AGECOPA/GCP ARENA CUIABÁ STATUS DE PROJETO [MARÇO/2010] LEED NCv.3

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1 AGECOPA/GCP ARENA CUIABÁ LEED NCv.3 STATUS DE PROJETO [MARÇO/2010]

2 RELATÓRIO STATUS ARENA CUIABÁ LEED NC V3 ABRIL 2010 O objetivo do documento é reportar à GCP o status de pontuação da certificação LEED do estádio Arena Cuiabá, créditos e pré-requisitos já considerados como atendidos (a serem validados após tramitação junto ao USGBC), pré-requisitos e créditos que precisam ser trabalhados ainda na etapa de obra (por meio de condução de boas práticas de obra visando a sustentabilidade). E desta forma garantir a meta de pontuação definida como meta para alcance da certificação LEED NC v.3 nível Certified. Introdução: Contextualizando a Certificação LEED O U.S Green Building Council é uma organização não governamental que reúne líderes de Mercado no setor da construção e da arquitetura, promovendo edifícios que sejam ambientalmente responsáveis, economicamente atrativos e que ofereçam ambientes saudáveis para se trabalhar e viver. Um Green Building é um edifício de alto desempenho ambiental, cujas características incluem, entre outras: Redução do consumo de energia e água, Uso racional de recursos naturais não renováveis, Integração de equipes de projetos e obra em busca das melhores soluções para o edifício; Aumento da qualidade real do ambiente construído, melhorando a saúde e a produtividade dos futuros usuários. O LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é uma norma norte-americana elaborada a partir de acordos setoriais, que tem como finalidade desenvolver critérios mínimos e parâmetros para avaliação e comparação entre edifícios sustentáveis e de alta performance. Neste documento, a equipe técnica do CTE apresenta à GCP a situação do empreendimento em relação ao sistema de avaliação ambiental LEED-NC (New Construction) - versão 3.0 (2009). Para que o empreendimento seja certificado é necessário atender a oito pré-requisitos, sejam eles: Prevenção de Poluição nas Atividades de Construção; Redução de 20% no consumo de água; Comissionamento básico dos sistemas que consomem energia; Eficiência energética mínima; Proibição de CFC; Depósito de Recicláveis; Qualidade do ar interno; Controle da fumaça de tabaco. Uma vez atendidos os pré-requisitos, o empreendimento deverá seguir os requisitos de uma séria de créditos, que acumulam pontos. NO LEED-NC a pontuação varia de 40 a 110 pontos.

3 Para cada crédito foram analisados: Os principais envolvidos no processo; A fase a que se refere o crédito; Os critérios, objetivos do LEED e as normas de apoio; A situação do empreendimento, considerando o projeto e as futuras ações de obra; As ações que podem ser tomadas a fim de viabilizar a certificação LEED do empreendimento; Os documentos que devem ser preparados para fins de certificação. Sobre o Processo de Certificação: O processo de certificação possui duas etapas de tramitação bem distintas (design review e construction review). A etapa de design review consiste em enviar templates preenchidos descrevendo a forma como os créditos pertinentes a projeto estão sendo atendidos. Nesta etapa são enviados créditos relativos aos créditos relacionados a projeto. É importante destacar que mesmo tendo sua comprovação aceita na etapa de projeto, deve-se atentar para que as soluções propostas em projeto sejam efetivamente implementadas em obra. A etapa de construction review consiste em enviar templates preenchidos descrevendo a forma como os créditos pertinentes a obra estão sendo atendidos. A preparação desta documentação para a etapa design review a ser enviada está em curso. O CTE está preparando a mesma e disponibilizará o material para apreciação da GCP no mês maio. Após recebimento de dados para inscrição do projeto junto ao USGBC por parte da Agecopa iniciaremos upload de templates de certificação (etapa design review). Segue abaixo a sequência de tramitação de documentação junto ao USGBC (válido para etapa de design review ): Envio da documentação (etapa projeto) ao USGBC; Revisão preliminar e envio de Auditoria por parte do USGBC (30 dias úteis); Resposta a Auditoria de créditos (25 dias úteis); Revisão e aceite por parte do USGBC de documentação enviada (30 dias úteis). Segue abaixo a sequência de tramitação da etapa Construction Review (a ser enviada 2 meses após a conclusão da obra): Envio da documentação (etapa obra) ao USGBC; Revisão preliminar e envio de Auditoria por parte do USGBC (30 dias úteis); Resposta a Auditoria de créditos (25 dias úteis); Revisão e aceite por parte do USGBC de documentação enviada (30 dias úteis); Envio de formulário contendo as informações do Estádio, escolha do material da placa de certificação LEED e aquisição dos fixadores de placa junto ao USGBC (opcional).

4 Status atual do projeto: Até o momento o projeto Arena Cuiabá encontra-se com 38 créditos atendidos (etapa de projeto), 8 créditos em Intervenção nível 01, 3 Créditos em Intervenção nível 02 e 3 pré-requisitos ainda por serem atendidos na etapa de obra. Intervenção nível 01 significa dizer que são necessárias ações menos complexas ou previstas para o empreendimento, implicando em aplicação de tecnologias e investimentos mais acessíveis. Intervenção nível 02 significa dizer que são necessárias ações mais complexas, necessitando de investimento econômico e de organização para ações em campo. O total de pontuação possível é de 49 pontos, proporcionando uma certificação LEED NC v.3 nível Certified. Esta pontuação foi estipulada como meta a ser buscada pela GCP no sentido de assegurar o alcance da meta de certificação LEED nível Certified. O limite mínimo de pontuação colocado pelo USGBC para certificação LEED NC v.3 é de no mínimo 40 pontos (categoria certified), além do atendimento dos pré-requisitos listados no presente documento. É importante frisar o cuidado com que o acompanhamento do atendimento efetivo dos créditos apontados como já atendidos durante a execução da obra. Qualquer modificação de projeto a ser feita durante a execução deve ser previamente aprovada pela GCP, que avaliará os impactos de tal alteração, inclusive na certificação LEED ( com suporte do CTE). Tendo em vista este cenário, é essencial o atendimento dos pré-requisitos e os créditos previsto na etapa de obra para assegurar a certificação do empreendimento (8 pontos em Intervenção nível 01, 3 pontos em Intervenção nível 02 e 3 pré-requisitos). O CTE disponibiliza-se para dar suporte, via consultoria de sustentabilidade, no sentido de assegurar a implantação de estratégias para atendimento de créditos e pré-requisitos de certificação, além da geração documentação comprobatória para envio ao USGBC. Na etapa de Design Review de certificação LEED o CTE vem desenvolvendo trabalho de consultoria de sustentabilidade junto a GCP. Estamos à disposição para prosseguir com a consultoria de sustentabilidade durante a etapa de obra (mediante contratação). Segue abaixo tabela mostrando pré-requisitos, créditos etapa de projeto e etapa de obra relativos a certificação LEED NC v.3 do Arena Cuiabá em 30/03/2010. CRÉDITOS DE PROJETO TERRENO SUSTENTÁVEL PRÉ Prevenção de Poluição nas Atividades de REQ. Construção Escolha do terreno Densidade urbana e comunidade local Transporte Alternativo: Acesso ao transporte público Transporte Alternativo: Veículos c/ baixa emissão e consumo Transporte Alternativo: Estacionamentos CRÉDITOS DE OBRA Prevenção de Poluição nas Atividades de Construção Escolha do terreno Densidade urbana e comunidade local Transporte Alternativo: Acesso ao transporte público Transporte Alternativo: Veículos c/ baixa emissão e consumo Transporte Alternativo: Estacionamentos

5 Desenvolvimento local: Área livre de construção Desenvolvimento local: Área livre de construção Ilhas de calor: Não-cobertura Ilhas de calor: Não-cobertura Ilhas de calor: Cobertura Ilhas de calor: Cobertura USO RACIONAL DE ÁGUA PRÉ Redução no consumo de água, Reduzir 20% REQ. Redução no consumo de água, Reduzir 20% Reduzir água potável para paisagismo Reduzir água potável para paisagismo Tecnologias inovadoras para Efluentes Tecnologias inovadoras para Efluentes Redução no consumo de água Redução no consumo de água ENERGIA E ATMOSFERA PRÉ Comissionamento básico dos sistemas que REQ. consomem energia Comissionamento básico dos sistemas que consomem energia PRÉ Eficiência energética mínima REQ. Eficiência energética mínima PRÉ Proibição de CFC REQ. Proibição de CFC Gestão Avançada do Gás Refrigerante Gestão Avançada do Gás Refrigerante Medição e verificação Medição e verificação MATERIAIS E RECURSOS PRÉ Depósito de Recicláveis REQ. Depósito de Recicláveis Gestão de resíduos em obra, 50% fora do aterro Gestão de resíduos em obra, fora do aterro Conteúdo reciclado, (pós-consumo + ½ préconsumo) Conteúdo reciclado, (pós-consumo + ½ préconsumo) Madeira certificada FSC Madeira certificada FSC QUALIDADE DO AR INTERNO PRÉ Qualidade do ar Interno REQ. Qualidade do ar Interno PRÉ Controle da fumaça de tabaco REQ. Controle da fumaça de tabaco Plano para Qualidade Interna do Ar: durante a obra Plano para Qualidade Interna do Ar: durante a obra Materiais com baixo - VOC, adesivos e selantes Materiais com baixo - VOC, adesivos e selantes Materiais com baixo - VOC, tintas e Materiais com baixo - VOC, tintas e revestimentos revestimentos Conforto térmico: Projeto Conforto térmico: Projeto Paisagens para 90% das áreas de piso Paisagens para 90% das áreas de piso INOVAÇÃO DE PROJETO SS 5.2 Desenvolvimento local, Área livre de construção SS 5.2 Desenvolvimento local, Área livre de construção ID Ampliação do programa de reciclagem ID Ampliação do programa de reciclagem ID Projeto racionalizado possibilitando o reuso da ID Projeto racionalizado possibilitando o reuso estrutura da estrutura ID Programa de educação ambiental ID Programa de educação ambiental ID Recuperação de corpos hídricos ID Recuperação de corpos hídricos Profissional credenciado LEED Profissional credenciado LEED Tabela 01: tabela de status mostrando pré-requisitos, créditos etapa de projeto e etapa de obra relativos a certificação LEED NC v.3 do Arena Cuiabá em 30/03/2010. A tabela acima mostra quais créditos e pré-requisitos são pertinentes a etapa de projeto e a etapa de obra. Os créditos ou pré-requisitos destacados em vermelho são os itens que ainda dependem de ações em obra para comprovar seu atendimento, ou ainda créditos e pré-requisitos de projetos que estão sendo

6 trabalhados neste momento (pré-requisito de Eficiência Energética Mínima, crédito de Medição e Verificação e crédito de Ampliação de Programa de Reciclagem). Todos os itens que constam na tabela acima estão descritos na seqüência de créditos e pré-requisitos abaixo. Para facilitar o entendimento dos mesmos, dividiremos o conjunto em: pré-requisitos com comprovação de atendimento na etapa de projeto; pré-requisitos com comprovação de atendimento na etapa de obra; créditos com comprovação de atendimento na etapa de projeto; créditos com comprovação de atendimento na etapa de obra. PRÉ-REQUISITOS com comprovação de atendimento na etapa PROJETO: 1. Uso Racional de Água Pré-requisito 1 Redução no consumo de água, Reduzir 20% Adotar estratégias que resultem na redução do consumo de água potável do empreendimento (excluindo irrigação), com base nos valores estipulados pelo Energy Policy Act de 1992 e O cálculo deverá ser baseado no uso estimado para os ocupantes e incluir os seguintes dispositivos: Torneiras, mictórios, bacias sanitárias, chuveiros, torneiras de cozinha e sprays de pré-lavagem de utensílio de cozinha. 2. Energia e Atmosfera Pré-requisito 2 Eficiência Energética Mínima [Opção 1] Simulação energética de todo o empreendimento: Demonstrar 10% de redução de custo anual de energia do projeto proposto em relação ao baseline para novos empreendimentos, ou 5% para empreendimentos existentes (ou major renovations ); Atender os itens mandatórios da ASHRAE Standard , Seções 5.4, 6.4, 7.4, 8.4, 9.4 e 10.4; Incluir todos os custos de energia relacionados ao projeto; Comparar com baseline de acordo com Apêndice G da ASHRAE Standard Para atendimento deste crédito, os projetos dos sistemas prediais foram orientados pela equipe técnica do CTE a atenderem os itens mandatórios da ASHRAE Além do atendimento da norma ASHRAE os sistemas foram analisados de forma a garantir a eficiência energética mínima exigida pelo pré-requisito, ou seja, redução em 10% do consumo de energia em relação ao Apêndice G da ASHRAE

7 O CTE realizou a simulação computacional de eficiência energética da edificação através do software Energy Plus, como o objetivo de analisar o consumo de energia da edificação ao longo de um ano. A simulação leva em conta os padrões de uso dos ocupantes da edificação, parâmetros de cálculo e especificação dos equipamentos estabelecidos nos projetos dos sistemas que utilizam energia (elétrico, iluminação, HVAC, bombas hidráulicas, etc) e suas interfaces com a arquitetura, clima local, orientação solar da edificação e outros fatores que determinam a eficiência energética e térmica da edificação. Plano de Ação A simulação computacional apontou que o projeto Arena Cuiabá tem o potencial para alcançar uma eficiência energética de até 11% de economia em relação à Ashrae A simulação final de eficiência energética do edifício ainda está em andamento. Após o resultado da mesma teremos condições de confirmar ou não o resultado da simulação preliminar supra-mencionado. Caso ocorram alterações dos projetos, memoriais e especificações técnicas, será necessária a contratação de serviços de consultoria para o desenvolvimento de uma nova simulação computacional visando identificar se tal pré-requisito continua sendo atendido. Durante a etapa de obra, o projeto deverá ser seguido de forma exata e qualquer alteração que venha a ocorrer poderá prejudicar o resultado da simulação, inclusive colocando em risco a certificação LEED, caso o pré-requisito não seja atendido. Sustentabilidade CTE EM ANDAMENTO 3. Energia e Atmosfera Pré-requisito 3 Proibição de CFC Não utilizar gás refrigerante à base de CFC (clorofluorcarbono) nos equipamentos do sistema de condicionamento de ar, refrigeração e sistemas de combate a incêndio. 4. Materiais e Recursos Pré-requisito 1 Depósito de Recicláveis Fornecer área facilmente acessível, que atenda todo o edifício, para coleta e acondicionamento de recicláveis, incluindo, no mínimo, os seguintes materiais: papel, papelão, vidro, plásticos e metais.

8 Tem sido realizada uma ação conjunta entre a GCP e o CTE para adequação das áreas destinada à armazenagem dos resíduos recicláveis, comuns e perigosos. A criação de espaços apropriados para este fim promove a coleta seletiva e garantem bons resultados da reciclagem, pois a arquitetura permite que seja desenvolvida uma rotina de coleta e reciclagem destes resíduos. Plano de Ação Foram locados depósitos para resíduos recicláveis e para lixo comum, porém é interessante reservar uma área para os resíduos perigosos. De acordo com Decreto n.º 37/93, de 20 de Outubro: é proibido o descarte de resíduo perigoso junto ao lixo comum ou recicláveis. Por esta razão é necessário que a armazenagem do mesmo seja diferenciada e isolada dos demais resíduos. O CTE recomenda a alocação um depósito de 7m² (mínimo) no nível 00 do estádio para reservar os resíduos classificados como perigosos, gerados nas enfermarias principalmente. Outras recomendações para este depósito: localizado próximo a entrada/saída de veículos; possuam paredes revestidas de azulejos nas cores branca, bege ou cinza claras; luminárias fluorescentes com acendimento independente; tomada externa e ponto de água próximo aos acessos dos depósitos, para uso de máquina hidrojateadora na limpeza pesada; porta com ventilação permanente (tipo veneziana) e/ou exaustão mecânica em todos os depósitos. Arquitetura GCP A inclusão de resíduos perigosos na gestão de resíduos NÃO é uma exigência para o atendimento deste PRÉ-REQUISITO, sendo apenas uma recomendação, portanto o Status é Atendido. 5. Qualidade do Ambiente Interno Pré-requisito 1 Qualidade do ar interno Estabelecer o desempenho mínimo da qualidade do ar interno de forma a melhorar a qualidade do ar no empreendimento e contribuir para o conforto e bem-estar dos usuários. Deve-se atender os requisitos mínimos das Seções 4 a 7 da ASHRAE (Ventilation for Acceptable Indoor Air Quality). Empreendimentos ventilados naturalmente devem atender às especificações da ASHRAE , parágrafo 5.1. Os sistemas de ventilação mecânica devem ser projetados baseados no Ventilation Rate Procedure ou na legislação local aplicável, o que for mais restritivo. 6. Qualidade do Ambiente Interno Pré-requisito 2 Controle da fumaça de tabaco

9 Prevenir ou minimizar a exposição dos usuários à fumaça de tabaco, inclusive nas áreas internas e provenientes do sistema de ventilação. [OPÇÃO 1] Proibir o fumo dentro do edifício e em até 8 metros das entradas, tomadas de ar e janelas basculantes. Promover uma comunicação visual orientativa. PRÉ-REQUISITOS com comprovação de atendimento na etapa de OBRA: 1. Terreno Sustentável Pré-requisito 1 Prevenção de Poluição nas Atividades de Construção Elaborar e implementar um Plano de Prevenção de Poluição no Solo e no Ar para reduzir a poluição proveniente das atividades de construção, controlando a erosão do solo, o assoreamento dos cursos de água e a geração de poeira na vizinhança. A construtora deverá elaborar e implementar um Plano de Prevenção de Poluição no Solo e Ar e cumprir as atividades previstas para reduzir a poluição proveniente das atividades de construção na vizinhança. O cumprimento deste pré-requisito depende exclusivamente das ações implementadas no canteiro de obras, para minimizar a poluição do ar, água e solo resultantes da construção. Construtora Gerenciadora da Obra NÃO INICIADA 2. Energia e Atmosfera Pré-requisito 1 Comissionamento básico dos sistemas que consomem energia Planejar e realizar atividades de comissionamento dos sistemas que demandam energia, verificando sua instalação e seu desempenho. O processo de comissionamento deve ser executado para, pelo menos, os seguintes sistemas: Aquecimento, ventilação, ar condicionado e refrigeração (HVAC) e controles associados; Iluminação natural e artificial e controles associados; Energias alternativas; Aquecimento de água. As seguintes atividades de comissionamento devem ser realizadas: 1) Designar um profissional como Agente de Comissionamento (CxA) para gerenciar o processo de comissionamento do edifício. Esse profissional deverá ser independente da equipe de

10 projeto, construção e instalação, e ter sua qualificação comprovada como responsável (líder) pelo comissionamento dos sistemas envolvidos em 2 (dois) outros empreendimentos. 2) O proprietário deverá documentar os requisitos de projeto e os projetistas deverão desenvolver as premissas de projeto de acordo com os requisitos do proprietário. O CxA deverá revisar e validar esses documentos. 3) Desenvolver e implementar um plano de comissionamento. 4) Verificar as instalações e desempenho dos sistemas comissionados. 5) Elaborar um relatório resumido de comissionamento. O comissionamento deverá ser feito para os subsistemas que envolvem energia: controle da iluminação, ar condicionado, sistema elétrico e automação. O processo de comissionamento deveria iniciar-se na fase de concepção do projeto com o estabelecimento dos Requisitos de Projeto do Proprietário (OPR) e Bases de Projeto (BoD) do arquiteto e projetistas complementares e se estendendo-se na fase de construção, com o controle da qualidade na obra, acompanhamento e validação dos testes de equipamentos e balanceamento. Plano de Ação É de responsabilidade da construtora a contratação deste profissional, o que deve ser realizado o mais breve possível. O CTE desenvolveu com o auxilio da GCP o OPR (requisitos do proprietário) que deverá ser validado pelo Agente de Comissionamento, juntamente com o BoD (Bases de projeto), onde os projetistas inseriram comentários sobre como atender as expectativas do cliente, explicitas no OPR. Após a validação, o Agente de comissionamento irá desenvolver e entregar o Plano de Comissionamento identificando as estratégias, aspectos e responsabilidades no processo de comissionamento, para cada fase da, incluindo todos os requisitos para o processo, cronograma, organização e documentação. Após o final do processo, o Agente de Comissionamento deverá emitir um relatório sintetizando o desempenho dos sistemas e as ações corretivas que foram necessárias ao longo do processo. Gerenciadora (contratação do Agente de Comissionamento) NÃO INICIADA CRÉDITOS com comprovação de atendimento na etapa de PROJETO: 1. Terreno Sustentável Crédito 1 Escolha do terreno (1 ponto) Não construir em área rural, área não desenvolvida inundável, área que seja habitat de espécies animais e vegetais protegidas por legislação, área reservada para mata ciliar, áreas de preservação permanente ou área destinada a parques públicos.

11 2. Terreno Sustentável Crédito 2 Densidade urbana e comunidade local (5 pontos) Desenvolver o empreendimento em áreas urbanas consolidadas, a fim de proteger as áreas nativas e preservar os recursos e habitats naturais. [ OPÇÃO 2 ] Construir em terreno previamente desenvolvido, a 800 metros de uma zona residencial com densidade de no mínimo 10 unidades a cada m², E a 800 metros de pelo menos 10 serviços básicos, acessível a pedestres. Existe uma zona residencial com a densidade necessária dentro de um raio de 800 metros do empreendimento, como observado em fotos aéreas. Além disso, deverão ser identificados ao menos 10 serviços básicos, como bancos, restaurantes, hospitais, etc, dentro do raio estabelecido de 800 metros. Plano de Ação A GCP irá realizar uma visita ao local levantando no entorno os serviços básicos existentes. Será desenvolvido o levantamento fotográfico para comprovação dos serviços básicos existentes no local. A GCP desenvolverá o documento com suporte do CTE. Arquitetura - GCP Sustentabilidade - CTE (informações a confirmar in loco) 3. Terreno Sustentável Crédito 4.1 Transporte Alternativo, Acesso ao transporte público (2 pontos) Reduzir a poluição e os impactos do desenvolvimento gerados pela utilização de veículos. [ OPÇÃO 2 ] Localizar-se a no máximo 400 metros* de um ou mais pontos de parada de ônibus, para duas ou mais linhas que serão usadas pelos futuros ocupantes do edifício. Linhas de ônibus fretados podem ser contabilizadas para o atendimento deste crédito, contanto que estejam conectadas ao transporte público e operem nos horários de pico. * distância a pé a partir da entrada principal do edifício. Hoje identificamos apenas 1 linha de ônibus atendendo o local da Arena Cuiabá. O Plano Melhoramentos Urbanos quanto sistema viário e transporte do município de Cuiabá contempla aumento de linhas de ônibus para a Arena Cuiabá. Exige-se para atendimento do crédito que estas linhas estejam em funcionamento antes do início da operação da Arena Cuiabá.

12 Plano de Ação A GCP solicitará a Agecopa ou Prefeitura de Cuiabá declaração de que tais linhas de ônibus estarão em operação antes do início da operação da Arena Cuiabá. GCP Arquitetura Agecopa Cliente EM ANDAMENTO 4. Terreno Sustentável Crédito 4.3 Transporte Alternativo, Veículos com baixa emissão e baixo consumo (2 pontos) Reduzir a poluição e os impactos do desenvolvimento gerados pela utilização de veículos. [OPÇÃO 1] Fornecer vagas preferenciais para veículos com baixa emissão e baixo consumo para 5% do total de vagas disponíveis. Em estacionamentos pagos, fornecer desconto de no mínimo 20% para veículos de baixa emissão e baixo consumo. O empreendimento conta com 2778 vagas de estacionamento. Destinar 5% do total de vagas (140 vagas ) para veículos com baixa emissão e baixo consumo. Plano de Ação Destinou-se 140 vagas para esta finalidade devidamente sinalizadas no nível da praça de acesso da Arena, mais próximas a entradas do mesmo. Arquitetura GCP 5. Terreno Sustentável Crédito 4.4 Transporte Alternativo, Estacionamentos (2 pontos) Reduzir a poluição e os impactos do desenvolvimento gerados pela utilização de veículos. [OPÇÃO 1 ] Dimensionar as vagas de estacionamento para atender, porém não exceder, as exigências da lei de zoneamento local e prover vagas para carpool ou vanpool para 5% do total de vagas previstas no projeto. Atender estritamente a exigência legal de vagas do empreendimento feita pela prefeitura de Cuiabá. Plano de Ação

13 Foi previsto no projeto de arquitetura o número de 2771 vagas de estacionamento para o projeto. A Prefeitura de Cuiabá solicitou vagas para o evento da Copa do Mundo No entanto outras áreas serão utilizadas em caráter provisório para atender tal demanda. Assim sendo, as vagas disponibilizadas em projeto atende a exigência legal, proporcionalmente a área do terreno onde será implantada a Arena. Arquitetura GCP (para fins de comprovação de crédito junto ao USGBC aconselhamos providenciar documento oficial de exigência legal de vagas na etapa pós-copa). 6. Terreno Sustentável Crédito 5.2 Desenvolvimento local, Área livre de construção (1 ponto) Proporcionar áreas livres no terreno, com a finalidade de promover a biodiversidade e reduzir o impacto da construção no terreno. [OPÇÃO 3] Caso não haja exigência na lei de zoneamento local para áreas livres vegetadas, proporcionar 20% da área do terreno para este fim. 7. Terreno Sustentável Crédito 7.1 Ilhas de calor, Não-cobertura (1 ponto) Reduzir as ilhas de calor para minimizar o impacto no micro clima e no ambiente urbano. [OPÇÃO 1] Oferecer qualquer combinação das estratégias abaixo para no mínimo 50% das áreas pavimentadas (pátios, ruas, estacionamentos, calçadas):. Prover sombra a partir de árvores existentes ou de 5 anos de um paisagismo proposto (árvores);. Prover sombra a partir de estruturas cobertas por painéis solares que produzam energia;. Prover sombra a partir de estruturas ou dispositivos arquitetônicos que tenham um Índice de Refletância Solar (SRI) de no mínimo 29;. Pavimento com Índice de Refletância Solar (SRI) de no mínimo 29;. Pavimento drenante vegetado (pelo menos 50% permeável). 8. Terreno Sustentável Crédito 7.2 Ilhas de calor, Cobertura (1 ponto) Reduzir as ilhas de calor para minimizar o impacto no micro clima e no ambiente urbano.

14 [OPÇÃO 1] Usar materiais de cobertura com Índice de Refletância Solar (SRI) iguais ou superiores a 78 (para superfícies com inclinação 2:12) ou 29 (inclinação > 2:12) em 75% das áreas de cobertura. Materiais de cobertura com SRI menor que o exigido pode ser utilizado, contanto que sejam aplicados numa área superior à requerida. 9. Uso Racional de Água Crédito 1 Água Potável para Paisagismo Reduzir o consumo em 50% (2 pontos) Reduzir ou eliminar o uso de água potável tratada ou proveniente de qualquer outra fonte natural superficial ou subterrânea disponível próxima ao projeto para irrigação do paisagismo. [Opção 1] Reduzir o consumo em 50% (2 pontos) Reduzir em 50% o consumo de água potável para irrigação do paisagismo, tomando por base o volume de água consumido durante o mês mais crítico do verão. A redução deverá ser atribuída a qualquer combinação dos seguintes itens: Espécies das plantas, Eficiência no sistema de irrigação, Aproveitamento de água de chuva, Reuso de água servida, Água não-potável fornecida pela concessionária. Nos projetos de hidráulica, paisagismo e irrigação deverão foram incorporadas estratégias para redução no consumo de água potável para a irrigação. Serão utilizadas águas pluviais, de reuso tratadas na ETE (águas cinza), utilizados dispositivos de irrigação eficientes (para irrigação do campo de futebol) e a utilização de espécies que necessitem baixo consumo de água ou que não necessitem de irrigação, ou seja, espécies nativas do local. A comprovação do atendimento deste crédito dar-se-á através do desenvolvimento de cálculos sobre o consumo de água do paisagismo e do campo de futebol. Plano de Ação Para comprovação que as espécies são classificadas como nativas, o paisagista deverá apresentar o caderno de especificações das espécies utilizadas no projeto. Incluir neste documento um breve texto explicando as estratégias adotadas, ressaltando o uso de espécies nativas e não utilização de irrigação para o paisagismo. Além do caderno de especificações para que o CTE realize os cálculos de demanda e economia no consumo de água do paisagismo é necessário que o projetista envie os fatores de espécies (Ks). Paisagismo KOITI MORI (template de certificação será validado pelo projetista) 10. Uso Racional de Água Crédito 2

15 Tecnologias inovadoras para Efluentes (2 pontos) Reduzir a geração de efluentes e o consumo de água potável dos sistemas de descarga do empreendimento. [OPÇÃO 1] Reduzir em no mínimo 50% o uso de água potável para mictórios e bacias sanitárias, por meio do uso de dispositivos economizadores e/ou água não-potável. O Arena Cuiabá irá atender este crédito através da opção 1, ou seja, utilizando água não potável para abastecer bacias e mictórios, aliado a válvulas de descarga de vazão controlada em 6 litros por acionamento. Os cálculos considerando especificação de dispositivos economizadores que constam em projetos e memoriais apontam 100% de redução na geração de efluentes. 11. Uso Racional de Água Crédito 3 Tecnologias inovadoras para Efluentes - Reduzir 30%, 35% ou 40% (2 a 4 pontos) Exigências LEED : Adotar estratégias que resultem na redução do consumo de água potável do empreendimento (excluindo irrigação), com base nos valores estipulados pelo Energy Policy Act de 1992 e O cálculo deverá ser baseado no uso estimado para os ocupantes e incluir os seguintes dispositivos: Torneiras, mictórios, bacias sanitárias, chuveiros, torneiras de cozinha e sprays de pré-lavagem de utensílio de cozinha. Foram ser especificados dispositivos economizadores para torneiras, chuveiros e outros equipamentos consumidores de água, com consumos e vazões abaixo dos valores estabelecidos pelo EPAct A captação e utilização de água de chuva, bem como o reuso de água cinza auxilia na redução de água potável utilizada. 12. Energia e Atmosfera Crédito 4 Gestão Avançada do Gás Refrigerante (3 pontos) Exigências LEED : Fazer a escolha do gás refrigerante para o sistema de condicionamento de ar, tendo como premissa a redução do impacto ambiental. [OPÇÃO 2] Selecionar gás refrigerante para sistema de condicionamento de ar e refrigeração que minimize ou elimine a emissão de componentes que contribuem para danificar a camada de ozônio e aumentar o aquecimento global. Não instalar sistemas de combate a incêndio que contenham substâncias nocivas à camada de ozônio (clorofluorcarbonos, hidroclorofluorcarbonos e afins).

16 13. Qualidade do Ambiente Interno Crédito 2 Ventilação Adicional (1 ponto) Exigências LEED : Garantir renovação de ar adicional, a fim de melhorar a qualidade do ar interno e conseqüentemente o conforto, o bem-estar e a produtividade dos usuários. CASO 1: Para espaços mecanicamente ventilados:. Proporcionar um aumento na taxa de renovação de ar para todos os espaços ocupados em pelo menos 30% acima do requerido pela ASHRAE CASO 2: Para espaços naturalmente ventilados:. Validar o projeto de arquitetura com base nas recomendações de ventilação natural previstas no documento Carbon Trust Good Practice Guide 237 (1998). 14. Qualidade do Ambiente Interno Crédito 7.1 Conforto Térmico: Projeto (1 ponto) Exigências LEED : Projetar o sistema de condicionamento de ar e envelope da construção de acordo com a ASHRAE Elaborar memorial de cálculo do conforto térmico de acordo com a seção da norma ASHRAE para calibrar os parâmetros de conforto térmico dos ambientes construídos. O projeto do sistema de condicionamento de ar irá atender à norma ABNT-NBR , que estabelece parâmetros de conforto térmico compatíveis com os parâmetros estabelecidos na norma ASHRAE Para comprovar o atendimento desse crédito, faz-se necessário que o projetista de ar condicionado desenvolva as premissas de projeto e um memorial descritivo explicitando os cálculos adotados, em conformidade com os critérios da ASHRAE Plano de Ação Desenvolver um texto explicando todas as medidas adotadas pela Arena Cuiabá para garantir o conforto térmico dos usuários e a mudança nos parâmetros de conforto térmico (velocidade do ar, temperatura e umidade) durante as quatro estações do ano. Levantar dados de projeto como: velocidade de insuflamento do sistema de ar condicionado, temperatura adotada para cálculo do ar condicionado e desenvolver uma carta psicrométrica com os dados apresentados. Sustentabilidade - CTE EM ANDAMENTO 15. Qualidade do Ambiente Interno Crédito 8.2

17 Acesso à paisagem para 90% dos espaços (1 ponto) Exigências LEED : Favorecer a integração dos ocupantes com o exterior, promovendo acesso visual às paisagens externas para 90% nas áreas regularmente ocupadas, por meio de área envidraçada que esteja entre 0,76 m e 2,23 m acima do nível do piso acabado. 16. Inovação em Projeto Crédito Terreno Sustentável Desenvolvimento local, Área livre de construção (1 ponto) Exigências LEED : Para atendimento desse crédito é preciso especificar o dobro da área livre exigida pela opção atendida no crédito 5.2 do capítulo Terreno Sustentável. Todas as áreas livres projetadas devem estar dentro do "boundary" definido para a certificação LEED. 17. Inovação em Projeto Crédito 1.2 Ampliação do programa de reciclagem (1 ponto) Exigências LEED : Ampliar o programa de reciclagem previsto no pré-requisito de implantação de programa de reciclagem do empreendimento, englobando outros materiais e ampliando os materiais a serem recolhidos, como por exemplo produtos eletrônicos, pilhas e baterias, isopor, entre outros. Implantação de tal programa contemplando as peculiaridades e infra-estrutura disponível em Cuiabá. Construtora Cliente Operação predial EM ANDAMENTO 18. Inovação em Projeto Crédito 1.3 Projeto racionalizado possibilitando o reuso da estrutura (1 ponto) Desenvolver projeto de estrutura de cobertura sobre as arquibancadas norte e sul da Arena Cuiabá em outro estádio após o evento Copa do Mundo O projeto de estrutura metálica

18 da cobertura deverá ser desenvolvido contemplando desmonte da estrutura de cobertura dos locais anteriormente apontados e sua eventual reutilização em outro estádio. Projeto prevê tal reuso a ser apresentado ao USGBC para validação. 19. Inovação em Projeto Crédito 1.4 Recuperação de corpos hídricos (1 ponto) Recuperar áreas degradadas e promover a preservação de mata ciliar de corpos hídricos. Projeto prevê tal recuperação via paisagismo e posterior preservação de mata ciliar em área dentro do terreno onde será implantada a Arena Cuiabá. 20. Inovação em Projeto Crédito 2 Profissional Acreditado LEED (1 ponto) O profissional acreditado pelo LEED deve ter sido aprovado no exame de qualificação e possuir o conhecimento e as habilidades necessárias para participar do processo do projeto, dar suporte e estimular a integração do projeto e detalhar o processo de inscrição e certificação. CRÉDITOS com comprovação de atendimento na etapa de OBRA: 1. Energia e Atmosfera crédito 5 Medição e Verificação (3 pontos) Exigências LEED : [Opção 1] Desenvolver e implementar o Plano M&V de acordo com a Opção D do protocolo IPMVP Vol. III; o plano deve ter vigência de no mínimo 1 anos após a ocupação e elaborar procedimentos de ações corretivas caso os resultados do plano não sejam atingidos. O projeto de elétrica contempla em seu projeto a medição setorizadas do consumo de energia para as áreas gerais, abrangendo, o monitoramento do consumo nos principais usos e

19 aplicações finais de energia elétrica, de acordo com os sistemas e equipamentos considerados na simulação energética, quais sejam: Circuitos de iluminação e tomadas de uso geral; Circuitos de Iluminação externa; Circuitos de Iluminação do campo; Sistema de condicionamento de ar (consumo dos chillers, bombas de água gelada e de condensação e torres de resfriamento); Sistema de Ventilação Mecânica (exaustores dos subsolos, vestiários e sanitários, e ventiladores de tomada de ar externo, etc.); Bombas Hidráulicas de Recalque; Elevadores. Com os dados das medições e com Plano de Medição e Verificação é possível que a Administração do Estádio Arena Cuiabá acompanhe o desempenho dos sistemas e equipamentos elétricos, previsto na simulação energética, através da aplicação de procedimentos operacionais e de manutenção dos sistemas que deverão "recalibrar", constantemente, as variáveis de monitoramento de energia. Plano de Ação: O CTE irá desenvolver o Plano de Medição e Verificação, após instalação de medidores e constatação in loco. A documentação será enviada na etapa de Construction Review LEED (desenvolvimento durante a obra). Sustentabilidade CTE (mediante contratação para etapa de obra). EM ANDAMENTO 2. Materiais e Recursos crédito 2.1 e 2.2 Gestão de resíduos em obra, 50% e 75% fora de aterro (2 pontos) Não encaminhar os resíduos de obra para aterros, mesmo que licenciados. Os resíduos podem ser encaminhados para reciclagem ou reaproveitados na obra. A quantidade (em volume, m³) que deve ser desviada de aterros é de no mínimo 50% (1 ponto) ou 75% (2 pontos), excluindose resíduos perigosos e solo/terra. A meta é desviar de aterros (bota fora) pelo 75% dos resíduos gerados na construção do Arena Cuiabá, neste computo são considerados os resíduos gerados na demolição do Verdão. A utilização de componentes pré-fabricados na construção do edifício será de grande auxílio para atendimento deste crédito, uma vez que minimizará a geração de resíduos na obra. Outra estratégia que poderá ser utilizada é o reuso dos resíduos provenientes da construção no próprio local, desde que observadas às restrições técnicas e ambientais de cada material. Deverá ser desenvolvido um Plano de Gestão de Resíduos para a construção da Arena Cuiabá, com base nos requisitos da Res. CONAMA 307/2002, que trata da triagem, acondicionamento, transporte, armazenamento e destinação final dos resíduos de construção. Plano de Ação:

20 A construtora deverá assegurar o atendimento da meta de gestão de resíduos por meio de controle e arquivamento de documentos que serão fornecidos pela empresa demolidora e pelas empresas contratadas para destinar os resíduos da obra. A empresa construtora deverá estabelecer relações contratuais com transportadores de resíduos e locais de beneficiamento (triagem e reciclagem) evitando o envio para aterros e documentando todos os resíduos que saem da obra. Construtora NÃO INICIADA 3. Materiais e Recursos crédito 4.1 e 4.2 Conteúdo reciclado, 10% e 20% (pós-consumo + ½ pré-consumo) (2 pontos) Utilizar materiais com conteúdo reciclado, cuja soma das porcentagens de pós-consumo mais a metade das porcentagens de pré-consumo constituam, pelo menos, 10% ou 20% do custo total de materiais do empreendimento. O conteúdo reciclado deve ser calculado com base no peso do material e os conceitos de pós-consumo e pré-consumo deverão seguir a ISO Considerando que as principais matérias a serem utilizados na obra, como o cimento/concreto e o aço, possuem conteúdo reciclado em sua composição, este crédito poderá ser atendido caso sejam observados alguns critérios de especificação e compra de materiais. Deverá ser analisada a curva ABC de materiais, para especificar materiais com conteúdo reciclado naqueles materiais que representam o maior custo na obra. Plano de ação: A construtora deverá assegurar o atendimento da meta de estipulada. As orientações para atendimento do crédito foram disponibilizadas na documentação de licitação da Arena Cuiabá. Orientar equipe de suprimentos da construtora para a obtenção das declarações ambientais dos materiais comprovando os percentuais de conteúdo reciclado contidos nos materiais e arquivamento dos valores contratados para a aplicação dos percentuais de atendimento do crédito. Construtora (solicitação de declarações) Gerenciadora (auxiliar na aquisição de materiais com grande quantidade de material reciclado) NÃO INICIADA 4. Materiais e Recursos crédito 7

21 Madeira certificada FSC (1 ponto) Utilizar um mínimo de 50% de materiais e produtos de madeira certificados de acordo com o Forest Stewardship Council s (FSC). Deverão ser especificados materiais, fornecedores e instaladores certificados pelo FSC. No Brasil o IMAFLORA - Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola é o responsável pela gestão do processo de certificação de fornecedores e proprietários de reserva de extração de madeira sustentável e podem ser identificados os empresários certificados como extratores sustentáveis ou como empresas da cadeia de custódia. Deverá existir, controle sobre os produtos florestas incorporados no projeto, seja por parte do projetista seja como procedimento de compra da construtora em atendimento à legislação federal e ao propósito de consumo de madeira legalizada, identificadas pelo D.O.F - Documento de Origem Florestal controlado pelo IBAMA. Plano de Ação: Efetuar controle sobre as madeiras incorporadas ao projeto (departamento de suprimentos da construtora) em atendimento à legislação federal e ao propósito de consumo de madeira legalizada, identificadas pelo D.O.F. Construtora NÃO INICIADA 5. Qualidade do Ambiente Interno crédito 3.1 Plano de Qualidade do Ar e Durante a Obra (1 ponto) Reduzir problemas de qualidade interna do ar resultante do processo de construção através da implementação de um Plano de Gerenciamento de Controle da Qualidade do Ar Interno. Desenvolver um Plano de Gerenciamento do Controle de Qualidade do Ar Interno e implementá-lo durante a obra e depois da instalação de todos os acabamentos e limpeza completa do edifício e antes da fase de ocupação. Plano de Ação: Estabelecer Plano Executivo de Qualidade do Ar Interno durante a construção da obra. Os aspectos envolvidos são a qualidade do ar para os trabalhadores e proteção do sistema de ar condicionado durante a execução, pré-operação até a entrega aos usuários. A forma de acondicionamento de materiais pulverulentos ou perigosos deverão ser estabelecidos e implementados em obra assim como a proteção dos elementos (dutos, equipamentos, tomadas de ar) do sistema de ar condicionado, com lonas plásticas e fitas adesivas que não permitam a contaminação com poeira e/ou partículas em suspensão.

22 Construtora NÃO INICIADA 6. Qualidade do Ambiente Interno crédito 4.1 e 4.2 Materiais com baixo - VOC, adesivos, selantes (c4.1) tintas e revestimentos (c4.2 (1 ponto cada) Os materiais especificados acima devem atender os requisitos das normas de apoio no que tange aos limites de emissão de compostos orgânicos voláteis, com a finalidade de reduzir a quantidade de contaminantes que provoquem odor, irritação e/ou desconforto aos colaboradores da obra e usuários. Os produtos químicos utilizados na execução das obras e instalação dos sistemas complementares como adesivos, selantes, tintas e revestimentos deverão atender aos limites estabelecidos pelas referências normativas do South Coast Air Quality Management District (SCAQMD) Rule #1168. Os projetistas incluiram esta recomendação de atendimento aos limites estabelecidos pela norma em seus memoriais e consta no documento de licitação da construtora. A construtora e subcontratados deverão obter declaração ambiental do produto junto aos fornecedores de materiais - VOC, que informa o limite de VOC em g/l do produto Plano de Ação: A construtora e a equipe de suprimentos deverá controlar os materiais que entram na obra para que não entrem produtos que não atendam o limite de VOC na obra. Consequentemente, utilizar durante execução das obras de instalação dos sistemas complementares como adesivos, selantes, tintas e revestimentos apenas produtos químicos que atendam aos limites estabelecidos pelas referências normativas do South Coast Air Quality Management District (SCAQMD) Rule #1168. A construtora e subcontratados deverão obter declaração ambiental dos produtos quanto ao VOC, informa o limite de VOC em g/l do produto. Construtora NÃO INICIADA 7. Inovação no Projeto crédito 1.4 Programa de Educação Ambiental ( 1 ponto) Implementar uma ação/medida que resulte num benefício ambiental que não contemplado nos créditos LEED abordados anteriormente.

23 Educar valores voltados para a sustentabilidade aos demais agentes envolvidos no empreendimento, incluindo escritórios de projeto, fornecedores, clientes e outras partes interessadas. Plano de Ação: Deverá ser adotado um programa de educação ambiental, que contemple no mínimo as seguintes ações: Desenvolvimento de um estudo de caso que detalhe as características, soluções e tecnologias utilizadas nesse projeto, de forma a servir de benchmark para outros projetos. Esse estudo de caso estará à disposição do USGBC e de todos os interessados; Desenvolvimento de um programa de comunicação visual e conscientização no empreendimento para educar os ocupantes e visitantes dos benefícios de um Green Building. Programa de educação ambiental para os trabalhadores e colaboradores da equipe de construção, sobre sustentabilidade ambiental de empreendimentos. Arquitetura GCP (comunicação visual salientando os benefícios ambientais) Cliente GCP/ Agecopa (promoção das palestras de educação ambiental e tour guide ao Arena Cuiabá) Sustentabilidade CTE (desenvolverá estudo de caso a ser disponibilizado ao USGBC mediante contratação para etapa de obra). NÃO INICIADA Conclusão: Tendo em vista o que foi apresentado no presente documento podemos afirmar que todo o esforço foi feito no sentido de alcançar-se o máximo de pontos possível na etapa de projeto (38 créditos). O projeto foi desenvolvido pela GCP pautou-se pela constante busca de alta performance ambiental (economia de água, energia, materiais adequados e de baixo impacto). Podemos constatar isso pela alta pontuação alcançada com os créditos relacionados a projeto. O CTE orgulha-se de participar da etapa de projeto, colaborando com a GCP. No entanto o relatório deixa claro também a importância da boa condução da obra no quesito sustentabilidade. Pré-requisitos de certificação e créditos necessários para alcançar a pontuação almejada devem ser buscados na etapa de obra. Hoje temos 38 créditos conquistados na etapa de projeto. A pontuação mínima para entrarmos em faixa de certificação é de 40 pontos, além do cumprimento dos pré-requisitos relativos à etapa de obra.

24 Um minucioso trabalho deve ser feito para atendimento destes pré-requisitos e créditos. O comissionamento do empreendimento deve ser feito por equipe de comissionamento orquestrada por um agente de comissionamento experiente, para responder as demandas de obra de tal vulto. A busca de certificação LEED para um estádio deste porte e com a carga simbólica que carrega uma Arena de Copa do Mundo é um grande desafio. A etapa de obra deverá ser conduzida de forma muito cuidadosa em relação ao quesito sustentabilidade, devendo seguir todos os critérios pertinente do LEED relacionadas ao canteiro de obras, bem como, não poderá haver nenhum um tipo de alteração dos projetos e especificações dos projetos desenvolvidos, o que poderia inviabilizar a certificação LEED. O CTE coloca-se a disposição para prestar consultoria durante a etapa de obra, dando continuidade ao trabalho já desenvolvido durante a etapa de projeto, para todo o time envolvido para alcançarmos juntos este objetivo, ou seja, a conquista da certificação LEED do Arena Cuiabá em nível Certified (49 pontos).

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