II Seminário Nacional em Estudos da Linguagem: 06 a 08 de outubro de 2010 A RELEITURA DA NARRATIVA HISTÓRICA SOB O PONTO DE VISTA DO DEGREDADO

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1 A RELEITURA DA NARRATIVA HISTÓRICA SOB O PONTO DE VISTA DO DEGREDADO SANTOS, Mara Terezinha (Professora PDE/UNIOESTE) SOUZA, Wagner de (Professor Orientador/UNIOESTE) RESUMO: Produção literária característica e representativa da pós-modernidade, pautada, entre outros, nos Estudos Culturais e Pós-coloniais, a releitura de narrativas e fatos históricos, contados por meio de vozes não oficiais, destoam e põem em xeque o discurso canônico dominante. E, nesse contexto, de acordo com Coutinho (2003), as formas literárias oficiais passam a conviver com vozes alternativas que haviam sido silenciadas durante séculos de exploração. Desse modo, sob a ótica da inversão, surgem, no cenário da literatura brasileira das décadas de 80 e 90, produções artísticas, cujo discurso reatualiza e (re)apresenta os fatos por meio da voz das minorias, daqueles que, antes excluídos, tornamse, agora, foco de interesse. Assim, na consideração desses pressupostos, constitui-se como objetivo central desse estudo uma proposta de análise do romance Terra papagalli, de José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta, na releitura dos episódios históricos que marcaram a história oficial do descobrimento do Brasil, contada sob o ponto de vista do degredado. Para tanto, toma-se como aporte teórico, principalmente, os estudos de Bakhtin (1981), Burke (1992), Menton (1993), Cândido (2000) e Coutinho (2003); os quais fundamentam a análise proposta, na observância do modo como a (re)visão dos fatos, por outro olhar e/ou leitura, atua na ressignificação do texto. PALAVRAS-CHAVE: Literatura; pós-modernidade; releitura, discurso das minorias. 1- Introdução O texto literário como atividade humana e, portanto, social institui-se na tríade autor/obra/leitor e também nas relações que estabelece com outras obras, autores, épocas e campos sociais, como a cultura, a economia, a história, entre outros. E, especialmente, nas produções literárias da pós-modernidade torna representativo o diálogo entre os textos por meio de releituras realizadas pelo recurso paródico, o qual segundo Hutcheon (1985), caracteriza-se como um processo integrado de modelação estrutural, de revisão reexecução, transcontextualização de obras anteriores (HUTCHEON, 1985, p. 22). Assim, narrativas históricas e ficcionais são retomadas, pela paródia, por vozes não oficiais, que destoam do discurso canônico dominante e, nessa perspectiva, segundo

2 Coutinho (2003), as formas literárias oficiais passam a conviver com vozes alternativas que haviam sido silenciadas durante séculos de exploração..esse revisionismo presente na produção literária pauta-se, principalmente, em estudos decorrentes das décadas de 80 e 90, como os Estudos Culturais, por exemplo, os quais reconfiguram o cenário da literatura ao dar destaque a textos até então excluídos e que, reitera o autor agora são vistos como uma prática discursiva entre outras, num campo complexo, mutável e contraditório da produção cultural (COUTINHO, 2003, p. 74). Nesse sentido, os Estudos Culturais evidenciam a cultura popular e nesse intento, segundo Culler (1999), são movidos pela tensão entre o desejo de recuperar a cultura popular como expressão do povo e de dar voz à cultura de grupos marginalizados, e o estudo da cultura de massa como uma imposição ideológica, uma formação ideológica opressora (CULLER, 1999, p. 51). Nessa direção, inúmeros estudos e teses abordam e questionam os valores e as verdades até então inquestionáveis, propondo releituras de textos clássicos sob um outro olhar, geralmente daquele que ficou esquecido e que ora se torna foco de interesse, pois O desvio de olhar passa a ser uma constante na Historiografia Literária e os mesmos episódios passam a ser relatados por personagens distintas. Surge também não só uma quantidade de histórias não oficiais, que vem a por em xeque a autoridade da versão canônica, como passam a integrar a Historiografia literária tanto a produção de grupos até então excluídos por essa vertente, como os chamados grupos étnicos minoritários, quando ainda outros registros, como o popular, tradicionalmente contraposto ao erudito. (COUTINHO, 2003, p. 78). Nesse contexto, surgem produções literárias, cujo discurso revela a voz das minorias, aqueles que nas narrativas oficiais atuaram como coadjuvantes e ora tomam o discurso para si, ao narrarem os fatos sob o seu ponto de vista. E, sob essa perspectiva é que se propõe a análise do romance Terra papagalli, de José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta, na releitura dos episódios que marcaram a história oficial do Brasil narrados, entre outros documentos, pela Carta de Achamento do Brasil, de Pero Vaz de Caminha. Nesse propósito, pretende-se verificar como a (re)visão dos fatos, pelo viés da paródia, atua na ressignificação do texto.

3 2 - A voz das minorias nas produções literárias da pós-modernidade. As releituras dos textos clássicos pelo uso do recurso paródico apresentam-se como produções características e recorrentes na pós-modernidade. Entretanto, já nas produções das décadas de 20 e 30 e, segundo o que aponta Cândido (2000), o Modernismo vem romper com o tom de idealização na literatura, dado pela herança cultural europeia presente na arte nacional. Isso se dá, ressalta o autor, principalmente, por meio dos seguintes aspectos: a destruição dos tabus formais, a libertação do idioma literário, a paixão pelo dado folclórico, a busca do espírito popular e a irreverência como atitude. Nessa revisão acerca da história e da literatura importa, destaca Cândido, uma série de recalques históricos, sociais, étnicos que são trazidos à tona da consciência literária. E, assim o mulato e o negro são definitivamente incorporados como temas de estudo, inspiração, exemplo. O primitivismo é agora fonte de beleza e não mais empecilho à elaboração da cultura (CÂNDIDO, 2000, p. 135). A partir dessa reconfiguração da produção literária no cenário nacional, nas décadas seguintes, entre 80 e 90, a (re)visão dos fatos históricos e das narrativas literárias contadas pela voz dos grupos minoritários torna-se recorrente, visto que, segundo Souza (2005) A literatura pós-moderna denota certa necessidade de recontar o passado. Neste sentido, busca desmistificar a história e sugerir uma versão mais justa para dar voz aos esquecidos, excluídos e todos aqueles que ficaram fora do foco de atenção. (p. 120) Assim, narrativas cujos protagonistas ou narradores recontam os fatos sob o viés dos grupos marginalizados como a mulher, o negro, o índio, por exemplo, fazem parte de textos recentes na literatura da América Latina. De acordo com Coutinho (2003), em Literatura comparada na América Latina, é a partir da década de 70 que se começa a considerar outras obras, que não as canônicas, como textos literários. Tal fato se deve, segundo o que dispõe o autor, aos chamados Estudos Culturais e Pós-coloniais, entre outros, os quais trazem ao cenário literário a voz dos grupos minoritários, que, até então, estavam marginalizados, visto que os estudos dos clássicos na América Latina pautavam-se nos moldes europeus, os quais eram representados como modelos universais.

4 Entretanto, especificamente, a partir dos Estudos Culturais e do Multiculturalismo, a Literatura latino-americana, segundo Coutinho (2003), passa-se a incluir a produção de diversas nações que integram cada país do continente, desde a burguesa, oficial, às populares, operárias e étnicas e, desse modo, desmascara-se, entre outras coisas, O domínio exercido pela palavra escrita sobre a produção cultural do continente, e as formas literárias eleitas pelo discurso oficial passam a conviver com vozes alternativas que haviam sido silenciadas durante séculos de exploração e dominação (p. 52) Em decorrência desse novo cenário histórico e literário, advindo da pósmodernidade, cujas obras e discursos tendem, conforme Coutinho (2003), do coeso, unívoco e universal para o plural e descentrado, as produções artísticas e os fatos históricos passam a ser contados sob o ponto de vista das pessoas comuns. Em A escrita da história: novas perspectivas, Peter Burke (1992), ao falar da história vista de baixo, assinala as suas funções principais, as quais são dadas primeiramente para servir como um corretivo à história da elite e, em segundo lugar, para abrir possibilidade de uma síntese rica da compreensão histórica. Nesse aspecto, destaca A importância da história vista de baixo é mais profunda do que apenas propiciar aos historiadores uma oportunidade para mostrar que eles podem ser imaginativos e inovadores. Ela proporciona também um meio para reintegrar sua história aos grupos sociais que podem ter pensado tê-la perdido, ou que nem tinham conhecimento da existência de sua história. (p. 59). Nessa mesma direção, Mignolo (2001), ao tratar das semelhanças e diferenças que se estabelecem entre a literatura e a história, reitera que a ficcionalidade e a veracidade, respectivamente, difere uma da outra. Destaca, porém, que a semelhança entre esses dois campos reside na oposição às formas literárias cultas e da necessidade de dar voz aos que os processos de colonização reduziram ao silêncio, visto que No caso do romance contemporâneo, a imitação do discurso historiográfico e antropológico provém de uma oposição aos discursos antropológicos e historiográficos que criaram uma imagem da história ou das comunidades marginalizadas que o romancista procura corrigir, ou, pelo menos, enfrentar. (MIGNOLO, 2001, p.133).

5 Sob essa ótica, no romance Terra papagalli, ao se retomar os episódios do descobrimento do Brasil, pelo viés literário, se faz por meio da voz do degredado e, assim, revisita-se o passado histórico pelo enfoque dado (in)versão do discurso oficial. Para Menton (1993) tais produções constituem-se em textos representativos do que o autor denomina de nueva novela histórica, decorrentes do período de 1979 a 1992, as quais apresentam seis faces características: a) la subordinación a la reproducción de cierto periodo histórico, b) la distorsión consciente de a historia mediante omisiones, exageraciones y anacronismos, c) la ficcionalización de personagens históricos, d) la metaficción o los comentários del narrador sobre el proceso de criación, e) la intertextualidad, e f) los conceptos bajtinianos de lo dialógico, lo carnavalesco, la parodia y la heteroglosia. Em Terra papagalli as faces da nova novela histórica, descritas por Menton (1993) aplicam-se, principalmente, aos seguintes aspectos: a) a subordinação a um período histórico o romance faz a releitura dos fatos históricos do descobrimento do Brasil e, desse modo, vincula-se tanto ao texto que parodia a Carta de Achamento como aos fatos por ele narrados, no caso o passado histórico brasileiro. b) A distorção consciente da história no texto de Torero e Pimenta, os episódios oficiais do descobrimento são, pela parodia, (re)apresentados e invertidos pela ótica do degredado. c) A ficcionalização de personagens históricos no romance, personagens reais do passado histórico brasileiro são trazidos à narrativa ficcional, como, por exemplo, o papel de Caminha, o escrivão da frota de Cabral, é retomado pelo personagem-narrador, Cosme Fernandes, na narração acerca dos episódios da descoberta da nova terra. Nesse aspecto, conforme defende Menton (1993), destaca-se o trabalho dos novelistas do século XIX, que escolhiam como protagonistas os cidadãos comuns, aqueles que não tinham história, pois los historiadores de orientación sociológica de fines del siglo XX se fijan em los grupos que aparentemente insignificantes para ampliar nuestra comprensión del pasado (MENTON, 1993, p. 43). d) A intertextualidade aqui, se estabelece no diálogo entre o romance e o texto da Carta de Achamento, assim como na referência que faz, no interior do romance, por exemplo, ao poema Canção do exílio, de Gonçalves. E, ainda, na retomada e na referência aos fatos históricos do descobrimento. e) Os conceitos bathinianos de dialogia, carnavalização, paródia e mistura em Terra papagalli a (re)visão e a (in)versão da história sob o olhar do degredado, pela paródia, estabelece o diálogo entre os textos e os

6 fatos e, assim, na releitura, a narrativa recebe nova significação, visto que, conforme Bakhtin (1981), na carnavalização da literatura, como na festa carnavalesca, revela-se o mundo invertido, pois As leis, as proibições e restrições, que determinavam o sistema e a ordem da vida comum, isto é, extracarnavalesca, revogam-se durante o carnaval: revogam-se antes de tudo o sistema hierárquico e todas as forma conexas de medo, reverência, devoção, etiqueta, etc., ou seja, tudo o que é determinado pela desigualdade social hierárquica e por qualquer outra espécie de desigualdade (inclusive etária) entre os homens. (BAKHTIN, 1981, p. 105). Aqui, como recorte de análise, tomar-se-á o recurso paródico como princípio de inversão que se institui na releitura dos fatos históricos pela narrativa ficcional. 3 - A releitura da historiografia oficial pelo viés da paródia. Embora não se constitua enquanto um efeito de linguagem característico da modernidade, o termo paródia, de acordo com Sant Anna (2006), institucionalizou-se no século XVII e consiste num recurso que vem se tornando cada vez mais presente nas obras contemporâneas. Para o autor, significa que a frequência com que aparecem textos parodísticos testemunha a arte contemporânea que se compraz num exercício de linguagem onde a linguagem se dobra sobre si mesma num jogo de espelhos (p. 29). Assim, por meio do processo dialógico, os textos, especialmente os literários, são retomados sob diferentes perspectivas, seja de época, sociedade ou ponto de vista. E, nesse sentido, a paródia configura-se como um momento de descontinuidade, de inversão, de ambiguidade e de contradição, ou seja, a paródia foge ao jogo de espelhos denunciando o próprio jogo e colocando as coisas fora do seu lugar certo (SANT ANNA, 2006, p. 29). Bakhtin (1981) ao tratar do uso do recurso paródico na releitura dos textos clássicos, o aborda sob a ótica da carnavalização da literatura, cujo caráter simbólico, tal qual a festa carnavalesca permite uma vida desviada da ordem habitual, em certo sentido uma vida às avessas, um mundo invertido (p.105), e ressalta que, nesse contexto, a paródia institui-se em uma criação ambivalente, às avessas, assim O parodiar carnavalesco era empregado de modo muito amplo e apresentava formas e graus variados: diferentes imagens (os pares

7 carnavalescos de sexos diferentes, por exemplo) se parodiavam umas às outras de diferentes maneiras e sob diferentes pontos de vista, e isto parecia constituir um autêntico sistema de espelhos deformantes: espelhos que alongam, reduzem e distorcem em diferentes sentidos e diferentes graus (1981, p. 109). Sob esse mesmo enfoque, Sant Anna (2006), reitera, ainda, que a paródia consiste num efeito de linguagem que se estabelece no jogo de confronto, no choque de interpretação, pois, o que o texto parodístico faz é exatamente uma re-apresentação daquilo que havia sido recalcado. Uma nova e diferente maneira de ler o convencional. É um processo de liberação do discurso. É uma tomada de consciência crítica (p. 31). Hutcheon (1985) reitera, porém, que a paródia define-se além da inversão e da ironia, suas características ampliam-se para a reatualização e reverência aos textos com os quais dialoga, assim A paródia é, pois, a repetição, mas repetição que inclui diferença, é imitação com distância crítica, cuja ironia pode beneficiar e prejudicar ao mesmo tempo. Versões irônicas de transcontextualização e inversão são seus principais operadores formais, e o âmbito do ethos pragmático vai do ridículo desdenhoso à homenagem reverencial. (HUTCHEON, 1985, p. 54) Assim, sob o enfoque da reverência, da inversão e transcontextualização dos textos do passado histórico brasileiro, em Terra papagalli reconta-se a viagem e a chegada de Pedro Álvares Cabral às terras brasileiras, em 22 de abril de 1500, cuja data, segundo Olivieri e Villa (1999) representa a tomada de posse do território brasileiro pelo Reino de Portugal, bem como, o momento da inclusão do Brasil na história universal. Esses fatos, de acordo com os autores, relatados pelos viajantes que aqui estiveram, constituíram-se em documentos históricos acerca do nascimento do país e, devido à sua importância, tornaram-se também os primeiros textos da literatura brasileira, ou seja, a literatura de informação. Um dos primeiros desses textos, A Carta de Achamento do Brasil, escrita por Pero Vaz de Caminha ao Rei de Portugal, em maio de 1500, relata o descobrimento da terra, descrevendo seus aspectos físicos e os contatos com os nativos.

8 Na releitura desses acontecimentos, pela paródia, o protagonista de Terra papagalli, Cosme Fernandes, um dentre os vários degredados que estavam na frota de Cabral, narra, em forma de diário de bordo, os episódios do descobrimento ao Conde de Ourique. E, assim, (re)assume o papel de Caminha, agora sob um outro viés, o olhar do degredado, que revela uma outra face acerca da história. Nesse propósito, o personagemnarrador destaca como uma das finalidades de seu relato a seguinte questão E digo que não vos servirei descabidas mentiras e gigantescos exageros, como fazem alguns escritores pensando em tirar dinheiro dos tolos, mas antes alimentarei vossa mente com fatos verdadeiros que, por serem reais, nos atiçam mais a curiosidade que a mais fantástica das lendas. (TORERO e PIMENTA, 2000, p. 07) Aqui, por meio da ironia, refere-se aos escritores da história oficial e propõe-se, ao contrário destes, mostrar a verdade dos fatos. Nesse intento, narra a saída de Portugal e os sofrimentos vividos por ele e seus companheiros durante a viagem. Narra, também, que fora condenado ao degredo por, acidentalmente, confessar, quando noviço, ao Padre Videira,que tivera uma relação amorosa e sexual com a jovem Lianor. E, assim como ele, os outros degredados ali estavam como punição a crimes que cometeram, sobre os quais cita nomes e respectivos delitos, dentre eles destacam-se Simão Caçapo por ter roubado e vendido um mapa secreto; Afonso Ribeiro por ter abusado de uma freira; Rui Quintal por ter declarado seu sítio em Taveira independente de Portugal; Jácome Roiz, que se dizia boticário, por ter inventado um laxante que matou mais de vinte pessoas em Torres Videas. (...) (TORERO e PIMENTA, 2000, p. 28) Condenados por crimes religiosos, políticos e morais, os degredados são, agora, personagens que a paródia põe em cena e que tem Cosme Fernandes como narrador e portavoz dessa nova história. E, nessa função, no romance, é ele o heroi do descobrimento, é ele que, em 22 de abril, avista a nova terra. Sobre isso relata Logo de manhã alguns fura-buxos voaram sobre as naus e com isso agitaram-se todos, por serem estes sinais da proximidade da terra.

9 Isto era por volta da hora nona e aconteceu que um soldado deu-me um pontapé e mandou-me ir consertar uma vela que tinha rasgado. Subi até o cesto da gávea e então aconteceu algo de que muito me orgulho e demonstra que o Altíssimo, ao menos uma vez, voltou seus grandes olhos para mim. E foi isso que avistei ao longe o cume de um monte e depois dele, logo atrás, uma serras. Com toda a força gritei então: Terra à vista! (TORERO e PIMENTE, 2000, p. 37) Depois desse acontecimento, prossegue a narrativa relatando a ancoragem, o encontro com os nativos e também o fato de serem deixados, pelo próprio Cabral, ele e mais outros seis degredados, em uma ilha brasileira. Aí narra seus feitos: as relações que estabeleceram com os nativos, a colonização da terra, as guerras e o comércio que inicia na ilha, que batizam como Terra dos papagaios, da qual Cosme é nomeado, por seus amigos, rei e senhor. Em um dos episódios com os nativos, Cosme Fernandes relata que ao sentirem-se acuados, os enfrentam com o discurso próprio do colonizador, reiterando a sua missão de paz naquela terra, como se pode observar na passagem que segue Senhores bárbaros, bem-aventurados sois por receberdes os emissários de Sua Majestade, el-rei D. Manuel, o primeiro desse nome. Mesmo sendo nós legítimos donos destes chãos, viemos em missão de amizade e para fins de comércio pacífico entre o rei e a nação portuguesa; porém, sabei que se rejeitardes essa prova de mansidão, tereis contra si a ira dos exércitos de cuja valentia e destemor são testemunha os povos da Europa e do Oriente. Aceita, pois, esta feliz submissão e tratai-nos com a modéstia que cabe aos valentes cavaleiros de uma nação que só é poderosa porque é humilde e temente a Deus. (TORERO e PIMENTA, 2000, p. 57) No relato desses fatos, revela a face humorística do texto que, de acordo com Menton (1993), constitui-se como uma das características da paródia. E, pelo viés do humor, Cosme Fernandes aproveita-se dos episódios que vive na Terra dos papagaios para deles tirar lições, as quais chama de mandamentos para ali bem viver. Aponta, no decorrer dos fatos que compõem a narrativa, dez mandamentos, dentre os quais destacam-se: Disso que vos contei acima, acho que se pode tirar mais um aprendizado das usanças que tem essa gente e é isto que, quando aparecer alguma dificuldade, mesmo que seja de simples solução, é preciso fazer alarde,

10 espetáculo e pompa, pois nessa terra mais vale o colorido do vidro que a virtude do remédio (TORERO e PIMENTE, 2000, p. 75) É aquela terra um lugar onde tudo está à venda e não há nada que não se possa comprar, seja água ou madeira, cocos ou macacos. Mas o que mais lá se vende são homens, que se trocam por qualquer mercadoria e são comprados com as mais diversas moedas. (p. 105) E o resumo de meu entendimento é que naquela terra de fomes tantas e lei tão pouca, quem não come é comido. (p. 189) Ao tomar o discurso e, assim, a condução da história, revela-se em Terra papagalli, por meio do tom de humor e ironia, a questão da submissão do nativo ao invasor, à sua cultura e religião. E, nessa relação de poder e serviência, criam-se as normas de conduta, os mandamentos que, focados pelo olhar da história vista de baixo, revelam as marcas hostis da colonização, muitas vezes, não lembradas e não ditas pela história oficial. Nesse processo de inversão, o texto literário ao evidenciar as produções culturais de massa, dos grupos sociais minoritários, evidencia o simbolismo da linguagem, as matizes, as imagens, as diferentes vozes, a linguagem de massa: a carnavalização da literatura. E, ao se evidenciar o vasto e alegórico universo que compõe o carnaval com suas máscaras, seu efeito parodístico, suas antíteses, revela também o inconsciente social e as práticas sociais. Nesse aspecto, o texto literário ao expor seu universo cultural de diferentes matizes retrata, conforme Bakhtin (1981), a carnavalização da vida. 4 - Considerações finais Ao (re)apresentarem-se os episódios históricos por um outro olhar, cujo foco destoa do discurso oficial, recriam-se, também, em Terra papagalli, os seus sentidos e, nessa perspectiva, a paródia, segundo Sant Anna (2006), é um ato de insubordinação contra o simbólico, uma maneira de decifrar a Esfinge da Mãe Linguagem (...) Sendo uma rebelião, a paródia é parricida. Ela mata o texto-pai em busca da diferença (p. 32). Assim, sob a ótica da insubordinação, da inversão do texto-fonte e pela voz do degredado, a releitura dos episódios do descobrimento, relatado, entre outros, pela Carta de Achamento do Brasil, possibilita a (re)visão do discurso oficial/dominante e oferece uma

11 outra possibilidade de leitura dos fatos, aquela que põe em foco outras vozes, cujo discurso, outrora esquecido, revela agora a sua versão da história. Nessa direção, embora a língua, conforme Barthes (2000), seja o local de excelência em que o poder se instala e se constitui, também é por meio da língua, especificamente da literatura, que se pode romper com o fascínio linguístico, pois, segundo o que ressalta o autor, é no jogo das palavras, em que se institui o texto literário, é que a língua deve ser combatida, desviada, pois essa trapaça salutar, essa esquiva, esse logro magnífico que permite ouvir a língua fora do poder, no esplendor de uma revolução permanente da linguagem, eu a chamo, quanto a mim: literatura (p. 16). Desse modo, portanto, ao encenar a linguagem ao invés de simplesmente utilizá-la, conforme defende Barthes (2000), a literatura possibilita o convívio e a expressão das diferentes vozes sociais no discurso literário o que, segundo Bakhtin (1981), aproxima a festa carnavalesca à literatura, a qual nada absolutiza, apenas proclama a alegre relatividade de tudo (BARTHES, 2000, p. 107). Referências bibliográficas BAKHTIN, M. Problemas da poética de Dostoiévski. (Trad. Paulo Bezerra). Rio de Janeiro: Forense Universitária, BARTHES, R. Aula. (Trad. Leyla Perrone-Moisés). São Paulo: Editora Cultrix, BURKE, P. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, CANDIDO, A. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. São Paulo: T. A. Queiroz, CAMINHA, P. V. A carta de Achamento do Brasil. In: OLIVIERI, A. C., VILLA, M. A. (org.) Cronistas do descobrimento. São Paulo: Ática, COUTINHO, E. Literatura comparada na América Latina: ensaios. Rio de Janeiro: UERJ, CULLER, J. Teoria literária: uma introdução. (Trad. Sandra Vasconcelos) São Paulo: Beca Produções Culturais, 1999.

12 HUTCHEON, L. Uma teoria da paródia. Portugal: Edições 70, MENTON, S. La nueva novela histórica de la América Latina México: Fondo de Cultura Económica, MIGNOLO, W. Lógica das diferenças e política das semelhanças da literatura que parece história ou antropologia e vice-versa. In: CHIAPPNI, L.; AGUIAR, F. (orgs.) Literatura e história na América Latina: Seminário Internacional, 9 a 13 de setembro de Trad. Joyce Rodrigues Ferraz (espanhol), Ivone Daré Rabello e Sandra Vasconcelos (francês). São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001, p OLIVIERI, A.C., VILLA, M. A.(orgs.). Cronistas do descobrimento. São Paulo: Ática, TORERO, J. R., PIMETA, M. A. Terra papagalli: narração para preguiçosos leitores da luxúria, irada, soberba, invejável, cobiçada e gulosa história do primeiro rei do Brasil. Rio de Janeiro: Objetiva, SANT ANNA, A R. Paródia, paráfrase & cia. 7 ed. São Paulo: Àtica, SOUZA, W. A história das mulheres e a do Brasil em: a mãe da mãe da sua mãe e seus filhos. In: Revista de Literatura, História e Memória/Grupo de Pesquisa em Educação, Cultura, Linguagem e Arte. V. 1, n. 1, Cascavel: EDUNIOESTE, 2005.

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