INTRODUÇÃO. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... ANÁLISE DE VARIÂNCIA. Departamento de Matemática ESTV.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INTRODUÇÃO. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... ANÁLISE DE VARIÂNCIA. Departamento de Matemática ESTV."

Transcrição

1 INTRODUÇÃO Exemplos Para curar uma certa doença existem quatro tratamentos possíveis: A, B, C e D. Pretende-se saber se existem diferenças significativas nos tratamentos no que diz respeito ao tempo necessário para eliminar a doença. Comparar três loas quanto ao volume médio de vendas....

2 Existem k populações de interesse, nas quais se estuda uma característica comum. Seam X, X,..., X k as variáveis aleatórias que representam tal característica nas populações,,...,k, respectivamente. Hipóteses a testar: H 0 : µ = µ =... = µ k H : µ i µ para algum i e algum tais que i. As k populações podem ser vistas como k níveis de um mesmo factor. A questão é saber se o factor exerce alguma influência na variação da característica em estudo.

3 Exemplo Para curar uma certa doença existem quatro tratamentos possíveis: A, B, C e D. Pretende-se saber se existem diferenças significativas nos tratamentos no que diz respeito ao tempo necessário para eliminar a doença. Temos apenas um factor, Tratamento, que se apresenta em quatro níveis, A, B, C e D. Através da aplicação da análise de variância com um factor ou "one-way ANOVA", podemos indagar se os tratamentos produzem os mesmos resultados no que diz respeito à característica em estudo. 3

4 Exemplo Suponhamos agora que existe a suspeita de que uma estação quente é um factor determinante para uma cura rápida. Então, o estudo deve ser conduzido tendo em conta este segundo factor, Estação do Ano. Aqui, a técnica estatística apropriada será a análise de variância com dois factores, também designada por "two-way ANOVA". Neste caso, pode-se testar se existe diferença entre os tratamentos e também se existe diferença entre as estações do ano, no que respeita ao tempo de tratamento até à eliminação da doença. 4

5 COM UM FACTOR Exemplo O Sr. Fernando Estradas é dono de várias loas que vendem todo o tipo de material para desportos radicais. Ele pretende comparar três loas quanto ao volume de vendas. Para isso, para cada loa, ele selecciona aleatoriamente cinco semanas, onde observa o volume de vendas. Obtém assim uma amostra das vendas semanais para cada loa (as três amostras são independentes). Os dados estão registados na tabela seguinte. Loa Loa Loa X i (médias amostrais) x = 49 x = 56 3 x = 5 x = 5 5

6 Exemplo Representemos por X i o volume de vendas numa semana na loa i (i =,,3) e por médio de X i. µ i o valor Este exemplo tem apenas um factor de interesse, o factor Loa, e este apresenta três níveis ou grupos: Loa, Loa e Loa 3. Cada nível do factor define uma população de média µ i. Pretende-se saber se as médias dos três níveis, ou populações, são iguais, isto é, pretende-se saber se é de reeitar ou não a hipótese H 0 : µ = µ = µ 3 (igualdade de vendas médias das três loas). 6

7 Exemplo Questão: Serão as médias amostrais x =49, x =56 e x 3=5 diferentes porque há diferenças entre as médias populacionais µ, µ e µ 3? Ou serão essas diferenças razoavelmente atribuídas a flutuações amostrais? Podemos então formular as seguintes hipóteses: H 0 : µ = µ = µ 3 (não há diferença entre o volume médio de vendas das 3 loas) H : µ para algum i e algum tais que i (há pelo menos duas loas com µ i diferentes volumes médios de vendas) Não seria possível resolver a questão conduzindo três testes de hipóteses, cada um comparando duas médias populacionais, utilizando as técnicas vistas no capítulo anterior? 7

8 Suponhamos que, de facto, as vendas médias das três loas são iguais, isto é µ = µ = µ 3. Admitindo a independência entre os três testes e fixando para cada teste um nível de significância de 0.05, o nível de significância para o conunto dos três testes, isto é, a probabilidade de decidirmos erradamente que as três médias não são iguais quando de facto o são, seria aproximadamente Pensemos nos 3 testes de hipóteses como 3 provas de Bernoulli. Sucesso tomar a decisão errada de reeitar H 0 W nº de decisões erradas (sucessos) nos três testes de hipóteses W ~ B(3, 0.05) A probabilidade de concluirmos erradamente que as 3 médias não são iguais, é igual a 3 3 P ( W ) = P( W = 0) = =

9 PRESSUPOSTOS A aplicação da análise de variância pressupõe a verificação das seguintes condições:. As amostras devem ser aleatórias e independentes.. As amostras devem ser extraídas de populações normais. = k σ 3. As populações devem ter variâncias iguais ( σ σ = L = σ = ) Hipótese de Homocedasticidade. 9

10 Temos então duas situações possíveis: H 0 é verdadeira as diferenças observadas entre as médias amostrais são devidas a flutuações amostrais. µ = µ = µ 3 =µ todas as amostras provêm de populações com médias iguais. Como se supôs que todas as populações são normais e têm variâncias iguais, isto é o mesmo que extrair todas as amostras de uma única população (de uma única loa). µ Distribuições populacionais quando H 0 é verdadeira (µ =µ =µ 3 =µ). 0

11 H 0 é falsa as diferenças observadas entre as médias amostrais são demasiado grandes para serem devidas unicamente a flutuações amostrais. As médias das populações não são iguais, ou sea pelo menos duas loas têm volumes de vendas médios diferentes. As amostras recolhidas provêm de populações diferentes. µ 3 µ µ Distribuições populacionais quando H 0 é falsa (as médias não são todas iguais).

12 Implicações da não verificação dos pressupostos Parece ser consensual que: Violação do pressuposto de normalidade das distribuições populacionais A ANOVA é robusta a desvios da normalidade desde que as amostras não seam pequenas e as distribuições populacionais não seam muito enviesadas nem muito achatadas Violação do pressuposto de igualdade de variâncias populacionais A ANOVA é robusta a desvios da homocedasticidade se: i. as amostras tiverem dimensões semelhantes (o quociente entre a maior e a menor dimensão amostral é,5); ii. as amostras não forem muito pequenas (n i 5) iii. a razão entre a menor e a maior variância não for muito grande (</4). Um teste diz-se robusto quando a probabilidade de erro tipo I se mantém inalterada (e próxima do nível de significância fixado à priori) e/ou a sua potência é mantida em níveis adequados, mesmo que os pressupostos de aplicação não seam válidos. Por outras palavras, o teste produz resultados de confiança mesmo quando aplicado em condições diferentes daquelas para que foi deduzido.

13 ESTATÍSTICA DE TESTE F A estatística de teste mede a razão entre a variação entre grupos e a variação dentro dos grupos: F = Variação entre grupos Variação dentro dos grupos A hipótese H 0 é pois reeitada para valores grandes da estatística F. 3

14 Dados e Notação Os dados, usualmente, vêm representados da seguinte maneira: Amostra ( ) 3... k x x x 3... x k Observações ( i ) x x x 3... x k x 3 x 3 x x 3k Médias amostrais M M M O M x x x... 3 x k x Notação: k nº de amostras n nº de observações na amostra k N = = n (total de observações) x média observada na amostra x = n + k n i x i = i= = = n + L+ nk n + n k n x + L+ n média ponderada das médias amostrais k 4

15 Somas de quadrados k n SS T = ( x i x ) = i = é a soma de quadrados total e mede a variação total nos dados; k SS A = n ( x x ) = é a soma de quadrados entre os níveis, ou grupos, do factor e mede a variação entre grupos (populações); é por vezes designada por variação explicada, pois ela é explicada pelo facto de as amostras poderem provir de populações diferentes; k n SS E = ( ) = i = x i x é a soma de quadrados dentro dos níveis, ou grupos, do factor e mede a variação dentro dos grupos (populações); é por vezes designada por variação não explicada ou residual, pois é atribuída a flutuações dentro do mesma população, portanto não pode ser explicada pelas possíveis diferenças entre os grupos (populações). 5

16 Somas médias de quadrados MS A = k n = ( x x ) k = SS A. k Soma média de quadrados entre grupos k n ( x x ) MS = i = i E = n + n + L + n k k = SS E N k. Soma média de quadrados dentro dos grupos ou residual 6

17 Sob o pressuposto de H 0 ser verdadeira, tem-se MS MS A k F = ~ F. E N k H 0 deve ser reeitada se o valor observado de F se situar à direita do ponto crítico. Isto é, reeita-se H 0 se, F obs p c onde, o ponto crítico p c é dado por P k ( F k p ) = α ( n ) c = nível de significância. O ponto crítico p c é o quantil de probabilidade -α da distribuição k k( n ) F e é usualmente denotado por F ) ou por F α, k, k( n ). ( α 7

18 TABELA DE (ANOVA) Os cálculos para a análise de variância podem ser sumariados numa tabela chamada Tabela ANOVA: Fonte de Variação Soma de Quadrados Graus de Liberdade Entre grupos Dentro dos grupos ou residual Total k SS A = n ( x x ) = n k SS E = ( x x ) = i = n i k SS T = ( x x ) = i = i k Variância (Soma Média de Quadrados) SS A MS = k k- N N MS A F E SSE = N k Razão F = MS MS A E Pode-se provar que SS T = SS A +SS E, o que permite verificar os cálculos da Tabela ANOVA. 8

19 Exemplo Vamos ver o que podemos concluir ao nível de significância de k Cálculo do SS E = ( x x ) 5 n = i = i ( x i x ) = ( 47 49) + ( 53 49) + ( 49 49) + ( 50 49) + ( 46 49) = 30 i= 5 ( x i x ) = ( 55 56) + ( 54 56) + ( 58 56) + ( 6 56) + ( 5 56) = 50 i= 5 ( x i 3 x3 ) = ( 54 5) + ( 50 5) + ( 5 5) + ( 5 5) + ( 49 5) = 4 i=. SS E = =94 9

20 k Cálculo do SS A = n ( x x ) = SS A = 5( 49 5) + 5( 56 5) + 5( 5 5) = 30 Apresentamos a seguir a Tabela ANOVA relativa ao Exemplo. Fonte de Variação Soma de Quadrados Graus de Liberdade Variância (Soma Média de Quadrados) Razão F Entre grupos SS A =30 MS A =30/=65 65/7.83 =8.3 Dentro dos grupos ou residual SS E =94 MS E =94/=7.83 Total SS T =4 4 0

21 Se a hipótese H 0 é verdadeira, MS A F= ~ MS E F. F 3.89 (quantil de probabilidade -α da distribuição α,, = F ) R.C.=[3.89,+ [ 65 O valor observado da estatística F é: Fobs = = 8. 3 R.C Então a hipótese H 0 é reeitada ao nível de significância de 0.05, isto é, existem diferenças significativas entre as médias amostrais das vendas. Há portanto evidência de que existem pelo menos duas loas com volumes médios de vendas diferentes. Por outras palavras, o factor Loa exerce uma influência significativa sobre o volume de vendas.

22 Exemplo Suponha que é director de marketing de uma empresa que pretende relançar um produto no mercado. Você estudou três campanhas de marketing diferentes, cada uma deles combina de modo diferente factores como o preço do produto, a apresentação do produto, promoções associadas, etc. Qualquer uma destas campanhas é levada a cabo no ponto de venda, não havendo qualquer publicidade nos meios de comunicação. Para saber se há diferença entre as três campanhas relativamente à sua eficácia, cada uma delas é feita num conunto de loas seleccionadas aleatoriamente, durante um período de duração limitada. Note que as loas são seleccionadas de modo a que as três amostras seam aleatórias e independentes entre si. As vendas (em unidades monetárias u. m.) registadas durante este período constam da tabela seguinte.

23 Campanha Campanha Campanha Soma Sea X i a v.a. que representa o volume de vendas de uma loa sueita à campanha i (i=,,3). Admitamos que X, X e X 3 têm distribuição normal com iguais variâncias. 3

24 As hipóteses em teste são: H 0 : µ = µ = µ 3 (não há diferença entre as campanhas de marketing relativamente ao volume médio de vendas a que conduzem) H : µ para algum i e algum tais que i µ i (pelo menos duas campanhas de marketing conduziram a volumes médios de vendas diferentes) Fixemos o nível de significância em 0.0. Sob o pressuposto de H 0 ser verdadeira, MS A F = ~ F 5. MS F 6.36 (quantil de probabilidade -α=0.99 da distribuição α,, 5 = R.C.=[6.36,+ [ E F 5) 4

25 Para as amostras recolhidas, tem-se: x = 6. 4, x = , x 3 = e x = 7. 6; SS A = e MS A = =. 05; SS E = e MS E = = O valor observado da estatística F é: Fobs = = R.C..065 Ao nível de significância de 0.0, reeita-se a hipótese H 0 de igualdade de médias, pois o valor observado da estatística de teste pertence à região crítica. Há, portanto, evidência estatística de que as três campanhas não são iguais relativamente ao volume médio de vendas a que conduzem. Isto é, o tipo de campanha influencia significativamente o volume de vendas. 5

26 A Tabela ANOVA para este exemplo é a seguinte. Fonte de Variação Soma de Quadrados Graus de Liberdade Variância (Soma Média de Quadrados) Razão F Entre grupos SS A =44.03 MS A = Dentro dos grupos ou residual SS E = MS E =. 065 Total SS T =

27 TESTES DE COMPARAÇÃO MÚLTIPLA Quando a aplicação da análise de variância conduz à reeição da hipótese nula, temos evidência de que existem diferenças entre as médias populacionais. Mas, entre que médias se registam essas diferenças? Os testes de comparação múltipla permitem responder à questão anterior, isto é, permitem investigar onde se encontram as diferenças possíveis entre k médias populacionais. Existem muitos testes deste tipo, no entanto, aqui vamos abordar apenas dois: teste HSD (honestly significant difference) de Tuckey teste de Scheffé Estes testes permitem examinar simultaneamente pares de médias amostrais para identificar quais os pares onde se registam diferenças significativas. 7

28 Pressupostos destes testes:. As amostras devem ser aleatórias e independentes;. As amostras devem ser extraídas de populações normais; = k σ 3. As populações devem ter variâncias iguais ( σ L = σ = ) homocedasticidade. TESTE HSD DE TUCKEY Quando as amostras têm tamanhos iguais este teste é mais adequado do que o teste de Scheffé. O teste HSD de Tuckey foi originalmente desenvolvido para amostras de igual tamanho, no entanto, muitos estatísticos sustentam que este é um método robusto a desvios moderados deste pressuposto. Também se considera um dos testes mais robustos a desvios da normalidade e homocedasticidade. 8

29 Neste teste, duas médias amostrais são comparadas usando MS E S + T ( α ). ni n onde, S T ) é o quantil de probabilidade (-α) da distribuição da Studentized Range com ( α S N : ( k, N k) graus de liberdade T (k, - k) ( W ) P S T ( α ) α T (k, -k) =, W ~ S N. A hipótese H 0 : µ i = µ é reeitada, isto é, as médias amostrais significativamente diferentes, se x i e x são consideradas x i x S T MS E + ( α ).. ni n 9

30 Também se pode calcular um intervalo de confiança: MS E [ IC] = ( ) ± + (-α) xi x ST ( α ). ni n Exemplo x x = , = x x = = x x = = Usando um nível de significância igual a 0.05, vem: S =3.77 T ( α ) 30

31 S T MS E + ) ( α = 3.77 =4.78 ni n 5 Como x x 7 > 4.78, reeita-se a hipótese H 0 :µ = µ. = Também, x x 5 > 4.78, logo reeita-se a hipótese H 0 :µ = µ 3. 3 = Finalmente, como x x < 4.78, não se reeita a hipótese H 0 :µ = µ 3. 3 = Assim, há evidência de que a loa tem um volume médio de vendas diferente das loas e 3. Isto é, a média observada para a loa difere significativamente das médias observadas para as loas e 3, enquanto que, a diferença registada entre o volume de vendas da loa e da loa 3 não é significativa. 3

32 TESTE SCHEFFÉ Neste teste a hipótese nula H 0 : µ i = µ é reeitada se x i x (k -)F( -α). MS E ni + n onde, F ) é o quantil de probabilidade (-α) da distribuição ( α k N k F : ( F F ) = α P k N k ( α ). Intervalo de confiança: [ IC ] ( ) (-α) = xi x ± (k -)F(- α). MSE + ni n 3

33 Exemplo x x = = x x = = x x = = Consideremos um nível de significância igual a 0.0. x = 3.74> ( k ) F( α ). x MS E ni + n = =.97, reeita-se a hipótese H 0 : µ = µ ;

34 x x 3 = < = não se reeita H 0 : µ = µ 3 ; 5 6 x x 3 = 3.38 > =.877, reeita-se H 0 : µ = µ Assim, ao nível de significância de 0.0, há evidência de que à campanha de marketing está associado um volume médio de vendas diferente dos volumes médios associados às campanhas e 3. Isto é, a média observada para a campanha difere significativamente das médias observadas para as campanhas e 3, enquanto que, a diferença registada entre as campanhas e 3 não é significativa. 34

35 TESTES PARA A COMPARAÇÃO ENTRE K VARIÂNCIAS k i σ Hipóteses a testar: H 0 : σ = σ = L = σ H : σ para algum i e algum tais que com i Teste de Bartlett Este teste tem como pressuposto que as populações tenham distribuição normal. Além disso, só é aplicável quando as diferentes amostras envolvidas tenham dimensões n não inferiores a quatro ( n 4, para todo o ). 35

36 k ~ 0 = sobh B = p χ k C Estatística de teste: ( N k)ln( S ) ( n )ln ( S ) onde, N= S S C p k n = = n = N k n i= k = ( X ( n i X ) S k = + 3( k ) = n N k ) Trata-se de um teste unilateral à direita: reeita-se H 0 se B obs χ α, k, onde quantil de probabilidade (-α) da distribuição χ. k α, k χ é o 36

37 Exemplo Vamos testar a hipótese H 0, de igualdade de variâncias das três variáveis consideradas, ao nível de significância de 0.0. Sob o pressuposto de H 0 ser verdadeira, B = ( N k)ln p C = k ( S ) ( n )ln( S ) χ 0.99, = 9. (quantil de probabilidade 0.99 da distribuição χ ) ~ χ. R.C.= [9., + [. Para as amostras recolhidas tem-se, B obs = [ 5ln(.065) 4ln(.3) 6ln(.95) 5ln(.4667) ] =0.97 R. C Ao nível de significância de 0.0, não se pode reeitar a hipótese de que as três variáveis populacionais tenham iguais variâncias. 37

Inferência para várias populações normais análise de variância (ANOVA)

Inferência para várias populações normais análise de variância (ANOVA) Inferência para várias populações normais análise de variância (ANOVA) Capítulo 15, Estatística Básica (Bussab&Morettin, 8a Edição) 9a AULA 11/05/2015 MAE229 - Ano letivo 2015 Lígia Henriques-Rodrigues

Leia mais

Testes de Comparação Múltipla

Testes de Comparação Múltipla Testes de Comparação Múltipla Quado a aplicação da aálise de variâcia coduz à reeição da hipótese ula, temos evidêcia de que existem difereças etre as médias populacioais. Mas, etre que médias se registam

Leia mais

TESTE DE HIPÓTESE. Introdução

TESTE DE HIPÓTESE. Introdução TESTE DE HIPÓTESE Introdução O teste de hipótese estatística objetiva decidir se uma afirmação sobre uma população, usualmente um parâmetro desta, é, ou não, apoiada pela evidência obtida dos dados amostrais.

Leia mais

Testes de Hipóteses Paramétricos

Testes de Hipóteses Paramétricos Testes de Hipóteses Paramétricos Carla Henriques Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Introdução Exemplos Testar se mais de metade da população irá consumir um novo produto

Leia mais

Testes de Hipóteses Paramétricos

Testes de Hipóteses Paramétricos Testes de Hipóteses Paramétricos Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu (DepMAT ESTV) Testes de Hipóteses Paramétricos 1 / 41 Introdução. Hipóteses Estatísticas. Erro Tipo I

Leia mais

BIOESTATÍSTICA. Parte 5 Testes de Hipóteses

BIOESTATÍSTICA. Parte 5 Testes de Hipóteses BIOESTATÍSTICA Parte 5 Testes de Hipóteses Aulas Teóricas de 05/05/2011 a 19/05/2011 5.1. Conceito de erro, estatística de teste, região de rejeição, nível de significância, valor de prova, potência do

Leia mais

Testes de hipóteses Paramétricos

Testes de hipóteses Paramétricos Testes de hipóteses Paramétricos Modelos de análise de variância com um factor Teste de Bartlett Teste de comparações múltiplas de Scheffé Rita Brandão (Univ. Açores) Testes de hipóteses Paramétricos 1

Leia mais

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ...

Introdução. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... Itrodução Exemplos Para curar uma certa doeça existem quatro tratametos possíveis: A, B, C e D. Pretede-se saber se existem difereças sigificativas os tratametos o que diz respeito ao tempo ecessário para

Leia mais

Inferência para duas populações

Inferência para duas populações Inferência para duas populações Capítulo 13, Estatística Básica (Bussab&Morettin, 8a Edição) 7a AULA 27/04/2015 MAE229 - Ano letivo 2015 Lígia Henriques-Rodrigues 7a aula (27/04/2015) MAE229 1 / 27 1.

Leia mais

Parte 8 Testes de hipóteses Comparação de dois grupos

Parte 8 Testes de hipóteses Comparação de dois grupos Parte 8 Testes de hipóteses Comparação de dois grupos Um objetivo frequente em estudos de diferentes áreas é a comparação de dois ou mais grupos (ou populações). Alguns exemplos: o Comparação dos salários

Leia mais

Planejamento de Experimentos Suposições do Modelo e Comparações Múltiplas

Planejamento de Experimentos Suposições do Modelo e Comparações Múltiplas 1 / 30 Planejamento de Experimentos Suposições do Modelo e Comparações Múltiplas Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2 / 30 Exemplo típico: Resistência de uma nova fibra sintética

Leia mais

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia 1 / 44 Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Análise de Variância - ANOVA Referência: Cap. 12 - Pagano e Gauvreau (2004) - p.254 Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2 / 44

Leia mais

Estimação e Testes de Hipóteses

Estimação e Testes de Hipóteses Estimação e Testes de Hipóteses 1 Estatísticas sticas e parâmetros Valores calculados por expressões matemáticas que resumem dados relativos a uma característica mensurável: Parâmetros: medidas numéricas

Leia mais

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Testes de Hipóteses Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Introdução e notação Em geral, intervalos de confiança são a forma mais

Leia mais

Teste de Hipóteses Paramétricos

Teste de Hipóteses Paramétricos Teste de Hipóteses Paramétricos Fundamentos de um teste de hipóteses Como construir testes de hipóteses para uma média. Como construir testes de hipóteses para uma proporção. Como construir testes de hipóteses

Leia mais

Capítulo 4 Inferência Estatística

Capítulo 4 Inferência Estatística Capítulo 4 Inferência Estatística Slide 1 Resenha Intervalo de Confiança para uma proporção Intervalo de Confiança para o valor médio de uma variável aleatória Intervalo de Confiança para a diferença de

Leia mais

Conceitos Básicos Teste t Teste F. Teste de Hipóteses. Joel M. Corrêa da Rosa

Conceitos Básicos Teste t Teste F. Teste de Hipóteses. Joel M. Corrêa da Rosa 2011 O 1. Formular duas hipóteses sobre um valor que é desconhecido na população. 2. Fixar um nível de significância 3. Escolher a Estatística do Teste 4. Calcular o p-valor 5. Tomar a decisão mediante

Leia mais

Princípios de Bioestatística

Princípios de Bioestatística Princípios de Bioestatística Análise de Variância Enrico A. Colosimo Departamento de Estatística Universidade Federal de Minas Gerais http://www.est.ufmg.br/~enricoc 2011 1 / 25 Introdução Existem muitas

Leia mais

Testes de Hipóteses I

Testes de Hipóteses I Testes de Hipóteses I Capítulo 12, Estatística Básica (Bussab&Morettin, 8a Edição) 5a AULA 23/04/2015 MAE229 - Ano letivo 2015 Lígia Henriques-Rodrigues 1. Introdução Neste capítulo pretendemos resolver

Leia mais

rio de Guerra Eletrônica EENEM 2008 Estatística stica e Probabilidade de Variância (ANOVA) 1/24

rio de Guerra Eletrônica EENEM 2008 Estatística stica e Probabilidade de Variância (ANOVA) 1/24 ITA - Laboratório rio de Guerra Eletrônica EENEM 2008 Estatística stica e Probabilidade Aula 07: Análise de Variância (ANOVA) 1/24 Definição A análise de variância (ANOVA) é um método para testar a igualdade

Leia mais

DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTATÍSTICA APLICADA)

DE ESPECIALIZAÇÃO EM ESTATÍSTICA APLICADA) 1. Sabe-se que o nível de significância é a probabilidade de cometermos um determinado tipo de erro quando da realização de um teste de hipóteses. Então: a) A escolha ideal seria um nível de significância

Leia mais

AULA 05 Teste de Hipótese

AULA 05 Teste de Hipótese 1 AULA 05 Teste de Hipótese Ernesto F. L. Amaral 03 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução

Leia mais

Teste para a Média Populacional com Variância Conhecida

Teste para a Média Populacional com Variância Conhecida Teste para a Média Populacional com Variância Conhecida Quando o desvio padrão σ for conhecido, a estatística do teste é: x µ z obs = σ n onde: x é a média amostral; µ é a média populacional testada (sob

Leia mais

Testes de Hipóteses para. uma Única Amostra. Objetivos de Aprendizagem. 9.1 Teste de Hipóteses. UFMG-ICEx-EST-027/031 07/06/ :07

Testes de Hipóteses para. uma Única Amostra. Objetivos de Aprendizagem. 9.1 Teste de Hipóteses. UFMG-ICEx-EST-027/031 07/06/ :07 -027/031 07/06/2018 10:07 9 ESQUEMA DO CAPÍTULO 9.1 TESTE DE HIPÓTESES 9.2 TESTES PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL, VARIÂNCIA CONHECIDA 9.3 TESTES PARA A MÉDIA DE UMA DISTRIBUIÇÃO NORMAL, VARIÂNCIA

Leia mais

Tópicos Extras 1ª parte. Testes Não Paramétricos, Análise Multivariada, Outras Técnicas

Tópicos Extras 1ª parte. Testes Não Paramétricos, Análise Multivariada, Outras Técnicas Tópicos Extras 1ª parte Testes Não Paramétricos, Análise Multivariada, Outras Técnicas 1 2 Técnicas de dependência 3 4 Situações Comparar 3 tipos de rede de computadores, C1, C2 e C3, em termos do tempo

Leia mais

3. Experimentos a um único fator: Análise de Variância (ANOVA) 3.7 Comparações entre médias de tratamento

3. Experimentos a um único fator: Análise de Variância (ANOVA) 3.7 Comparações entre médias de tratamento 3. Experimentos a um único fator: Análise de Variância (ANOVA) 3.7 Comparações entre médias de tratamento Suponha que a hipótese nula, de médias de tratamento iguais, tenha sido rejeitada em favor da hipótese

Leia mais

AULA 07 Inferência a Partir de Duas Amostras

AULA 07 Inferência a Partir de Duas Amostras 1 AULA 07 Inferência a Partir de Duas Amostras Ernesto F. L. Amaral 10 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola,

Leia mais

Aula 7. Testes de Hipóteses Paramétricos (II)

Aula 7. Testes de Hipóteses Paramétricos (II) Aula 7. Testes de Hipóteses Paramétricos (II) Métodos Estadísticos 008 Universidade de Averio Profª Gladys Castillo Jordán IC e TH para comparação de valores médios µ X e µ Y de duas populações Normais.

Leia mais

Aula 7. Testes de Hipóteses Paramétricos (II)

Aula 7. Testes de Hipóteses Paramétricos (II) Aula 7. Testes de Hipóteses Paramétricos (II) Métodos Estadísticos 008 Universidade de Averio Profª Gladys Castillo Jordán IC e TH para comparação de valores médios µ X e µ Y de duas populações Normais.

Leia mais

ESTATÍSTICA NÃO-PARAMÉTRICA Aula 5

ESTATÍSTICA NÃO-PARAMÉTRICA Aula 5 ESTATÍSTICA NÃO-PARAMÉTRICA Aula Prof. Dr. Edmilson Rodrigues Pinto Faculdade de Matemática - UFU edmilson@famat.ufu.br Caso de amostras relacionadas O obetivo principal desses testes é comprovar a hipótese

Leia mais

MAE Introdução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 5

MAE Introdução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 5 MAE 229 - Introdução à Probabilidade e Estatística II Resolução Lista 5 Professor: Pedro Morettin e Profa. Chang Chian Exercício 1 (a) De uma forma geral, o desvio padrão é usado para medir a dispersão

Leia mais

1 Teoria da Decisão Estatística

1 Teoria da Decisão Estatística 1 Teoria da Decisão Estatística 1.1 Teste de Hipótese É uma metodologia estatística que permite tomar decisão sobre uma ou mais populações baseando no conhecimento de informações da amostra. Ao tentarmos

Leia mais

Estimação parâmetros e teste de hipóteses. Prof. Dr. Alberto Franke (48)

Estimação parâmetros e teste de hipóteses. Prof. Dr. Alberto Franke (48) Estimação parâmetros e teste de hipóteses Prof. Dr. Alberto Franke (48) 91471041 Intervalo de confiança para média É um intervalo em que haja probabilidade do verdadeiro valor desconhecido do parâmetro

Leia mais

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Testes de Hipóteses. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Testes de Hipóteses Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Introdução e notação Em geral, intervalos de confiança são a forma mais

Leia mais

Testes de hipóteses. Wagner H. Bonat Fernando P. Mayer Elias T. Krainski

Testes de hipóteses. Wagner H. Bonat Fernando P. Mayer Elias T. Krainski Testes de hipóteses Wagner H. Bonat Fernando P. Mayer Elias T. Krainski Universidade Federal do Paraná Departamento de Estatística Laboratório de Estatística e Geoinformação 07/06/2018 WB, FM, EK ( LEG/DEST/UFPR

Leia mais

Estatística. Nos exercícios que se seguem, e caso seja necessário, considere que os pressupostos necessários à aplicação da ANOVA são verificados.

Estatística. Nos exercícios que se seguem, e caso seja necessário, considere que os pressupostos necessários à aplicação da ANOVA são verificados. INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Ano Lectivo 007/008 Estatística Ficha n.º Nos exercícios que se seguem, e caso seja necessário, considere que os pressupostos necessários

Leia mais

Escolha dos testes INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA QUANTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DO ESTUDO PESQUISA INFERÊNCIA ESTATÍSTICA TESTE DE HIPÓTESES E

Escolha dos testes INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA QUANTIFICAÇÃO DOS GRUPOS DO ESTUDO PESQUISA INFERÊNCIA ESTATÍSTICA TESTE DE HIPÓTESES E Escolha dos testes INTRODUÇÃO À BIOESTATÍSTICA Determinada a pergunta/ hipótese Recolhidos os dados Análise descritiva = Estatística descritiva QUAIS TESTES ESTATÍSTICOS DEVEM SER REALIZADOS?? PROFESSORA:

Leia mais

Amostragem e distribuições por amostragem

Amostragem e distribuições por amostragem Amostragem e distribuições por amostragem Carla Henriques e Nuno Bastos Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Contabilidade e Administração População, amostra e inferência estatística

Leia mais

Testes de Hipóteses II

Testes de Hipóteses II Testes de Hipóteses II Capítulo 12, Estatística Básica (Bussab&Morettin, 8a Edição) 6a AULA 06/04/2015 MAE229 - Ano letivo 2015 Lígia Henriques-Rodrigues 5a aula (06/04/2015) MAE229 1 / 23 1. Teste para

Leia mais

PHD 5742 Estatística Aplicada ao Gerenciamento dos Recursos Hídricos

PHD 5742 Estatística Aplicada ao Gerenciamento dos Recursos Hídricos PHD 574 Estatística Aplicada ao Gerenciamento dos Recursos Hídricos 8 a aula Testes Não-Paramétricos de Hipóteses Mario Thadeu Leme de Barros Luís Antonio Villaça de Garcia Abril / 005 Estatística Aplicada

Leia mais

AULA 04 Teste de hipótese

AULA 04 Teste de hipótese 1 AULA 04 Teste de hipótese Ernesto F. L. Amaral 03 de outubro de 2013 Centro de Pesquisas Quantitativas em Ciências Sociais (CPEQS) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal

Leia mais

Análise da Variância. Prof. Dr. Alberto Franke (48)

Análise da Variância. Prof. Dr. Alberto Franke (48) Análise da Variância Prof. Dr. Alberto Franke (48) 91471041 Análise da variância Até aqui, a metodologia do teste de hipóteses foi utilizada para tirar conclusões sobre possíveis diferenças entre os parâmetros

Leia mais

Inferência Estatística Básica. Teste de Hipóteses: decidindo na presença de incerteza

Inferência Estatística Básica. Teste de Hipóteses: decidindo na presença de incerteza Inferência Estatística Básica Teste de Hipóteses: decidindo na presença de incerteza Exemplo Inicial A ProCare Industries LTDA lançou, certa vez, um produto chamado Gender Choice. De acordo com a propaganda,

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Para que serve a inferência estatística? Método dos Momentos Maximum Likehood Estimator (MLE) Teste de hipótese: definições Aula de hoje Teste

Leia mais

Estatística Aplicada

Estatística Aplicada INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Ano Lectivo 006/007 Estatística Aplicada Ficha n.º Nos exercícios que se seguem, e caso seja necessário, considere que os pressupostos

Leia mais

Testes de Hipótese para uma única Amostra - parte I

Testes de Hipótese para uma única Amostra - parte I Testes de Hipótese para uma única Amostra - parte I 26 de Junho de 2014 Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Estruturar problemas de engenharia como testes de hipótese. Entender os

Leia mais

INFERÊNCIA EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS ANÁLISE DE DEVIANCE

INFERÊNCIA EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS ANÁLISE DE DEVIANCE INFERÊNCIA EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS ANÁLISE DE DEVIANCE A análise de deviance é uma generalização, para modelos lineares generalizados, da análise de variância. No caso de modelos lineares, utiliza-se

Leia mais

Apontamentos de Introdução às Probabilidades e à Estatística

Apontamentos de Introdução às Probabilidades e à Estatística i Índice 7. Estimação 1 7.1. Estimação pontual 1 7.1.1. Propriedades dos estimadores 1 7.1.2. Métodos de estimação 4 7.1.2.1. Método dos momentos 4 7.1.2.2. Método da máxima verosimilhança 5 7.1.3. Exemplos

Leia mais

Teste de hipóteses Página 1 de 8. Teste de hipóteses

Teste de hipóteses Página 1 de 8. Teste de hipóteses Teste de hipóteses Página 1 de 8 Teste de hipóteses O teste de hipóteses serve para verificar se uma dada amostra é ou não compatível com a população de onde foi tirada a amostra. Um teste de hipóteses

Leia mais

1 Probabilidade - Modelos Probabilísticos

1 Probabilidade - Modelos Probabilísticos 1 Probabilidade - Modelos Probabilísticos Modelos probabilísticos devem, de alguma forma, 1. identificar o conjunto de resultados possíveis do fenômeno aleatório, que costumamos chamar de espaço amostral,

Leia mais

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Análise de Variância - ANOVA Cap. 12 - Pagano e Gauvreau (2004) - p.254 Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1 / 39 Introdução Existem

Leia mais

Distribuições por Amostragem

Distribuições por Amostragem Distribuições por Amostragem Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu (DepMAT ESTV) Distribuições por Amostragem 2007/2008 1 / 27 Introdução: População, amostra e inferência estatística

Leia mais

Análise de Regressão EST036

Análise de Regressão EST036 Análise de Regressão EST036 Michel Helcias Montoril Instituto de Ciências Exatas Universidade Federal de Juiz de Fora Regressão sem intercepto; Formas alternativas do modelo de regressão Regressão sem

Leia mais

Estatística Aplicada II. } Algumas distribuições adicionais

Estatística Aplicada II. } Algumas distribuições adicionais Estatística Aplicada II } Algumas distribuições adicionais 1 Aula de hoje } Tópicos } Algumas distribuições adicionais } Referência } Barrow, M. Estatística para economia, contabilidade e administração.

Leia mais

Unidade IV Inferência estatística

Unidade IV Inferência estatística 6//5 Unidade IV Inferência estatística 4.. Introdução e histórico 4.. Conceitos fundamentais 4.3. Distribuições amostrais e Teorema central do limite 4.4. Estimação de parâmetros 4.5. Testes de hipóteses

Leia mais

AULA 11 - Normalidade e Inferência em Regressão Múltipla - Parte 1

AULA 11 - Normalidade e Inferência em Regressão Múltipla - Parte 1 AULA 11 - Normalidade e Inferência em Regressão Múltipla - Parte 1 Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ Distribuições amostrais dos estimadores MQO Nas aulas passadas derivamos o valor esperado e variância

Leia mais

Aula 5. Teste de Hipóteses II. Capítulo 12, Bussab&Morettin Estatística Básica 7ª Edição

Aula 5. Teste de Hipóteses II. Capítulo 12, Bussab&Morettin Estatística Básica 7ª Edição Aula 5. Teste de Hipóteses II. Capítulo 12, Bussab&Morettin Estatística Básica 7ª Edição Procedimento teste de hipótese para proporção. Resumo. (1) Estabelecer as hipóteses: H: p = p 0 contra uma das alternativas

Leia mais

Intervalos de Confiança - Amostras Pequenas

Intervalos de Confiança - Amostras Pequenas Intervalos de Confiança - Amostras Pequenas Teste de Hipóteses para uma Média Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela, Instituto de Química - UNESP Araraquara, SP capela@iq.unesp.br Araraquara, SP - 2016

Leia mais

Inferência a partir de duas amostras

Inferência a partir de duas amostras Inferência a partir de duas amostras Inferência a partir de duas amostras. Inferência sobre duas médias: amostras dependentes. Inferência sobre duas médias: amostras grandes e independêntes 3. Comparação

Leia mais

ESTATÍSTICA APLICADA II ANO LECTIVO 2013/2014. Exame Final 18 de Julho de 2014

ESTATÍSTICA APLICADA II ANO LECTIVO 2013/2014. Exame Final 18 de Julho de 2014 ESTTÍSTIC PLICD II O LECTIVO 3/4 Exame Final 8 de Julho de 4 Duração : 3 M ota: Responder um grupo por folha (utilize frente e verso de cada folha) Em todas as questões apresentar os cálculos efectuados

Leia mais

TESTE DO QUI-QUADRADO DE INDEPENDÊNCIA

TESTE DO QUI-QUADRADO DE INDEPENDÊNCIA TESTE DO QUI-QUADRADO DE INDEPENDÊNCIA Suponha que numa amostra aleatória de tamanho n de uma dada população são observados dois atributos ou características A e B (qualitativas ou quantitativas), uma

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 3

Delineamento e Análise Experimental Aula 3 Aula 3 Castro Soares de Oliveira Teste de hipótese Teste de hipótese é uma metodologia estatística que permite tomar decisões sobre uma ou mais populações baseando-se no conhecimento de informações da

Leia mais

Testes de Hipóteses sobre a média: Várias Amostras

Testes de Hipóteses sobre a média: Várias Amostras Testes de Hipóteses sobre a média: Várias Amostras Na aula de hoje veremos como comparar mais de duas populações, baseados em dados fornecidos por amostras dessas populações. A Análise de Variância (ANOVA)

Leia mais

TESTE DE COMPARAÇÃO MÚLTIPLA

TESTE DE COMPARAÇÃO MÚLTIPLA SUMÁRIO 1 TESTE DE COMPARAÇÃO MÚLTIPLA Quando a aplicação da análise de variância conduz à rejeição da hipótese nula, temos evidência de que existem diferenças entre as médias populacionais. Mas, entre

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/viali/ viali@mat.ufrgs.br Testes não-paramétricos Um teste não paramétrico testa outras situações que não parâmetros populacionais. Estas situações podem ser

Leia mais

Teste de hipóteses. Tiago Viana Flor de Santana

Teste de hipóteses. Tiago Viana Flor de Santana ESTATÍSTICA BÁSICA Teste de hipóteses Tiago Viana Flor de Santana www.uel.br/pessoal/tiagodesantana/ tiagodesantana@uel.br sala 07 Curso: MATEMÁTICA Universidade Estadual de Londrina UEL Departamento de

Leia mais

Hipóteses do modelo linear clássico (CLM) Análise da Regressão múltipla: Inferência. Hipóteses do CLM (cont.) O teste t. Distribuição normal amostral

Hipóteses do modelo linear clássico (CLM) Análise da Regressão múltipla: Inferência. Hipóteses do CLM (cont.) O teste t. Distribuição normal amostral 9/03/0 Hipótes do modelo linear clássico (CLM) Análi da Regressão múltipla: Inferência Sabemos que, dadas as hipótes de Gauss- Markov, MQO é BLUE Para realizarmos os testes de hipótes clássicos, precisamos

Leia mais

Aula 6. Testes de Hipóteses Paramétricos (I)

Aula 6. Testes de Hipóteses Paramétricos (I) Aula 6. Testes de Hipóteses Paramétricos (I) Métodos Estadísticos 2008 Universidade de Averio Profª Gladys Castillo Jordán Teste de Hipóteses Procedimento estatístico que averigua se os dados sustentam

Leia mais

Introdução à Bioestatística Turma Nutrição

Introdução à Bioestatística Turma Nutrição Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística Introdução à Bioestatística Turma Nutrição Aula 9: Testes de Hipóteses - Conceitos Básicos e Testes para Média

Leia mais

Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção

Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção Especialização em Engenharia de Processos e de Sistemas de Produção Projetos de Experimento e Confiabilidade de Sistemas da Produção Prof. Claudio Luis C. Frankenberg 2ª parte Experimentos inteiramente

Leia mais

7. Testes de Hipóteses

7. Testes de Hipóteses 7. Testes de Hipóteses Suponha que você é o encarregado de regular o engarrafamento automatizado de leite numa determinada agroindústria. Sabe-se que as máquinas foram reguladas para engarrafar em média,

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 4

Delineamento e Análise Experimental Aula 4 Aula 4 Castro Soares de Oliveira ANOVA Significativa Quando a aplicação da análise de variância conduz à rejeição da hipótese nula, temos evidência de que existem diferenças entre as médias populacionais.

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM DOIS FATORES E O PLANEJAMENTO FATORIAL

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM DOIS FATORES E O PLANEJAMENTO FATORIAL PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM DOIS FATORES E O PLANEJAMENTO FATORIAL Dr Sivaldo Leite Correia CONCEITOS E DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS Muitos experimentos são realizados visando

Leia mais

Inferência Estatística:

Inferência Estatística: Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística Inferência Estatística: Princípios de Bioestatística decidindo na presença de incerteza Aula 9: Testes de Hipóteses

Leia mais

TESTES DE HIPÓTESES - Generalidades

TESTES DE HIPÓTESES - Generalidades TESTES DE HIPÓTESES - Generalidades Uma hipótese estatística é uma conjectura sobre uma característica da população. Um teste de hipóteses é um procedimento estatístico que averigua se os dados sustentam

Leia mais

PHD 5742 Estatística Aplicada ao Gerenciamento dos Recursos Hídricos. 6 a aula Testes de Hipóteses

PHD 5742 Estatística Aplicada ao Gerenciamento dos Recursos Hídricos. 6 a aula Testes de Hipóteses PHD 5742 Estatística Aplicada ao Gerenciamento dos Recursos Hídricos 6 a aula Testes de Hipóteses Mario Thadeu Leme de Barros Luís Antonio Villaça de Garcia Abril / 2007 Estatística Aplicada ao Gerenciamento

Leia mais

ISCTE Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

ISCTE Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa ISCTE Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa Licenciatura em Gestão Exame de 2ª Época de Estatística II Duração: 2h +30m Nota: Não são prestados esclarecimentos durante a prova! Só é permitida

Leia mais

Teste de hipótese. Prof. Tiago Viana Flor de Santana

Teste de hipótese. Prof. Tiago Viana Flor de Santana INFERÊNCIA ESTATÍSTICA Teste de hipótese Prof. Tiago Viana Flor de Santana www.uel.br/pessoal/tiagodesantana/ tiagodesantana@uel.br sala 07 Universidade Estadual de Londrina UEL Departamento de Estatística

Leia mais

(a) Teste e IC para Duas Variâncias. (b) Teste para médias. Duas Amostras de Teste T e IC

(a) Teste e IC para Duas Variâncias. (b) Teste para médias. Duas Amostras de Teste T e IC Exercício 1 Contexto: amostras independentes de populações normais (a) Teste e IC para Duas Variâncias Método Hipótese nula Variância(Primeiro) / Variância(Segundo) = 1 Hipótese alternativa Variância(Primeiro)

Leia mais

Teste de hipótese de variância e Análise de Variância (ANOVA)

Teste de hipótese de variância e Análise de Variância (ANOVA) Teste de hipótese de variância e Análise de Variância (ANOVA) Prof. Marcos Vinicius Pó Métodos Quantitativos para Ciências Sociais Testes sobre variâncias Problema: queremos saber se há diferenças estatisticamente

Leia mais

ANÁLISE DE VARIÂNCIA - ANOVA. Prof. Adriano Mendonça Souza, Dr. Departamento de Estatística - PPGEMQ / PPGEP - UFSM

ANÁLISE DE VARIÂNCIA - ANOVA. Prof. Adriano Mendonça Souza, Dr. Departamento de Estatística - PPGEMQ / PPGEP - UFSM ANÁLISE DE VARIÂNCIA - ANOVA Prof. Adriano Mendonça Souza, Dr. Departamento de Estatística - PPGEMQ / PPGEP - UFSM UM EXEMPLO DE APLICAÇÃO Digamos que temos 6 métodos de ensino aplicados a 30 crianças

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento Matemática Curso Engenharia do Ambiente 2º Semestre 1º Folha Nº 5: Testes Paramétricos Probabilidades e Estatística 1. O director comercial de uma cadeia de lojas pretende comparar duas técnicas

Leia mais

Estatística Não Paramétrica. Como construir testes de aderência

Estatística Não Paramétrica. Como construir testes de aderência Estatística Não Paramétrica Como construir testes de aderência Teste Qui-quadrado Suposições amostra aleatória Dados nominais (sexo: M ou F) ou numéricos (idade: menor que 15, 15-24, 25-34, 35-44, 45-54,

Leia mais

Professora Ana Hermínia Andrade. Período

Professora Ana Hermínia Andrade. Período Teste de Hipóteses Professora Ana Hermínia Andrade Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Estudos Sociais Departamento de Economia e Análise Período 2016.1 Teste de Hipóteses O Teste de Hipóteses

Leia mais

Inferência estatística

Inferência estatística Inferência estatística Susana Barbosa Mestrado em Ciências Geofísicas 2013-2014 Inferência estatística Obtenção de conclusões sobre propriedades da população a partir das propriedades de uma amostra aleatória

Leia mais

ANÁLISE DOS RESÍDUOS. Na análise de regressão linear, assumimos que os erros E 1, E 2,, E n satisfazem os seguintes pressupostos:

ANÁLISE DOS RESÍDUOS. Na análise de regressão linear, assumimos que os erros E 1, E 2,, E n satisfazem os seguintes pressupostos: ANÁLISE DOS RESÍDUOS Na análise de regressão linear, assumimos que os erros E 1, E 2,, E n satisfazem os seguintes pressupostos: seguem uma distribuição normal; têm média zero; têm variância σ 2 constante

Leia mais

TESTE DE KOLMOGOROV-SMIRNOV. Professor Ewaldo Santana Universidade Estadual do Maranhão - UEMA

TESTE DE KOLMOGOROV-SMIRNOV. Professor Ewaldo Santana Universidade Estadual do Maranhão - UEMA TESTE DE KOLMOGOROV-SMIRNOV Professor Ewaldo Santana Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Conteúdo 2 Ewaldo Santana Introdução 3 Ewaldo Santana Introdução Testes estatísticos paramétricos, tais como

Leia mais

Conceitos básicos: Variável Aleatória

Conceitos básicos: Variável Aleatória : Variável Aleatória Variável aleatória (v.a.) valor numérico que é resultado de uma eperiência aleatória. Podemos ter variáveis aleatórias contínuas ou discretas. Eemplo 1: Suponha que lança duas moedas

Leia mais

MAE0229 Introdução à Probabilidade e à Estatística II

MAE0229 Introdução à Probabilidade e à Estatística II Exercício : Um projetista aeronáutico tem evidências teóricas de que a pintura do avião reduz sua velocidade média a uma potência e posição de apes especícas. Ele testa seis aviões consecutivos da linha

Leia mais

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves

Capítulo 9 - Regressão Linear Simples (RLS): Notas breves Capítulo 9 - Regressão Linear Simples RLS: Notas breves Regressão Linear Simples Estrutura formal do modelo de Regressão Linear Simples RLS: Y i = β 0 + β 1 x i + ε i, 1 onde Y i : variável resposta ou

Leia mais

Análise de Regressão EST036

Análise de Regressão EST036 Análise de Regressão EST036 Michel Helcias Montoril Instituto de Ciências Exatas Universidade Federal de Juiz de Fora Distribuição beta não central; Coef. de determinação; Quando X for aleatório. Distribuição

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR. Resumo 11 - Testes de Hipóteses

Stela Adami Vayego DEST/UFPR. Resumo 11 - Testes de Hipóteses Resumo - Testes de Hipóteses.. Introdução Como para a estimação, o propósito dos testes de hipóteses é ajudar o pesquisador a tomar uma decisão referente a uma população, examinando uma amostra (a menos

Leia mais

MAE0229 Introdução à Probabilidade e Estatística II

MAE0229 Introdução à Probabilidade e Estatística II Exercício A fim de comparar os salários médios anuais de executivos e executivas de uma determinada cidade, amostras aleatórias de n = 26 executivos e n 2 = 24 executivas foram coletadas obtendose os valores

Leia mais

TESTES DE HIPÓTESES. Conceitos, Testes de 1 proporção, Testes de 1 média

TESTES DE HIPÓTESES. Conceitos, Testes de 1 proporção, Testes de 1 média TESTES DE HIPÓTESES Conceitos, Testes de 1 proporção, Testes de 1 média 1 Testes de Hipóteses População Conjectura (hipótese) sobre o comportamento de variáveis Amostra Decisão sobre a admissibilidade

Leia mais

Teste de Cochran (Homogeneidade de Variância)

Teste de Cochran (Homogeneidade de Variância) ara o modelo heterocedástico, vamos inicialmente testar as hipóteses Os métodos mais utilizados são os testes de Cochran, Bartlett e de Levene. Teste de Cochran (Homogeneidade de Variância) O teste de

Leia mais

Razão para rejeitar H 0

Razão para rejeitar H 0 Processo do teste de hipótese Hipótese de pesquisa: a idade média da população é 5 H : μ = 5 H 1 : μ 5 É X = improvável se μ =5? População Selecionar amostra aleatória Sim: Rejeite Ho Para definir pouco

Leia mais

H 0 : m 1 = m 2 =... = m I = 0 H a : pelo menos m u m k, para algum u k (u,k=1,2,...,i)

H 0 : m 1 = m 2 =... = m I = 0 H a : pelo menos m u m k, para algum u k (u,k=1,2,...,i) Em um experimento ao se comparar as médias de tratamentos ou dos níveis de um fator de tratamentos, inicialmente, formula-se a seguintes hipóteses: H 0 : m = m =... = m = 0 H a : pelo menos m u m k, para

Leia mais

Regression and Clinical prediction models

Regression and Clinical prediction models Regression and Clinical prediction models Session 4 Introducing statistical modeling Part 1 (Analysis of variance) Pedro E A A do Brasil pedro.brasil@ini.fiocruz.br 2018 Objetivos Introduzir a ideia de

Leia mais