ESTUDOS RURAIS E O PENSAMENTO GEOGRÁFICO BRASILEIRO: do positivismo clássico ao neopositivismo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDOS RURAIS E O PENSAMENTO GEOGRÁFICO BRASILEIRO: do positivismo clássico ao neopositivismo"

Transcrição

1 ESTUDOS RURAIS E O PENSAMENTO GEOGRÁFICO BRASILEIRO: do positivismo clássico ao neopositivismo Flamarion Dutra Alves 1 Enéas Rente Ferreira 2 Resumo Os estudos rurais na geografia brasileira têm representado grande importância na produção do conhecimento e nas discussões epistemológicos acerca das teorias e metodologias. A evolução teórico-metodológica da geografia rural acompanha, de certa forma, a tendência da geografia como um todo, nesse sentido, a compreensão das diferentes perspectivas metodológicas se fazem necessárias para entender a influência nas pesquisas rurais. Nesse artigo, faremos uma breve análise da transição da perspectiva clássica para teorética da geografia rural. Palavras-chave: Geografia rural; metodologia, história da geografia, teoria. INTRODUÇÃO As investigações sobre a história do pensamento geográfico são importantes debates para vislumbramos as questões ligadas à teoria e método da geografia, além de contribuir para a epistemologia dessa ciência. Dentro da geografia, existem diversos ramos de pesquisa que tratam dos assuntos humanos e físicos, nesse artigo focamos as perspectivas dos estudos rurais conjugando a história do pensamento geográfico. As clássicas divisões paradigmáticas da geografia são balizadoras para um estudo inicial de sua história, alguns trabalhos já trabalharam essa questão historiográfica antes, como Gusmão (1978), Diniz (1984), Ferreira (2002) e Alves e Ferreira (2007, 2008a, 2008b). Inicialmente compreendida em clássica ou tradicional, a partir da década de 1930 com estudos regionais e descritivos, um segundo momento 1 Doutorando em Geografia IGCE/UNESP Campus de Rio Claro SP. Integrante do Núcleo de Estudos Agrários (NEA) da UNESP Rio Claro. dutrasm@yahoo.com.br 2 Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia IGCE / UNESP Rio Claro. Líder do Grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos Agrários (NEA). UNESP Rio Claro. eneasrf@rc.unesp.br

2 paradigmático entra em vigor em meados das décadas de sob a perspectiva neopositivista dando ênfase aos modelos espaciais e técnicas estatísticas e matemáticas, no fim da década de 1970 e início da década de 1980 emerge uma maior preocupação com as relações sociais e o espaço social, caracterizado por metodologias críticas, como o materialismo históricodialético. A grande indagação é com relação aos estudos rurais a partir da década de 1990, não só eles, mas como a geografia humana em geral, ao tratarmos do paradigma norteador dos pressupostos teórico-metodológicos das pesquisas. Pois, surgem diversas tendências metodológicas ou mesmo a reedição dos velhos pressupostos teóricos, re-modelando os procedimentos, técnicas, métodos, conceitos e categorias de análise geográfica. Dessa forma, debateremos algumas questões paradigmáticas e metodológicas situando na geografia, contextualizando com os estudos rurais em seus diferentes momentos históricos. Analisando o período considerado clássico da geografia rural e a transição para a geografia teorética brasileira, observando as principais características desse momento. RUPTURA DE PARADIGMAS NA CIÊNCIA Uma ciência é composta por seus paradigmas que norteiam a direção das pesquisas, bem como a fundamentação de todo arcabouço teórico, conceitual e técnico. Nesse sentido, concordamos com a base de pensamento de Thomas Kuhn (1975) da criação de paradigmas e de uma estrutura básica criada em cada ciência, fundamentada por teorias e métodos. As divisões que existem na geografia estão ligadas aos paradigmas ou filosofias ou doutrinas que caracterizam um grupo cientistas, assim, a existência de um paradigma nem mesmo precisa implicar a existência de qualquer conjunto completo de regras (KUHN, 1975, p.69). Dessa forma, existe um padrão metodológico que baliza as pesquisas e a ocorrência de escolas de pensamento os paradigmas orientam as pesquisas, seja modelando-as diretamente, seja através de regras abstratas (KUHN, 1975, p.72).

3 As escolas de pensamento na geografia rural estão atreladas aos paradigmas e pressupostos teórico-metodológicos. Dessa forma, a alteração de idéias, e consequentemente, de bases teórico-metodológicas conjuga com o período de renovação na ciência O significado das crises consiste exatamente no fato de que indicam que é chegada a ocasião para renovar os instrumentos (KUHN, 1975, p.105). Quando uma corrente de pensamento não consegue explicar os fenômenos ou quando outra corrente de pesquisadores traz algo novo em termos teóricos acontecerá uma [...] rejeição de um paradigma revelará de uma maneira mais clara e completa: uma teoria científica, após ter atingido o status de paradigma, somente é considerada inválida quando existe uma alternativa disponível para substituí-la (KUHN, 1975, p.108). Essa exposição dos fundamentos de Kuhn (1975) mostrou a preocupação em entender o sentido das mudanças de paradigmas, e o que isso poderá representar para as velhas e novas correntes de pesquisadores e pensamento. Transpondo este assunto para a geografia rural, a ruptura dos paradigmas se deve ao enfraquecimento teórico-metodológico e as novas idéias que surgem com as combinações de pensamento e metodologias. ESTUDOS RURAIS NA GEOGRAFIA CLÁSSICA ( ) Definimos como período clássico da geografia rural brasileira, aquele compreendido entre a década de 1930 a final da década de 1960, salientando que este momento teve maior freqüência de estudos clássicos, ou seja, positivismos clássicos, indutivos, idiográficos com trabalhos empíricos e descrições físicas e humanas da paisagem, relacionando-os e extraindo sínteses regionais. A influência da escola francesa de Vidal de La Blache é constatada nas publicações de Pierre Monbeig, com a predominância dos trabalhos regionais, buscando compreender os diferentes gêneros de vida e os habitat rurais. Pierre Deffontaines também apresenta vários trabalhos sobre a Geografia humana, na qual sua base teórico-metodológica confere com a escola francesa, sobretudo no estudo das paisagens e das diferentes regiões brasileiras. No Brasil, a influência francesa na produção científica geográfica é marcante, devido a presença de diversos geógrafos franceses na fundação dos

4 primeiros cursos de Geografia, na Universidade de São Paulo e na Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Pierre Deffontaines e Pierre Monbeig são nomes clássicos e influentes nesse período. Com uma metodologia diferenciada, a escola alemã representada por Léo Waibel apresenta um esquema metodológico para a geografia rural divido em três grandes eixos: estatístico, ecológico e fisionômico. Todavia, sua base técnica advém dos trabalhos de campo, do método indutivo-empírico, aliada a inserção de dados estatísticos para corroborar o trabalho de campo. A presença de geógrafos alemães no Brasil se deu por suas participações nas pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que tinham como objetivo conhecer o território nacional, ainda pouco desbravado e conhecido. E a contribuição da escola alemã e de sua metodologia foi importante. A importância de Leo Waibel Como bases teóricas de Leo Waibel, destacam-se Carl Ritter e Alfred Hettner delineando um pensamento naturalista da formação da paisagem. Todavia, através da teoria de Von Thünen, Waibel conseguiu trazer para a geografia os fundamentos teórico-metodológicos do modelo espacial e locacional, essencialmente para os espaços agrários. O Estado Isolado de Thünen demonstra ser a chave da geografia agrária. ele nos possibilita discernir entre as causas intrínsecas inerentes à economia e atuantes na organização agrogeográfica da Terra e as causas referentes as condições naturais. O forte contraste entre as forças endógenas e exógenas torna-se claro na geografia econômica, e somos levados a tentar elucidar a sua influência na individualização das paisagens econômicas da Terra. (WAIBEL, 1955, p.294.). Em seu trabalho sobre as áreas de produção agrícola e pecuária na Costa Rica, Waibel (1948) utilizou o modelo do Estado Isolado de Von Thünen como ferramenta metodológica para entender a organização das populações, levando em consideração os aspectos naturais, atividades agropecuárias e o distanciamento das cidades. A distinção do espaço urbano e rural não é colocada diretamente na obra de Waibel, porém, sua base metodológica aponta para uma classificação das diferentes paisagens agrárias considerando os dados Estatísticos,

5 Ecológicos e Fisionômicos. Esses elementos determinam uma paisagem agrária (Figura 1), o que entendemos hoje de espaço rural. Figura 1 A categoria Paisagem Agrária na obra de Leo Waibel. Organização: Flamarion Dutra Alves. Waibel teve muita influência da geografia econômica no desenvolvimento de seus estudos da paisagem agrária, desprendendo-se do determinismo alemão que considerava e valoriza os aspectos físicos sobre o homem: [...] Waibel passou a orientar-se para análises sistemáticas no campo da Geografia Econômica, especialmente no que dizia respeito ao espaço agrário. Nas discussões referentes à Geografia da Paisagem (Landschaftskunde) Waibel deu a sua contribuição quando passou a destacar o papel dos homens na formação da paisagem cultural, conceito este que tem sua origem nas pesquisas sobre a paisagem do início do século XX, expressando a influência dos homens na formação e transformação da superfície terrestre. (ETGES, 2000, p.40). Schneider (2002) trata o conceito de paisagem cultural utilizado por Waibel como uma possibilidade nos estudos e reflexões na inter-relação entre o espaço rural e urbano:

6 [...] parece sugestivo o conceito de paisagem cultural, que poderá constituir-se em ferramenta analítica interessante para auxiliar na reflexão acerca das inter-relações espaciais entre o rural e o urbano, cujas fronteiras são cada vez mais difíceis de serem delimitadas. A superação desta dicotomia, de corte setorial (do tipo agrícola versus indústria) e não raramente embebida de conteúdo ideológico (no sentido de comparar o atrasado versus o moderno), poderá ser o primeiro passo para se pensar a dinâmica sócio-espacial do meio rural em sentido mais amplo que aquele relacionado aos atributos produtivos e comerciais das atividades econômicas que ali são predominantes. (SCHNEIDER, 2002, p.40). Verdum (2005) ao discorrer sobre a importância de alguns geógrafos que trabalham com as transformações no espaço geográfico decorrentes da modernização, ele cita a contribuição de Leo Waibel: através da abordagem considerada como sendo a da paisagem cultural, esses geógrafos são, na sua maioria, testemunhas vivas das opções de desenvolvimento rural brasileiro e das degradações ambientais (2005, p.92). Dessa forma, o papel desempenhado por Waibel foi de significativa importância para a geografia rural, superando o determinismo geográfico associando o cultural na formação da paisagem agrária a paisagem cultural. Conceito este que pode ser utilizado proficuamente nos estudos sobre a relação cidade campo, conforme referido por Schneider (2002), uma vez que Waibel vai introduzir na análise espacial, além das análises da forma e função contidas nos modelos de Von Thünen, a questão da estrutura sócio-cultural influencia esse espaço específico. ESTUDOS RURAIS NA GEOGRAFIA TEORÉTICA ( ) A Nova Geografia, também chamada de Teorética ou Quantitativa foi iniciada no Brasil a partir da década de 1960, utilizando-se de uma abordagem nomotética ou sistêmica de compreender a organização do espaço geográfico, seus padrões e arranjos espaciais, baseadas na Teoria Geral dos Sistemas. O seu paradigma e pressuposto filosófico tenderam para um positivismo lógicoformal ou neopositivismo. Esse paradigma norteou a escola do pensamento geográfico, que através de técnicas quantitativas e modelos espaciais resultavam na validação dos resultados obtidos. Nesse sentido, a Geografia Quantitativa para

7 Christofoletti (1976, p.3) expressa a aplicação intensiva das técnicas estatísticas e matemáticas nas análises geográficas, e o procedimento quantitativo pode ser considerado entre as características básicas da Nova Geografia. Na geografia agrária, Ferreira (2002, p.340) caracterizou como: Modelizada, tipificada, em busca de normas que permitissem a previsibilidade e a intervenção planejada, coerentemente com o domínio de um Estado autoritário, centralizador, intervencionista, com um período de modernização induzida no campo, aceleração do processo de urbanização e mudança do eixo econômico, da agricultura para a indústria. Coerente, ainda, com uma ciência neopositivista voltada para a aplicabilidade imediata dos conhecimentos. (FERREIRA, 2002, p. 340). Analisando essa questão conceitual, percebe-se que muitos trabalhos que tratam do espaço agrário da Nova Geografia, foram basicamente da Geografia da Agricultura e Agrícola, na preocupação tipológica da agricultura, classificação dos sistemas agrícolas e espacialização agrícola. Esses trabalhos foram fundamentais para entender a organização do espaço agrário sob o enfoque agropecuário e como se distribuíam as culturas agrícolas pelo mundo, conforme a metodologia da Comissão de Tipologia Agrícola (Figura 2). Figura 2 Sistema da Agricultura: subsistemas internos e externos, conforme a Comissão de Tipologia Agrícola. Fonte: DINIZ (1984). Para Diniz (1984, p.52) a Geografia Agrária nomotética têm três características em sua concepção a utilização de métodos quantitativos,

8 desenvolvimento ou aplicação de teorias de localização e o enfoque sistêmico. Assim, a geografia é uma ciência de análise, que procura associações espaciais, podendo transformá-las em padrões, modelos e leis. Ainda para o autor a grande aceitação de geógrafos pela abordagem sistêmica, da Teoria Geral dos Sistemas, na Geografia da Agricultura se deve por permitir melhor explicação de fenômeno agrícola, em termos das relações entre os elementos e do seu dinamismo (1984, p.53). Onde a agricultura é concebida como um sistema e dividida em três subsistemas social, funcional e de produção; onde o primeiro permite a caracterização do operador, o segundo engloba os mecanismos de transformação, e o terceiro é, essencialmente, o output e objetivo do sistema (1984, p.57). O primeiro estudo no Brasil de tipologia agrícola foi feito por Diniz (1968) sobre a organização agrária do município de Araras SP, já de acordo com o embasamento teórico-metodológico da Comissão de Tipologia da Agricultura, da União Geográfica Internacional. Assim, Diniz (1984, p.212) diz que a concepção sistêmica e as teorias locacionais podem muito ajudar a atingir essa Geografia Agrária mais pragmática. CONCLUSÕES Entre a geografia rural clássica ( ) até o primeiro trabalho de geografia nomotética passaram-se trinta e cinco anos, pode-se dizer que o paradigma positivista clássico predominou durante este período. Entretanto, faz-se a ressalva, de que estudos clássicos em geografia rural são publicados até os dias de hoje, muitas vezes não percebidos pelos autores, mas com sua essência teórica, ou até, falta de embasamento teórico-metodológico caracterizando nesse paradigma. Colocamos a data de 1978 como o final do paradigma neopositivista, para fins didáticos, pois neste ano houve o famoso Congresso da AGB em Fortaleza, na qual discutiu-se a renovação da geografia e a valorização das pesquisas humanas, cujo objeto central de análise centrava-se no espaço 3 O ano de 1933 foi o marco para a geografia brasileira, pois foi neste ano que fundaram o Conselho Nacional de Geografia (CNG), em 1934 a Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) e no ano de 1938 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além de 1934 fundarem o 1 curso de geografia em São Paulo e em 1935 no Rio de Janeiro.

9 social, criado e transformado pelo homem. Nesse sentido, as pesquisas que utilizavam técnicas sofisticadas de estatísticas, teorias e modelos espaciais diminuíram significativamente, mas nunca determinou o fim dessa corrente, apenas um enfraquecimento. Ressaltamos que após o ano de 1978, os estudos rurais neopositivista seguiram com sua produção científica em anais de congressos, dissertações e teses, além de periódicos científicos. O que houve foi uma mudança ou ruptura de paradigma vigente na geografia, conforme sinaliza Kuhn (1975), entretanto por serem posições teórico-metodológicas diferentes e divergentes, essa troca de conhecimento é muito salutar para o crescimento e desenvolvimento da geografia, pois somente com posições contrárias e havendo o confronto de idéias poderão surgir novos temas e evoluir os conceitos na geografia. Nesse sentido, concordamos com Andrade (1995) que reforça a idéia de que a geografia agrária brasileira amadurece com o debate entre geógrafos agrários de formações filosóficas divergentes, pois independente da técnica utilizada, o objetivo da geografia é estudar o processo de ocupação do homem no espaço, e das transformações deste espaço em território, área de domínio do homem (ANDRADE, 1995, p.6). Referências ALVES, Flamarion Dutra. & FERREIRA, Enéas Rente. Evolução e perspectivas da metodologia em Geografia Agrária. p In: Seminário de pósgraduação em geografia da UNESP- Campus Rio Claro, v.7. Anais... Rio Claro: AGETEO, Pressupostos teórico-metodológicos da geografia rural brasileira: evolução e tendências. p In: Colóquio Brasileiro de História do Pensamento Geográfico,v.1. Anais... Uberlândia: UFU, 2008a.. Elementos metodológicos da geografia agrária clássica: a produção em periódicos brasileiros. p In: Geo UERJ. v.2, n.18. Rio de Janeiro, 2008b. ANDRADE, Manuel Corrêa de. Geografia Rural: questões teóricometodológicas e técnicas. p In: Boletim de Geografia Teorética. v.25, n.49-50, 1995.

10 CHRISTOFOLETTI, Antônio. As características da Nova Geografia. p In: Geografia. v.1, n.1. Rio Claro, DINIZ, José A. F. Organização agrária do município de Araras. Tese (Doutorado em Geografia), F.F.C.L. UNESP, Rio Claro, Geografia da Agricultura. São Paulo: DIFEL, ETGES, Virginia E. A paisagem agrária na obra de Leo Waibel. p In: GEOgraphia. n.4, ano 2, FERREIRA, Darlene Aparecida de O. Mundo Rural e Geografia. Geografia agrária no Brasil: São Paulo: Editora UNESP, GUSMÃO, Rivaldo Pinto. Os estudos de geografia rural no Brasil: revisão e tendências. In: Encontro Nacional de Geógrafos, v.3. Anais... Fortaleza: AGB, KUHN, Tomas S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, p. SCHNEIDER, Sergio. A atualidade da contribuição Leo Waibel ao estudo da agricultura familiar. p In: Boletim Gaúcho de Geografia, v. 28, n. 1, VERDUM, Roberto. Os geógrafos frente às dinâmicas sócio-ambientais no Brasil. p In: Revista do Departamento de Geografia. n.16, WAIBEL, Leo. A lei de Thünen e a sua significação para a geografia agrária. p In: Boletim Geográfico. v.13, n.126, 1955.

CARACTERÍSTICAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS DA GEOGRAFIA AGRÁRIA CLÁSSICA: a produção nas revistas científicas brasileiras 1

CARACTERÍSTICAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS DA GEOGRAFIA AGRÁRIA CLÁSSICA: a produção nas revistas científicas brasileiras 1 CARACTERÍSTICAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS DA GEOGRAFIA AGRÁRIA CLÁSSICA: a produção nas revistas científicas brasileiras 1 Resumo Flamarion Dutra Alves 2 Enéas Rente Ferreira 3 Pretende-se nesse artigo contribuir

Leia mais

ELEMENTOS METODOLÓGICOS DA GEOGRAFIA AGRÁRIA CLÁSSICA: a produção em periódicos brasileiros

ELEMENTOS METODOLÓGICOS DA GEOGRAFIA AGRÁRIA CLÁSSICA: a produção em periódicos brasileiros ELEMENTOS METODOLÓGICOS DA GEOGRAFIA AGRÁRIA CLÁSSICA: a produção em periódicos brasileiros Flamarion Dutra Alves Doutorando em Geografia, UNESP Rio Claro. dutrasm@yahoo.com.br Enéas Rente Ferreira Prof.

Leia mais

Parte III As bases teóricas da geografia agrária brasileira: o pensamento de Pierre Monbeig e Leo Waibel

Parte III As bases teóricas da geografia agrária brasileira: o pensamento de Pierre Monbeig e Leo Waibel Parte III As bases teóricas da geografia agrária brasileira: o pensamento de Pierre Monbeig e Leo Waibel Flamarion Dutra Alves SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros GODOY, PRT., org. História do

Leia mais

HISTÓRIA DA GEOGRAFIA AGRÁRIA BRASILEIRA: Pierre Monbeig e Leo Waibel

HISTÓRIA DA GEOGRAFIA AGRÁRIA BRASILEIRA: Pierre Monbeig e Leo Waibel www.mercator.ufc.br DOI: 10.4215/RM2011.1022. 0006 HISTÓRIA DA GEOGRAFIA AGRÁRIA BRASILEIRA: Pierre Monbeig e Leo Waibel history of brazilian agrarian geography: Pierre Monbeig and Leo Waibel Flamarion

Leia mais

OS MÉTODOS DA GEOGRAFIA AGRÁRIA CLÁSSICA: CONTRIBUIÇÃO PARA HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO 1

OS MÉTODOS DA GEOGRAFIA AGRÁRIA CLÁSSICA: CONTRIBUIÇÃO PARA HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO 1 XIX ENCONTRO NACIONAL DE GEOGRAFIA AGRÁRIA, São paulo, 2009, pp. 1-18 OS MÉTODOS DA GEOGRAFIA AGRÁRIA CLÁSSICA: CONTRIBUIÇÃO PARA HISTÓRIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO 1 THE CLASSICAL METHODS OF AGRARIAN GEOGRAPHY:

Leia mais

Ciências Econômicas da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, Campus de Araraquara.

Ciências Econômicas da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, Campus de Araraquara. AGRÁRIA, São Paulo, Nº 2, pp. 109-114, 2005 Mundo Rural e Geografia. Geografia Agrária no Brasil: 1930 1990. Ferreira, Darlene Aparecida de Oliveira 1 São Paulo: Editora UNESP, 2002. 462p. Resenha Alexandra

Leia mais

Introdução aos Estudos Geográficos

Introdução aos Estudos Geográficos DA HISTÓRIA DA GEOGRAFIA ÀS CATEGORIAS GEOGRÁFICAS (OU ESPACIAIS) (Escolas da Geografia) Prof. Henrique A construção do conhecimento geográfico é resultado da contribuição de diferentes pensadores nas

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE GEOGRAFIA

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE GEOGRAFIA ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE GEOGRAFIA Sem Código Nome da Disciplina no Currículo CH PCC Créd. 1 GEO0028 Geografia Física I 80 20 4 1 GEO0029 Introdução à Geografia 80 4 1 GEO0030 Geografia da População

Leia mais

Conceito. Após anos de evolução, atualmente a Geografia pode ser definida como:

Conceito. Após anos de evolução, atualmente a Geografia pode ser definida como: Introdução A Geografia originou-se na Grécia com estudos no campo da geodésia e da classificação fisiográfica das diversas regiões. Etimologicamente podemos explicar Geografia (γεογραπηία) a partir de

Leia mais

Pensamento Geográfico CAIO CARDOZO PIMENTA

Pensamento Geográfico CAIO CARDOZO PIMENTA Pensamento Geográfico CAIO CARDOZO PIMENTA Geografia Qual é a etimologia da palavra GEOGRAFIA? O geógrafo Carlos Walter Porto-Golçalves propõe uma outra etimologia, recorrendo ao sifgnificado originário

Leia mais

OS ESTUDOS DE GEOGRAFIA RURAL NO BRASIL: revisão e tendências 1. RURAL GEOGRAPHY STUDIES IN BRAZIL: reviewing and trends

OS ESTUDOS DE GEOGRAFIA RURAL NO BRASIL: revisão e tendências 1. RURAL GEOGRAPHY STUDIES IN BRAZIL: reviewing and trends OS ESTUDOS DE GEOGRAFIA RURAL NO BRASIL: revisão e tendências 1 RURAL GEOGRAPHY STUDIES IN BRAZIL: reviewing and trends Rivaldo Pinto de Gusmão Os estudos de Geografia Rural no Brasil, nas três últimas

Leia mais

LEITURA DA GEOGRAFIA

LEITURA DA GEOGRAFIA LEITURA DA GEOGRAFIA Natália Micheli Villa 1 Lucinea Ap. Rezende 2 Resumo: A pesquisa consiste na leitura da Geografia e as demais leituras que nos possibilitam uma construção e visão de mundo a partir

Leia mais

Aula5 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE EM GEOGRAFIA HUMANA E FÍSICA. Rosana de Oliveira Santos Batista

Aula5 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE EM GEOGRAFIA HUMANA E FÍSICA. Rosana de Oliveira Santos Batista Aula5 MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE EM GEOGRAFIA HUMANA E FÍSICA META Conhecer os métodos de investigação e análise da Geografia humana e física OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Compreender

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Júlio de Mesquita Filho Instituto de Geociências e Ciências Exatas Campus de Rio Claro

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Júlio de Mesquita Filho Instituto de Geociências e Ciências Exatas Campus de Rio Claro UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Júlio de Mesquita Filho Instituto de Geociências e Ciências Exatas Campus de Rio Claro TRAJETÓRIA TEÓRICO-METODOLÓGICA DA GEOGRAFIA AGRÁRIA BRASILEIRA: A produção em periódicos

Leia mais

Os geógrafos utilizam as viagens, leituras, o estudo de estatísticas, mapas, para atualizar e aprofundar o conhecimento. A geografia precisa das

Os geógrafos utilizam as viagens, leituras, o estudo de estatísticas, mapas, para atualizar e aprofundar o conhecimento. A geografia precisa das Os geógrafos utilizam as viagens, leituras, o estudo de estatísticas, mapas, para atualizar e aprofundar o conhecimento. A geografia precisa das outras áreas do conhecimento:como a geologia, historia,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO PROGRAMA DE DISCIPLINA. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes - CCH

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO PROGRAMA DE DISCIPLINA. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes - CCH UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO PROGRAMA DE DISCIPLINA Curso: Geografia Campus: Sede - Maringá Departamento: Centro: DGE Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes - CCH COMPONENTE

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ 1 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Geografia Departamento/Setor: Geografia Disciplina: Geografia e Sociedade Código: Ano: 2012 Distribuição De Carga Horária Carga

Leia mais

A relação campo-cidade na Geografia Brasileira: apontamentos teóricos a partir de periódicos científicos Flamarion Dutra Alves*

A relação campo-cidade na Geografia Brasileira: apontamentos teóricos a partir de periódicos científicos Flamarion Dutra Alves* Produção do espaço e dinâmica regional DOI: 10.5902/2236499/7570 A relação campo-cidade na Geografia Brasileira: apontamentos teóricos a partir de periódicos científicos Flamarion Dutra Alves* Resumo:

Leia mais

Disciplina: Desenvolvimento sócio-espacial e dinâmica urbana. Profa. Dra. Silvia Ap. Guarnieri Ortigoza

Disciplina: Desenvolvimento sócio-espacial e dinâmica urbana. Profa. Dra. Silvia Ap. Guarnieri Ortigoza Faculdade de Ciências e Letras, UNESP - Campus de Araraquara Curso de Especialização em Governança Pública e Novos Arranjos de Gestão Disciplina: Desenvolvimento sócio-espacial e dinâmica urbana Profa.

Leia mais

Tema IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica

Tema IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica Tema IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica 2. ESTATUTO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO 2.3 A Racionalidade Científica e a Questão da Objectividade IV Conhecimento e Racionalidade Científica

Leia mais

Método e Metodologia Conceitos de método e seus princípios

Método e Metodologia Conceitos de método e seus princípios Conceitos de método e seus princípios Caminho pelo qual se chega a determinado resultado... É fator de segurança. Seleção de técnicas para uma ação científica... Forma de proceder ao longo de um caminho

Leia mais

PARADIGMAS, METODOLOGIA E CAMINHOS DA CIÊNCIA

PARADIGMAS, METODOLOGIA E CAMINHOS DA CIÊNCIA Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Tecnologia Presidente Prudente - SP PARADIGMAS, METODOLOGIA E CAMINHOS DA CIÊNCIA ALBERTO ALBUQUERQUE GOMES FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA PROGRAMA

Leia mais

UMA NOTA SOBRE A GEOGRAFIA AGRÁRIA NA INTERFACE RURAL-URBANA

UMA NOTA SOBRE A GEOGRAFIA AGRÁRIA NA INTERFACE RURAL-URBANA UMA NOTA SOBRE A GEOGRAFIA AGRÁRIA NA INTERFACE RURAL-URBANA Geógrafo UFRJ Mestrando PPGG/UFRJ felipemachado1@gmail.com Geografia Agrária e seus temas de interesse A agricultura, definida como uma atividade

Leia mais

Pedagogia. 1º Semestre. Filosofia e Educação ED0003/ 60h

Pedagogia. 1º Semestre. Filosofia e Educação ED0003/ 60h Pedagogia 1º Semestre Filosofia e Educação ED0003/ 60h Ementa: Fundamentação teórica dos conceitos básicos de Filosofia. Distinção entre Ciências e Filosofia. O estudo e a análise da aplicação sistemática

Leia mais

A CIÊNCIA GEOGRÁFICA

A CIÊNCIA GEOGRÁFICA A CIÊNCIA GEOGRÁFICA A Geografia serve, antes de tudo, para fazer a guerra. Yves Lacoste GEOGRAFIA Geografia escrever sobre a Terra Até o século XIX, a Geografia consistia em um conhecimento disperso GRANDES

Leia mais

Eixo 8: Clima e Planejamento Urbano ou Rural

Eixo 8: Clima e Planejamento Urbano ou Rural Eixo 8: Clima e Planejamento Urbano ou Rural AVALIAÇÃO DAS TENDÊNCIAS TÉRMICAS URBANAS: O EXEMPLO DE RIO CLARO-SP EVALUATION OF THE URBAN THERMAL TENDENCIES: THE EXAMPLE OF RIO CLARO- SP. LAURA MELO ANDRADE

Leia mais

PLURIATIVIDADE AGRÍCOLA E AGRICULTURA FAMILIAR II. META Mostrar o processo de inserção da agricultura familiar na economia brasileira.

PLURIATIVIDADE AGRÍCOLA E AGRICULTURA FAMILIAR II. META Mostrar o processo de inserção da agricultura familiar na economia brasileira. PLURIATIVIDADE AGRÍCOLA E AGRICULTURA FAMILIAR II META Mostrar o processo de inserção da agricultura familiar na economia brasileira. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: entender o conceito

Leia mais

ASPECTOS E FUNDAMENTOS DA GEOGRAFIA AGRÁRIA NA OBRA DE NILO BERNARDES

ASPECTOS E FUNDAMENTOS DA GEOGRAFIA AGRÁRIA NA OBRA DE NILO BERNARDES ASPECTOS E FUNDAMENTOS DA GEOGRAFIA AGRÁRIA NA OBRA DE NILO BERNARDES Flamarion Dutra Alves Grupo de Estudos Regionais e Socioespaciais (GERES) Universidade Federal de Alfenas-MG dutrasm@yahoo.com.br Resumo

Leia mais

DIFERENTES PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS EM PESQUISA. Prof. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA.

DIFERENTES PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS EM PESQUISA. Prof. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA. DIFERENTES PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS EM PESQUISA Prof. Dto. Luiz Antonio de OLIVEIRA. PARADIGMAS DE INVESTIGAÇÃO EM EDUCAÇÃO Pesquisar: Para quem? (sentido social) Por quê? (histórico) De qual lados

Leia mais

Aula 2 QUESTÕES CONCEITUAIS: RURAL / RURALISMO. Cecilia Maria Pereira Martins. META Introduzir questões conceituais relativas ao estudo do Rural.

Aula 2 QUESTÕES CONCEITUAIS: RURAL / RURALISMO. Cecilia Maria Pereira Martins. META Introduzir questões conceituais relativas ao estudo do Rural. Aula 2 QUESTÕES CONCEITUAIS: RURAL / RURALISMO META Introduzir questões conceituais relativas ao estudo do Rural. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Analisar questões conceituais relativas

Leia mais

TÓPICOS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA MOMENTO 06

TÓPICOS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA MOMENTO 06 DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA APLICADA INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA 10 DE ABRIL DE 2017 TÓPICOS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA MOMENTO 06 Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/

Leia mais

BARROS, José D Assunção. História, espaço, geografia: diálogos interdisciplinares. Petrópolis: Vozes, 2017.

BARROS, José D Assunção. História, espaço, geografia: diálogos interdisciplinares. Petrópolis: Vozes, 2017. BARROS, José D Assunção. História, espaço, geografia: diálogos interdisciplinares. Petrópolis: Vozes, 2017. 1 A produção de trabalhos de História Regional são reveladoras de diversas situações históricas,

Leia mais

Geografia - 6º AO 9º ANO

Geografia - 6º AO 9º ANO 5ª Série / 6º Ano Eixos norteadores Temas Conteúdo Habilidades Competências A Geografia como uma - Definição de Geografia - Noções de tempo e -Compreender processos - Identificar diferentes formas de representação

Leia mais

Pedagogia. 1º Semestre. Biologia Educacional EDC602/ 60h

Pedagogia. 1º Semestre. Biologia Educacional EDC602/ 60h Pedagogia 1º Semestre Biologia Educacional EDC602/ 60h Ementa: Identificar os processos biológicos fundamentais diretamente relacionados à situação ensino-aprendizagem. Análise dos fatores genéticos e

Leia mais

A EVOLUÇÃO ECONÔMICA NO SETOR TERCIÁRIO NA CIDADE ALFENAS-MG ENTRE 2005 E 2014

A EVOLUÇÃO ECONÔMICA NO SETOR TERCIÁRIO NA CIDADE ALFENAS-MG ENTRE 2005 E 2014 42 A EVOLUÇÃO ECONÔMICA NO SETOR TERCIÁRIO NA CIDADE ALFENAS-MG ENTRE 2005 E 2014 Rafaela Santos Costa de Figueiredo Graduanda em Geografia Bacharelado UNIFAL-MG Bolsista pela de Iniciação Cientifica FAPEMIG

Leia mais

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS DE PESQUISA. Prof.ª Larissa da Silva Ferreira Alves TCC II

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS DE PESQUISA. Prof.ª Larissa da Silva Ferreira Alves TCC II PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS DE PESQUISA Prof.ª Larissa da Silva Ferreira Alves TCC II Necessidade de compreensão de que MÉTODO PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS (METODOLOGIA) ALVES, 2008. MÉTODO NA GEOGRAFIA

Leia mais

Metodologias de Investigação

Metodologias de Investigação Metodologias de Investigação Projecto de Investigação e Intervenção Educativa Autor: Mestre Maria dos Anjos Cohen ISCE Odivelas Temáticas 1.Esclarecimento de Conceitos 1. Conhecimento 2. Método 3. Técnica

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ PLANO DE ENSINO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ PLANO DE ENSINO PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO Unidade Acadêmica: Regional Jataí Curso: Geografia Disciplina: Teoria e Metodologia da Geografia Contemporânea Carga horária semestral: 64h Teórica: 64h Prática: 0h Semestre/ano:

Leia mais

Representação de áreas de riscos socioambientais: geomorfologia e ensino

Representação de áreas de riscos socioambientais: geomorfologia e ensino II Congresso Internacional de Riscos VI Encontro Nacional de Ricos Coimbra, 22 a 25 de Maio de 2010 Representação de áreas de riscos socioambientais: geomorfologia e ensino Universidade Federal de Viçosa

Leia mais

1960: sob influência das teorias marxistas, surge uma tendência crítica à Geografia Tradicional, cujo centro de preocupações passa a ser as relações

1960: sob influência das teorias marxistas, surge uma tendência crítica à Geografia Tradicional, cujo centro de preocupações passa a ser as relações 1960: sob influência das teorias marxistas, surge uma tendência crítica à Geografia Tradicional, cujo centro de preocupações passa a ser as relações entre a sociedade, o trabalho e a natureza na produção

Leia mais

3. Paisagem geomorfológica em perpétua evolução

3. Paisagem geomorfológica em perpétua evolução 3. Paisagem geomorfológica em perpétua evolução O termo paisagem é bastante utilizado em diversos contextos sociais e culturais que imprimem significados distintos e nem sempre assemelham-se à definição

Leia mais

Enfoque sistêmico da agricultura

Enfoque sistêmico da agricultura Enfoque sistêmico da agricultura Análise da dinâmica de sistemas agrários (ADSA) Procedimentos básicos Benedito Silva Neto Disciplina Enfoque sistêmico na agricultura Curso de Agronomia Linha de Formação

Leia mais

Disciplina: INTRODUÇÃO A CIÊNCIA GEOGRÁFICA Carga horária total: 90 H PLANO DE CURSO I - EMENTA:

Disciplina: INTRODUÇÃO A CIÊNCIA GEOGRÁFICA Carga horária total: 90 H PLANO DE CURSO I - EMENTA: Disciplina: INTRODUÇÃO A CIÊNCIA GEOGRÁFICA Carga horária total: 90 H PLANO DE CURSO I - EMENTA: A construção do conhecimento geográfico; A institucionalização da geografia como ciência; As escolas do

Leia mais

PROGRAMA GERAL DA DISCIPLINA

PROGRAMA GERAL DA DISCIPLINA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN Campus Avançado Prefeito Walter de Sá Leitão CAWSL Coordenação do Curso de Geografia Rua Sinhazinha Wanderley, 871 Centro / CEP 59.650-000 / Assú / RN

Leia mais

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA ESCOLA DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇAO STRICTO SENSU EM EDUCAÇÃO

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA ESCOLA DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇAO STRICTO SENSU EM EDUCAÇÃO DISCIPLINA INSTITUCIONAL E OBRIGATÓRIA PARA MESTRANDOS E DOUTORANDOS Epistemologia: Ementa: Construção do conhecimento científico. Diferentes paradigmas de pesquisa em ciências sociais. Delineamento de

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Ciências Geográficas

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Ciências Geográficas SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Ciências Geográficas CONCURSO PÚBLICO PARA DOCENTES DO MAGISTÉRIO SUPERIOR Edital nº 42,

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO 35/206 Altera o Regulamento do Programa de Pós- Graduação em Enfermagem da Universidade

Leia mais

Ementas curso de Pedagogia matriz

Ementas curso de Pedagogia matriz Ementas curso de Pedagogia matriz 100031 DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E PLANEJAMENTO PROFISSIONAL Leitura e compreensão dos diversos gêneros textuais, abordando a escrita do parágrafo, da paráfrase e de textos

Leia mais

O contexto filosófico e histórico em Paul Vidal de la Blache

O contexto filosófico e histórico em Paul Vidal de la Blache O contexto filosófico e histórico em Paul Vidal de la Blache Deyse Cristina Brito Fabrício deyse_nytzah@hotmail.com IG/UNICAMP Antonio Carlos Vitte IG/UNICAMP Palavras-chave: História da Geografia, Paul

Leia mais

GEOGRAFIA. História da Geografia. Profa. Ana Cátia

GEOGRAFIA. História da Geografia. Profa. Ana Cátia GEOGRAFIA Profa. Ana Cátia - A palavra geografia vem do grego antigo: geo = terra e graphia = estudo. - Conceito em destaque: A geografia é uma ciência social dinâmica que busca conhecer o nível social,

Leia mais

GEOGRAFIA 1ª SÉRIE 4-GEOGRAFIA

GEOGRAFIA 1ª SÉRIE 4-GEOGRAFIA GEOGRAFIA 1ª SÉRIE 4-GEOGRAFIA Série 1ª SÉRIE Área de Conhecimento Ciências humanas e tecnologias Carga Horária Anual DIURNO: 73h OBJETIVO: Permitir que alunos, tenham acesso a conhecimento de ordem espacial

Leia mais

Prof. Aparecido Carlos Duarte

Prof. Aparecido Carlos Duarte Unidade I METODOLOGIA CIENTÍFICA Prof. Aparecido Carlos Duarte Conteúdo: o que é ciência; classificação e divisão da ciência; o que é método; o que é metodologia científica; o que é um paradigma; movimentos

Leia mais

Bases Epistemológicas do Movimento Humano, Cultura e Educação

Bases Epistemológicas do Movimento Humano, Cultura e Educação Bases Epistemológicas do Movimento Humano, Cultura e Educação Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Profa. Dra. Cinthia Lopes da Silva Ementa: Epistemologia e crise científica. Educação Física e epistemologia

Leia mais

Cultura e espaço. (CLAVAL, 2001, p.

Cultura e espaço. (CLAVAL, 2001, p. 09) Cultura e espaço (CLAVAL, 2001, p. A diversidade estende-se ao sotaque e à melodia das línguas e das músicas variadas. Ela é sentida no odor ácido ou condimentado das cozinhas. Torna-se inquietante,

Leia mais

Ensino Técnico Integrado ao Médio

Ensino Técnico Integrado ao Médio Ensino Técnico Integrado ao Médio FORMAÇÃO GERAL Ensino Médio Etec ETEC: Mairiporã Código: 271 Município: MAIRIPORÃ Eixo Tecnológico: GESTÃO E NEGÓCIOS Habilitação Profissional: TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO

Leia mais

Prof. Benedito Silva Neto Disciplina de Extensão Rural Curso de Agronomia Linha de Formação em Agroecologia Universidade Federal da Fronteira Sul

Prof. Benedito Silva Neto Disciplina de Extensão Rural Curso de Agronomia Linha de Formação em Agroecologia Universidade Federal da Fronteira Sul Prof. Benedito Silva Neto Disciplina de Extensão Rural Curso de Agronomia Linha de Formação em Agroecologia Universidade Federal da Fronteira Sul campus Cerro Largo Introdução Sistemas agrários e materialismo

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA RESOLUÇÃO Nº 08/2011, DO CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA RESOLUÇÃO Nº 08/2011, DO CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 08/2011, DO CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Reforma o Currículo do Programa de Pósgraduação em Educação Mestrado e Doutorado, e dá outras providências. O CONSELHO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Leia mais

ANÁLISE DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO MÉDIO-BAIXO CURSO DO RIO ARAGUARI

ANÁLISE DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO MÉDIO-BAIXO CURSO DO RIO ARAGUARI ANÁLISE DO USO E OCUPAÇÃO DA TERRA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO MÉDIO-BAIXO CURSO DO RIO ARAGUARI RESUMO Fausto Miguel da Luz Netto faustoluz_netto@hotmail.com Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geografia

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO

A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO Thayná Nogueira Gomes 1 A construção do pensamento geográfico inicia-se com os impérios grego e romano, passando por períodos de subordinação ao Estado e recentemente

Leia mais

O CONCEITO DE TERRITÓRIO COMO CATEGORIA DE ANÁLISE

O CONCEITO DE TERRITÓRIO COMO CATEGORIA DE ANÁLISE O CONCEITO DE TERRITÓRIO COMO CATEGORIA DE ANÁLISE (Autor) Tiago Roberto Alves Teixeira Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão tiago.porto@hotmail.com (Orientadora) Áurea Andrade Viana

Leia mais

O Estudo do Turismo na Ciência Geográfica: Propostas Teórico- Metodológicas

O Estudo do Turismo na Ciência Geográfica: Propostas Teórico- Metodológicas O Estudo do Turismo na Ciência Geográfica: Propostas Teórico- Metodológicas Flamarion Dutra Alves 1 Elias Júnior Câmara Gomes Sales 2 Programa de Pós-Graduação em Geografia - Universidade Estadual Paulista

Leia mais

História da Matemática: uma prática social de investigação em construção. (Antônio Miguel, Maria Ângela Miorim, Educação em revista, 2002).

História da Matemática: uma prática social de investigação em construção. (Antônio Miguel, Maria Ângela Miorim, Educação em revista, 2002). História da Matemática: uma prática social de investigação em construção. (Antônio Miguel, Maria Ângela Miorim, Educação em revista, 2002). O artigo foi produzido para mostrar como vinha se constituindo

Leia mais

O NACIONALISMO CORPORATIVISTA DE CAIO PRADO JÚNIOR

O NACIONALISMO CORPORATIVISTA DE CAIO PRADO JÚNIOR resenhas e críticas O NACIONALISMO CORPORATIVISTA DE CAIO PRADO JÚNIOR 1 O nacionalismo corporativista de Caio Prado Júnior. Goiânia: Cânone Editorial, 2013. pre foi considerado um dos expoentes do marxismo

Leia mais

Metas Curriculares de Geografia. Documento de apoio

Metas Curriculares de Geografia. Documento de apoio Metas Curriculares de Geografia Ensino Básico: 3.º Ciclo Documento de apoio Adélia Nunes António Campar de Almeida Cristina Castela Nolasco 1. Âmbito do documento As Metas Curriculares de Geografia para

Leia mais

A Matrícula para Alunos Regulares referente ao 1º. Semestre de 2013 será realizada da seguinte forma:

A Matrícula para Alunos Regulares referente ao 1º. Semestre de 2013 será realizada da seguinte forma: UEPG UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Programa de Pós-Graduação em Geografia Mestrado em "Gestão do Território MESTRADO EM GESTÃO DO TERRITÓRIO Av. Gal. Carlos Cavalcanti,.78, CIPP, sala 111, Uvaranas,

Leia mais

TEORIA DO CONHECIMENTO E EPISTEMOLOGIA NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

TEORIA DO CONHECIMENTO E EPISTEMOLOGIA NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA 1 TEORIA DO CONHECIMENTO E EPISTEMOLOGIA NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA Allan Smith Lima LEPEL-UFPA/ESMAC-PA allan_smith_lima@hotmail.com Gabriel Pereira Paes Neto LEPEL-UFPA/ESMAC-PA/SEDUC-PA gabrieledfisica@hotmail.com

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE ESTUDOS SÓCIO-AMBIENTAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE ESTUDOS SÓCIO-AMBIENTAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE ESTUDOS SÓCIO-AMBIENTAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA O PAPEL DO POLICIAL MILITAR NA MEDIAÇÃO DA RELAÇÃO DO JOVEM COM A CIDADE: UMA ANÁLISE DO PROGRAMA

Leia mais

COLÉGIO ESTADUAL LUIZ AUGUSTO MORAS REGO- ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL - PTD

COLÉGIO ESTADUAL LUIZ AUGUSTO MORAS REGO- ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL - PTD COLÉGIO ESTADUAL LUIZ AUGUSTO MORAS REGO- ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL - PTD Professor (a):rosi Magda Guimarães Disciplina:Geografia Ano:2015 Bimestre: 2º ano A 1º bimestre ESTRUTURANTES: :

Leia mais

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 Profa. Gláucia Russo Um projeto de pesquisa pode se organizar de diversas formas, naquela que estamos trabalhando aqui, a problematização estaria

Leia mais

VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO RURAL POR MEIO DO TURISMO RURAL

VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO RURAL POR MEIO DO TURISMO RURAL VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO RURAL POR MEIO DO TURISMO RURAL Introdução 53 CUNHA, Luiz Alexandre Gonçalves Cunha 1. KLOSTER, Silvana Kloster 2 ; MIRANDA, Everton Miranda 3 ; O turismo rural está inteiramente

Leia mais

Boletim Gaúcho de Geografia

Boletim Gaúcho de Geografia http://seer.ufrgs.br/bgg RESENHA DE GOMES, PAULO CÉSAR DA COSTA. A CONDIÇÃO URBANA: ENSAIOS DE GEOPOLÍTICA DA CIDADE. RIO DE JANEIRO: BERTRAND BRASIL. 2002, 304 P. Boletim Gaúcho de Geografia, 32: 155-157,

Leia mais

Teoria e prática da pesquisa científica em Planejamento e gestão do território

Teoria e prática da pesquisa científica em Planejamento e gestão do território Teoria e prática da pesquisa científica em Planejamento e gestão do território Versão 2019 Prof. Arilson Favareto Email: arilson.favareto@ufabc.edu.br Objetivos A disciplina tem como principal objetivo

Leia mais

Palavras-chave: Formação e Profissionalização docente; Estado da arte; ANPEd

Palavras-chave: Formação e Profissionalização docente; Estado da arte; ANPEd A FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DOCENTE: UM ESTUDO NO GRUPO DE TRABALHO 4 DIDÁTICA DA ANPED ENTRE 2002 E 2013 Belarmina Vilela Cruvinel Camila Alberto Vicente de Oliveira Universidade Federal de Goiás

Leia mais

O QUE VEREMOS NESTA AULA?

O QUE VEREMOS NESTA AULA? O QUE VEREMOS NESTA AULA? 1.ACEPÇÃO À PALAVRA GEOGRAFIA 2.SUB-DIVISÕES DA GEOGRAFIA 3.HISTÓRIA DA GEOGRAFIA 4.NASCIMENTO DA GEOGRAFIA CRÍTICA 5.COMO CONCEITUAR A GEOGRAFIA HOJE 6.CATEGORIAS DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA Curso de Pós-Graduação em Agronomia Disciplina: Sistemas Agrários de Produção e Desenvolvimento Sustentável ABORDAGENS

Leia mais

PRÊMIO INTERNACIONAL GEOCRÍTICA 2003

PRÊMIO INTERNACIONAL GEOCRÍTICA 2003 PRÊMIO INTERNACIONAL GEOCRÍTICA 2003 O COMITÊ DO PRÊMIO INTERNACIONAL GEOCRÍTICA CONCEDEU AO PROFESSOR ROBERTO LOBATO CORRÊA O PRÊMIO INTERNACIONAL GEOCRÍTICA 2003 EM RAZÃO DA SUA CARREIRA COMO PROFESSOR

Leia mais

22/08/2014. Tema 6: Ciência e Filosofia. Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes. Ciência e Filosofia

22/08/2014. Tema 6: Ciência e Filosofia. Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes. Ciência e Filosofia Tema 6: Ciência e Filosofia Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes Ciência e Filosofia Ciência: vem do latim scientia. Significa sabedoria, conhecimento. Objetivos: Conhecimento sistemático. Tornar o mundo compreensível.

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO DE CAMPO PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

AS CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO DE CAMPO PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES AS CONTRIBUIÇÕES DO TRABALHO DE CAMPO PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES CARNEIRO, Janãine D. P. Lino UFG/ Catalão janaine_nana@hotmail.com MENDONÇA, Marcelo R. UFG/ Catalão ufgmendonca@gmail.com

Leia mais

PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR E AS ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE (SP)

PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR E AS ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE (SP) PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR E AS ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE (SP) NORONHA, Elias Oliveira 1 ; FCT UNESP Presidente Prudente noronhaunesp@gmail.com HESPANHOL,

Leia mais

Percepção ambiental em propriedades rurais na Planície do Médio Araguaia: um estudo de caso em Lagoa da Confusão (TO) e arredores

Percepção ambiental em propriedades rurais na Planície do Médio Araguaia: um estudo de caso em Lagoa da Confusão (TO) e arredores Percepção ambiental em propriedades rurais na Planície do Médio Araguaia: um estudo de caso em Lagoa da Confusão (TO) e arredores Enedina Maria Campos Rocha¹; Lucas Barbosa e Souza² ¹Aluna do Curso de

Leia mais

Aula10 A RENOVAÇÃO DAS MATRIZES TEÓRICO- METODOLÓGICAS NA GEOGRAFIA BRASILEIRA. Rosana de Oliveira Santos Batista

Aula10 A RENOVAÇÃO DAS MATRIZES TEÓRICO- METODOLÓGICAS NA GEOGRAFIA BRASILEIRA. Rosana de Oliveira Santos Batista Aula10 A RENOVAÇÃO DAS MATRIZES TEÓRICO- METODOLÓGICAS NA GEOGRAFIA BRASILEIRA META Apresentar aos alunos as matrizes teórico-metodológica da Geografia Brasileira OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno

Leia mais

Disciplina: Cartografia Geoambiental

Disciplina: Cartografia Geoambiental Disciplina: Cartografia Geoambiental Professor: Me. Diego Alves de Oliveira Outubro de 2013 Cartografia temática e de síntese para a Cartografia Geoambiental A Cartografia é uma linguagem de representação

Leia mais

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA. GEOGRAFIA URBANA I FLG 0560 diurno / noturno 2011 (Turmas divididas)

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA. GEOGRAFIA URBANA I FLG 0560 diurno / noturno 2011 (Turmas divididas) DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOGRAFIA URBANA I FLG 0560 diurno / noturno 2011 (Turmas divididas) Prof. Amélia Luisa Damiani Prof. Ana Fani Alessandri Carlos * Programa do curso/ conteúdo O programa da disciplina

Leia mais

A costrução e utilização de maquetes no ensino de geografia do Brasil

A costrução e utilização de maquetes no ensino de geografia do Brasil CCNEXT - Revista de Extensão, Santa Maria v.3 - n.ed. Especial XII EIE- Encontro sobre Investigação na Escola, 2016, p. 486 491 Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas - UFSM IISSN on-line: 2179-4588

Leia mais

6GEO052 CARTOGRAFIA Noção de Astronomia de Posição; Sistema de Referência Terrestre; Cartografia Sistemática; Cartometria.

6GEO052 CARTOGRAFIA Noção de Astronomia de Posição; Sistema de Referência Terrestre; Cartografia Sistemática; Cartometria. HABILITAÇÃO: BACHARELADO 1ª Série 6GEO052 CARTOGRAFIA Noção de Astronomia de Posição; Sistema de Referência Terrestre; Cartografia Sistemática; Cartometria. 6GEO054 CLIMATOLOGIA Bases teóricas da climatologia:

Leia mais

Termos para indexação: epistemologia, epistemologia ambiental, gestão ambiental.

Termos para indexação: epistemologia, epistemologia ambiental, gestão ambiental. VISÃO EPISTEMOLÓGICA AMBIENTAL SOBRE AS QUESTÕES AMBIENTAIS DO CERRADO PIAUIENSE. Mara Águida Porfírio Moura. (Mestranda de Desenvolvimento do Meio Ambiente da Universidade Federal do Piauí TROPEN/PRODEMA.)

Leia mais

O Espaço Geográfico, a Paisagem, o Lugar, o Território e a Região. Gustavo Rocha

O Espaço Geográfico, a Paisagem, o Lugar, o Território e a Região. Gustavo Rocha O Espaço Geográfico, a Paisagem, o Lugar, o Território e a Região. Gustavo Rocha Geografia: conceito e importância Geo = terra ; Grafia = estudo Geografia é a ciência que estuda a terra, a interação entre

Leia mais

A Teoria Geral de Sistemas pode ser vista por três prismas diferentes, de acordo com a intenção.

A Teoria Geral de Sistemas pode ser vista por três prismas diferentes, de acordo com a intenção. Teoria de Sistemas profa. Laura Sánchez García 2 o semestre de 2016 Visões A Teoria Geral de Sistemas pode ser vista por três prismas diferentes, de acordo com a intenção. 1. A Ciência dos sistemas caracteriza

Leia mais

Aula4 OBJETO(S) E MÉTODO(S), TRADIÇÕES CLÁSSICAS E ABORDAGENS CONTEMPORÂNEAS EM GEOGRAFIA. Rosana de Oliveira Santos Batista

Aula4 OBJETO(S) E MÉTODO(S), TRADIÇÕES CLÁSSICAS E ABORDAGENS CONTEMPORÂNEAS EM GEOGRAFIA. Rosana de Oliveira Santos Batista Aula4 OBJETO(S) E MÉTODO(S), TRADIÇÕES CLÁSSICAS E ABORDAGENS CONTEMPORÂNEAS EM GEOGRAFIA META Compreender a epistemologia da ciência geográfica desde a Modernidade OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno

Leia mais

O NEO-POSITIVISMO E A NOVA GEOGRAFIA OU GEOGRAFIA QUANTITATIVA

O NEO-POSITIVISMO E A NOVA GEOGRAFIA OU GEOGRAFIA QUANTITATIVA O NEO-POSITIVISMO E A NOVA GEOGRAFIA OU GEOGRAFIA QUANTITATIVA META Discutir a relação entre Neo-Positivismo e a Nova Geografia ou Geografia Quantitativa. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá:

Leia mais

Introdução à Epistemologia

Introdução à Epistemologia Introdução à Epistemologia Programa de Pós-Graduação em Educação Disciplina: Fundamentos Epistemológicos da pesquisa em educação Professora: Dra. Gisele Masson CIÊNCIA E FILOSOFIA A ciência e a filosofia

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 19 DE AGOSTO DE 2015

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N , DE 19 DE AGOSTO DE 2015 1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 4.699, DE 19 DE AGOSTO DE 2015 Aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura

Leia mais

TRABALHO DE CAMPO NO ENSINO DE GEOGRAFIA: AULA TEÓRICO- PRATICA EM ESPAÇOS ALÉM DA SALA DE AULA.

TRABALHO DE CAMPO NO ENSINO DE GEOGRAFIA: AULA TEÓRICO- PRATICA EM ESPAÇOS ALÉM DA SALA DE AULA. TRABALHO DE CAMPO NO ENSINO DE GEOGRAFIA: AULA TEÓRICO- PRATICA EM ESPAÇOS ALÉM DA SALA DE AULA. Brunno da Silva Ferreira Matos (IC)* brunnoopala@hotmail.com Uelinton Barbosa Rodrigues (PQ) Alexsander

Leia mais

Aula9 ESPAÇO, TERRITÓRIO, LUGAR E PAISAGEM NA CIÊNCIA GEOGRÁFICA. Rosana de Oliveira Santos Batista

Aula9 ESPAÇO, TERRITÓRIO, LUGAR E PAISAGEM NA CIÊNCIA GEOGRÁFICA. Rosana de Oliveira Santos Batista Aula9 ESPAÇO, TERRITÓRIO, LUGAR E PAISAGEM NA CIÊNCIA GEOGRÁFICA META Compreender as categorias analíticas da geografia espaço, lugar e paisagem. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: distinguir

Leia mais

ABORDAGEM METODOLÓGICA EM GEOGRAFIA: A PESQUISA DE CAMPO*

ABORDAGEM METODOLÓGICA EM GEOGRAFIA: A PESQUISA DE CAMPO* ABORDAGEM METODOLÓGICA EM GEOGRAFIA: A PESQUISA DE CAMPO* Agostinho Paula Brito CAVALCANTI Pós-Doutor, Departamento de Geografia (UFPI) agos@ufpi.br RESUMO O presente trabalho tem por objetivo uma abordagem

Leia mais

NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD

NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ-UFPR SETOR DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS - INEP DIRETORIA DE AVALIAÇÃO PARA CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS - INEP DIRETORIA DE AVALIAÇÃO PARA CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS - INEP DIRETORIA DE AVALIAÇÃO PARA CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e

Leia mais

Aula 9 DESENVOLVIMENTO RURAL BRASILEIRO. Cecilia Maria Pereira Martins

Aula 9 DESENVOLVIMENTO RURAL BRASILEIRO. Cecilia Maria Pereira Martins Aula 9 DESENVOLVIMENTO RURAL BRASILEIRO META Apresentar um breve histórico sobre o estudo do desenvolvimento rural no Brasil, a partir da década de 1990. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá:

Leia mais