Questões Resolvidas Prova de Fruticultura Temperada

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1 Questões Resolvidas Prova de Fruticultura Temperada 1) O que diferencia as fruteiras de clima temperado daquelas de clima tropical e subtropical? As fruteiras de clima temperado possuem apenas um fluxo de crescimento (constante) desde sua brotação até a colheita; são plantas caducifólias; apresentam dormência iniciada em condições de diminuição das temperaturas e fotoperíodo. Além disso, florescem após um estresse térmico somente. Por outro lado, as fruteiras subtropicais florescem após estresse hídrico ou térmico. Além disso, bem como as tropicais, não possuem um ciclo vegetativo constante, já que este é modulado através dos estresses, o que pode ser observado pelas interrupções de crescimento no ramo, muito comum em citros. 2) Quais os principais fatores que permitiram o plantio de pessegueiro em regiões mais quentes? São basicamente 5 fatores: O plantio de pessegueiros em ambientes mais quentes, como o estado de São Paulo foi permitido graças aos Programas de Melhoramento Genético (IAC), que introduziram novas cultivares mais adaptadas a essas condições, menos exigentes em frio para sua floração e brotação. Torna-se também mandatória a prática da irrigação para suprir a vegetação em épocas de estiagem e desenvolvimento de frutos principalmente. Além disso, procede-se à derrubada das folhas (que não cairiam devido ao estímulo à vegetação, presente em regiões quentes) anteriormente à poda. A utilização de cianamida hidrogenada (Dormex ) para a uniformização da brotação, comumente realizada após a poda, é outro fator que permite a produção comercial, com colheitas uniformizadas em regiões mais quentes. Um outro aspecto é a poda verde de renovação, realizada para diminuir os gastos com defensivos endereçados ao controle da ferrugem (ataques posteriores, em folhas mais jovens, não causam danos tão expressivos como em ausência dessa poda, pois as folhas velhas têm menor resiliência); assim também eliminamos ramos que, devido ao acelerado metabolismo, produziriam fora de época, desregulando o ciclo da planta.

2 3) Se você fosse chamado para dar uma consultoria a produtores interessados em produzir mudas de pessegueiro, como explicaria o processo de produção das mesmas? Recomende pelo menos um material genético que eles podem utilizar. No estado de São Paulo, o porta-enxerto mais utilizado é o Okinawa, principalmente por ser resistente a nematoides. Sendo assim, para a produção do porta-enxerto, devese separar caroços de plantas matrizes de Okinawa saudáveis e, se possível, de uma mesma planta para cada lote de mudas (almejando mais uniformidade). É desejável que essas plantas sejam a geração F1 (de parentais puros), para que sejam resistentes ao nematoide das galhas. Esses caroços devem ser quebrados por meio de morsa (o endocarpo lignificado não permitiria a entrada de água para a germinação) e as amêndoas (sementes) retiradas esse é o processo de escarificação. Tais sementes devem passar por um processo de estratificação (posicionar camadas de sementes alternadas com camadas de areia umedecida em recipiente levado à geladeira (5 C) por 30 a 40 dias, quando provavelmente já houve a emissão da radícula. Nessa fase, as sementes germinadas devem ser semeadas em bandejas ou tubetes, sem a quebra da radícula, onde devem permanecer até os 60 dias para um estabelecimento inicial, quando podem ser transplantadas para saquinhos com substrato limpo até os 90 dias, quando o caule atinge o diâmetro de um dedo, podendo-se proceder a enxertia em borbulhia em placa, a partir da união dos câmbios do porta-enxerto e de uma gema retirada de um ramo porta-borbulha, extraído da matriz desejada (cultivar Douradão, por exemplo), com bom, vigor, sanidade e produtividade. O ramo porta-borbulha pode ter aproximadamente um ano de idade. A enxertia deve ser realizada no inverno. A borbulhia em placa consiste em retirar um pedaço de casca quadrado ou retangular com uma borbulha (gema), da planta que se deseja como copa, e colocá-lo no lugar de uma placa do mesmo tamanho, descascada, no porta-enxerto. Deve haver boa coincidência entre ambos os materiais em termos de dimensão. É recomendável que os diâmetros do enxerto e porta-enxerto sejam similares, deve-se retirar brotações laterais do porta-enxerto. É importante não permitir contato entre a mão do enxertador e o câmbio (a presença de oleosidade pode dificultar o contato). O fitilho não deve ser passado sobre a gema, com riscos de quebrá-la. Após a enxertia, deve-se cortar o portaenxerto pouco acima da região de enxertia, pois devido ao fato de o pessegueiro ser uma

3 frutífera de clima temperado, as reservas estão principalmente nas raízes, não havendo necessidade de manter quaisquer folhas ou mesmo essa parte do caule. Esse corte permite ainda a necessária quebra da dominância apical. Em 9 meses a muda estará pronta. Deve-se certificar que a gema escolhida ou pelo menos uma delas é vegetativa, pois geralmente encontramos de 1 a 3 gemas por nó, sendo, no caso de 2 gemas, pelo menos 1 florífera; e no caso de 3, 2 floríferas. 4) Qual a principal técnica utilizada pelo produtor para aumentar o calibre dos frutos? Em que fases do ciclo da cultura é mais importante irrigar? A utilização de citocinina sintética para a multiplicação celular, bem como o raleio de frutos aumenta o seu calibre. As fases são: brotação, floração, enchimento e fixação de frutos. 5) Explique porque a poda verde de renovação é recomendada no estado de São Paulo e quando deve ser realizada. A poda verde destina-se a retirar os ramos que seriam atacados por ferrugem após a colheita, época propícia à doença. Por meio dessa poda, também se pode aproximar a futura produção das pernadas, favorecendo um melhor calibre de frutos, cortando-se na segunda gema os ramos que já produziram ou que produziriam na próxima safra. Além disso, em condições de desenvolvimento acelerado (clima quente e época de chuvas), poderia haver florescimento em época indesejada (quando não há reservas para o desenvolvimento dos frutos), ou seja, muito precocemente, no início do ano, justificando a reforma da planta pelo menos de 30 a 40 dias após a colheita, para que reservas possam ser acumuladas em tempo e novos ramos sejam formados, trazendo produção na época desejada. 6) Porque as videiras da maior parte do mundo são enxertadas? Que material deve ser utilizado como porta-enxerto (origem)? O uso da enxertia na viticultura deve-se a uma praga, um afídeo de solo, a filoxera, que ao se alimentar da seiva do sistema radicular injeta uma toxina que pode matar a planta. Todas as cultivares de Vitis vinífera são suscetíveis. Como essa praga tem sua

4 origem na américa do norte, várias espécies de videiras americanas são resistentes a essa praga, e portanto, são utilizadas como porta-enxerto. A espécie Vitis labrusca, mesmo sendo americana, apresenta susceptibilidade, devendo ser enxertada. 7) Cite dois centros de dispersão da videira, uma espécie de cada centro, uma cultivar de cada espécie e sua finalidade de produção. Os centros de dispersão são: Eurásia Vitis vinifera apenas. Ex.: Cabernet, Merlot, Syrah, Tannat, Chardonnay (fabricação de vinhos). Também há as uvas sem sementes (Thompson, Crimson, Superior Seedless), bem como as uvas de mesa: Itália, Benitaka, Brasil. América 30 espécies. Uma delas é Vitis labrusca. Niágara, Isabel (utilizadas como uva de mesa, para fabricação de sucos, vinhos de menor qualidade), Bordô (suco e vinho ). 8) O que é estenoespermocarpia? Cite duas variedades onde esse fenômeno ocorre. Na estenoespermocarpia ocorre a fecundação seguida do abortamento do embrião ainda imaturo devido à ausência ou à má formação do endosperma. As uvas conhecidas como sem sementes, na verdade apresentam sementes abortadas, como é o caso da Thompsom seedless, Crimson, Festival, Centennial, Frame. 9) Qual a importância da amplitude térmica e da radiação solar para a videira? A radiação solar direta nos ramos é importante para a diferenciação de gemas vegetativas em gemas mistas, o que é imprescindível à produção. A radiação solar em níveis favoráveis permite adequada fotossíntese e vigor da planta, boa produção de carboidratos, possibilitando posteriormente um bom Brix. A amplitude térmica influencia na qualidade dos frutos em noites frias acumula-se polifenois, como as antocianinas que conferem coloração roxa. Dias quentes permitem acúmulo de açúcar nas bagas, importante principalmente para uvas de vinho. 10) Implantação de parreiral de uvas finas e rústicas de mesa em Piracicaba: a) Cite uma cultivar que você recomendaria para cada situação. Uvas finas de mesa: Itália, Benitaka, Brasil.

5 Uva rústica: Niagara. b) Qual o sistema de condução a ser adotado em cada situação? Por quê? Uvas finas de mesa: priorizar o sistema em latada. Manjedoura é possível, porém será necessário curvar os longos ramos e os frutos estarão posicionados próximo ao último fio desse sistema. Tais uvas são mais vigorosas, necessitando de maior espaço para a condução de seus ramos (poda longa). Uva rústica: sistema de condução em espaldeira ou manjedoura. Essas uvas são menos vigorosas (poda curta), por isso o sistema de condução em espaldeira apresenta espaço suficiente para o comprimento dos ramos, bem como permite maior acúmulo de açúcares devido à maior incidência solar. c) Como deveria ser feita a poda em cada situação? Por quê? Devido ao maior vigor das uvas finas, realiza-se a poda longa de produção (6ª 8ª gema) no final do inverno. Porém, para que os ramos não sejam demasiadamente alongados pelas sucessivas podas longas, ano a ano, procede-se na verdade a poda mista de produção. No caso da videira rústica, americana, por mais que a maioria das gemas sejam férteis, realiza-se a poda curta, sempre na 1 a 2ª gema, para que o desenvolvimento dos ramos seja o mais próximo possível do braço da planta. d) Quais os tratos culturais para cada situação? No caso da videira rústica, os tratos englobam as podas, condução e desponte de ramos, tratamento fitossanitário, retirada de netos e gavinhas. Para as uvas de mesa, são necessários mais tratos culturais, gerando um maior gasto com mão-de-obra: retirada de 30 a 60% das flores, para que os cachos fiquem mais soltos - também pode-se desbastar frutinhos (chumbinhos) caso necessário posteriormente ou retirar 50-60% dos frutinhos. Realiza-se também o corte de 1/3 do cacho, mantendo-se os ombros; aplica-se ácido giberélico para aumentar o tamanho do cacho, principalmente em uvas sem sementes, também deve-se colocar o chapeuzinho nos cachos prevenindo podridões. Além disso, há necessidade de praticamente o dobro do número de pulverizações.

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