"Desemprego e População Qualificada

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1 Sónia Pinheiro "Desemprego e População Qualificada 2013/2014 Faculdade de Economia

2 Ficha Técnica "Desemprego e População Qualificada Unidade Curricular: Fontes de Informação Sociológica Docentes: Professor Doutor Paulo Peixoto e Professora Doutora Paula Abreu Faculdade de Economia de Coimbra Ano Lectivo: 2013/2014 Imagem da capa composta a partir de: Autor: Daily_me Site: Ano: 2009 Link de imagem: 77ZSsF-79DCNm-7fbLxh-7fbLGm-7wpyU1-7xhL8R-7xhLai-7xhLbi-7xhLdH-7xhLkH- 7xhLwz-7xhLxD-7xhLAP-7xhLGt-7xhLLH-7xhLRv-7xhLTF-7xhM4V-7xhMtD-7xhMxr- 7xmyU7-7xmyWs-7xmz1U-7xmz5u-7xmzcb-7xmzgf-7xmzrs-7xmzsJ-7xmzA1-7xmzCs- 7xmzE9-7xmzHd-7xmzJN-7xmzLf-7xmzNq-7xmzSd-7xmzTY-7xmzXf-7xmzZj-7xmA1U/

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4 Índice 1. Introdução Desemprego Tipos de Desemprego Desemprego voluntário e involuntário Causas de Desemprego Desemprego, um condicionante às liberdades/consequências Desemprego Jovem Escolhas dos jovens desempregados Desemprego por grupos etários População qualificada Medidas tomadas para incentivar o aumento da qualificação Descrição detalhada da pesquisa Ficha de Leitura Avaliação da página da net Conclusão Referências Bibliográficas Anexo A Texto de Suporte da Ficha de Leitura Anexo B Página da Internet Avaliada

5 1. Introdução O seguinte trabalho foi proposto no âmbito da unidade curricular de Fontes de Informação Sociológica, do primeiro ano da licenciatura de Sociologia, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC), pelos docentes, Professor Doutor Paulo Peixoto e Professora Doutora Paula Abreu. Tem como tema Desemprego e população qualificada e conclui o regime de avaliação contínua da disciplina. Dos temas apresentados pelos professores, este foi sem dúvida o que me despertou maior interesse, uma vez que a meu ver é uma problemática actual que preocupa a sociedade dos tempos que correm. O facto de ser um tema bastante abrangente trouxe-me algumas dificuldades, no que diz respeito à recolha da informação mais pertinente. Ao longo do trabalho discuto a importância do emprego para a sociedade e para os indivíduos, refiro os diversos tipos de desemprego que existem, as respectivas causas e posteriores consequências, que tornam o desemprego um condicionante às liberdades dos indivíduos. Achei pertinente apresentar a taxa de desemprego por grupos etários, que me fez debruçar sobre o preocupante aumento de desemprego jovem, e nas escolhas que este grupo etário é levado a fazer para obter uma melhor qualidade de vida. Posteriormente alerto para o aumento de desemprego de população cada vez mais qualificada, o que me levou a apresentar as diversas medidas levadas a cabo para promover esse aumento de qualificação da nossa população. O trabalho tem ainda uma ficha de leitura de um capítulo de um livro alusivo ao tema, a avaliação de uma página da web, a descrição de toda a pesquisa elaborada para este trabalho e uma breve conclusão. 1

6 2. O Desemprego "O desemprego é o maior problema social de um país. Um povo sem trabalho não pode ser feliz. (...) Sem trabalho, não há pão. Sem pão, não há razão. Razão de ser. Razão de existir. Razão de possível convivência humana." (Providência, 2008) O desemprego é realmente uma das maiores problemáticas com que vivemos na actualidade. O emprego não só representa o papel social de cada indivíduo e contribui para a realização pessoal de cada um, como é também essencial para atender às necessidades da sociedade que neste momento se encontra numa conjuntura crítica. 2.1 Existem vários tipos de desemprego: Desemprego estrutural: Resulta de uma maneira natural, quando surge um desequilíbrio nas leis da oferta e da procura (de trabalhadores), Ocorre quando o número de desempregados é mais elevado que o número de colaboradores que se quer contratar. Desemprego tecnológico: Ocorre sobretudo nos países mais desenvolvidos e resulta dos grandes progressos tecnológicos que levaram à substituição do trabalho humano por máquinas. Desemprego conjuntural /cíclico: Resulta da depressão, quando assistimos a uma diminuição do estímulo de investimentos e a uma queda do poder de compra resultantes de um aumento dos preços. Desemprego friccional: Resulta quando um indivíduo se desemprega de um trabalho para procurar outro. 2

7 2.2 A situação de desemprego pode ser voluntária ou involuntária Quando este fenómeno ocorre de forma involuntária rapidamente surgem sentimentos de exclusão social. Neste caso incluímos por exemplo, as reformas forçadas, maioritariamente por invalidez, bem como os despedimentos pela entidade patronal que provêm muitas vezes de tensões no ambiente de trabalho e também de problemáticas como o preconceito, racismo, sexismo, etc. Por outro lado, quando estamos perante um situação de desemprego voluntário, ou seja, uma decisão tomada através da iniciativa pessoal podemos considerar como exemplos pequenas transições, como mudar de emprego ou ainda passar para o estatuto de reformado, podem também haver tensões no ambiente de trabalho que levem o empregado a demitir-se, mas geralmente tem tempo de preparar e pensar em cada uma destas transições. 2.3 Causas do Desemprego A crise é um dos principais factores para o agravamento do desemprego, dela resultam a falência de empresas que por sua vez conduzem à perda dos postos de trabalho dos indivíduos. O baixo nível de qualificação da população ativa, os avanços tecnológicos que levam à substituição do trabalho do homem por máquinas, bem como o aumento da concorrência de países com mão-de-obra mais barata são igualmente propícios ao agravamento desta problemática. 2.4 Desemprego, um condicionante às liberdades dos indivíduos com consequências pessoais. Actualmente, Portugal enfrenta uma grande crise económica. Nunca houve tantos desempregados. Passados Trinta e nove anos após Revolução de Abril viver em democracia não é um passaporte para uma roda livre de liberdades. (Araújo 2009) Citando o sociólogo político e investigador Reinhard Naumann, "Ficar desempregado é perder a função que desempenhamos na sociedade. Perdemos a utilidade que é reconhecida pela remuneração. (Naumann, 2009) 3

8 O desemprego e a conjuntura actual tornam a sociedade cada vez mais individualista, onde a perda de emprego é considerada uma falha pessoal e a felicidade é posta em causa. "O desemprego contribui para o desencorajamento. Se não conseguem emprego às primeiras tentativas, as pessoas deixam de procurar os centros de emprego. Desistem. (Marinús Pires de Lima 2009) "O desemprego tornou-se obsessivo para as consciências individuais, recolocando em questão a identidade pessoal e social. O desemprego é agora encarado como uma humilhação". (Lipovetsky 2009) Nos tempos que correm quem não consegue entrar no mercado de trabalho pode vir a perder todo o auto-estima e o seu sentido de cidadania. Nos jovens, assistimos igualmente a um significativo aumento da perda de liberdade, pois após concluírem cursos superiores não conseguem encontrar trabalho, ou seja, não têm liberdade de escolha e ficam dependentes das famílias com um futuro incerto. 2.5 Desemprego Jovem Os sonhos dos jovens estão a ser restringidos. A falta de emprego desencoraja-os e como indivíduos não se sentem realizados. Muitos desistem e o trabalho deixa de ser visto como algo positivo na vida. Há que encontrar soluções para esta problemática que provoca um constante desequilíbrio na sociedade em que vivemos. Há relativamente poucas décadas, era normal a maioria dos desempregados serem jovens. Isto acontecia pois as famílias podiam ajudar. Contudo, na actualidade os jovens são cada vez menos e prevalece em Portugal uma população envelhecida, acontece que agora, nas famílias também encontramos membros desempregados num grupo etário mais elevado e essa ajuda é cada vez menor. 4

9 2.6 Desemprego e as escolha dos jovens desempregados em muitos casos qualificados. O número de jovens desempregados é cada vez maior e na verdade a maioria são jovens qualificados, que muitas das vezes nem o primeiro emprego chegam a conseguir. Para encontrar um rumo e poderem seguir com a sua vida, as poucas soluções que encontram são sair do país ou permanecer em casa dos pais e ficarem dependentes das suas famílias. Esta dependência económica que se estabelece com as famílias pode muitas vezes conduzir a tensões entre os membros, como problemas emocionais e até psicológicos. Grande parte da vida dos jovens é passada a investir no seu futuro. Quando um jovem recém licenciado não consegue entrar no mercado de trabalho rapidamente se questiona se todo o esforço terá valido a pena, uma vez que tudo aquilo a que se dedicou não deu frutos. Se um jovem ficar nesta situação durante um longo período será claramente prejudicado no futuro, pois como consequência a falta de experiência não o irá ajudar a entrar no mercado de trabalho. Levados pela esperança e pela expectativa, muitos jovens encontram nos estágios não remunerados a solução, nem que seja apenas para adquirir experiência. Na conjuntura actual estes estágios contribuem para a sobrevivência de muitas empresas, que assim conseguem obter lucro sem terem de atribuir salários aos trabalhadores. Fugindo à opção de ficar dependentes das famílias, muitos são os jovens que optam por sair do país. Para muitos jovens de hoje emigrar é agarrar um futuro melhor, é ir atrás de melhores condições de trabalho e de vida. Quando saem do país já levam objectivos definidos e a maioria deles, infelizmente, já não vai com o objectivo de um dia voltar quando atingir alguma estabilidade financeira. Sair do país é abrir uma porta para atingirem as suas ambições e conseguirem ser aquilo que não conseguiram no seu país, integram novas culturas, novas línguas e crescem não só profissionalmente como também pessoalmente. 5

10 Os especialistas vêem no empreendedorismo a solução para encorajar ao investimento e criar condições para que se possa crescer em Portugal, bem como uma contribuição para atenuar o entusiasmo dos jovens em sair do país. O investimento na nossa população qualificada, que se encontra a crescer é neste momento ouro para aumentar a riqueza dos países estrangeiros. 2.7 Desemprego por grupos etários Gráfico 1 Fonte: PORDATA, (2013a) Última actualização:

11 Gráfico 2 Fonte: Instituto Nacional de Estatística, (2013) Ao analisarmos ambos os gráficos podemos concluir que jovens com idade inferior a 25 anos, são o grupo etário com taxa de desemprego mais elevada. Logo de seguida temos o grupo etário dos 25 aos 34 anos, o dos 35 a 44 anos e por fim, com menor taxa de desemprego o grupo etário dos 45 e mais anos. No 3º trimestre de 2013 a taxa de desemprego estimada foi de 15,6%. Que se traduz numa diminuição de 0,8 pontos percentuais na taxa de desemprego relativamente ao trimestre anterior. Apesar de verificarmos uma ligeira diminuição da taxa de desemprego, os valores são ainda assustadores e os jovens até 25 anos de idade continuam a ser o grupo etário mais afectado. 7

12 Apesar da população qualificada estar aumentar no que toca ao nível de escolaridade, também é afectada. Segundo o gráfico abaixo apresentado, podemos concluir que a taxa de desemprego é mais acentuada nos indivíduos que possuem apenas o ensino e básico e também nos que se ficaram pelo ensino secundário. Gráfico 3 Fonte: PORDATA, (2013b) Última actualização:

13 3. População qualificada A qualificação dos portugueses abrange a formação escolar e profissional, adquiridas nos diferentes níveis de ensino e em diferentes contextos, quer de formação inicial, quer de formação contínua, quer ainda de reconhecimento de saberes adquiridos ao longo da vida em ambientes formais, não formais ou informais. (Conselho Nacional de Educação, 2011) No fim de 2012, Portugal apresentava a 4ª maior taxa de jovens desempregados da União Europeia, o que é preocupante uma vez que este factor é acompanhado por um aumento do nível de qualificação da população. A produção de conhecimento aumenta a um ritmo que tem sido a todos os níveis impressionante nas últimas décadas. Para tal facto contribuíram claramente os fundos provenientes da União Europeia (UE) a que Portugal teve acesso e a adoção de determinadas medidas. 3.1 Medidas tomadas para incentivar o aumento da qualificação: Evitar o abandono precoce da escolaridade, incentivar à frequência do ensino superior, motivar a aquisição de novos conhecimentos e melhorar a qualificação dos nossos jovens foram os principais objectivos que visam aumentar o nível de qualificação do nosso país. Para tal recorreu-se a determinadas medidas que têm vindo a revelar-se bem sucedidas, como por exemplo os cursos profissionais dos quais podemos salientar os CEF (Cursos de Educação e Formação) e os CET (Cursos de Especialização Tecnológica), o financiamento pela parte do estado em estágios que cobrem cerca de oitenta a cem por cento dos custos e a formação em empresas. 9

14 Verificou-se também um significativo aumento da população qualificada, desde que se adoptou o sistema de licenciaturas Bolonha, em Portugal. Desde da primeira geração de licenciados sob este sistema, pode concluir-se que a procura para obter uma formação superior tem vindo a crescer exponencialmente, principalmente no que diz respeito a mestrados e doutoramentos. Tal é visível no gráfico abaixo apresentado, onde verificamos o acentuado crescimento de doutoramentos em ambos os sexos desde 1970 até 2012 (facto que nos dias de hoje pode ainda ser observado), podemos concluir também que é um crescimento maioritariamente feminino. Total de Doutoramentos no sexo feminino e masculino Fonte: PORDATA, (2013c) Última actualização:

15 Em 2012, 1.3 milhões era o número correspondente a indivíduos com formação superior, que representa cerca de 14,5% da população adulta. Apesar de não ser um valor elevado é a maior percentagem alguma vez atingida em Portugal. Quando falamos em aumento da população qualificada não devemos focar-nos apenas nos jovens, que apostam na sua formação. Perante uma população activa muito pouco qualificada foi necessário intervir e apostar também na formação de adultos. Na última década, Portugal apostou então, na criação de um sistema nacional que permite melhorar a qualificação dos adultos, isto através dos processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC). A população mostrou grande interesse e a significativa adesão trouxe resultados bastante favoráveis. O número de indivíduos que concluiu o terceiro ciclo, no grupo etário dos 25 até aos 64 anos praticamente duplicou numa década, e a taxa dos que concluíram o ensino secundário aumentou de 19,4% para 31,9%. Um olhar atento sobre os níveis de qualificação e a inserção no mercado de trabalho permite-nos concluir, que são os jovens diplomados que terminam o ensino superior, entre os 15 e os 24 anos, que são mais afectados pelo desemprego. Posto isto verificamos que nunca existiu uma taxa de qualificações tão elevada acompanhada de uma taxa de desemprego igualmente alta, apostar na qualificação dos portugueses é assim necessário para motivar o crescimento económico bem como o equilíbrio e bem-estar social. 11

16 4. Descrição detalhada da pesquisa A escolha de um tema que por sua vez é bastante abrangente trouxe-me certas dificuldades, nomeadamente na selecção da informação mais pertinente cujo meu objectivo era não só alertar para a problemática do desemprego e da população qualificada, como também permitir ter uma noção do estado desta realidade social. A minha pesquisa passou essencialmente por sites na internet, retirei apenas algumas luzes do capítulo 1 do livro De Desempregados a Empreendedores- Percursos e Experiências, de Almeida, Joana e Albuquerque, Cristina, (2013) do qual resultou a ficha de leitura que está também presente no corpo deste trabalho. Explorei sobretudo o motor de busca Google, usei palavras-chave entre aspas, com o intuito de encontrar informação pertinente, algumas delas foram: Desemprego ; Causas de Desemprego ; Desemprego Jovem ; População Qualificada ; Taxa de população qualificada etc. Dividi a pesquisa em duas partes, inicialmente comecei por explorar o conceito de desemprego e outras realidades que dele derivam, como os vários tipos de desemprego, as suas causas e consequências, a influência deste nos jovens e nos diferentes grupos etários. Posteriormente a minha pesquisa debruçou-se na população qualificada, procurei relacioná-la com o desemprego e tirar certas várias conclusões, como medidas levadas a cabo para incentivar a qualificação. 12

17 5. Ficha de Leitura Título do livro: De Desempregados a Empreendedores-Percursos e Experiências Autores: Joana Gomes de Almeida e Cristina Pinto Albuquerque Capítulo 1 Local: Biblioteca da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra Data de leitura: Outubro 2013 Data da Publicação: Maio 2013 Local e Editora: Viseu, Psicosoma Número de Páginas: Assunto: Este capítulo foca-se nos conceitos de desemprego e empreendedorismo e analisa o modo como estes se podem relacionar. O desemprego é posto em causa como um dos problemas que mais afeta a nossa sociedade e o empreendedorismo surge como principal atenuante. Palavras-chave: Desemprego; Trabalho; Empreendedorismo, Crescimento/progresso económico; Inovação. Pontos Fortes e Fracos do Documento: O documento é de leitura acessível, é fácil de compreender e interpretar. É um documento que considero relevante, pois aborda uma das grandes problemáticas que se fazem sentir nos dias de hoje, o desemprego, para o qual o empreendedorismo é visto como a grande solução. Resumo: Nos tempos que correm, é grande a dificuldade em confrontar a crescente taxa de desemprego. Ao longo do capítulo as autoras analisam os conceitos de desemprego e empreendedorismo e estabelecem entre eles uma relação, observam-nos de uma perspectiva económica e sociológica. Concluem ainda que o empreendedorismo se tem tornado uma das soluções mais populares para combater o desemprego e que através de medidas inovadoras será possível alcançar o progresso económico. 13

18 Introdução: O capítulo 1 do livro de Joana Gomes de Almeida e Cristina Pinto Albuquerque, intitulado De Desempregados a Empreendedores-Percursos e Experiências centra a nossa atenção em dois conceitos fundamentais, integrados mais concretamente no contexto do trabalho. São eles o desemprego e o empreendedorismo. É evidente a existência de uma relação entre estas duas noções, contudo segundo alguns autores estas relações podem também ser contraditórias. Actualmente, perante as dificuldades que se fazem sentir, principalmente nos países europeus no que toca a enfrentar a crescente taxa de desemprego, o empreendedorismo tem-se assumido com grande importância no incentivo ao desemprego. O desemprego não é um problema que nos afecta apenas a nível individual, mas também a nível social, é visto como um dos principais mecanismos de integração na sociedade. Quando este direito não nos é concebido a coesão social encontra-se posta em causa. Observando de uma perspectiva económica e sociológica, obtemos uma visão mais ampla das relações que os conceitos estabelecem entre si, verificam-se várias experiências como a transição de um desemprego involuntário para a criação de próprio emprego, o que leva a essa transição e o tipo de empreendedorismo levado a cabo, se por necessidade ou oportunidade. Poderemos observar ao longo do capítulo que enfrentar riscos e incertezas e ser portador de ideias inovadoras é o caminho ideal para atingir progressos económicos, e fazer frente á crescente e tão temida taxa de desemprego. Desenvolvimento: O capítulo começa por inserir os conceitos de desemprego e de empreendedorismo no seu contexto de enquadramento: o trabalho. É feita uma pequena descrição da evolução do trabalho desde a Idade Média, onde este era executado essencialmente por escravos, até à actualidade, onde o desenvolvimento das novas tecnologias predomina, o que leva Rifkin (1995) a afirmar que muitas profissões se tornarão obsoletas e vão acabar por se extinguir nos diversos sectores. Assistimos á terciarização da economia e ao progressivo aumento da taxa de desemprego. 14

19 O trabalho passou a ser visto como condição essencial à realização pessoal e social dos indivíduos. A recusa deste bem poderá conduzir à perda de auto-estima, não será apenas uma perda material mas também um factor que põe em causa o bem-estar da sociedade, em termos de desvalorização pessoal e social. Borgen e Amundson (1984) afirmam que são vários os factores que influenciam a relação de um individuo com o desemprego, como o seu estatuto social associado ao emprego que exercia, situação financeira, poupanças, expectativas futuras, etc. Numa amostra de 100 empregado a autora Schnapper (1991) mostra- nos três maneiras de superar o desemprego. A primeira denomina-se desemprego total, que mostra a capacidade de adotar novas atividades como substituição do trabalho e a adaptação num estatuto alternativo. A segunda perspectiva é o desemprego invertido que defende que o desempregado se deve afastar das redes sociais ligadas ao seu trabalho a fim de diminuir as consequências negativas do desemprego. Finalmente o desemprego diferido, onde enquadramos a família como principal agente para ajudar a encarar um futuro onde há que saber lidar com o desemprego. No ponto 1.1 as autoras estabelecem uma comparação entre desemprego voluntário e involuntário. O primeiro baseia-se em meras experiências, como a transição da escola para o trabalho, mudar de trabalho ou de carreira ou ate mesmo atingir a reforma. Por outro lado, o desemprego involuntário pode trazer consigo formas graves de exclusão social e tem por base constrangimentos pessoais e ambientais, onde podemos incluir ainda os despedimentos e reformas forçadas, como a situação dos reformados por invalidez. Chegando ao ponto 2 debruçamo-nos sobre o papel desempenhado pelo empreendedor na sociedade. O conceito de empreendedorismo foi introduzido por Cantillon ( ), desde aí a actividade empreendedora passou a ser sinónimo de mudança, onde recursos eram transformados em produtos e serviços imprevisíveis. Mas a partir do século XX a ideia geral deste conceito começa a ser alterada, factores humanos, ambientais e económicos passam também a explicar o comportamento empreendedor. 15

20 O conceito empreendedor é analisado de uma perspetiva económica, este é introduzido no seio da economia ainda antes da Revolução Francesa. Cantillon define o empreendedor como alguém capaz de assumir riscos e incertezas, sem quaisquer garantias de resultados positivos. O autor Say (1821) reforça a atitude empreendedora admirando a capacidade de gerar valor. Por fim, Schumpeter atribui ainda á noção de empreendedor o conceito de inovação, dado que através de ideias inovadoras é possível modificar o passado e gerar novos progressos na economia para obter riqueza no futuro. Arriscar sem ter garantia de que vai dar certo é o que leva muitos desempregados a optar por ser um ator passivo ou ativo. Sendo ator passivo o desempregado poderá receber o subsídio enquanto espera por outra colocação, mas ser um ator ativo implica ir mais além, trabalhar por conta própria, mesmo não tendo o capital económico suficiente é claramente um tiro para o ar não se tem garantias de nada, é obviamente sair de uma zona de conforto para aquilo que é incerto. As autoras distinguem os dois tipos de empreendedorismo: o empreendedorismo por oportunidade e o empreendedorismo por necessidade. No primeiro caso estamos perante indivíduos com capacidades empreendedoras e de gestão já inseridos em actividades empreendedoras. Surge quando aparece uma oportunidade e concluem que podem lucrar com ela e aumentar o seu rendimento ao invés de apenas o manterem. Por outro lado, no empreendedorismo por necessidade temos indivíduos que pela força de circunstâncias menos favoráveis ao seu bem-estar e à sua sobrevivência se veem obrigados a criar uma empresa, não é uma decisão tomada pelo aparecimento de uma oportunidade de negócio, mas sim pela necessidade de encontrar uma alternativa porque não têm outra opção no mercado de trabalho. Posteriormente o empreendedorismo é agora analisado de uma perspectiva sociológica. Swedberg (2000) distingue o trabalho dos cientistas sociais do que é elaborado por economistas. Os trabalhos dos cientistas sociais que não são economistas tendem a ser mais descritivos, os outros, num contexto teórico baseiam-se em investigações empíricas. 16

21 Algumas das principais noções de empreendedorismo remetem-nos para a obra de Max Weber. Para este autor, à noção de empreendedorismo tem de estar associada a sua teoria de carisma, este analisa também a intervenção do protestantismo que contribuiu para desenvolver uma posição positiva no que toca a enriquecimento e capital, afirma que com a reforma protestante passou-se a valorizar a actividade profissional, o trabalho empreendedor tornou-se o principal meio para atingir a virtude. Para Weber, o empreendedor deve ter autonomia para assumir responsabilidades e tomar as próprias decisões, assim, através de ideias inovadoras será capaz de atingir o sucesso e obter progressos lucrativos. Tal como afirma no ponto 3 Faria, Cuestas e Mourelle (2010) o empreendedorismo é um dos principais motores de crescimento económico nas economias modernas, assim o seu impacto no desemprego é de máxima importância. E a verdade é que se tem verificado que os pequenos negócios têm ganho cada vez maior visibilidade. São várias as opiniões que se têm sobre a relação entre os conceitos de desemprego e empreendedorismo. Há autores que defendem que o desemprego estimula a actividade empreendedora, pois indivíduos desempregados com salário baixo decidem avançar com o auto-emprego e encetar uma actividade empreendedora. Por outro lado há também autores que afirmam que altos níveis de empreendedorismo reduzem o desemprego pois ao serem criadas novas empresas é necessário recorrer á contratação de pessoas reduzindo-se o desemprego e aumentando a empregabilidade. Autores como Lasch, Gundolf e kraus consideram assim, o desemprego como factor que mais influencia a actividade empreendedora, funcionando como um estímulo. No que diz respeito á inserção no mercado de trabalho, o individuo depara-se muitas vezes com determinadas circunstâncias negativas, como o desemprego e até mesmo o emprego precário, a que chamamos motivações push, estas são as razões que levam o individuo a criar um negócio. Estudos concluem que o individuo tem maior tendência em criar o próprio emprego na fase inicial do desemprego, este facto relaciona-se com a insegurança sentida, e por nada ser garantido, há sempre incertezas de que o negócio vai dar certo. Por fim, podemos considerar no ponto 3.1 que o desemprego vem acompanhado de insegurança social, da perda do estatuto e ainda da perda de identidade de um sentido para vida, tudo isto conduz ao isolamento do individuo. 17

22 A fim de apoiar a criação do próprio emprego foram desenvolvidas a nível europeu directrizes de produção legislativa e na maioria dos casos, após abrirem os seus negócios os empreendimento continuam com sucesso, conclui-se que através destes programas que oferecem apoio a longo prazo os desempregados sentem-se mais seguros. Para além das fundamentais características que ao longo do capítulo associámos ao empreendedor, também podemos afirmar que estes programas de apoio são essenciais para ajudar os desempregados a alcançar o sucesso. Na minha opinião o texto revelou-se de extrema importância, principalmente com os tempos que se fazem sentir. O desemprego é uma das problemáticas mais preocupantes no nosso dia-a-dia e tentar combate-lo é uma luta constante. O empreendedorismo é claramente uma maneira de atenuar a esta situação cujo o seu agravamento impede um bem-estar social. Conclusão: Após a leitura do capítulo 1 posso concluir que as várias relações que os diversos autores citados no texto efectuam, são claramente essenciais para um futuro melhor, futuro esse em que a grande taxa de desemprego é atenuada graças a ideias inovadoras, que associadas a um carácter optimista permitem atingir grandes progressos económicos. Uma vez que o desemprego é uma problemática que põe em causa a coesão social a relação estabelecida com a noção de empreendedorismo deve ser analisada não só de uma perspectiva económica, mas também pessoal, familiar e social. O empreendedorismo, assume assim grande importância no incentivo ao desemprego, onde enfrentar riscos e incertezas é a solução para alcançar um futuro melhor, quer a nível económico, quer a nível social. 18

23 6. Avaliação da Página da web Página da internet avaliada: A página da internet que escolhi para avaliar, no âmbito deste trabalho é a PORDATA, uma base de dados de Portugal Contemporâneo. Neste sítio é-nos dada a conhecer toda a informação relativa a milhares de estatísticas sobre Portugal e a Europa. Escolhi-a pois foi realmente fundamental para a minha pesquisa e uma vez que fornece estatísticas achei que a recolha de dados concretos e percentagens me podiam aproximar da realidade do desemprego e também do aumento da população qualificada que se faz sentir. A página destina-se ao público em geral e devido à sua forma clara e simples de como expõe a informação, facilmente se torna acessível a toda a gente. Está também disponível em Inglês. A PORDATA, foi uma iniciativa lançada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos com o objectivo de tentar responder às necessidades de informação credível, tantas vezes dispersa e de acesso nem sempre simples. Os dados de base que aqui encontramos disponibilizados, são da exclusiva autoria de entidades oficiais com competências de produção de informação nas áreas respectivas, entre essas diversas entidades é exemplo o Instituto Nacional de Estatística, o que pessoalmente me trouxe confiança ao explorar esta página e considerá-la fiável. Posso também considerá-la actualizada, uma vez que em cada informação está a data da última actualização e podemos já observar dados relativos ao ano de Na minha opinião, tendo em conta o aspecto da página creio que poderia ser mais atractivo, contudo não requer muito esforço visual para percebermos onde estão as ferramentas necessárias para continuar a pesquisa. É na minha opinião uma página bem estruturada e que não é complexa. Acho ainda relevante referir a existência de um motor de busca interno que facilitou bastante na navegação. Foi realmente essencial para a recolha de pesquisa pertinente. Os gráficos e a restante informação que daqui recolhi, com facilidade e de forma eficaz, permitiram-me ter uma noção mais concreta da evolução dos valores que a temática deste trabalho tem vindo a atingir, até à actualidade e ao mesmo tempo consegui adquirir uma visão mais ampla desta realidade. 19

24 7. Conclusão Ao longo de toda a pesquisa e até mesmo na elaboração do trabalho, tentei sempre que possível aplicar alguns conhecimentos adquiridos nas aulas da unidade curricular de Fontes de Informação Sociológica. Como já referi atrás, o facto do tema ser bastante abrangente trouxe-me algumas dificuldades no que diz respeito à selecção da informação mais pertinente. Contudo, a elaboração deste trabalho permitiu-me tirar várias conclusões. Em Portugal, a crise que se faz sentir é bastante propícia ao agravamento do desemprego, este por sua vez, traz consigo um conjunto de implicações para os indivíduos, ou seja, para sociedade. Os jovens são o grupo etário onde o aumento deste factor é mais acentuado, apesar de que na actualidade as medidas levadas a cabo para incentivar à qualificação da população têm sido bem sucedidas, o que conduziu a um aumento significativo da população qualificada, o que é essencial, pois a população activa apresenta um baixo grau de qualificação. O que se torna preocupante neste momento é que nunca antes se tinha verificado um aumento tão significativo da taxa de desemprego, acompanhado de um igual record aumento da taxa de qualificação da população. Foi bastante enriquecedor para mim realizar este trabalho, pois permitiu-me ficar mais próxima desta realidade que preocupa a nossa sociedade e requer rápida solução para restabelecer o bem-estar social. 20

25 8. Referências Bibliográficas: Araújo, Pedro (2009), Como o desemprego e a crise podem condicionar as liberdades do indivíduo. Jornal de Notícias, 25 de Abril. Conselho Nacional de Educação (2011), Estado da Educação A Qualificação dos Portugueses. S.l: Conselho Nacional de Educação. Instituto Nacional de Estatística (2013), Taxa de desemprego por grupo etário. Acedido em 19 de Novembro de 2013, disponível em < pub_boui= &publicacoesmodo=2> Lipovetsky, Gilles (2009), Como o desemprego e a crise podem condicionar as liberdades do indivíduo. Acedido em 20 de Novembro de 2013, disponível em Naumann, Reinhard (2009), Como o desemprego e a crise podem condicionar as liberdades do indivíduo. Acedido em 20 de Novembro de 2013, disponível em Pires de Lima, Marinús (2009), Como o desemprego e a crise podem condicionar as liberdades do indivíduo. Acedido em 20 de Novembro de 2013, disponível em Pordata (2013a), Taxa de desemprego por grupo etário. Acedido em 22 de Novembro de 2013, disponível em < centagem)-553> Pordata, (2013b), Taxa de desemprego por nível de escolaridade completo. Acedido em 18 de Novembro de 2013, disponível em < dade+completo+(percentagem)-1009> Pordata, (2013c), Total de doutoramentos no sexo feminino e masculino. Acedido em 20 de Novembro de 2013, disponível em: < Providência, Francisco (2008). Acedido em 19 de Novembro 2013, disponível em < Varela,Miguel (2013), A população mais qualificada de sempre. Jornal de negócios, 29 de Abril. 21

26 Anexo A Texto de Suporte da Ficha de Leitura Almeida, Joana e Albuquerque, Cristina (2013), De desempregados a empreendedores percursos e experiências. Viseu: PsicoSoma,

27 Anexo B Página da internet avaliada:

28 Unidade Curricular: Fontes de Informação Sociológica Docentes: Professor Doutor Paulo Peixoto e Professora Doutora Paula Abreu Aluna: Sónia Vanessa Lopes Pinheiro Nº Aluno:

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