GRANDE AVENTURA CONHECIMENTO.

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2 ERA UMA VEZ UMA CIDADE QUE POSSUÍA UMA COMUNIDADE, QUE POSSUÍA UMA ESCOLA. MAS OS MUROS DESSA ESCOLA ERAM FECHADOS A ESSA COMUNIDADE. DE REPENTE, CAÍRAM-SE OS MUROS E NÃO SE SABIA MAIS ONDE TERMINAVA A ESCOLA, ONDE COMEÇAVA A COMUNIDADE. E A CIDADE PASSOU A SER UMA GRANDE AVENTURA DO CONHECIMENTO. Texto extraído do DVD "O Direito de Aprender", uma realização da Associação Cidade Escola Aprendiz, em parceria com a UNICEF.

3 11 Educação Econômica SÉRIE CADERNOS PEDAGÓGICOS

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5 A Série Mais Educação 05 Apresentação do Caderno Breve comentário da evolução do conceito de empreendedorismo Por que uma educação empreendedora? Como trabalhar o empreendedorismo na educação básica Metodologia Exemplo de uma escola empreendedora Educação financeira e educação fiscal 27 9 Referências

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7 A Série Mais Educação P ensar na elaboração de uma proposta de Educação Integral como política pública das escolas brasileiras é refletir sobre a transformação do currículo escolar ainda tão impregnado das práticas disciplinares da modernidade. O processo educativo, que se dinamiza na vida social contemporânea, não pode continuar sustentando a certeza de que a educação é uma tarefa restrita ao espaço físico, ao tempo escolar e aos saberes sistematizados do conhecimento universal. Também não é mais possível acreditar que o sucesso da educação está em uma proposta curricular homogênea e descontextualizada da vida do estudante. Romper esses limites político-pedagógicos que enclausuram o processo educacional na perspectiva da escolarização restrita é tarefa fundamental do Programa Mais Educação. Este Programa, ao assumir o compromisso de induzir a agenda de uma jornada escolar ampliada, como proposta de Educação Integral, reafirma a importância que assumem a família e a sociedade no dever de também garantir o direito à educação, conforme determina a Constituição Federal de 1988: 1 05 A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (Art. 205, CF) Nesse sentido, abraçando a tarefa de contribuir com o processo de requalificar as práticas, tempos e espaços educativos, o Programa Mais Educação convida as escolas, na figura de seus gestores, professores, estudantes, funcionários e toda a comunidade escolar, a refletir sobre o processo educacional como uma prática educativa vinculada com a própria vida. Essa tarefa exige, principalmente, um olhar atento e cuidadoso ao Projeto Político-Pedagógico da escola, pois é a partir dele que será possível promover a ampliação das experiências educadoras sintonizadas com o currículo e com os desafios acadêmicos. Isso significa que a ampliação do tempo do estudante na escola precisa estar acompanhada de outras extensões, como os espaços e as experiências educacionais que acontecem dentro e fora dos limites físicos da escola e a intervenção de novos atores no processo educativo de crianças, adolescentes e jovens. O Programa Mais Educação entende que a escola deve compartilhar sua responsabilidade pela educação, sem perder seu papel de protagonista, porque sua ação é necessária e insubstituível, mas não é suficiente para dar conta da tarefa da formação integral. Para contribuir com o processo de implementação da política de Educação Integral, o Programa Mais Educação, dando continuidade a Série Mais Educação (MEC), lançada no ano de 2009 e composta da trilogia: Texto Referência para o Debate Nacional, Rede de Saberes: pressupostos para projetos pedagógicos de Educação Integral e Gestão Intersetorial no Território, apresenta os Cadernos Pedagógicos do Programa Mais Educação pensados e elaborados para contribuir com o Projeto Político-Pedagógico da escola e a reorganização do seu tempo escolar sob a perspectiva da Educação Integral. Esta série apresenta uma reflexão sobre cada uma das temáticas que compõem as possibilidades educativas oferecidas pelo Programa Mais Educação, quais sejam:

8 06 Acompanhamento Pedagógico; Alfabetização; Educação Ambiental; Esporte e Lazer; Direitos Humanos em Educação; Cultura e Artes; Cultura Digital; Promoção da Saúde; Comunicação e Uso de Mídias; Investigação no Campo das Ciências da Natureza; Educação Econômica. Em cada um dos cadernos apresentados, sugere-se caminhos para a elaboração de propostas pedagógicas a partir do diálogo entre os saberes acadêmicos e os saberes da comunidade. A ideia de produção deste material surgiu da necessidade de contribuir para o fortalecimento e o desenvolvimento da organização didático-metodológica das atividades voltadas para a jornada escolar integral. Essa ideia ainda é reforçada pela reflexão sobre o modo como o desenvolvimento dessas atividades pode dialogar com as áreas de conhecimento presentes na LDB (Lei 9394/96) e a organização escolar visualizando a cidade e a comunidade como locais potencialmente educadores. Outros três volumes acompanham esta Série, a fim de subsidiar debates acerca dos temas: Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva; Territórios Educativos para a Educação Integral: a reinvenção pedagógica dos espaços e tempos da escola e da cidade; Educação Integral no Campo. Faz-se necessário salientar que as proposições deste conjunto de cadernos temáticos não devem ser entendidas como uma apresentação de modelos prontos para serem colocados em prática, ao contrário, destinam-se a provocar uma reflexão embasada na realidade de cada comunidade educativa, incentivando a atenção para constantes reformulações. Portanto, estes volumes não têm a pretensão de esgotar a discussão sobre cada uma das áreas, mas sim qualificar o debate para a afirmação de uma política de Educação Integral. Desejamos a todos uma boa leitura e que este material contribua para a reinvenção da educação pública brasileira!

9 Apresentação do Caderno A complexidade do mundo moderno impõe um processo educativo que estimule novos conhecimentos, habilidades, aptidões e valores capazes de promoverem o desenvolvimento do potencial empreendedor que todo ser humano traz consigo, independentemente, de sua condição social; uma educação que gera no educando a autonomia de pensamento, sentimento, valoração, iniciativa e ação para empreender a própria vida. É por meio da educação que o empreendedorismo brasileiro poderá sair ganhando e vice-versa. Nesse sentido, o Programa Mais Educação surge como um projeto inédito viável, de que nos fala Paulo Freire, capaz de agregar uma série de iniciativas pedagógicas que, atuando em sinergia, tem transformado a Educação Pública no País. Em vista do direito de aprender dos estudantes, governos municipais e estaduais têm atuado em parceria com o governo federal, almejando ampliar as possibilidades de aprendizagens dos educandos. Ao mesmo tempo, redes educativas são tecidas nas cidades por meio de parcerias entre instituições e cidadãos. Contudo, sem um espírito empreendedor coletivo, a escola pode absorver o Programa Mais Educação como mais um conjunto de atividades complementares, perdendo, assim, a chance de abrir o leque de possibilidades de aprendizado aos educandos para além dos muros da escola. Para tanto, faz-se necessário oferecer metodologias que incentivem a comunidade escolar a sonhar consigo mesma, construindo caminhos para a implementação da Educação Integral em tempo integral. Inserido nessa ambiência, este caderno quer oferecer uma tecnologia didática para dar vazão a uma Educação Econômica pelo Empreendedorismo na Escola Pública. Educação Econômica é um dos temas constituídos do Programa Mais Educação. Sabemos que se trata de um tema amplo, por isso mesmo, escolhemos um caminho didático que primasse pela possibilidade criadora, inventiva, agregadora e intersetorial de ações envolvidas no Programa Mais Educação. Acreditamos que, promovendo o empreendedorismo social, estaremos incentivando as atividades oportunizadas pelo Programa Mais Educação para que possam, de alguma forma, continuar ecoando na vida dos educandos e de suas comunidades através dos anos. Urge aprendermos novas formas de sistematizarmos os sonhos e esperanças brotados pelo Programa Mais Educação, a fim de que os protagonistas desse processo possam torná-lo realidade. Empreendedorismo não é um tema novo ou modismo: existe desde que o homem deu seus primeiros grandes passos em direção ao desenvolvimento e à sobrevivência. Os períodos foram marcados por descobertas, invenções e técnicas que aumentam a possibilidade de sucesso dos grupos dominantes. A descoberta do fogo, por exemplo, bem demonstrou a capacidade evolutiva do ser humano. Podemos chamá-la também de uma ação inovadora realizada pelo homem. Com o fogo, os homens poderiam espantar os animais, cozinhar, iluminar as residências, enfim, a descoberta trouxe resultados para comunidade. Foi a partir dele que as pessoas puderam usufruir coletivamente de seus benefícios. A domesticação dos animais, o aparecimento da agricultura, a divisão do trabalho também são exemplos inovadores de uma dada época. 2 07

10 08 De certa maneira e, durante muito tempo, o termo empreendedorismo sempre esteve associado à criação de um negócio. Contudo, seu significado transcende os aspectos econômicos expandindose aos fenômenos sociais. Em suma, o empreendedorismo não se restringe, exclusivamente, ao ato de ganhar dinheiro por meio de exploração de uma atividade econômica. Ele se constitui, sobretudo, de um posicionamento diferenciado frente aos desafios do contexto social. Trata-se de encontrar soluções criativas, inventivas e sustentáveis para garantir novas e melhores formas de vida. Embora o empreendedorismo apresente inúmeras vertentes, o empreendedor possui características próprias, independentemente da área em que empreenda. O empreendedor se caracteriza, em qualquer área, pelo ato de sonhar e pela busca constante, a fim de transformar seu sonho em realidade. O Desenvolvimento sustentável é um conceito sistêmico, traduzindo um modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de desenvolvimento ambiental, capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Foi usado pela primeira vez em 1987, num relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criado em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas. A criatividade, a capacidade de estabelecer e atingir objetivos e metas, além da acentuada consciência em relação ao desenvolvimento sustentável do ambiente no qual se insere, são pontos fundamentais de um perfil empreendedor. Sabemos que nem todos os empresários apresentam consciência dentro de uma lógica que inclua o desenvolvimento de seus empreendimentos sem causar impactos negativos ao meio ambiente. Por isso acreditamos que, por meio de uma Educação Econômica Sustentável, poderemos construir outros modos de gerenciar os recursos finitos de nosso planeta.

11 Breve comentário da evolução do conceito de empreendedorismo 3 09 O pensamento econômico As primeiras compreensões do significado do termo empreendedorismo surgiram, a partir do século XVII, com o pensamento dos capitalistas e investidores considerados economistas da época. Para eles, o empreendedorismo estava diretamente associado ao desenvolvimento econômico e à criação de novos negócios. O empreendedor era definido como aquele indivíduo que comprava produtos, principalmente agrícolas, por um preço certo e os revendia por um preço incerto, correndo todos os riscos inerentes às atividades relacionadas com o negócio. O empreendedorismo significava o controle e a coesão de algumas partes da economia, com intuito de satisfazer os clientes e, principalmente, gerar lucros e dividendos para os donos do capital. O empreendedor considerado como é aquele indivíduo que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos materiais. (SCHUMPETER, 1961) Nos séculos seguintes, novos elementos foram agregados à definição de empreendedorismo, mas, entre eles, a inovação ganhou notoriedade. Os autores, sobretudo os dos séculos XIX e XX, procuraram estabelecer que o empreendedorismo ocorresse sob certas condições, quais sejam: Novas fontes de material Novas Organizações Novos Produtos Novos Métodos Novos Mercados Os empreendedores foram, mais uma vez, comparados com os gerentes ou administradores, sendo analisados unicamente pelo aspecto econômico. Aqueles que organizavam uma empresa pagavam salários e impostos, planejavam, dirigiam e controlavam as organizações na perspectiva da acumulação e concentração do capital. Ainda hoje esse pensamento exerce uma influência marcante na construção conceitual do termo empreendedorismo. Os aspectos empresariais, geração de riquezas e o desenvolvimento econômico exercem papel relevante, no momento em que as pessoas procuram definir o empreendedor, associando-o, diretamente, à figura do empresário/proprietário da empresa. As influências socioculturais Como a sociedade reage aos desafios do empreendedorismo? Qual é a sua valorização? Como o empreendedorismo pode ajudar os grupos minoritários a serem inseridos na sociedade? Como valorizar e ressignificar a posição da mulher nas atividades produtivas? Quais são nossas atitudes diante do fracasso, do risco?

12 10 No início do século XX, com as publicações de Max Weber e as abordagens socioculturais, as definições para os empreendedores passaram a levar em consideração fatores ambientais. O contexto social adquiriu caráter determinante para a formação do indivíduo empreendedor. Instituições como a família, a educação formal (escola em todos os seus níveis), religião, a mídia e os ditados populares sempre desempenharam um papel importante no desenvolvimento dos indivíduos. A existência de um contexto empreendedor propiciaria o surgimento de novos empreendedores. Imaginemos, por exemplo, um grupo de indivíduos que tivesse, na pirataria, sua organização social, nas guerras e nas conquistas o seu modo de existir; cuidaria, certamente, para que a provesse, continuamente, dos elementos de que necessitasse. A organização pirata seria também condizente com suas necessidades. O protótipo do cidadão, ou cidadão padrão seria aquele que desempenhasse, com brilhantismo, o ofício pirata; por exemplo, o mais forte, o mais destemido e o mais corajoso. Isso determinaria as habilidades que seriam cultivadas nos jovens. Nesse contexto, o papel da mulher e o da criança, possivelmente, seria definido como periféricos dentro do grupo, sem atuação na atividade produtiva principal da sociedade. O sistema produtivo de uma sociedade é responsável, direta e indiretamente, pelo provimento da sobrevivência de seus membros. A compreensão de sua organização e como essas relações de produção se estabelecem e se perpetuam é importante também para o desenvolvimento do comportamento empreendedor. No Brasil, por exemplo, o comportamento consumista foi fortemente influenciado pelos valores universais de consumo em massa ao longo das últimas décadas. Os valores e ideias que são incutidos nas pessoas, de forma subliminar, pelos pais, professores, amigos, sistema religioso acabam influenciando, decisivamente, na formação intelectual e na orientação profissional da vida do indivíduo. 1 Os padrões culturais dominantes de uma nação são fortemente marcados por um sistema de valores existentes no grupo majoritário da população e, normalmente, são estáveis por longos períodos da história. O ser humano é constitutivamente social. As relações com as raízes culturais da comunidade, do município, da região, do estado, do país acabam formando o perfil e o potencial comportamento empreendedor. O empreendedorismo é um fenômeno cultural. Diz respeito ao sistema de valores de uma comunidade, a sua visão de mundo. Atualmente, muitos estudiosos continuam defendendo e reforçando as teorias socioambientais, na perspectiva de compreender o empreendedor como membro de uma sociedade sujeito à influência dos seus valores culturais. Enfoque Comportamental Na década de 60, principalmente nos Estados Unidos, os estudos e pesquisas na área da psicologia industrial/organizacional ganharam forças. As pesquisas estavam voltadas para a identificação de um comportamento modelo desses indivíduos. Foi uma tentativa de responder também à pergunta recorrente: por que algumas nações eram mais poderosas do que outras, notadamente com o declínio do poderio americano frente aos soviéticos nos anos 50. Os psicólogos começavam a desenvolver pesquisas, procurando identificar ou estabelecer relações com as características pessoais dos seus membros e o modo como agiam na condução de seus negócios. No entanto, algumas características como o comprometimento com as suas 1 Este tema é muito instigante, pois influencia, diretamente, no modo como vivemos. Para aprofundar este tema, sugerimos uma leitura atenta do Caderno de Educação e Uso de Mídias do Programa Mais Educação.

13 ações, liderança, espírito inovador, persistência, autonomia em relação às regras estabelecidas, estabelecimento de metas e objetivos, propensão para assumir riscos, entre outras tidas como inerentes aos empreendedores de negócio, foram identificadas em outras pessoas que não eram proprietários de empreendimentos econômicos. Nesse sentido, o conceito de empreendedorismo ligado, exclusivamente ao negócio, deixa de ser uma exclusividade. Começa, então, uma nova visão para o empreendedorismo, agora envolvendo os aspectos comportamentais e considerando, também, os empreendedores sociais. 11 Economia Solidária Essas pessoas que não exerciam atividades econômicas, mas apresentavam as mesmas características dos proprietários de empresas e investidores poderiam ser consideradas empreendedoras? O que dizer do velho padre que aposentou a batina e se dedicou às causas sociais, fomentando a economia solidária através de cooperativas e ONGs? Persistindo, inovando processos, organizando a produção de bens e serviços para a comunidade, identificando oportunidades para os problemas sociais, resgatando pessoas da situação de risco social, estabelecendo metas e objetivos, assumindo riscos sociais, psicológicos e financeiros, etc. O caso do Banco Comunitário do Conjunto Palmeiras, em Fortaleza (CE), é um exemplo real. Trata-se de uma associação de moradores, que vem construindo um círculo virtuoso do desenvolvimento local por meio da prática socioeconômica solidária. Essa prática originou o Banco Palmas, que tem como missão implantar programas e projetos de trabalho e geração de renda, utilizando sistemas econômicos solidários, na perspectiva de superação da pobreza urbana. O banco agrega produtos e serviços essenciais para o desenvolvimento sustentável do bairro. Nesse contexto, a Economia Solidária tem muito a contribuir com o fomento e desenvolvimento da produção. A Economia Solidária vem se desenvolvendo muito no Brasil, apresentando uma resposta de parte da sociedade civil à crise das relações de trabalho e ao aumento da exclusão social. Embora seja uma alternativa recente no país, a Economia Solidária firma-se como um processo de organização social, econômica e sustentável dos trabalhadores na geração de renda, trabalho e inclusão social (CANÇADO et al, 2009). A constituição de empreendimentos econômicos solidários articulados com redes de cooperação pode ser uma das contribuições da Economia Solidária para o desenvolvimento local. O mesmo autor, em 2007, já considerava a Economia Solidária como um outro modo de vida, em que valores percebidos vão muito além da competição característica da sociedade capitalista. A economia solidária é uma forma diferente de olhar para o futuro das relações sociais, uma estratégia de um novo modelo de desenvolvimento. São inúmeras as contribuições da economia solidária para a sociedade brasileira, entre elas: estratégias criativas de organização do trabalho e da relação da atividade produtiva com a natureza, por meio de sistemas produtivos sustentáveis; consumo ético, consciente e responsável, considerando os impactos sociais na produção de bens e serviços para a mudança do comportamento do consumismo; sistema financeiro solidário, não especulativo direcionado para dinamização da economia local e autogestionária; redução da disparidade de renda e riqueza;

14 12 valorização social do trabalho humano, superando a subalternidade; valorização e inclusão de todas as pessoas no desenvolvimento, contra todas as formas de preconceito e de discriminação por cor de pele, sexo, idade, etnia, cultura, religião, etc. Os exemplos revelados aqui e muitos outros existentes pelo Brasil afora ajudaram pessoas em situação de vulnerabilidades socioeconômicas a resolverem seus próprios problemas com criatividade, inovação e, acima de tudo, sede de realização e superação de obstáculos. Empreendedores sociais têm características semelhantes às dos empreendedores de negócios, mas possuem uma missão social onde o objetivo final não é a geração de lucro, mas o impacto social; são os agentes de transformação no setor social. Não se contentam em atuar apenas localmente. São extremamente visionários e pensam sempre em inspirar a sociedade com as suas ideias e como colocá-las em prática. São persistentes e, ao invés de desistir ao enfrentarem um obstáculo, os empreendedores sociais se perguntam: como posso ultrapassar este obstáculo? e seguem com determinação suas respostas. 4 Por que uma educação empreendedora? A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) quer uma escola democrática e participativa, autônoma e responsável, flexível e comprometida, atualizada e inovadora, humana e holística. Esses princípios contidos nos seus artigos vão encontrar concordância com os princípios norteadores do empreendedorismo. Tanto as definições iniciais como as atualizadas do empreendedorismo exigem do empreendedor comportamento quanto os definidos pela LDB. Conclui-se que a LDB quer uma escola empreendedora. Mas é possível ensinar empreendedorismo? Sempre é a primeira pergunta feita quando o termo empreendedorismo é o centro da discussão. Alguns anos atrás se acreditava que o empreendedor era inato, ou seja, as pessoas já nasciam predestinadas ao sucesso. Já nasciam prontas ou eram portadoras de genes especiais herdados de pais empresários. Isso tudo não passa de um mito. Para elucidar, ainda mais, a questão, poderíamos inverter a pergunta: É possível ensinar alguém a ser empregado? Se observarmos melhor, notaremos que os valores do nosso ensino não apontam para o empreendedorismo, pelo contrário, volta-se para a formação de profissionais que irão atuar no mercado de trabalho como empregados. Essa prática educativa, ao longo dos tempos, vai tomando outros rumos, passando a considerar outros elementos fundamentais para o desenvolvimento integral do ser humano. Quando a escola não é empreendedora, ela favorece a permanência da pirâmide social com todas as suas injustiças.

15 Vários estudiosos enfatizam a possibilidade de se aprender e ensinar as pessoas a serem empreendedoras; contudo, para que ocorra o desenvolvimento das características do comportamento empreendedor, é necessária a existência das condições. 13 Uma educação empreendedora requer, no entanto, metodologias específicas, a fim de que os alunos tenham exposição substancial com a mão na massa e tenham experiência com o empreendedorismo e o mundo de empreendedores, o que significa dizer que a prática é um elemento importante nesse processo. O aluno tem a oportunidade de experimentar um momento pedagógico com a presença de elementos reais e concretos, interagindo com os conteúdos programáticos. No momento em que o aluno possa construir um plano de ação coletivo no qual ele mesmo ajudou a identificar um problema na escola, por exemplo, e, a partir da situação encontrada, pode tentar resolvê-la, aplicando seus conhecimentos adquiridos. Adiante, aprofundaremos mais tal metodologia (Capítulo 5), dando exemplos de ações empreendedoras na escola pública (Capítulo 6). O empreendedorismo e as suas práticas podem ser aprendidos em qualquer idade. Tudo indica que o empreendedor é resultado de um processo cultural. Por outro lado, se existem dúvidas sobre a possibilidade de se ensinar alguém a ser empreendedor, sabe-se que é possível que alguém aprenda a sê-lo em determinadas circunstâncias que sejam favoráveis ao autoaprendizado. A ampliação da jornada escolar poderá favorecer as condições para o desenvolvimento das atitudes empreendedoras. A relação entre o sonhar e o realizar sonhos terá uma oportunidade de ser testada e apreciada pelos estudantes, estimulando-os, desde cedo, a discutirem suas metas, suas escolhas e seus objetivos futuros. Sem abandonar os valores do sistema educacional, deve ser possível encorajar estudantes a lidarem com novas formas do mundo real (OLIVEIRA et al, 2009). Sugerimos alguns princípios desta ação educativa empreendedora na escola: Aprender fazendo. Encorajar participantes a encontrar e explorar conceitos amplos, a partir de suas realidades, contextualizando-as com uma visão multi e interdisciplinar. Prover oportunidades para a construção de redes educativas em prol de uma economia local e solidária. Ajudar os participantes a desenvolverem respostas emocionais ao lidarem com conflitos, encorajando-os a fazer escolhas e assumir compromissos em condições de estresse e incerteza. Ao mesmo tempo, é muito importante ressaltar que a escola não é uma ilha. Há uma inteligência geral sendo produzida, coletivamente, e a internet é um bom exemplo

16 14 disso. Há novos modos de produção de conhecimentos e riquezas sendo constituídos, ao mesmo tempo em que novas formas de exploração do trabalho têm gerado novas patologias individuais e coletivas (BIFO, 2007). As relações de trabalho, hoje, tendem à conectividade, à simultaneidade e à virtualidade. Não se trata de valorar nosso tempo simplificando-o como bom ou mau. O importante é saber ler o mundo com os educandos e a comunidade, a fim de criar empreendimentos capazes de garantir e oportunizar modos de vida saudáveis e sustentáveis a todos. Em suma, é importante lembrar que: Não se nasce empreendedor, e sim, se torna empreendedor, por meio do convívio com pessoas empreendedoras, da permanência em locais que possibilitem ser e do exercício cotidiano. Fatores culturais adversos, quando associados à mobilidade social podem facilitar ou dificultar a manifestação e o desenvolvimento desse espírito empreendedor. A escola é o espaço adequado para despertar as atitudes empreendedoras dos estudantes. Assim, o ambiente de sala de aula deverá favorecer a disseminação da cultura empreendedora. É preciso que aconteça uma propagação da cultura empreendedora em toda a comunidade escolar, para que uma proposta pedagógica, com foco no desenvolvimento do protagonismo infanto-juvenil, mediante o empreendedorismo, possa favorecer o empoderamento dos estudantes. Empreendedorismo, Protagonismo Juvenil e Autoestima A autoestima é a opinião e o sentimento que cada pessoa tem por si mesma. É ser capaz de respeitar, confiar e gostar de si. Ela começa a formar-se na infância, conforme as outras pessoas nos tratam. Quando criança, pode-se alimentar ou destruir a autoconfiança. Algumas características da baixa autoestima podem ser: insegurança, inadequação, perfeccionismo, dúvidas constantes, incerto do que se é, sentimento vazio de não ser capaz de realizar nada, depressão, não se permitir errar, necessidade de agradar, necessidade de aprovação, carências afetivas, sentimento de rejeição e de abandono. Para elevar a autoestima é preciso: autoconhecimento, gostar da imagem refletida no espelho; identificar as qualidades e, não só os defeitos; aprender com a experiência passada; tratar-se com amor e carinho; ouvir a intuição (o que aumenta a autoconfiança); manter diálogo interno; acreditar que merece ser amado (a) e é especial; fazer todo dia algo que o deixe feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar. Com a elevação de sua autoestima, podemos perceber como resultados: maior vontade em oferecer e receber elogios, expressões de afeto; diminuição de sentimentos de ansiedade e insegurança; harmonia entre o que sente e o que diz; necessidade de aprovação diminui; maior flexibilidade aos fatos; autoconfiança elevada; amor-próprio aumenta; satisfação pessoal; relações saudáveis; paz interior. As realizações das atividades escolares, na sala ou fora da sala, devem seguir com situações didáticas capazes de oferecerem atitudes desafiadoras e investigativas, tendo em vista despertar o prazer de realizar tarefas e atingir objetivos. E, como toda ação educativa, a postura do educador precede seu discurso. O primeiro passo em prol da ação educativa empreendedora que propomos, passa pelo estímulo à autoconfiança, perseverança e tenacidade, capacidade de inovar e gerar riquezas econômicas e sociais, conscientizando os educandos da sua condição de cidadão, porque são essas habilidades e aptidões, que serão necessárias para o enfrentamento das condições reais do ambiente para o desenvolvimento de seu território.

17 Os educadores devem ter uma postura empreendedora, para formar alunos empreendedores capazes de agirem empreendedoramente para o desenvolvimento de uma sociedade democrática e participativa, autônoma e responsável. 15 O aluno, que ainda não despertou seu perfil empreendedor, poderá aprender dentro dos mesmos padrões em que o empreendedor real aprende, seja ele de negócios ou social: de forma a promover a autonomia, desenvolvendo o seu próprio método de aprendizagem, fazendo e errando, definindo visões, buscando o conhecimento de forma pró-ativa, tudo isso dentro de uma cultura favorável em que o contexto emocional é importante. Portanto, a identificação das características empreendedoras, desde a mais tenra idade, é fundamental para que a capacidade empreendedora possa ser estimulada. Empreendedorismo, Geração de Riquezas e Igualdade Social Propõe-se que a escola forme empreendedores. Mas isso não significa que estamos propondo que influenciemos os alunos a competir, desenfreadamente, imersos em uma livre iniciativa sedenta por lucros inescrupulosos, insensíveis ao meio ambiente e promotora de desigualdade social. É de outro empreendedorismo que estamos falando. Sonhamos com uma educação que promova a criatividade e a organização social, oferecendo formação aos estudantes, para que eles possam criar outros modos de gerar renda e gerenciar os recursos do planeta de maneira solidária e sustentável. Também é importante lembrar que trabalhamos por uma economia que funcione articulada em uma rede colaborativa. Sendo assim, é muito importante o grupo, em questão, se perguntar quais são seus parceiros e quão organizadas são as pessoas de seu entorno. Cresce melhor quem sabe crescer e aprender juntos. Como trabalhar o empreendedorismo na educação básica 5 Q uatro perspectivas para o empreendedorismo na escola: 1. A capacidade individual de empreender (enfoque procedimental): Soluções inovadoras. Incluir o agir como experiência didática, além do falar, ler e escrever. Aulas teóricas intercaladas com aulas de campo, em forma de dinâmicas e experiências vivenciais; 2. O processo de iniciar e gerir empreendimentos (enfoque no saber ): Uma metodologia a ser aprendida; 3. O movimento social de desenvolvimento do espírito empreendedor (enfoque na cidadania): exercendo direitos e deveres; 4. Gestão Democrática da Escola. O empreendedorismo é uma postura, um modo de agir no mundo. Estamos falando, portanto, da promoção de uma cultura participativa, solidária, agregadora, inventiva e geradora de riquezas a serem socializadas entre todos os membros de uma comunidade. Ora, assim sendo, tal postura pode ser evocada durante a realização de, praticamente, todas as ações promovidas pela Escola Integral.

18 16 Parece-nos plausível que um monitor de Educação Ambiental ou de Direitos Humanos, por exemplo, queira incentivar seus educandos a criarem possibilidades reais que deem continuidade aos propósitos educativos gerados pela ação educativa daquele instante. Como criar meios para que os educandos sigam produzindo riqueza de maneira sustentável, respeitando os Direitos Humanos? Como não reduzir temas tão importantes e complexos a instantes pontuais e efêmeros na escola? Como associar o apreendido pelo Mais Educação com o mundo da vida dos educandos? A introdução do empreendedorismo, na educação básica, tem um caráter transformador, significando quebra de paradigmas na tradição didática. Os autores enfatizam que, para um grande número de educadores, o sistema atual de ensino é voltado para a aquisição de conhecimento sem se preocupar em desenvolver habilidades específicas para a aplicação deste na prática; muito menos busca desenvolver a cultura empreendedora. Assim, os projetos para a formação empreendedora devem ser elaborados a partir do desafio de se introduzir novos conteúdos e didáticas que superem obstáculos e resistências. Além disso, o processo de gestão escolar deverá ser pautado na participação ativa de toda a comunidade, incluindo alunos, pais, professores, funcionários e todos os demais atores, que compõem a ambiência educacional da instituição. A participação nas decisões da vida da escola é parte de uma postura empreendedora social. Espera-se que os gestores das redes de ensino, das escolas e os Conselhos Escolares percebam o caráter educativo, emancipador e empreendedor de uma gestão democrática. Este Caderno quer incentivar que integremos ações pedagógicas por meio de uma cultura empreendedora, gerando nos envolvidos neste processo: a criação, realização e adaptação de sonhos em todas as etapas da vida; a capacidade empreendedora coletiva e individual; a participação na construção do desenvolvimento social sustentável, mediante a cooperação, gestão democrática, cidadania e da geração de trabalho e da distribuição de renda, com vistas à propagação de valores humanos e familiares, melhoria de vida da população e redução da exclusão social; a discussão coletiva e solidária dos membros das comunidades locais sobre suas necessidades; o desenvolvimento sustentável da comunidade local por meio de projetos individuais e/ou coletivos. Dentro dos conteúdos abordados pela Educação Econômica e Empreendedorismo na Escola Pública, no âmbito do Programa Mais Educação, percebemos diversos aspectos que comungam com os outros temas do Programa Mais Educação, bem como de disciplinas tradicionais do ensino formal. Sendo assim, faz-se necessária uma relação multi e interdisciplinar para que o processo de ensino-aprendizado seja efetivo e para que possamos desenvolver, ao máximo, os alunos nos aspetos trabalhados. Em suma, neste caderno abordaremos um caminho didático para se trabalhar Educação Econômica e Empreendedorismo na Escola Pública. Para esse processo, faremos um passeio histórico neste caderno, abordando as primeiras relações econômicas. Viajaremos até as primeiras feiras e mercados da Idade Média onde o conceito de mercado se forma e dissemina. Incentivaremos, também, ao trabalharmos o mapa dos sonhos, a prática da formação do autoconhecimento, incentivando diferentes formas de aprendizado. Ao falarmos de economia pessoal e finanças, além de promovermos conhecimentos matemáticos, demonstraremos como aplicar esses conteúdos aprendidos em sala de aula, como porcentagem e juros, para melhorar

19 e desenvolver práticas do cotidiano. Uma noção do espaço geográfico, tanto no aspecto físico quanto no populacional, será desenvolvido quando trabalhamos o mix do marketing, onde buscamos caracterizar o nosso cliente, fazendo um levantamento das características etárias e econômicas do nosso público-alvo, assim como as características do espaço que ocupam. 17 O aprendizado do conteúdo empreendedor é fundamental em todas as áreas da educação, principalmente se estiver paralelamente ligado à orientação para cidadania, ou seja, é de suma importância que o empreendedorismo seja ensinado desde a educação básica 2 até o ensino superior. Não será exagero afirmar que, em nossas escolas, ele é tão importante para qualquer estudante, como matemática, para os engenheiros, ou ciências para os estudantes secundaristas. Não almejamos, com o auxílio do ensino do empreendedorismo, centralizar a formação dos jovens nas práticas de negócios, mas sim, oferecer-lhes uma formação que lhes permita valorizar, ainda mais, o seu potencial empreendedor, visto que esse potencial pode lhes ser útil na busca e compreensão de seus direitos como cidadãos transformadores das realidades em que vivem. Metodologia 6 OS EIXOS TEMÁTICOS Autoconhecimento A estratégia didática desse eixo temático é baseada em duas perguntas: Qual é o seu sonho? Como irá realizá-lo? Essas duas perguntas funcionam como um gatilho disparador de todo o processo de ensinoaprendizagem para o empreendedorismo. Os educandos são motivados a construir uma espécie de roteiro, descrevendo seus sonhos e como irão transformá-los em realidade. Nesse roteiro, o estudante vai descrever todas as etapas por ele percorridas, iniciando com a definição do sonho, que é o momento do educando, individualmente, identificar o seu sonho, indo, desde a compra de um brinquedo, até a construção de sua própria casa; ingressar numa universidade ou ajudar um amigo a resolver um problema pessoal. Enfim, é um momento muito especial onde o monitor precisa dar essa oportunidade e criar condições didáticas para que o educando, com muita criatividade, possa conceber o seu próprio sonho. Uma vez concebido o sonho, o próximo passo é o autoconhecimento. O educando precisa saber se está preparado e se reúne condições internas, energia e motivação suficientes para enfrentar os obstáculos e realizar seu sonho. É necessária uma dose de energia para se lançar em novas realizações que, usualmente, exigem intensos esforços iniciais. O empreendedor dispõe dessa reserva de energia vinda, provavelmente, de seu entusiasmo e motivação. Esse momento é muito importante porque os sonhos podem ser retificados e ou modificados. O exercício do autoconhecimento permitirá ao educando identificar seu perfil e se ele é condizente com as exigências do seu sonho. Caso contrário, poderá voltar a conceber novo sonho. 2 BRASIL, Ministério da Educação. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) define educação básica como formada pela Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Ver Art. 21, Inciso I.

20 18 O importante é desenvolver a capacidade e ter a consciência de saber que o que o educando faz é o reflexo de quem ele é. Ao reconhecer seus pontos negativos poderá mudar um por um. E, reconhecendo seus pontos positivos, sentir-se-á mais confiante em sua capacidade de conseguir o que quer que deseje, independentemente das críticas ou opiniões que surgirão sobre ele, pois acredita ser capaz de conseguir tudo o que deseja. A rede social é a próxima etapa do roteiro dos sonhos. É importante que o aluno perceba a necessidade de organizar uma espécie de rede, para que ele possa inserir parentes, amigos, professores, membros da comunidade, livros, instituições, informações, internet, ou seja, todos os recursos possíveis, úteis e disponíveis, que utilizará para se aprofundar em seu sonho. Em uma rede há caminhos múltiplos, várias opções para se obter uma informação, adquirir um recurso. O empreendedor não age de forma isolada, mas sim, norteado de parcerias estratégicas que o levarão a alcançar seus objetivos. Os atores poderão modificar a cada fase da caminhada empreendedora; por isso, é preciso ter consciência para essa renovação constante da rede. Esses atores sempre desenvolverão um papel importante no processo. No processo empreendedor exige-se um profundo conhecimento do contexto socioambiental. É o palco onde acontecerá a cena, portanto, seu diagnóstico deverá ser levado em consideração. A preocupação com o ambiente, no qual o sonho se desenvolverá, será estudado em seus mais variados aspectos interdisciplinares: econômico, social, político, ambiental, geográfico, histórico, etc. Após o cumprimento de todas essas etapas, é hora de uma revisão crítica do processo. Essa revisão crítica permitirá ao educando analisar a viabilidade de seu projeto. É o momento decisivo para a continuidade ou a concepção de um novo sonho, oportunidade para cada aluno ou grupos de alunos refletirem sobre a definição do sonho, suas características pessoais, seus pontos fortes e fracos, se ele possui condições de estabelecer uma rede social e se tem energia suficiente para enfrentar os desafios e os obstáculos do ambiente. Uma vez superada essa fase, é hora de buscar e gerenciar recursos necessários para a realização dos objetivos estabelecidos e definidos na revisão crítica. Esses recursos estão divididos em diversas formas: Econômicos; Humanos; Físicos; Ambientais; Tecnológicos. Os recursos necessários à realização do sonho se dividem em material e imaterial. Os materiais são caracterizados pelos recursos palpáveis e, geralmente, extrínsecos, como os recursos financeiros, objetos e outros, que possam receber tal conceituação; já os imateriais são de caráter mais intrínseco e abstrato, como energia, força de vontade, comprometimento, inteligência, entre outros. O empreendedor, após a identificação dos recursos, imateriais e materiais, necessários à busca da realização de seu sonho, deverá organizá-los, com a finalidade de diferenciá-los entre próprios e de terceiros (ambos podem ser materiais ou imateriais), e fazer o levantamento dos que já possui ou daqueles que necessita buscar na rede social. Os recursos próprios são aqueles que o empreendedor possui, independentemente, de influência externa, ou seja, só depende dele para que sejam aperfeiçoados ou desenvolvidos. Já os

21 recursos de terceiros devem ser buscados na rede social ou contatos, visto que o empreendedor depende de outras pessoas ou meios não humanos para aperfeiçoar ou desenvolver. 19 As fases anteriores da construção do roteiro são fundamentais, já que o sonhador irá, nessas fases, identificar os recursos necessários de que irá precisar para buscar sua autorrealização. O exercício da busca dos recursos poderá contribuir para uma reflexão mais apurada do contexto no qual está inserido. As possibilidades, as oportunidades, os problemas, os obstáculos enfrentados são todos fontes de aprendizagem, momentos que poderão ser transformados por meio de situações didáticas adequadas a elementos culturais favoráveis à criação de sujeitos autônomos, aprendendo com seus próprios erros e decisões. A peculiaridade na busca pela realização do sonho faz do empreendedor um protagonista de boa parte das ações que irão compor toda a trajetória até a autorrealização, assim ele, consequentemente, irá liderar ou direcionar e mobilizar uma série de pessoas e coisas a favor de sua aspiração prioritária, sendo que a liderança é um fator determinante durante o processo de busca da realização do sonho. Estratégia é a forma como os recursos necessários e adquiridos serão utilizados para que o objetivo seja alcançado. O sonho é o objetivo a ser atingido, e cada empreendedor desenvolve sua própria estratégia para alcançar sua autorrealização. A caminhada em direção ao sonho é a fonte de geração e manutenção do nível emocional, que dá ao indivíduo a capacidade de persistir e de continuar sua trajetória, apesar dos obstáculos, erros e fracassos. A habilidade de tentar, de aprender com os erros e, portanto, de evoluir, constitui a própria construção do saber empreendedor.

22 20 Não há uma fórmula científica que ensine uma receita estratégica pronta e de caráter padrão. Cada sonhador ou empreendedor social irá desenvolver, organizar, planejar e direcionar suas ações da forma que julgar correta para o alcance de seu objetivo, pessoal ou profissional. Qualquer projeto de vida necessita de ações bem direcionadas e planejadas de forma minuciosa, para que se tenha êxito no que se pretende alcançar. Para encerrar o período letivo, é importante criar um ambiente propício para a realização de um evento cujo objetivo seja mostrar, mediante exposição, os trabalhos desenvolvidos e construídos durante o período, oportunizando ao aluno uma sistematização e contabilização de sua trajetória e resultados. Um dos instrumentos sugeridos são as Feiras de Empreendedorismo. São, geralmente, realizadas no final de ano letivo, envolvendo, interdisciplinarmente, várias atividades curriculares da escola e da comunidade. As feiras devem, como foco principal, trabalhar as questões que envolvam o empreendedorismo como elemento propulsor de crescimento e desenvolvimento econômico, social e cultural de um território, utilizando suas diversas abordagens conceituais e compreendendo-o como ação transformadora de visões, projetos e sonhos individuais e ou coletivos em realidade. Empreendedorismo social O segundo eixo temático constitui-se de procedimentos metodológicos utilizados no desenvolvimento do Empreendedorismo Social na Escola e na Comunidade. A abordagem é feita em sete etapas que convergem para um caminho: o do desenvolvimento de habilidades empreendedoras em crianças e adolescentes, por meio do planejamento, organização e execução de projetos sociais. Dessa forma, a metodologia busca a aliança do conhecimento empreendedor com os problemas que afetam a comunidade. O questionamento, envolvendo o verdadeiro significado da expressão educar para a cidadania, caracteriza educadores e militantes que procuram ajudar na modificação da sociedade, por meio de uma proposta de aprendizagem voltada para a cidadania. Esse aprendizado tem como base a criação de espaços onde sejam garantidos o diálogo ou debate, acerca das práticas sociais. Logo, o maior empreendimento é tornar o jovem um protagonista, um ator social, diante da realidade de sua comunidade, gerando contribuições para sua formação como pessoa, trabalhador e cidadão. O protagonismo infanto-juvenil, aqui proposto e definido no empreendedorismo social, corrobora, também, com as bases do Programa Mais Educação, na medida em que ele busca aproximar a escola da comunidade, rompendo os muros que cercam as instituições educacionais e integrando os saberes populares com aqueles tradicionalmente desenvolvidos na escola. A primeira fase é um diagnóstico da realidade social da comunidade e da escola cujo objetivo é o um mapeamento das condições culturais, sociais, ambientais e econômicas do local, descobrindo os recursos materiais e humanos disponíveis e a forma de organização social existente. O levantamento propiciará conhecer as características do público alvo, suas expectativas e definir o grupo do projeto, os nomes, a faixa etária, etc. Depois do resultado do diagnóstico, é hora de buscar sugestões dos estudantes. É hora de ordenar os dados, identificar problemas e oportunidades, definindo prioridades da escola e da comunidade numa listagem elaborada com possíveis soluções para cada um dos problemas levantados pelos próprios alunos, bem como a análise dos recursos disponíveis.

23 Nesse momento os problemas são transformados em oportunidades e desafios estimulantes para atitudes criativas e inovadoras. 21 Na segunda fase, inicia-se o processo seletivo das propostas apresentadas. Nessa fase ocorrerá a validação de ideia. É o momento para conferir as possibilidades de concretizar as ideias geradas no grupo e trabalhar as habilidades para a fixação dos objetivos e das metas. O Planejamento ou plano de ação será a fase seguinte. Funcionará como um instrumento norteador das ações que serão executadas, por isso deverá ser construído coletivamente. Nele os sonhos e as ideias serão estudadas, interdisciplinarmente, procurando desenvolver atitudes proativas e investigadoras. Na quarta fase, a ênfase é a concretização de suas ideias por meio de parcerias em que a exigência para o sucesso é proporcional ao desenvolvimento da habilidade de negociar, construir uma rede social e da captação de recursos humanos, físicos e financeiros para o projeto. A partir daí o grupo estará em condições para executar o planejamento construído coletivamente. A execução exige, entre outras, a habilidade de articulação com os parceiros e participantes. Dependerá muito da energia e determinação do grupo; é o aprender fazendo. Embora a avaliação conste como sexto passo do procedimento metodológico junto com a organização das informações disponíveis no ambiente, é importante ressaltar que, na sequência lógica dos passos e na didática da aplicação, os procedimentos são organizados de maneira a enfatizar a dialética da ação com a representação da realidade. O processo avaliativo não é estático e não deverá ocorrer, apenas, no momento final, mas durante todo o processo de aplicação da metodologia. A última fase é o recomeço. Indica que o processo é interminável, ou que o final de um empreendimento caracteriza-se pela sensibilização dos alunos para perceberem novas oportunidades. Gerenciamento das finanças pessoais A importância da educação econômica na escola parte do pressuposto de que pessoas bem sucedidas, social e economicamente, devem saber administrar com sabedoria seu dinheiro e sua vida. Elas terão que desenvolver algumas características do comportamento empreendedor, como saber ganhar dinheiro, saber poupar, saber gastar e saber doar. Uma criança que aprende que doar é importante vai saber ser solidária e a criança que aprendeu a poupar vai saber também poupar os recursos da natureza. É preciso entender que as mudanças na educação das crianças devem ir além do português e da matemática. A educação financeira, por meio do empreendedorismo, é de fundamental importância para a promoção de cidadãos que pratiquem consumo consciente, responsável e sustentável dos recursos naturais e materiais, por meio do desenvolvimento de habilidades relacionadas ao gerenciamento de finanças pessoais. Sugerimos que a metodologia seja repassada pelos monitores e/ou professores por meio de encontros semanais.

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