Direitos Políticos: são diretos destinados a realizar a soberania popular.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Direitos Políticos: são diretos destinados a realizar a soberania popular."

Transcrição

1 DOS DIREITOS POLÍTICOS Direitos Políticos: são diretos destinados a realizar a soberania popular. Art.1º, parágrafo único, CF/88. Todo poder emana do povo. Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. DEMOCRACIA: (PODER DO POVO) TIPOS DE DEMOCRACIA DEMOCRACIA DIRETA INDIRETA OU REPRESENTATIVA SIMIDIRETA DIRETA: o povo toma suas decisões diretamente INDIRETA ou REPRESENTATIVA: o povo toma suas decisões por meio de representantes eleitos. SEMIDIRETA: é uma democracia indireta, com algumas hipóteses de democracia direta. Ex.: Plebiscito, Iniciativa Popular etc. Direitos Políticos ( art.14 ao 17). Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular.

2 SUFRÁGIO UNIVERSAL MODO DE EXERCÍCIO DA SOBERANIA POPULAR DIRETO VOTO SECRETO VALOR IGUAL A TODOS PLEBISCITO REFERENDO INSTRUMENTOS PARA O EXERCÍCIO DA SOBERANIA POPULAR Iniciativa popular DIREITO DE SUFRÁGIO AÇÃO POPULAR PLEBISCITO REFERNDO Consulta Popular Convocada pelo Congresso Art. 49, XV, CF Decreto Legislativo Autorizada pelo Congresso Nacional Art. 49, XV, CF Art. 49, XV, CF Iniciativa de 1/3 dos parlamentares

3 PERGUNTA: Lei ou Ato administrativo FAZ: Lei ou Ato Administrativo, depois se pergunta. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XV - autorizar referendo e convocar plebiscito; INICIATIVA POPULAR (EX.: LEI DA FICHA LIMPA) - Povo fazendo projeto de lei federal (art.61, 2º, CF) Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição. 2º - A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. - 1% do eleitorado nacional - pelo menos 5 Estados - pelo menos 0,3% dos eleitores desses Estados CÂMARA DOS DEPUTADOS Lei de ficha limpa Pode se referir à lei ordinária ou complementar A iniciativa popular não é possível para Emenda Constitucional O Congresso Nacional não tem prazo para votar esse projeto de lei Esse projeto só pode versar sobre um tema O Congresso não pode rejeitar esse projeto por vício de forma Projeto de lei Estadual - Requisitos: A CF não diz, a Constituição Estadual diz. Municipal (Projeto de Lei) - 5% do eleitorado do município.

4 DIREITO DE SUFRÁGIO DIREITO DE SUFRÁGIO DIREITO DE VOTAR DIREITO DE SER VOTADO ALISTAMENTO CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA ELEGIBILIDADE CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA Direito de Votar: (Alistamento ou capacidade eleitoral ativa) Direito de ser Votado: (Elegibilidade ou capacidade eleitoral passiva) obrigatório + de 18 - de 70 analfabetos voto facultativo proibido + de 70 + de 16 e - 18 estrangeiros conscritos VOTO: Obrigatório (art. 14, 1º, I) maior de 18 anos, e menor de 70 anos. 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; Facultativo (art. 14, 1º, II) - maior de 16 e menor de 18 anos, - maior de 70 anos, - analfabetos. 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: II - facultativos para: a) os analfabetos;

5 b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Proibido (art. 14, 2º) 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. - Estrangeiro (exceção: Português equiparado) - menor de 16 anos - militar conscrito. CARACTERÍSTICAS DO VOTO direito sem intermediários(regra) secreto sigiloso caracteristica do voto periódico de tempos em tempos igualdade todo voto tem o mesmo valor liberdade de escolha votar em qualquer candidato, em braco ou anular o voto. DIRETO: Sem intermediários (o povo escolhe diretamente seu representante) - Voto indireto na CF/ 88 2 anos anos novas eleições diretas - eleições indiretas - 90 dias - 30 dias - presidente e o vice deixem o cargo - presidente e o vice deixem o cargo Obs.: Pelo Princípio da simetria aplica-se essa regra nos Estados e Municípios (Mandato Tampão) Secreto: Sigiloso

6 Universal: Todos têm o direito de votar Periódico: tempos em tempos Igualdade: todo voto tem o mesmo valor Liberdade de escolha: o eleitor pode votar em qualquer candidato, bem como em branco ou nulo. ELEGIBILIDADE Condições de elegibilidade: (art.14, 3º, I, II, III, IV, V, VI). 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a filiação partidária; Regulamento VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador. nato ou naturalizado brasileiro exceção: Português equiparado alistamento eleitoral condições de elegibilidade filiação partidária gozo dos direitos políticos domicílio eleitoral na circunscrição idade mínima - 35 anos: presidente, vice-presidente e senador anos: governador, vice-governador anos: prefeito, viceprefeito, deputado e juiz de paz anos: vereador.

7 Brasileiro (exceção: Português equiparado) Alistamento eleitoral Filiação partidária Gozo de seus direitos políticos Domicílio eleitoral na circunscrição, diferente de domicílio civil. Idade mínima: não tem idade máxima - 35 anos: presidente, vice-presidente e senador anos: governador, vice-governador anos: prefeito, vice-prefeito, deputado e juiz de paz anos: vereador. Juiz de paz é um magistrado, frequentemente sem formação jurídica, que exerce diversas funções judiciais consideradas, em cada lugar e época, como "menores" (pequenas causas ou demandas, casamentos e etc.), resolvendo as contendas através de conciliação. Momento da Aferição das Condições de Elegibilidade: - Regra: No momento do registro da candidatura Exceção: idade mínima (data da posse) INELEGIBILIDADE estrangeiro absoluta (todos os cargos) Inalistáveis miliatar conscrito analfabeto Tipos de inelegibilidade relativa reeleição chefe do Poder Executivo uma vez consecutiva pelo parentesco alguns parentes do chefe do Executivo dentro da respectiva circunscrição - incapacidade de ser votado 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 1. ABSOLUTA: (todos os cargos) (inalistáveis) Estrangeiro

8 Militar conscrito Analfabeto 2. RELATIVA: - reeleição (art.14, 5º) 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.(redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997) - Chefe do Poder Executivo (prefeito, governador e presidente) só pode se reeleger uma vez consecutiva. A CF permite novas reeleições não consecutivas Para que haja a reeleição, não é necessária a desincompatibilização. - No Poder Legislativo, não há limites de reeleições. Inelegibilidade para outros cargos (art. 14, 6º, CF) 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. - O chefe do Poder Executivo, para se candidatar a outros cargos, deve renunciar ao atual mandato 6 meses antes da eleição. - Essa limitação não se aplica ao Poder Legislativo. INELEGIBILIDADE PELO PARENTESCO (art.14, 7º) 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. - Alguns parentes do Chefe do Poder Executivo não podem se candidatar dentro da respectiva circunscrição. - Cônjuge: a. união estável e união homoafetiva b. Súmula vinculante 18 separação do casal durante o mandato, não afasta inelegibilidade. Súmula Vinculante 18 A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no 7º do artigo 14 da Constituição Federal. - Parentes até 2º grau: a. pai, filho - 1º grau.

9 b. avô, neto, irmão 2º grau. - Exceção: (inelegibilidade por parentesco) - art. 14, 7º: Se o parente já ocupava o cargo público eletivo, poderá se candidatar a reeleição. INELEGIBILIDADE DO MILITAR - Militar conscrito: não pode ser eleito - militar com menos de 10 anos de atividade: deixa a atividade - militar com mais de 10 anos de atividade: Ficará agregado (afastado temporariamente) Se for eleito, passa para a inatividade. 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. CONFLITO ENTRE: Art. 14 e Art. 142, 3º, VI, CF Art. 14 O registro da candidatura poderá ser feito, sem o alistamento eleitoral, que só ocorrerá se o militar for eleito. Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: Art As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. 3º- Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: (Acrescentado pela EC ) VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra; - Art. 14, 9º, CF. -outras hipóteses de inelegibilidade por meio de lei complementar (lei da ficha limpa) LC 135/ 10 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 4, de 1994) - ação para impugnação do mandato eletivo (art. 14, 10 e 11).

10 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. - prazo (15 dias a contar da diplomação) - segredo de justiça - provas: Abuso do poder econômico Corrupção Fraude PRINCIPAIS MEDIDAS QUE PODERÃO SER ADOTADAS VISANDO ASSEGURAR O IMPÉRIO DA LEGISLAÇÃO ELEITORAL AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO ELETIVO Prevista no artigo 14, 10 da Constituição Federal; cujo procedimento é o previsto no artigo 3º da Lei Complementar 64/90, de acordo o atual entendimento do Tribunal Superior Eleitoral. A ação visa impugnar mandato eletivo, ou seja, cassar uma manifestação de vontade do eleitor, a gravidade do fato que ensejar a ação deve estar alicerçada em indícios ou provas da prática de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude. Em outras palavras, as provas necessariamente devem ser suficientemente convincentes, cabais e de idoneidade inegável. Mister se faz destacar que o prazo de 15 dias, contados da diplomação, para ajuizamento da ação de impugnação de mandato eletivo é decadencial e o seu ajuizamento extemporâneo acarreta a perda do direito de impugnar o mandato almejado. Conquanto o procedimento seja o previsto no artigo 3º da Lei Complementar 64/90, eventuais recursos seguem os preceitos do Código Eleitoral, inclusive o prazo de três dias, de acordo com o artigo 258 do Código Eleitoral. Apartando-se de julgados anteriores o Tribunal Superior Eleitoral atualmente tem entendido ser desnecessária a citação do vice para figurar no polo passivo da ação, na condição de litisconsórcio necessário. São legitimados: Ministério Público, partidos políticos e coligações, e os candidatos. Será competente para conhecer e julgar a ação o mesmo juiz que tiver competência para registrar e diplomar o réu Resumo dos prazos. petição Inicial em 15 dias da diplomação; contestação em 7 dias; Alegações finais em 5 dias; Sentença; Recurso em 3 dias. - autor responde: Ação temerária Lide temerária é uma expressão costumeiramente usada nos processos em que, por algum motivo, a ação é ajuizada de uma forma ilícita ou ilegal, como, por exemplo, quando o advogado junta-se ao cliente para obter vantagem, falseando a verdade, induzindo o juiz a erro e alterando os fatos. Esses processo são postos em andamento através de expedientes desonestos, sem base legal, sem fundamento, enfim processos que são postos em andamento na Justiça sem que estejam apoiados por argumento jurídicos sólidos. Quem impetra lide temerária está sujeito às penas da lei, tanto administrativas como penais, como ter o registro cassado ou até mesmo incorrer nos arts. 347, 355 e único, todos do Código Penal. Fraude Processual Art Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a

11 erro o juiz ou o perito: Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro. Patrocínio infiel Art Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado: Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa. Patrocínio simultâneo ou tergiversação Parágrafo único - Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias. Fonte: Má fé PERDA E SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS (ART. 15) Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II - incapacidade civil absoluta; III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, 4º. PERDA: por prazo indeterminado SUSPENSÃO: prazo determinado Perda (hipóteses) a) Ação para cancelamento da naturalização (art. 15,I) I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; - Tramita na Justiça Federal - Sentença Transitada em Julgado - Deixa de ser Brasileiro b) Aquisição voluntária de outra nacionalidade - Momento: decreto do Ministro da Justiça c) Escusa de Consciência (art. 5º, VIII, CF) Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

12 VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; - Obrigação a todos imposta escusa de consciência. - Prestação Alternativa- senão cumprir. Ex 1.: art. 438 CPP Art A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política importará no dever de prestar serviço alternativo, sob pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o serviço imposto. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) Ex. 2: Prestação do serviço alternativo ao serviço militar obrigatório Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 8.239, DE 4 DE OUTUBRO DE Regulamenta o art. 143, 1º e 2º da Constituição Federal,que dispõem sobre a prestação de Serviço Alternativo ao Serviço Militar Obrigatório. Art. 4º Ao final do período de atividade previsto no 2º do art. 3º desta lei, será conferido Certificado de Prestação Alternativa ao Serviço Militar Obrigatório, com os mesmos efeitos jurídicos do Certificado de Reservista. 2º Findo o prazo previsto no parágrafo anterior, o certificado só será emitido após a decretação, pela autoridade competente, da suspensão dos direitos políticos do inadimplente, que poderá, a qualquer tempo, regularizar sua situação mediante cumprimento das obrigações devidas. OBS.: ALGUNS DEFENDEM A PERDA, OUTROS A SUSPENSÃO. - A MAIORIA DIZ QUE É PERDA. SUSPENSÃO (HIPÓTESES) a. Sentença condenatória penal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos. - Não importa a prisão (regime aberto, Sursis", Livramento condicional...) - art. 15, III. III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; b. Condenação por improbidade administrativa (art.15, V). V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, 4º. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:(redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

13 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. O STF entendeu que tanto a lei de improbidade quanto a lei de crimes de responsabilidade têm natureza político-administrativa, sendo a primeira aplicável aos agentes públicos, e a segunda, aos agentes políticos, culminando em bis in idem a aplicação simultânea das leis ao mesmo agente político. Neste caso, ambas as referidas leis buscariam punir os agentes políticos pelos mesmos atos, já que a lei de crimes de responsabilidade prevê a modalidade atos contra a probidade na administração como crime de responsabilidade, o que afasta a aplicação da lei de improbidade aos agentes políticos. Tratar-se-ía de um sistema especial de responsabilização do agente político. c. Incapacidade civil absoluta. PERDA/ SUSPENSÃO REAQUISIÇÃO Cancelamento da naturalização Ação rescisória Aquisição voluntária de nacional Decreto do Ministro da Justiça Escusa de Consciência Cumprir a prestação Condenação Criminal Improbidade Administrativa Incapacidade Terminar os efeitos da Condenação Terminar o prazo previsto em lei Capacidade PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ELEITORAL (Anualidade eleitoral art. 16, CF) Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 4, de 1993) - A nova lei que altera o processo eleitoral entrará em vigor imediatamente, mas só poderá ser aplicada às eleições que ocorrerem um ano depois. Ex.: LC 135/10 LEI COMPLEMENTAR Nº 135, DE 4 DE JUNHO DE 2010 Altera a Lei Complementar n o 64, de 18 de maio de 1990, que estabelece, de acordo com o 9 o do art. 14 da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação e determina outras providências, para incluir hipóteses de inelegibilidade que visam a proteger a probidade administrativa e a moralidade no exercício do mandato.

14 - (6 x 5) o STF diz que a lei que altera o processo eleitoral, não pode alterar as eleições de Segundo o STF, esse princípio é direito individual do eleitor, portanto, é cláusula pétrea (ADN , EC. 52). PARTIDOS POLÍTICOS (Art. 17, CF ). CAPÍTULO V DOS PARTIDOS POLÍTICOS Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: Regulamento Verificaremos um a um esses processos. Por ora, cabe destacar que se ocorrer a dissolução, fusão ou incorporação de um partido a outro, o seu registro será cancelado tanto no Registro Civil das pessoas jurídicas quanto no TSE (Lei nº 9.096/95, art. 27). Extinção de partido político. Um partido pode ser extinto por iniciativa própria, mediante deliberação dos seus membros, na forma prevista em seu estatuto, que deve prever as formalidades e o quorum necessário para essa deliberação. A título de exemplo, veja como o Estatuto do PMDB trata da questão: Art. 64. A Convenção Nacional, órgão supremo do Partido, tem a seguinte competência: (...) VIII - decidir sobre a dissolução e a fusão do Partido e, nesses casos, sobre a destinação do patrimônio; É possível também que um partido, em decorrência de decisão do TSE transitada em julgado, tenha o seu registro civil e o estatuto cancelados, caso fique comprovado contra ele um dos seguintes fatos: vedação I ter recebido ou estar recebendo recursos estrangeiros de procedência estrangeira; II estar subordinado a entidade ou governo estrangeiro; III Não ter prestado, nos termos desta Lei, as devidas contas à Justiça Eleitoral. comentário Lembre-se que o partido precisa atuar no interesse do regime democrático e resguardar a soberania nacional (Lei nº 9.096/95, arts. 1º e 2º). Essas obrigações ficariam, no mínimo, comprometidas com a percepção de recursos de procedência estrangeira. Valem os mesmos comentários feitos à vedação de recursos de origem estrangeira, pois aqui também o que se busca é a preservação da soberania e da democracia. Como se verá adiante, os partidos percebem valores do Fundo Partidário, que é formado com recursos públicos. Ora, como a Constituição Federal, em seu art. 70, p. único, assevera que prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária, os partidos políticos também estão obrigados a prestar contas. Ademais, mesmo que recebessem exclusivamente

15 recursos privados, sem a prestação de contas não se poderia verificar se foi respeitada a vedação de percepção de recursos de origem estrangeira. Importante: o cancelamento só é aplicável mediante a ausência de prestação de contas do órgão nacional. A não prestação de contas de órgãos regionais ou municipais não implica o seu cancelamento (Res.-TSE nº /2000 e 6º do art. 28 da Lei nº 9.096/95, acrescido pela Lei nº /2009). IV que mantém organização paramilitar. A organização paramilitar, que é vedada aos partidos (Lei nº 9.096/95, art. 6º), seguramente ensejaria uma ameaça à soberania nacional e ao regime democrático, desviando o partido da sua destinação legal prevista nos arts. 1º e 2º da Lei nº 9.096/95. É interessante observar que, apesar das vedações acima indicadas, o 3º do art. 28 da Lei nº 9.096/95 assevera que O partido político, em nível nacional, não sofrerá a suspensão das cotas do Fundo Partidário, nem qualquer outra punição como consequência de atos praticados por órgãos regionais ou municipais. Pergunta-se então: o que fazer se o partido receber, na conta bancária de um de seus diretórios municipais, depósito em dinheiro oriundo de Estado estrangeiro? Ora, se considerarmos a letra expressa do 3º do art. 28 da Lei nº 9.096/95, concluiríamos que a punição de cancelamento do registro do partido não pode ser aplicada, pois a infração foi praticada por diretório municipal. Essa interpretação tornaria sem qualquer efetividade as vedações acima indicadas, pois o partido poderia sempre utilizar o artifício de infringi-las por intermédio dos seus órgão regionais ou municipais. Talvez uma saída para a questão acima exposta tenha surgido com o advento da Lei nº /2009, que acrescentou o 6º no art. 28 da Lei nº 9.096/95, com a seguinte redação: 6º O disposto no inciso III do caput refere-se apenas aos órgãos nacionais dos partidos políticos que deixarem de prestar contas ao Tribunal Superior Eleitoral, não ocorrendo o cancelamento do registro civil e do estatuto do partido quando a omissão for dos órgão partidários ou municipais. Se o 6º, que é de 2009, eximiu os órgãos nacionais de responder pelas infrações praticadas pelos órgãos regionais e municipais apenas no caso do inciso III (ausência de prestação de contas), isso deve significar que é possível o órgão nacion al responder pelas outras infrações descritas no caput, e que o 3º, que é de 1995, precisa ser interpretado nesse sentido, pois se ele afastasse a responsabilidade do partido em todas as hipóteses do caput, não seria necessária e nem teria lógica a inserção do 6º para afastar a responsabilidade do órgão nacional especificamente no caso do inciso III, já que essa responsabilidade estaria previamente afastada pelo 3º. A jurisprudência deverá, em algum momento, manifestar-se acerca da questão. Por enquanto não há parâmetro seguro, embora sejamos da opinião de que a punição de cancelamento deve ser aplicada ao partido, já que a conduta, mesmo se praticada por intermédio de órgão regional ou municipal, infringiria o inciso II do art. 17 da CF/88, razão pela qual não pode ser tolerada ou ficar sem reprimenda. Fusão de partidos políticos. Ocorre fusão quando dois ou mais partidos políticos, mediante deliberação dos seus órgãos nacionais, se unem sob um novo estatuto, diferente do que era adotado inicialmente pelos integrantes do processo. A fusão fará nascer uma nova pessoa jurídica de direito privado, um novo partido com um novo estatuto, acarretando a extinção das pessoas jurídicas fundidas, que terão os seus respectivos registros cancelados junto ao TSE e ao Registro Civil, valendo o mesmo para os seus estatutos. Os projetos de estatuto e programa do partido decorrente da fusão deve ser elaborado em conjunto pelos órgãos de direção dos partidos envolvidos. Após isso, os órgãos nacionais de deliberação votarão em conjunto, por maioria absoluta, os projetos elaborados, elegendo também o órgão de direção nacional, que promoverá o registro do novo partido perante o TSE e o Registro Civil. Para não errar em questões de provas, observe bem a diferença: a elaboração do estatuto e do programa do partido decorrente da fusão é atribuição conjunta dos órgãos nacionais de direção dos partidos em processo de fusão (diretórios nacionais). Todavia, a aprovação do estatuto e do programa é feita conjuntamente pelos órgãos nacionais de deliberação dos partidos em processo de fusão (convenção ou assembleia). Não troque um pelo outro na hora da prova.

16 Incorporação de partido político. Ocorre incorporação quando uma agremiação partidária, mediante deliberação por maioria de votos do órgão nacional de deliberação (convenção ou assembleia), adota o estatuto e programa de outra agremiação. Depois que o partido incorporando deliberar pela adoção do programa e estatuto do partido incorporador, os órgãos de deliberação de ambos, conjuntamente, elegerão o novo órgão de direção nacional. O instrumento de incorporação deve ser averbado no registro civil e no TSE. Com a averbação do instrumento de incorporação o partido incorporado deixa de existir. I - caráter nacional; II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes; III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 52, de 2006) 2º - Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. 3º - Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei. 4º - É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. Conceito: - Partidos Políticos são associações de pessoas, unidas por uma ideologia ou interesses comuns, que, organizadas estavelmente influenciam a opinião popular e a orientação política do país. - Mas partido político é fundamental para a sociedade, é indispensável, forma o tripé junto com o cidadão e o eleitor, sem os partidos não existe candidatura. Tem que ter filiação partidária pelo menos um ano antes do pleito. Temos o princípio do pluripartidarismo. - O partido político tem a função de assegurar a autenticidade do sistema representativo. - É um grupamento de pessoas com os mesmos ideais e objetivos. - Eles pretendem chegar ao poder para representar o povo, e não em defesa de interesses pessoais.

17 - É a organização de pessoas com finalidade de assumir, manter o poder ou influenciar com críticas e oposições na gestão da coisa pública. Características: - A Constituição Federal assegura que é livre a criação, fusão incorporação e extinção de partidos, não se pode interferir. - O partido deve resguardar a soberania nacional, o regime democrático o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana são esses aspectos que limitam o princípio da liberdade partidária, pois de um lado é estimulado a criação dos partidos, mas, por outro, tem que seguir os parâmetros. - O partido político é uma pessoa jurídica de direito privado e após adquirir a personalidade jurídica na forma da lei civil, deverá registrar o estatuto no Tribunal Superior Eleitoral. - Assim terão legitimidade para atuar em juízo. - O partido é nacional e não regionalizado comprova-se o caráter nacional pelo apoiamento de eleitores correspondente a pelo menos meio por centro dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados não computados os votos em branco e os nulos, distribuídos por 1/3, ou mais, dos Estados com um mínimo de um décimo por centro do eleitorado que haja votado em cada um deles. - Somente será reconhecido como partido político aquele que tiver repercussão no Brasil inteiro, e não num determinado lugar ou região, especificamente tomada. - Após o registro do estatuto no TSE é que o partido pode participar do processo eleitoral e receber recursos do Fundo Partidário, além de ter acesso gratuito ao rádio e TV; sendo vedado receber recurso financeiro de outros países. - O partido político que receber tais recursos terá o seu registro cassado. - O objeto do Fundo Partidário é para aplicação na manutenção administrativa da sede, na propaganda doutrinária e política, nas campanhas eleitorais, na criação e manutenção de instituto ou fundação de pesquisa e de doutrinação e educação política, e na criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres. - É o Tribunal Superior Eleitoral responsável pela distribuição dos recursos aos órgãos nacionais dos partidos, conforme os critérios elencados no art. 41, I e II da lei 9.096/95. Art. 41-A. Do total do Fundo Partidário: (Redação dada pela Lei nº , de 2013) I - 5% (cinco por cento) serão destacados para entrega, em partes iguais, a todos os partidos que tenham seus estatutos registrados no Tribunal Superior Eleitoral; e (Incluído pela Lei nº , de 2013)

18 II - 95% (noventa e cinco por cento) serão distribuídos aos partidos na proporção dos votos obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados. (Incluído pela Lei nº , de 2013) - Anualmente o partido deve prestar contas à Justiça Eleitoral, até o dia 30 de abril do ano seguinte, o balanço contábil é publicado na imprensa oficial. No ano eleitoral os balancetes são enviados mensalmente durante os quatro meses anteriores e dois meses posteriores ao pleito. Funcionamento parlamentar - O partido político funciona nas Casas Legislativas, por intermédio de uma bancada, que deve constituir suas lideranças de acordo com o estatuto do partido, as disposições regimentais das respectivas Casas e normas desta Lei. Princípio da Liberdade partidária (livre a criação, a fusão, incorporação de partidos políticos). - Liberdade Limitada: A) Soberania Nacional; B) Regime Democrático; C) Pluripartidarismo; D) Direitos da Pessoa Humana - Art. 17, Caput Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: Regulamento O Princípio da Autonomia Partidária - Está consagrado no art. 17, 1º. Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: Regulamento 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 52, de 2006) - Esse princípio protege os partidos de possíveis controles por parte do Estado. - Assim, os partidos políticos podem estabelecer as normas sobre seu funcionamento, escolha de seus candidatos, critérios de filiação e militância e duração do mandato de seus dirigentes.

19 Verticalização - Com a resolução nº 21,002 do TSE, em 2002: Os partidos políticos que ajustarem coligação para eleição de Presidente da República não poderão formar coligações para eleição de Governador de Estado ou Distrito Federal, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual ou Distrital com outros partidos políticos que tenham, isoladamente ou em aliança diversa, lançado candidato à eleição presidencial. - Ou seja, partido político que celebrasse coligação com outros partidos para eleição de Presidente da República não poderiam se coligar com partidos que também possuíssem candidato à Presidente da República visando à eleição de Governador de Estado. - Atualmente não há mais a verticalização, não há mais obrigatoriedade de vinculação entre candidaturas nacional, estadual, municipal, pode haver coligação (EC nº 52/2006). 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 52, de 2006) Fidelidade Partidária - Partido político já melhorou muito depois da fidelidade, hoje quem for eleito pelos respectivos partidos tem que seguir essas regras de fidelidade. - Para permanecer na cadeira tem que ficar no mesmo partido. - Se desfiliar tem que ter uma justa causa (fusão, incorporação, desvio reiterado do programa partidário, discriminação grave e pessoal). - Por resolução da justiça eleitoral, aquele que mudar de partido político sem motivo justificado perderá o cargo eletivo. - Para o STF mudar de partido político é desvio ético político salvo, se o titular comprovar algumas das causas que justifiquem a mudança: a) incorporação ou fusão do partido político; b) criação de novo partido político; c) mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; d) grave discriminação pessoal. - O Congresso Nacional criou uma cláusula de barreira: - Somente teria acesso aos recursos do fundo partidário o partido que obtivesse um número mínimo de votos. - O STF, afirmou que tal regra é inconstitucional, por ferir o direito das minorias.

DIREITOS POLÍTICOS. Introdução

DIREITOS POLÍTICOS. Introdução Introdução Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III

Leia mais

Direito. Constitucional. Direitos Políticos

Direito. Constitucional. Direitos Políticos Direito Constitucional Direitos Políticos Regime Político no Brasil CF, art. 14 A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos

Leia mais

Aula 17. Direitos Individuais: Direitos da Nacionalidade e Direitos Políticos

Aula 17. Direitos Individuais: Direitos da Nacionalidade e Direitos Políticos Curso/Disciplina: Direitos Fundamentais Aula: Direitos Fundamentais - 17 Professor (a): Monitor (a): Beatriz Assef Aula 17 Direitos Individuais: Direitos da Nacionalidade e Direitos Políticos 2. Direitos

Leia mais

Direitos Políticos. Profª Bruna Vieira

Direitos Políticos. Profª Bruna Vieira Direitos Políticos Profª Bruna Vieira Direitos Políticos 1. Conceito: grupo ou conjunto de normas que disciplinam a atuação da soberania popular. 2. Previsão constitucional: artigos 14, 15 e 16. 3. Fundamento:

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITOS POLÍTICOS PROFESSOR MATEUS SILVEIRA Professor Mateus Silveira Fanpage Facebook: @professormateussilveira Instagram: @professormateussilveira Twitter: @profmateuss Canal

Leia mais

EMAIL/FACE: prof.fabioramos@hotmail.com www.facebook.com/prof.fabioramos 1

EMAIL/FACE: prof.fabioramos@hotmail.com www.facebook.com/prof.fabioramos 1 DIREITOS POLÍTICOS Prof. Fábio Ramos prof.fabioramos@hotmail.com Conjunto de normas que disciplinam as formas de exercício da soberania popular. Princípio da Soberania Popular: Art. 1º, par. único: Todo

Leia mais

NACIONALIDADE NACIONALIDADE NACIONALIDADE NACIONALIDADE NACIONALIDADE NACIONALIDADE NATOS

NACIONALIDADE NACIONALIDADE NACIONALIDADE NACIONALIDADE NACIONALIDADE NACIONALIDADE NATOS CONCEITO Nacionalidade é o vínculo jurídico-político que liga um indivíduo a um certo e determinado Estado POVO ESPÉCIES Nacionalidade primária/originária: Nacionalidade secundária/adquirida: A) Ius soli:

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Barbara Rosa Direito Constitucional Direitos Políticos O QUE SÃO OS DIREITOS POLÍTICOS? É o conjunto de direitos que possibilitam as diversas formas de exercício da soberania popular. Fonte: 2.bp.blogspot.com

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Parte 4 Profª. Liz Rodrigues Art. 14, 7º, CF/88: são inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por

Leia mais

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 94, DE 2015

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 94, DE 2015 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 94, DE 2015 Altera o art. 14 da Constituição Federal, para acrescentar hipótese de inelegibilidade. As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Dos Direitos Políticos e Dos Partídos Políti Professora Alessandra Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional DOS DIREITOS POLÍTICOS Art. 14. A soberania popular

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL - Parte 3 Prof. Alexandre Demidoff Capacidade eleitoral passiva requisitos negativos de elegibilidade (Inelegibilidades) -> Súmula Vinculante 18: A dissolução da sociedade ou do

Leia mais

1. DIREITOS POLÍTICOS (art. 1o, II; artigos 14 a 17, da CF) ESPÉCIES: DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS

1. DIREITOS POLÍTICOS (art. 1o, II; artigos 14 a 17, da CF) ESPÉCIES: DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS 1. DIREITOS POLÍTICOS (art. 1o, II; artigos 14 a 17, da CF) ESPÉCIES: DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS DIREITOS POLÍTICOS e REGIME DEMOCRÁTICO O REGIME DEMOCRÁTICO como princípio:

Leia mais

Questões Aula 2 Constituição Federal Profª Alessandra Vieira

Questões Aula 2 Constituição Federal Profª Alessandra Vieira Técnico Judiciário Área Judiciária e Administrativa Questões Aula 2 Constituição Federal Profª Alessandra Vieira Direito Constitucional 1. João, Vereador que possuía a idade mínima para candidatura quando

Leia mais

Direitos políticos. Introdução. Previsão normativa. Exercício da soberania popular

Direitos políticos. Introdução. Previsão normativa. Exercício da soberania popular Direitos políticos Introdução É senso comum dizer que o voto é um ato de exercício da cidadania, pois é por meio dele que elegemos nossos representantes. Mas você conhece quais são as regras para se eleger

Leia mais

DOS PARTIDOS POLÍTICOS LEI 9096/95 PROF. ALI MUSTAPHA ATAYA

DOS PARTIDOS POLÍTICOS LEI 9096/95 PROF. ALI MUSTAPHA ATAYA LEI 9096/95 PROF. ALI MUSTAPHA ATAYA O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender

Leia mais

DIREITOS FUNDAMENTAIS

DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS 1. INTRODUÇÃO DIREITOS SOCIAIS DIREITOS SOCIAIS 2. DIREITOS SOCIAIS DA SOCIEDADE Art. 6º da CF - São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o

Leia mais

ww.concursovirtual.com.b

ww.concursovirtual.com.b Direitos políticos Questões Fábio Ramos FGV CGE/MA AUDITOR DO ESTADO 2014 01- A Constituição Federal estabelece que, em determinadas situações, projetos de lei aprovados pelo legislativo devem ser ratificados

Leia mais

CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE

CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE PROFESSOR ALI MUSTAPHA ATAYA CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE EXPLÍCITAS ART.14 CF 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno

Leia mais

NACIONALIDADE. Em qualquer hipótese, a nacionalidade deverá ser requerida pelo estrangeiro.

NACIONALIDADE. Em qualquer hipótese, a nacionalidade deverá ser requerida pelo estrangeiro. Aluno(a): Educador(a): VALDIRENE Componente Curricular: DIREITO CONSTITUCIONAL Ano/Turma: 1º Ano Turno: ( X ) Matutino ( ) Vespertino Data: / /17 TEXTO 02 NACIONALIDADE Nacionalidade é o vínculo jurídico-político

Leia mais

I. Correta, de acordo com a jurisprudência estrangeiros de passagem também são titulares de direito fundamentais.

I. Correta, de acordo com a jurisprudência estrangeiros de passagem também são titulares de direito fundamentais. QUESTÃO 46. I. Correta, de acordo com a jurisprudência estrangeiros de passagem também são titulares de direito fundamentais. II. Errada, o direito á liberdade abrange também a liberdade de manifestação

Leia mais

São instrumentos por meio dos quais a CF garante o exercício da soberania popular (poder de cada membro da sociedade estatal de escolher os seus

São instrumentos por meio dos quais a CF garante o exercício da soberania popular (poder de cada membro da sociedade estatal de escolher os seus São instrumentos por meio dos quais a CF garante o exercício da soberania popular (poder de cada membro da sociedade estatal de escolher os seus representantes no governo por meio do sufrágio universal

Leia mais

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DAR PARECER ÀS PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO RELACIONADAS À REFORMA POLÍTICA (PEC 182, DE 2007, E APENSADAS)

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DAR PARECER ÀS PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO RELACIONADAS À REFORMA POLÍTICA (PEC 182, DE 2007, E APENSADAS) COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DAR PARECER ÀS PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO RELACIONADAS À REFORMA POLÍTICA (PEC 182, DE 2007, E APENSADAS) SUBSTITUTIVO À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N o 14,

Leia mais

CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº

CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA 2016.1 Nº DATA DISCIPLINA Direito Constitucional PROFESSOR Paulo Nasser MONITOR Bruna Oliveira AULA Aula 10 TEMA: DIREITOS POLÍTICOS E NACIONALIDADE DIREITOS POLÍTICOS:

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Políticos - Parte 2 Prof. Alexandre Demidoff Plebiscito e referendo -> Procedimento e instrumento de convocação: Art. 3 o Nas questões de relevância nacional, de competência

Leia mais

REFORMA POLÍTICA PEC 282/16 O texto enviado pelo Senado à Câmara dos Deputados estabelecia cláusula de barreira para o funcionamento parlamentar de

REFORMA POLÍTICA PEC 282/16 O texto enviado pelo Senado à Câmara dos Deputados estabelecia cláusula de barreira para o funcionamento parlamentar de REFORMA POLÍTICA PEC 282/16 O texto enviado pelo Senado à Câmara dos Deputados estabelecia cláusula de barreira para o funcionamento parlamentar de partidos, aplicável a partir das eleições de 2022 (aqueles

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITOS POLÍTICOS INELEGIBILIDADES AULA 0

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITOS POLÍTICOS INELEGIBILIDADES AULA 0 DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITOS POLÍTICOS INELEGIBILIDADES AULA 0 Prof. Jean Pitter INELEGIBILIDADE: Impedem ou restringem a participação na vida política. ABSOLUTA: Fixada apenas pela Constituição (art.

Leia mais

2.3. Tribunais Regionais Eleitorais Dos Juízes Eleitorais Juntas eleitorais Resumo didático... 64

2.3. Tribunais Regionais Eleitorais Dos Juízes Eleitorais Juntas eleitorais Resumo didático... 64 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO ELEITORAL... 19 1.1. Da soberania popular... 19 1.2. Direitos políticos... 19 1.2.1. Do voto... 22 1.2.1.1. Características do voto... 22 1.2.2. Princípio da vedação

Leia mais

Direitos Políticos. Prof. ª Bruna Vieira

Direitos Políticos. Prof. ª Bruna Vieira Direitos Políticos Prof. ª Bruna Vieira 1. Conceito: grupo ou conjunto de normas que disciplinam a atuação da soberania popular. 2. Previsão constitucional: artigos 14, 15 e 16. 3. Fundamento: artigo 1º

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL CURSO DIREITO MATERIAL EXAME OAB DIREITOS DE NACIONALIDADE. Aspectos Gerais

DIREITO CONSTITUCIONAL CURSO DIREITO MATERIAL EXAME OAB DIREITOS DE NACIONALIDADE. Aspectos Gerais DIREITO CONSTITUCIONAL CURSO DIREITO MATERIAL EXAME OAB INSTAGRAM: @PROFDIEGOCERQUEIRA Aspectos Gerais DIREITOS DE NACIONALIDADE Ø A concessão de nacionalidade é ato de manifestação da soberania estatal;

Leia mais

Conforme prometido na aula passada, agora será apresentado um esquema de inexigibilidade reflexa:

Conforme prometido na aula passada, agora será apresentado um esquema de inexigibilidade reflexa: Curso/Disciplina: Noções de Direito Constitucional / 2017 Aula: Inelegibilidade Reflexa (Grau de Parentesco) - Militares - Lei 64/90 - Perda ou suspensão dos Direitos Políticos / Aula 26 Professor: Luis

Leia mais

Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Direito Constitucional - 40 Professor(a): Marcelo Tavares Monitor(a): Beatriz Moreira Leite Aina

Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Direito Constitucional - 40 Professor(a): Marcelo Tavares Monitor(a): Beatriz Moreira Leite Aina Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Direito Constitucional - 40 Professor(a): Marcelo Tavares Monitor(a): Beatriz Moreira Leite Aina Aula 40 DIREITOS POLÍTICOS: Democracia: É um regime

Leia mais

DIREITO ELEITORAL João Paulo Oliveira

DIREITO ELEITORAL João Paulo Oliveira SUMÁRIO CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO ELEITORAL... 23 1.1. Da soberania popular... 23 1.2. Direitos políticos... 23 1.2.1. Do voto... 26 1.2.1.1. Características do voto... 26 1.3. Direito Eleitoral...

Leia mais

Partidos Políticos Conceito e Natureza Jurídica. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

Partidos Políticos Conceito e Natureza Jurídica. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Conceito e Natureza Jurídica Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues CF, art. 17 Lei 9.096/95 Conceito Organização de pessoas que inspiradas por ideias ou movidas por interesses, buscam tomar o poder, normalmente

Leia mais

PONTO 1: NACIONALIDADE (...) continuação HIPÓTESES DE DEMOCRACIA SEMI-DIRETA

PONTO 1: NACIONALIDADE (...) continuação HIPÓTESES DE DEMOCRACIA SEMI-DIRETA 1 DIREITO CONSTITUCIONAL PONTO 1: NACIONALIDADE (...) continuação PONTO 2: a) DIREITOS POLÍTICOS PONTO 3: b) ELEGIBILIDADE/INELEGIBILIDADE HIPÓTESES DE DEMOCRACIA SEMI-DIRETA ART. 14 CF 1 1 Art. 14. A

Leia mais

Sumário CAPÍTULO 1 - DEMOCRACIA Democracia: conceito e história

Sumário CAPÍTULO 1 - DEMOCRACIA Democracia: conceito e história Sumário CAPÍTULO 1 - DEMOCRACIA 1.1. Democracia: conceito e história 1.2. Atributos da democracia: soberania popular, legitimação do poder pela expressão livre da maioria, pluralismo, proteção de minorias,

Leia mais

1º SIMULADO DE DIREITO ELEITORAL P/ TRE/RS E TRE/AC FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC)

1º SIMULADO DE DIREITO ELEITORAL P/ TRE/RS E TRE/AC FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS (FCC) Prezados(as) Alunos(as)! Visando ajudar a todos os concurseiros nesta corrida em prol da aprovação nestes 2 concursos de Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) vigentes, TRE/RS e TRE/AC, disponibilizo abaixo

Leia mais

11/07/2017 DIREITOS POLÍTICOS CONCEITO NACIONALIDADE X CIDADANIA

11/07/2017 DIREITOS POLÍTICOS CONCEITO NACIONALIDADE X CIDADANIA DIREITOS POLÍTICOS PROFESSOR ALI MUSTAPHA ATAYA CONCEITO Direito Político é o conjunto de normas que disciplinam os meios necessários ao exercício da soberania popular A nacionalidade é o vínculo que se

Leia mais

Direitos Políticos Passivos Capacidade Eleitoral Passiva: Condições de Elegibilidade. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

Direitos Políticos Passivos Capacidade Eleitoral Passiva: Condições de Elegibilidade. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Direitos Políticos Passivos Capacidade Eleitoral Passiva: Condições de Elegibilidade Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Direitos Políticos Capacidade Eleitoral Passiva Direitos Políticos Ativos Passivos

Leia mais

Reforma (Emendas e Revisão) e Mutação da Constituição

Reforma (Emendas e Revisão) e Mutação da Constituição 01 Q213351 Direito Constitucional Direitos Políticos BETA Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRT 11ª Região (AM)Prova: Analista Judiciário Execução de Mandados Willian, inglês, maior de trinta e cinco anos de

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Partidos Políticos Natureza jurídica e regras constitucionais. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Partidos Políticos Natureza jurídica e regras constitucionais. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues DIREITO ELEITORAL Natureza jurídica e regras constitucionais Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Partidos CF, art. 17 Lei 9.096/95 - LOPP Conceito Organização de pessoas que inspiradas por ideias ou movidas

Leia mais

DIREITOS POLITICOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS

DIREITOS POLITICOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITOS FUNDAMENTAIS CONCEITO: O direito democrático de participação do povo no governo, por seus representantes, acabou exigindo a formação de um conjunto de normas legais permanentes, que recebe a denominação de direitos

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Direitos Políticos Perda e Suspensão. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Direitos Políticos Perda e Suspensão. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues DIREITO ELEITORAL Direitos Políticos Perda e Suspensão Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Direitos Políticos Cassação Vedada Privação Perda Suspensão Permanente Temporária Impedimento Não chegou a possuir

Leia mais

Aula 10 CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE

Aula 10 CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE Página1 Curso/Disciplina: Direito Eleitoral. Aula: Condições de elegibilidade. Professor (a): Bruno Gaspar Monitor (a): Lívia Cardoso Leite Aula 10 CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE Um dos temas mais importantes

Leia mais

DIREITO ELEITORAL (TJ-MG / JUIZ / FUNDEP / 2014)

DIREITO ELEITORAL (TJ-MG / JUIZ / FUNDEP / 2014) DIREITO ELEITORAL 61. Sobre os direitos políticos, assinale a alternativa INCORRETA. a) Direitos políticos são as prerrogativas e os deveres inerentes à cidadania. Englobam o direito de participar direta

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Políticos Direitos Políticos Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Direitos políticos: direitos de primeira dimensão, são inerentes à ideia de democracia. - São direitos públicos

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 03/09/2016 Prof. Luciano Dutra: autor das obras Direito Constitucional Essencial, Direito Constitucional para a OAB em Exercícios Comentados (e-book), Direito Constitucional

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Infidelidade Partidária. Coligações Partidárias. Cláusula de Desempenho. 1ª Parte. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Infidelidade Partidária. Coligações Partidárias. Cláusula de Desempenho. 1ª Parte. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues DIREITO ELEITORAL Infidelidade Partidária. Coligações Partidárias. Cláusula de Desempenho. 1ª Parte. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Filiação LOPP, arts. 16 a 22-A Filiação partidária Apenas os que

Leia mais

DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS...

DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS... Sumário CAPÍTULO 1 DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS... 21 1. Conceito, objeto e objetivos do Direito Eleitoral... 21 2. A democracia como condição basilar para a existência do Direito Eleitoral...

Leia mais

... 5º São inelegíveis para os mesmos cargos, no período imediatamente subsequente, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do

... 5º São inelegíveis para os mesmos cargos, no período imediatamente subsequente, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Reforma as instituições político-eleitorais, alterando os arts. 14, 17, 57 e 61 da Constituição Federal, e cria regras temporárias para vigorar no período de transição para o novo modelo, acrescentando

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Professora Alessandra Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional DA NACIONALIDADE Art. 12. São brasileiros: I natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil,

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Professora Alessandra Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional DA NACIONALIDADE Art. 12. São brasileiros: I natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil,

Leia mais

Conhecimento Específico Direito Constitucional

Conhecimento Específico Direito Constitucional Conhecimento Específico Direito Constitucional Professora Alessandra Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Conhecimento Específico DA NACIONALIDADE Art. 12. São brasileiros: I natos: a) os nascidos na

Leia mais

Legislação e Conhecimentos Específicos

Legislação e Conhecimentos Específicos Legislação e Conhecimentos Específicos Professora Alessandra Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional DA NACIONALIDADE Art. 12. São brasileiros: I natos: a) os nascidos na República

Leia mais

CURSO DE DIREITO DIREITO ELEITORAL. Prof. Gilberto Kenji Futada SISTEMAS ELEITORAIS. A CF/88 prevê inelegibilidades absolutas e relativas

CURSO DE DIREITO DIREITO ELEITORAL. Prof. Gilberto Kenji Futada SISTEMAS ELEITORAIS. A CF/88 prevê inelegibilidades absolutas e relativas CURSO DE DIREITO Prof. A CF/88 prevê inelegibilidades absolutas e relativas Inelegibilidades Absolutas a) Inalistabilidade A plena disposição dos direitos políticos ativos (votar) é condição para o exercício

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Políticos Direitos Políticos Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Direitos políticos positivos: normas que possibilitam a participação do cidadão na vida pública (inclusive o

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Prof. Roberto Moreira de Almeida

DIREITO ELEITORAL. Prof. Roberto Moreira de Almeida DIREITO ELEITORAL Ações Especiais Eleitorais: Ação de Impugnação de Registro de Candidaturas (AIRC), Ação de Investigação Eleitoral (AIJE) e Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) - Parte 2 Prof.

Leia mais

Sumário COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS GUIA DE LEITURA DA COLEÇÃO... 19

Sumário COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS GUIA DE LEITURA DA COLEÇÃO... 19 COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS... 17 GUIA DE LEITURA DA COLEÇÃO... 19 CAPÍTULO I DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS... 21 1. Conceito, objeto e objetivos do Direito Eleitoral... 21 2. A democracia

Leia mais

Resumo de Direito Eleitoral parte constitucional

Resumo de Direito Eleitoral parte constitucional Resumo de Direito Eleitoral A maioria das disciplinas busca as regras centrais da matéria dentro do Texto Constitucional. Em Direito Eleitoral não poderia ser diferente. A CF reserva especialmente os arts.

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Partidos Políticos Filiação, fidelidade e disciplina partidária; fusão, incorporação e extinção de partidos

DIREITO ELEITORAL. Partidos Políticos Filiação, fidelidade e disciplina partidária; fusão, incorporação e extinção de partidos DIREITO ELEITORAL Partidos Políticos Filiação, fidelidade e disciplina partidária; fusão, incorporação e extinção de partidos Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Filiação Filiação partidária Apenas os que

Leia mais

AÇAO DE IMPUGNAÇÃO DO MANDATO ELETIVO (AIME)

AÇAO DE IMPUGNAÇÃO DO MANDATO ELETIVO (AIME) AÇAO DE IMPUGNAÇÃO DO MANDATO ELETIVO (AIME) Art. 14, 10 CRFB - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas

Leia mais

Aula nº 02 (Direitos Políticos)

Aula nº 02 (Direitos Políticos) Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Objetivo Aula: Direitos Políticos Aula 02 Professor(a): Luís Alberto Monitor(a): Ana Cristina Miguel de Aquino Aula nº 02 (Direitos Políticos) INICIATIVA

Leia mais

Sumário. Coleção Sinopses para Concursos Guia de leitura da Coleção... 19

Sumário. Coleção Sinopses para Concursos Guia de leitura da Coleção... 19 Sumário Coleção Sinopses para Concursos... 17 Guia de leitura da Coleção... 19 CAPÍTULO I DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS... 21 1. Conceito, objeto e objetivos do Direito Eleitoral... 21 2. A democracia

Leia mais

RESERVA DO POSSÍVEL A cláusula da reserva do possível é uma limitação jurídico-fática que pode ser apresentada pelos Poderes Públicos tanto em razão

RESERVA DO POSSÍVEL A cláusula da reserva do possível é uma limitação jurídico-fática que pode ser apresentada pelos Poderes Públicos tanto em razão RESERVA DO POSSÍVEL A cláusula da reserva do possível é uma limitação jurídico-fática que pode ser apresentada pelos Poderes Públicos tanto em razão das restrições orçamentárias que impeçam a implementação

Leia mais

Partidos Políticos (continuação)

Partidos Políticos (continuação) Turma e Ano: 2016 (Master B) Matéria / Aula: Direito Eleitoral - 07 Professor: André Marinho Monitor: Paula Ferreira Aula 07 Partidos Políticos (continuação) 6. Filiação Partidária (continuação) Em relação

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Partidos Políticos Partidos Políticos Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Partidos políticos: são pessoas jurídicas de direito privado. Tem a função fundamental de organizar a vontade

Leia mais

DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS...

DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS... Sumário CAPÍTULO 1 DIREITO ELEITORAL: NOÇÕES INTRODUTÓRIAS... 21 1. Conceito, objeto e objetivos do Direito Eleitoral... 21 2. A democracia como condição basilar para a existência do Direito Eleitoral...

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Partidos Políticos Parte 2

DIREITO ELEITORAL. Partidos Políticos Parte 2 DIREITO ELEITORAL Partidos Políticos Parte 2 Caráter Nacional, autonomia, proibição de subordinação ou de recebimento de recursos estrangeiros e funcionamento parlamentares de acordo com a lei Prof. Karina

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Partidos Políticos Partidos Políticos Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - Fidelidade partidária: a CF/88 coloca a filiação a partido político como uma das condições de elegibilidade os

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL SEFAZ DIREITO CONSTITUCIONAL Dos Deputados e dos Senadores Prof. Ubirajara Martell www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Constitucional DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES Seção V DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL - 2

DIREITO CONSTITUCIONAL - 2 Aluno(a): Educador(a): VALDIRENE Componente Curricular: DIREITO Ano/Turma: 1º Ano ( ) A ( ) B ( ) C Turno: ( X ) Matutino ( ) Vespertino Data: / /18 DIREITO CONSTITUCIONAL - 2 NACIONALIDADE Nacionalidade

Leia mais

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 179/360

A CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 179/360 1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 179/360 CONSTITUCIONAL INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material

Leia mais

A distância entre o sonho e a conquista chama-se ATITUDE!

A distância entre o sonho e a conquista chama-se ATITUDE! A distância entre o sonho e a conquista chama-se ATITUDE! PLANO DE AULA Nº 6 DIRIETOS POLÍTICOS 1. NOÇÕES TEÓRICAS DIREITOS POLÍTICOS No capítulo IV do título II, a CF dispôs de um conjunto de normas para

Leia mais

Direito Constitucional Prof. Daniel Sena

Direito Constitucional Prof. Daniel Sena Técnico do Seguro Social Direito Constitucional Prof. Daniel Sena Direito Constitucional Professor Daniel Sena www.acasadoconcurseiro.com.br Edital DIREITO CONSTITUCIONAL: nacionalidade; cidadania; garantias

Leia mais

PODER EXECUTIVO 1. PRINCÍPIOS

PODER EXECUTIVO 1. PRINCÍPIOS 1. PRINCÍPIOS Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

Leia mais

SUBSTITUTIVO ADOTADO

SUBSTITUTIVO ADOTADO Comissão Especial destinada a proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 282-A, de 2016, do Senado Federal, que "altera a Constituição Federal para vedar as coligações nas eleições proporcionais,

Leia mais

S u m á r i o. Capítulo 1 O Direito Eleitoral no Brasil Capítulo 2 Conceito e Regras Gerais de Interpretação... 5

S u m á r i o. Capítulo 1 O Direito Eleitoral no Brasil Capítulo 2 Conceito e Regras Gerais de Interpretação... 5 S u m á r i o Capítulo 1 O Direito Eleitoral no Brasil... 1 Capítulo 2 Conceito e Regras Gerais de Interpretação... 5 2.1. Conceito... 5 2.2. Poder Normativo... 5 2.3. Interpretação da Legislação Eleitoral...

Leia mais

Os Direitos Políticos na CF/88 Parte II

Os Direitos Políticos na CF/88 Parte II Os Direitos Políticos na CF/88 Parte II Olá Concursando, Hoje vamos continuar estudando um pouco de Direito Constitucional, finalizando o tema dos direitos políticos tratados na Constituição Federal de

Leia mais

Aula 06. Partidos Políticos

Aula 06. Partidos Políticos Turma e Ano: 2016 (Master B) Matéria / Aula: Direito Eleitoral - 06 Professor: André Marinho Monitor: Paula Ferreira Aula 06 Partidos Políticos vejamos: 1. Conceito e Natureza Jurídica O conceito de partidos

Leia mais

ÍNDICE 1. CLASSIFICAÇÃO E AUTONOMIA FONTES DO DIREITO ELEITORAL INTERPRETAÇÃO DO DIREITO ELEITORAL... 27

ÍNDICE 1. CLASSIFICAÇÃO E AUTONOMIA FONTES DO DIREITO ELEITORAL INTERPRETAÇÃO DO DIREITO ELEITORAL... 27 DIREITO ELEITORAL 5ª Edição ÍNDICE 1. CLASSIFICAÇÃO E AUTONOMIA... 19 2. FONTES DO DIREITO ELEITORAL... 21 3. INTERPRETAÇÃO DO DIREITO ELEITORAL... 27 4. PRINCÍPIOS DE DIREITO ELEITORAL... 31 1. Princípio

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Parte 3 Profª. Liz Rodrigues Art. 14, 4º, CF/88: são inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. - Inelegibilidade é um impedimento à capacidade eleitoral passiva (poder ser votado)

Leia mais

Sumário. 1 Um pouco de história 1.1 Justiça Eleitoral: surgimento e evolução 1.2 O período do regime militar 1.3 A redemocratização do país

Sumário. 1 Um pouco de história 1.1 Justiça Eleitoral: surgimento e evolução 1.2 O período do regime militar 1.3 A redemocratização do país Sumário 1 Um pouco de história 1.1 Justiça Eleitoral: surgimento e evolução 1.2 O período do regime militar 1.3 A redemocratização do país 2 A Justiça Eleitoral na Constituição de 1988 2.1 O papel contramajoritário

Leia mais

Aula 02. As inelegibilidades tratadas na Constituição serão dividas em relativas e absolutas:

Aula 02. As inelegibilidades tratadas na Constituição serão dividas em relativas e absolutas: Turma e Ano: 2016 (Master B) Matéria / Aula: Direito Eleitoral - 02 Professor: André Marinho Monitor: Paula Ferreira Aula 02 3. Condições de Inelegibilidade Conforme frisado na aula passada, não confundir

Leia mais

Direito Constitucional SESSÃO DA TARDE ESPECIAL COM A PROFESSORA BRUNA VIEIRA

Direito Constitucional SESSÃO DA TARDE ESPECIAL COM A PROFESSORA BRUNA VIEIRA Direito Constitucional SESSÃO DA TARDE ESPECIAL COM A PROFESSORA BRUNA VIEIRA 1 DICAS DE CONSTITUCIONAL PARA O EXAME DE ORDEM Prof. ª Bruna Vieira ATENÇÃO!! * A doutrina constitucional majoritária e a

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO I DIREITOS POLÍTICOS... 1 CAPÍTULO II DIREITO ELEITORAL... 15 CAPÍTULO III PRINCÍPIOS DE DIREITO ELEITORAL... 23

SUMÁRIO CAPÍTULO I DIREITOS POLÍTICOS... 1 CAPÍTULO II DIREITO ELEITORAL... 15 CAPÍTULO III PRINCÍPIOS DE DIREITO ELEITORAL... 23 SUMÁRIO CAPÍTULO I DIREITOS POLÍTICOS... 1 1. Compreensão dos direitos políticos... 1 1.1. Política... 1 1.2. Direito Político... 2 1.3. Direitos políticos... 2 2. Direitos humanos e direitos políticos...

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Direitos Políticos Passivos. Inelegibilidade Parte 3. Prof. Karina Jaques

DIREITO ELEITORAL. Direitos Políticos Passivos. Inelegibilidade Parte 3. Prof. Karina Jaques DIREITO ELEITORAL Direitos Políticos Passivos Parte 3 Prof. Karina Jaques Súmula Vinculante 18 STF A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues DIREITO ELEITORAL Alteração Constitucional Fim das coligações. Cláusula de desempenho. Fidelidade partidária. Federação de partidos. CF, art. 17 e 17-A Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Reforma Política

Leia mais

QUESTÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL PMRN 2018 IBADE Prof. Assis Maia

QUESTÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL PMRN 2018 IBADE Prof. Assis Maia QUESTÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL PMRN 2018 IBADE Prof. Assis Maia A referida questão busca a identificação de um dos Fundamentos da República Federativa do Brasil. Analisando as alternativas fica evidenciada

Leia mais

LEI DAS INELEGIBILIDADES (Lei Complementar 64/90)

LEI DAS INELEGIBILIDADES (Lei Complementar 64/90) INELEGIBILIDADE - Impedimento de ser votado ou forma de sanção. -Podemser: constitucionais (art.14 da CF); infraconstitucionais( 1º da LC 64/90). I - Inelegibilidades absolutas: para qualquer cargo (os

Leia mais

ÍNDICE 1. CLASSIFICAÇÃO E AUTONOMIA FONTES DO DIREITO ELEITORAL INTERPRETAÇÃO DO DIREITO ELEITORAL... 29

ÍNDICE 1. CLASSIFICAÇÃO E AUTONOMIA FONTES DO DIREITO ELEITORAL INTERPRETAÇÃO DO DIREITO ELEITORAL... 29 DIREITO ELEITORAL 6ª Edição ÍNDICE 1. CLASSIFICAÇÃO E AUTONOMIA... 19 2. FONTES DO DIREITO ELEITORAL... 21 3. INTERPRETAÇÃO DO DIREITO ELEITORAL... 29 4. PRINCÍPIOS DE DIREITO ELEITORAL... 33 1. Princípio

Leia mais

Direito Constitucional Parte 2 Profª Alessandra Vieira

Direito Constitucional Parte 2 Profª Alessandra Vieira Assistente em Administração Direito Constitucional Parte 2 Profª Alessandra Vieira Direito Constitucional Professora Alessandra Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br UFRGS (Assistente em Administração)

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Partidos Políticos Coligações Partidárias. Infidelidade Partidária Parte 2. Prof. Roberto Moreira de Almeida

DIREITO ELEITORAL. Partidos Políticos Coligações Partidárias. Infidelidade Partidária Parte 2. Prof. Roberto Moreira de Almeida DIREITO ELEITORAL Partidos Políticos Coligações Partidárias. Infidelidade Partidária Parte 2 Prof. Roberto Moreira de Almeida Previsão legal (Lei n.º 9.504/97, art. 6.º) Art. 6º É facultado aos partidos

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Ações Especiais Eleitorais. Prof. Karina Jaques

DIREITO ELEITORAL. Ações Especiais Eleitorais. Prof. Karina Jaques DIREITO ELEITORAL Ações Especiais Eleitorais Prof. Karina Jaques Ações Especiais Eleitorais - Ação de Impugnação Ao Pedido De Registro De Candidatura - AIRC O objetivo da AIRC é impedir que determinado

Leia mais

Noções de Direito Constitucional Professor Saulo Fernandes

Noções de Direito Constitucional Professor Saulo Fernandes Noções de Direito Constitucional Professor Saulo Fernandes 2 Rua Fenelon Santos, 339 - Salgado Filho, Aracaju - SE, 49020-350 Material Didático Elaboração de Conteúdo: Saulo Fernandes Coordenação de Desenvolvimento:

Leia mais

Aula 04 EXERCÍCIOS. Nos termos do artigo 89 do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965): Art. 89. Serão registrados:

Aula 04 EXERCÍCIOS. Nos termos do artigo 89 do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965): Art. 89. Serão registrados: Curso/Disciplina: Direito Eleitoral Aula: Direito Eleitoral - Exercícios 04 Professor : André Marinho Monitor : Virgilio Aula 04 EXERCÍCIOS 1. Questões. Comentários Questão 8 (correta - E) Nos termos do

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITOS POLÍTICOS E SISTEMAS ELEITORAIS (ARTS 14 AO 17)

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITOS POLÍTICOS E SISTEMAS ELEITORAIS (ARTS 14 AO 17) DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITOS POLÍTICOS E SISTEMAS ELEITORAIS (ARTS 14 AO 17) Atualizado em 02/12/2015 DIREITOS POLÍTICOS E SISTEMAS ELEITORAIS (ARTIGOS 14 a 17) GENERALIDADES Os direitos políticos estão

Leia mais

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 77-A, DE 2003

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 77-A, DE 2003 COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 77-A, DE 2003 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N o 77, DE 2014 Suprime o 5º do art. 14 e dá nova redação ao 1º do

Leia mais

INELEGIBILIDADE LC 64/90

INELEGIBILIDADE LC 64/90 LC 64/90 PROFESSOR ALI MUSTAPHA ATAYA Estabelece, de acordo com o art. 14, 9º da Constituição Federal, casos de inelegibilidade, prazos de cessação, e determina outras providências. Art. 1º São inelegíveis:

Leia mais

Aula 03. Como dito na aula passada, as hipóteses de inelegibilidade estão dispostas tanto na Constituição Federal como na Lei Complementar 64/90.

Aula 03. Como dito na aula passada, as hipóteses de inelegibilidade estão dispostas tanto na Constituição Federal como na Lei Complementar 64/90. Turma e Ano: 2016 (Master B) Matéria / Aula: Direito Eleitoral - 03 Professor: André Marinho Monitor: Paula Ferreira Aula 03 3.3. Inelegibilidade na LC 64/90 Como dito na aula passada, as hipóteses de

Leia mais

VOTO E PARTIDOS POLÍTICOS: OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DEMOCRACIA Nathássia FORATO 1

VOTO E PARTIDOS POLÍTICOS: OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DEMOCRACIA Nathássia FORATO 1 VOTO E PARTIDOS POLÍTICOS: OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DEMOCRACIA Nathássia FORATO 1 RESUMO: A pesquisa, intitulada Voto e Partidos Políticos: Os princípios básicos da democracia - têm como objeto de estudo

Leia mais