência. Entretanto, preços públicos não são compulsórios, pois o dever de pagá-los não surge da imposição legal, mas sim do contrato entre o usuário e a prestadora do serviço. Preço Público (TARIFA) TAXA Nãoé tributo Decorre de contrato Regime Jurídicode direito Privado A receita arrecadada é originária Depende de manifestação de vontade (é facultativo) Nãose sujeitaaos princípios tributários Pode ser exigidapor pessoa jur. de dir. público ou privado. A relação pode ser rescindida Exemplo: Pedágio cobrado por concessionária; Passagem de transporte coletivo É tributo Decorresempre de lei Regime Jurídico de Direito Público(tributário) A receita arrecadada é derivada Não há autonomia da vontade (compulsória) Se sujeita aos princípios tributários Pode ser exigida apenaspor pessoa jurídica de direito público Inadmissívela rescisãoda relação. Exemplo: Taxa de coleta domiciliar de lixo; taxa judiciária (custa processual) Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 17 de 75

18 >> A Base de Cálculo das Taxas Curso: Direito Tributário p/ ICMS RJ Reunindo as informações do art. 145, 2º da CF e do parágrafo único do art. 77 do CTN, temos: A TAXA não pode ter base de cálculo própria de impostos ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto ser calculadaem função do capital das empresas Como a taxa é um tributo contraprestacional, o valor a ser pago pelo contribuinte deve ter relação com o custo suportado pelo Estado para a prestação do serviço ou para o exercício do poder de polícia. Por esse motivo, justifica-se a previsão legal acima esquematizada. Súmula Vinculante STF nº 29: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. Nesse contexto, o STF considera constitucional a Taxa da CVM de fiscalização do mercado de títulos e valores mobiliários (Súmula 665), ainda que ela utilize como fator de referência patrimônio líquido da sociedade sujeita à fiscalização. Ocorre que o valor do patrimônio líquido é adotado apenas como um parâmetro para a base de cálculo, pois o tributo é estabelecido em valores fixos de acordo com as faixas de variação do PL. (FCC/ICMS PE/2014) O Município de Caruaru-PE, mediante a edição da Lei no 5.658/2014, instituiu a cobrança de TLP Taxa de Limpeza Pública, que tem como fato gerador os serviços de conservação e limpeza de logradouros públicos pelo referido município. Na situação hipotética, a cobrança desse tributo é a) legítima, pois visa a custear a prestação de serviços públicos específicos e divisíveis, ostentando o caráter retributivo inerente às taxas. b) legítima, pois o fato gerador corresponde a serviço público universal e indivisível, prescindindo da individualização dos respectivos usuários. c) ilegítima, pois o fato gerador, próprio de imposto, deve ser custeado pelas receitas decorrentes de sua exigência. d) ilegítima, pois a competência para estabelecer cobrança de taxa sobre serviços de conservação e limpeza de logradouros públicos é do Estado. Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 18 de 75

19 e) ilegítima, pois o fato gerador corresponde a serviço público universal e indivisível, que não possibilita a individualização dos respectivos usuários. Comentários: Alternativa A: A cobrança é ilegítima, pois o serviço de limpeza de logradouros públicos não é divisível, uma vez que a limpeza beneficia toda a coletividade (não é possível identificar os usuários do serviço). Alternativa B: A cobrança é ilegítima, pois só pode ser instituída uma taxa para custear a prestação de um serviço público específico e divisível. Alternativa C: De fato a cobrança é ilegítima, mas a justificativa da alternativa está incorreta. Não se trata de um fato gerador próprio de imposto. Entretanto o motivo de a cobrança da taxa ser ilegítima é por estar sendo um prestado um serviço indivisível. Alternativa D: De fato a cobrança é ilegítima, mas a justificativa da alternativa está incorreta. A competência para estabelecer cobrança de qualquer taxa é comum, podendo ser instituída por quaisquer dos entes: U, E, DF, M. Entretanto o motivo de a cobrança da taxa ser ilegítima é por estar sendo um prestado um serviço indivisível. Alternativa E: Esta é a nossa resposta correta e está perfeita! Gabarito: E 2.3. Contribuição de melhoria (CTN, arts. 81 e 82; CF, art. 145, III) Esse tributo está previsto no art. 81 do CTN: CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA FG = valorização imobiliária decorrente de obra pública Competênciacomum= U, E, DF, M ATENÇÃO!! Aqui há uma pegadinha muito comum!! O fato gerador da contribuição de melhoria NÃO é a obra pública, mas sim a sua consequência: a valorização imobiliária decorrente de obra pública. O fato gerador também NÃO é a obra pública trazer qualquer benefício ou comodidade, tem que haver um incremento no valor do imóvel para que seja legítima a cobrança da contribuição de melhoria! Fiquem ligados nisso: não basta que seja feita uma obra para que esteja constituída a obrigação tributária! Se a obra em questão não promover a valorização do imóvel, não haverá fato gerador de contribuição de melhoria. E tenha em mente que segundo o STF: não se pode instituir taxa quando for cabível a criação de contribuição de melhoria (RE ). Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 19 de 75

20 A contribuição de melhoria é um tributo contraprestacional, baseado no princípio geral do direito de que ninguém deve enriquecer sem justa causa. Em consequência disso, tem-se que o Estado pode exigir por que gastou na obra e o contribuinte pode ser exigido, uma vez que obteve a valorização. Nesse sentido, o CTN estabelece limites individual e total para a cobrança da contribuição de melhoria: LIMITE INDIVIDUAL Acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. LIMITE TOTAL Despesarealizada pelo entepúblicocom a obra. Abaixo temos outros regramentos estabelecidos pelo CTN acerca da contribuição de melhoria: memorial descritivo do projeto orçamento do custo da obra A leirelativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos: publicação préviados seguintes elementos: fixação de prazo não inferiora 30 dias, p/ impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos regulamentaçãodo processo administrativode instrução e julgamento da impugnação, sem prejuízo da sua apreciação judicial determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição delimitação da zona beneficiada determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas ATENÇÃO ao 1º do art. 82, CTN: A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição pelos imóveis situados na zona beneficiada, em função dos respectivos fatores individuais de valorização. Além disso, por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo. Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 20 de 75

21 (FCC/ICMS RJ/2014) O Estado do Rio de Janeiro decidiu realizar obras públicas para conter as enchentes que assolavam um determinado município hipotético de seu território. Essas obras consistiam em elevar as margens do Rio que banhava esse município e incluíam, em decorrência disso, a abertura de vias públicas largas e modernas, recuperação da região degradada e, inclusive, a realização de obras de paisagismo. As obras públicas a serem realizadas foram orçadas em R$ 250 mil, valor esse a ser integralmente financiado por contribuição de melhoria. Estudos efetuados demonstraram que a zona a ser beneficiada pelas obras abrangeria cinco imóveis da região, sendo que a valorização média esperada desses imóveis seria de 20%. Com base nisso, o Estado promoveu o lançamento da contribuição de melhoria, cobrando, de cada um dos cinco imóveis localizados na região beneficiada, contribuição de melhoria equivalente a 20% do valor do imóvel, resultando na seguinte situação: Imóvel Valia (R$) Contribuição de Melhoria Cobrada (R$) Valorização efetiva, constatada em razão da obra I 100 mil 20 mil Não teve valorização alguma II 200 mil 40 mil Passou a valer 220 mil III 300 mil 60 mil Passou a valer 345 mil IV 400 mil 80 mil Passou a valer 480 mil V 500 mil 100 mil Passou a valer 625 mil Considerando as informações acima, é correto afirmar: a) Todos os cinco imóveis deveriam pagar contribuição de melhoria, pois as obras realizadas trouxeram vários tipos de benefícios à região, como, por exemplo, o fim das enchentes e o embelezamento da área. b) O Estado poderá cobrar contribuição de melhoria de todos os imóveis que se valorizam em decorrência da obra em questão, tendo como único valor máximo limite, para essa cobrança, o montante equivalente à valorização que cada imóvel sofreu em decorrência das obras realizadas. c) Embora os imóveis valorizados em decorrência da obra em questão tenham tido uma valorização média de 20%, o Estado poderá cobrar, de todos eles, linearmente, contribuição de melhoria calculada com base na aplicação do percentual de 18% sobre o valor do imóvel antes da realização da obra. d) Se o fator individual de valorização do imóvel II, apurado com base na legislação própria, fosse igual a 0,074 (ou 7,4%), a contribuição de melhoria Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 21 de 75

22 relativa a esse imóvel poderia ser determinada e, posteriormente, lançada e cobrada, mediante o rateio do custo total da obra por esse fator individual de valorização (art. 82, 1º, CTN). e) Considerando que a valorização do imóvel V (R$ 125 mil) é equivalente a 46,29% da soma total das valorizações individuais de cada imóvel (R$ 270 mil), o Estado poderá aplicar esse índice de 46,29% sobre o valor do imóvel antes da valorização, para fins de cálculo do valor da contribuição de melhoria por ele devida. Comentários: Antes de mais nada, não se assuste com o tamanho da questão! Apesar de imensa, vamos resolvê-la de forma rápida. A questão trata de Contribuição de Melhoria. Ela possui um fato gerador que exige primeiramente uma obra pública e depois uma valorização imobiliária decorrente dela. No caso de cobrança de contribuição de melhoria, devemos observar DOIS limites: 1º) O valor total cobrado dos contribuintes não pode ultrapassar o custo total da obra: R$ ,00. Esse é o limite TOTAL. CUIDADO! A soma das valorizações dos imóveis é R$ ,00. Entretanto o Estado gastou apenas R$ ,00, então ele não pode arrecadar mais do que gastou, por isso o limite máximo é R$ ,00. 2º) O valor cobrado separadamente de cada imóvel não pode exceder o montante da respectiva valorização. Por exemplo, no caso do imóvel II, não se pode exigir mais do que R$ ,00. Esse é o limite INDIVIDUAL. CUIDADO! O enunciado fala da valorização média esperada dos imóveis, mas esse dado serve apenas para nos confundir, pois a tabela nos fornece já a valorização efetiva. Outra parte do enunciado fala das razões da obra e toda uma historinha só para fazer você perder tempo!! Fique ligado! Assim sendo vamos ver quanto poderia ser cobrado de cada imóvel. I- Não poderia ser cobrado nada, pois ele não obteve valorização alguma. II- Poderia ser cobrado R$ ,00, pois foi o quanto houve de valorização. III- Poderia ser cobrado R$ ,00, pois foi o quanto se valorizou. IV- Poderia ser cobrado R$ ,00, pois foi o quanto se valorizou. V- Poderia ser cobrado R$ ,00, pois foi o quanto se valorizou. Vejamos agora ver se as cobranças foram realizadas de acordo com o permitido: I- Foi cobrado R$ ,00 e não houve nenhuma valorização. II- Foi cobrado R$ ,00 além do que era permitido. Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 22 de 75

23 III- Foi cobrado R$ ,00 além do que era permitido. IV- Foi cobrado o valor total permitido. V- Foi cobrado um valor abaixo do total permitido. Entretanto não está errado cobrar menos do que o valor da valorização. Se o Estado desejasse, ainda poderia cobrar mais R$ ,00 deste contribuinte. Agora vamos para as alternativas: Alternativa A: Conforme consta na tabela, o imóvel I não teve valorização alguma. Logo, ele não deve pagar contribuição de melhoria, então não são todos os imóveis que devem pagar. Alternativa B: Não há um único máximo limite. Como vimos, há dois limites para a contribuição de melhoria: o valor do total da obra e o valor individual de valorização. Alternativa C: A alternativa fala em cobrança antes da realização da obra. Mas o fato gerador, que é a valorização imobiliária, só ocorre após a realização da obra. Logo, não pode haver a cobrança do tributo antes da realização desta. Alternativa D: Esse é o nosso gabarito! A contribuição de cada imóvel deve ser de maneira proporcional a sua valorização. O imóvel II valorizou R$ e a soma de todas as valorizações foi R$ , logo, a porcentagem que pode ser cobrada deste imóvel é de / = 7,4% de R$ ,00 = R$ ,00. Alternativa E: Essa alternativa afirma que o Estado poderia realizar o cálculo da contribuição de melhoria aplicando o índice de 46,29% sobre o valor do imóvel V antes da valorização. Se calcularmos 46,29% do valor antes da valorização (R$ 500 mil), o valor da contribuição de melhoria esta seria de R$ ,00. Esse valor extrapola limite individual para esse imóvel, que é de R$ ,00. Gabarito: D 2.4. Impostos (CTN, art. 16; CF, art. 145, I e 1º) IMPOSTOS Fato Gerador Situação independentede qualquer atividadeestatal específica, relativa ao contribuinte Devem ser graduadosde acordo com a capacidade econômica do contribuinte. Todos os impostos são tributos não-contraprestacionais (não vinculados), pois não são cobrados em função de alguma atividade estatal Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 23 de 75

24 específica. Conforme já vimos, distinguem-se das taxas e contribuições de melhoria, as quais para serem cobradas requerem de uma contraprestação do Estado. TRIBUTOS VINCULADOS TRIBUTOS NÃO VINCULADOS Fato gerador é um "fato do Estado",pois dependede uma ação estatal. Contraprestacionais São as taxase as contribuições de melhoria Fato gerador " é um "fato do contribuinte", pois independe de ação estatal Não contraprestacionais São os impostos É importante que você saiba que, quanto à arrecadação, o art. 167, IV, da CF VEDA a vinculação da receita de IMPOSTOS a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas as exceções constitucionais. As diferentes espécies de impostos serão objeto da aula Empréstimos Compulsórios (CTN, art. 15; CF, arts. 148, 149 e 149-A) Competência exclusiva da União Instituído somente por Lei Complementar Provisórios Lei instituidora deve determinar prazo de duração EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS Restituíveis Lei instituidora deve determinar forma de devolução Recursos arrecadados vinculadoscom a despesa que fundamentou sua instituição. Princípio da Anterioridade Obedece Exceção Investimento público urgente e de relevante interesse nacional Guerra externa (ou sua iminência) Calamidade pública Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 24 de 75

25 O esquema acima contém a síntese do que costuma ser objeto de questões sobre empréstimos compulsórios. CUIDADO!! Despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência e Investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional são apenas situações em que pode ser instituído o empréstimo compulsório. Essas situações não são os fatos geradores do empréstimo compulsório! O fato gerador será estabelecido na Lei Complementar que instituir o Empréstimo Compulsório. ATENÇÃO ao parágrafo único do art. 148, CF: A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Outra pegadinha que a FCC pode fazer com você é falar em guerra civil. Fique ligado: não há previsão de empréstimo compulsório em caso de guerra civil/interna, apenas no caso de guerra externa. (FCC/ICMS SP/2009) Os Empréstimos Compulsórios a) poderão ser instituídos para atender às despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, não sendo necessária, nesses casos, a observância ao princípio da anterioridade. b) poderão ser instituídos no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, não sendo necessária, nesse caso, a observância ao princípio da anterioridade. c) são de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observando-se a competência material de cada um desses entes políticos. d) têm sua cobrança suprimida, gradativamente, quando cessadas as causas de sua criação. e) têm, em decorrência das razões de urgência e de relevância para sua instituição, a aplicação dos recursos provenientes do Empréstimo Compulsório desvinculada da despesa que fundamentou sua instituição. Comentários: Alternativa A: Esse já é o nosso gabarito! Somente nesses casos (calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência) não é necessário observar o princípio da anterioridade. Alternativa B: No caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, é necessária a observância ao princípio da anterioridade. Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 25 de 75

26 Alternativa C: A instituição de empréstimos compulsórios é competência EXCLUSIVA da UNIÃO! Alternativa D: CUIDADO! Essa regra refere-se aos Impostos Extraordinários de Guerra (art. 76, CTN: o qual detalharemos em aula futura) e não aos Empréstimos Compulsórios! Alternativa E: Conforme parágrafo único do art. 148, CF: a aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. Gabarito: A 2.6 Contribuições Especiais Devido à extensão do assunto Contribuição Especiais, incluímos inicialmente um panorama geral pra que você se situe ao longo do estudo: 1. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 1.1 As Contribuições da Seguridade Social : a) Sobre os Empregadores ou Empresas (art. 195, I, CF): a1) Contribuição Social Patronal sobre a Folha de Pagamentos; a2) Contribuição Social sobre a receita ou faturamento: PIS/PASEP e COFINS; a3) Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL); b) Sobre os trabalhadores (art. 195, II, CF); c) Sobre os servidores públicos submetidos a regime próprio de previdência (CF, art. 40, caput e 18; art. 149, 1º) d) Sobre a receita de concurso de prognósticos (art. 195, III, CF); e) Sobre a importação de bens e serviços (art. 195, IV, CF); f) Contribuição Social residual para a seguridade social (art. 195, 4º, CF). 1.2 As Contribuições Sociais Gerais : a) a contribuição para o Salário-educação (art. 212, 5º, CF); b) as contribuições ao Sistema S (art. 240, CF). 2. CONTRIBUIÇÕES INTERVENTIVAS (CF, art. 149) 3. CONTRIBUIÇÕES CORPORATIVAS (CF, art. 149) 4. CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - COSIP (CF, art. 149-A) Profs. Aline Martins e Juliana Migowski 26 de 75

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