Manual do Observador FLORESTAL

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1 Manual do Observador FLORESTAL Manual do Observador Florestal.indd :52:57

2 ÍNDICE 1.0. Introdução Segurança e Comportamento Gerenciamento de HSMT Saúde Elementos Básicos do Processo Princípios Básicos do Processo Pirâmide de Segurança Processo de Observação Barreiras Reconhecimento e Resposta ao Risco Processos Insuficientes/Inadequados Reconhecimento e Recompensa Instalações, Equipamentos e Ferramentas Discordância sobre Normas de Segurança Fatores Pessoais Cultura Escolha Pessoal Fundamentos Ciclo de Segurança Comportamento Análise Comportamental Feedback Observação O que é Observação Passos de uma Observação Regras para Registro de Comportamento Comportamentos de Risco Tipos de Inventário Passos para desenvolvimento do Inventário Folha de ORT Habilidades de Interação Trabalho do Observador Não é Responsabilidade do Observador Desafios para os Observadores Resistência ao Processo e/ou ao Feedback Razões para resistir ao Processo Razões para resistir ao Feedback Tipos de Feedback O que deve ser evitado no Feedback 41 Comportamento Seguro Manual do Observador 2 Manual do Observador Florestal.indd :53:01

3 ÍNDICE 7.0. Resistência Receios e Preocupações Tipos de Resistência Como lidar com as Resistências Diretrizes Gerais para lidar com a Resistência Coaching Definições Habilidades necessárias ao Processo Motivo para Coaching O ciclo do Coaching Dicas para o Coach Folha de Coaching 53 Comportamento Seguro Manual do Observador 3 Manual do Observador Florestal.indd :53:01

4 essencial nas nossas atividades. financeiros valor

5 1.1. Segurança e Comportamento Estudos demonstram que em mais de 96% dos acidentes, o Comportamento de Risco é a causa principal. E para mudar o Comportamento de Risco devemos identificar as causas e corrigi-las. O Módulo de Comportamento Seguro do SGV-SSMA melhora os resultados em saúde, segurança e meio ambiente através de ações sobre os comportamentos que são a causa básica dos acidentes. Além do mais, não apenas HSMT, mas também a qualidade, a produtividade, custos e outros valores são melhorados através de mudanças de comportamento. A liderança é a chave do sucesso desse processo e o envolvimento dos profissionais é indispensável. Seu envolvimento pode ser demonstrado nos Comitês de Segurança, Treinamento, Observação, Feedback, Solução de Problemas e Avaliação. A meta é o desenvolvimento de funcionários conscientes e motivados. Este programa pode trazer melhorias, porém, sozinhos não podem garantir sucesso. Um ambiente seguro deve existir no local como suporte para as pessoas trabalharem sem riscos Lesão grave Lesão leve Danos à propriedade Quase acidentes Desvios comportamentais % dos acidentes têm como causa Comportamentos de Risco Gerenciamento de HSMT Os sistemas tradicionais utilizam ferramentas que, no decorrer das últimas décadas, têm demonstrado sua eficácia na prevenção de acidentes e doenças. Dentre elas destacam-se os programas para melhorar as instalações, equipamentos e ferramentas, assim como políticas, normas, campanhas, concursos, comitês, CIPATR, SIPATM, reuniões, treinamento etc. Todas estas ações contribuem para reduzir os acidentes. Entretanto, o que temos observado é que os acidentes, apesar de em menor número e gravidade, continuam a acontecer. Fica evidente que estes esforços não são suficientes para garantir o Zero Acidente. Resultados significativos começam a acontecer quando uma massa crítica do efetivo da florestal está treinada e, de forma eficaz, aplicando o Processo de Comportamento Seguro. Quando se é complacente com os Comportamentos de Risco os bons resultados não aparecem. Em contrapartida, quando os comportamentos são seguros, com funcionários conscientes do cuidado que devem ter com eles e com seus colegas, resultados permanentes são obtidos. O objetivo é a integração do Processo de Comportamento Seguro no Sistema de Gestão de Segurança e Meio Ambiente para observar os Comportamentos de Risco existentes na florestal e reagir de modo a enfatizar os Comportamentos Seguros. Comportamento Seguro Manual do Observador 5 Manual do Observador Florestal.indd :53:05

6 1.3. Saúde O Processo de Comportamento Seguro é uma abordagem utilizada na prevenção de acidentes que ajuda a obter melhorias contínuas no desempenho de segurança. Ela foi desenvolvida no curso das últimas três décadas, e não pode ser simplesmente retirada da prateleira e adotada. Devemos pegar as ideias básicas para adaptar à nossa realidade. O Processo deve ser ajustado à medida que se obtém mais experiência com ele. De alguma forma esta abordagem é um Processo de Melhoria da Qualidade aplicado à segurança. Ele oferece oportunidades para a participação e o envolvimento. As ferramentas de solução de problemas usadas para a Melhoria da Qualidade podem ser utilizadas para melhorar a segurança. Esse processo tem sido utilizado com sucesso em empresas do mundo inteiro Elementos Básicos do Processo O Processo de Comportamento Seguro tem quatro elementos (passos) básicos Identifi car os Comportamentos Críticos Os Comportamentos Críticos, quando adotados de forma segura, evitam a ocorrência do acidente e/ou incidente e, quando assumido algum risco, o acidente e/ou incidente pode ocorrer. Ter como foco a observação dos comportamentos contribui para um ambiente livre de acidentes. Indicadores tais como: frequência, gravidade e a probabilidade da ocorrência, determinam quais comportamentos devem ser focados Coletar dados Os dados são obtidos através dos procedimentos de Observação e Feedback. Comportamentos de Risco e barreiras são identificados, registrados, analisados e encaminhados para a sua eliminação. A Observação e o Feedback são parte importante do processo. Observações abertas e frequentes feitas pelos pares e supervisores contribuem de forma significativa para o processo de monitoramento e análise. Sem estes dados perde-se um elemento essencial da modificação do comportamento. As observações devem ser focadas e rigorosas, seguidas de Feedbacks individuais ou grupais Promover Feedback Deve ser feito de forma respeitosa, enfatizando os Comportamentos Seguros e procurando identificar as causas dos Comportamentos de Risco e suas consequências. Conversar com as pessoas observadas é a forma mais segura de educá-las para sua segurança. Comportamento Seguro Manual do Observador 6 Manual do Observador Florestal.indd :53:05

7 Remover barreiras Os Comportamentos de Risco quase sempre são adotados porque existem barreiras que devem ser identificadas e removidas. A remoção de barreiras ao Comportamento Seguro nem sempre é fácil. Elas podem estar relacionadas com o reconhecimento e a resposta ao risco, com os sistemas implantados (manutenção ineficaz, distribuição de EPI), com a cultura de segurança (priorizar a produção em detrimento da segurança), fatores pessoais (doenças), instalações e equipamentos, sistema de reconhecimento e premiação, desacordo com as normas de segurança etc. A remoção de barreiras é parte essencial do processo de melhorias contínuas Princípios Básicos do Processo Na implementação e manutenção dos processos devem ser considerados os cinco princípios essenciais para que o objetivo Zero Acidente seja atingido. Não observar estes princípios pode aumentar as resistências à implementação do processo e, certamente, o descrédito dos seus benefícios na prevenção de incidentes, acidentes e doenças Contínuo Programa com Processo de Observação Todo programa tem um objetivo, começo e fim. Geralmente resulta em melhorias temporárias que tendem a desaparecer com o fim do programa. Um processo tem começo e sua única finalidade são as melhorias contínuas Adaptação, não Adoção O Processo de Prevenção de Acidentes através da mudança de comportamento foi adaptado a condição atual da área florestal. considerando o seu atual nível de segurança (acidentes, normas, procedimentos, política, envolvimento dos funcionários etc.). Deve ser integrado aos sistemas já existentes Envolvimento da Força de Trabalho É um sistema que possibilita o envolvimento dos funcionários e é conduzido por este envolvimento. Prevenir acidentes é responsabilidade de todos. Somente o envolvimento garante que estas responsabilidades sejam aceitas Não Culpar o Profi ssional Neste Processo, a palavra Comportamento significa apenas Um Ato Observável. Não é somente ruim, nem somente bom. Na maioria das vezes o Comportamento de Risco tem como culpado(s) barreira(s) existente(s) nos locais de trabalho, que dificulta(m) ou impede(m) o Comportamento Seguro. Comportamento Seguro Manual do Observador 7 Manual do Observador Florestal.indd :53:05

8 Entendimento e Comprometimento O comprometimento é secundário ao entendimento. Conhecer o Processo é passo fundamental para o comprometimento Pirâmide de Segurança O iceberg dos acidentes demonstra que, enquanto a frequência aumenta, para cada acidente fatal temos vários acidentes com afastamento, dezenas com atividade restrita e tratamento médico, centenas de primeiros socorros e milhares de incidentes/quase acidentes. A maioria dos acidentes e incidentes é causada por Comportamentos de Risco, parte submersa do iceberg. Se nós não avaliarmos estes fatores escondidos, nunca saberemos o seu tamanho e a sua importância como causa dos acidentes. O iceberg flutua num oceano feito de Comportamentos de Risco. Os antecedentes e consequências são formados por atitudes (guia interno das pessoas) e pela cultura organizacional (guia externo). Nos níveis mais profundos do oceano estão as atitudes e a cultura da organização, que influenciam diretamente o tamanho do iceberg. Se o oceano ficar mais frio, o iceberg cresce. Para reduzir o tamanho do iceberg, precisamos aquecer o oceano. Quanto mais frio estiver o oceano, mais inóspito para a segurança ele estará e mais Comportamentos de Risco serão executados. Disso resultarão mais acidentes. Fatalidades com afastamento Atividade restrita Primeiros socorros Tratamento médico Incidentes Comportamento de Risco Comportamento Seguro Manual do Observador 8 Manual do Observador Florestal.indd :53:06

9 1.7. Processo de Observação Comitê de Segurança Grupo constituído de quatro a oito membros (Gerência e Supervisão) que tem como objetivos: identificar os Comportamentos Críticos, treinar Observadores, analisar os dados levantados durante as Observações, encaminhar para o Patrocinador e/ou Subgrupo de Análise de Problemas as barreiras identificadas para a sua eliminação. Este Comitê é coordenado pelo Facilitador, pessoa com responsabilidade de ser o elo entre o Comitê Diretivo, o nível Gerencial e o Patrocinador. Observador Pessoa treinada e habilitada para fazer Observações, promover Feedback, identificar Comportamentos de Risco e barreiras. Gerenciamento de dados Os registros e análises dos comportamentos levantados pelas Observações são posteriormente encaminhados para o Comitê, para consolidação, avaliação gerencial e definição de ações sistêmicas. Trabalho Gerenciamento de dados Observador Solução de problemas Comitê de Segurança Comportamento Seguro Manual do Observador 9 Manual do Observador Florestal.indd :53:07

10 Diretor/Gerentes A liderança tem a responsabilidade de garantir os recursos necessários para a melhoria contínua deste processo. O que leva uma pessoa a assumir um Comportamento de Risco? Com certeza ela não deseja sofrer um acidente nem ficar doente. Então, quais os motivos que levam esta pessoa a adotar um Comportamento de Risco, muitas vezes sabendo que pode se acidentar? As barreiras são situações que contribuem para o Comportamento de Risco e comprometem as Melhorias Contínuas em Segurança. Estas barreiras na maioria das vezes não são criadas pelos funcionários. É importante identificar e eliminar estas barreiras através de ferramentas eficazes. Em qualquer ambiente de trabalho podem existir oito barreiras. Veja abaixo: Reconhecimento e Reposta ao Risco Processos Insuficientes ou Inadequados Recompensas e Reconhecimento Instalações e Equipamentos Discordância sobre a Prática de Segurança Fatores Pessoais Cultura Escolha Pessoal Comportamento Seguro Manual do Observador 10 Manual do Observador Florestal.indd :53:07

11 2.0. BARREIRAS 2.1. Reconhecimento e Resposta ao Risco Significa conhecer riscos existentes nos locais de trabalho e a capacidade de responder adequadamente com a finalidade de eliminar ou controlar estes riscos. A causa mais comum de Reconhecimento e Resposta ao Risco insuficiente é a falta de experiência. Essa barreira existe onde: um empregado é novato, ou está realizando uma nova tarefa, ou está realizando tarefas não frequentes, ou quando novos equipamentos são introduzidos, ou quando os processos foram modificados. A segunda causa é o hábito. Essa barreira é criada quando o funcionário, após ter trabalhado por um longo período, perto do risco, se acostuma a esta exposição, principalmente quando não sofre lesões ou doenças. Trabalha como se o risco estivesse sempre sob controle e a possibilidade de se acidentar quase inexistente. Comportamento Seguro Manual do Observador 11 Manual do Observador Florestal.indd :53:08

12 Durante a vida laboral de qualquer funcionário são identificáveis três estágios: Estágio 1 - Ao iniciar um novo trabalho, como acontece com o funcionário novo ou transferido, para assumir novas responsabilidades, a preocupação é alta e o conhecimento, habilidades, reconhecimento e resposta ao risco são baixos. Além do mais, existem dúvidas sobre como o resultado de seu trabalho vai ser analisado pelo supervisor imediato e pelos seus colegas. Estágio 2 - Neste estágio a preocupação diminui o conhecimento aumenta e o reconhecimento e a resposta ao risco atinge o seu ponto máximo. Estágio 3 - Já veterano ele torna-se ainda mais competente, não se preocupa tanto com os riscos aos quais está exposto, principalmente se nunca sofreu um acidente. É comum neste estágio o funcionário trabalhar com o seu piloto automático ligado. Estágio 1 Falta de Experiência Estágio 2 Experiência Estágio 3 Hábito Preocupação Conhecimento e Habilidade Reconhecimento e Resposta ao Risco Novato Veterano Familiarização com a Tarefa Comportamento Seguro Manual do Observador 12 Manual do Observador Florestal.indd :53:13

13 2.2. Processos Insufi cientes/inadequados Quando o sistema que gerencia ou controla um determinado processo ou procedimento na fábrica/florestal não é suficiente ou não é confiável, os funcionários tendem evitar usá-lo ou encontram maneiras de contorná-lo. As pessoas evitam usar um sistema quando: Requer esforço e tempo desnecessários Não entendem o seu objetivo Não concordam que é necessário Exemplos de processos ineficazes: Falta de EPI levando o funcionário a usar um EPI inadequado ou estragado Manutenção de máquinas e equipamentos ineficazes que obrigam o funcionário a retornar várias vezes à oficina para consertar o mesmo defeito. O funcionário pode usar a máquina com defeito para não prejudicar a produção Procedimentos de Autorização ou Permissão de Trabalho confusos e extensos, envolvendo um grande número de pessoas na sua liberação 2.3. Reconhecimento e Recompensa Os reconhecimentos e/ou as recompensas podem ser formais ou informais. Segurança As avaliações de desemprego podem representar uma barreira se a ênfase for dirigida apenas para os resultados de produção. Neste caso, o funcionário pode trabalhar com um equipamento defeituoso apenas para não comprometer o seu resultado ou o do setor onde trabalha. Produção Resultados Na fábrica/florestal onde a cultura de trabalho tem como foco a produção, os setores ou as equipes podem competir entre si informalmente para obter o melhor resultado. Em todos os níveis a força de trabalho está apta a compreender e agir conforme o que é esperado deles. Se o reconhecimento é baseado na produção, os funcionários vão fazer o que for preciso para obter os melhores resultados com foco na produção e, certamente, eles vão assumir riscos com a segurança. Comportamento Seguro Manual do Observador 13 Manual do Observador Florestal.indd :53:13

14 2.4. Instalações, Equipamentos e Ferramentas Instalações inadequadas ao trabalho com segurança representam uma das mais frequentes formas de barreiras às melhorias contínuas. Como exemplo: iluminação inadequada, tarefas que requerem posturas inadequadas, esforço físico, presença de vibração ou movimentos repetitivos, passagens estreitas ou baixas para a cabeça, canos ou válvulas salientes etc. Máquinas e equipamentos que apresentam partes quentes, móveis ou salientes podem representar barreiras ao trabalho com segurança. A falta de uma escada adaptada ao equipamento pode obrigar as pessoas subirem nele para realizar uma atividade. Se o equipamento de içamento não estiver disponível, o funcionário vai carregar com as mãos. Ferramentas inadequadas ao uso, que expõem os funcionários a riscos ergonômicos (cabo muito curto ou muito longo, presença de quinas vivas, pesadas etc.) são exemplos de barreiras ao trabalho com segurança Discordância sobre Normas de Segurança Discordância sobre como executar trabalhos com segurança funciona como uma barreira para o Processo de Melhoria. Ela pode motivar as pessoas a realizar o trabalho conforme desejam. Representaria o cada um por si. Neste tipo de barreira podemos identificar fatores relacionados com os valores, as percepções individuais e a comunicação posta em prática na fábrica/florestal. Gerentes que nunca executaram um determinado trabalho podem desconhecer os riscos existentes durante a sua realização. Empregados solicitados para realizar este trabalho, para não desapontar o gerente, podem executar a tarefa apesar de riscos aparentes. Isto é agravado se o gerente estiver sob pressão de seus superiores. Qualquer divergência sobre Normas de Segurança deve ter encaminhamento, análise e definição de novo padrão adequado à pratica segura. Comportamento Seguro Manual do Observador 14 Manual do Observador Florestal.indd :53:15

15 2.6. Fatores Pessoais Esta barreira existe quando o funcionário apresenta problemas de ordem física ou mental que interfere na sua atenção, concentração e habilidade. Estes fatores devem ser considerados nas seguintes circunstâncias: Processo de Seleção Inadequado Parece não ser verdade o fato de que existem pessoas mais propensas a sofrer acidentes do que outras. Entretanto, existem características individuais dos funcionários que influenciam o nível de segurança no local de trabalho. Aquela pessoa que desafia a autoridade, que não gosta que ninguém lhe diga o que fazer, é mais propensa a ignorar normas ou regras e correr maior risco de sofrer um acidente. O mesmo pode acontecer com pessoas que parecem agir sem pensar, que apresentam instabilidade emocional etc. Nestes casos, durante o processo de seleção, podem ser utilizados métodos de análise que podem identificar pessoas com estas características Redução da Capacidade Física Funcionários debilitados são mais propensos a sofrer acidentes. O mesmo acontece com aqueles portadores de estresse, doença, fadiga etc., ou que usam medicamentos com ação no sistema nervoso, álcool, drogas etc. Esta limitação se manifesta como uma perda da habilidade psicomotora e tempo de reação, em particular na coordenação olho-mão necessária e execução do trabalho com segurança. Também podem estar afetados o julgamento, as habilidades cognitivas (raciocínio) e a concentração. Pessoas neste estado apresentam riscos de segurança para si mesmas e para terceiros Cultura Cultura são as suposições que as pessoas compartilham sobre como a organização deve funcionar. Em algumas companhias esta suposição pode ser a de que todos são responsáveis pela segurança; em outras companhias esta responsabilidade é somente do Departamento de Segurança. Estas suposições compartilhadas levam a valores compartilhados. Comportamento Seguro Manual do Observador 15 Manual do Observador Florestal.indd :53:17

16 A eliminação dos Comportamentos de Risco sem modificar os valores da organização pode ser muito difícil. Quando existem práticas de risco, não basta apenas modificá-las. Se os valores não se alteram, a modificação da prática não traz benefícios a longo prazo. Uma fábrica/florestal pode desejar ser líder em segurança, entretanto se um grupo de funcionários não der o mesmo valor à segurança, ele não vê razões para mudar o que está sendo feito, mesmo que isso envolva algum risco de acidente. Em algumas organizações os funcionários podem perguntar por que, sendo elas capazes de produzir com qualidade, não conseguem ter o mesmo sucesso com os resultados de segurança. Há também companhias, onde conflitos entre funcionários e empregadores não são bem-resolvidos, e a segurança pode ser usada como uma moeda de barganha. O funcionário sabe que para trabalhar no esmeril deve-se usar protetor facial. Mas se está acostumado a não usá-lo e, por diversas vezes, já viu seus colegas também trabalharem no esmeril sem o equipamento, mesmo reconhecendo o risco, irá escolher trabalhar sem a proteção facial. Para ele, não observar as Normas de Segurança é comum na fábrica/florestal Escolha Pessoal Alguns funcionários resistem às mudanças mesmo em empresas que conseguem remover muitas barreiras às melhorias em segurança, que asseguram que os funcionários tenham conhecimento adequado e treinamento, atuando com sistemas de gerenciamento eficazes. É comum encontrar funcionários que, por interesses pessoais, adotam Comportamentos de Risco, mesmo quando eles conhecem os riscos a que estão expostos e possuem todos os meios necessários para se prevenir um acidente. Fatores como conforto, conveniência e economia de tempo podem motivar estas pessoas a assumirem certos riscos e induzir seus colegas a fazer o mesmo. Ex.: o turno está chegando ao fim e o funcionário deve consertar uma máquina antes de ir para casa. Para consertar a máquina com segurança, o funcionário deve desligar o disjuntor, consertar a máquina e religar o disjuntor. A atividade leva duas horas, mas o tempo pode ser reduzido em meia hora se ele não executar o procedimento de segurança de desligamento do disjuntor. Como ele deseja ir mais cedo para casa, ele decide não desligar o disjuntor. O Procedimento de Controle de Energia (bloqueio) é um exemplo desta barreira. Os funcionários conhecem os riscos, sabem controlá-los, mas, para reduzir o tempo gasto para realizar a tarefa geralmente deixam de realizar os bloqueios necessários. Comportamento Seguro Manual do Observador 16 Manual do Observador Florestal.indd :53:17

17 3.0. FUNDAMENTOS O objetivo das atividades em segurança é a prevenção dos acidentes. Em longo prazo, elas são úteis se realmente contribuírem para a redução dos acidentes. O propósito do Processo de Comportamento Seguro é, junto com as demais atividades de segurança, contribuir para o controle definitivo dos acidentes. Normalmente medimos o desempenho de segurança examinando a ponta do iceberg, representada pelos acidentes de trabalho. Comportamento Seguro Manual do Observador 17 Manual do Observador Florestal.indd :53:18

18 Limite Superior Limite Inferior Ação Relaxamento Ação 3.1. Ciclo de Segurança As estatísticas de acidentes podem ser enganosas. Suponhamos que num grupo de 50 pessoas houve quatro acidentes no ano passado. Se houver seis acidentes esse ano, isso realmente significa que a segurança está 50% pior? Se tivermos apenas dois acidentes este ano, isso significa que as coisas estão melhores? Podemos passar meses sem a ocorrência de acidentes e, de repente, num determinado mês observamos a ocorrência de acidentes dando uma ideia falsa de que a segurança está sem controle. O aumento no número de acidentes geralmente desencadeia esforços adicionais para o seu controle. Isso acontece quando este número ultrapassa os limites de tolerância da administração. Se estes esforços não tiverem como foco as reais causas dos acidentes, a redução dos acidentes pode ser apenas temporária. Esta abordagem reativa pode sinalizar que as pessoas se acidentam antes para que haja uma ação por parte da fábrica/florestal. Se a gerência pressionar, o número de acidentes tende a reduzir. Quanto maior a pressão, maior a redução. Mas, é impraticável e desaconselhável utilizar apenas a pressão para reduzir os acidentes. Os resultados do desempenho em segurança, expressados em números e/ou taxas, podem nos dar um Feedback falso. Podemos pensar que os problemas aumentaram quando realmente não ocorreu. O inverso também é verdadeiro Comportamento A palavra comportamento não tem um significado positivo nem negativo. Comportamento = ato observável Quando um pai deseja conversar com seu filho sobre seu comportamento, isso significa algo negativo. Quando falamos sobre comportamento relacionado com a segurança, as pessoas podem achar que desejamos culpá-las ou que estamos apenas observando atos inseguros. O comportamento é apenas um ato observável. Significa algo muito específico. Se você pode ver alguém fazendo algo, isso é comportamento. Se você não pode ver, não é comportamento. Nem sempre temos que observar as ações diretamente para saber que certo comportamento ocorreu. Por exemplo, se uma área de trabalho estiver sempre limpa e arrumada, isso significa que as pessoas estão arrumando e limpando regularmente o local. Comportamento Seguro Manual do Observador 18 Manual do Observador Florestal.indd :53:25

19 O que infl uencia o comportamento? O comportamento é influenciado tanto pelas atitudes das pessoas como pela cultura organizacional. Atitudes As atitudes são o guia interno das pessoas e, com relação ao comportamento ela pode representar uma convicção ou sentimento sobre o que pode acontecer. Quando uma pessoa usa um cinto de segurança, ela pode achar que sua roupa vai ficar amassada ou que ficará desconfortável. Ela também pode achar que o cinto de segurança reduz o grau da lesão em caso de acidente. Por esta razão, atitudes sozinhas não são suficientes para mudar ou manter um comportamento. Não é fácil medir as atitudes. Se nos concentramos apenas nas atitudes, fica difícil dizer se as coisas estão mudando. Atitudes influenciam o comportamento, mas ter uma atitude pró-segurança não é o suficiente. Quanto mais positiva for a atitude de alguém em relação a um comportamento, maior será a possibilidade de que esta pessoa venha a adotar este comportamento. Entretanto, elas não são os únicos fatores que influenciam o comportamento. Cultura Organizacional É um guia externo e é baseado em coisas que são compartilhadas pelo grupo. São as suposições fundamentais comuns ao grupo. Se acreditarmos que todos os acidentes são evitáveis, nossas ações serão dirigidas para conseguir Zero Acidente. Entretanto, se acreditarmos que um certo número de acidentes é inevitável, poderemos ser complacentes com a ocorrência de acidentes. Num certo sentido, a cultura é o modo como fazemos as coisas. O funcionário novato observa que os funcionários antigos adotam Comportamentos de Risco para ganhar tempo, fazendo o trabalho de forma mais rápida. O funcionário novo sabe dos riscos que estes comportamentos causam. O que ele vai fazer? Agir como os colegas veteranos ou insistir num procedimento seguro? Ele pode passar acreditar que seus colegas veteranos estão certos e achar que os riscos de segurança são desprezíveis. Subgrupos representados por setores ou níveis hierárquicos das fábricas/florestais também podem ter culturas diferentes. As suposições compartilhadas pela gerência podem ser diferentes daquelas dos demais funcionários. Comportamento Seguro Manual do Observador 19 Manual do Observador Florestal.indd :53:25

20 A cultura é lenta para mudar. Ela é o resultado da comunicação e o envolvimento dos funcionários. O comportamento, as atitudes e a cultura influenciam uns aos outros. Devemos ter atitudes positivas (fortes), uma cultura que dê suporte à segurança e a Comportamentos Seguros nos locais de trabalho. Se o comportamento for influenciado corretamente, as atitudes e a cultura também serão influenciadas. Comportamentos de segurança consistentes podem levar a uma boa atitude de segurança. Em operações secretas de combate às drogas, o Departamento de Polícia depara com o lado negativo deste fato. Eles perceberam que agentes secretos que se vestem como traficantes e falam como traficantes no final acabam se tornando traficantes. Eles passam a pensar como os traficantes e assumem as atitudes dos traficantes. Outro exemplo é o uso do cinto de segurança dos automóveis. As pessoas obrigadas, pela legislação, a usá-los, após um período de uso consistente, mudaram a sua atitude. Elas usam o cinto de segurança porque se sentem inseguras sem ele. O que infl uencia o comportamento? Comportamento Observador Observado Atitudes (Guia Interno) Cultura (Guia Externo) Comportamento Seguro Manual do Observador 20 Manual do Observador Florestal.indd :53:26

21 3.3. Análise Comportamental É uma metodologia que ajuda a compreender porque tomamos tais atitudes e verificar o que controla o comportamento. O ponto de partida para se fazer esta análise é o comportamento. No processo de Comportamento Seguro, comportamento significa qualquer ato que pode ser observado. Ele é precedido e desencadeado pelos antecedentes e seguidos pelas consequências. Antecedentes são fatos ou eventos que ocorrem antes do comportamento. Uma sinalização de segurança que alerta sobre a necessidade de se usar um protetor facial quando se trabalha no esmeril é uma forma de antecedente. A consequência vem depois do comportamento e muda a probabilidade do comportamento ocorrer novamente. Ex.: um colega de trabalho observando o funcionário trabalhar no esmeril com o protetor facial elogia o seu comportamento (Feedback de sucesso). Este Feedback é uma consequência e ajuda a reforçar o Comportamento Seguro. Um gerente ou supervisor que elogia o funcionário pela qualidade e quantidade de seu trabalho e faz vista grossa quando vê esse mesmo funcionário trabalhar no esmeril sem o protetor facial está reforçando o Comportamento de Risco. Diariamente o comportamento é guiado por Antecedentes e Consequências. Se o Comportamento Seguro for mais praticado, vamos trabalhar com mais segurança. Se prevalecer o Comportamento de Risco, o acidente pode ocorrer. As consequências controlam o comportamento. Os antecedentes influenciam o comportamento apenas na extensão que eles preveem consequências. O mais eficaz é examinar as consequências. Elas são mais fortes na mudança do comportamento Fatores que afetam as Consequências Elas são afetadas por três fatores: Tempo, Probabilidade e Significância. Com relação ao Tempo, as consequências podem ser imediatas ou tardias. Se o funcionário encosta a mão num lingote quente, imediatamente ele vai sofrer uma lesão (queimadura). Entretanto, se este mesmo funcionário trabalhar numa área ruidosa, sem usar o protetor auricular, a lesão (perda auditiva) somente irá ocorrer após 10 a 15 anos de exposição contínua. Neste caso a consequência é tardia. Comportamento Seguro Manual do Observador 21 Manual do Observador Florestal.indd :53:26

22 As consequências consideradas imediatas pelos funcionários são mais poderosas que aquelas consideradas tardias. Com relação à Probabilidade, as consequências podem ser certas ou duvidosas. Se o funcionário colocar a mão num lingote quente, certamente vai se queimar. Se ele trabalhar numa área ruidosa, sem usar o protetor auricular, ele vai ter dúvidas quanto ao risco de perda auditiva. Consequências consideradas certas são mais poderosas do que aquelas consideradas duvidosas. Quanto à Significância, as consequências podem ser positivas ou negativas, sob o ponto de vista daquele que adota o comportamento. O reconhecimento do funcionário pelo seu desempenho em segurança é uma consequência positiva para um Comportamento Seguro. Reprimir o funcionário por Comportamento de Risco é uma consequência negativa. Consequências positivas e negativas são igualmente poderosas no controle do comportamento. CONSEQUÊNCIAS MAIS PODEROSAS: IMEDIATAS, CERTAS E POSITIVAS Para reduzir os Comportamentos de Risco, devemos: Eliminar os antecedentes que influenciam os Comportamentos de Risco. Exemplo: colocar os protetores próximos aos locais de trabalho, e, se estão estragados, devemos comprar novos. Eliminar as consequências que reforçam os Comportamentos de Risco. Se colocarmos os protetores perto dos locais de trabalho, vamos reduzir o fator de economia de tempo como consequência positiva Para aumentar os Comportamentos Seguros, devemos: Dar mais ênfase às formas seguras de se trabalhar. Nas reuniões de segurança falar sobre os acidentes causados pela causa de uso de protetores faciais (lesões nos olhos). Antes da jornada de trabalho lembrar o uso dos protetores faciais. Dar Feedback de sucesso sempre que encontrar alguém usando o protetor facial. Comportamento Seguro Manual do Observador 22 Manual do Observador Florestal.indd :53:26

23 3.4. Feedback Feedback é uma consequência porque ele é sempre dado após uma Observação de um determinado comportamento. Sendo uma consequência, o Feedback pode manter ou modificar o comportamento. Ele é indispensável para melhoria contínua em segurança, revela os antecedentes que influenciaram o comportamento e fornecem informações sobre o desempenho em relação ao Comportamento de Risco. O Feedback também pode: Comunicar um padrão ou desempenho esperado. Um inventário de Comportamentos de Risco descreve-os com o objetivo de prevenir acidentes. O Feedback ajuda a transmitir qual é o padrão de segurança desejado na execução do trabalho. Ajudar a modificar a percepção de risco. Algumas vezes a pessoa adota um comportamento porque não percebe o risco a que está exposta. Aumentar auto-observação. Prestar atenção no que se faz sempre aumenta a segurança. Fornecer informações sobre o desempenho. Às vezes a pessoa está numa situação de risco, mas acredita que está trabalhando com segurança. É preciso que alguém lhe alerte para que ela tenha uma visão precisa do que está fazendo. Fortalece a cultura de segurança. Mudanças na cultura requerem altos níveis de comunicação e Feedback rotineiro. Revelar barreiras ocultas. O Feedback não é um caminho de mão única, mas uma conversa. Esta conversa pode ajudar a identificar barreiras ocultas que dificultam os Comportamentos Seguros. Comportamento Seguro Manual do Observador 23 Manual do Observador Florestal.indd :53:26

24 4.0. OBSERVAÇÃO Uma das habilidades centrais para trabalhar com segurança é observar o que acontece nos locais onde estamos e responder corretamente ao que é visto. Em uma fábrica/florestal com uma cultura de segurança forte, os funcionários cuidam uns dos outros e se sentem confortáveis dizendo o que pensam sobre segurança. Onde essa abordagem foi formalizada, foram eleitas pessoas para trabalhar como vigias. Elas observam outros profissionais enquanto realizam uma tarefa especialmente perigosa e os advertem, caso percebam que eles estão sob risco. Em companhias de eletricidade, a pessoa que trabalha perto da alta tensão geralmente conta com um vigia, um par de olhos adicional, como salvaguarda contra o perigo. O mesmo acontece com funcionários que trabalham em espaços confinados. Em nosso Processo de Comportamento Seguro, a força de trabalho é treinada para atuar como Observadores, não apenas para vigiar seus colegas trabalhando, mas também para levantar dados, promover Feedback e ajudar a remover barreiras ao Comportamento Seguro. Comportamento Seguro Manual do Observador 24 Manual do Observador Florestal.indd :53:26

25 4.1. O que é Observação A Observação é um procedimento que revela uma amostragem de Comportamentos Seguros e de Risco que acontecem nos locais de trabalho. É também um método utilizado para obter dados sobre o nível de segurança e a exposição a acidentes. Uma Observação por si só pode não ser um bom indicador do desempenho de segurança, porque existem comportamentos que você não verá. Uma Observação é uma amostra de segurança no local de trabalho. Se obtivermos muitas amostras, poderemos ter uma imagem confiável da segurança e se feito por um período longo de meses ou anos, teremos uma tendência sobre como está evoluindo o desempenho em segurança na fábrica/florestal. O resultado de uma Observação é uma amostra de comportamentos, não de indivíduos Passos de uma Observação A Observação é a pedra fundamental do Processo de Comportamento Seguro. Ela é indispensável para o processo de melhorias contínuas e deve ser feita de forma sistemática e padronizada Quais são os desafi os oferecidos? A familiaridade embaça a visão Quando estamos acostumados com os locais onde realizamos as nossas atividades, geralmente deixamos de observar riscos de acidentes facilmente vistos por pessoas que, normalmente, não trabalham nestes locais. A falta de familiaridade causa confusão Por outro lado, se o trabalho não é familiar, temos dificuldade de identificar riscos devido ao desconhecimento do processo e ou dos Comportamentos Seguros inerentes às diversas etapas desse processo. Comportamento Seguro Manual do Observador 25 Manual do Observador Florestal.indd :53:30

26 4.3. Regras para Registro de Comportamento Durante a Observação podemos ter o foco no ambiente de trabalho ou na folha de ORT (check list com os comportamentos a serem observados). Observação centrada na Situação (ambiente de trabalho) A Observação é guiada para ver aquilo que normalmente passaria despercebido. Nesta etapa a familiaridade com o local de trabalho e a atividade é contornada. Fazemos esta parte da Observação com duas perguntas: O que, neste posto de trabalho, pode causar um acidente? Se o acidente acontecer, como ele vai ocorrer? Observação centrada na ORT Ela é feita como se estivéssemos realizando um check list. Ela ajuda a vencer a falta de familiaridade com o local de trabalho e com a atividade observada. Nesta fase podemos aprofundar na procura de detalhes dos comportamentos observados Antes de observar: Seja um bom exemplo. Para obter melhores resultados, siga corretamente as recomendações de segurança para o local e a atividade a ser observada. Use todos os equipamentos de proteção individual e seja um modelo de segurança. Revise as definições e padrões dos comportamentos seguros/ inseguros. Isso ajudará a observar um maior número de comportamentos. Certifique-se de ter tudo o que vai precisar para fazer uma boa Observação, folha de ORT, normas, padrões da atividade/tarefas etc. Escolha uma boa hora. Observe quando existir maior potencial para acidentes. Não seja inconveniente para os outros. Se possível, marque a Observação com antecedência. Observe em dias e horas diferentes, trabalhos e pessoas diferentes pelo menos uma vez por mês Procedimento de Observação A Observação é um procedimento que deve ser realizado, de forma padronizada e meticulosa, em sete passos. 1. Vá para a ação 2. Observe abertamente 3. Observe centrado na Situação 4. Observe centrado na folha de ORT 5. Forneça Feedback verbal 6. Escreva os comentários 7. Coloque tudo no papel Comportamento Seguro Manual do Observador 26 Manual do Observador Florestal.indd :53:30

27 Passo 1 - Vá para a ação Neste primeiro passo, também chamado de preparação, devemos escolher o dia, a hora, o local e a atividade a ser observada. Devemos observar quando houver maior exposição, considerando que o horário de maior movimento sempre é menos conveniente. Entretanto é neste horário que o funcionário está mais ocupado e que o risco de acidente é maior. Por outro lado, para o Observador este pode ser o horário em que ele também está mais ocupado e o Supervisor pode não permitir que ele faça a Observação. Casos como esses exigem um grande esforço dos envolvidos. É aconselhável uma estratégia para otimizar a Observação. Ver qual é o modo mais eficaz de programá-la, como tomar amostras dos comportamentos mais críticos nos 20 a 30 minutos permitidos e verificar o melhor horário. Exige também um suporte ou apoio da supervisão e dos colegas de trabalho. Passo 2 - Observe abertamente É indispensável que as pessoas saibam que você está observando-as. Você não é um espião. Não se esconda. É sempre importante você se apresentar, mesmo para as pessoas acostumadas a serem observadas. Fale o nome da pessoa e, se achar necessário, aperte a sua mão. O objetivo é fazer contato. Com o tempo esta apresentação pode ser breve e casual. Explique o Processo à pessoa que está sendo observada. Reforce a importância da Observação e do Feedback para melhorar a segurança na fábrica/florestal. Fale que não serão registrados nomes de pessoas observadas e que nenhuma ação disciplinar será tomada em função do que é registrado. Procure criar uma atmosfera positiva. Mostre entusiasmo, ofereça colaboração, seja amigo, aja com respeito. Seja sempre um bom exemplo. Use os EPIs adequados para o local onde a Observação é realizada. Passo 3 - Observe centrado na Situação Observe como se fosse a primeira vez. Se afaste um pouco do local e observe o cenário, leve o tempo que for necessário. Relaxe. Não se apresse. Resista à tentação de sair preenchendo a ORT. Registre o que vê quando se achar preparado. Considere sempre o potencial do risco. Faça, a você mesmo, as seguintes perguntas: O que, neste local, pode causar um acidente? Como o acidente pode acontecer? Que tipo de lesão o acidente pode causar? Comportamento Seguro Manual do Observador 27 Manual do Observador Florestal.indd :53:30

28 Passo 4 - Observe centrado na folha de Observação de Risco no Trabalho (ORT) Seja sistemático. Percorra sua folha de Observação de Risco no Trabalho (ORT), procurando observar cada comportamento ali registrado. Use sua ORT como uma lista de verificação. Use as definições dos comportamentos para ajudar a decidir se estes são seguros ou de risco. Circule pelo ambiente de trabalho, procurando diferentes ângulos para visualizar todos os detalhes. Registre os comportamentos conforme observa. Não deixe para depois porque você pode esquecer. O objetivo do sistema é fornecer uma medição muito sensível do nível de segurança da fábrica/ florestal e de sua evolução num determinado período de tempo. Três regras para registrar os comportamentos observados: Regra 1 Não registre o que você não vê. Neste caso registre NA (Não Aplicado) ou deixe em branco o espaço correspondente àquele comportamento. Se a pessoa observada não subir nem descer uma escada, mesmo que exista escada no local de trabalho, para o comportamento Subindo e descendo registre NA. Regra 2 Procure identificar riscos potenciais: se a pessoa está utilizando máscara contra gases, pergunte se entende os testes de vedação e critério do uso do filtro, isto pode evitar uma possível intoxicação. Regra 3 Nos casos de Housekeeping (5S) e Procedimentos (Controle de risco energético ou energia nula, sinalização, espaço confinado etc.), quando existir uma ou mais pessoas com um Comportamento de Risco, deve-se registrar sempre focando a situação de risco. Passo 5 - Forneça Feedback verbal Quando estiver observando, faça o possível para evitar que um acidente, prestes a acontecer, ocorra. Interrompa se necessário o trabalho de uma pessoa que está numa atitude de alto risco, ou, em não havendo risco iminente de acidente, faça todas as anotações. Durante o Feedback seja positivo e demonstre entusiasmo. Seu trabalho não é identificar culpados. Primeiro enfatize os Comportamentos Seguros. Reconheça pequenas melhorias ocorridas com a segurança no local de trabalho. Este reconhecimento contribui para que a mudança Comportamento Seguro Manual do Observador 28 Manual do Observador Florestal.indd :53:32

29 progrida. Em seguida, converse sobre os Comportamentos de Risco observados. Procure identificar as causas. Quais são as barreiras que estão favorecendo a adoção destes comportamentos. Não discuta com a pessoa que está sendo observada. Resistência à mudança é natural e é provável que ela apareça. Converse com as pessoas. Ao discutir preocupações sobre os Comportamentos de Risco, não faça preleções sobre procedimentos, regras ou regulamentos de segurança. Converse apenas sobre o que você observou. É muito importante promover o consenso quanto aos riscos observados. Sempre que necessário e possível, forneça assistência. Procure ajudar a resolver problemas. Passo 6 - Escreva os comentários Os comentários ajudam a identificar as barreiras. Nem sempre é fácil ou possível trabalhar com segurança. Frequentemente existem barreiras que favorecem os Comportamentos de Risco. Escreva os comentários enquanto observa. Você pode não se lembrar dos detalhes se aguardar para fazer isso depois. Registre o que as pessoas dizem a você. Durante o Feedback as pessoas podem falar sobre preocupações ou sugestões. Anote-as para certificar-se de que uma ação possa ser tomada em relação a elas. Todos os Comportamentos de Risco precisam de descrição e comentários. Escreva detalhes sobre o risco e as coisas que contribuíram para a existência do mesmo. Sempre que possível deve-se iniciar a implementação das melhorias imediatamente após o Feedback. Quando não for possível, registre recomendações para que sejam encaminhadas às pessoas responsáveis pela sua implementação. Faça comentários positivos. Os comentários não precisam ser apenas sobre problemas. Os comentários devem possuir a seguinte estrutura: Comentário e descrição do desvio: Ex.: enquanto o empregado trabalhava no esmeril, não usava um protetor facial, porque não existia nenhum à sua disposição. Comportamento Seguro Manual do Observador 29 Manual do Observador Florestal.indd :53:34

30 Passo 7 - Coloque tudo no papel Nesta fase do procedimento você deve entregar a ORT preenchida, com palavras legíveis, para facilitar a digitação e o entendimento dos dados coletados. Após a digitação, os dados serão utilizados para a elaboração de relatórios que devem ser analisados pelo Comitê. Desta análise podem ser gerados planos de ação e recomendações para a remoção de barreiras e melhorias contínuas na segurança. Os relatórios, recomendações e planos de ação podem ser divulgados para todos os níveis da organização através dos meios disponíveis. Os Observadores, se desejarem, podem manter uma cópia da ORT para o seu controle. Comportamento Seguro Manual do Observador 30 Manual do Observador Florestal.indd :53:34

31 5.0. COMPORTAMENTOS DE RISCO Comportamento Crítico é qualquer ato observável que tenha o poder de afetar significativamente o fato de um acidente ocorrer ou não. Em outras palavras, se uma atividade com potencial grave de lesão for executada com segurança, as chances de um acidente ocorrer são reduzidas. Agora se uma atividade for executada de uma maneira que coloca o funcionário sob risco, as chances de acidentes ocorrerem são maiores. O Inventário de Comportamentos Críticos é um padrão de medida que os Observadores usam em campo. Ele também é um guia para a Observação dos comportamentos, definindo quais atitudes são críticas para segurança, e pode ser usado para treinar novos funcionários, quanto à segurança no trabalho. Comportamento Seguro Manual do Observador 31 Manual do Observador Florestal.indd :53:35

32 5.1. Tipos de Inventário Genérico: l ista de comportamentos que se aplica a quase todas as atividades na florestal (Ex.: Housekeeping, Proteção Auditiva, Linha de Fogo etc.). Específico: l ista de comportamentos que se aplica a apenas algumas atividades. Num ICC Específico, esses comportamentos são agrupados e reorganizados para facilitar as Observações e o Feedback. (Ex.: dirigir uma empilhadeira, operar uma ponte rolante) Passos para desenvolvimento do Inventário Passo 1 - Analisar Relatórios de Acidentes e Incidentes O objetivo de análise é identificar os comportamentos envolvidos em acidentes recentes. Devem ser analisados de 50 a 200 relatórios de investigação de acidentes e incidentes, considerando os dois ou três últimos anos. Neste passo procuramos responder a duas perguntas: Que comportamentos levaram ou causaram o acidente? Que outros comportamentos teriam evitado ou reduzido a gravidade da lesão? Após identificar o comportamento, coloque-o na forma de recomendação. Ex.: o empregado não usava proteção facial quando trabalhava no esmeril. Quando trabalhar no esmeril, use proteção facial. Comportamento Seguro Manual do Observador 32 Manual do Observador Florestal.indd :53:41

33 Passo 2 - Dar a cada comportamento um nome genérico Suponha que foram analisados 100 relatórios de acidentes. A partir dessa análise, entre 200 e 300 recomendações de Comportamentos Críticos são escritas. É pouco prático ter uma listagem de 200 ou 300 comportamentos para ser utilizada pelos Observadores. Muitas recomendações de Comportamentos Críticos são semelhantes. Exemplo de nome genérico para Comportamento Crítico: Declaração de recomendação Ao caminhar, olhe por onde anda. Ao usar o esmeril, use um protetor facial. Ao soltar porcas, use uma chave fixa. Nome mais genérico Caminhar/olhos no caminho EPI - Olhos - Face Seleção de ferramenta Passo 3 - Fazer uma análise comparativa A análise comparativa mostra a porcentagem de acidentes nos quais cada comportamento esteve envolvido. Isso vai ajudar a definir como categorizar os comportamentos. Deve-se assegurar que os Observadores procurem comportamentos que mais se envolveram em acidentes e incidentes. Os comportamentos podem ser agrupados ou subdivididos em categorias, considerando sempre a sua frequência. Pode-se também fazer uma análise considerando a gravidade dos acidentes e incidentes. Comportamentos que contribuíram para acidentes e incidentes de alta gravidade e baixa frequência também devem fazer parte do ICC. Comportamento Seguro Manual do Observador 33 Manual do Observador Florestal.indd :53:41

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